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<p>UNIVERSIDADE TIRADENTES</p><p>CURSO DE BIOMEDICINA</p><p>HELENA DE ALMEIDA CERQUEIRA KODEL</p><p>IASMIM CRISTINE DA SILVA RIBEIRO</p><p>MACRO E MICRONUTRIENTES</p><p>Perspectiva de uma Alimentação Saudável</p><p>Aracaju, 2022</p><p>HELENA DE ALMEIDA CERQUEIRA KODEL</p><p>IASMIM CRISTINE DA SILVA RIBEIRO</p><p>MACRO E MICRONUTRIENTES</p><p>Perspectiva de uma Alimentação Saudável</p><p>Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação</p><p>da Unidade 1 da disciplina Bromatologia, na modalidade</p><p>híbrida, no 1º semestre de 2022.</p><p>Aracaju, 2022</p><p>01 FUNÇÃO E IMPORTÂNCIA</p><p>Quando nos alimentamos, o nosso corpo procura fazer a reposição de nutrientes, que</p><p>são as substâncias químicas componentes do alimento. Didaticamente, esses nutrientes</p><p>podem ser classificados em macronutrientes e micronutrientes. O prefixo “macro” reune os</p><p>nutrientes que são necessários para o funcionamento próprio do corpo humano, fornecendo as</p><p>calorias que necessitamos para as reações de metabolismo e catabolismo. Receberá</p><p>justamente essa denominação por serem necessitados em maiores quantidades que os</p><p>micronutrientes. Serão esses macronutrientes os carboidratos, os lipídeos e as proteínas e</p><p>aminoácidos (SANT’ANNA; MARTINS, 2018).</p><p>Já o prefixo “micro” irá reunir os nutrientes que apesar de também serem necessários</p><p>para o funcionamento próprio do nosso corpo (tais quais a prevenção de doenças, a</p><p>manutenção das funções vitais, desenvolvimento e crescimento), não implicam valor calórico</p><p>e não nos fornecem energia, além de serem necessitadas menores quantidades que os</p><p>micronutrientes. São os micronutrientes as vitaminas e os minerais (SANT’ANNA;</p><p>MARTINS, 2018).</p><p>1.1 Carboidratos</p><p>Os carboidratos são extremamente relevantes dentro da dieta humana por</p><p>representarem a principal reserva energética do organismo. Serão formados por carbono,</p><p>hidrogênio e oxigênio, encontrados em alimentos de origem tanto animal quanto vegetal. Sua</p><p>classificação pode sofrer algumas variações de acordo com a literatura buscada e com a data,</p><p>mas, normalmente, os carboidratos se subdividem nos carboidratos simples (monossacarídeos</p><p>e dissacarídeos) e carboidratos complexos (polissacarídeos) (SANT’ANNA; MARTINS,</p><p>2018).</p><p>Os monossacarídeos são as moléculas de carboidratos mais simples, formado por</p><p>apenas um poliidroxialdeído ou poliidroxicetona, podendo ser uma glicose, uma frutose ou</p><p>uma galactose. Já os dissacarídeos são formados a partir da união dos monossacarídeos,</p><p>através de uma ligação glicosídica, configurando uma maltose, sacarose ou lactose</p><p>(SANT’ANNA; MARTINS, 2018; NICHELLE; DE MELLO, 2018).</p><p>Os polissacarídeos já irão ser formados por várias ligações entre dissacarídeos,</p><p>formando cadeias tão longas que chegam a ser insolúveis. Podem ser de reserva, quando são</p><p>utilizados para armazenamento da glicose, como o amido (reserva vegetal) e o glicogênio</p><p>(reserva animal); ou ainda estruturais, formando estruturas de seres vivos, como a celulose</p><p>(estrutura vegetal) e a quitina (estrutura dos insetos e dos fungos) (SANT’ANNA;</p><p>MARTINS, 2018; NICHELLE; DE MELLO, 2018).</p><p>No organismo, como já mencionado, irão ser importantes na formação do glicogênio,</p><p>uma forma armazenável da glicose que fica distribuída entre o fígado e os músculos. Quando</p><p>existe qualquer necessidade energética, os carboidratos são os primeiros a serem consumidos</p><p>para a formação do ATP. Além de participarem no metabolismo, são componentes estruturais</p><p>do DNA e RNA, sendo, portanto, necessários para a síntese de proteínas e para replicação de</p><p>DNA. Irão também, associados a proteínas, lipídeos ou outros carboidratos, serem</p><p>componentes das membranas celulares, podendo atuar até como sinalizadores e receptores</p><p>(SANT’ANNA; MARTINS, 2018).