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<p>Faculdade de Veterinária</p><p>Medicina Veterinária</p><p>Departamento de clínicas</p><p>Nível IV, Semestre II</p><p>Imagiologia</p><p>Tema: Técnica de exame do aparelho reprodutor masculino (testículo)</p><p>Discente:</p><p>Ussene Nuro</p><p>Docentes:</p><p>Profra. Doutora Otília Rafael Bambo</p><p>Prof. Doutor Atanásio Vidane.</p><p>Doutora Denise Fonseca</p><p>Dr. Paula Xerindza</p><p>Maputo, Setembro de 2022</p><p>Índice:</p><p>Introdução. 2</p><p>Objectivos 3</p><p>Lista de tabelas e figuras: 4</p><p>Revisão Bibliográfica. 5</p><p>Sistema reprodutor masculino 5</p><p>Testículo 6</p><p>Exame dos testículos em Equinos, bovinos e pequenos ruminantes: 8</p><p>Exame dos testículos em pequenos animais domésticos (Cães e Gatos): 14</p><p>Outras técnicas exame dos testículos: 16</p><p>Principais afecções comuns e sua descrição que se pode encontrar na clínica de pequenos animais. 18</p><p>Conclusão 21</p><p>2</p><p>Introdução</p><p>Os órgãos do sistema reprodutor masculino podem ser classificados de acordo com a sua localização anatómica, em órgãos internos e externos.</p><p>Os testículos são considerados órgãos primários contidos numa bolsa especializada da pele (escroto), tendo a função exócrina e endócrina. São considerados órgãos secundários o epidídimo, ductos deferentes, ductos eferentes, glândulas acessórias, pénis, prepúcio e uretra. Portanto, o trabalho visa abordar e compreender a anatomia, histologia, função, com vista a determinar a técnica de exame dos testículos em diferentes espécies animais.</p><p>Objectivos</p><p>Geral:</p><p>· Abordar as diferentes formas de avaliação dos testículos.</p><p>Específicos:</p><p>· Descrever a anatomia e histologia dos testículos;</p><p>· Mencionar as suas funções;</p><p>· Descrever as diferentes formas de avaliação dos testículos em pequenos e grandes aninais;</p><p>· Mencionar técnicas de exame dos testículos usadas em Medicina Veterinária;</p><p>Lista de tabelas e figuras:</p><p>Figura 1: Sistema reprodutor masculino.</p><p>Figura 2: Aspectos anatómicos dos testículos.</p><p>Figura 3: Imagem histológica do testículo.</p><p>Figura 4: Certificado de um exame andrológico a ser emitido pelo Medico Veterinário</p><p>Figura 5: Imagem de um testículo normal de um ovino, mostrando a simetria dos dois lados o direito e o esquerdo.</p><p>Figura 6: imagem ultrassonográfica de um testículo normal. (MODO B).</p><p>Figura 7: Orquidometro de Prader. Usado para medir o testículo.</p><p>Figura 8: Ultrassonografia testicular de cão relacionada à neoplasia testicular.</p><p>Figura 9: Ultrassonografia testicular. hiperecogênica de contorno definido (entre setas), relacionada à neoplasia testicular.</p><p>Figura 10: Ultrassonografia abdominal de cão criptorquidia unilateral.</p><p>Figura 11: Ultrassonografia abdominal de cão com criptorquidia unilateral, relacionada a testículo ectópico neoplásico (sertolioma).</p><p>Tabela 1: Tabela de referência para avaliação da circunferência escrotal mínima recomendada. Usada para animais Bos taurus taurus.</p><p>Revisão Bibliográfica.</p><p>Sistema reprodutor masculino</p><p>O sistema reprodutor masculino é um sistema importante para a reprodução animal e, podem destacar-se duas partes anatomicamente:</p><p>· Genitália Interna</p><p>· Próstata</p><p>· Glândulas bulbouretrais</p><p>· Glândulas seminais</p><p>· Genitália Externa</p><p>· Escroto</p><p>· Testículos</p><p>· Epidídimo</p><p>· Conductos</p><p>· Pénis</p><p>Figura 1: Sistema reprodutor masculino.</p><p>Testículo</p><p>Constituição Anatomo-histológica</p><p>É uma gônada dupla, de forma ovoide, de localização extra-abdominal nos mamíferos e na maioria dos casos no interior de uma bolsa cutânea na região inguinal, e caracterizado por uma função celular e outra endócrina.</p><p>Nas aves algumas e algumas espécies como elefantes, tatus, baleias e golfinhos os testículos tem localização intracavitária. Nos suínos, gatos, e alguns cães a localização dos testículos é perineal.