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<p>Diferenças entre a Libras e as outras línguas</p><p>A libras, conhecida como a língua de sinais, tem traços que se diferenciam das outras</p><p>línguas, assim como o inglês se diferencia do português a língua de sinal também</p><p>apresenta variações e diferenças.</p><p>Características da Libras</p><p> A forma de comunicação é através dos gestos e da expressão facial;</p><p> Canais: falado, escrito e sinalizado;</p><p> Língua simultânea.</p><p>-</p><p>Características das línguas orais</p><p> As línguas orais são orais auditivas, ou seja, o som é percebido pela audição;</p><p> Canais: vocalizado e escrito;</p><p> Língua linear.</p><p>Características em comum das línguas orais e sinalizadas</p><p>Ambas tem os mesmos níveis linguísticos que englobam:</p><p> fonológico;</p><p> morfológico;</p><p> sintático;</p><p> semântico.</p><p>O diferencial que mais se destaca entre a língua de sinais e as demais línguas é sua</p><p>modalidade visual-espacial, pois o canal da LIBRAS, ou seja, a maneira como ela se estrutura é</p><p>totalmente visual, enquanto as demais são orais-auditivas.</p><p>É correto afirmar que a Libras se comporta estruturalmente da mesma forma que as</p><p>demais línguas?</p><p>Resposta: Não é correto afirmar que Libras se comporta estruturalmente da mesma</p><p>forma que as demais línguas faladas em sua transcrição uma vez que ela não passa</p><p>pela estruturação formal ganhando forma escrita como as demais línguas.</p><p>A Libras possui estrutura gramatical própria, portanto, é uma língua. Inclusive é reconhecida</p><p>como meio legal de comunicação e expressão do Brasil desde 2002, através da Lei nº 10.436,</p><p>de 24 de Abril de 2002. O ato de se comunicar através da Libras é fazer o uso da linguagem.17</p><p>de mai. de 2017</p><p>Libras é uma língua visual-espacial baseada nas experiências visuais das comunidades</p><p>surdas, mediante as interações culturais surdas. Apresenta uma sintaxe espacial</p><p>incluindo os chamados classificadores, utilizando a estrutura de foco por meio de</p><p>repetições sistemáticas, e também utilizando as referências anafóricas por intermédio de</p><p>pontos estabelecidos no espaço que exclui ambigüidades.</p><p>É importante destacar que na linguagem de libras não existe marcação de gênero.</p><p>Ainda, atribui um valor gramatical às expressões faciais. Muitas coisas que são ditas nas</p><p>línguas de sinais não são ditas usando o mesmo tipo de construção gramatical da língua</p><p>portuguesa. Assim, há vezes que uma grande frase é necessária para dizer poucas</p><p>palavras em uma ou outra língua, a escrita não é alfabética. Por isso, se faz importante</p><p>abordar as diferenças entre a linguagem de Libras e a língua Portuguesa.</p><p>Já a língua portuguesa é uma língua oral-auditiva, que se baseia nos sons. Usa uma</p><p>sintaxe linear, utilizando a descrição para captar o uso de classificadores, sendo este um</p><p>processoque não é comum na Língua Portuguesa. Também, utiliza referências</p><p>anafóricas, mas algumas frases apresentam ambigüidade. O gênero é marcado a ponto</p><p>de ser redundante. Ao contrário da linguagem de libras, atribuir um valor gramatical às</p><p>expressões faciais não é considerado como relevante, apesar de poder ser substituído</p><p>pela prosódia. Temos na língua portuguesa a escrita é alfabética.</p><p>No ensino comum, a Língua Portuguesa para surdos vem sendo ministrada</p><p>inadequadamente, num contexto de metodologias que consideram o Português como</p><p>língua materna, não considerando as especificidades do processo de ensino de uma</p><p>língua oral-auditiva a um usuário de uma língua visual-espacial. Isso leva a um alto</p><p>índice de fracasso.Isso se deve, em parte, a uma formação deficiente dos professores,</p><p>em que faltam: conteúdos curriculares de Língua Portuguesa nos cursos de Pedagogia;</p><p>conhecimentos relativos à diferença entre metodologias de ensino de Língua Portuguesa</p><p>como primeira e como segunda língua; conhecimentos das metodologias de ensino de</p><p>línguas.</p><p>O aprendizado</p><p>O aprendizado da Língua Portuguesa se constitui em realidades diferentes para alunos</p><p>surdos e ouvintes. Apesar de decodificarem a Língua Portuguesa, os surdos têm</p><p>dificuldades de compreensão de textos lidos. As práticas de letramento a que os surdos</p><p>foram submetidos não privilegiam a leitura, mas o oralismo. Este tinha como objetivo</p><p>integrar os surdos à comunidade ouvinte por meio do desenvolvimento da expressão</p><p>oral.</p><p>Os resultados negativos da filosofia oralista, aliado à divulgação de estudos sobre a</p><p>Língua de Sinais, levam à mudança no enfoque educacional: a introdução dos sinais no</p><p>ensino de surdos, sob a perspectiva da Comunicação Total. A surdez não é mais vista</p><p>como patologia, nem o surdo como um doente.</p><p>Posto assim percebe-se que a língua portuguesa à comunidade surda apresenta algumas</p><p>barreiras no tocante da linguagem escrita, pois os métodos de ensino acabam se</p><p>voltando mais ao oralismo. Assim, a comunidade surda costuma apresentar algumas</p><p>falhas quando se expressa através da linguagem escrita.</p><p>https://www.passeidireto.com/arquivo/102515325/atividade-3-libras-ead-optativa</p><p>https://www.passeidireto.com/arquivo/102515325/atividade-3-libras-ead-optativa</p>

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