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<p>Concurso Cultural</p><p>Nome: Brenda Karol Garcia</p><p>Quais países foram escolhidos?</p><p>• R: Marrocos e Tailândia.</p><p>Motivações da escolha</p><p>São dois países muito diferentes entre si e que também diferem muito do Brasil, tenho muito</p><p>interesse em conhecer ambos países, acompanho através de documentários, séries e filmes um</p><p>pouco de sua cultura, e no Brasil tive a oportunidade de conhecer pessoas e lugares que fazem</p><p>referencia a estes países.</p><p>Apresentação – MARROCOS</p><p>Tipos de religião predominantes</p><p>Características da cultura local</p><p>• Marrocos é um país rico em diversidade cultural, que combina influências árabes, berberes, africanas e europeias. Suas</p><p>características culturais são variadas e fascinantes, refletindo uma história antiga e uma identidade vibrante. A</p><p>hospitalidade marroquina é famosa, com os marroquinos sendo conhecidos por receberem os visitantes com</p><p>generosidade e cordialidade. Oferecer chá de menta é uma forma tradicional de boas-vindas. A culinária marroquina é</p><p>diversificada e deliciosa, destacando-se pratos como o tagine (um guisado cozido lentamente em uma panela de barro),</p><p>cuscuz, pastillas (um tipo de torta doce-salgada) e uma variedade de doces como os feitos com amêndoas. A música</p><p>desempenha um papel central na cultura marroquina, com estilos variando de música tradicional gnawa ao chaabi (música</p><p>popular urbana) e o moderno raï. A dança também é uma forma importante de expressão cultural, com o folclore</p><p>marroquino apresentando danças como a dança do ventre e a dança folclórica. Marrocos é conhecido por seu artesanato</p><p>habilidoso, incluindo tecelagem de tapetes berberes, trabalhos em madeira, cerâmica pintada à mão, bordados e joias</p><p>elaboradas. Os designs tradicionais muitas vezes incorporam padrões geométricos e cores vibrantes. A arquitetura em</p><p>Marrocos é uma mistura de estilos árabes e berberes, com influências visíveis da arquitetura islâmica. Os riads (casas</p><p>tradicionais com um pátio interno) e as medinas (cidades antigas muradas) são exemplos marcantes dessa tradição</p><p>arquitetônica. Marrocos celebra uma variedade de festivais religiosos islâmicos, como Eid al-Fitr e Eid al-Adha, assim como</p><p>festivais culturais como o Festival de Gnaoua em Essaouira, conhecido por sua música e espiritualidade. A vestimenta</p><p>tradicional marroquina varia conforme a região, mas inclui o djellaba (uma túnica solta usada por homens e mulheres), o</p><p>caftan (traje formal usado em ocasiões especiais) e o tarboosh (um chapéu vermelho usado tradicionalmente pelos</p><p>homens). O árabe é o idioma oficial de Marrocos, mas o berbere também é amplamente falado, especialmente nas áreas</p><p>rurais. O francês é usado frequentemente no governo, na mídia e no comércio, enquanto o inglês está se tornando mais</p><p>comum, especialmente entre os jovens e na indústria do turismo. Essas características culturais não apenas definem</p><p>Marrocos como um destino turístico fascinante, mas também revelam uma sociedade dinâmica e multifacetada, enraizada</p><p>em tradições antigas e adaptada às influências modernas.</p><p>• Religião Islâmica predominante.</p><p>Apresentação – MARROCOS</p><p>Como o sagrado e o profano são evidenciados na cultura do país?</p><p>• Na cultura marroquina, a distinção entre o sagrado e o profano é claramente evidenciada através</p><p>de várias práticas e manifestações culturais: Religião Islâmica: Marrocos é predominantemente</p><p>muçulmano, e a prática religiosa permeia muitos aspectos da vida cotidiana. O sagrado é refletido</p><p>nas práticas religiosas como as cinco orações diárias, o jejum durante o Ramadã, e a importância</p><p>dos rituais islâmicos na vida familiar e comunitária. Arquitetura Sacra: As mesquitas, como a</p><p>Mesquita Hassan II em Casablanca, são exemplos de arquitetura islâmica que refletem o sagrado.