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CS 2023 - TRIBUTARIO

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Direito Tributário
Edição 2023.1
Revisada
Atualizada
Ampliada
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................. 10 
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS ............................................................................................................ 11 
1. ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO ................................................................................... 11 
2. FINALIDADE DOS TRIBUTOS .................................................................................................. 11 
 FINALIDADE FISCAL.......................................................................................................... 12 
 FINALIDADE EXTRAFISCAL ............................................................................................. 12 
 FINALIDADE PARAFISCAL................................................................................................ 12 
3. CONCEITO DE TRIBUTO .......................................................................................................... 13 
 PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA ............................................................................................... 13 
 PRESTAÇÃO COMPULSÓRIA .......................................................................................... 14 
 INSTITUIÇÃO POR LEI ...................................................................................................... 15 
 NÃO CONSTITUIR SANÇÃO DE ATO ILÍCITO ................................................................. 15 
 COBRADA MEDIANTE ATIVIDADE ADMINISTRATIVA PLENAMENTE VINCULADA ... 16 
4. CONCEITO DE TRIBUTO NA LEI 4.320/64 E AS CONTRIBUIÇÕES PARA O FGTS ........... 17 
5. NATUREZA JURÍDICA ............................................................................................................... 18 
 NATUREZA JURÍDICA CONFORME O CTN..................................................................... 19 
 NATUREZA JURÍDICA CONFORME O STF ..................................................................... 19 
6. ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS ......................................................................................................... 19 
 IMPOSTOS .......................................................................................................................... 20 
6.1.1. Conceito ....................................................................................................................... 20 
6.1.2. Fato gerador ................................................................................................................. 20 
6.1.3. Base de cálculo ............................................................................................................ 21 
6.1.4. Competência ................................................................................................................ 21 
 TAXAS ................................................................................................................................. 22 
6.2.1. Previsão legal ............................................................................................................... 23 
6.2.2. Conceito ....................................................................................................................... 23 
6.2.3. Características ............................................................................................................. 23 
6.2.4. Competência ................................................................................................................ 23 
6.2.5. Taxa de polícia ............................................................................................................. 24 
6.2.6. Taxa de serviço ............................................................................................................ 25 
6.2.7. Base de cálculo ............................................................................................................ 33 
 CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA .................................................................................... 36 
6.3.1. Previsão ....................................................................................................................... 36 
6.3.2. Fato gerador ................................................................................................................. 36 
6.3.3. Base de cálculo ............................................................................................................ 37 
6.3.4. Limites .......................................................................................................................... 37 
6.3.5. Competência ................................................................................................................ 38 
6.3.6. Requisitos..................................................................................................................... 38 
 EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS ................................................................................... 39 
6.4.1. Natureza jurídica .......................................................................................................... 39 
6.4.2. Características especiais ............................................................................................. 39 
6.4.3. Fato gerador ................................................................................................................. 40 
6.4.4. Competência ................................................................................................................ 40 
6.4.5. Situações autorizadoras .............................................................................................. 41 
6.4.6. Destino da arrecadação ............................................................................................... 42 
 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS .......................................................................................... 42 
6.5.1. Previsão e considerações iniciais ................................................................................ 42 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 1 
 
6.5.2. Natureza jurídica .......................................................................................................... 43 
6.5.3. Fato gerador ................................................................................................................. 43 
6.5.4. Modalidades de contribuições especiais ..................................................................... 46 
6.5.5. Competência ................................................................................................................ 56 
7. CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS .......................................................................................... 56 
 QUANTO À COMPETÊNCIA IMPOSITIVA ........................................................................ 56 
 QUANTO AO EXERCÍCIO DA COMPETÊNCIA ................................................................ 57 
 QUANTO À FINALIDADE ................................................................................................... 57 
 QUANTO À HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA .......................................................................... 57 
 QUANTO AO DESTINO DA ARRECADAÇÃO .................................................................. 57 
 QUANTO À POSSIBILIDADE DE REPERCUSSÃO .......................................................... 58 
 QUANTO AOS ASPECTOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS DA HIPÓTESE DE 
INCIDÊNCIA ................................................................................................................................... 58 
 QUANTO ÀS BASES ECONÔMICAS TRIBUTADAS ........................................................ 58 
LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR ..................................................... 59 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS .....................................................................................................59 
2. NATUREZA JURÍDICA ............................................................................................................... 59 
3. ESPÉCIES .................................................................................................................................. 59 
4. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ................................................................................................... 61 
 CONSIDERAÇÕES INICIAIS.............................................................................................. 61 
 PREVISÃO CONSTITUCIONAL ......................................................................................... 61 
 CONTEÚDO ........................................................................................................................ 61 
 MITIGAÇÕES AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE .............................................................. 64 
4.4.1. Impostos extrafiscais ................................................................................................... 65 
4.4.2. ICMS-combustíveis monofásico .................................................................................. 65 
4.4.3. CIDE-combustíveis ...................................................................................................... 66 
 FLEXIBILIZAÇÃO DA LEGALIDADE PELO STF ............................................................... 66 
 NORMA TRIBUTÁRIA EM BRANCO ................................................................................. 67 
 LEI DELEGADA................................................................................................................... 68 
 MEDIDA PROVISÓRIA ....................................................................................................... 68 
5. PRINCÍPIO DA ISONOMIA (OU IGUALDADE) TRIBUTÁRIA E DA CAPACIDADE 
CONTRIBUTIVA ................................................................................................................................ 68 
 CONCEITO .......................................................................................................................... 68 
 (IM) POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO A OUTRAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS ............. 70 
 CAPACIDADE CONTRIBUTIVA x DIREITO À INTIMIDADE ............................................ 71 
 RAZÕES EXTRAFISCAIS .................................................................................................. 73 
 APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA PELO STF.................................................. 73 
6. PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA OU DA NÃO SURPRESA ...................................... 76 
 PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE ............................................................................... 76 
6.1.1. Previsão constitucional ................................................................................................ 76 
6.1.2. (In) existência de exceção ao Princípio da Irretroatividade ........................................ 76 
6.1.3. Fato gerador complexivo, de formação sucessiva ou periódico ................................. 77 
 PRINCÍPIO DO EXERCÍCIO FINANCEIRO OU ANTERIORIDADE GENÉRICA ............. 78 
6.2.1. Previsão ....................................................................................................................... 78 
6.2.2. Conceito de exercício financeiro ................................................................................. 78 
6.2.3. Finalidade ..................................................................................................................... 79 
6.2.4. Anterioridade e anualidade .......................................................................................... 79 
6.2.5. Exceções ...................................................................................................................... 79 
6.2.6. Anterioridade e revogação de benefícios fiscais ......................................................... 81 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 2 
 
