Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>CADERNO DE FORMAÇÃO</p><p>ENSINO MÉDIO</p><p>ENSINO MÉDIO</p><p>Língua</p><p>Portuguesa</p><p>Caderno de Formação</p><p>Módulo 1</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 1 16/02/17 12:49</p><p>Índice</p><p>› O Telecurso de Língua Portuguesa .............................................................................. 5</p><p>› Diretrizes do Telecurso de Língua Portuguesa .............................................................. 7</p><p>› Organização da disciplina .......................................................................................... 10</p><p>As teleaulas ........................................................................................................... 10</p><p>O Livro do Aluno .................................................................................................... 10</p><p>O Livro de Atividades ............................................................................................. 12</p><p>O Livro do Professor .............................................................................................. 13</p><p>› Organização das unidades ........................................................................................ 13</p><p>› Sinopses das teleaulas de Língua Portuguesa ........................................................... 17</p><p>› Sugestão de planejamento de uma aula .................................................................... 29</p><p>› Sugestões de atividades de problematização ............................................................ 34</p><p>› Sugestões de avaliações por unidade ........................................................................ 58</p><p>› Soluções e comentários ............................................................................................ 75</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 3 16/02/17 12:49</p><p>5 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>O Telecurso de Língua Portuguesa</p><p>Professor, professora</p><p>Este caderno foi elaborado com o objetivo de auxiliá-lo no seu dia a dia na sala de aula.</p><p>O trabalho em Língua Portuguesa, como nas demais disciplinas do Telecurso, enfatiza a</p><p>articulação de diferentes meios e linguagens na dinâmica da sala de aula. Sabemos que</p><p>milhares de brasileiros estudam sozinhos, com o apoio exclusivo dos livros e programas.</p><p>Para todos aqueles que participam das salas de aula, porém, a presença de educadores</p><p>como você fará, certamente, a grande diferença. Nesse momento de mudança, o nosso</p><p>estudante se enche novamente de esperanças e crê que o êxito, o sucesso, é possível.</p><p>Ele se reestrutura para escrever um novo capítulo de sua vida. Em tudo isso você é figu-</p><p>ra essencial – porque você desejou, você veio, você está presente.</p><p>As sugestões de atividades na sala de aula pretendem, então, apoiá-lo em sua tarefa,</p><p>enriquecendo o trabalho que é proposto nos livros do estudante. Possibilitam, assim,</p><p>um novo aproveitamento dos textos que eles já trazem. Ampliam as possibilidades de</p><p>leitura de imagens, valorizando as obras de arte e peças de publicidade. Promovem a</p><p>produção textual por meio de estratégias que estimulem a criatividade. Enfatizam a in-</p><p>terlocução e a participação no grupo como fatores decisivos para o aprendizado. So-</p><p>bretudo desenvolvem competências fundamentais para a sala de aula e a vida.</p><p>Um dos objetivos da disciplina Língua Portuguesa, em todos os níveis, é formar leito-</p><p>res. E o que é um leitor? Alguém que lê com proficiência, com proveito e prazer. Porque</p><p>vê sentido naquilo que lê. Porque vê sentido no próprio ato de ler. No Telecurso, a inte-</p><p>ração entre textos e imagens já constitui um facilitador desse processo. Indo além, o Li-</p><p>vro do Professor sugere estratégias de leitura tanto para os textos que já estão nos li-</p><p>vros do estudante, como para os textos produzidos individual ou coletivamente na sala</p><p>de aula. Algumas dificuldades de compreensão de textos, como a apreensão da ideia</p><p>principal e o entendimento da ambiguidade e da conotação, entre outros, merecem,</p><p>neste material, especial atenção e tratamento.</p><p>Cabe lembrar que um dos pressupostos do Telecurso é que todos os conteúdos, em que</p><p>pese o fato de serem considerados relevantes para os nossos estudantes, podem e devem</p><p>ser adequados à realidade em que se insere cada sala de aula. Isso significa dizer que há</p><p>mais chances de aprendizagem significativa quando o processo se apoia em situações vol-</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 5 16/02/17 12:49</p><p>6 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>tadas para o contexto onde os educandos vivem e trabalham. Há, pois, que se buscar no</p><p>cotidiano dos estudantes a inspiração para organizar as atividades dentro ou fora da sala</p><p>de aula. De modo semelhante, a leitura e a produção textual devem, inicialmente e sempre</p><p>que possível, enfatizar as necessidades mais frequentes dos educandos.</p><p>Quanto às atividades voltadas para a produção textual, cabe ressaltar os aspectos</p><p>positivos tanto do trabalho individual como do coletivo. Os argumentos, vamos bus-</p><p>cá-los na própria realidade que nos cerca. Em muitas ocasiões, é natural que o texto</p><p>pertença a um único autor, como é o caso da correspondência pessoal. Já em outras,</p><p>especialmente as relacionadas com o mundo do trabalho, é bastante frequente o tex-</p><p>to coletivo. Vê-se, portanto, que ambas as formas de produção devem ter o mesmo</p><p>peso na sala de aula.</p><p>Todo texto, para ganhar sentido, necessita do que se convencionou chamar “coopera-</p><p>ção textual”.