</p><p>Elas são projetadas para inspirar reverência e respeito. Festivais Religiosos: Marrocos celebra</p><p>várias festividades religiosas islâmicas, como Eid al-Fitr e Eid al-Adha, onde o sagrado é celebrado</p><p>com orações, caridade e festividades familiares. Arte e Cultura: Elementos sagrados estão</p><p>frequentemente presentes na arte marroquina, como caligrafia islâmica, motivos geométricos e</p><p>simbolismo religioso em pinturas e artesanato. Espaços Profanos: O contraste com o sagrado</p><p>pode ser visto nos espaços profanos, como mercados (souks), cafés, e áreas de entretenimento,</p><p>onde a vida cotidiana e as atividades comerciais ocorrem sem a mesma reverência religiosa.</p><p>Tradições Familiares: No contexto familiar, as práticas sagradas incluem o respeito pelos pais e</p><p>anciãos, enquanto que aspectos profanos podem ser vistos em celebrações familiares como</p><p>casamentos e festas. Leis e Regulações: As leis e regulamentações em Marrocos muitas vezes</p><p>refletem princípios islâmicos, diferenciando o sagrado do profano em termos legais e sociais.</p><p>Esses são apenas alguns exemplos de como a distinção entre o sagrado e o profano é manifestada</p><p>na cultura marroquina, destacando a importância da religião islâmica e suas influências na vida</p><p>cotidiana e na identidade cultural do país.</p><p>Apresentação – MARROCOS</p><p>Como a fé é vivenciada nesse país?</p><p>Existe fanatização da religião?</p><p>Quais são os pontos positivos e negativos das expressividades religiosas deste país?</p><p>• A fé no Marrocos é vivenciada de maneira profunda e diversificada, principalmente dentro da perspectiva islâmica, que é a religião</p><p>predominante no país. Aqui estão alguns aspectos de como a fé é vivenciada no Marrocos: Oração e Prática Religiosa: A fé no</p><p>Marrocos é expressa através das cinco orações diárias, um dos pilares do Islã. Muçulmanos frequentemente se dirigem às</p><p>mesquitas para realizar suas orações, especialmente durante os horários prescritos. O mês do Ramadã é um período significativo</p><p>onde os muçulmanos jejuam do nascer ao pôr do sol como uma forma de purificação espiritual, autodisciplina e solidariedade</p><p>com os menos afortunados. As famílias se reúnem para as refeições do iftar (quebra do jejum) ao entardecer, criando um forte</p><p>senso de comunidade e devoção. Celebrações como Eid al-Fitr e Eid al-Adha são momentos importantes de expressão da fé,</p><p>marcados por orações coletivas, atos de caridade e encontros familiare. Mesquitas como a Mesquita Hassan II em Casablanca e a</p><p>Universidade Al Quaraouiyine em Fez não apenas servem como locais de oração, mas também são símbolos da rica herança</p><p>arquitetônica islâmica do país.</p><p>• Como em muitas outras religiões e sistemas de crenças, o islamismo pode, em alguns casos, ser afetado por formas de fanatismo.</p><p>O fanatismo pode ser definido como uma devoção extrema e intransigente a uma causa ou crença, frequentemente acompanhada</p><p>por uma recusa em considerar perspectivas ou evidências que contrariem essa crença. Algumas correntes dentro do islamismo</p><p>adotam interpretações extremistas das escrituras sagradas e dos ensinamentos religiosos, promovendo uma visão literal e</p><p>inflexível das leis religiosas (Sharia) e dos princípios éticos. Isso pode levar a práticas e atitudes que são percebidas como extremas</p><p>ou radicais. Grupos extremistas islâmicos, como o Estado Islâmico (ISIS) e Al-Qaeda, têm usado interpretações distorcidas da</p><p>religião para justificar atos de violência, terrorismo e perseguição contra não-muçulmanos e muçulmanos que não compartilham</p><p>suas visões extremistas. Em alguns contextos, o fanatismo islâmico pode manifestar-se na forma de intolerância religiosa, onde os</p><p>seguidores extremistas se opõem ativamente a outras