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<p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>Aperfeiçoamento em Alfabetização</p><p>na Educação Especial</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>1</p><p>Conceito, classificação e terminologia do Transtorno do Espectro Autista frente</p><p>ao DSM-V .......................................................................................................... 2</p><p>O Autismo na Educação Especial e a Política Nacional da Educação Especial</p><p>na Perspectiva Inclusiva ..................................................................................... 4</p><p>Contextualização da Educação Especial no Censo Escolar ............................... 7</p><p>Aprendizagem de alunos com TEA .................................................................. 9</p><p>A inclusão escolar de alunos com TEA: estratégias pedagógicas ....................11</p><p>AEE - Atendimento educacional especializado ................................................ 12</p><p>TGD e dificuldade de aprendizagem ............................................................... 14</p><p>Referências Bibliográficas. .............................................................................. 17</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>2</p><p>CONCEITO, CLASSIFICAÇÃO E TERMINOLOGIA DO TRANSTORNO DO</p><p>ESPECTRO AUTISTA FRENTE AO DSM-V</p><p>A Constituição Federal de 1988 determina em seu art. 227 que é dever da</p><p>família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com</p><p>absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao</p><p>esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à</p><p>liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-la à salvo de</p><p>toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e</p><p>opressão.</p><p>No tocante ao campo da criança e adolescente, O Estatuto da Criança e do</p><p>Adolescente (ECA) é determinante para as formas como as questões da</p><p>infância e adolescência devem ser tratadas. Promulgado em 1990, após uma</p><p>larga mobilização de entidades do campo da infância e dos direitos humanos, o</p><p>Estatuto é referência central no processo de promoção e defesa dos direitos de</p><p>crianças e adolescentes no país.</p><p>Tratados como sujeitos de direitos cuja proteção integral deve ser assumida</p><p>como prioridade absoluta, crianças e adolescentes ganham visibilidade na cena</p><p>pública no Brasil pós-redemocratização através do Estatuto. A valorização dos</p><p>laços familiares e comunitários, o acesso à formação escolar, os cuidados para</p><p>com adolescentes que cometem atos infracionais e o estímulo ao</p><p>desenvolvimento cultural e intelectual torna-se uma agenda prioritária na</p><p>perspectiva de prevenção à violência e orientadora de ações que assegurem</p><p>direitos e oportunidades para a infância e a adolescência.</p><p>A compreensão de que cada sujeito tem sua história, suas potencialidades e</p><p>dificuldades, demonstra que a experiência de cada um frente a situações</p><p>adversas será vivenciada de maneira singular. Da mesma forma isso acontece,</p><p>por exemplo, em relação à vivência de diferentes pessoas com Transtorno do</p><p>Espectro do Autismo.</p><p>Se como agentes públicos, imbricados de responsabilidades com o fazer</p><p>profissional, é importante compreender o contexto e a complexidade que</p><p>envolve as vivências do público dos serviços onde se atua, é imprescindível</p><p>também esforço para desconstruir concepções advindas do imaginário social</p><p>que marginaliza e estigmatiza pessoas com Transtorno do Espectro do</p><p>Transtorno do Espectro do Autismo.</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>3</p><p>Os sinais mais óbvios do Transtorno do Espectro Autista tendem a aparecer</p><p>entre 2 e 3 anos de idade. Em alguns casos, ele pode ser diagnosticado por</p><p>volta dos 18 meses.</p><p>O Transtorno do Espectro Autista (TEA) refere-se a uma série de condições</p><p>caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos</p><p>repetitivos, fala e comunicação não-verbal, bem como por forças e diferenças</p><p>únicas.</p><p>Sabemos agora que não há um autismo, mas muitos tipos, causados por</p><p>diferentes combinações de influências genéticas e ambientais. O termo</p><p>“espectro” reflete a ampla variação nos desafios e pontos fortes possuídos por</p><p>cada pessoa com autismo.</p><p>No DSM-IV, os Transtornos Globais do Desenvolvimento englobavam cinco</p><p>transtornos caracterizados por grave comprometimento em inúmeras áreas do</p><p>desenvolvimento.</p><p>Transtorno Autista, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância,</p><p>Transtorno de Asperger e Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra</p><p>Especificação.</p><p>Esse grupo de transtornos era caracterizado por severas dificuldades nas</p><p>interações sociais com manifestação desde a primeira infância.