</p><p>Em suas quantidades corretas, os carboidratos fazem com que não seja necessário</p><p>degradar lipídeos (formando corpos cetônicos, o que é prejudicial para o organismo) ou as</p><p>proteínas. Ficando livres, as proteínas voltam as suas funções de manutenção, o que explica a</p><p>estratégica dieta de carboidratos para aqueles que objetivam a hipertrofia, combinando-a com</p><p>as atividades físicas. Em seu excesso, gera ganho de peso, dente inúmeros outros malefícios</p><p>(NICHELLE; DE MELLO, 2018).</p><p>A ingesta correta de carboidratos irá ter seu papel no controle dos níveis de insulina,</p><p>que em seus excessos, provocados principalmente pela ingestão excessiva de carboidratos</p><p>(quando não patológica), é extremamente danosa ao organismo.</p><p>Em sua ausência ou diminuição brusca do consumo de carboidratos, é relatado na</p><p>literatura a geração de sensações de falta de energia, fadiga e mau-hálito. Além dessas</p><p>manifestações clínicas, internamente, podem haver lesões ao fígado pela depleção acentuada</p><p>do glicogênio e cetose, diminuição na produção de leucócitos pela falta de glutamina, e</p><p>deficiência nos processos de síntese de DNA e RNA (NICHELLE; DE MELLO, 2018).</p><p>1.2 Lipídeos</p><p>Os lipídeos são um grupo mais heterogêneo quimicamente que os carboidratos,</p><p>embora também possuam carboidrato, hidrogênio, e menores proporções de oxigênio. São</p><p>formados pela associação de ácidos graxos e álcool, formando óleos e gorduras. Como já</p><p>sabemos, esses compostos são insolúveis em água, lidando melhor com solventes orgânicos</p><p>tais quais benzina e éter. Por abrangerem um grupo mais heterogêneo, terão um amplo</p><p>número de reações e propriedades físicas que o caracterizam, como os processos de</p><p>saponificação, esterificação e fracionamento (SANT’ANNA; MARTINS, 2018; NICHELLE;</p><p>DE MELLO, 2018). São divididos em ácidos graxos, triglicerídeos, fosfolipídeos e esteróis.</p><p>Os ácidos graxos são as formas mais simples dos lipídeos, que podem ou não compor</p><p>cadeias mais complexas, como os triglicerídeos. São uma longa cadeia carbônica com um</p><p>radical metila e outro radical ácido. Podem ser do tipo saturados, quando formados apenas</p><p>por ligações simples; insaturados, quando formados por ligações duplas e/ou triplas; e trans,</p><p>que são os isômeros dos ácidos graxos insaturados por ligações duplas (SANT’ANNA;</p><p>MARTINS, 2018).</p><p>Os fosfolipídios são tipos de lipídeos solúveis em água, trabalhando como ótimos</p><p>emulsificantes, o que demonstra seu potencial no uso de engenharia de alimentos. Além</p><p>disso, é componente de membranas celulares e formador de lipoproteínas essenciais,</p><p>necessárias para o transporte de lipídeos pela corrente sanguínea (SANT’ANNA; MARTINS,</p><p>2018).</p><p>Os triglicerídeos são formados pela ligação de três moléculas de ácidos graxos com</p><p>um glicerol. Essas moléculas são quebradas durante o processo de digestão, formando</p><p>diglicerídeos e monoglicerídeos. São a principal molécula lipídica encontrada no corpo</p><p>(SANT’ANNA; MARTINS, 2018).</p><p>Os esteróis são substâncias de aspecto ceroso e que não possuem glicerol ligado a</p><p>ácidos graxos em sua estrutura. Uma substância de bastante importância é o colesterol,</p><p>embora os esteróis também são responsáveis pela produção de ácidos biliares, hormônios e</p><p>vitamina, além de poderem ser componentes estruturais de nosso organismo (SANT’ANNA;</p><p>MARTINS, 2018).