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Aulas de Direito tributário I

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CURSO: DIREITO 
DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO I
Prof. Msc: Abílio Barroso 
E-mail: abliobarroso_fan@yahoo.com.br 
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II – CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
Rol de tributos na Constituição.
Espécies tributárias no Código Tributário Nacional: o imposto.
Espécies tributárias no Código Tributário Nacional: as taxas.
Taxas de polícia.
Taxas de serviço.
Contribuição de melhoria.
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II – Figuras tributárias.
Rol de tributos na Constituição:
impostos arts. 147 153 e 154, 155 e 156.
taxas, (art. 145, II); 
contribuição de melhoria (art. 145, III);
d) pedágio, (art. 150, V);
e) empréstimos compulsórios, art. 148;
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II –na CF:
f) contribuições sociais, (art. 149);
g) contribuições e intervenção no domínio econômico, (art. 149);
h) contribuições de interesse das categorias profissionais (art. 149);
contribuição para custeio do regime previdenciário (art. 149, 1°). 
j) contribuição para custeio do serviço de iluminação pública (art. 149-A)
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II Espécies tributárias no CTN:
O art. 5° do CTN diz que:
“Os tributos são impostos, taxas e contribuição de melhoria”.
 O que faria supor serem apenas essas as espécies tributárias. O Código, editado em 1966, reproduziu a então vigente Emenda Constitucional n. 18/65 (art. 1°). 
        Art. 145. I,II,III CRFB/88(leitura).
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II- No CTN:
Imposto.
	Art. 16: 
 “tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal Específica, relativa ao contribuinte” (grifamos).
Obs: Tributário II estudos dos tributos em espécie.
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Imposto.
“O fato gerador do imposto é uma situação (por exemplo, aquisição de renda, prestação de serviços etc.) que não supõe nem se conecta com nenhuma atividade do Estado especificamente dirigida ao contribuinte. Ou seja, para exigir imposto de certo indivíduo, não é preciso que o Estado lhe preste algo determinado”.
Se o fato gerador do imposto não é um ato do Estado, ele deve configurar uma situação à qual o contribuinte se vincula. O legislador deve escolher determinadas situações materiais (por exemplo, aquisição de renda) evidenciadoras de capacidade contributiva, tipificando-as como fatos geradores da obrigação tributária. As pessoas que se vinculam a essas situações (por exemplo, as pessoas que adquirem renda) assumem o dever jurídico de pagar o imposto em favor do Estado. ( AMARO p.30).
	
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Imposto.
 “Temos, em primeiro lugar, os impostos, que, além de atenderem aos requisitos genéricos integrantes do conceito de tributo, apresentam as seguintes características:
	a) são instituídos mediante a previsão legal de fatos típicos (em regra descritos na norma definidora de competência), que, uma vez ocorridos, dão nascimento à obrigação tributária;
	b) não se relacionam a nenhuma atuação estatal divisível e referível ao sujeito passivo:
	c) não se afetam a determinado aparelhamento estatal ou paraestatal, nem a entidades privadas que persigam fins reputados de interesse público.	
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Imposto.
Para Paulo de Barros Carvalho, “podemos definir imposto como o tributo que tem por hipótese de incidência um fato alheio a qualquer atuação do Poder Público”.
Nesse passo, o imposto se define como tributo não-vinculado à atividade estatal, o que o torna atrelável à atividade do particular, ou seja, ao âmbito privado do contribuinte. SABBAG( p.359)
	
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Impostos da União( Art.s 153 e 154 CRFB/88) 
1. II — Imposto sobre importação de produtos estrangeiros;
2. IE — Imposto sobre exportação, para o exterior,de produtos nacionais ou nacionalizados;
3. IR — Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza;
4. IPI — Imposto sobre produtos industrializados;
5. IOF — Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
6. ITR — Imposto sobre propriedade territorial rural;
7. IEG — Imposto extraordinário de guerra, art. 154 II;
8. ISGF — Imposto sobre grandes fortunas.
9. Imposto Residual art. 154 I
	
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Impostos Estaduais ( art.155 CRRF/88)
ITCMD — Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
2. ICMS — Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação;
3. IPVA — Imposto sobre propriedade de veículos automotores;
	