</p><p>Figura 2: Aspectos anatómicos dos testículos.</p><p>Bolsa escrotal</p><p>Os testículos estão envolvidos externamente por uma bolsa cutânea dividida em dois</p><p>compartimentos chamados de bolsa escrotal formado pela túnica dartus constituída por</p><p>músculos lisos que auxiliam na termorregulação testicular.</p><p>Macroscopicamente os testículos é constituído por duas estruturas, a túnica albugínea ou túnica vaginal própria, a qual está revestindo a gônada e o parênquima testicular no qual se encontram os túbulos seminíferos.</p><p>Túnica vaginal</p><p>Parte do revestimento peritoneal que desceu junto com o testículo durante sua migração para a bolsa escrotal.</p><p>Albugínea</p><p>Tecido conjuntivo espesso e resistente que envolve a massa testicular e envia septos para o seu interior dividindo o testículo em comprimentos ou lojas.</p><p>Túbulos seminíferos</p><p>Apresenta-se na forma de um pequeno tubo, com luz interna contendo os espermatozoies.</p><p>Figura 3: Imagem histológica do testículo</p><p>Técnica de Exame dos Testículos.</p><p>Exame dos testículos em Equinos, bovinos e pequenos ruminantes:</p><p>Em bovinos, equinos e pequenos ruminantes este exame visa estabelecer principalmente a seleção de reprodutores que inclui o exame dos órgãos genitais que é feita pela via da inspeção e palpação, o exame andrológico, e principalmente as medidas testiculares que também irão auxiliar no diagnostico de algumas enfermidades sendo essas medidas tidas como:</p><p>a) Perímetro</p><p>b) Volume escrotal</p><p>c)Teste de libido (GOULETSOU et al., 2003).</p><p>Por meio dessa técnica torna-se é possível realizar diagnóstico de afecções nos testículos, no epidídimo e nas glândulas sexuais acessórias (GOULETSOU et al., 2003; ABDEL-RAZEK & ALI, 2005).</p><p>O exame ultrassonográfico testicular é dos mais empregues nos dias de hoje mostrando- se eficaz na seleção de reprodutores, pois a avaliação da ecotextura testicular ira permite predizer a produção espermática, também o outro emprego da ultrassonografia testicular é na avaliação de precocidade de animais jovens e nalgumas patologias nelas presentes.</p><p>O exame andrológico:</p><p>1. Identificação do animal e do seu Proprietário</p><p>O número do registro genealógico e data de nascimento e se possível a inclusão de sinais externos ou de marcas que ajudem na identificação permanente do animal também é recomendada.</p><p>2. O exame clínico</p><p>Considerando que a produção espermática é um processo contínuo, que requer cerca de 60 dias desde o início da espermatogênese até a ejaculação, é importante saber do estado de saúde do touro durante o período precedente ao exame.</p><p>O sistema locomotor merece atenção especial, face à sua importância, tanto para caminhar em busca de alimento e para procurar por fêmeas em cio como para efetuar a cópula. Sinais de dor são importantes causadoras de impotência podendo revelar problemas a nível do testículo.</p><p>Exame específico dos testículos:</p><p>Ambos os testículos devem ser tracionados para dentro da bolsa escrotal e examinados quanto a presença, tendo factores a conjugar coma a forma, simetria, consistência, mobilidade dentro do escroto a posição, temperatura, sensibilidade, tamanho e principalmente biometria.</p><p>Biometria testicular:</p><p>O tamanho dos testículos pode ser facilmente estimado, medindo-se a circunferência escrotal tida como uma forma de fácil obtenção que é por meio de fitas específicas e é de alta repetibilidade, mesmo se for efetuada por diferentes técnicos.</p><p>Porem os procedimentos devem ser padronizados e a correlação positiva entre circunferência escrotal e o bom estado dos testículos será um bom indicador de que os testículos estarão com alguma anomalia ou não. Diversas tabelas relacionam o grau de circunferência escrotal com a saúde do próprio animal.</p><p>Tabela 1: Tabela de referência para avaliação da circunferência escrotal mínima recomendada. Usada para animais Bos taurus taurus.