religiões e procuram impor suas crenças sobre outros através de meios</p><p>coercivos. O fanatismo também pode se manifestar na arena política, onde grupos islâmicos extremistas buscam impor uma visão</p><p>religiosa particular sobre as estruturas de governo e sociedade, muitas vezes à custa da liberdade individual e dos direitos</p><p>humanos. É importante notar que o fanatismo não é representativo de toda a comunidade muçulmana e que a maioria dos</p><p>muçulmanos ao redor do mundo pratica sua fé de maneira pacífica e respeitosa. Além disso, muitos líderes religiosos e</p><p>acadêmicos islâmicos têm condenado vigorosamente o extremismo e o uso distorcido da religião para justificar atos de violência.</p><p>O</p><p>combate ao fanatismo exige uma abordagem que promova o diálogo inter-religioso, a educação, o respeito pelos direitos</p><p>humanos e a compreensão mútua entre diferentes culturas e tradições religiosas.</p><p>Apresentação – MARROCOS</p><p>• A fé islâmica permeia muitos aspectos da cultura marroquina, desde a música e a</p><p>poesia até as normas sociais e familiares. Valores como a hospitalidade e o</p><p>respeito aos mais velhos são frequentemente moldados pela religião. A educação</p><p>islâmica é uma parte integrante do sistema educacional marroquino, ensinando</p><p>princípios éticos e espirituais desde cedo. Além do Islã predominante, o Marrocos</p><p>também possui comunidades judaicas e pequenas minorias cristãs, refletindo um</p><p>ambiente de sincretismo religioso onde diferentes tradições coexistem</p><p>historicamente. Esses aspectos destacam como a fé no Marrocos não é apenas</p><p>uma prática pessoal, mas também uma parte vital da identidade cultural e social</p><p>do país, influenciando todas as esferas da vida dos marroquinos. Embora a</p><p>expressividade religiosa em Marrocos fortaleça a identidade cultural e promova</p><p>valores comunitários positivos, ela também pode apresentar desafios</p><p>relacionados à tolerância, diversidade e liberdades individuais. O equilíbrio entre</p><p>a prática religiosa e os direitos civis é um desafio contínuo que muitas</p><p>sociedades, incluindo Marrocos, enfrentam no contexto da modernidade e da</p><p>globalização.</p><p>Roteiro de viagem do Marrocos – parte 1</p><p>• 1 - Hassan II Mosque - maior mesquita de Marrocos</p><p>• 2 - Koutoubia Mosque - mesquita mais alta</p><p>• 3- Hassan Tower - Mesquita inacabada em frente ao mausoléu de Mohamed</p><p>Roteiro de viagem do Marrocos – parte 2</p><p>• 4 - Kairaouine Mosque - Mesquita com detalhes muçulmanos e de estudos religiosos no centro de</p><p>Fez.</p><p>• 5 - St Andrew´s Church</p><p>Apresentação – TAILÂNDIA</p><p>Tipos de religião predominantes</p><p>Características da cultura local</p><p>• A Tailândia possui uma rica e vibrante cultura local, que reflete uma mistura única de tradições ancestrais, influências</p><p>regionais e uma adaptação contemporânea. O budismo é a religião predominante na Tailândia e exerce uma profunda</p><p>influência na vida cotidiana dos tailandeses. Templos budistas (wats) são lugares de veneração, meditação e ensinamentos</p><p>religiosos. A arquitetura dos templos, com seus telhados em forma de chifre e estupas douradas, é uma característica</p><p>marcante da paisagem tailandesa. A arte tailandesa é diversificada e inclui pintura, escultura, artesanato em madeira,</p><p>cerâmica, tecelagem de seda e joalheria. Muitas vezes, essas formas de arte incorporam temas budistas e elementos da</p><p>natureza, como flores e animais. A gastronomia tailandesa é famosa mundialmente por seus sabores únicos e variados,</p><p>que combinam doce, azedo, salgado e picante. Pratos populares incluem o pad thai, o curry tailandês, o tom yum (sopa de</p><p>ervas picante) e o som tam (salada de papaya verde). A Tailândia é conhecida por seus festivais vibrantes e coloridos que</p><p>celebram diferentes aspectos da cultura e da religião. O Songkran