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<p>Para Dal Zot e Castro (2015), a análise de investimentos pode ser considerada como um conjunto de critérios que as empresas utilizam na tomada de decisão ao realizar investimentos, visando, principalmente, à reposição de ativos existentes (em particular instalações e equipamentos), ao lançamento de novos produtos e à redução de custos. O processo consiste em decidir se um projeto vale a pena (se o retorno sobre o investimento é mais interessante que aplicações no mercado financeiro) ou optar por um entre vários projetos de investimento alternativos. Considerar o dinheiro ao longo do tempo influencia diretamente a qualidade da avaliação. Para se ter um bom rendimento, é necessário estabelecer o que se chama de taxa mínima de atratividade (TMA). Essa taxa expressará a rentabilidade mínima que se espera do projeto, é o mínimo de rentabilidade que faz o projeto valer a pena do ponto de vista econômico. Três elementos formam a taxa mínima de atratividade: o custo de capital do projeto, a taxa do custo de capital e a inflação, juntamente ao risco. O custo de capital do projeto influencia diretamente a viabilidade do projeto, sendo importante considerar diferentes opções de capital, seja próprio, de terceiros ou uma composição dos dois. A taxa do custo de capital pode ser obtida por meio da fórmula do custo médio ponderado de capital (CMPC), e a inflação e o risco também podem ser incorporados à TMA para análise.</p><p>DAL ZOT, W.; CASTRO, M. L. Matemática financeira: fundamentos e aplicações. Porto Alegre: Bookman, 2015.</p><p>Com base no texto acima sobre os métodos de avaliação de investimentos, os investimentos são avaliados a partir dos fluxos de caixa do projeto, os quais podem ser avaliados a partir de quais indicadores? Para que serve e quais são os parâmetros de cálculo e avaliação de cada indicador?</p><p>Os tipos de capitais que uma empresa pode utilizar para financiar suas operações incluem:</p><p>1. Capital Social:</p><p>-Representa o poder financeiro da empresa e é a aplicação de recursos realizada pelos sócios proprietários.</p><p>-Equivale ao patrimônio líquido inicial.</p><p>-Pode ser alterado quando os proprietários formalizam investimentos adicionais (aumento de capital) ou desinvestimentos (redução de dinheiro).</p><p>2. Capital Próprio ou Patrimônio Líquido:</p><p>-Valor concebido pelos sócios.</p><p>-Inclui o capital social, reservas de capital, reservas de lucros e os próprios lucros gerados pela atividade financeira da entidade.</p><p>3. Capital de Terceiros:</p><p>-Recursos provenientes de terceiros (como empréstimos bancários) utilizados para adquirir ativos.</p><p>4. Capital Humano:</p><p>-Representado pelas pessoas que compõem a organização.</p><p>-Inclui conhecimentos, habilidades, experiências, cultura, valores e filosofia da instituição.</p><p>5. Capital de Giro:</p><p>-O dinheiro necessário para o funcionamento diário das atividades da empresa.</p><p>-É essencial para manter o negócio em operação.</p><p>Quanto ao custo médio ponderado de capital (CMPC), ele considera os custos de diferentes fontes de financiamento. São dois componentes principais:</p><p>1. Custo de Capital Próprio:</p><p>-Advém dos custos/juros associados ao capital dos proprietários.</p><p>-Reflete o retorno esperado pelos acionistas.</p><p>2. Custo de Capital de Terceiros:</p><p>-Representa os custos/juros cobrados por terceiros (por exemplo, bancos) para emprestar dinheiro à empresa.</p><p>O CMPC é calculado ponderando esses custos de acordo com a proporção de capital próprio e capital de terceiros na estrutura de financiamento da empresa. A fórmula geral para o CMPC é:</p><p>CMPC=E/V×Re+D/V×Rd×(1−Tc)</p><p>Onde:</p><p>( E ) é o valor de mercado do capital próprio.</p><p>( V ) é o valor total de mercado da empresa (capital próprio + dívidas).</p><p>( Re ) é o custo do capital próprio.</p><p>( D ) é o valor de mercado das dívidas.</p><p>( Rd ) é o custo das dívidas.</p><p>( Tc ) é a taxa de imposto corporativo.</p><p>O CMPC é uma métrica importante pois reflete o retorno mínimo que a empresa deve gerar sobre seus investimentos para não diminuir o valor para os acionistas. Ele é usado para avaliar investimentos, fusões, aquisições e outras decisões financeiras estratégicas. É essencial que as empresas mantenham um equilíbrio adequado entre capital próprio e de terceiros para otimizar seu CMPC e, consequentemente, maximizar o valor da empresa.</p>

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