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<p>O Estado Renascentista</p><p>Universidade Federal de Alfenas</p><p>História Moderna II</p><p>Prof. Luiz Antonio Sabeh</p><p>Início da Idade Moderna</p><p>(visão tradicional)</p><p>Formação das Monarquias</p><p>Nacionais ou dos Estados</p><p>Modernos;</p><p>Absolutismo.</p><p>A geopolítica na Europa no século XV</p><p>Consolidação de processos iniciados no século IX</p><p>e de ondas de invasões ocorridas até o século XV</p><p>(muitas continuaram em curso nos séculos</p><p>seguintes).</p><p>Quadro geral</p><p>Península Ibérica: reinos nasceram da Reconquista (Cruzada</p><p>peninsular);</p><p>França, Inglaterra e Sacro Império Romano-Germânico: reinos</p><p>nasceram da crise do Império Carolíngio;</p><p>Península itálica e Sacro Império Romano-Germânico: ocorreu o</p><p>fortalecimento de principados frente ao poder imperial e à ameaça</p><p>externa (otomanos, asiáticos e, na Península Itálica, invasões de suíços,</p><p>franceses, árabes e espanhóis);</p><p>Croácia (absorvida pela Hungria), Sérvia (absorvida pelos otomanos),</p><p>Hungria, Polônia, Romênia (Principados da Valáquia e da Moldávia):</p><p>reinos nasceram e se fortaleceram como reação à ameaça do Sacro</p><p>Império, do império turco-otomano e das potências asiáticas</p><p>(principalmente o Principado de Moscou e os mongóis).</p><p>A geopolítica na Europa no século XV</p><p>Portugal sistematiza a expansão ultramarina e esboça um</p><p>império de proporções mundiais;</p><p>Espanha surge como entidade política através da junção das</p><p>Coroas de Castela e Aragão (1469);</p><p>O fim da Guerra dos Cem Anos (1453) define os territórios da</p><p>França e da Inglaterra;</p><p>Principados e confederações se consolidam no Sacro Império;</p><p>Reinos e principados se consolidam na Península Itálica após</p><p>sucessivas invasões estrangeiras.</p><p>Início da Idade Moderna</p><p>(perspectiva revisionista)</p><p>Transformações culturais: Renascimento,</p><p>Humanismo, Expansão Ultramarina e Reformas</p><p>Religiosas;</p><p>Transformações político-sociais: degradação das</p><p>bases políticas feudais e o consequente</p><p>fortalecimento das monarquias e dos príncipes.</p><p>A monarquia não deixou de existir na Idade Média. Portanto, na</p><p>Idade Moderna ela apenas voltou a ser caracterizada como uma</p><p>forma de governo onde o poder estava enfeixado nas mãos de uma</p><p>só pessoa, o príncipe.</p><p>Conceitos correntes</p><p>Estado Moderno</p><p>Monarquia Nacional</p><p>República</p><p>Principado / Príncipe</p><p>Estado Absolutista</p><p>Como pensar a célula política da Europa</p><p>Moderna?</p><p>República: ocorreu no norte da Península Itálica e em algumas regiões do</p><p>Sacro Império. Começou em Pisa, em 1085, e teve o “apoio” da Igreja. Não se</p><p>caracterizava como um Estado democrático ou de participação popular. Era</p><p>uma cidade-estado que simulava a monarquia em seu princípio e forma de</p><p>governo;</p><p>Monarquia mista = Coroa (rei cristão) e Estado (ou Estados, representantes dos</p><p>grupos sociais)</p><p>Monarquia nacional: conceito inadequado, já que a ideia de nação foi forjada no</p><p>século XIX.</p><p>Estado Moderno = Estado Renascentista</p><p>Estado Renascentista = monarquia mista</p><p>Monarquia mista ≅ Absolutismo</p><p>O que foi o Absolutismo?</p><p>ABSOLUTISMO. In: NOVA Enciclopédia Barsa.</p><p>São Paulo: Encyclopaedia do Brasil Publicações,</p><p>1999, p. 24.</p><p>“Regime político em que uma pessoa, o soberano,</p><p>exerce seu poder em caráter absoluto, sem</p><p>quaisquer limites jurídicos”.</p><p>Considerações para o uso do conceito</p><p>Não remete a uma forma de governo, mas a uma</p><p>característica da forma de governo que vigorou na</p><p>Europa Moderna: a monarquia;</p><p>É um conceito do século XIX (popularizado por</p><p>Marx e Engels) que faz referência, em essência, ao</p><p>Estado Renascentista, ou ao que foi comum à</p><p>maior parte das monarquias europeias da Época</p><p>Moderna;</p><p>É usado genericamente como sinônimo de Estado</p><p>Moderno, mas não pode ser confundido com este.</p><p>Existiu um tipo perfeito de</p><p>Absolutismo?</p><p>Existiu um tipo perfeito de Absolutismo?</p><p>Resultou de um longo processo de centralização</p><p>do poder nos Estados Modernos (ou, pelo menos,</p><p>de sua tentativa);</p><p>Essa forma de governança vigorou nas principais</p><p>monarquias da Europa Moderna, mas não ocorreu</p><p>em todo o continente e variou em cada Estado</p><p>onde se desenvolveu;</p><p>O Absolutismo variou no tempo e no espaço.