é o Ano Novo Tailandês, marcado por rituais de água</p><p>para purificação e renovação. O Loy Krathong envolve o lançamento de lanternas e barcos de flores nos rios em</p><p>agradecimento à deusa das águas. A dança tradicional tailandesa, como o khon (dança mascarada) e o ram thai (dança</p><p>dramática), é uma forma de arte refinada que combina movimentos graciosos com narrativas mitológicas e históricas. Os</p><p>tailandeses são conhecidos por sua hospitalidade calorosa e etiqueta cortês. Gestos como o wai (saudação com as mãos</p><p>juntas) são comuns como sinal de respeito e cumprimento. A música tradicional tailandesa inclui o molam e o luk thung,</p><p>enquanto o pop tailandês moderno reflete influências globais. Festivais de música e eventos culturais são populares entre</p><p>os jovens e turistas. Embora a vestimenta ocidental seja comum nas áreas urbanas, a vestimenta tradicional inclui o</p><p>sarongue para os homens e o chong kraben para as mulheres, geralmente usados em ocasiões formais ou culturais. Essas</p><p>características culturais não apenas definem a identidade da Tailândia como um destino turístico popular, mas também</p><p>refletem uma sociedade que valoriza suas tradições enquanto abraça influências contemporâneas.</p><p>• Religião Budista predominante.</p><p>Apresentação – TAILÂNDIA</p><p>Como o sagrado e o profano são evidenciados na cultura do país?</p><p>• Na cultura tailandesa, a distinção entre o sagrado e o profano é profundamente enraizada nas tradições</p><p>religiosas e sociais do país. Budismo Theravada: A Tailândia é predominantemente budista Theravada, e o</p><p>budismo desempenha um papel central na vida cotidiana. Templos (wats) são lugares sagrados onde monges</p><p>realizam cerimônias religiosas, como as práticas de meditação, preceitos e rituais, diferenciando claramente</p><p>esses espaços como sagrados. Templos e Santuários: Templos budistas são muito respeitados e considerados</p><p>sagrados. Eles são decorados com estátuas de Buda e outros símbolos religiosos, onde os devotos vão para</p><p>orar, fazer oferendas e buscar orientação espiritual. Festivais Religiosos: Festivais como o Songkran (Ano</p><p>Novo Tailandês) e o Loy Krathong são oportunidades para os tailandeses expressarem sua devoção religiosa</p><p>através de rituais, como as procissões de monges e as oferendas feitas nos templos. Tradições Familiares:</p><p>Respeito aos mais velhos e ancestrais é uma parte importante da cultura tailandesa. Há rituais específicos</p><p>para honrar os ancestrais, como oferendas e cerimônias durante o Ancestor's Day. Espiritualidade na Vida</p><p>Cotidiana: Práticas budistas, como a meditação, são comuns entre os tailandeses, refletindo uma integração</p><p>do sagrado na vida diária, seja através de práticas individuais ou em comunidade. Arte e Cultura: A arte</p><p>tailandesa, incluindo a arquitetura dos templos, esculturas e pinturas, muitas vezes carrega temas religiosos,</p><p>retratando histórias de Buda e outros ensinamentos budistas, destacando o sagrado como uma parte</p><p>integral da expressão cultural. Contraste com o Profano: Enquanto os espaços sagrados como templos e</p><p>santuários são respeitados, a vida cotidiana também inclui aspectos profanos como o comércio nos</p><p>mercados, entretenimento moderno e atividades comerciais. Esses elementos mostram como a Tailândia</p><p>integra a distinção entre o sagrado e o profano em sua cultura, com uma forte influência do budismo</p><p>Theravada moldando tanto as práticas espirituais quanto as sociais dos tailandeses.</p><p>Apresentação – TAILÂNDIA</p><p>Como a fé é vivenciada nesse país?</p><p>Existe fanatização da religião?</p><p>Quais são os pontos positivos e negativos das expressividades religiosas deste país?</p><p>• Na Tailândia, uma vivência de fé é profundamente influenciada pelo budismo Theravada, que é uma religião dominante no país.