</p><p> Autismo infantil</p><p> Transtorno de Rett</p><p> Transtorno Desintegrativo da Infância</p><p> Transtorno de Asperger</p><p> Transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação -</p><p>incluindo autismo atípico</p><p>No DSM-V o transtorno do espectro autista engloba transtornos ANTES</p><p>chamados de autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo de Kanner,</p><p>autismo de alto funcionamento, autismo atípico, transtorno global do</p><p>desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>4</p><p>e Transtorno de Asperger. Agora no DSM-V são realizadas distinções de</p><p>acordo com o nível de gravidade em relação à interação e comunicação.</p><p>O AUTISMO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E A POLÍTICA NACIONAL DA</p><p>EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA</p><p>As propostas de escolarização destinadas a pessoas com deficiência se</p><p>produzem articuladas a processos que caracterizam a oferta educacional de</p><p>um país e a movimentos que expressam tendências mais amplas, delineadas</p><p>pela produção de conhecimento, pela definição de políticas educacionais e pela</p><p>ação dos organismos internacionais. A oferta de serviços vinculados ao campo</p><p>da Educação Especial no Brasil foi tradicionalmente marcada pelo</p><p>financiamento público de iniciativas das organizações da sociedade civil, que</p><p>não apenas estruturaram espaços de atendimento ao Público Alvo da</p><p>Educação Especial (PAEE), como tiveram papel central na constituição de</p><p>política educacional endereçada a esse grupo (Mazzotta, 2005; Jannuzzi, 2006;</p><p>Mendes, 2010; Kassar, 2011a). A criação de entidades privadas sem fins</p><p>lucrativos, como a Sociedade Pestalozzi, fundada em 1934, e a Associação de</p><p>Pais e Amigos do Excepcional (APAE), criada no Rio de Janeiro, em 1954,</p><p>indicam movimentos nessa direção. No contexto de uma educação pública</p><p>pouco abrangente, essas instituições priorizavam o atendimento a sujeitos que</p><p>demandavam abordagens educacionais especializadas, mantendo-se na</p><p>escola pública os que apresentavam dificuldades mais pontuais (Kassar,</p><p>2011a).</p><p>Segundo Freitag (1984), a educação brasileira no pós-guerra é marcada pela</p><p>seletividade, verificada no percurso desde a escola primária até à universidade,</p><p>e diretamente relacionada à origem socioeconômica dos estudantes. A autora</p><p>cita que em 1964, dois terços das crianças entre 7 e 14 anos se encontravam</p><p>matriculadas na escola, e mais da metade daquelas que não se encontravam</p><p>inscritas, nunca havia frequentado essa instituição. Foi somente na década de</p><p>1990, após a promulgação da Constituição Federal de 1988, que o país passou</p><p>a alcançar taxas mais elevadas de escolarização obrigatória. Em relação a</p><p>esse contexto, Cury (2000) assinala que a Constituição possibilitou avanços na</p><p>medida em que reconheceu a educação como um direito público subjetivo,</p><p>definiu a obrigatoriedade do ensino fundamental de 7 a 14 anos, determinou a</p><p>gratuidade do ensino público, dentre outros aspectos.</p><p>No caso dos estudantes com deficiência, a tônica da política educacional</p><p>brasileira, entre os anos de 1980 e meados de 1990, foi marcada por</p><p>perspectivas que buscavam a integração social das pessoas PAEE, embora os</p><p>serviços especializados mantivessem a centralidade no atendimento a esse</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>5</p><p>público - em instituições conveniadas aos municípios, estados e federação, ou</p><p>por meio do acesso à escola pública especializada (Mazzotta, 2005). As</p><p>críticas ao fluxo desses alunos no sistema, bem como à dimensão segregadora</p><p>da escola pública brasileira, já se faziam ouvir nesse contexto, quando a</p><p>produção e circulação de alguns trabalhos de pesquisa indicavam que o</p><p>fracasso na escola reproduzia as desigualdades presentes na sociedade</p><p>brasileira (Patto, 1973; 1991; Carraher; Carraher; Schliemann, 1982; Freitag,</p><p>1984).</p><p>No Brasil, a Declaração de Salamanca (1994) é veiculada tendo como eixo</p><p>central a perspectiva de que as crianças com deficiência tivessem acesso à</p><p>escola comum e não mais aos espaços considerados segregados, o que vem</p><p>provocar questões e discussões em torno da definição do atendimento a esse</p><p>público. Nesse sentido, nos anos de 1990 avolumam-se os debates públicos</p><p>em torno da definição do percurso escolar dos estudantes PAEE. Os serviços</p><p>especializados se articulam de modo a dar visibilidade à sua história e defender</p><p>a legitimidade no atendimento a esse público; os movimentos das pessoas com</p><p>deficiência e das famílias manifestam seus posicionamentos favoráveis ou</p><p>refratários a esse reordenamento; os governos iniciam ações visando à</p><p>abertura desses serviços; e muitos profissionais das escolas comuns</p><p>manifestam seu despreparo, falta de conhecimento e receio em torno do que</p><p>seria a escolarização destas pessoas nestas escolas. Desse modo, a segunda</p><p>metade dos anos de 1990 e início dos anos 2000 são marcados, no contexto</p><p>brasileiro, por inquietações, tensões e disputas em torno do atendimento a</p><p>esses sujeitos (Kassar, 2011b).