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Impostos Municipais( art. 156 CRFB/88)
IPTU Imposto sobre propriedade territorial urbana;
2. ITBI Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso,de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis,exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
3. ISS Imposto sobre serviços de qualquer natureza;
	
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II - Espécies tributárias no CTN:
taxas: Polícia e Serviços
As taxas são tributos cujo fato gerador é configurado por uma atuação estatal específica, referível ao contribuinte, que pode consistir: a) no exercício regular do poder de polícia ( art. 78 CTN); ou b) na prestação ao contribuinte, ou colocação à disposição deste, de serviço público específico e divisível (CF, art. 145, II: CTN, art. 77).
Tributo vinculado
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  Art.77 Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas( CTN). 
       
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Art. 77. “As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”.( CTN) vide art. Art. 145 II CRFB/88 
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taxas:
Como se vê, o fato gerador da taxa não é um fato do contribuinte, mas um fato do Estado. O Estado exerce determinada atividade e, por isso, cobra a taxa da pessoa a quem aproveita aquela atividade.
O que está assente é que, se as atividades gerais do Estado devem ser financiadas com os impostos, arrecadados de toda a coletividade, há outras atividades estatais que, dada sua divisibilidade e referibilidade a um indivíduo ou a um grupo de indivíduos determinável, podem (e, numa perspectiva de justiça fiscal, devem) ser financiadas por tributos pagos pelos indivíduos a que essas atividades estatais se dirigem. (AMARO p.31)
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Taxas de polícia ou fiscalização.
 O art. 78 do CTN define como poder de polícia:
 “atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.
	
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Taxas de polícia. 
“Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e. tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder” (art. 78, parágrafo único).
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Taxas de polícia ou “fiscalização”. 
	
Exemplos:
Esses direitos (de construir, de portar arma, de viajar etc.), porque podem afetar o interesse da coletividade, sofrem limites e restrições de ordem pública. A taxa de polícia é cobrada em razão da atividade do Estado, que verifica o cumprimento das exigências legais pertinentes e concede a licença, a autorização, o alvará etc. 
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Taxas de polícia ou “fiscalização”. 
	
EMENTA: TRIBUTÁRIO. TAXA DE LOCALIZAÇAO E FISCALIZAÇAO. ANUNCIO LUMINOSO. COBRANÇA PELA FAZENDA MUNICIPAL: IMPOSSIBILIDADE, SALVO SE DEMONSTRADA A EFETIVA CONCRETIZAÇÃO DO PODER DE POLICIA. (...) 1 — A Fazenda Pública municipal só pode cobrar taxa de localização e fiscalização de anúncios luminosos se demonstrar a efetiva concretização
do exercício do poder de polícia. III — Recurso especial conhecido e provido. (REsp 1 52.47615P, 2 T., rei. Mi Adhemar Maciel,j. 01-09-1998)
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Taxas de polícia ou “fiscalização”. 
	
 EMENTA: TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. ART. 145,11, DA CONSTITUIÇÃO. (...) A cobrança da taxa de localização e funcionamento, pelo Município de São Paulo, prescinde da efetiva comprovação da atividade fiscalizadora, diante da notoriedade do exercício do poder de polícia pelo aparato administrativo dessa municipalidade.(...) (RE-A9R 222.252/, 1T.,reI.Min.Ellen Gracie,j. 17-04-2001).
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Taxas de polícia ou fiscalização. 
	
 EMENTA:(...) Sem a previsão legal da periodicidade e inexistindo a efetiva contra- prestação de serviços públicos ou o exercício,em concreto, do poder de polícia, é ilegítima a cobrança anual da taxa de licença de localização e funcionamento (REsp. 43.51 7/SP ) STJ.
Súmula n. 157: “É ilegítima a cobrança de taxa, pelo Município, na renovação de licença para localização de estabelecimento comercial ou industrial”.
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Taxas de serviço ou de “utilização”.
As taxas de serviço têm por fato gerador uma atuação estatal consistente na execução de um serviço público, específico e divisível, efetivamente prestado ou posto à disposição do contribuinte (CF, art. 145, II).
 
        
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 Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:
I - utilizados pelo contribuinte:
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas;
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.
        