</p><p>O espermograma propriamente dito</p><p>A parte final do exame andrológico é a colheita e a análise de uma amostra representativa de sêmen. Embora existam alguns métodos para colheita de amostras de sêmen, a eletroejaculação é o mais popular e o mais indicado para a colheita em touros de campo, avaliando</p><p>o volume, o aspecto, a motilidade em massa, o vigor, a concentração espermática.</p><p>3. E a conclusão dos achados.</p><p>Ao final do exame andrológico, na posse dos resultados do exame clínico geral, do resultado do exame detalhado dos diferentes sistemas e principalmente do sistema genital, da análise representativa de uma amostra de sêmen quanto às suas características físicas e morfológicas e do exame do comportamento sexual, o médico veterinário poderá classificar o touro como apto, inapto ou questionável ou detalhar alguma anomalia especifica presente nos órgãos com maior enfoque nos testículos.</p><p>Figura 4: Certificado de um exame andrológico a ser emitido pelo Medico Veterinário</p><p>Ultrassonografia dos testículos.</p><p>O exame ultrassonográfico testicular se mostra eficaz na seleção de reprodutores, pois a avaliação da ecotextura testicular permite predizer a produção espermática. A ultrassonografia testicular é um método diagnóstico complementar que está sendo utilizado atualmente para avaliar a capacidade reprodutiva de bovinos e ovinos e equinos.</p><p>Este exame é realizado com o modo-B do ultrassom (este modo brilho que se caracteriza pela geração de imagens bidimensional do tecido analisado. O método utiliza a combinação dos sinais pelo Modo A (amplitude) em diferentes direções para conseguir um resultado de imagem com plano lado a lado.</p><p>A análise da imagem testicular é subjetiva, pois depende do examinador, sendo importante instituir valores de escalas de cinzas que possibilite a análise quantitativa do padrão de normalidade do estroma testicular (CARDILLI, 2008).</p><p>a) Estruturas anecoicas não refletem a onda sonora e, portanto, não produzem ecos, apresentando cor preta na tela do monitor.</p><p>b) Quando a ecogenicidade de duas estruturas são comparadas, a mais escura é denominada hipoecóica e a mais clara hiperecóica.</p><p>Se as estruturas têm o mesmo grau de brilho, são consideradas isoecóicas (CARDILLI, 2008; PASTORE, 2008).</p><p>Os transdutores lineares de 5 a 8 Mhz são utilizados em exames ultrassonográficos do testículo de ruminantes e equinos. Tendo sido estabelecidos três planos para avaliação do testículo:</p><p>1. O plano dorsal, no qual se visualiza o mediastino e o estroma testicular, porém raramente se visualiza o corpo do epidídimo;</p><p>2. O plano transversal e sagital nos quais se visualizam mediastino e estroma testicular, cauda e cabeça do epidídimo e o plexo pampiniforme.</p><p>Nos três planos é possível observar as túnicas testiculares (GOULETSOU et al., 2003; PASTORE, 2008; CARDILLI et al., 2010).</p><p>Figura 5: Imagem de um testículo normal de um ovino, mostrando a simetria dos dois lados o direito e o esquerdo. (As túnicas testiculares são representadas por uma linha ecogênica circundando o testículo e separa o escroto do estroma testicular. Não sendo possível identificar separadamente as túnicas, somente quando há acúmulo de líquido é possível visualizá-las separadamente. Os acúmulos de fluidos acima de dois milímetros já podem ser considerados como anormais, podendo se suspeitar de uma hidrocele)</p><p>Desordens testiculares como tumores e processos inflamatórios, se apresentam como lesões na maioria das vezes hipoecóicas. Em animais adultos é possível realizar o diagnóstico destas desordens devido a moderada ecogenicidade do estroma testicular que facilita a visualização, mas em animais jovens, este processo torna-se complicado devido a baixa ecogenicidade, que dificilmente serão detectadas estas lesões (CARDILLI et al., 2010).