</p><p>Pode-se dizer que o Atendimento Educacional Especializado diz respeito a</p><p>uma modalidade de ensino que configura a Educação Especial, sofrendo</p><p>transformações ao longo da história da educação brasileira, na medida em que</p><p>se apresenta como instituição, escola, serviço, recursos, apoio complementar</p><p>ou suplementar realizado em espaços dentro ou fora da escola regular, e como</p><p>oferta transversal aos níveis, etapas e modalidades de ensino. Cabe retomar,</p><p>seu reconhecimento oficial se contextualiza na segunda metade do século XIX,</p><p>voltado para as pessoas com deficiência. No Brasil, sua institucionalização se</p><p>evidencia, primeiramente, para o atendimento de um número restrito de</p><p>sujeitos cegos e, logo em seguida, para as pessoas surdas (Jannuzzi, 2006)8,</p><p>compondo ambos a estrutura administrativa do Império na área de instrução</p><p>pública.</p><p>No início do século XX, movimentos da sociedade civil inauguram instituições</p><p>que organizam a Educação Especializada de sujeitos com deficiência</p><p>intelectual9. Ao longo desse mesmo século, esta modalidade de atendimento</p><p>educacional se organiza basicamente por meio da criação de escolas</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>6</p><p>especializadas, sendo sua maioria de cunho privado, e apenas algumas</p><p>públicas, bem como na existência de classes especiais em escolas públicas</p><p>(Batista, 2006), como citado anteriormente.</p><p>Entre a última década do século XX e a primeira do século XXI, o Atendimento</p><p>Educacional Especializado se efetiva como recurso didático especializado,</p><p>diluído na prática adaptada do professor do ensino regular; e como serviço a se</p><p>recorrer em ambientes específicos - as Salas de Recursos Multifuncionais</p><p>(SEM‟s)10, ou em instituições não escolares, especializadas e conveniadas ao</p><p>sistema público de ensino, com fins de complementação ou suplementação ao</p><p>ensino regular.</p><p>Com o reordenamento da Educação Especial na perspectiva inclusiva, previsto</p><p>na PNEEPEI (2008), o AEE passa a ter o caráter de apoio suplementar e/ou</p><p>complementar aos processos educativos realizados no âmbito da escola</p><p>comum, passando a configurar-se como um dos principais dispositivos</p><p>institucionalizados para dar suporte ao percurso escolar dos alunos PAEE</p><p>matriculados nas escolas comuns. Esse reordenamento acaba por colocar o</p><p>AEE no centro da Política, condicionando a implementação da mesma à</p><p>operacionalização desse serviço. Fato que certamente vem problematizar seu</p><p>funcionamento e sua função, como pontua Cláudio Baptista (2011, p. 72):</p><p>Apesar de reconhecer que há mudanças importantes em curso e que as</p><p>diretrizes reinventadas por cada um dos núcleos gestores relativos aos</p><p>sistemas de ensino têm condições de construir propostas que possam alterar o</p><p>futuro da educação das pessoas com deficiência no Brasil, admito que temos</p><p>um longo percurso a ser cumprido. Restam questionamentos muito importantes</p><p>relativos: aos processos de identificação dos alunos que devem ter acesso a</p><p>esses serviços; à etapa escolar considerada prioritária, pois temos presenciado</p><p>uma ênfase no primeiro ciclo do ensino fundamental como o espaço de</p><p>concentração das salas de recursos; à tendência de negação da complexidade</p><p>dos fenômenos que caracterizam a vida escolar e valorização de uma premissa</p><p>de „ajuste‟ de „correção‟ de um sujeito/aluno [...]. Nossas dificuldades primeiras,</p><p>e possivelmente mais significativas, encontram-se no plano do cotidiano, de</p><p>nossa capacidade de agir em modo sintônico com os atuais desafios que</p><p>caracterizam a vida de cada professor.</p><p>Certamente as mudanças advindas na legislação impulsionam transformações</p><p>que atingem modos de se pensar e realizar a educação das pessoas com</p><p>deficiência, estabelecidos historicamente, culturalmente e até economicamente.</p><p>Cada estado da Federação, município e instituição, a partir da legislação</p><p>nacional, passa a estabelecer ações que visam reconfigurar inúmeros</p><p>elementos na transformação da Educação Especial - de substitutiva a</p><p>complementar e/ou suplementar.</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>7</p><p>Segundo a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) e a Convenção sobre</p><p>os Direitos das Pessoas com Deficiência, estabelecida pela Organização das</p><p>Nações Unidas (ONU), em 2006, e ratificada no Brasil com status de emenda</p><p>constitucional por meio do Decreto Legislativo nº 186/2008 e do Decreto</p><p>Executivo nº 6.949/2009.</p><p>CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO CENSO ESCOLAR</p><p>A educação especial é uma modalidade de educação escolar que integra a</p><p>proposta pedagógica da escola regular, promovendo, entre outros serviços, o</p><p>atendimento educacional especializado (AEE) aos alunos com deficiência,</p><p>transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação. No</p><p>Censo Escolar, são coletados dados de alunos matriculados na educação</p><p>regular (classes comuns) e na educação especial, na modalidade substitutiva</p><p>(classes ou escolas especiais). Neste documento, serão apresentados os</p><p>conceitos da educação especial coletados nos cinco formulários que compõem</p><p>o sistema Educacenso (escola, turma, aluno, gestor e profissional escolar em</p><p>sala de aula).