</p><p>Isso quer dizer que nenhum leitor é passivo: ele participa, de maneira decisiva, da cons-</p><p>trução do sentido do texto. Sua cooperação, professor, professora, é essencial para nos-</p><p>so projeto. Nós apenas começamos um discurso pedagógico. Leia cada sugestão não</p><p>como a melhor, mas como mais uma dentre as possibilidades de intervenção pedagógi-</p><p>ca. Desejamos que, a partir de agora, você se sinta coautor de uma obra coletiva.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 6 16/02/17 12:49</p><p>7 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Diretrizes do Telecurso de Língua Portuguesa</p><p>A disciplina Língua Portuguesa tem como finalidade o domínio das diferentes formas de</p><p>compreensão e expressão por meio da palavra, condição básica da plena participação de</p><p>seus usuários no conjunto da vida cultural e das relações sociais.</p><p>A língua nativa não é apenas uma forma de comunicação entre os indivíduos; mais que is-</p><p>so, ela é uma forma de conhecimento e de identidade sociocultural. Assim, é indispensável</p><p>que se trabalhe com o repertório linguístico do educando, valorizando-o na sua diferença e</p><p>respeitando-o como expressão de uma identidade.</p><p>É boa prática educacional que a apresentação e transmissão do novo se vinculem a conhe-</p><p>cimentos preexistentes e à realidade social do estudante. Por outro lado, também é preci-</p><p>so enfocar outros repertórios possíveis, que determinam o que pode e deve ser dito em ou-</p><p>tros contextos sociocomunicativos, cujos sentidos ainda representam um desafio. O estu-</p><p>dante será capaz de empregar a língua em várias situações, reconhecendo a importância</p><p>das opções que fizer como sujeito de suas ações discursivas: dizer é assumir um papel so-</p><p>cial, é agir em um contexto em que o que alguém diz e o que lhe é dito fazem sentido. Tam-</p><p>bém é essencial reconhecer o que terá sido feito, por ter sido dito. Em outras palavras, o</p><p>estudante se completa e se constrói, como sujeito, na medida em que se relaciona com o</p><p>mundo. O adulto, público-alvo deste projeto, possui um domínio da língua anterior ao Tele-</p><p>curso. Ele é, em geral, um cidadão vivido, que lê mensagens cotidianas, expõe-se ao rádio</p><p>e à televisão com frequência e comunica-se oralmente, em situações espontâneas e infor-</p><p>mais, frequentemente com grande desembaraço. Em outras situações de trocas sociais</p><p>como, por exemplo, o uso da língua escrita ou da linguagem falada em situações mais for-</p><p>mais, ou ainda a leitura de gêneros de texto que ele pouco conhece (como um memoran-</p><p>do ou um manual de instruções), ele necessita de ajuda para conhecer e utilizar tais aspec-</p><p>tos do português.</p><p>A prática da comunicação em situações especiais de trocas comunicativas, seja pela escri-</p><p>ta, seja pela fala, será</p><p>Uma amiga dirigia por Portugal, quando viu um carro com a porta de trás aberta. Soli-</p><p>dária, conseguiu emparelhar e avisou:</p><p>- A porta atrás está aberta!</p><p>A mulher que dirigia conferiu o problema e respondeu irritada:</p><p>- Não, senhora. Ela está é mal fechada!</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 41 16/02/17 12:49</p><p>42 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>e. O jornalista brasileiro</p><p>Um amigo jornalista hospedou-se num hotel em Ávora.</p><p>Na hora de abrir a água da pia se atrapalhou, pois na torneira azul estava escrito 'F' e</p><p>na outra, preta, também 'F'. Confuso, quis saber da camareira o porquê dos dois 'efes'.</p><p>A moça olhou-o com cara de espanto e respondeu, como quem fala com uma criança:</p><p>- 'Ora pois, Fria e Fervente.'</p><p>f. Outro brasileiro</p><p>Em Lisboa, a passeio, o meu amigo Pompilho resolveu comprar uma gravata.</p><p>Entrou numa loja do Chiado (bairro de lojas finas) e, além da gravata, comprou ainda um</p><p>par de meias, duas camisas sociais, uma polo esporte, um par de luvas e um cinto.</p><p>Chorou um descontinho e pediu para fechar a conta.</p><p>Viu então que o vendedor pegou lápis e papel e se pôs a fazer contas, multiplicando,</p><p>somando, tirando porcentagem de desconto, e aí, intrigado, perguntou:</p><p>- O senhor não tem máquina de calcular?</p><p>- Infelizmente não trabalhamos com eletrônicos, mas o senhor pode encontrar na loja</p><p>mesmo aqui ao lado.</p><p>g. Mais uma historinha</p><p>Meu irmão morou por um ano em Estoril e contou-me que lá, num certo dia, meio per-</p><p>dido na cidade, perguntou ao português:</p><p>- Será que posso entrar nesta rua para ir ao aeroporto?</p><p>- Que pode, o senhor pode, mas de jeito algum vai chegar ao aeroporto.</p><p>Reflexão: O que pode ter provocado esses equívocos (comentar polissemia, expressões</p><p>idiomáticas, etc.) e o que poderia ter sido feito para evitá-los. Na comunicação, o não sa-</p><p>ber tem sempre dois lados: o de quem não consegue e o de quem não se faz entender.</p><p>OU</p><p>Em conversa na turma, procurar identificar de onde são os estudantes e ir escrevendo no</p><p>quadro. Depois, fazer com que cada um diga uma frase sobre a sua família. Chamar a aten-</p><p>ção de todos para diferenças que possam surgir.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 42 16/02/17 12:49</p><p>43 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Comentário: Perguntar se os estudantes conhecem alguém que não seja de sua cidade ou</p><p>seu estado e, em caso afirmativo, se consideram a maneira de falar dessa pessoa diferente.</p><p>Sugestão de link</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=_Y1-ibJcXW0&feature=related</p><p>Vídeo da Multirio sobre as variações da Língua Portuguesa tanto em Portugal como no Brasil.</p><p>Aula 12 – Com vinagre não se apanham moscas!</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Frequentemente encontramos, afixados em paredes de estabelecimentos comerciais, car-</p><p>tazes com dizeres como estes:</p><p>Fiado só amanhã.