</p><p>Os lipídeos são essenciais, como já demonstrado durante a descrição. Irão ser a nossa</p><p>segunda reserva energética, além de formarem a camada adiposa de nosso corpo, importante</p><p>para a proteção mecânica e regulação da temperatura. Como demonstrado pelos esteróis, irão</p><p>atuar em diversas funções corporais por serem moléculas formadoras dos hormônios, por</p><p>serem responsáveis pelo transporte de vitaminas lipossolúveis e outros lipídeos, atuar na</p><p>regulação do colesterol, atuar em processos de coagulação sanguínea, controle da inflamação</p><p>nas articulações, tecido e corrente sanguínea e ajudar na formação de membranas celulares e</p><p>outras estruturas corporais (SANT’ANNA; MARTINS, 2018). Em sua ausência, todas essas</p><p>funções são prejudicadas.</p><p>1.3 Proteínas e aminoácidos</p><p>As proteínas são formadas pela ligação de vários aminoácidos através de ligações</p><p>peptídicas. Como os carboidratos e lipídios, são formadas por carbono, hidrogênio e</p><p>oxigênio, diferenciando-se por serem os únicos macronutrientes a conterem nitrogênio.</p><p>Podem ser classificadas em dipeptídeos</p><p>(dois aminoácidos), tripeptídeos (três aminoácidos),</p><p>oligopeptídeo (acima de três aminoácidos) e polipeptídeos (polímero de aminoácidos)</p><p>(SANT’ANNA; MARTINS, 2018).</p><p>A proteína corporal é composta por 20 aminoácidos, que são liberados após a digestão</p><p>das proteínas, podendo serem reincorporados na formação de novas proteínas ou de outros</p><p>compostos ou ainda serem oxidados para a formação de energia (SANT’ANNA; MARTINS,</p><p>2018).</p><p>Dentro do organismo, irá atuar na composição de enzimas, reguladora hídrica,</p><p>formadora de alguns hormônios, fazer a construção de músculos, elementos sanguíneos, do</p><p>próprio sangue e da pele, dentre outros. Serão, junto dos lipídeos, formadoras das membranas</p><p>celulares, onde poderão ser utilizadas para a formação de canais de transporte. Irá compor</p><p>tecidos conjuntivos, ossos, órgãos, glândulas, fibras, tendões, ligamentos, cartilagens, entre</p><p>outros, sendo, portanto, extremamente associada com a formação de estruturas e sua</p><p>manutenção. Outra função extremamente importante é a contração muscular, operada pelas</p><p>fibras de actina e miosina, duas proteínas. Além disso, irão formar a maior parte do tecido</p><p>corporal magro, sendo cerca de 17% do peso corporal. É ainda uma reguladora do mecanismo</p><p>ácido-básico, pode ser utilizada como fonte energética na falta de carboidratos e lipídeos, e</p><p>são essenciais no processo de coagulação (SANT’ANNA; MARTINS, 2018).</p><p>Uma dieta pobre em proteínas pode resultar um metabolismo lento, baixos níveis de</p><p>reserva energética, retardo na cicatrização, baixa na imunidade, dores articulares, musculares</p><p>e ósseas, alterações dos níveis de glicose presente no sangue (hipoglicemia), dificuldade na</p><p>obtenção e desenvolvimento da massa muscular, fadiga e dificuldade no ganho de peso</p><p>(NICHELLE; DE MELLO, 2018).</p><p>1.4 Vitaminas</p><p>São compostos orgânicos que também terão carbono, hidrogênio e oxigênio, além de</p><p>poderem possuir nitrogênio. Normalmente, não são sintetizadas pelo ser humano em</p><p>quantidades adequadas e precisam ser consumidas através de alimentos, para poderem</p><p>executar sua participação nos diversos processos fisiológicos e metabólicos do corpo. Podem</p><p>ser classificadas em lipossolúveis e hidrossolúveis (SANT’ANNA; MARTINS, 2018).