</p><p>Vivenciada através de Templos Budistas (Wats) onde eles praticam rituais como a oferta de alimentos aos monges, a recitação de</p><p>preces e a meditação. Celebrações como o Songkran (Ano Novo Tailandês) e o Loy Krathong são oportunidades importantes para</p><p>os tailandeses expressarem sua devoção religiosa. O Songkran, por exemplo, envolve visitas aos templos para cerimônias de</p><p>vitórias e água, simbolizando purificação e renovação espiritual. A fé budista permeia a vida cotidiana dos tailandeses,</p><p>influenciando desde práticas de higiene pessoal (como remover os sapatos ao entrar em templos) até decisões familiares e de</p><p>negócios, baseadas em princípios éticos budistas. Muitos tailandeses recebem educação religiosa desde jovens, aprendendo sobre</p><p>os ensinamentos de Buda e praticando meditação como parte de sua formação espiritual. A fé na Tailândia não é apenas uma</p><p>prática religiosa, mas uma parte integrante da identidade cultural do país, moldando valores, tradições e rituais que permeiam</p><p>todos os aspectos da vida dos tailandeses.</p><p>• Embora o budismo seja frequentemente associado a valores de paz, compaixão e não-violência, também há casos de fanatismo</p><p>dentro de algumas correntes budistas. É importante entender que o fanatismo pode se manifestar de diferentes maneiras e não é</p><p>exclusivo de uma religião específica. Em alguns países onde o</p><p>budismo é a religião predominante, como em certas partes da Ásia,</p><p>o budismo pode ser usado para promover ideologias nacionalistas ou étnicas exclusivistas. Isso pode levar a formas de fanatismo</p><p>que discriminam minorias étnicas ou religiosas. Embora o budismo seja geralmente associado à não-violência (ahimsa), houve</p><p>casos de monges ou grupos budistas que se envolveram em atos de violência contra minorias religiosas ou étnicas, especialmente</p><p>em contextos políticos complexos. Algumas correntes budistas podem adotar uma visão exclusivista em relação a outras religiões</p><p>ou práticas espirituais, manifestando-se em formas de intolerância religiosa ou tentativas de impor suas crenças sobre outros. Em</p><p>certos debates teológicos e políticos dentro do budismo, pode ocorrer uma rigidez doutrinária ou uma recusa em considerar</p><p>outras perspectivas, o que pode contribuir para comportamentos fanáticos. Em alguns casos, símbolos e imagens budistas podem</p><p>ser utilizados de maneira fanática para promover agendas políticas ou sociais, muitas vezes distorcendo os ensinamentos originais</p><p>de Buda. É crucial reconhecer que esses casos de fanatismo não são representativos de todas as tradições budistas ou de todos os</p><p>praticantes do budismo ao redor do mundo. O budismo, como todas as religiões, possui uma diversidade de práticas e</p><p>interpretações que podem variar amplamente entre diferentes culturas e contextos históricos. A crítica interna e o diálogo interno</p><p>são essenciais para abordar o fanatismo dentro do budismo, promovendo uma compreensão mais profunda dos ensinamentos</p><p>originais de Buda, que enfatizam a compaixão, a sabedoria e a busca pela libertação do sofrimento para todos os seres.</p><p>Apresentação – TAILÂNDIA</p><p>• O budismo é valorizado por seus ensinamentos profundos sobre</p><p>compaixão, sabedoria e práticas de meditação que promovem o bem-</p><p>estar espiritual e mental. No entanto, como qualquer sistema de</p><p>crenças, ele também enfrenta desafios e críticas relacionadas à</p><p>interpretação, prática e adaptação às realidades contemporâneas.</p><p>Roteiro de viagem Tailândia – parte 1</p><p>• 1 - Wat Pho - Este é um dos templos mais antigos e importantes de Bangkok. O Wat Pho é famoso por abrigar o</p><p>impressionante Buda reclinado, uma estátua de 46 metros de comprimento que é uma das imagens mais emblemáticas da</p><p>Tailândia.