</p><p>Freguês educado</p><p>Não cospe no chão</p><p>Não pede fiado</p><p>Nem diz palavrão</p><p>Para introduzir um dos assuntos desta aula, preparar cartelas com dizeres como esses e</p><p>apresentar para a turma, fazendo perguntas do tipo: Que informação ou apelo estes carta-</p><p>zes nos trazem? Você acha essa forma de comunicação eficaz? Seria possível obter efeito</p><p>semelhante transmitindo a mensagem de outra maneira?</p><p>Aula 13 – Com vinagre não se apanham moscas!</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Para colocar em discussão o assunto desta aula, selecionar alguns conselhos dos estu-</p><p>dantes, recolhidos na aula anterior. Copiá-los em cartelas e distribuir pelos grupos, para</p><p>que os comentem.</p><p>OU</p><p>Outra forma de problematização pode ser trazer para a sala reproduções de cartazes ou placas</p><p>interessantes que veiculem, de modo criativo e/ou humorístico, apelos, advertências ou infor-</p><p>mações. É possível também utilizar o material levantado pelos estudantes na atividade enrique-</p><p>cedora da aula anterior. Todo esse material deve ser distribuído pelos grupos, que vão comen-</p><p>tá-los, valendo-se, inclusive, das reflexões feitas anteriormente.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 43 16/02/17 12:49</p><p>44 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Aula 14 – Com vinagre não se apanham moscas!</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Trazer para a sala de aula alguns recortes de revistas e jornais que tenham gráficos ou ta-</p><p>belas e pedir que os estudantes, em grupos, escolham alguns recortes. Depois, cada gru-</p><p>po irá apresentar para a turma a sua versão para o gráfico (ou a tabela) que escolher.</p><p>Aula 15 – Nem muitos nem poucos: quantos?</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Muitas vezes uma tarefa, ao ser iniciada, pode parecer bastante difícil. A ilustração desta au-</p><p>la alude a um tipo específico de tarefa: o quebra-cabeça.</p><p>Uma atividade interessante é oferecer quebra-cabeças para os grupos montarem. Você</p><p>mesmo pode prepará-los, selecionando gravuras coloridas de revistas (todas do mesmo</p><p>tamanho) e colando-as sobre uma folha de cartolina. Trace as divisões pela parte de trás.</p><p>Para evitar dúvidas na solução final, tenha cópias das gravuras.</p><p>Como você já percebeu, quanto mais relações pudermos estabelecer entre os meios, maio-</p><p>res serão as chances de tornar significativa a aprendizagem. Assim, é interessante selecionar</p><p>imagens que possam ser associadas à história da aula ou a fatos recentes que sejam do co-</p><p>nhecimento de toda a turma.</p><p>Sugestão de link</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=45wmyE_8lK8</p><p>Vídeo sobre pronomes relativos variáveis e invariáveis com exemplos.</p><p>Aula 16 – Nem muitos nem poucos: quantos?</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>No início da aula, peça que os estudantes, organizados em grupos, escolham gravuras e</p><p>preparem quebra-cabeças. Oriente-os na confecção do material, explicando-lhes o passo</p><p>a passo, como está proposto para a aula 15.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 44 16/02/17 12:49</p><p>45 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Aula 17 – Nem muitos nem poucos: quantos?</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>As aulas 15, 16 e 17 possuem uma história comum e, por isso mesmo, suas ilustrações</p><p>têm elementos comuns. Peça que os estudantes revejam as ilustrações e expliquem sua</p><p>relação com a sequência dos fatos narrados.</p><p>OU</p><p>Proponha à turma perguntas interessantes (adivinhas ou de conhecimentos gerais) que co-</p><p>mecem pelas palavras que, quem, qual (quais) e quanto (quanta, quantos, quantas). A se-</p><p>guir, distribua por quatro grupos os mesmos pronomes e peça que, empregando-os, criem</p><p>ou adaptem perguntas para a turma responder.</p><p>Aula 18 – Cuidando do seu nome</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Os estudantes vão pesquisar, em revistas e jornais, o emprego dos pronomes pessoais e</p><p>oblíquos. Explique que vai haver uma diferença no grau de formalidade, mesmo em se tra-</p><p>tando de materiais impressos. Os artigos tendem a se pautar pela norma-padrão da língua.</p><p>As crônicas têm maior liberdade na escolha do temário e das formas expressão. Nas repor-</p><p>tagens, as falas de pessoas comuns ou até mesmo de celebridades, muitas vezes colhidas</p><p>durante ou imediatamente após a ocorrência, são exemplos de linguagem coloquial.</p><p>Aula 19 – Cuidando do seu nome</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Escolha quatro estudantes para representarem um candidato fictício para a disputa eleitoral. Vo-</p><p>cê dará as orientações para os seguintes perfis: corrupto; honesto; brincalhão; tímido. Ao final,</p><p>a turma votará em um dos quatro candidatos apresentados. Feita a votação, a equipe de so-</p><p>cialização ficará responsável pela contagem dos votos e divulgação do candidato vencedor.</p><p>Reflita com os estudantes sobre o que acharam da disputa eleitoral e se alguma coisa lem-</p><p>brou a realidade da época das eleições.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 45 16/02/17 12:49</p><p>46 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Aula 20 – Cuidando do seu nome</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Trazer para a sala de aula alguns recortes de revistas e jornais que tenham gráficos ou ta-</p><p>belas e pedir que os estudantes, em grupos, escolham alguns recortes. Depois, cada gru-</p><p>po irá apresentar para a turma a sua versão para o gráfico (ou a tabela) que escolher.</p><p>Aula 21 – Esta ideia vende</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Para problematizar o assunto da aula, selecionar anúncios de jornais ou revistas e distribuir</p><p>por grupos, pedindo que eles atentem para os seguintes aspectos:</p><p>A quem se dirige a mensagem do anúncio?