Prévia do material em texto
<p>Curso Técnico em Estradas</p><p>Drenagem Urbana</p><p>Disciplina:</p><p>Drenagem, Obras D'Arte e Correntes</p><p>Professora Sarah Araújo Costa</p><p>Classificação dos sistemas de drenagem</p><p>Drenagem Superficial</p><p>Drenagem Subsuperficial (ou do pavimento)</p><p>Drenagem Profunda</p><p>Drenagem de Transposição de Talvegue</p><p>Drenagem Urbana</p><p>Em trechos urbanos, a drenagem deve ser tratada de forma</p><p>mais específica e detalhada, não se aplicando a sistemática</p><p>adotada em trechos rurais, uma vez que aqui não está</p><p>envolvida somente a segurança do veículo e do seu usuário,</p><p>mas também, a saúde de toda a população urbana que vive as</p><p>margens da rodovia.</p><p>Além da segurança ao usuário e proteção do pavimento, o</p><p>sistema de drenagem urbana tem uma função relacionada à</p><p>prevenção da segurança e saúde pública.</p><p>São sistemas preventivos de inundações, principalmente nas</p><p>áreas mais baixas das comunidades sujeitas a alagamentos ou</p><p>marginais de cursos naturais de água, risco agravado pela</p><p>urbanização desordenada.</p><p>Impermeabilização do solo devido às</p><p>edificações</p><p>Retirada da cobertura vegetal nas</p><p>áreas de encostas</p><p>Colocação de revestimento asfáltico</p><p>nas ruas</p><p>Aterramento das áreas de várzeas</p><p>Diferença no regime hidrológico</p><p>Inundações - agravantes</p><p> Uso do sistema de drenagem para esgotamento</p><p>sanitário doméstico e industrial;</p><p> Ocupação das áreas de inundação pela população;</p><p> Aumento da produção de sedimentos;</p><p> Inexistência de medidas preventivas nas áreas de</p><p>inundação;</p><p> Concepção inadequada nos projetos de drenagem.</p><p>Sistemas de Drenagem Urbana - REDE</p><p>O sistema de microdrenagem inclui a coleta e</p><p>afastamento das águas superficiais ou subterrâneas</p><p>através de pequenas e médias galerias.</p><p>Já o de macrodrenagem inclui, além da microdrenagem,</p><p>as galerias de grande porte (com diâmetros maiores que</p><p>1,5 m) e os corpos receptores, tais como canais e rios</p><p>canalizados ou lagoas de infiltração.</p><p>Boca de lobo Galerias Poços/caixas</p><p>Sarjeta / meio-fio</p><p>Microdrenagem</p><p>Microdrenagem</p><p>Microdrenagem</p><p>Meio-fio / Sarjeta</p><p>As sarjetas em trecho</p><p>urbano têm como</p><p>objetivo conduzir as</p><p>águas que se</p><p>precipitam sobre a</p><p>plataforma da rodovia</p><p>e áreas adjacentes ao</p><p>ponto de captação que,</p><p>normalmente, é uma</p><p>boca de lobo.</p><p>Microdrenagem</p><p>Boca de lobo</p><p>Captam as águas pluviais que escoam pelas sarjetas para, em</p><p>seguida, conduzí-las às galerias subterrâneas.</p><p>Classificam-se, basicamente, em dois tipos:</p><p> Bocas de lobo simples</p><p> Bocas de lobo com grelha</p><p> Bocas de lobo combinadas</p><p>Microdrenagem</p><p>Microdrenagem</p><p>CombinadasCom GrelhaSimples</p><p>+ Maior capacidade /</p><p>eficiência</p><p>+ Quando a grelha</p><p>está obstruída,</p><p>mantém vazão pela</p><p>abertura no MF</p><p>+ Mais indicadas para</p><p>acentuados declives</p><p>longitudinais</p><p>- Obstruções por</p><p>detritos mais</p><p>frequentes</p><p>+ Obstruções por</p><p>detritos menos</p><p>frequentes</p><p>- Baixa eficiência em</p><p>acentuados declives</p><p>longitudinais</p><p>Bocas de lobo</p><p>Microdrenagem</p><p>Bocas de lobo</p><p>Microdrenagem</p><p>Caixa de Passagem</p><p>Devem atender às mudanças de direção, de diâmetro e de</p><p>declividade.</p><p>Microdrenagem</p><p>Poço de visita</p><p>Devem a permitir a</p><p>entrada de pessoas que</p><p>fazem manutenção da</p><p>rede (limpeza e</p><p>inspeção).</p><p>Microdrenagem</p><p>Poço de visita</p><p>Devem a permitir a</p><p>entrada de pessoas que</p><p>fazem manutenção da</p><p>rede (limpeza e</p><p>inspeção).