6.2.7. Anterioridade e medida provisória ............................................................................... 82 
 PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE MÍNIMA OU MITIGADA, DA NOVENTENA, 
NONAGESIMAL ............................................................................................................................. 83 
6.3.1. Previsão ....................................................................................................................... 83 
6.3.2. Exceções à noventena ................................................................................................. 84 
6.3.3. Contagem ..................................................................................................................... 86 
 REGRA PARA A SEGURANÇA JURÍDICA DOS TRIBUTOS EM GERAL ....................... 87 
 PARA FIXAR ....................................................................................................................... 87 
7. PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO OU DA VEDAÇÃO AO TRIBUTO COM EFEITO 
CONFISCATÓRIO ............................................................................................................................. 88 
 PREVISÃO LEGAL ............................................................................................................. 88 
 EFEITO CONFISCATÓRIO ................................................................................................ 89 
 AFERIÇÃO .......................................................................................................................... 89 
 EFEITO CONFISCATÓRIO E MULTAS ............................................................................. 89 
 EFEITO CONFISCATÓRIO E TAXAS ................................................................................ 91 
8. PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO DE PESSOAS E BENS (PROIBIÇÃO DE 
LIMITAÇÃO AO TRÁFEGO POR MEIO DE TRIBUTOS) ................................................................. 91 
 PREVISÃO .......................................................................................................................... 91 
 EXCEÇÕES ......................................................................................................................... 92 
9. PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA DA CARGA TRIBUTÁRIA (DIREITO À INFORMAÇÃO) . 92 
10. PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL ESPECÍFICA PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS 
FISCAIS ............................................................................................................................................. 93 
 PREVISÃO LEGAL ............................................................................................................. 93 
 LEI ESPECÍFICA ................................................................................................................. 94 
 IMPOSSIBILIDADE DE DELEGAÇÃO ............................................................................... 95 
 PROIBIÇÃO DE CONCESSÃO PELO PODER JUDICIÁRIO ........................................... 95 
 DISCIPLINA ESPECIAL QUANTO AOS BENEFÍCIOS FISCAIS DE ICMS ..................... 96 
11. GARANTIAS DA FEDERAÇÃO.............................................................................................. 99 
 CONSIDERAÇÕES INICIAIS.............................................................................................. 99 
 VEDAÇÕES ESPECÍFICAS ÀS UNIÃO ........................................................................... 100 
11.2.1. Princípio da uniformidade geográfica da tributação .................................................. 100 
11.2.2. Princípio da uniformidade da tributação da renda .................................................... 102 
11.2.3. Princípio da vedação às isenções heterônomas ou heterotópicas........................... 102 
 VEDAÇÃO AOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS – PRINCÍPIO DA 
NÃO DISCRIMINAÇÃO BASEADA EM PROCEDÊNCIA OU DESTINO ................................... 104 
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS .........................................................................................................106 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................... 106 
2. CONCEITO DE IMUNIDADES ................................................................................................. 106 
3. ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS ....................................................................................................... 107 
4. DIFERENCIAÇÃO DA IMUNIDADE COM INSTITUTO ASSEMELHADOS ........................... 107 
5. CLASSIFICAÇÃO DAS IMUNIDADES .................................................................................... 108 
 QUANTO AO PARÂMETRO PARA CONCESSÃO ......................................................... 108 
5.1.1. Imunidades objetivas ou reais ................................................................................... 108 
5.1.2. Imunidades subjetivas ou pessoais ........................................................................... 108 
5.1.3. Imunidades mistas ou híbridas .................................................................................. 109 
 QUANTO AO ALCANCE ................................................................................................... 109 
5.2.1. Imunidades gerais ...................................................................................................... 109 
5.2.2. Imunidades específicas ............................................................................................. 109 
 QUANTO À NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO .................................................. 109 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 3 
 
5.3.1. Imunidades incondicionadas ..................................................................................... 109 
5.3.2. Imunidades condicionadas ........................................................................................ 110 
6. IMUNIDADES GENÉRICAS A IMPOSTOS ............................................................................. 110 
 IMUNIDADE RECÍPROCA ................................................................................................ 110 
6.1.1. Previsão legal ............................................................................................................. 110 
6.1.2. Aplicação e fundamento ............................................................................................ 110 
6.1.3. Obrigações acessórias .............................................................................................. 111 
6.1.4. Contrato de alienação fiduciária ................................................................................ 111 
6.1.5. Imunidade tributária recíproca extensiva .................................................................. 112 
6.1.6. Limitações .................................................................................................................. 112 
6.1.7. Empresas públicas e sociedades de economia mista .............................................. 113 
6.1.8. Empresas estatais exploradoras de atividade econômica ........................................ 115 
6.1.9. Imunidade recíproca e imóvel público cedido ou arrendado a particular ................. 117 
6.1.10. Imunidade recíproca e OAB ...................................................................................... 118 
 IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RELIGIOSA ........................................................................... 118 
 IMUNIDADE TRIBUTÁRIA DOS PARTIDOS POLÍTICOS, SINDICATOS DOS 
TRABALHADORES, ENTIDADES EDUCACIONAIS E ASSISTENCIAIS ................................. 120 
6.3.1. Previsão legal ............................................................................................................. 120 
6.3.2. Abrangência ............................................................................................................... 120 
6.3.3. Limitação .................................................................................................................... 122 
6.3.4. Requisitos................................................................................................................... 123 
6.3.5. Utilização e locação dos imóveis de propriedade das entidades imunes ................ 124 
6.3.6. Imunidade das entidades de assistência social e entidades fechadas de previdência
 125 
6.3.7. Imunidade das instituições de assistência social e o ICMS...................................... 127 
 IMUNIDADE TRIBUTÁRIA CULTURAL OU DE IMPRENSA .......................................... 127 
6.4.1. Previsão ..................................................................................................................... 127 
6.4.2. Finalidade ................................................................................................................... 128 
6.4.3. Conteúdo .................................................................................................................... 128 
6.4.4. Corpus mechanicum .................................................................................................. 128 
6.4.5. Imunidade cultural e jurisprudência ........................................................................... 129 
 IMUNIDADE MUSICAL (DA MÚSICA NACIONAL).......................................................... 132 
6.5.1. Previsão legal ............................................................................................................. 132 
6.5.2. Finalidade ................................................................................................................... 132 
6.5.3. Requisitos................................................................................................................... 133 
6.5.4. Etapas abrangidas ..................................................................................................... 133 
7. DEMAIS IMUNIDADES PREVISTAS NA CONSTITUIÇÃO .................................................... 133 
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO.............................................................................. 136 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................... 136 
2. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .................................................................................................... 136 
 LEIS ................................................................................................................................... 137 
2.1.1. Lei complementar....................................................................................................... 137 
2.1.2. Leis ordinárias ............................................................................................................ 144 
2.1.3. Medidas provisórias ................................................................................................... 144 
2.1.4. Leis delegadas ........................................................................................................... 144 
2.1.5. Decreto legislativo ...................................................................................................... 145 
2.1.6. Resoluções................................................................................................................. 145 
2.1.7. Convênio de subordinação ........................................................................................ 146 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 4 
 