</p><p>Que apelo é usado para atingir o público?</p><p>Cada grupo fará uma rápida apreciação do material que lhe couber.</p><p>Aula 22 – Esta ideia vende</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Iniciar a aula com a apresentação dos grupos, que devem dizer por que escolheram determi-</p><p>nados tipos de anúncios, a que público(s) eles se destinam e que apelos trazem. A reflexão</p><p>assim encaminhada deve remeter à sedução, importante aspecto abordado nesta aula.</p><p>Sugestão de link</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=cbgieFxAONA</p><p>Vídeo com explicações sobre funções da linguagem, como a função metalinguística – ou</p><p>metalinguagem – e o que são as funções emotiva e informativa.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 46 16/02/17 12:49</p><p>47 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Aula 23 – Esta ideia vende</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Para introduzir um dos conteúdos da aula, distribuir reproduções de poemas, telas, escul-</p><p>turas, xilogravuras, etc. e perguntar o que elas têm em comum. Escrever no quadro as res-</p><p>postas. É bem provável que surja, nesse momento, a palavra arte. Colocar nela o foco e</p><p>perguntar: Para você, o que é arte? Por que e para que existe a arte?</p><p>Sugestão de link</p><p>http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-portugues/fun-</p><p>coes-de-linguagem</p><p>Exercícios sobre funções de linguagem.</p><p>Aula 24 – Nem só de trabalho vive o homem</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>RODA DE CONVERSA:</p><p>Sentados em círculos, os estudantes, embora já se conheçam, vão receber um</p><p>crachá e escreverão nele seu primeiro nome e, como sobrenome, o nome de</p><p>algum(a) escritor(a) de quem gostem/admirem. Podem ter lido ou não alguma obra</p><p>dele(a) ou, até mesmo, terem assistido à adaptação de sua obra para a televisão.</p><p>Estimular a fala de todos. Dinamizar a conversa para que se torne bem prazerosa e</p><p>expressiva e que você possa conhecer o universo de leitura de sua turma.</p><p>OU</p><p>CONSTRUINDO UM CONCEITO:</p><p>Distribuir tarjetas aos estudantes com a frase incompleta: Para mim, literatura é...</p><p>Propor uma reflexão em conjunto sobre o conceito construído e as observações e/ou</p><p>opiniões que eles tenham feito a partir de seus conhecimentos prévios.</p><p>Montar um painel com as tarjetas, separando o que pode construir um conceito do</p><p>que é opinião.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 47 16/02/17 12:49</p><p>48 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Aula 25 – Escreveu, tá valendo!</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Chamar quatro voluntários e solicitar que eles respondam às perguntas:</p><p>COMO VOCÊ</p><p>ACORDOU</p><p>HOJE?</p><p>RELATE ALGO</p><p>QUE LHE</p><p>ACONTECEU</p><p>NESTE DIA.</p><p>VOCÊ CONTRIBUIU</p><p>PARA ESTE</p><p>ACONTECIMENTO?</p><p>COMO VOCÊ SE</p><p>SENTIU OU</p><p>REAGIU?</p><p>(Utilizar papel madeira para o registro das falas)</p><p>Reflexão: Como as pessoas reagem às situações do dia a dia? Sentem-se responsáveis</p><p>pelo que lhes acontece?</p><p>Aula 26 – Escreveu, tá valendo!</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Dividir a turma em quatro grupos para a atividade abaixo:</p><p>Cada grupo vai criar um texto com uma função específica:</p><p>G1 – Parabenizar um casal pelo nascimento do primeiro filho.</p><p>G2 – Fazer um pedido de material para a seção onde trabalha.</p><p>G3 – Transmitir um recado importante deixado por alguém.</p><p>G4 – Comunicar que vai haver uma reunião de trabalho.</p><p>Professor, pedir que os grupos discutam qual seria o grau de formalidade na sua comuni-</p><p>cação escrita e qual o gênero textual mais adequado para esse fim. Ao apresentar o seu</p><p>texto, o grupo deve explicar como ele foi pensado.</p><p>Sugestão de link</p><p>http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaColecaoAula.html?id=763</p><p>Sugestão de aula do Portal do Professor, que tem como objetivo o estudo dos verbos.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 48 16/02/17 12:49</p><p>49 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>http://www.escolakids.com/os-verbos-precisam-de-complementos-como-sao-chamados.htm</p><p>O site trabalha os complementos verbais.</p><p>http://www.escolakids.com/objeto-direto-e-objeto-indireto.htm</p><p>O site fala sobre objetos diretos e objetos indiretos.</p><p>Aula 27 – Escreveu, tá valendo!</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Costumamos ver noticiados em jornais e revistas vários casos de irregularidades funcionais em</p><p>órgãos públicos e iniciativas privadas. Pesquisar algumas notícias e levar para a sala de aula.</p><p>Dividir a turma em grupos e distribuir as notícias para que cada grupo fique responsável por</p><p>apresentar para a turma o conteúdo de cada matéria.</p><p>A proposta da atividade é que sejam apresentados e discutidos vários casos de negligência.</p><p>Aula 28 – Data venia</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Distribuir aos participantes tarjetas com palavras da área jurídica e solicitar que eles encon-</p><p>trem as pessoas que estão com a mesma palavra e formem um grupo.</p><p>No grupo, discutir o sentido da palavra, identificando em quais situações elas poderiam ser</p><p>utilizadas.</p><p>O grupo contextualiza a palavra, formando uma frase.</p><p>AUDIÊNCIA CÓDIGO PENSÃO OUTORGANTE</p><p>TESTEMUNHA SENTENÇA PROCESSO OUTORGADO</p><p>Reflexão: Algumas palavras são utilizadas apenas no contexto jurídico; outras, no contex-</p><p>to jurídico e também no dia a dia.</p><p>Quando o grupo ouvir todas as palavras, perceberá que se trata de linguagem jurídica e po-</p><p>derá refazer sua frase, adequando-a ao contexto.