</p><p>O mediastino testicular no plano longitudinal se apresenta como uma estrutura linear hiperecóica no centro do estroma testicular,</p><p>E no plano transversal se apresenta como um ponto hiperecóico no centro do estroma testicular podendo variar de 1,3 a 5,0 mm de diâmetro.</p><p>Em animais sadios, o estroma testicular é homogêneo e sua ecogenicidade varia com a idade. Sendo assim ocorre uma baixa ecogenicidade do estroma testicular em animais jovens comparados aos animais adultos (KASTELIC et al., 2001; GOULETSOU et al., 2003);</p><p>A alteração da ecogenicidade testicular ocorre como uma resposta ao aumento da produção de fluidos no início da espermatogênese, condição característica de animais púberes (JUCÁ et al., 2009).</p><p>As dimensões do mediastino testicular têm relação direta com a idade do animal ocorrendo aumento da espessura e, por conseqüência, o aumento da ecogenicidade desta estrutura com o avanço da idade (ABDEL-RAZEK & ALI, 2005; CARDILLI et al., 2010).</p><p>Exame dos testículos em pequenos animais domésticos (Cães e Gatos):</p><p>A anatomia dos testículos dos cães e gatos apresenta baixa variação sendo ovoide ou redonda a ovulado (NASCIMENTO; SANTOS 2003).</p><p>A biometria testicular e seu volume tem alta correlação com o peso corporal e com capacidade reprodutiva do animal, principalmente a produção espermática em cães. A sazonalidade pode influenciar o mecanismo de controle endócrino da reprodução nos machos (HAFFEZ, 1993).</p><p>Porem os cães e gatos permanecem férteis durante todo o ano e os volumes testiculares não são afectados pela sazonalidade.</p><p>(PINHO 2010), mensurou testículos de cães com idades entre um a dez anos e chegou a conclusão que não há variação no tamanho testicular nas diferentes idades.</p><p>Na actualidade o exame ultrassonográfico é amplamente utilizado por fornecer alta predição das medidas reais para os testículos caninos (RIVKEES et al; 1987);</p><p>1. Devido a sua localização no interior do escroto e fora da cavidade abdominal a palpação dos testículos é a técnica de escolha para a avaliação de possíveis afecções testiculares, podendo-se verificar o tamanho, simetria e consistência (JOHNSON et al, 1991).</p><p>A literatura não se relaciona a correlação entre a idade do animal e o tamanho do testículo, mas se relata que animais idosos podem sofrer degeneração e atrofia.</p><p>Figura 6: imagem ultrassonográfica de um testículo normal. (MODO B).</p><p>Exame ultrassonográfico normal dos testículos em cães e gatos:</p><p>1. Contornos definidos e regulares;</p><p>2. Formatos ovulados; simetria, ecotextura media e fina;</p><p>3. Ecogenicidade homogénea hipocoica ou isoecoica a próstata;</p><p>4. Parênquima homogéneo sem modulações oi regiões hipoecogenicas/ císticas e linha mediastinal preservada (PUGH; KONDE; PARK; 1990).</p><p>Características especificas ao exame do ultrassom dos testículos:</p><p>Segundo PUGH, KONDE e PARK (1990), são ecogenicos ao ultrassom e apresentam ecotextura media homogenia.</p><p>Técnicas parietais e visceral tem uma linha hipercoica periférica fina, enquanto que o mediastino testicular e visibilizado como estrutura ecogenica linear central.</p><p>E hipercogenico quando comparado a maior parte de estruturas abdominais, e uma linha central hipercogenica com pontos discretos de sombreamento.</p><p>Importância da ultrassonografia no diagnostico de afecções nos testículos.</p><p>Detecta mudanças palpáveis e não palpáveis, diferenciado doenças testiculares de epidídimo e ou escrotais, alem de localizar testículos ectópicos e criptorquidicos. (GUIDO.2004)</p><p>Outras técnicas exame dos testículos:</p><p>Exame físico dos testículos:</p><p>Os aspectos que o clínico deve ter em conta nesta técnica serão:</p><p>Os testículos devem ser palpados para verificar a presença dos mesmos verificando os seguintes parâmetros:</p><p>Segundo (BICUDO, 1999), os testículos devem ser palpados para verificar a presença dos mesmos verificando os seguintes parâmetros:</p><p>1. Bolsa escrotal (testículos tópicos).</p><p>2. Avaliação dos formatos.