</p><p>Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de</p><p>natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com</p><p>diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na</p><p>sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas (Brasil, 2009).</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>8</p><p>Transtorno do espectro autista (TEA)</p><p>Pessoas que apresentam quadro clínico caracterizado por alterações</p><p>qualitativas nas interações sociais recíprocas e na comunicação, tendo um</p><p>repertório de interesses e atividades restrito e repetitivo.</p><p>Altas habilidades/superdotação</p><p>Pessoas com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado</p><p>em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual,</p><p>acadêmica, artística, psicomotora e de liderança, além de apresentar grande</p><p>criatividade, envolvimento na aprendizagem e</p><p>realização de tarefas em áreas</p><p>de seu interesse.</p><p>Para a declaração dos alunos com deficiência, transtorno do espectro autista</p><p>(TEA) e altas habilidades/superdotação ao Censo Escolar, a escola deverá</p><p>valer-se das informações contidas em pelo menos um dos seguintes</p><p>documentos comprobatórios:</p><p>• Plano de AEE: documento que reúne informações sobre os estudantes</p><p>públicos da educação especial, elaborado pelo professor de AEE com a</p><p>participação do professor da classe comum, da família e do aluno, quando for</p><p>possível, para atendimento às necessidades específicas desse público.</p><p>Durante o estudo de caso, primeira etapa da elaboração do Plano de AEE, o</p><p>professor do AEE poderá articular-se com profissionais da área de saúde e, se</p><p>for necessário, recorrer ao laudo médico, que, nesse caso, será um documento</p><p>subsidiário, anexo ao Plano de AEE.</p><p>• Avaliação biopsicossocial da deficiência, conforme a Lei nº 13.146/2015.</p><p>• Avaliação psicopedagógica do aluno realizada por profissionais ou equipes da</p><p>escola ou do sistema de ensino.</p><p>• Laudo médico: documento que pode ser utilizado como registro administrativo</p><p>comprobatório para a declaração da deficiência ou do transtorno do espectro</p><p>autista (TEA) ao Censo Escolar. Cabe destacar que o laudo médico não é</p><p>documento obrigatório para o acesso à educação, ao atendimento educacional</p><p>especializado, nem para o planejamento das ações educacionais, que devem</p><p>estar alicerçadas em princípios pedagógicos, e não clínicos.</p><p>O AEE é a mediação pedagógica que visa possibilitar o acesso ao currículo</p><p>pelo atendimento a necessidades educacionais específicas dos alunos com</p><p>deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas</p><p>habilidades/superdotação, público da educação especial, devendo a sua oferta</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>9</p><p>constar no projeto pedagógico da escola, em todas as etapas e modalidades</p><p>da educação básica. Tem como função identificar, elaborar e organizar</p><p>recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a</p><p>plena participação dos alunos.</p><p>APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM TEA</p><p>Alteração curricular tornou-se um termo geral para todas as mudanças feitas</p><p>com o objetivo de atender as necessidades particulares de um estudante. No</p><p>entanto, é importante entender a diferença entre modificação do currículo e</p><p>adaptação. Modificação implica alterar o conteúdo ensinado com base nas</p><p>necessidades e limitações do aluno, mesmo que isso signifique mudar os</p><p>padrões de avaliação. Já a adaptação curricular, mantem-se a integridade do</p><p>conteúdo repassado e a forma padrão de avaliação curricular. Porém,</p><p>considerando as necessidades e limitações do aluno, pode-se apresentar a</p><p>ementa curricular em um formato diferente ou modificar as estratégias no qual</p><p>o aluno aprende. Em outras palavras, modificação altera o que é ensinado e</p><p>como o progresso é medido, enquanto a adaptação muda a forma como o</p><p>conteúdo é apresentado e/ou acessado, mas não como o progresso é avaliado.</p><p>Precisamos compreender que pessoas com Transtorno do Espectro Autista</p><p>(TEA), muitas vezes, não aprendem como uma criança neurotípica. Durante o</p><p>desenvolvimento típico geralmente a criança não necessita de intervenções</p><p>específicas ou mediação para o aprendizado. Por outro lado, no TEA o</p><p>processo de aprendizagem é diferente porque “há uma relação diferente entre</p><p>o cérebro e os sentidos, então as informações nem sempre geram</p><p>conhecimento” (Cunha, 2009). Portanto, para que uma criança atípica se</p><p>desenvolva no ambiente escolar, torna-se necessário que o professor manipule</p><p>diferentes recursos na aprendizagem, pois cada educando aprenderá de forma</p><p>diferente.</p><p>Alunos com TEA, em muitos casos, irão precisar ter alguma alteração</p><p>acadêmica, uma vez que problemas como déficits motores (por exemplo,</p><p>segurar um lápis para escrever) e motivação (realização de determinadas</p><p>atividades, participação em algumas aulas) podem exigir modificações. Assim</p><p>sendo, as instituições e os educadores precisam ser adequadamente treinados</p><p>para realizar a inclusão que esses alunos necessitam. Por esse motivo, é</p><p>importante que as instituições educacionais tenham conhecimento sobre</p><p>abordagens baseadas em evidências, que explanam adequadamente as</p><p>necessidades dos alunos com autismo, tracem diretrizes para a identificação</p><p>de práticas de ensino eficazes e destaquem recursos específicos para o</p><p>ambiente escolar.