</p><p>Sugestão de link</p><p>http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25487</p><p>Sugestão de aula do Portal do Professor sobre regência verbal.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 49 16/02/17 12:49</p><p>50 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Aula 29 – Data venia</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>No livro, o estudante vai encontrar uma ilustração bastante curiosa para esta aula. Há um</p><p>homem aparentemente sentado, tendo, ao fundo, um relógio de parede. Tanto a expressão</p><p>do homem quanto o relógio nos surpreendem.</p><p>Para introduzir o assunto da Cenatexto, realizar uma breve leitura de imagem, enfatizando</p><p>os dois aspectos já mencionados. O objetivo é associar o que se depreende do relógio (ho-</p><p>ras a mais) à expressão do homem sentado, ou seja, entender como ele se sente em rela-</p><p>ção ao emprego do tempo.</p><p>Aula 30 – Data venia</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Professor(a), fazer uma pesquisa prévia e levar para a sala de aula um texto jurídico, uma</p><p>reportagem de jornal, uma letra de música e um poema.</p><p>Dividir a turma em quatro grupos e pedir que cada grupo faça uma exposição oral do texto</p><p>recebido. Pedir que expliquem o tipo de linguagem usada.</p><p>Ao final da atividade, apontar para os grupos as diferenças de linguagem presentes nos</p><p>textos trabalhados.</p><p>Aula 31 – Reclamar ou não: eis a questão!</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Pedir aos estudantes que formem grupos e distribuir os seguintes provérbios, para que</p><p>criem e representem cenas às quais eles se apliquem:</p><p>Quem nasceu pra cavalo nunca chega a carroceiro.</p><p>Manda quem pode, obedece quem tem juízo.</p><p>O bom cabrito não berra.</p><p>Ao mau patrão hás de agradar, com medo de piorar.</p><p>Depois de assistir a cada encenação, a turma vai dizer se concorda ou não com a ideia que</p><p>ela transmitiu.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 50 16/02/17 12:49</p><p>51 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Sugestão de link</p><p>http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=36948</p><p>Sugestão de aula do Portal do Professor. O estudante pode conhecer os diferentes modos</p><p>de um discurso e reconhecer, nas tirinhas, o tipo de discurso.</p><p>Aula 32 – Tudo certo, compadre?</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Afixar na parede da sala de aula a música Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto</p><p>Teixeira, 1947).</p><p>Ampliar a letra para que se torne visível.</p><p>Convidar a turma para, neste momento, ler a letra da música sem cantar, como se</p><p>lê poesia.</p><p>Asa Branca</p><p>(Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira, 1947)</p><p>Quando oiei a terra ardendo qua fogueira de São João</p><p>Eu perguntei a Deus do céu, ai, pru que tamanha judiação.</p><p>Qui braseiro, qui fornáia, nem um pé de plantação</p><p>Pru farta d’água perdi meu gado, morreu de sede meu alazão.</p><p>Inté mesmo a Asa Branca bateu asas do sertão</p><p>Entonce eu disse, adeus Rosinha, guarda contigo meu coração</p><p>Após lerem a letra da música, conduzir os estudantes a refletirem:</p><p>1. Qual o tema da música?</p><p>2. Quais as pistas dadas pelos autores para reconhecimento do tema (palavras/expressões,</p><p>imagens...)?</p><p>3. Música é também poesia?</p><p>4. Quais as palavras ou expressões que, nesta música, são próprias da fala?</p><p>5. Dentre</p><p>as variações que existem na linguagem, que tipo de variação é esta?</p><p>6. Conhecem outros textos que abordam a mesma temática?</p><p>Após as reflexões, todos cantam a música, movimentando-se em um grande círculo.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 51 16/02/17 12:49</p><p>52 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Sugestão de link</p><p>http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint44.php</p><p>O site trabalha com período composto por coordenação e subordinação e apresenta exemplos.</p><p>Aula 33 – Tudo certo, compadre?</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Para introduzir o assunto desta aula, exibir a parte inicial do vídeo, em que é representado</p><p>um trecho da peça teatral O burguês fidalgo, de Molière, até o momento em que o ator faz</p><p>o seguinte questionamento: o que tem essa cena com o assunto da aula? Conduzir a leitu-</p><p>ra de imagem de modo a esclarecer os seguintes pontos:</p><p>De que trata a cena – mostra uma conversa entre dois homens, o burguês e o</p><p>filósofo, em que este explica àquele a diferença entre prosa e verso;</p><p>Em que época se passa a cena – o cenário e as roupas demonstram que é em</p><p>outra época, no século XVII.</p><p>Ao final da leitura de imagem dessa cena inicial, indagar aos estudantes qual será, na opi-</p><p>nião deles, o assunto da aula 33.</p><p>Sugestão de link</p><p>http://educacao.uol.com.br/portugues/lingua-escrita-e-oral-nao-se-fala-como-se-escreve.jhtm</p><p>Para aprender que fala e escrita são duas modalidades diferentes da língua.</p><p>Aula 34 – Tudo certo, compadre?</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Professor(a), pesquisar e levar para a sala de aula recortes de jornais ou revistas com pe-</p><p>quenos textos de gêneros diversos – poemas, notícias, anúncios, cartas, etc.</p><p>Tentar levar textos em que a pontuação tenha uma função importante.</p><p>Organizar a turma em grupos para trabalhar os textos pesquisados. A atividade consistirá em</p><p>apresentar a ideia principal do texto utilizando representações gráficas, teatrais ou musicais.</p><p>Sugestão de link</p><p>http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28911</p><p>Sugestão de aula sobre o emprego dos sinais de pontuação.