</p><p>3. Presença de simetria.</p><p>4. Ausência de sensibilidade</p><p>5. Consistência fina (fibro-elástica)</p><p>6. Sem nodulações.</p><p>A orquidometria usada para medir o tamanho dos testículos</p><p>Figura 7: Orquidometro de Prader. Usado para medir o testículo.</p><p>Este instrumento serve para medir o tamanho testicular de acordo com a sua capacidade de produção de sémen que se correlaciona a tamanhos padronizados do testículo.</p><p>Biometria ultrassonográfica testicular.</p><p>A ultrassonografia transabdominal da região ventral e escrotal é feita no MODO B a uma frequência de 6,6 MHZ.</p><p>Como fazer?</p><p>O animal é colocado deitados sobre decúbito dorsal com leve contenção mecânica, tricotomia do abdómen e uma boa quantidade do</p><p>gel acoplador serão necessários.</p><p>A mensuração dos testículos é obtida ao colocar-se o lateralmente ate obter-se a imagem da linha mediastinalmente centralmente.</p><p>O comprimento mede se craniocaudalmente e o diâmetro maior pode ser medido lateralmente em corte perpendicular ao comprimento.</p><p>Principais afecções comuns e sua descrição que se pode encontrar na clínica de pequenos animais.</p><p>1. Neoplasias Testiculares.</p><p>Figura 8: Ultrassonografia testicular de cão. O parênquima testicular direito observa-se estrutura hipoecogênica de contorno definido, relacionada à neoplasia testicular. Testículo esquerdo sem alterações. E, epidídimos</p><p>Figura 9: Ultrassonografia testicular. Em parênquima testicular direito observa-se estrutura hiperecogênica de contorno definido (entre setas), relacionada à neoplasia testicular.</p><p>2. Criptorquidia.</p><p>Figura 10: Ultrassonografia abdominal de cão criptorquidia unilateral. Em região caudal do abdômen observa-se testículo de tamanho reduzido (1,08cm) e discreta linha mediastinal, relacionado a testículo ectópico. B, bexiga; P, próstata.</p><p>Figura 12: Ultrassonografia abdominal de cão com criptorquidia unilateral. Estrutura heterogênea e cavitária de grande dimensão, medindo em torno de 12,74cm em região hipogástrica, relacionada a testículo ectópico neoplásico (sertolioma).</p><p>Conclusão</p><p>Conclui-se que o testículo é uma gônada dupla, de forma ovoide, de localização extra-abdominal nos mamíferos e na maioria dos casos no interior de uma bolsa cutânea na região inguinal(escroto), e caracterizado por uma função celular e outra endócrina.</p><p>Nos ruminantes, equinos, gatos, e alguns Cães a localização dos testículos é perineal.</p><p>Em ruminantes e em grandes animais a ultrassonografia testicular tem sido uma ferramenta nova sendo necessários mais estudos para estabelecer o padrão testicular normal, com base nas variações em relação a espécie, idade e raça. As formas mais usadas de avaliação testicular em ruminantes é o exame andrológico e a biometria testicular correlacionando a circunferência escrotal com a idade.</p><p>Em pequenos animais e em grandes o MODO B do ultrasson é a técnica mais usada sendo o exame físico e a orquidometria também das técnicas mais usadas em pequenos animais.</p><p>Referências bibliográficas</p><p>DERIVAUX, J. Reprodução dos Animais Domésticos. Editora Acribia. Zaragoza, 1980.</p><p>DYCE, K.M. et al. Tratado de anatomia veterinária. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2004. 811p.</p><p>JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 4 ª edição. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.</p><p>PASTORE, A.A. Ultra-sonografia na avaliação andrológica de bovinos da raça Nelore. 2008. 81f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária) – Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho” – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, 2008</p><p>Atlas de diagnostico por imagem Prof. Nelson Rodrigo da Silva Martins - CRMV-MG 4809 Editor dos Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia Prof. Renato de Lima Santos - CRMV-MG 4577</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image1.jpeg</p>