</p><p>As lipossolúveis, como já sugere seu nome, são lipofílicas, preferindo solventes</p><p>apolares. São elas a vitamina A, D, E e K. Já as hidrossolúveis são moléculas hidrofílicas,</p><p>que não podem ser armazenadas e são ex cretadas junto com a urina. São elas as vitaminas do</p><p>complexo B e a vitamina C (SANT’ANNA; MARTINS, 2018).</p><p>Tabela 1 - Vitaminas e suas funções</p><p>CLASSIFICAÇÃO VITAMINA FUNÇÃO</p><p>Lipossolúvel A Previne a cegueira noturna, participa na síntese de</p><p>proteínas e diferenciação celular, auxilia na reprodução e</p><p>no crescimento, e participa da prevenção de doenças</p><p>cardiovasculares e do câncer</p><p>D</p><p>Mantém as concentrações de cálcio e fósforo no sangue,</p><p>auxilia no crescimento ósseo, garante o crescimento</p><p>adequado de células do colo, da próstata, ovários e</p><p>mamas, regulação da pressão arterial, prevenção da</p><p>osteomalácia e osteoporose e tratamento de distúrbios</p><p>autoimunes e câncer</p><p>E</p><p>Importante antioxidante, associada a redução do risco de</p><p>doenças cardíacas e proteção contra oxidação lipídica</p><p>K Coagulação sanguínea, ativação de proteínas nos ossos,</p><p>rins e músculos, permitindo sua ligação com o cálcio</p><p>Hidrossolúvel</p><p>Complexo B</p><p>Metabolismo energético das células, formação das</p><p>membranas das células nervosas, papel antioxidante,</p><p>metabolismo de álcool, sínteses de lipídeos,</p><p>neurotransmissores, hormônios esteroides e hemoglobina,</p><p>metabolismo de drogas, manutenção, regeneração,</p><p>formação de DNA, entre outras</p><p>C</p><p>Antioxidante, absorção de ferro, atuação no sistema</p><p>imune, produção de hormônios, regulação do</p><p>metabolismo e formação de fibras de colágeno</p><p>A deficiência dessas vitaminas, a hipovitaminose irá provocar o declínio das funções</p><p>associada a elas (Tabela 1). Sendo assim, o corpo tem suas funções normais afetadas, se</p><p>tornando suscetível a doenças. Esse colapso no organismo ocorre pois as vitaminas também</p><p>possuem função catalisadora, ou seja, elas permitem que as reações químicas ocorram com</p><p>um menor gasto de energia e menor tempo, e quando essa função é afetada os processos</p><p>fisiológicos e metabólicos são retardados (NICHELLE; DE MELLO, 2018).</p><p>1.5 Minerais</p><p>Os minerais são classificados como micronutrientes, sendo eles fundamentais para o</p><p>organismo. A obtenção dos mesmo só provém por meios externos, uma vez que o corpo</p><p>humano não é capaz de sintetizá-los. Dentre suas funções estão: a regulação do metabolismo</p><p>ácido-base e da atividade enzimática; a composição tecidos orgânicos e de enzimas,</p><p>hormônios e secreções. Em doses elevadas, esses minerais podem ocasionar danos ao usuário</p><p>(NICHELLE; DE MELLO, 2018).</p><p>Esses micronutrientes são classificados de acordo com sua quantidade no organismo</p><p>em: macroelementos, microelementos, elementos ultratraços e eletrólitos. Os macroelementos</p><p>são aqueles que se apresentam em grande quantidade (cálcio, fósforo, cloro, magnésio,</p><p>potássio, sódio e etc), enquanto os micronutrientes se encontram em quantidade bem menores</p><p>(cobalto, ferro, flúor, manganês, silício, zinco, cobre e etc.). Já os elementos ultratraços são</p><p>aqueles que se encontram em um teor muito reduzido (NICHELLE; DE MELLO, 2018).