Logo Passei Direto
Buscar

(4) período Seminário Uso do Instrumental Técnico- Operativo para Intervenção Profissional- Visita Domiciliar

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

<p>1 Leticia Ferreira de Alcantara; Lidiane Campos Ribeiro Souza</p><p>2 Marilene Borges Farias</p><p>Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso ((FLC14995SES) – Prática do Módulo I – 17/11/2023</p><p>Leticia Ferreira de Alcantara; Lidiane Campos Ribeiro Souza¹</p><p>Marilene Borges Farias²</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>O enunciado, ora discorrido foi elaborado no detrimento de primeira importância da práxis</p><p>profissional do Assistente Social- a visita domiciliar, instrumento este que possibilita o</p><p>conhecimento da realidade vivida pelo usuário.</p><p>Não obstante para que o objetivo seja concreto, o profissional carece de conhecimento</p><p>teórico-metodológico, ético político e ético operativo fazendo dessas três dimensões um</p><p>diagnóstico ampliado e consistente. A visita domiciliar juntamente com a técnica é imprescindível</p><p>para viabilizar direitos através da análise socioeconômica.</p><p>Posto isto neste paper, iremos tratar dentre os vários instrumentos como, entrevista</p><p>individual, entrevista coletiva, observações, relatório, parecer social, perícia social,</p><p>encaminhamentos, estritamente, a visita domiciliar, como o próprio nome sugere, a visita</p><p>domiciliar é a ida do profissional do Serviço Social na residência do usuário.</p><p>2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>O enunciado, Uso do Instrumental Técnico- operativo para Intervenção Profissional- Visita</p><p>Domiciliar, especificamente o Assistente Social (stricto sensu), múltiplos são os instrumentos</p><p>relativos à apreensão da realidade como: Visitas domiciliares, entrevista individual, entrevista</p><p>coletiva, observações, relatório, parecer social, perícia social, encaminhamentos. A</p><p>instrumentalidade do Serviço Social enquanto profissão que objetiva intervir na realidade, tendo</p><p>em vista melhorar as condições daquelas pessoas que vivem em situação de risco, mas para que o</p><p>Uso do Instrumental Técnico- Operativo para Intervenção Profissional- Visita</p><p>Domiciliar.</p><p>instrumento seja capaz de prestar o Serviço Social às pessoas, é imprescindível que o Assistente</p><p>Social faça uma análise de cada caso concreto, tendo em vista que é o contexto do problema em</p><p>questão que determinará qual o melhor método a ser utilizado, e a técnica funcione na realidade</p><p>daquele indivíduo.</p><p>Posto isto neste Paper, iremos tratar dentre os instrumentos mencionados, estritamente, a</p><p>visita domiciliar, como o próprio nome sugere, a visita domiciliar é a ida do profissional do</p><p>Serviço Social na residência do usuário. Esse “ir” do assistente social evidentemente não é</p><p>despreocupado, ou uma ação empírica desprovida de fundamentos. Trata-se de uma busca, uma</p><p>busca in loco com um objetivo predeterminado, em que o profissional do Serviço Social se dirige</p><p>até o lar do usuário para alcançar o objetivo traçado, que geralmente é conhecer melhor a realidade</p><p>do usuário.</p><p>Conforme reitera categoricamente as autoras:</p><p>A visita domiciliar “tem como objetivo conhecer as condições (residência, bairro) em que</p><p>vivem tais sujeitos e apreender aspectos do cotidiano das relações, aspectos esses que geralmente</p><p>escapam à entrevista de gabinete”. (MIOTO, 201, p. 148 apud CÁSSIA; LAZZARINI, 2013, p. 70:).</p><p>Em conformidade supracitado, SARITA AMARO, cita:</p><p>[...] Ao sair da visita pode ser que que você fique com a ideia de que: 1. As crianças são</p><p>preguiçosas por não estarem estudando (você viu que dormem durante o dia) mas</p><p>desconhece que trabalham a noite entregando jornais. 