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 52 16/02/17 12:49</p><p>53 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Aula 35 – Todo poder emana da língua</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Para introduzir a temática desta aula, trazer versos de cantadores (“romances”, repentes, etc.)</p><p>e perguntar o que os estudantes acham deles. São versos bons? A linguagem dos poetas</p><p>populares é bela? A poesia popular tem valor?</p><p>É bem provável que expressem sua admiração pela literatura popular, mas é possível que fa-</p><p>çam também algum tipo de crítica, dizendo que “não é coisa de gente culta”. Essa visão de-</p><p>ve ser tratada com naturalidade, mas espera-se que seja ampliada ao término desta unidade.</p><p>Procurar deixar claro que o formato de cordel, habitualmente encontrado nas grandes fei-</p><p>ras populares, abriga não só narrativas de um único autor, mas também os registros das</p><p>pelejas dos repentistas. É destes últimos que trata nossa aula.</p><p>Sugestão de link</p><p>http://www.infoescola.com/portugues/semantica/</p><p>Explicação sobre denotação, conotação, figuras e vícios de linguagem.</p><p>(http://www.youtube.com/watch?v=intyRe9Gyiw)</p><p>Reportagem do Globo Rural sobre a literatura de cordel</p><p>Aula 36 – Todo poder emana da língua</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Propor a seguinte atividade em sala: colocar várias palavras em tarjetas e colar em mural</p><p>para a turma visualizar.</p><p>Sugestões de palavras:</p><p>PEDRO FORTE CAVALO</p><p>JOANA DELICADA FLOR</p><p>CARLOS INSENSÍVEL ROCHA</p><p>MÁRCIA VOLÚVEL VENTO</p><p>MARCELO FRIO GELO</p><p>Colar as palavras aleatoriamente e pedir que os estudantes formem frases com pelo menos três</p><p>palavras. O objetivo é que criem frases comparativas. Começar a introduzir o assunto da aula de</p><p>hoje, destacando que comparação é uma figura de linguagem que tem o objetivo de aproximar</p><p>dois seres por semelhança, de modo que as características de um são atribuídas ao outro.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 53 16/02/17 12:49</p><p>54 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Sugestão de link</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=LjdBwQHxFcQ</p><p>Vídeo com as principais figuras de linguagem.</p><p>http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=36097</p><p>Sugestão de aula do Portal do Professor que trabalha as conjunções.</p><p>Aula 37 – Todo poder emana da língua</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Para problematizar o assunto desta aula, proponha aos estudantes que respondam à se-</p><p>guinte questão: Qual o sentido das palavras grifadas nestas frases?</p><p>Quando li Graciliano, entendi melhor a Cenatexto.</p><p>Respeite os meus cabelos brancos.</p><p>Se vai dirigir, fique no primeiro copo.</p><p>São Paulo trabalha muito, mas aprecia a diversão.</p><p>Se passar no mercado, traga uma gilete para mim.</p><p>Ao responderem à questão, os estudantes vão decodificar algumas metonímias. Anotar as</p><p>respostas e voltar a elas na seção Aprofundando.</p><p>Sugestão de link</p><p>http://www.pucrs.br/gpt/argumentativo.php</p><p>O site fala sobre a estrutura de um texto argumentativo.</p><p>Aula 38 – Mostre a língua</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Pedir aos estudantes que criem textos curtos que explorem a confusão entre palavras com</p><p>sons semelhantes ou idênticos:</p><p>comprimento/cumprimento</p><p>cela/sela</p><p>conserto/concerto</p><p>coser/cozer</p><p>empossar/empoçar</p><p>mandado/mandato</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 54 16/02/17 12:49</p><p>55 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Sugestão de link</p><p>http://www.infoescola.com/portugues/semantica/</p><p>Explicação sobre homônimos, parônimos.</p><p>http://www.soportugues.com.br/secoes/exercicios.php?indice=4</p><p>Exercícios sobre semântica e estilística.</p><p>Aula 39 – Mostre a língua</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Trazer para a sala de aula bulas de remédios e pedir aos estudantes que especulem sobre</p><p>os significados de alguns termos encontrados em bulas.</p><p>Você pode, se achar adequado, sugerir que eles pesquisem os significados de alguns des-</p><p>ses termos.</p><p>Observar que vários termos poderão ser encontrados no dicionário:</p><p>Antibiótico</p><p>Anti-inflamatório</p><p>Antipirético</p><p>Complemento vitamínico</p><p>Composição</p><p>Constipação</p><p>Diurético</p><p>Dosagem</p><p>Edema</p><p>Efeitos colaterais</p><p>Hematoma</p><p>Laxante</p><p>Posologia</p><p>Profilaxia</p><p>Reações adversas</p><p>Aula 40 – Mostre a língua</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Levar para a sala de aula algumas receitas de remédios caseiros que costumam passar de</p><p>geração a geração e colocá-las no meio da sala. Dividir a turma em grupos e pedir que ca-</p><p>da grupo escolha uma das receitas.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 55 16/02/17 12:49</p><p>56 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>A atividade consistirá em apresentar para a turma, da forma mais simples possível, as van-</p><p>tagens das receitas caseiras sobre os remédios receitados pelos médicos. Perguntar se al-</p><p>guém teria alguma história relacionada com o uso de remédio caseiro para contar.</p><p>Seguem algumas sugestões:</p><p>CHÁ DE CAMOMILA PARA TRATAR A PRISÃO DE VENTRE</p><p>Coloque um saquinho de chá em uma xícara de água fervente e deixe abafado por cerca</p><p>de dez minutos. Bebês devem tomar meia xícara de chá duas vezes por dia.</p><p>Por que funciona: A camomila contém compostos que funcionam como</p><p>antiespasmódicos, aliviando a dor de barriga.</p><p>Indicação: Para crianças liberadas pelo pediatra para o consumo de outros líquidos</p><p>além do leite materno.</p><p>Não há riscos.</p><p>VINAGRE DILUÍDO PARA ALIVIAR A COCEIRA DE PICADAS DE INSETO</p><p>Misture uma colher de chá de vinagre em três colheres de chá de água filtrada.