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E se, pagando ou não a taxa, o indivíduo lançar o esgoto no quintal ou na rua, ferindo a norma legal proibitiva, aí, sim, terá cometido infração da lei, mas não será punido com o tributo, e sim com a sanção administrativa prevista na lei, sem prejuízo do recolhimento da taxa pela utilização potencial do serviço público.
Outro exemplo é o já mencionado serviço de administração de justiça com coerção (insubstituível por outro meio legal e eficaz): não se cobram “custas” judiciais de todas as pessoas (a pretexto de que seus direitos são suscetíveis de lesão); taxa-se só quem utiliza o serviço.
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O serviço de coleta de esgoto, por exemplo, não deve ser cobrado apenas de quem efetivamente o utiliza, pois o indivíduo que o tem à disposição (ainda que possa e prefira continuar usando a fossa de seu quintal) é titular de uma vantagem econômica (em função da disponibilidade do serviço), a qual não é acessível a outros indivíduos que residam em locais não beneficiados com a rede de esgoto. Do mesmo modo, não seria justo que os usuários efetivos do serviço arcassem sozinhos com o custo total da atuação do Estado, que beneficia também seus vizinhos, por estar à disposição deles. 
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EMENTA: TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA. Por aparente ofensa ao art. 144, caput, inciso V e § 50 da CF (...), o Tribunal deferiu medida liminar em ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, para suspender, com eficácia ex nunc e até final do julgamento da ação, a expressão “serviço ou atividade policial-militar, inclusive policiamento preventivo constante do art. 2 bem como da Tabela V, ambos da Lei n. 6.010/96 do Estado do Pará, que institui a Taxa de Segurança (...). Entendeu-se que, sendo a segurança pública dever do Estada e direita de todos exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio através, entre outras, do polícia militar, só pode ser sustentado por impostos, e não por taxa. (ADInMC n. 1 .942/PA, Pleno, reI. Min. Moreira Alves, j. 05-05-1999) STF.
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No STF:
EMENTA:TRIBUTÁRIO. MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. ILEGALIDADE DA TAXA DE COLETA DE LIXO E LIMPEZA PÚBLICA. ART. 145, II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Tributo vinculado não apenas à coleta de lixo domiciliar, mas também à limpeza de logradouros públicos, hipótese em que os serviços são executados em benefício da população em geral (uti universi), sem possibilidade de individualização dos respectivos usuários e, consequentemente, da referibilidade a contribuintes determinados, não se prestando para custeio mediante taxa. (...) (AI-AgR 245.539/RI, 1 aT., reI. Mm. lImar Galvão,j. 14-12-1999)
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No STF:
EMENTA: (.,,) TAXA DE COLETA DE LIXO. (...) 1—É legítima a cobrança da Taxa de Coleta de Lixo (...),consoante firme e reiterada jurisprudência desta Corte, porquanto em tal exação encontram-se presentes os requisitos de divisibilidade e especificidade (arts. 77 e 78 do CTN).(..j(REsp137.013/RS,T.,rel.Min.DemóCrito Reinaldo,j.25-05-1999)
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Em outubro de 2003, publicou-se a Súmula n. 670 do STF:
 “o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa”.
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Taxa e preço público.
Outra questão que tem atormentado a doutrina, no exame das taxas, consiste em distingui-las dos preços públicos. O problema aparece, na verdade, em relação às taxas de serviço, pois, no que tange ao exercício do poder de polícia, é aceito que o Estado deve cobrar taxas e não preços.
	 