</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>10</p><p>Ao implementar intervenções e estratégias de ensino baseadas em evidências</p><p>cientificas, os professores precisam de ferramentas para avaliar e apoiar as</p><p>estratégias a serem implementadas. Uma avaliação baseada em investigação</p><p>é imprescindível para que haja sucesso nos ambientes educacionais inclusivos</p><p>e o primeiro passo a ser dado é a realização de uma avaliação que informe as</p><p>competências atuais do aluno para criar metas mensuráveis. Assim sendo, o</p><p>programa educacional para um indivíduo com autismo deve ser baseado nas</p><p>necessidades únicas daquela pessoa, para ajudar a determinar que tipo de</p><p>ambiente de aprendizagem será melhor para ela.</p><p>O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do</p><p>desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da</p><p>infância. São elas: Autismo Infantil Precoce, Autismo Infantil, Autismo de</p><p>Kanner, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo Atípico, Transtorno Global do</p><p>Desenvolvimento sem outra especificação, Transtorno Desintegrativo da</p><p>Infância e a Síndrome de Asperger.</p><p>Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5</p><p>(referência mundial de critérios para diagnósticos), pessoas dentro do espectro</p><p>podem apresentar déficit na comunicação social ou interação social (como nas</p><p>linguagens verbal ou não verbal e na reciprocidade socioemocional) e padrões</p><p>restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos,</p><p>interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Todos os</p><p>pacientes com autismo partilham estas dificuldades, mas cada um deles será</p><p>afetado em intensidades diferentes, resultando em situações bem particulares.</p><p>Apesar de ainda ser chamado de autismo infantil, pelo diagnóstico ser comum</p><p>em crianças e até bebês, os transtornos são condições permanentes que</p><p>acompanham a pessoa por todas as etapas da vida.</p><p>As causas do TEA não são totalmente conhecidas, e a pesquisa científica</p><p>sempre concentrou esforços no estudo da predisposição genética, analisando</p><p>mutações espontâneas que podem ocorrer no desenvolvimento do feto e a</p><p>herança genética passada de pais para filhos. No entanto, já há evidências de</p><p>que as causas hereditárias explicariam apenas metade do risco de desenvolver</p><p>TEA. Fatores ambientais que impactam o feto, como estresse, infecções,</p><p>exposição a substâncias tóxicas, complicações durante a gravidez e</p><p>desequilíbrios metabólicos teriam o mesmo peso na possibilidade de</p><p>aparecimento do distúrbio. O TEA afeta o comportamento do indivíduo, e os</p><p>primeiros sinais podem ser notados em bebês de poucos meses. No geral, uma</p><p>criança do espectro autista apresenta os seguintes sintomas:</p><p> Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual,</p><p>expressão facial, gestos, expressar as próprias emoções e fazer amigos;</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>11</p><p> Dificuldade na comunicação, optando pelo uso repetitivo da linguagem e</p><p>bloqueios para começar e manter um diálogo;</p><p> Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas,</p><p>ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas, dificuldade de</p><p>imaginação e sensibilidade sensorial (hiper ou hipo).</p><p>A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM TEA: ESTRATÉGIAS</p><p>PEDAGÓGICAS</p><p>Alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem ficar invisíveis ou</p><p>isolados no ambiente escolar por desconhecimento dos professores sobre</p><p>como trabalhar com eles ou viabilizar</p><p>estratégias pedagógicas inclusivas.</p><p>Algumas estratégias ajudam a viabilizar a inclusão de alunos com TEA:</p><p> As crianças precisavam de informações. Informação contra o medo</p><p> Entendendo a comunicação. Um estereótipo reproduzido é de que a</p><p>criança com TEA “não interage”.</p><p> Não imponha a convivência. Assim como qualquer relação, a da criança</p><p>com TEA deve acontecer dentro da normalidade, no seu tempo. O risco</p><p>é que o estudante com autismo também rejeite os demais.</p><p> Vídeos e livros para contextualizar. Livros e filmes podem ser usados</p><p>para explicar as diferenças entre os alunos no início do ano.</p><p> Estratégias de aproximação. Algumas escolas permitem que os alunos</p><p>nomeiem colegas com quem gostariam de estar.</p><p> Atividades diversificadas incluem todos</p><p> Os professores e a classe podem adaptar atividades de acordo com as</p><p>habilidades de cada aluno.</p><p> Dê sentido às palavras isoladas. “Dar sentido às palavras que parecem</p><p>aleatórias ou aos gestos estereotipados pode ajudar na convivência</p><p> Conflitos são naturais. Conflitos surgem durante os aprendizados e são</p><p>parte do processo de inclusão.