2.1.8. Decreto-lei .................................................................................................................. 146 
 TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS ........................................................ 146 
2.2.1. Conceito ..................................................................................................................... 146 
2.2.2. Procedimento de incorporação .................................................................................. 146 
2.2.3. Hierarquiados Tratados Internacionais .................................................................... 147 
2.2.4. (Im) possibilidade de revogação e modificação da legislação tributária interna por um 
tratado internacional ................................................................................................................. 147 
 DECRETOS ....................................................................................................................... 148 
 NORMAS COMPLEMENTARES ...................................................................................... 148 
3. VIGÊNCIA E APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .................................................. 150 
 VIGÊNCIA ESPACIAL E EXTRATERRITORIALIDADE .................................................. 150 
 VIGÊNCIA TEMPORAL E REGRAS ESPECIAIS ............................................................ 151 
4. REGRA DA ANTERIORIDADE E ART. 104 DO CTN ............................................................. 151 
5. APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA: PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE ........ 152 
6. INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .............................................................. 155 
 INTERPRETAÇÃO LITERAL ............................................................................................ 155 
 INTERPRETAÇÃO MAIS FAVORÁVEL ........................................................................... 157 
 PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PRIVADO ............................................................... 157 
 PRINCÍPIO DA PECUNIA NON OLET ............................................................................. 158 
7. INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ..................................................................... 159 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ............................................................................................................. 161 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................... 161 
2. ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ........................................................................ 161 
 ELEMENTO OBJETIVO .................................................................................................... 161 
 ELEMENTO CAUSAL ....................................................................................................... 163 
 ELEMENTO TEMPORAL .................................................................................................. 164 
2.3.1. Elemento temporal e situações condicionadas ......................................................... 165 
 ELEMENTO SUBJETIVO ................................................................................................. 166 
2.4.1. Sujeito ativo ................................................................................................................ 167 
2.4.2. Sujeito passivo ........................................................................................................... 168 
3. NORMA ANTIELISÃO FISCAL ................................................................................................ 169 
 ELISÃO, EVASÃO E ELUSÃO FISCAL ........................................................................... 169 
 TRIBUTAÇÃO CONFORME A LEI E A CF x DEVER DO ESTADO EM ADOTAR 
MEDIDAS ..................................................................................................................................... 170 
4. SOLIDARIEDADE ..................................................................................................................... 172 
 TIPOS DE SOLIDARIEDADE ........................................................................................... 172 
 BENEFÍCIO DE ORDEM .................................................................................................. 173 
 EFEITOS DA SOLIDARIEDADE ...................................................................................... 173 
5. CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA ................................................................................... 174 
6. DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO ........................................................................................................ 175 
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA .............................................................................................. 177 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................... 177 
2. ESPÉCIES DE RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA ............................................................. 177 
 RESPONSABILIDADE POR TRANSFERÊNCIA ............................................................. 177 
 RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO (ORIGINÁRIA, DE 1º GRAU) ................. 178 
2.2.1. Responsabilidade por substituição regressiva (para trás ou antecedente) .............. 178 
2.2.2. Responsabilidade por substituição progressiva (para frente ou consequente)........ 179 
3. CLASSIFICAÇÃO DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA NO CTN ................................... 180 
4. CRIAÇÃO DE NOVAS HIPÓTESES DE RESPONSABILIDADE ........................................... 181 
5. RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO ............................................................................... 181 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 5 
 
 RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO POR ATO INTER VIVOS .............................. 182 
5.1.1. Bens imóveis .............................................................................................................. 182 
5.1.2. Bens móveis ............................................................................................................... 183 
 RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO POR CAUSA MORTIS .................................. 183 
 RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO EMPRESARIAL ............................................ 185 
5.3.1. Fusão, transformação e incorporação ....................................................................... 185 
5.3.2. Extinção de pessoas jurídicas ................................................................................... 186 
5.3.3. Responsabilidade do adquirente do fundo de comércio ou estabelecimento .......... 186 
6. RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS ................................................................................. 188 
 RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS DECORRENTES DE ATUAÇÃO REGULAR . 188 
 RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS DECORRENTES DE ATUAÇÃO IRREGULAR
 190 
7. RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES .............................................................................. 193 
 RESPONSABILIDADE OBJETIVA ................................................................................... 193 
 RESPONSABILIDADE PESSOAL .................................................................................... 194 
8. DENÚNCIA ESPONTÂNEA, CONFISSÃO ESPONTÂNEA OU AUTODENÚNCIA............... 195 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO .................................................................................................................. 197 
1. CONCEITO ............................................................................................................................... 197 
2. NATUREZA JURÍDICA DO LANÇAMENTO ............................................................................ 197 
3. CONCEITO DE LANÇAMENTO .............................................................................................. 198 
4. COMPETÊNCIA PARA O LANÇAMENTO .............................................................................. 198 
5. LANÇAMENTO COMO ATIVIDADE VINCULADA .................................................................. 198 
6. LEGISLAÇÃO MATERIAL (SUBSTANTIVA) E FORMAL APLICÁVEL AO LANÇAMENTO . 198 
7. ESTABILIDADE DO LANÇAMENTO ....................................................................................... 200 
8. MODALIDADES DE LANÇAMENTO ....................................................................................... 201LANÇAMENTO DE OFÍCIO OU DIRETO ........................................................................ 202 
 LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO .............................................................................. 203 
 LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO OU AUTOLANÇAMENTO ............................... 205 
9. DECLARAÇÕES DO CONTRIBUINTE E OUTRAS CONFISSÕES DE DÉBITO .................. 206 
10. LANÇAMENTO POR ARBITRAMENTO OU AFERIÇÃO INDIRETA .................................. 207 
11. POR ATO JUDICIAL, NO PROCESSO TRABALHISTA ..................................................... 208 
12. SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ......................................................................... 208 
 DEPÓSITO DO MONTANTE INTEGRAL ......................................................................... 210 
 RECLAMAÇÕES E RECURSOS, NOS TERMOS DAS LEIS REGULADORAS DO 
PROCESSO TRIBUTÁRIO ADMINISTRATIVO .......................................................................... 213 
 CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA ou 
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR OU TUTELA ANTECIPADA, EM OUTRAS ESPÉCIES DE 
AÇÃO JUDICIAL .......................................................................................................................... 213 
 MORATÓRIA ..................................................................................................................... 214 
12.4.1. Conceito ..................................................................................................................... 214 
12.4.2. Classificação .............................................................................................................. 214 
12.4.3. Moratória parcelada e parcelamento ......................................................................... 216 
12.4.4. Créditos abrangidos pela moratória .......................................................................... 217 
 PARCELAMENTO ............................................................................................................. 217 
12.5.1. Previsão legal ............................................................................................................. 217 
12.5.2. Efeitos ........................................................................................................................ 218 
13. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ............................................................................. 219 
 POSSIBILIDADE DE CRIAÇÃO DE OUTRAS FORMAS DE EXTINÇÃO ...................... 219 
 CAUSAS DE EXTINÇÃO NO CTN ................................................................................... 220 
 PAGAMENTO .................................................................................................................... 220 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 6 
 