</p><p>Uma dieta que é pobre em minerais pode resultar no desencadeamentos de diversas</p><p>patologias no organismo devido ao enfraquecimento do sistema imunológico, podendo levar</p><p>até mesmo a um estado de imunossupressão. Dentre os sintomas e patologias citados na</p><p>literatura estão: a anemia, falha no desenvolvimento cognitivo, osteoporose, ataxia, aumento</p><p>do colesterol, déficit de cicatrização, aumento do baço, hipertireoidismo, parestesia,</p><p>enfraquecimento dos ossos, unhas e cabelo, entre outros. Abaixo uma tabela mais completa</p><p>com alguns minerais e os respectivos efeitos devido a sua ausência (Tabela 2) (NICHELLE;</p><p>DE MELLO, 2018).</p><p>Tabela 2 - Minerais e os efeitos de sua deficiência</p><p>MINERAL EFEITO</p><p>Ferro Anemia e falha no desenvolvimento cognitivo.</p><p>Cobre</p><p>Anemia, neutropenia, osteoporose, aumento do colesterol, pseudoparalisia e</p><p>ataxia.</p><p>Zinco</p><p>Anemia, nanismo, aumento do fígado e baço, baixa imunidade, alopecia,</p><p>malformações e deficiência na cicatrização.</p><p>Cobalto Fadiga crônica, depressão, anemia, parestesia e falta de resistência física.</p><p>Manganês</p><p>Distúrbio no metabolismo, degeneração dos discos espinhais, câncer,</p><p>diminuição de fertilidade e danos nas funções cerebrais.</p><p>Iodo</p><p>Hipertireoidismo, hipotoreoidismo, problemas cognitivos em crianças e</p><p>cretinismo</p><p>Cromo</p><p>Aumento do peso, diminuição da saciedade e perda de sensibilidade à</p><p>insulina.</p><p>Silício Envelhecimento da pele e enfraquecimento dos ossos, cabelo e unhas.</p><p>02 PRINCIPAIS FONTES</p><p>De maneira a organizar sistematicamente, foi desenvolvida uma tabela de acordo com</p><p>o nutriente e onde podemos encontrá-lo (Tabela 3).</p><p>Tabela 3 - Nutrientes e seus respectivos alimentos de obtenção</p><p>ORDEM CLASSE ALIMENTO</p><p>Carboidratos</p><p>Monossacarídeos Frutas, adoçantes, refrigerantes, cereais preparados,</p><p>sucos em caixa e sobremesas adoçadas</p><p>Dissacarídeos Açúcar branco, mel e leite</p><p>Polissacarídeos Cereais, tubérculos, hortaliças, gomas e leguminosas</p><p>Lipídios</p><p>Ácidos Graxos Peixes, óleos vegetais, mariscos e crustáceos,</p><p>sementes de oleaginosas e nozes</p><p>Triglicerídeos</p><p>Açúcar, doces em geral, pães, massas, biscoitos, bolos,</p><p>frituras, queijos amarelos, bebidas alcoólicas e</p><p>refrigerantes</p><p>Fosfolipídeos Ovos, fígado, amendoim, soja e gérmen de trigo,</p><p>margarinas, queijos e sorvetes</p><p>Esteróides Carne, leite e derivados</p><p>Proteínas e</p><p>aminoácidos</p><p>Dipeptídeos</p><p>Carne, aves, peixes e laticínios, leguminosas, cereais,</p><p>oleaginosas, vegetais e frutas</p><p>Tripeptídeos</p><p>Oligopeptídeos</p><p>Polipeptídeos</p><p>Vitaminas</p><p>A Vísceras, gemas de ovos, leite integral e derivados,</p><p>frutas e legumes amarelos e alaranjados</p><p>D Óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo,</p><p>miúdos, leite e iogurtes fortificados</p><p>E Óleos e sementes, grãos e oleaginosas</p><p>K Espinafre, couve e brócolis.</p><p>Complexo B</p><p>Cereais integrais, carne de porco, gérmem de trigo,</p><p>fígado, leite e derivados, feijão, carne de frango,</p><p>peixes, gema de ovo, brócolis, batata, lentilha,</p><p>amendoim, grão de bico e espinafre</p><p>C Acerola, goiaba, mamão, caju, laranja, couve e</p><p>pimentão</p><p>Minerais</p><p>Macroelementos Soja</p><p>Microelementos Nozes</p><p>Elementos</p><p>ultratraços Flúor</p><p>03 SUBSTITUIÇÕES</p><p>Dentro de um mesmo grupo alimentar, algumas substituições podem ajudar na</p><p>manutenção de uma alimentação equilibrada.</p><p>Os carboidratos, por exemplo, apresentam diferentes índices glicêmicos, que é o seu</p><p>potencial para aumentar os níveis de glicose. Quanto maior esse aumento, maior a liberação</p><p>de insulina, hormônio que provoca inúmeros malefícios ao organismo em concentrações</p><p>não-fisiológicas. A presença de gorduras e fibras tendem a diminuir o índice, por exemplo,</p><p>enquanto que a maturação de uma fruta ou vegetal irá contribuir para o seu aumento. A</p><p>industrialização, ou seja, o processamento de um determinado alimento irá contribuir para o</p><p>aumento de seu índice glicêmico sem implicar, necessariamente, em aumento da saciedade.