2. A dona da casa não sabe receber</p><p>bem, pois nada serviu durante a meia hora de visita. (você pensa isso, desconhecendo que</p><p>a família pouco tinha para sua própria sobrevivência); 3. A família no geral é pouco</p><p>higiênica (você ficou irritada ao ver que a dona da casa e os demais parentes exibiam</p><p>roupas sujas ou mal lavadas, com um odor enfumaçado, sem saber que a família lava suas</p><p>roupas como pode, e seca no vento- infelizmente enfumaçado pelas atividades do lixão nas</p><p>proximidades da casa. Se você saiu daquela visita pensando assim, saiba que você não viu</p><p>a realidade verdadeira; apenas codificou quelas cenas, conforme o seu quadro referencial</p><p>pessoal. [...] (AMARO, 2003, p. 29-31).</p><p>De fato, a maneira mais eficaz de conhecer a real situação do usuário, nua e crua como diz</p><p>o ditado popular, é na visita domiciliar, portanto, a autora AMARO (2003), nos faz repensar a</p><p>prática da visita domiciliar, pois não é sobre fazer, mas saber fazer, se feita com um olhar de pré-</p><p>julgamentos, uma visão de mundo segundo nossa realidade pessoal, deturparemos a origem da</p><p>visita domiciliar, que é conhecer a verdadeira situação do usuário.</p><p>E para que a visita domiciliar cumpra seu objetivo, é de suma importância que o Assistente</p><p>Social, realize antes um mapa dos serviços disponíveis no local onde vive a família.</p><p>Nessa direção observemos a seguinte argumentação:</p><p>[...] O assistente social deve fazer um mapa dos serviços disponíveis no local onde vive</p><p>essa família, para conhecer as situações sociais a serem abordadas. Por exemplo, escola</p><p>que atenda, qual a faixa etária, creche e qual o horário de atendimento, disponibilidade de</p><p>atividades, programas para crianças quando os pais estão trabalhando. Para os idosos,</p><p>atividades comunitárias, intelectuais.</p><p>Postos de saúde ou estratégias de saúde da família. O profissional deve conhecer os</p><p>horários e locais de ônibus, entre outros, para poder construir com essa família a</p><p>consolidação da cidadania e a busca das mudanças sociais com maior qualidade de vida</p><p>para essa comunidade [...] (CÁSSIA; LAZZARINI, 2013, p. 70).</p><p>Partindo do pressuposto, estas informações são primordiais para que estas famílias logrem</p><p>de seus direitos sociais, em direção, a uma vida equitativa, inclusiva e participativa na sociedade,</p><p>gozando assim de uma vida digna. O instrumental- visita domiciliar também propicia um ambiente</p><p>mais confortável para o usuário, pois por vezes o ambiente de trabalho burocrático, e estigmatizado</p><p>pode inibir a naturalidade, escondendo assim a verdadeira realidade do usuário.</p><p>Conforme afirmam categoricamente, as autoras, CÁSSIA; LAZZARINI:</p><p>[...] Essa ação faz com que o profissional tenha habilidade para perceber o que está por trás</p><p>do que não é dito, mas expresso por gestos, olhares e posturas. E principalmente esse</p><p>profissional não pode realizar a visita com olhar preconceituoso, discriminatório e nem</p><p>impositivo, conforme Resolução n. 273, do CFESS (1993, p. 3), “[...] defesa intransigente</p><p>dos direitos humanos [...]; ampliação e consolidação da cidadania [...]; posicionamento em</p><p>favor da equidade, de justiça social [...]; eliminação de todas as formas de preconceitos”.</p><p>Nesta resolução, quando se fala em todas as formas de preconceitos, são todas realmente,</p><p>como gênero, etnia, religião, deficiências, classe social, racial, opção sexual, entre outras,</p><p>que podem existir. [...] (CFESS, 1993, p. 3 apud CÁSSIA; LAZZARINI, 2013, p. 70).</p><p>Destarte a visita domiciliar é o número primeiro no desvelamento do conhecimento</p><p>aproximado veras do usuário. E não menos importante deve-se estar atento desde o início sobre os</p><p>cuidados para não violar o código de ética profissional.