13.3.1. Considerações iniciais ............................................................................................... 220 
13.3.2. Diferenças com o Direito Privado .............................................................................. 220 
13.3.3. Regras subsidiárias ................................................................................................... 221 
13.3.4. Formas de pagamento ............................................................................................... 222 
13.3.5. Imputação em pagamento ......................................................................................... 222 
13.3.6. Pagamento indevido e repetição de indébito ............................................................ 223 
 COMPENSAÇÃO .............................................................................................................. 226 
 TRANSAÇÃO .................................................................................................................... 229 
 REMISSÃO ........................................................................................................................ 230 
 DECADÊNCIA ................................................................................................................... 231 
 PRESCRIÇÃO ................................................................................................................... 235 
13.8.1. Interrupção da prescrição .......................................................................................... 237 
13.8.2. Suspensão da prescrição .......................................................................................... 238 
 CONVERSÃO DO DEPÓSITO EM RENDA ..................................................................... 241 
 PAGAMENTO ANTECIPADO E HOMOLOGAÇÃO DO LANÇAMENTO ........................ 241 
 CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO JULGADA PROCEDENTE .................................... 242 
 DECISÃO ADMINISTRATIVA IRREFORMÁVEL ............................................................. 243 
 DECISÃO JUDICIAL PASSADA EM JULGADO .............................................................. 244 
 DAÇÃO EM PAGAMENTO DE BENS IMÓVEIS .............................................................. 244 
14. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ........................................................................... 245 
 CONSIDERAÇÕES INICIAIS............................................................................................ 245 
 ISENÇÃO .......................................................................................................................... 246 
14.2.1. Revogação de isenção .............................................................................................. 246 
14.2.2. Isenção em caráter geral e individual ........................................................................ 247 
 ANISTIA ............................................................................................................................. 248 
IMPOSTOS FEDERAIS EM ESPÉCIES ......................................................................................... 250 
1. PREVISÃO CONSTITUCIONAL .............................................................................................. 250 
2. IMPOSTO SOBRE A IMPORTAÇÃO ...................................................................................... 251 
 FUNÇÃO............................................................................................................................ 251 
 EXCEÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ....................................................... 251 
 FATO GERADOR .............................................................................................................. 252 
2.3.1. Produto e mercadoria ................................................................................................ 252 
2.3.2. Produto estrangeiro ................................................................................................... 252 
2.3.3. Território aduaneiro X território nacional ................................................................... 253 
2.3.4. Conceito de importar .................................................................................................. 253 
 FATO GERADOR TEMPORAL ........................................................................................ 254 
 BASE DE CÁLCULO ......................................................................................................... 254 
 CONTRIBUINTES ............................................................................................................. 255 
 LANÇAMENTO.................................................................................................................. 255 
3. IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO ................................................................................................. 255 
 FUNÇÃO............................................................................................................................ 256 
 EXCEÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS .......................................................256 
 FATO GERADOR MATERIAL .......................................................................................... 256 
 FATO GERADOR TEMPORAL ........................................................................................ 256 
 BASE DE CÁLCULO ......................................................................................................... 257 
 CONTRIBUINTES ............................................................................................................. 258 
 LANÇAMENTO.................................................................................................................. 258 
4. IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA ................................. 258 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 7 
 
 FUNÇÃO............................................................................................................................ 258 
 PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AO IR .................................................................................... 258 
 FATO GERADOR .............................................................................................................. 259 
 BASE DE CÁLCULO ......................................................................................................... 262 
 CONTRIBUINTE ............................................................................................................... 263 
 LANÇAMENTO.................................................................................................................. 263 
5. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS ......................................................... 263 
 FUNÇÃO............................................................................................................................ 264 
 EXCEÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ....................................................... 264 
 PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS ............................................................................................ 264 
5.3.1. Seletividade ................................................................................................................ 264 
5.3.2. Cumulatividade .......................................................................................................... 265 
 IMUNIDADES ESPECÍFICAS DO IPI ............................................................................... 268 
 BENEFÍCIO FISCAL PREVISTO NA CF .......................................................................... 268 
 FATO GERADOR .............................................................................................................. 268 
 BASE DE CÁLCULO ......................................................................................................... 270 
 CONTRIBUINTE ............................................................................................................... 270 
 LANÇAMENTO.................................................................................................................. 270 
6. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS A 
TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS ........................................................................................ 271 
 FUNÇÃO............................................................................................................................ 271 
 EXCEÇÕES AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ..................................................... 271 
 IOF SOBRE O OURO ....................................................................................................... 271 
 FATO GERADOR .............................................................................................................. 271 
 BASE DE CÁLCULO ......................................................................................................... 272 
 CONTRIBUINTE ............................................................................................................... 272 
 LANÇAMENTO.................................................................................................................. 272 
7. IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL ................................................. 272 
 FUNÇÃO............................................................................................................................ 272 
 EXCEÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ....................................................... 273 
 PROGRESSIVIDADE........................................................................................................ 273 
 IMUNIDADE DAS PEQUENAS GLEBAS ......................................................................... 273 
 POSSIBILIDADE DE DELEGAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO E COBRANÇA ...................... 274 
 FATO GERADOR .............................................................................................................. 275 
 BASE DE CÁLCULO ......................................................................................................... 276 
 CONTRIBUINTE ............................................................................................................... 277 
 LANÇAMENTO.................................................................................................................. 277 
IMPOSTOS ESTADUAIS................................................................................................................. 278 
1. PREVISÃO CONSTITUCIONAL .............................................................................................. 278 
2. IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO, DE QUAISQUER BENS 
OU DIREITOS – ITCMD .................................................................................................................. 278 
 FUNÇÃO............................................................................................................................ 278 
 FIXAÇÃO DE ALÍQUOTAS MÁXIMAS PELO SENADO FEDERAL, VINCULAÇÃO 
AUTOMÁTICA E PROGRESSIVIDADE ...................................................................................... 278 
 DEFINIÇÃO DO ESTADO (DF) COMPETENTE PARA A COBRANÇA ......................... 280 
 FATO GERADOR .............................................................................................................. 280 
 BASE DE CÁLCULO ......................................................................................................... 281 
 CONTRIBUINTES ............................................................................................................. 281 
 LANÇAMENTO.................................................................................................................. 282 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 8 
 