</p><p>Por que funciona: O vinagre contém ácido acético, um poderoso antisséptico</p><p>Indicação: A partir de 1 ano.</p><p>Riscos: A criança pode ser sensível a algum componente do vinagre, o que lhe</p><p>causaria coceiras e irritação.</p><p>LENÇO UMEDECIDO EM ÁLCOOL CONTRA DOR DE GARGANTA E TOSSE</p><p>Basta umedecer o lenço em uma mistura de um copo de água morna com uma tampinha</p><p>de álcool e prendê-lo ao pescoço do bebê.</p><p>Por que funciona: O álcool aquece a região e provoca sensação de bem-estar.</p><p>Indicação: Para crianças acima de 1 ano e meio, sob supervisão atenta dos pais.</p><p>Riscos: O álcool, quando concentrado, pode causar intoxicação, pela aspiração, e</p><p>queimaduras na pele. Fique atento ainda ao perigo de sufocamento.</p><p>MEL PARA ALIVIAR A TOSSE E AJUDAR NA EXPECTORAÇÃO</p><p>Funciona como xarope e pode ser misturado com folhas de guaco ou oferecido puro. Co-</p><p>loque uma colher de sopa de folhas de guaco, lavadas e picadas, em uma xícara de água</p><p>fervente, abafando por cerca de dez minutos. Coe e adicione uma xícara de chá de açúcar</p><p>cristal. Aqueça novamente, até dissolver o açúcar, e acrescente uma colher de sopa bem</p><p>cheia de mel. Deixe esfriar e guarde em vidro esterilizado, seco e bem fechado. A indicação</p><p>é de uma colher de chá de xarope duas vezes por dia.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 56 16/02/17 12:49</p><p>57 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Por que funciona: Os xaropes de mel são viscosos e sua textura ajuda a acalmar as</p><p>mucosas, irritadas pelas crises de tosse. O açúcar e o mel proporcionam bem-estar,</p><p>acalmando o bebê. E o guaco contém óleo volátil, resinas e cumarina, usados</p><p>terapeuticamente como expectorante, antitussígeno (contra tosse) e</p><p>broncodilatador.</p><p>Indicação: A partir de 1 ano.</p><p>Riscos: O mel pode conter a toxina Clostridium botulinum, responsável pelo</p><p>botulismo infantil. Normalmente, ela é eliminada pela acidez do estômago, mas em</p><p>bebês até 1 ano esse processo ainda é deficiente.</p><p>PAPINHA DE ARROZ PARA REIDRATAR EM CASO DE DIARREIA</p><p>Cozinhe o arroz como de costume, desligando o fogo antes que a água seque por completo.</p><p>Por que funciona: A papinha atua mais ou menos como o soro caseiro, feito à base</p><p>de água, sal e açúcar. Também na papa entram sal e água. O açúcar fica por conta</p><p>dos carboidratos do arroz.</p><p>Indicação: Para crianças que já se alimentam com papinhas salgadas, normalmente</p><p>acima dos 6 meses.</p><p>Não há riscos.</p><p>Sugestão de link</p><p>http://www.slideshare.net/nelsonalves70/mecanismos-de-coeso</p><p>O site trabalha o conceito de textualidade, isto é, alguns mecanismos que asseguram a uni-</p><p>dade/estruturação de um texto.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 57 16/02/17 12:49</p><p>58 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Sugestões de avaliações por unidade</p><p>Se o que se pretende é a promoção da aprendizagem, os sistemas de avaliação</p><p>relacionam-se com as estratégias, procedimentos e atividades de aprendizagem.</p><p>(Francisco Gutierrez e Cruz Prado Rojas)</p><p>A Avaliação formativa proposta pela Metodologia é um processo contínuo, realizada com</p><p>uso de instrumentos diversos, caracterizados por atividades individuais e coletivas, com</p><p>observação e registro cuidadoso do processo de construção de conhecimento e enrique-</p><p>cida pela “autoavaliação”.</p><p>A observação sistemática do processo de aprendizagem permite que sejam retomados as-</p><p>pectos que devem ser considerados e ajustados para a consolidação das aprendizagens.</p><p>Entre as diversas formas de avaliação indicadas na nossa proposta metodológica sugeri-</p><p>mos também a aplicação de avaliações pontuais. Após o término de cada etapa ou bloco</p><p>de conteúdos formais, testes aplicados adequadamente a cada contexto podem auxiliar</p><p>estudantes e professores a identificar pontos de atenção que devem orientar a revisão de</p><p>aulas e/ou conteúdos específicos de cada componente.</p><p>A seguir, você encontrará uma sugestão de avaliação por unidade de acordo com os con-</p><p>teúdos distribuídos no currículo do Telecurso. Considerando o trabalho realizado em sala</p><p>de aula, o professor deve analisar cada avaliação aqui sugerida, adaptando ou sugerindo</p><p>itens conforme seu critério e conhecimento sobre o grupo. Dessa forma, estes instrumen-</p><p>tos avaliativos organizados por unidade visam a realização de diagnósticos de aprendiza-</p><p>gem, oferecendo importantes informações para que sejam organizadas Novas Oportunida-</p><p>des de Aprendizagem (NOA) antes da conclusão de cada componente curricular.</p><p>O processo avaliativo também deve estar em permanente diálogo com as Matrizes de Re-</p><p>ferência para Avaliação do Telecurso, com ênfase especial nas competências e habili-</p><p>dades articuladas aos conteúdos que compõem nosso currículo. Para cada componente</p><p>são apresentadas duas matrizes:</p><p>Matriz Curricular de Competências Específicas, Conteúdos e Expectativas de</p><p>Aprendizagem por Aula – facilita e orienta o planejamento de atividades por aula.</p><p>Matriz de Referência de Competências e Habilidades para Avaliação da</p><p>Aprendizagem – orienta o planejamento da avaliação dos estudantes, por unidade</p><p>e ao término de cada componente curricular.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 58 16/02/17 12:49</p><p>59 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Unidade 1</p><p>Com base em notícia publicada em O Globo, de 26 de fevereiro de 2008, criamos o texto</p><p>a seguir para o primeiro teste de Língua Portuguesa do Ensino Médio. Todas as informa-</p><p>ções nele contidas constavam do texto original.