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<p>Classe Cestoda</p><p>Teníase / Cisticercose</p><p>Profª Mª Patrícia Benvenuti Mendes</p><p>Biomédica – Analista Clínica</p><p>Mestra em Ciências da Saúde</p><p>patricia.benvenuti81@gmail.com</p><p>O complexo teníase/cisticercose constitui-se de</p><p>duas entidades mórbidas distintas, causadas pela</p><p>mesma espécie de cestódeo, em fases diferentes</p><p>do seu ciclo de vida.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Reino Animalia</p><p>Sub-reino Metazoa</p><p>Filo Platyhelminthes</p><p>Classe Trematoda</p><p>Classe Cestoda</p><p>Filo Nematoda</p><p>Classe Cestoda</p><p>Classe Cestoda</p><p>Ordem Cyclophyllida</p><p>Família Teniidae</p><p>Família Hymenolepididae</p><p>Classe Cestoda</p><p>Taenia sollium</p><p>Taenia saginata</p><p>Hymenolepis nana</p><p>Teníase doença provocada pela presença da</p><p>forma adulta da Taenia solium ou da Taenia</p><p>saginata, no intestino delgado do homem</p><p>Cisticercose doença causada pela larva da Taenia</p><p>solium nos tecidos, ou seja, é uma enfermidade</p><p>somática.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Os vermes adultos da T. saginata e T. solium</p><p>morfologicamente constam de:</p><p>• Escólex ou cabeça (órgão adaptado para a</p><p>fixação do cestoda na mucosa do intestino,</p><p>apresentando quatro ventosas formadas de</p><p>tecido muscular, arredondadas e</p><p>proeminentes),</p><p>• Rostro (presente somente em T. solium, com</p><p>25 a 50 acúleos),</p><p>Classe Cestoda</p><p>Morfologia</p><p>• Colo (situado abaixo do escólex, sem</p><p>segmentação, está em constante atividade</p><p>reprodutiva, dando origem a próglotes jovens)</p><p>• Estróbilo (é o corpo da tênia, formado pelas</p><p>proglotes, chegando a ter de 800 a mil</p><p>próglotes e atingir 3 metros na T. solium ou até</p><p>8 metros na T. saginata, com mais de mil</p><p>próglotes).</p><p>Classe Cestoda</p><p>Morfologia</p><p>• Proglotes são subdivididas em jovens, maduras</p><p>ou grávidas, tendo cada uma individualidade</p><p>alimentar e reprodutivas.</p><p>• Cada próglote madura apresenta órgãos</p><p>genitais masculinos e femininos desenvolvidos</p><p>e aptos para a fecundação.</p><p>• A próglote grávida da T. solium é quadrangular,</p><p>contendo aproximadamente 80 mil ovos cada,</p><p>enquanto a proglote de T. saginata é</p><p>retangular, contendo até 160 mil ovos</p><p>Classe Cestoda</p><p>Morfologia</p><p>Classe Cestoda</p><p>Morfologia</p><p>Classe Cestoda</p><p>Morfologia</p><p>Classe Cestoda</p><p>Morfologia</p><p>Classe Cestoda</p><p>Morfologia</p><p>Classe Cestoda</p><p>Morfologia</p><p>Taenia Solium:</p><p>• Hábitat: 1/3 superior do Intestino</p><p>Delgado</p><p>• Rostelo em forma de sol</p><p>• 2 a 3 metros (máx. 10m) com 800 a</p><p>1.000 segmentos</p><p>• Acúleos: 20 a 50 no rostro.</p><p>• Proglótides anteriores: mais largas</p><p>•Proglótides posteriores: mais</p><p>compridas</p><p>• Hospedeiro intermediário: Porco</p><p>(humano)</p><p>Classe Cestoda</p><p>Morfologia</p><p>Taenia saginata</p><p>• Hábitat: 1/3 superior do Intestino</p><p>Delgado</p><p>• sem rostro nem acúleos</p><p>• 4 a 10m com até 2.000</p><p>segmentos</p><p>• Proglótides anteriores: mais</p><p>largas</p><p>• Proglótides posteriores: mais</p><p>compridas até 3 vezes a largura.</p><p>• Oviposição na região perianal</p><p>• Hospedeiro intermediário: Bovino</p><p>• Os ovos são microscópicos e são constituídos</p><p>por uma casca protetora formada de quitina.</p><p>• Dentro encontra-se o embrião com dupla</p><p>membrana e três pares de acúleos.</p><p>• É impossível distinguir os ovos de T. solium e T.</p><p>saginata</p><p>Classe Cestoda</p><p>Morfologia</p><p>Classe Cestoda</p><p>Morfologia</p><p>Teníase – é adquirida através do consumo de</p><p>carne crua ou insuficientemente cozida contendo</p><p>os cisticercos (larvas).</p><p>Cisticercose – através do consumo de alimentos</p><p>contaminados com os ovos da tênia, frutas,</p><p>verduras, hortaliças que não são higienizados</p><p>corretamente, através do consumo de água</p><p>contaminada, ou ainda, pode haver a auto-</p><p>infecção.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Transmissão</p><p>O homem parasitado elimina as próglotes</p><p>grávidas cheias de ovos para o meio exterior.