</p><p>• 2 - Grand Palace - Este complexo foi a residência oficial dos reis da Tailândia por muitos séculos, desde o século 18 até o</p><p>século 20. O Grand Palace é uma verdadeira obra-prima arquitetônica, repleta de edifícios ornamentados, pavilhões e</p><p>salões decorados com detalhes intricados e materiais preciosos.</p><p>• 3 - Wat Arun - Também conhecido como Templo do Amanhecer, o Wat Arun é uma das estruturas mais impressionantes de</p><p>Bangkok. Este templo antigo destaca-se por sua arquitetura, construída com tijolos brancos e adornada com esculturas</p><p>elaboradas e materiais valiosos.</p><p>Roteiro de viagem Tailândia – parte 2</p><p>• 4 - Wat Phanan Choeng - Este templo é uma relíquia antiga que abriga uma rica história. Destaca-se pela sua</p><p>deslumbrante estátua dourada do Buda, que é a maior estátua do Buda sentado na Tailândia. Além de ser</p><p>uma obra de arte impressionante, a estátua é reverenciada como um símbolo de paz e iluminação espiritual.</p><p>• 5 - Wat Yai Chai Mongkol - Este é um dos templos mais bem preservados e antigos da região. Sua arquitetura</p><p>única é um testemunho da habilidade artística e do esplendor do período em que foi construído. O templo é</p><p>famoso por suas inúmeras imagens de Buda, cada uma representando aspectos diferentes do budismo e da</p><p>espiritualidade.</p><p>Espiritualidade</p><p>Descreva os pontos de unidade entre as espiritualidades dos países selecionados.</p><p>Embora o budismo e o islamismo sejam tradições religiosas distintas com diferenças significativas em suas crenças teológicas</p><p>e práticas rituais, há alguns pontos de unidade que podem ser identificados, especialmente quando se considera a ética e os</p><p>valores morais que ambas as religiões compartilham.</p><p>Tanto o budismo quanto o islamismo enfatizam a importância da ética moral na vida dos seguidores. Valores como</p><p>honestidade, generosidade, compaixão, justiça e respeito pelos outros são ensinados em ambas as tradições como</p><p>fundamentais para uma vida virtuosa.</p><p>Ambas as religiões incentivam seus seguidores a praticar a caridade e a ajuda aos necessitados. No budismo, isso é expresso</p><p>através da prática de dana (generosidade) e da preocupação com o bem-estar de todos os seres. No islamismo, a caridade é</p><p>um dos Cinco Pilares da fé, conhecido como Zakat, que envolve doação aos pobres e necessitados.</p><p>Embora com abordagens diferentes, tanto o budismo quanto o islamismo enfatizam a importância da meditação e da oração</p><p>como meios de buscar uma conexão espiritual mais profunda com o divino e cultivar uma mente pacífica e compassiva.</p><p>Ambas as tradições religiosas valorizam a vida e ensinam a importância de evitar causar dano aos outros seres vivos. No</p><p>budismo, isso se manifesta através do respeito pela não-violência (ahimsa), enquanto no islamismo, é refletido no respeito</p><p>pela vida humana e no cuidado com a criação de Alá.</p><p>Tanto o budismo quanto o islamismo incentivam seus seguidores a buscar a verdade e a iluminação espiritual. No budismo,</p><p>isso significa alcançar o Nirvana, um estado de paz e libertação do sofrimento. No islamismo, isso envolve uma submissão</p><p>completa à vontade de Alá e uma busca constante pelo conhecimento e pela compreensão espiritual.</p><p>Embora esses pontos de unidade existam, é importante reconhecer que existem diferenças significativas entre o budismo e o</p><p>islamismo em termos de crenças teológicas, rituais religiosos, cosmologia e concepção de divindade. Cada tradição possui</p><p>sua própria história, práticas e entendimentos específicos que a distinguem como uma tradição religiosa única.</p><p>Referências</p><p>OBSERVANDO O ISLÃ: O DESENVOLVIMENTO RELIGIOSO NO MARROCOS E NA INDONÉSIA. Rio de</p><p>Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004- .</p><p>VEIGA FILHO, Alceu de Arruda et al. O Budismo como instrumento de política: o caso da</p><p>Tailândia. Revista Faap, [S. l.], p. 1-2, 10 ago. 1998.</p>