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TRABALHO DO MENOR Menor – legislação brasileira – 14 a 18 anos CF/88 – Art. 203, II e art. 227 – criança e adolescente Revolução Industrial – também houve exploração do trabalho do menor, tal como a mulher. Menor empregado – art. 3º CLT, art. 402 CLT. FUNDAMENTOS PRINCIPAIS DA PROTEÇÃO DO TRABALHO DO MENOR Cultural – o menor deve estudar, receber instrução. Moral – deve haver proibição de o menor trabalhar em locais que prejudiquem a moralidade. Fisiológico – o menor não deve trabalhar em locais insalubres, perigosos, penosos ou a noite, para que possa ter desenvolvimento físico normal. Segurança – o trabalho deve ser resguardado com normas de segurança que evitem os acidentes do trabalho. TRABALHOS PROIBIDOS Noturno – art. 404 CLT – é um período utilizado na maioria das vezes para o estudo além do descanso. Art. 427 CLT – empregador proporciona ao menor tempo para estudar. Insalubre e Perigoso – art. 405, I CLT e Lei nº 7.369/85 Penoso – Lei nº 8.069/90, art. 67, II – realizado em minas e subsolos Serviços prejudiciais – art. 403, parágrafo único, art. 405, II c/c art. 390. DURAÇÃO DO TRABALHO DO MENOR Art. 411 CLT – 8 hs. e 44 hs. diárias e semanais Art. 412 CLT – 11 hs. entre jornadas e intervalo intrajornadas idêntico Prorrogação – art. 413 CLT – 15 minutos – art. 384 – mulher Poderá o menor firmar recibo de salário – art. 439 CLT, mas não poderá assinar o TRCT Férias – art. 134, § 2º CLT, férias escolares de 1 só vez. Contra o menor de 18 anos não corre qualquer prazo prescricional. APRENDIZAGEM – MENOR APRENDIZ Tem origem nas corporações de ofício. O trabalhador ingressava na corporação com o objetivo de aprender e poder desenvolver uma obra que o tornasse mestre. Conceito – art. 428 CLT No Brasil, essa orientação profissional se faz por meio das Escolas Profissionais e, especialmente, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC e outros serviços semelhantes (instituições) devidamente autorizadas. Esses órgãos mantêm cursos de aprendizagem. Características Tem característica discente (ensinamento) É considerado um contrato de prazo determinado. Não se inserindo, entretanto, nas hipóteses do art. 443 da CLT. Tem natureza de pacto especial, com características próprias, pois há a combinação do ensinamento, do caráter discente, juntamente com a prestação de serviços. O pacto envolve trabalho (aprendizagem do trabalhador) com pagamento de salário e subordinação, configurando a existência de contrato de trabalho, de natureza especial. Requisitos do Contrato de Aprendizagem: Art. 428, § 1º da CLT A) Anotação da CTPS – celebração por escrito (não verbal) anotação pelo empregador e não pela entidade que desenvolve a aprendizagem. B) Matrícula e Frequência – se não frequentar a escola, descaracteriza-se o contrato. C) Inscrição em Programa de Aprendizagem – atividades teóricas e práticas, organizadas e desenvolvidas no ambiente de trabalho. Natureza Jurídica Segundo o art. 428 da CLT a natureza jurídica do contrato de trabalho é especial a prazo determinado, que terminará findo o prazo que a aprendizagem for ministrada, ou quando não, o empregado completar 24 anos de idade. Duração máxima – 2 anos Não poderá ser prorrogado mais de 1 vez. Contratação – art. 431 CLT Pela empresa onde será realizada a aprendizagem ou entidades do inciso II, do art. 430 CLT. Salário – não inferior ao mínimo Se trabalhar algumas horas por dia – salário mínimo horário Duração da jornada – 6 e 8 horas – art. 432 CLT. Proibição de horas extras, pois o objetivo é a aprendizagem. Se prestar, deverá ser remunerado e o empregador incorrerá em multa administrativa, art. 434 CLT. Art. 429 CLT Estabelecimento de qualquer natureza, comercial, industrial, serviços, bancário, etc. As empresas não poderão ter menos de 5% de aprendizes, pena pagar multa a União. Limite máximo de 15%, porém poderá contratar número maior. Na prática não há observância deste dispositivo, fiscalização insuficiente; mesmo estando sujeita a multa. Micro empresas e empresas de pequeno porte, dispensadas dessa exigência. Extinção do Contrato de Aprendizagem – art. 433 CLT Quando completar 24 anos, ou antecipadamente: I – desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz. II – falta disciplinar grave. III – ausência injustificada a escola, que implique na perda do ano letivo. IV – pedido do aprendiz. Rescisão antecipada – I, III e IV não fará jus a indenização do art. 479/480 CLT.
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