 IMUNIDADE ...................................................................................................................... 282 
3. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E 
SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E 
INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO – ICMS ....................................................................... 283 
 FUNÇÃO............................................................................................................................ 283 
 EXIGÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR .......................................................................... 283 
 COMPETÊNCIA ................................................................................................................ 283 
 CONCEITO DE MERCADORIA ........................................................................................ 284 
 ICMS NAS IMPORTAÇÕES ............................................................................................. 284 
 CRIAÇÃO INTELECTUAL E A EXIGÊNCIA DE CORPUS MECHANICUM ................... 285 
 SERVIÇOS TRIBUTADOS PELO ICMS .......................................................................... 288 
3.7.1. Serviço de transporte interestadual e intermunicipal................................................ 288 
3.7.2. Comunicação ............................................................................................................. 288 
 PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AO ICMS ............................................................................... 291 
3.8.1. Seletividade ................................................................................................................ 291 
3.8.2. Não cumulatividade ................................................................................................... 293 
 ICMS NAS OPERAÇÕES NÃO PRESENCIAIS .............................................................. 294 
 FATO GERADOR .............................................................................................................. 297 
 BASE DE CÁLCULO ......................................................................................................... 299 
 CONTRIBUINTE ............................................................................................................... 299 
 LANÇAMENTO.................................................................................................................. 300 
 JURISPRUDÊNCIA EM TESE SOBRE ICMS .................................................................. 300 
4. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES - IPVA ................. 303 
 FUNÇÃO............................................................................................................................ 304 
 LEI COMPLEMENTAR...................................................................................................... 304 
 EXCEÇÕES AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ..................................................... 304 
 DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS SOBRE IPVA ........................................................ 305 
 FATO GERADOR .............................................................................................................. 305 
 BASE DE CÁLCULO ......................................................................................................... 305 
 CONTRIBUINTE ............................................................................................................... 306 
 LANÇAMENTO.................................................................................................................. 306 
IMPOSTOS MUNICIPAIS ................................................................................................................ 306 
1. PREVISÃO CONSTITUCIONAL .............................................................................................. 306 
2. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA – IPTU .......... 307 
 DIFERENÇAS GERAIS COM O ITR ................................................................................ 307 
 IPTU E IMUNIDADE DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO ..................................... 307 
 EXCEÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ....................................................... 307 
 PROGRESSIVIDADE FISCAL E EXTRAFISCAL ............................................................ 307 
 DIFERENCIAÇÃO DE ALÍQUOTA DE ACORDO COM O USO E A LOCALIZAÇÃO DO 
IMÓVEL ........................................................................................................................................ 308 
 FATO GERADOR .............................................................................................................. 309 
 BASE DE CÁLCULO ......................................................................................................... 309 
 CONTRIBUINTE ............................................................................................................... 309 
 LANÇAMENTO.................................................................................................................. 310 
3. IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS – ITBI ........................................ 310 
 FUNÇÃO............................................................................................................................ 310 
 PROGRESSIVIDADE........................................................................................................ 310 
 DEFINIÇÃO DO MUNICÍPIO COMPETENTE PARA A COBRANÇA ............................. 311 
 IMUNIDADE NOS EVENTOS SOCIETÁRIOS ................................................................. 311 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 9 
 
 FATO GERADOR .............................................................................................................. 311 
 BASE DE CÁLCULO ......................................................................................................... 313 
 CONTRIBUINTE ............................................................................................................... 313 
 LANÇAMENTO.................................................................................................................. 313 
4. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISS ..................................... 313 
 FUNÇÃO............................................................................................................................ 314 
 LEI COMPLEMENTAR...................................................................................................... 314 
 ALÍQUOTAS E CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS ............................................................. 315 
 ISENÇÃO HETERÔNOMA NAS EXPORTAÇÕES .......................................................... 316 
 FATO GERADOR .............................................................................................................. 316 
 BASE DE CÁLCULO ......................................................................................................... 316 
 CONTRIBUINTE ............................................................................................................... 316 
 LANÇAMENTO.................................................................................................................. 316 
 JURISPRUDÊNCIA EM TESE SOBRE ISS ..................................................................... 317 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 10 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Olá! 
Inicialmente gostaríamos de agradecer a confiança em nosso material. Esperamos que seja 
útil na sua preparação, em todas as fases. Quanto mais contato temos com uma mesma fonte de 
estudo, mais familiarizados ficamos, o que ajuda na memorização e na compreensão da matéria. 
O Caderno de Tributário possui como base as aulas da Professora Ana Carolina Masson, 
do Curso G7 Jurídico. Como fonte complementar utilizamos o livro Direito Tributário, 16ª Edição, do 
Ricardo Alexandre. 
Na parte jurisprudencial, utilizamos os informativos do site Dizer o Direito 
(www.dizerodireito.com.br), os livros: Principais Julgados STF e STJ Comentados, Vade Mecum de 
Jurisprudência Dizer o Direito, Súmulas do STF e STJ anotadas por assunto (Dizer o Direito). 
Destacamos: é importante você se manter atualizado com os informativos, reserve um dia da 
semana para ler no site do Dizer o Direito. 
Ademais, no Caderno constam os principais artigos da lei, mas, ressaltamos, que é 
necessária leitura conjunta do seu Vade Mecum, muitas questões são retiradas da legislação. 
Como você pode perceber, reunimos em um único material diversas fontes (aulas + doutrina 
+ informativos + súmulas + lei seca + questões) tudo para otimizar o seu tempo e garantir que você 
faça uma boa prova. 
Por fim, como forma de complementar o seu estudo, não esqueça de fazer questões. É muito 
importante!! As bancas costumam repetir certos temas. 
Vamos juntos!! Bons estudos!! 
Equipe Cadernos Sistematizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 11 
 
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS 
1. ATIVIDADE FINANCEIRADO ESTADO 
O Estado possui o dever de garantir determinados direitos (saúde, educação, segurança 
etc.) e cumprir os objetivos previstos no art. 3º da CF. Para isso, obviamente, há um custo 
(despesas), sendo necessário que o Estado obtenha receitas. 
CF: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do 
Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais 
e regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, 
idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
 
Perceba, portanto, que a atividade financeira do Estado é uma atividade-meio, ou seja, trata-
se de uma forma de obter receitas (através da arrecadação) para cobrir as despesas que decorrem 
da sua obrigação de garantir direitos. 
Vale destacar que a obtenção de receitas poderá ocorrer de forma originária ou derivada. 
Observe as diferenças: 
RECEITAS ORIGINÁRIAS RECEITAS DERIVADAS 
Voluntárias ou de Direito Privado Compulsória ou de Direito Público. 
O Estado explora o próprio patrimônio. O Estado “invade” o patrimônio do particular. 
Há manifestação de vontade do particular, a 
exemplo da locação de um imóvel do Estado. 
Não há manifestação de vontade do particular, 
a exemplo dos tributos e multas. 
Relação horizontal Relação vertical. 
 