</p><p>Outras substituições irão ser justificadas pela natureza do alimento em si. Algumas</p><p>dessas estão exemplificadas na tabela abaixo (Tabela 4).</p><p>Tabela 4 - Alimentos e suas substituições</p><p>ALIMENTO SUBSTITUIÇÃO EXPLICAÇÃO</p><p>Chocolate ao leite (535</p><p>calorias/100 g) Manga (60 calorias/100g)</p><p>A troca do chocolate por uma fruta</p><p>é uma boa opção pois a presença</p><p>das fibras e açúcares mais difíceis</p><p>de serem quebrados facilitam a</p><p>sensação de saciedade por mais</p><p>tempo, além de proporcionarem</p><p>obtenção de vitaminas e outros</p><p>nutrientes.</p><p>Macarrão (371</p><p>calorias/100 g)</p><p>Tapioca (130</p><p>calorias/100g)</p><p>A troca do macarrão pela tapioca,</p><p>especialmente no jantar, permite a</p><p>utilização de outros tipos de</p><p>recheio, mantendo uma</p><p>alimentação mais saudável,</p><p>baseada em nutrientes que</p><p>aumentam a sensação de</p><p>saciedade.</p><p>Margarina (717</p><p>calorias/100g)</p><p>Azeite (884</p><p>calorias/100g)</p><p>A troca da margarina para o</p><p>azeite, como notado, não irá se</p><p>justificar por diferença calórica,</p><p>uma vez que o azeite é mais</p><p>calórico, entretanto, sim pela</p><p>característica desses compostos. O</p><p>azeite, por ser principalmente uma</p><p>gordura saturada, irá apresentar</p><p>maior ponto de fumaça, ou seja,</p><p>levará mais tempo submetido ao</p><p>fogo para sofrer alterações</p><p>organolépticas e físicas.</p><p>Arroz (130 calorias/100g) Purê de Batata (88</p><p>calorias/100g)</p><p>A troca, embora no senso comum</p><p>não seja tão famosa, representa</p><p>uma alteração no tipo de</p><p>carboidrato a ser consumido,</p><p>implicando em maior saciedade</p><p>Refrigerante (38</p><p>calorias/100g)</p><p>Suco de Laranja natural</p><p>(45 calorias/100g)</p><p>Embora possua maior número de</p><p>calorias, o suco de laranja possuirá</p><p>em sua composição ainda</p><p>importantes nutrientes, além de ter</p><p>açúcares mais difíceis de serem</p><p>quebrados</p><p>Açúcar cristal (387</p><p>calorias/100g)</p><p>Açúcar demerara ou</p><p>mascavo (380</p><p>calorias/100g)</p><p>Essa troca se dá pelo índice</p><p>glicêmico, que é muito maior no</p><p>açúcar branco pelo seu nível de</p><p>processamento ser maior</p><p>Cereal matinal</p><p>(379/100g)</p><p>Flocos de aveia (68</p><p>calorias/100g) + mamão</p><p>(43 calorias/100g)</p><p>Além da grande redução no índice</p><p>calórico, o mamão e os flocos de</p><p>aveia aumentam as sensações de</p><p>saciedade e fornecem outros</p><p>nutrientes</p><p>04 REFERÊNCIAS</p><p>DEPARTMENT OF AGRICULTURE. USDA - United States Deparment Of Agriculture.</p><p>Disponível em: http://www.usda.gov. Acesso em 03 abr. 2022.</p><p>NICHELLE, Prycila Gharib; DE MELLO, Fernanda Robert. Bromatologia. Porto Alegre: Sagah,</p><p>2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595027800/. Acesso</p><p>em 03 abr. 2022.</p><p>http://www.usda.gov</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595027800/</p><p>SANT’ANNA, Lina Cláudia; MARTINS, Pamela Catiuscia Rodrigues. Alimentação e Nutrição</p><p>para o Cuidado. Porto Alegre: Sagah, 2018. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595027442/. Acesso em 03 abr. 2022.</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595027442/</p>

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