</p><p>Em consonância com o Paradigma da Educação Inclusiva, a Política Nacional</p><p>de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo</p><p>(TEA) assegura que as crianças com TEA sejam matriculadas na escola</p><p>regular. A presença desses educandos em classes comuns tem crescido de</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>12</p><p>forma expressiva nos últimos três anos. Esse fenômeno é descrito em teses e</p><p>dissertações que analisam, precisamente, as concepções e práticas de</p><p>professores sobre a inclusão escolar dessa população.</p><p>AEE - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO</p><p>O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Especial,</p><p>considerando a Constituição Federal de 1988, que estabelece o direito de</p><p>todos a educação; a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da</p><p>Educação Inclusiva, de janeiro de 2008; e o Decreto Legislativo nº 186, de julho</p><p>de 2008, que ratifica a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com</p><p>Deficiência (ONU, 2006), institui as Diretrizes Operacionais da Educação</p><p>Especial para o Atendimento Educacional Especializado – AEE na educação</p><p>básica, regulamentado pelo do Decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008.</p><p>A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os</p><p>níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado,</p><p>disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no</p><p>processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.</p><p>Os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, os com</p><p>transtornos globais do desenvolvimento e os com altas</p><p>habilidades/superdotação nas escolas comuns do ensino regular e ofertar o</p><p>atendimento educacional especializado – AEE, promovendo o acesso e as</p><p>condições para uma educação de qualidade.</p><p>O atendimento educacional especializado - AEE tem como função identificar,</p><p>elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as</p><p>barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas</p><p>necessidades específicas. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a</p><p>formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora</p><p>dela.</p><p>Consideram-se serviços e recursos da educação especial àqueles que</p><p>asseguram condições de acesso ao currículo por meio da promoção da</p><p>acessibilidade aos materiais didáticos, aos espaços e equipamentos, aos</p><p>sistemas de comunicação e informação e ao conjunto das atividades escolares.</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>13</p><p>O AEE é realizado, prioritariamente, na Sala de Recursos Multifuncionais da</p><p>própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da</p><p>escolarização, podendo ser realizado, também, em centro de atendimento</p><p>educacional especializado público ou privado sem fins lucrativos, conveniado</p><p>com a Secretaria de Educação.</p><p>Considera-se público-alvo do AEE:</p><p>a. Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de</p><p>natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com</p><p>diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na</p><p>sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.</p><p>b. Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que</p><p>apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,</p><p>comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias</p><p>motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de</p><p>Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e</p><p>transtornos invasivos sem outra especificação.</p><p>c. Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um</p><p>potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento</p><p>humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança,</p><p>psicomotora, artes e criatividade.</p><p>Nenhuma criança ou jovem com deficiência deve estar fora da escola. Já</p><p>matriculado, o estudante precisa se desenvolver em sala de aula e saber que,</p><p>se necessário, pode contar com o apoio do AEE, que é um serviço de apoio à</p><p>sala de aula comum.</p><p>Não é um reforço e nem uma sala em separado. O AEE é um serviço</p><p>desenvolvido por um profissional especializado que, em parceria com o</p><p>educador da turma, verifica as barreiras para a aprendizagem e escolhe</p><p>ambientes e formas de trabalho adequadas para cada estudante.</p><p>O AEE foi criado para atender o público-alvo da Educação especial, que são as</p><p>crianças com deficiências, transtorno do espectro autista, altas habilidades e</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>14</p><p>superdotação. Ele é um serviço de apoio à sala de aula comum, para que se</p><p>ofereça meios e modos que efetive o real aprendizado dos estudantes.</p><p>TGD E DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM</p><p>Transtorno global do desenvolvimento (TGD) ou Distúrbio Abrangente do</p><p>Desenvolvimento (PDD, em inglês) é uma categoria que engloba cinco</p><p>transtornos caracterizados por atraso simultâneo no desenvolvimento de</p><p>funções básicas, incluindo socialização e comunicação. Os transtornos globais</p><p>do desenvolvimento são:</p><p> Autismo, o mais conhecido;</p><p> Síndrome de Rett;</p><p> Transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, que</p><p>inclui (ou também é conhecido como) autismo atípico.