</p><p>Microdrenagem</p><p>Poço de Visita</p><p>Microdrenagem</p><p>Galerias</p><p>São condutos</p><p>destinados ao</p><p>transporte das águas</p><p>captadas nas bocas</p><p>coletoras até os</p><p>pontos de</p><p>lançamento.</p><p>Diâmetro é variável.</p><p>Mínimo de 0,40 m.</p><p>Microdrenagem</p><p>Galerias</p><p>Estrutura semelhante</p><p>aos bueiros:</p><p>Galeria tubular </p><p>tubos de concreto</p><p>(manilhas)</p><p>Galeria celular </p><p>aduelas</p><p>Microdrenagem</p><p>Sarjetão</p><p>é o canal triangular</p><p>geralmente localizado</p><p>em pontos baixos do</p><p>greide da via pública</p><p>ou nos seus</p><p>cruzamentos,</p><p>destinado a coletar e</p><p>conduzir as águas</p><p>superficiais à boca de</p><p>lobo, ou a outra</p><p>sarjeta.</p><p>Microdrenagem</p><p>Sarjetão</p><p>Microdrenagem</p><p>Sarjetão</p><p>Controle na Fonte</p><p>Trincheiras de infiltração</p><p>Estrutura linear de controle na fonte, localizada junto à calçada que</p><p>permite a infiltração da água de escoamento superficial no solo.</p><p>Armazenamento Domiciliar (cisternas)</p><p>Armazenamento da água das chuvas para reuso dentro dos lotes</p><p>urbanos.</p><p>Pavimentos Permeáveis</p><p>Superfícies de drenagem que realização a penetração,</p><p>armazenamento e infiltração de parte ou de toda a água do</p><p>escoamento em superfície em uma camada de depósito temporário no</p><p>solo, que é gradualmente absorvida a partir do próprio solo</p><p>Controle na Fonte</p><p>Controle na Fonte</p><p>Controle na Fonte</p><p>Controle na Fonte</p><p>Controle na Fonte</p><p>Controle na Fonte</p><p>Pavimentos drenantes</p><p>Pavimentos drenantes</p><p>Pavimentos drenantes</p><p>Macrodrenagem – grandes galerias</p><p>Macrodrenagem</p><p>Lagoa de retenção – Estrutura que armazena parte do volume</p><p>escoado na bacia por curto prazo, atenuando o pico da vazão.</p><p>O volume armazenado é descarregado na rede após 24 horas.</p><p>Lagoa de detenção (infiltração) – Reservatório permanente</p><p>de armazenamento do volume escoado na bacia. A água</p><p>armazenada infiltra no solo, evapora ou é reutilizada para</p><p>outros fins.</p><p>Dique – Redução do leito alagável dos rios pelo confinamento</p><p>através da construção de muros laterais (canalização),</p><p>visando o controle de inundações.</p><p>Macrodrenagem</p><p>Macrodrenagem</p><p>Macrodrenagem</p><p>Macrodrenagem</p><p>Macrodrenagem</p><p>O caso de Mãe Luiza (Natal/RN)</p><p> Entre os dias 13 e 15 de junho de 2014 foi registrado na cidade cerca de 340 mm de</p><p>chuva, em um curto espaço de 36 horas.</p><p> A ocorrência foi classificada como a maior precipitação concentrada dos últimos 50</p><p>anos em Natal/RN, e que levou ao grave escorregamento de solo na encosta de</p><p>parte da Rua Guanabara no Bairro Mãe Luíza.</p><p> O processo de ocupação no bairro Mãe Luíza foi desordenado e ocorreu em um</p><p>local que, hoje, é considerado Área de Preservação Permanente (APP), inserido</p><p>sobre um ambiente dunar, que, portanto, se mostra inadequado para ocupação.</p><p> A ocupação desordenada e o posterior adensamento populacional levou a área a</p><p>ser indicada como de Alto Risco, segundo o Plano Municipal de Redução de Riscos</p><p>(PMRR) de Natal, elaborado em 2008.</p><p> Desabamento de 30 residências. 78 famílias afetadas.</p><p>O caso de Mãe Luiza (Natal/RN)</p><p>O caso de Mãe Luiza (Natal/RN)</p><p>O caso de Mãe Luiza (Natal/RN)</p><p>O caso de Mãe Luiza (Natal/RN)</p><p>O caso de Mãe Luiza (Natal/RN)</p><p>O caso de Mãe Luiza (Natal/RN)</p><p>O caso de Mãe Luiza (Natal/RN)</p><p>O caso de Mãe Luiza (Natal/RN)</p><p>Vídeos</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=5kV6Mzqzijg</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=VsuQ2ih0Qlk</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=uJfHZe-cBV8</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=rFUufFzmWeY</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=11wH2Rbfv7Q</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=g8xgoOvpAXM</p>