</p><p>Ocasionalmente as estas podem se romper no</p><p>próprio intestino chegando ao meio externo.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Ciclo biológico</p><p>Um hospedeiro intermediário (boi e porco) ingere</p><p>os ovos, os quais sofrem ações de enzimas em seu</p><p>estômago, se rompem no intestino e liberam os</p><p>embriões, os quais penetram nos tecidos,</p><p>permanecem lá por um tempo e logo após</p><p>penetram nas vênulas.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Ciclo biológico</p><p>Na corrente sanguínea, os embriões são</p><p>transportados a todos os órgãos e tecidos do</p><p>organismo.</p><p>Os embriões se desenvolvem para cisticercos em</p><p>qualquer tecido mole, mas preferem os músculos</p><p>cardíacos, o cérebro e permanecem viáveis nestes</p><p>por alguns meses.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Ciclo biológico</p><p>Quando o homem ingere a carne crua ou mal</p><p>cozida de boi ou porco infectados, o cisticerco</p><p>sofre ação do suco gástrico, prende-se através do</p><p>escólex na membrana intestinal delgada, onde</p><p>transforma-se em tênia adulta.</p><p>Três meses após a ingestão inicia-se a eliminação</p><p>das proglotes grávidas.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Ciclo biológico</p><p>Classe Cestoda</p><p>Ciclo biológico</p><p>Teníase – é adquirida pelo homem quando ele</p><p>ingere carne o cisticerco (larva) e este evolui para</p><p>a forma adulta no intestino delgado.</p><p>O verme adulto se fixa e começa a expelir os ovos</p><p>e proglótides, que são excretados nas fezes</p><p>humanas e podem contaminar o solo, a água e os</p><p>alimentos.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Ciclo biológico</p><p>Classe Cestoda</p><p>Ciclo biológico</p><p>Cisticercose – Ao ingerir ovos viáveis da tênia,</p><p>estes chegam ao estômago e liberam o embrião</p><p>que atravessa a mucosa gástrica, vai para a</p><p>corrente sanguínea e se distribui pelo corpo, pode</p><p>alcançar diversos tecidos (músculos, coração,</p><p>olhos e cérebro) aonde irá se desenvolver o</p><p>cisticerco (larva).</p><p>Ao atingir o cérebro causam a Neurocisticercose,</p><p>que é a forma mais grave da infecção.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Ciclo biológico</p><p>Classe Cestoda</p><p>Ciclo biológico</p><p>Na imunidade inata os fagócitos atacam</p><p>helmintos, secretando substâncias microbicidas</p><p>para destruir organismos que são muito grandes</p><p>para serem fagocitados.</p><p>No entanto, muitos desses parasitos possuem o</p><p>tegumento espesso, o que os torna resistentes a</p><p>este mecanismo microbicida dos macrófagos e</p><p>neutrófilos.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Imunidade</p><p>A resposta imune adaptativa contra muitas</p><p>infecções helmínticas é mediada pela ativação de</p><p>linfócitos Th2, a qual resulta na produção de</p><p>anticorpos IgE e na ativação de eosinófilos.</p><p>Os anticorpos IgE se ligam à superfície dos</p><p>helmintos e os eosinófilos então aderem por meio</p><p>de receptores FcRε (receptores que se ligam a</p><p>região C da IgE), sendo ativados para secretar</p><p>grânulos com enzimas que destroem os parasitas.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Imunidade</p><p>Classe Cestoda</p><p>Imunidade</p><p>Teníase</p><p>• Fenômenos tóxicos e alérgicos - metabólitos</p><p>excretados</p><p>• Hemorragias – mecânica traumática pelos</p><p>movimentos da Taenia sp.</p><p>• Destruição epitelial</p><p>• Infiltrado celular</p><p>• Prurido anal</p><p>Classe Cestoda</p><p>Patogenia</p><p>Cisticercose</p><p>• Cisticercos em tecidos: musculo esquelético,</p><p>cardíaco, base da língua, globo ocular e SNC</p><p>(Neurocisticercose)</p><p>• Patogenia associada com ação mecânica</p><p>provocada pelo deslocamento das larvas no</p><p>tecido – inflamação.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Patogenia</p><p>Classe Cestoda</p><p>Patogenia</p><p>Classe Cestoda</p><p>Patogenia</p><p>Teníase</p><p>• Tonturas, náuseas e vômitos</p><p>• Apetite excessivo</p><p>• Perda de peso</p><p>• Alargamento do abdome e dores abdominais</p><p>Classe Cestoda</p><p>Sintomatologia</p><p>Cisticercose</p><p>• Cardíaca: palpitações e ruídos anormais.