A maior arrecadação do Estado decorre das receitas derivadas, por meio dos tributos. A 
maior finalidade da multa é coibir condutas, por exemplo multa por excesso de velocidade. 
2. FINALIDADE DOS TRIBUTOS 
Os tributos possuem três finalidades: fiscal, extrafiscal e parafiscal. A seguir analisaremos 
cada uma delas. 
Obs.: é importante verificar a finalidade principal de cada tributo. Isto 
porque o fato de um tributo ter como principal finalidade a extrafiscal 
não excluiu sua finalidade fiscal, por exemplo 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 12 
 
 FINALIDADE FISCAL 
Trata-se da finalidade de arrecadação. 
 FINALIDADE EXTRAFISCAL 
Consiste na atualização (ajuste) do tributo com a finalidade de intervenção em determinada 
situação econômica ou social. Cita-se, como exemplo, a atitude do Governo Federal de zerar o 
imposto de importação de máscaras, luvas, aventais para auxiliar no combate à Covid-19. 
Igualmente, pode-se afirmar que a extrafiscalidade decorre da necessidade de ajuste do 
tributo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. É o que ocorre, por exemplo, nos 
casos dos impostos sobre importação e sobre exportação. 
Há casos em que a finalidade extrafiscal do tributo causa prejuízos a terceiros. Apesar das 
tentativas de buscar indenização pelos que se sentem prejudicados, tanto o STF quanto o STJ 
entendem que o Estado não possui o dever de indenizar eventuais prejuízos financeiros do setor 
privado decorrentes da alteração de política econômico-tributária. 
STF: Não se verifica o dever do Estado de indenizar eventuais prejuízos 
financeiros do setor privado decorrentes da alteração de política econômico-
tributária, no caso de o ente público não ter se comprometido, formal e 
previamente, por meio de determinado planejamento específico. 4. O impacto 
econômico-financeiro sobre a produção e a comercialização de mercadorias 
pelas sociedades empresárias causado pela alteração da alíquota de tributos 
decorre do risco da atividade próprio da álea econômica de cada ramo 
produtivo. 5. Inexistência de direito subjetivo da recorrente, quanto à 
manutenção da alíquota do imposto de importação (status quo ante), apto a 
ensejar o dever de indenizar.” REsp 1.492.832-DF, Rel. Min. Gurgel de Faria, 
julgado em 04/09/2018 
 FINALIDADE PARAFISCAL 
Não há consenso na doutrina acerca da finalidade parafiscal dos tributos, isto porque a 
finalidade é arrecadatória. 
CONCEITO CLÁSSICO CONCEITO MODERNO 
A criação do tributo é feita pelo ente 
competente, que delega a arrecadação e o 
destino dos recursos para outra entidade 
pública. 
A criação do tributo é feita pelo ente 
competente, havendo destinação dos recursos 
para uma entidade fora da Administração 
Direta. (CESPE já cobrou conceito moderno) 
Cobrança de contribuições previdenciárias pelo 
INSS. 
Perceba que no conceito moderno haverá 
parafiscalidade mesmo sem a delegação. 
 
Salienta-se que o objetivo da parafiscalidade é arrecadar, mas o produto da arrecadação é 
destinado a um ente diverso daquele que instituiu a exação. Consequentemente, o beneficiário dos 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 13 
 
recursos sempre será uma instituição que desempenhe uma atividade tipicamente estatal (INSS) 
ou de interesse do Estado, a exemplo do SESI, SESC, SENAI, SEBRAE. 
Conforme leciona Ricardo Alexandre1, “atualmente, para a caracterização do fenômeno da 
parafiscalidade, basta que o produto de arrecadação seja destinado a pessoa diversa da 
competente para a criação do tributo. Se houver delegação da capacidade tributária ativa, 
certamente haverá a parafiscalidade, mas não se trata de condição indispensável.” 
Obs.: Há provas que ainda cobram o conceito clássico, por isso é 
importante ficar atento ao que o enunciado está pedindo. Em eventual 
prova discursiva e oral, convém citar os dois conceitos. 
3. CONCEITO DE TRIBUTO 
O conceito de tributo está previsto no art. 3º do CTN, sendo uma prestação pecuniária, 
compulsória, diversa de multa, a qual é instituída mediante lei e cobrada por lançamento (atividade 
administrativa). 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída 
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
 
Veja como foi cobrado: 
TJ/RS – FAURGS – 2022: Tributo deve ser instituído em lei e cobrado 
mediante atividade administrativa discricionária. Errado, a atividade é 
plenamente vinculada. 
 PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA 
A fixação do tributo deve ser em moeda (real) ou cujo valor nela se possa exprimir. A 
expressão “cujo valor nela se possa exprimir” não autoriza o seu pagamento in natura (bens) ou 
in labore (trabalho), trata-se da possibilidade da fixação do valor por meio de indexadores fiscais, 
a exemplo da UFIR. 
A LC 104/2001 introduziu ao CTN o inciso XI do art. 156, prevendo a DAÇÃO EM 
PAGAMENTO, exclusivamente para bens imóveis, como forma de extinção do crédito tributário 
(meio de pagamento). A dação em pagamento não era legítima antes de 2001 e, após essa data, 
passou a ter previsão no CTN. 
Art. 156. Extinguem o crédito tributário: 
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições 
estabelecidas em lei. 
 
Vale ressaltar que o STF entende ser possível a criação de outras formas diferentes de 
extinção do crédito tributário pelos Estados. 
 
1 ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário. 16º Edição, Salvador, Editora Juspodivm, 2022, p. 42. 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 14 
 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. DIREITO TRIBUTÁRIO. 
LEI DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 11.475/2000. PROCESSO 
ADMINISTRATIVO FISCAL. COBRANÇA JUDICIAL DE CRÉDITOS 
INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA DA FAZENDA PÚBLICA. REVOGAÇÃO DE 
PARTE DA NORMA IMPUGNADA. CONHECIMENTO PARCIAL DA AÇÃO. 
PRECEDENTES. PREVISÃO DE MODALIDADES DE EXTINÇÃO DO 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM LEI ESTADUAL. POSSIBILIDADE. 2. Não há 
reserva de Lei Complementar Federal para tratar de novas hipóteses de 
suspensão e extinção de créditos tributários. Possibilidade de o Estado-
Membro estabelecer regras específicas de quitação de seus próprios créditos 
tributários. (ADI 2405, Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal 
Pleno, julgado em 20/09/2019, PUBLIC 03-10-2019). 
 
Não confunda: o tributo só pode ser fixado em moeda, mas há casos em que o pagamento 
do crédito tributário pode se dar de outra forma, a exemplo da dação em pagamento em bens 
imóveis.PRESTAÇÃO COMPULSÓRIA 
Trata-se da entrega de dinheiro em favor do Estado que deve ser realizada de forma 
OBRIGATÓRIA, ou seja, não voluntária (facultativa). 
Diante disso, em relação ao pagamento de tributo, não há que se falar em autonomia da 
vontade, pois existe uma relação vertical, de subordinação do particular em relação ao Estado. 
Somente existiria autonomia se fosse uma relação horizontal, de coordenação entre dois 
particulares. 
A prestação NÃO é facultativa, contratual ou voluntária. Além disso, de acordo com Eduardo 
Sabbag, “o comando quer significar outra coisa: a compulsoriedade decorre do fenômeno da 
incidência tributária, ou seja, da subsunção tributária (a hipótese de incidência encontrando o fato 
gerador, e vice-versa)”. 
Exemplo: 
Hipótese de Incidência: circular mercadorias (pressuposto normativo) 
Fato Gerador: Maria circula mercadorias (consequente) 
HI → FG → NASCIMENTO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA (aqui está a compulsoriedade, 
a inafastabilidade, a inexorabilidade do dever de pagar o imposto). 
Em relação à contribuição sindical, em razão da alteração promovida pela reforma 
trabalhista, por deixar de ser compulsória, não mais se enquadra como tributo. 
São compatíveis com a Constituição Federal os dispositivos da Lei nº 
13.467/2017 (Reforma Trabalhista) que extinguiram a obrigatoriedade da 
contribuição sindical e condicionaram o seu pagamento à prévia e 
expressa autorização dos filiados. No âmbito formal, o STF entendeu que 
a Lei nº 13.467/2017 não contempla normas gerais de direito tributário (art. 
146, III, “a”, da CF/88). Assim, não era necessária a edição de lei 
complementar para tratar sobre matéria relativa a contribuições. Também não 
se aplica ao caso a exigência de lei específica prevista no art. 150, § 6º, da 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 15 
 