</p><p>Os pais podem perceber os sintomas de PDD desde a primeira infância,</p><p>ocorrendo as primeiras manifestações tipicamente antes dos três anos. Em</p><p>geral, o PDD por si só não afeta a expectativa de vida.</p><p>Sinais e sintomas</p><p>Os sintomas dos PDD podem incluir problemas de comunicação, como:</p><p>Dificuldade no uso e compreensão da linguagem;</p><p>Dificuldade em se relacionar com pessoas, objetos e eventos;</p><p>Brincadeiras não-usuais com brinquedos e outros objetos;</p><p>Dificuldade com mudanças de rotina ou do ambiente familiar;</p><p>Padrões repetitivos de movimentos corporais ou comportamentos.</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>15</p><p>Tipos</p><p>O autismo, um distúrbio do desenvolvimento cerebral caracterizado por</p><p>interação social e comunicação debilitadas, e por uma gama limitada de</p><p>interesses e atividades, é o PDD mais característico e o que foi melhor</p><p>estudado. Outros tipos de PDD são otranstorno desintegrativo da infância,</p><p>a síndrome de Rett, e o transtorno global do desenvolvimento sem outra</p><p>especificação (PDD-NOS).</p><p>Entre as crianças com PDD, há grande diversidade de habilidades, inteligência</p><p>e comportamento. Algumas simplesmente não falam, outras apenas poucas</p><p>frases e assuntos, e algumas possuem desenvolvimento da linguagem</p><p>praticamente normal. Atividades repetitivas e habilidades sociais limitadas</p><p>geralmente são evidentes. Respostas incomuns a informações sensórias –</p><p>sons altos, luzes – também são comuns.</p><p>Diagnóstico</p><p>Alguns clínicos usam PDD-NOS como um diagnóstico "temporário" para</p><p>crianças abaixo dos 5 anos, quando por algum motivo há relutância quanto ao</p><p>diagnóstico de autismo. Há diversos motivos para isto: crianças muito novas</p><p>têm pouca interação social e pouca habilidade de comunicação pela própria</p><p>idade, portanto pode ser enganador o diagnóstico de casos brandos de autismo</p><p>nesta fase. Supõe-se que, por volta dos 5 anos, os comportamentos incomuns</p><p>ou vão desaparecer ou se desenvolver para um autismo diagnosticável. No</p><p>entanto, alguns pais vêem o rótulo de PDD apenas como um eufemismo para</p><p>as desordens do espectro autista, problemático porque interfere nos benefícios</p><p>da estimulação precoce.</p><p>Tratamento</p><p>São usados medicamentos para tratar problemas comportamentais específicos;</p><p>a terapia para crianças com PDD deve ser especializada, de acordo com as</p><p>necessidades de cada criança.</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>16</p><p>Algumas crianças com PDD se adaptam bem em classes especiais reduzidas,</p><p>em que o ensino é ministrado na base de um para um. Outras funcionam bem</p><p>em classes especiais normais, ou em classes regulares com suporte.</p><p>Estimulação precoce, incluindo programas educacionais e serviços de apoio</p><p>especializados são fatores críticos no aprimoramento dos resultados de</p><p>indivíduos com PDD. Há muitas crianças com PDD entre os 2 e 5 anos. Os</p><p>sinais podem ser detectados facilmente no ambiente escolar, familiar, etc.</p><p>Situações planejadas foram criadas para propiciar o aparecimento das</p><p>habilidades comunicativas da criança, exigindo-se da mesma intenção</p><p>comunicativa, troca de turnos interacionais, assim como participação ativa nas</p><p>interações (sendo estes considerados, neste momento, os comportamentos</p><p>desejáveis). Utilizando-se os princípios da Análise Comportamental Aplicada, a</p><p>criança foi recompensada, neste primeiro momento, por meio de reforços</p><p>positivos sociais (como sorrisos, palmas, palavras de incentivo com entonação</p><p>variada), quando realizava as atividades propostas ou quando apresentava</p><p>algum dos comportamentos desejáveis, tornando a situação de interação</p><p>agradável e gratificante.</p><p>O terapeuta realizava intervenções diretas, chamando a atenção da criança</p><p>para ele de forma sistemática e dirigida sempre que esta tentava realizar</p><p>alguma atividade de forma isolada ou auto-estimulatória, que não propiciasse</p><p>interação e troca de experiências, sem a participação do terapeuta ou do objeto</p><p>de interação.</p><p>Todas as ações realizadas, tanto pela criança como pelo terapeuta, eram</p><p>acompanhadas de emissões do terapeuta que as representassem, em um</p><p>processo de pareamento de estímulos, para que a criança associasse as</p><p>emissões orais/verbais com os objetos ou ações que estas representavam e,</p><p>também, estimulando a compreensão da linguagem oral e o desenvolvimento</p><p>da capacidade de abstrair e simbolizar o código linguístico oral. Desta forma,</p><p>foi trabalhada a atividade simbólica e a exploração funcional dos objetos</p><p>conjuntamente.</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>17</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>Sobre o autor:</p><p>MINISTÉRIO DA SAÚDE - Secretaria de Atenção à Saúde - Departamento de</p><p>Ações Programáticas Estratégicas - Coordenação Nacional de Saúde Mental,</p><p>Álcool e Outras Drogas</p><p>LINHA DE CUIDADO PARA A ATENÇÃO INTEGRAL ÀS PESSOAS COM</p><p>TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO E SUAS FAMÍLIAS NO</p><p>SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - Série A. Normas e Manuais Técnicos - Brasília</p><p>– DF 2013 Colaboradores: Fernando Ramos, Rossano Lima, Maria Helena,</p><p>Claudia Mascarenhas, Bianca Cortes, Ana Beatriz Freire, Fernanda Dreux M.