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Taxa e preço público.
já no capítulo da ordem econômica, a Constituição menciona, de modo expresso, “serviços públicos”, em relação aos quais prevê que a lei deve estabelecer a “política tarifária” (CF, art. 175, parágrafo único, III), vale dizer, a política de preços, “Política tarifária” nada tem que ver com “política tributária”: 
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Taxa e preço público.
O Ministro Moreira Alves apresentou a seguinte discriminação: a) serviços ínsitos à soberania (como o serviço judiciário, a emissão de passaporte), que ensejariam taxas somente pela utilização efetiva; b) serviços essenciais ao interesse público, cuja prestação é do interesse geral (por exemplo, serviço de esgoto, coleta de lixo), em relação aos quais a taxa é cobrada quer o contribuinte se sirva da atividade, quer não (utilização efetiva ou potencial); c) finalmente, fora do campo das taxas, serviços públicos não essenciais (por exemplo, correios), que seriam remunerados por preços públicos.
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Taxa e preço público.
Veja-se que a atuação do Estado, nessas situações, é análoga à que ele desenvolve no exercício do poder de polícia, pois ele age: a) no interesse da coletividade: b) provocado por um fato ou coisa do particular. Se se trata de tarefas que devem ser feitas (no interesse da coletividade, e não apenas no do indivíduo), sua execução não pode ficar na dependência de um contrato com o Estado (para cobrança de um preço público), Se o Estado executa o serviço, a prestação a ser exigida do indivíduo deve ser instituída por lei (taxa, obrigação ex lege). 
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Tributo
Prestação pecuniária compulsória
Sem autonomia de vontade
Decorre de lei
Rescisão inadmissível
Obrigação ex lege
Obedece aos princípios de direito tributário
Regime jurídico de direito público
Existe taxa de serviço de utilização potencial
Existe taxa cobrada em razão de poder de polícia
Exigida por pessoas jurídicas de direito público
Receita derivada de direito público, com uso de seu poder de império(a receita “deriva” do patrimônio do particular)
Cobrança não proporcional ao uso
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Não é tributo
Prestação pecuniária facultativa
Com autonomia de vontade
Decorre de contrato administrativo
Rescisão admissível
Obrigação ex voluntate
Não obedece aos princípios de direito tributário, mas aos princípios de direito administrativo 
Regime jurídico de direito privado
Só existe tarifa cobrada em face de serviço de utilização efetiva
Não existe tarifa cobrada em razão de poder de policia
Exigida por pessoas jurídicas de direito público e de direito privado
Receita originária de direito privado,sem uso de seu
poder de império(a receita”origina-se”do próprio patrimônio do estado)
Cobrança proporcional ao uso
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Contribuição de melhoria.
Início na em Paris 1672( para abertura da rua).
Na Bahia 1812 “ fintas de edificação”
Na CF de 1934.
Na CRFB/88 art. 145III
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Contribuição de melhoria.
A Constituição prevê que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem instituir “contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas” (art. 145, III). Esse tributo, a exemplo das taxas. conecta-se com determinada atuação estatal, qual seja, a realização de uma obra pública de que decorra, para os proprietários de imóveis adjacentes, uma valorização (ou melhoria) de suas propriedades.
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Contribuição de melhoria.
A valorização das propriedades adjacentes é diretamente proporcional à melhoria que advenha da obra pública. A valorização é a medida da melhoria. A vista do engate necessário entre melhoria e valorização, onde esta inexistir. descabe, a nosso ver, a contribuição. O tributo não se legitima pela simples realização da obra( AMARO).
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Contribuição de melhoria.
Por reflexo se relaciona com o indivíduo (valorização de sua propriedade Esse reflexo é eventual, já que da obra nem sempre resulta aquela valorização: por vezes ocorre o contrário: a obra desvaloriza o imóvel, ensejando pedido de reparação do indivíduo contra o Estado, com o mesmo fundamento lógico que embasa a contribuição de melhoria: se a coletividade não deve financiar a obra que enriquece um grupo de indivíduos, também não se pode empobrecer esse grupo, para financiar uma obra que interessa à coletividade. Princípio da equidade. 
   Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva: 
  I - às taxas e às contribuições de melhoria;( CTN)
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Contribuição de melhoria.
Foi limitado pelo custo da obra e o acréscimo de valor que dela resultasse para cada imóvel beneficiado art. 19). Se a obra custasse 1.000, esse seria o limite total que poderia ser cobrado, respeitado, ainda, o limite individual, ou seja, cada contribuinte não poderia ser chamado a pagar cota maior do que o valor acrescido à sua propriedade em razão da obra
CTN art. 81 e 82 ( leitura)
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Contribuição de melhoria.
Rubens Gomes de Sousa considera a contribuição de melhoria um “tributo especial’ pois não se confunde nem com o imposto, nem com a taxa. Com esta, precisamente, não se mistura, porquanto pressupõe uma obra pública, e não um serviço público, dependendo de um fator intermediário, que é a valorização do bem imóvel. Com o imposto, por sua vez, não se confunde, uma vez que dele se distingue porque” depende de atividade estatal específica. 
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