CF/88, pois a norma impugnada não disciplinou nenhum dos benefícios 
fiscais nele mencionados, quais sejam, subsídio ou isenção, redução de base 
de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão. Sob o 
ângulo material, o STF afirmou que a Constituição assegura a livre 
associação profissional ou sindical, de modo que ninguém é obrigado a 
filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato (art. 8º, V, da CF/88). O princípio 
constitucional da liberdade sindical garante tanto ao trabalhador quanto ao 
empregador a liberdade de se associar a uma organização sindical, passando 
a contribuir voluntariamente com essa representação. Não há nenhum 
comando na Constituição Federal determinando que a contribuição 
sindical é compulsória. Não se pode admitir que o texto constitucional, de 
um lado, consagre a liberdade de associação, sindicalização e expressão (art. 
5º, IV e XVII, e art. 8º) e, de outro, imponha uma contribuição compulsória a 
todos os integrantes das categorias econômicas e profissionais. STF. 
Plenário. ADI 5794/DF, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, 
julgado em 29/6/2018 (Info 908)2. 
 INSTITUIÇÃO POR LEI 
Em regra, os tributos são instituídos por lei ordinária, salvo no caso de empréstimos 
compulsórios (art. 148, da CF), impostos residuais (art. 154 da CF), contribuições sociais residuais 
(art. 195, §4º da CF) e impostos sobre grandes fortunas (art. 153, VIII, da CF) que dependem de lei 
complementar. 
Obs.: Não confundir a criação de alguns tributos por lei complementar, 
com a previsão do art. 146, III, da CF que prevê que determinados 
aspectos dos impostos (fato gerador, base de cálculo e contribuintes) 
dependerão de lei complementar. 
 NÃO CONSTITUIR SANÇÃO DE ATO ILÍCITO 
O tributo não pode ser instituído como sanção de ato ilícito, esta é a grande diferença entre 
tributo e multa. Observe outras diferenças: 
TRIBUTO MULTA 
Fruto do poder de tributar do Estado Fruto do poder sancionador do Estado 
Hipótese de incidência é sempre ato lícito A ilicitude é essencial à hipótese de incidência 
Finalidade primordial de arrecadação 
Visa desestimular o comportamento que 
configura a hipótese de incidência 
 
2 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É constitucional a lei que extinguiu a contribuição sindical obrigatória. 
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/eecccd8ff4107946c78d42265cd474b5>. 
Acesso em: 17/12/2022 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 16 
 
Por configurar receita derivada, deve ser um 
ônus suportável, sem sacrifício do desfrute 
normal dos bens da vida 
Pode ser cobrada em maiores percentuais para 
coibir condutas indesejadas 
 
Vale ressaltar que o confisco, pela Constituição Federal, é uma sanção. Consequentemente, 
o tributo não pode ser instituído com efeito de confisco (já que é uma sanção por ato ilícito). Nesse 
sentido, o art. 150, IV da CF: 
CF, art. 150: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, 
é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
IV - utilizar tributo com efeito de confisco; 
 
 
Portanto, pode-se afirmar que o princípio da não utilização de tributo com efeito de confisco 
dá-se principalmente pela falta de correspondência entre a punição de um ato ilícito e a cobrança 
de um tributo (CEBRASPE). 
A não constituição de sanção por ato ilícito significa que a hipótese de incidência (descrição 
da lei que gera a obrigação de pagar) do tributo não poderá decorrer de um ato ilícito. Contudo, 
nada impede que a sua materialização decorra de um ato ilícito. 
Por exemplo, o fato gerador do imposto de renda é a disponibilidade econômica ou jurídica 
de rendas ou proventos de qualquer natureza. Determinada farmácia vendia medicamentos e 
paralelamente vendia drogas, a tributação da renda deve ser tanto em relação aos medicamentos 
(atividade lícita) quanto sobre as drogas (atividade ilícita). 
Trata-se da aplicação do Princípio da Pecunia Non Olet, significa que o tributo não possui 
cheiro, tributa-se sem se preocupar com os fatos externos. Originou-se de um diálogo célere entre 
o Imperador Vespasiano e seu filho Tito (Roma Antiga), em que se discutia a tributação sobre o uso 
dos mictórios (banheiros públicos/cloacas/latrinas). 
 COBRADA MEDIANTE ATIVIDADE ADMINISTRATIVA PLENAMENTE 
VINCULADA 
O fisco não pode deixar de cobrar o tributo, não há discricionariedade, não se analisa a 
oportunidade e a conveniência. 
CTN, art. 142: 
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e 
obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. 
 
Veja como foi cobrado: 
TJ/SP – VUNESP – 2018: De acordo com os dispositivos do Código Tributário 
Nacional sobre o lançamento, é correto afirmar que se trata de atividade 
vinculada e obrigatória e que, por isso, ressalvados os casos previstos em lei, 
CF confisco SEMPRE 
será sanção
Tributo NÃO pode 
ser sanção
Tributo NÃO pode 
ter efeito de confisco
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 17 
 
não está sujeita aos juízos de conveniência e oportunidade da autoridade 
fiscal. Errado, não há ressalva. 
Em razão disso, não se admitia o não lançamento, mesmo nas hipóteses em que se 
reconhecia a inconstitucionalidade da cobrança. Em 2019, a Lei 13.874/2019 incluiu o art. 19-A na 
Lei 10.522/2022, autorizando o não lançamento em algumas situações. 
 Art. 19-A. Os Auditores-Fiscais da Secretaria Especial da Receita Federal 
do Brasil não constituirão os créditos tributários relativos aos temas de que 
trata o art. 19 desta Lei, observado: 
I - o disposto no parecer a que se refere o inciso II do caput do art. 19 desta 
Lei, que será aprovado na forma do art. 42 da Lei Complementar nº 73, de 10 
de fevereiro de 1993, ou que terá concordância com a sua aplicação pela 
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia; 
II - o parecer a que se refere o inciso IV do caput do art. 19 desta Lei, que 
será aprovado na forma do disposto no art. 40 da Lei Complementar nº 73, 
de 10 de fevereirode 1993, ou que, quando não aprovado por despacho do 
Presidente da República, terá concordância com a sua aplicação pelo 
Ministro de Estado da Economia; ou 
III - nas hipóteses de que tratam o inciso VI do caput e o § 9º do art. 19 desta 
Lei, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional deverá manifestar-se sobre 
as matérias abrangidas por esses dispositivos. 
§ 1º Os Auditores-Fiscais da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil 
do Ministério da Economia adotarão, em suas decisões, o entendimento a 
que estiverem vinculados, inclusive para fins de revisão de ofício do 
lançamento e de repetição de indébito administrativa. 
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, aos responsáveis pela 
retenção de tributos e, ao emitirem laudos periciais para atestar a existência 
de condições que gerem isenção de tributos, aos serviços médicos oficiais. 
4. CONCEITO DE TRIBUTO NA LEI 4.320/64 E AS CONTRIBUIÇÕES PARA O FGTS 
A contribuição para o FGTS encaixa-se perfeitamente no conceito de tributo do art. 3º do 
CTN. Contudo, o STJ aplicou o conceito de tributo previsto no art. 9º, da Lei 4.320/64 para excluir 
o caráter tributário da contribuição do FGTS, já que a redução do prazo prescricional de 30 anos 
para cinco anos seria prejudicial ao trabalhador (caso considerado como tributo). 
Lei 4.320/64, art. 9º: Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de 
direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos 
termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-
se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por 
essas entidades. 
 