</p><p>Fernandes, Suzana Robortella, Enia Maluf Amui, Vanja Bastos Mendes</p><p>Disponível em:</p><p>http://bvsms.saude.gov.br/</p><p>http://www.sedes.org.br/</p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>Sobre o autor:</p><p>Vittude Blog - TEA – Transtorno do Espectro Autista ou Autismo: causas e</p><p>tratamento</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.vittude.com/blog/transtorno-do-espectro-autista-ou-autismo/</p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>Sobre o autor:</p><p>DSM-IV: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais e de</p><p>Comportamento: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas.Porto Alegre,</p><p>Artes Médicas,1994.DSM-IV: Casos Clínicos: complemento didático para o</p><p>Manural Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, quarta edição.</p><p>Robert L. Spitzer, Miriam Gibbon, Andrew E. Skodol, Janet B.W. Williams e</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>18</p><p>Michael B. First; trad. Dayse Batista – 4 ed. – Porto Alegre: Artes Médicas,</p><p>1996.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php?title=O_espectro_do_autism</p><p>o_no_DSM-V</p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>Sobre o autor:</p><p>Libéria Rodrigues Neves, Mônica Maria Farid Rahme, Carla Mercês da Rocha</p><p>Jatobá Ferreira</p><p>SEÇÃO TEMÁTICA: EDUCAÇÃO ESPECIAL, PSICANÁLISE E EXPERIÊNCIA</p><p>DEMOCRÁTICA - Política de Educação Especial e os Desafios de uma</p><p>Perspectiva Inclusiva</p><p>Disponível em:</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-</p><p>62362019000100203&lng=en&nrm=iso</p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>Sobre o autor:</p><p>Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) -</p><p>Glossário da Educação Especial Censo Escolar 2019 - Brasília-DF Inep/MEC</p><p>2019</p><p>Disponível em:</p><p>http://download.inep.gov.br/</p><p>Censo Escolar: <http://portal.inep.gov.br/web/guest/perguntas-frequentes2></p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>Sobre o autor:</p><p>Monalisa Costa - ESTRATÉGIAS DE ENSINO PARA PESSOAS COM TEA NO</p><p>AMBIENTE ESCOLAR</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>19</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.comportese.com/2017/03/estrategias-de-ensino-para-pessoas-</p><p>com-tea-no-ambiente-escolar</p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>Sobre o autor:</p><p>Dra Fátima Rodrigues Fernandes CRM 51214. Collabs / Barracuda</p><p>Conteúdo.O que é o Autismo?</p><p>Disponível em:</p><p>https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o-</p><p>autismo/?gclid=Cj0KCQiAmsrxBRDaARIsANyiD1r9eys9GkZ--</p><p>hOVxqb3vQ55eeFMJEibdMU1mjrxz-qLosWZnBcmTFcaAkLlEALw_wcB</p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>Sobre o autor:</p><p>Leonardo Valle - 8 dicas para a inclusão de alunos autistas</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/nossas-</p><p>novidades/reportagens/8-dicas-para-a-inclusao-de-alunos-autistas/</p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>Sobre o autor:</p><p>Carlo Schmidt; Débora Regina de Paula Nunes; Débora Mara Pereira; Vivian</p><p>Fátima de Oliveira; Adriano Henrique Nuernberg; Cristiane Kubaski. Inclusão</p><p>escolar e autismo: uma análise da percepção docente e práticas pedagógicas.</p><p>Disponível em:</p><p>http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-</p><p>36872016000100017</p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p><p>20</p><p>Sobre o autor:</p><p>Ministério da Educação - Secretaria de Educação Especial - DIRETRIZES</p><p>OPERACIONAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA O ATENDIMENTO</p><p>EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO BÁSICA</p><p>Disponível em:</p><p>http://portal.mec.gov.br/</p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>Sobre o autor:</p><p>Revista Nova Escola - Atendimento Educacional Especializado: o que é, para</p><p>quem é e como deve ser feito</p><p>Disponível em:</p><p>https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2204/atendimento-educacional-</p><p>especializado-o-que-e-para-quem-e-e-como-deve-ser-feito</p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>Sobre o autor:</p><p>Wikipédia, a enciclopédia livre.</p><p>Disponível em:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_global_do_desenvolvimento</p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>Sobre o autor:</p><p>Rubem Abrão da Silva; Simone Aparecida Lopes-Herrera; Luciana Paula</p><p>Maximino De Vitto - Distúrbio de linguagem como parte de um transtorno global</p><p>do desenvolvimento: descrição de um processo terapêutico fonoaudiológico</p><p>Disponível em:</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-</p><p>80342007000400012</p><p>Pesquisa realizada em: 30/01/2020</p><p>UP CURSOS 2024</p><p>https://upcursosgratis.com.br</p>

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