</p><p>Suas origens</p><p>De acordo com a Barsa, o primeiro reino absolutista foi o da Prússia entre 1640</p><p>e 1688 quando Frederico Guilherme passou a controlar a nobreza e,</p><p>consequentemente, a máquina do Estado;</p><p>De acordo com Perry Anderson, suas raízes estão no processo de</p><p>consolidação das monarquias europeias, cujo primeiro exemplo foi a Espanha:</p><p>A. Através da política de casamentos e da conquista do Novo Mundo, a Espanha</p><p>se tornou potência no Ocidente no século XVI. Rica materialmente e sólida</p><p>politicamente, passou a sufocar o desenvolvimento de cidades holandesas e</p><p>italianas ligadas ao comércio ultramarino e a atacar a França, a Inglaterra e</p><p>principados alemães do Sacro Império Romano Germânico;</p><p>B. Para se manterem vivas no cenário europeu e rivalizarem com a potência</p><p>espanhola, passaram a partilhar de alguns dos elementos que, usualmente, são</p><p>apontados como características do Absolutismo.</p><p>Características Essenciais</p><p>Poder legítimo, isto é, completa ausência de</p><p>limitações jurídicas ao exercício do poder do</p><p>soberano sobre a administração, a economia, a</p><p>justiça e a força militar do seu Estado;</p><p>Poder legitimado, isto é, teorizado e indicado</p><p>como a melhor forma de governo e aceito pelos</p><p>grupos hegemônicos.</p><p>Jean Bodin</p><p>(1530-1595)</p><p>"Os seis livros da República"</p><p>Defendia que o poder do rei devia ser</p><p>supremo, tal como o chefe de família da</p><p>época. Dizia que somente a lei divina e</p><p>a lei natural é que podiam limitar a</p><p>soberania do rei.</p><p>Thomas Hobbes</p><p>(1588-1679)</p><p>"Leviatã"</p><p>Defendia que era preciso haver um Estado</p><p>e nele um soberano com amplos direitos</p><p>para governar os homens e para protegê-</p><p>los da violência, porque ele entendia que</p><p>os seres humanos viviam como no</p><p>princípio do tempos: em um estado natural</p><p>onde prevalecia o egoísmo e a guerra.</p><p>Jacques-Bénigne</p><p>Bossuet</p><p>(1627-1704)</p><p>"A política inspirada na Sagrada</p><p>Escritura"</p><p>Baseava-se na Bíblia para explicar o</p><p>poder supremo dos reis e a origem</p><p>divina da monarquia. Defendia que os</p><p>homens deviam aceitar todas as</p><p>decisões régias, porque questionar o</p><p>monarca significava questionar Deus.</p><p>Estratégias de governação</p><p>Fortalecimento da economia e do poder militar;</p><p>Censura e violenta perseguição política;</p><p>Conciliação de interesses entre os grupos sociais</p><p>de poder político e econômico (nobreza e</p><p>burguesia);</p><p>Controle sobre as massas.</p><p>Luís XIV, de Rigoud</p><p>FIGURA: Hyacinthe Rigaud. Luís XIV (1638-1715), França, 1701. Óleo sobre tela, 2,77 x 1,94m.</p><p>ACERVO: Museu do Louvre, Paris, França. FONTE: JOCONDE. Portail des Collections des Musées de</p><p>France. Disponível em http://www.culture.gouv.fr/Wave/image/joconde/0590/m503604_04-004470_p.jpg</p><p>Acesso em 02/03/2014.</p><p>http://www.culture.gouv.fr/Wave/image/joconde/0590/m503604_04-004470_p.jpg</p><p>Como pensar a célula política da Europa</p><p>Moderna?</p><p>República: ocorreu no norte da Península Itálica e em algumas regiões do</p><p>Sacro Império. Começou em Pisa, em 1085, e teve o “apoio” da Igreja. Não se</p><p>caracterizava como um Estado democrático ou de participação popular. Era</p><p>uma cidade-estado que simulava a monarquia em seu princípio e forma de</p><p>governo;</p><p>Monarquia mista = Coroa (rei cristão) e Estado (ou Estados, representantes dos</p><p>grupos sociais)</p><p>Monarquia nacional: conceito inadequado, já que a ideia de nação foi forjada no</p><p>século XIX.</p><p>Estado Moderno = Estado Renascentista</p><p>Estado Renascentista = monarquia mista</p><p>Monarquia mista ≅ Absolutismo</p><p>Referências</p><p>ANDERDON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1995.</p><p>BURCKHARDT, Jacob. As repúblicas. In: __________. A cultura do Renascimento na Itália: um ensaio.</p><p>São Paulo: Companhia das Letras, 2009.</p><p>DEYON, Pierre. O mercantilismo. São Paulo: Perspectiva, 1973.</p><p>FALCON, Francisco J. C. Tempos modernos: a cultura humanista. In: RODRIGUES, Antonio E. M.;</p><p>FALCON, Francisco J. C. Tempos modernos: ensaios de História Cultural. Rio de Janeiro: Civilização</p><p>Brasileira, 2000.</p><p>LAW, John. O príncipe do Renascimento. In: GARIN, Eugênio (dir.).</p><p>O homem renascentista. Lisboa:</p><p>Presença, 1991.</p><p>MORENO, Humberto B. O princípio da Época Moderna. In: TENGARRINHA, José (org.). História de</p><p>Portugal. 2 ed. Bauru: EDUSC; São Paulo: UNESP; Portugal: Instituto Camões, 2001.</p><p>SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras,</p><p>1996.</p><p>TREVOR-ROPER, Hugh. A crise do século XVII: religião, a Reforma e mudança social. Rio de Janeiro:</p><p>Topbooks, 2007.</p><p>Texto-base</p><p>ANDERSON, Perry. O Estado absolutista no Ocidente. In:</p><p>__________. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo:</p><p>Brasiliense, 2004, pp. 15-41.</p>

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