</p><p>• Ocular: opacificação do humor vítreo, uveítes,</p><p>perda parcial ou total da visão.</p><p>• SNC: crises epilépticas, hipertensão craniana,</p><p>cefaléias e distúrbios psíquicos.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Sintomatologia</p><p>Parasitológico</p><p>• Tamisação: lavagem do bolo fecal em tâmis e</p><p>recolhimento das proglotes (identificação</p><p>morfológica)</p><p>• Sedimentação espontânea (Hoffman, Pons e</p><p>Janer): solução de fezes filtrada com gaze e</p><p>observação de ovos após 24h.</p><p>• Fita gomada ou anal-swab: coloca-se a fita</p><p>sobre a região perianal (visualização dos ovos)</p><p>Classe Cestoda</p><p>Diagnóstico</p><p>Imunológico</p><p>• Pesquisa de anticorpos IgG no soro e liquido</p><p>cefalorraquidiano – ELISA</p><p>• Imunoblot: diagnóstico de cisticercose</p><p>Neuroimagens</p><p>• RX – cisticercos calcificados</p><p>• Tomografia computadorizada – informação</p><p>sobre a fase evolutiva.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Diagnóstico</p><p>A América Latina tem sido apontada como área de</p><p>prevalência elevada de neurocisticercose, que</p><p>está presente em 18 países desta área, com uma</p><p>estimativa de 350.000 pacientes.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Epidemiologia</p><p>No Brasil, a cisticercose tem sido cada vez mais</p><p>diagnosticada, principalmente nas regiões Sul e</p><p>Sudeste, tanto em serviços de neurologia e</p><p>neurocirurgia quanto em estudos</p><p>anatomopatológicos.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Epidemiologia</p><p>A baixa ocorrência de cisticercose em algumas</p><p>áreas, como por exemplo nas regiões Norte e</p><p>Nordeste, pode ser explicada pela falta de</p><p>notificação ou porque o tratamento é realizado</p><p>em grandes centros, como São Paulo, Curitiba,</p><p>Brasília e Rio de Janeiro, o que dificulta a</p><p>identificação da procedência do local da infecção.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Epidemiologia</p><p>Classe Cestoda</p><p>Epidemiologia</p><p>Trabalho educativo da população - A aplicação</p><p>prática dos princípios básicos de higiene pessoal e</p><p>o conhecimento dos principais meios de</p><p>contaminação constituem medidas importantes</p><p>de profilaxia.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Profilaxia</p><p>Fiscalização da carne - Essa medida visa reduzir,</p><p>ao menor nível possível, a comercialização ou o</p><p>consumo de carne contaminada por cisticercos e</p><p>orientar o produtor sobre medidas de</p><p>aproveitamento da carcaça (salga, congelamento,</p><p>graxaria, conforme a intensidade da infecção),</p><p>reduzindo perdas financeiras e dando segurança</p><p>para o consumidor;</p><p>Classe Cestoda</p><p>Profilaxia</p><p>Fiscalização da carne - Essa medida visa reduzir,</p><p>ao menor nível possível, a comercialização ou o</p><p>consumo de carne contaminada por cisticercos e</p><p>orientar o produtor sobre medidas de</p><p>aproveitamento da carcaça (salga, congelamento,</p><p>graxaria, conforme a intensidade da infecção),</p><p>reduzindo perdas financeiras e dando segurança</p><p>para o consumidor;</p><p>Classe Cestoda</p><p>Profilaxia</p><p>Classe Cestoda</p><p>Profilaxia</p><p>Teníase:</p><p>• Mebendazol - 200mg, 2 vezes ao dia, por 3</p><p>dias, VO;</p><p>• Niclosamida ou clorossalicilamida - adulto e</p><p>criança com 8 anos ou mais, 2g e crianças de 2</p><p>a 8 anos, 1g, VO, dividido em duas tomadas;</p><p>• Praziquantel, VO, dose única, 5 a 10mg/kg de</p><p>peso corporal;</p><p>• Albendazol, 400mg/ dia, durante 3 dias.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Tratamento</p><p>Neurocisticercose -</p><p>• Praziquantel, na dose de 50mg/kg/dia, durante</p><p>21 dias, associado à dexametasona para</p><p>reduzir a resposta inflamatória, consequente à</p><p>morte dos cisticercos.</p><p>• Albendazol, 15 mg/dia, durante 30 dias,</p><p>dividido em 3 tomadas diárias, associado a</p><p>100mg de metilpredinisolona, no primeiro dia</p><p>de tratamento, a partir do qual se mantém</p><p>20mg/dia, durante os 30 dias.</p><p>Classe Cestoda</p><p>Tratamento</p>

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