</p><p>Á vista disso:</p><p>Um questionamento que está sempre presente na utilização desde instrumento [visita</p><p>domiciliar] diz respeito a se os sujeitos devem ser avisados previamente da ocorrência da</p><p>visita ou não. O entendimento [...] refere-se à ideia de que é responsabilidade do</p><p>profissional avaliar a necessidade de agendamento ou não da visita domiciliar,</p><p>considerando a premissa de que a postura ética deve alicerçar qualquer ação profissional</p><p>[...] De toda forma, os sujeitos têm o direito de não aceitar a entrada do profissional em sua</p><p>casa, o que deve ser respeitado, sem contudo, o profissional a partir do diálogo e de sua</p><p>postura ética, tentar a construção de um vínculo mínimo que possibilite a efetivação da</p><p>visita. (PERIN, 2008, p. 8-9)</p><p>O profissional, Assistente</p><p>Social, precisa ter em mente que ao se deslocar para a residência</p><p>prevista, ele não fora convidado, por isso seria apropriado o informar do objetivo da visita, e</p><p>seguindo critérios éticos como, fazer a visita em um horário comercial, evitando delongar-se e ter</p><p>razoabilidade ao aceitar um ‘lanche,’ devendo desta forma cuidar para não invadir a intimidade</p><p>dele, respeitando as condições oferecidas pelo usuário. Outrossim é crucial que o profissional</p><p>Assistente Social, desenvolva uma relação profissional com usuário.</p><p>Neste sentido, vislumbra-se que:</p><p>[...] Se tratando da visita e do visitado, a relação estabelecida tem significativa</p><p>importância, por isso a empatia, o respeito mútuo a horizontalidade e atitude de não</p><p>julgamento do pesquisador acerca do conteúdo do que é relatado ou apresentado são os</p><p>condutores indispensáveis da visita [...] (AMARO, 2003, p. 26,27).</p><p>Para tanto fazer isso de maneira antropológica, ou seja, proposto a pesquisar a vida do</p><p>usuário identificando a compreensão das manifestações culturais, do comportamento e da vida</p><p>social, sem preconceitos, e estigmatização. Procurando nas entrelinhas gestos, as trocas simbólicas,</p><p>os detalhes dos comportamentos. Dessa maneira a completa percepção na visita domiciliar o</p><p>direcionará a excelente ação sobre as questões sociais daquele usuário, viabilizando os seus</p><p>cabíveis direitos sociais.</p><p>Instrumental Técnico- operativo para Intervenção Profissional- Visita</p><p>Domiciliar.</p><p>A imagem representa o profissional Assistente Social, em uma residência</p><p>beneficiando os usuários, visando contribuir para uma melhor qualidade de vida.</p><p>Fonte disponível em: Acesso em: 17 nov. 2023.</p><p>3. RESULTADOS E DISCUSSÕES</p><p>No presente estudo, destaca-se a teoria e a prática do Instrumental Técnico- operativo para</p><p>Intervenção Profissional- Visita Domiciliar. Vimos que desvelar a realidade do usuário, não é uma</p><p>tarefa simples e sim desafiador, que a visita domiciliar não é um instrumento ou uma ação empírica</p><p>desprovida de fundamentos.</p><p>O profissional Assistente Social, é qualificado a adentrar nas residências, provido de técnica</p><p>e ética profissional, entendendo assim que o êxito do instrumento- visita domiciliar, depende da</p><p>legitimidade de sua atuação, está justamente na capacidade de captar criticamente a realidade</p><p>social do usuário, e não no que aparenta ser, sabendo articular o particular com a totalidade,</p><p>estando sempre capacitado para entender o movimento da sociedade e da conjuntura social, política</p><p>e econômica, em detrimento da busca contante da sustentação teórico-prática envolvida no caráter</p><p>contraditório e dinâmico.</p><p>4. REFERÊNCIAS</p><p>AMARO, Sarita. Visita Domiciliar: Guia para uma abordagem complexa. Porto Alegre: Editora AGE,</p><p>2003.</p><p>CÁSSIA, Gisele e LAZZARINI, Juliana. Instrumentos e Processo de Trabalho em Serviço Social.</p><p>Indaial: Uniasselvi, 2013.</p><p>PERIN, S. D. A visita domiciliar como instrumento de apreensão da realidade social, 2008.</p><p>Apresentação de trabalho (Seminário). Disponível em:</p><p>fille:///cuser/ellen/downloads/A%20domiciliar%como%20instrumento%20de%20apreensão%20da%realidad</p><p>e20%social.%20perin-%20silvanapdf. Acesso em: 17 de nov. de 2023.</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>3. RESULTADOS E DISCUSSÕES</p>

Mais conteúdos dessa disciplina