STJ, Súmula 353 - As disposições do Código Tributário Nacional não se 
aplicam às contribuições para o FGTS. 
 
O STF, ao analisar a questão da prescrição, entendeu que não poderia ser definida por lei, 
já que se trata de um crédito oriundo do contrato de trabalho que deve seguir a CF, 
consequentemente, a prescrição é de 5 anos. Porém, o STF também entendeu que a contribuição 
para o FGTS não é tributo, permanecendo válida a Súmula 353 do STJ. 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 18 
 
CF, art. 7º: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com 
prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até 
o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; 
 
Recurso extraordinário. Direito do Trabalho. Fundo de Garantia por Tempo 
de Serviço (FGTS). Cobrança de valores não pagos. Prazo prescricional. 
Prescrição quinquenal. Art. 7º, XXIX, da Constituição. (ARE 709212, 
Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 13/11/2014, 
PUBLIC 19-02-2015).” 
5. NATUREZA JURÍDICA 
Há na doutrina duas teorias acerca da natureza jurídica das espécies tributárias. 
TEORIA DA TRIPARTIÇÃO (TRIPARTITE) 
TEORIA DA PENTAPARTIÇÃO 
(PENTAPARTITE) 
Há três espécies tributárias: 
IMPOSTOS 
TAXAS 
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 
Há cinco espécies tributárias: 
IMPOSTOS 
TAXAS 
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA 
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (sociais) 
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS 
Adotada pelo CTN Adotada pelo STF 
 
Veja como foi cobrado: 
(PGE/RO – CESPE – 2022): O Código Tributário Nacional (CTN), ao 
apresentar as espécies do gênero dos tributos, adotou a chamada teoria 
tricotômica. Todavia, a Constituição Federal de 1988 menciona mais duas 
espécies tributárias não constantes no sistema de classificação adotado pelo 
CTN, que são as taxas e as contribuições sociais. ERRADO! Trata-se dos 
empréstimos compulsórios e das contribuições sociais. 
 
(MPE/MG – FUNDATEC – 2022): Considerando a teoria pentapartida 
(pentapartite ou quinquipartida), segundo a qual, no atual sistema tributário 
constitucional brasileiro, há cinco espécies de tributos, pode-se afirmar que 
- O empréstimo compulsório, modalidade autônoma de tributo, dispensa a 
aplicação do princípio anterioridade quando instituído para viabilizar 
investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional. 
Errado! 
- As espécies tributárias são: impostos, taxas, contribuições de melhoria, 
empréstimos compulsórios e contribuições especiais. Correta! 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 19 
 
 NATUREZA JURÍDICA CONFORME O CTN 
Como visto acima, o CTN adota a Teoria da Tripartição, considera tributos apenas os 
impostos, as taxas e as contribuições de melhoria. 
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
 
É o fato gerador da obrigação que determina a natureza jurídica do tributo, ou seja, o fato 
gerador definirá se o tributo é um imposto, uma taxa ou uma contribuição de melhoria. 
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato 
gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: 
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; 
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
 
Veja como foi cobrado: 
TJ/AC – VUNESP - 2019: Segundo o CTN, a natureza jurídica do tributo é 
determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes 
para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas 
pela lei. Correto! 
O tributo poderá ter um fato gerador vinculado ou um fato gerador não vinculado. 
FATO GERADOR NÃO VINCULADO FATO GERADOR VINCULADO 
O Estado não precisa fazer nada, ou seja, o fato 
gerador é um fato do contribuinte. 
Trata-se de algo que o contribuinte faz por si só 
e que gera a obrigação tributária. 
O fato gerador é um fato do Estado, ou seja, 
depende de uma atuação do Estado. 
É o caso dos impostos. 
Por exemplo, o fato gerador do IPVA é ser 
proprietário de veículo automotor, o Estado não 
é obrigado a fazer nada para o contribuinte. 
É o caso das taxas e da contribuição de 
melhoria. 
 NATUREZA JURÍDICA CONFORME O STF 
O fato gerador do empréstimo compulsório e das contribuições especiais confunde-se com 
o fato gerador dos impostos, é o que ocorria com o ICMS combustível e o empréstimo compulsório 
sobre combustível, bem como com o IRPJ e a CSLL. 
Perceba, portanto, que o critério do CTN (fato gerador) não é suficiente para determinar a 
natureza jurídica do empréstimo compulsório e das contribuições especiais. Diante disso, o STF 
entende que para tais espécies tributárias não se aplica o art. 4º do CTN, devendo-se analisar o 
destino da arrecadação. 
6. ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS 
 
 
 
CS – DIREITO TRIBUTÁRIO 2023.1 20 
 
Como já mencionado, adotando a Teoria Pentapartida, há cinco espécies tributárias, quais 
sejam: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições 
especiais. 
 
 
 IMPOSTOS 
6.1.1. Conceito 
O conceito de imposto está disciplinado no art. 16 do CTN. Observe: 
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação 
independente de qualquer atividade estatal específica (NÃO VINCULADO), 
relativa ao contribuinte. 
6.1.2. Fato gerador 
Em relação aos impostos, não é necessária nenhuma atuação do Estado, trata-se de um 
tributo não vinculado. Ao contrário, é a atuação do contribuinte que enseja a cobrança do imposto, 
por exemplo manifestação de riqueza e IR. 
Além disso, a arrecadação dos impostos também é não vinculada, tendo em vista que se 
destina a custear despesas gerais do Estado e não específicas. 
CF, art. 167: São vedados: 
(...) 
ES
P
ÉC
IE
S 
TR
IB
U
TÁ
R
IA
S
IMPOSTOS 
Federais, estaduais, 
distritais e municipais
TAXAS
Federais, estaduais, 
distritais e municipais
CONTRIBUIÇÕES DE 
MELHORIA
Federais, estaduais, 
distritais e municipais
EMPRÉSTIMOS 
COMPULSÓRIOS
União
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Sociais
Gerais/Outras 
contribuiçoes - União
Seguridade Social - União 
(REGRA), Estados, DF e 
Municípios
De intervenção no domínio 
econômico

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