</p><p>A arca do fim do mundo</p><p>Parece coisa de filme, mas não é. A Noruega anunciou ter terminado a construção da</p><p>Arca do Fim do Mundo, cujo nome oficial é Caixa-Forte Internacional de Sementes.</p><p>Trata-se de um abrigo que tem como finalidade conservar sementes de todas as va-</p><p>riedades de plantas conhecidas e utilizadas pelo homem.</p><p>A inauguração da Arca, que contou com a presença de personalidades ligadas à cau-</p><p>sa ambiental, foi no dia 26 de fevereiro de 2008. A Arca é fruto de uma parceria entre</p><p>o governo da Noruega e a Organização das Nações Unidas (ONU). Ela foi planejada</p><p>durante décadas e começou a ser construída em março de 2007.</p><p>A Arca está localizada a uma profundidade de 120 metros, dentro de uma montanha</p><p>de Spitsbergen, uma ilha do remoto arquipélago ártico de Svalbard. Os responsáveis</p><p>pelo projeto acreditam que o solo permanentemente gelado pode continuar a forne-</p><p>cer refrigeração natural em caso de uma falha no seu sistema mecânico.</p><p>A Arca do Fim do Mundo é composta por três câmaras com a capacidade de guar-</p><p>dar mais de 4 bilhões e meio de sementes. A iniciativa visa a salvaguardar a agricul-</p><p>tura mundial em caso de catástrofes futuras, como mudanças climáticas, quedas de</p><p>asteroides ou guerras nucleares.</p><p>1. A Arca é fruto de uma parceria entre o governo da Noruega e a Organização das Nações</p><p>Unidas (ONU).</p><p>A palavra em destaque pode ser substituída, mantendo-se o sentido, por:</p><p>(A) produto;</p><p>(B) vantagem;</p><p>(C) resultado.</p><p>2. A Arca está localizada a uma profundidade de 120 metros, dentro de uma montanha de</p><p>Spitsbergen, uma ilha do remoto arquipélago ártico de Svalbard.</p><p>A palavra em destaque pode ser substituída, mantendo-se o sentido, por:</p><p>(A) muito distante;</p><p>(B) muito antigo;</p><p>(C) muito frio.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 59 16/02/17 12:49</p><p>60 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>3. A Arca do Fim do Mundo é composta por três câmaras com a capacidade de guardar</p><p>mais de 4,5 bilhões de sementes.</p><p>A palavra em destaque pode ser substituída, mantendo-se o sentido, por:</p><p>(A) celeiros;</p><p>(B) máquinas;</p><p>(C) compartimentos.</p><p>4. A iniciativa visa a salvaguardar a agricultura mundial em caso de catástrofes futuras,</p><p>como mudanças climáticas, queda de asteroides ou guerras nucleares.</p><p>A expressão em destaque pode ser substituída, mantendo-se o sentido, por:</p><p>(A) abastecer;</p><p>(B) proteger;</p><p>(C) estocar.</p><p>5. Para resolver a questão 5, releia o seguinte trecho:</p><p>“A iniciativa visa a salvaguardar a agricultura mundial em caso de catástrofes futuras,</p><p>como mudanças climáticas, queda de asteroides ou guerras nucleares.”</p><p>Do trecho acima, retire os adjetivos que se referem aos seguintes substantivos:</p><p>agricultura catástrofes mudanças guerras</p><p>6. Para resolver a questão 6, releia o seguinte trecho:</p><p>“Os responsáveis pelo projeto acreditam que o solo permanentemente gelado pode con-</p><p>tinuar a fornecer refrigeração natural em caso de uma falha no seu sistema mecânico.”</p><p>O pronome possessivo em destaque equivale à expressão:</p><p>(A) da Arca;</p><p>(B) do arquipélago ártico de Svalbard;</p><p>(C) dos responsáveis pelo projeto;</p><p>(D) do sistema mecânico.</p><p>7. Para resolver a questão 7, releia o seguinte trecho:</p><p>“A Arca do Fim do Mundo é composta por três câmaras com a capacidade de guardar</p><p>mais de quatro bilhões e meio de sementes.”</p><p>A classe gramatical da palavra meio é:</p><p>(A) substantivo</p><p>(B) numeral</p><p>(C)</p><p>adjetivo</p><p>(D) advérbio</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 60 16/02/17 12:49</p><p>61 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>8. Ao fato noticiado se pode aplicar o seguinte provérbio:</p><p>(A) Quem semeia vento colhe tempestade.</p><p>(B) Quem guarda com fome o gato o come.</p><p>(C) Quem ri por último ri melhor.</p><p>(D) Quem guarda acha.</p><p>9. É comum grandes projetos e invenções receberem denominações que fazem referência a figu-</p><p>ras e feitos lendários ou históricos que todos conhecem. Com base nessa ideia, explique por</p><p>que a Caixa-Forte Internacional de Sementes está sendo chamada de Arca do Fim do Mundo.</p><p>Produção textual</p><p>a) Imagine se a Noruega e a ONU pedissem que, junto com as sementes, pessoas de todo</p><p>o mundo deixassem uma mensagem para ser lida no futuro, ao abrirem a arca. Caso</p><p>você fosse convidado a dar o seu recado, o que você escreveria?</p><p>b) Muitos animais podem servir de exemplo para ações de preservação dos recursos natu-</p><p>rais. Você sabe de algum caso? Se sim, conte!</p><p>Unidade 2</p><p>Você vai ler uma crônica escrita por Machado de Assis em 1878. Não se assuste com a épo-</p><p>ca antiga nem com a fama do escritor. Trata-se de um comentário sobre um acontecimento</p><p>ocorrido durante a semana, exatamente como encontramos em nossos jornais atuais. Se ti-</p><p>ver dúvida sobre alguma palavra, consulte o vocabulário que está logo depois do texto.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 61 16/02/17 12:49</p><p>62 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Notas Semanais, 21 de julho de 1878</p><p>Não é de pequena gravidade a notícia, chegada esta semana, de que na ilha de Ita-</p><p>parica duas parcialidades se acham em armas e em guerra, tendo já havido mortos</p><p>e feridos. Disse-se a princípio que a causa do litígio era a posse das influências locais,</p><p>como se influir em Itaparica fosse coisa tão superfina, que levasse um homem a per-</p><p>der as orelhas, as costelas, e, quando menos, a vida. Ainda se o vencedor pudesse</p><p>ficar dono único da ilha, como Robinson, compreendo a fúria dos habitantes, não</p><p>porque fosse mais nobre possuir algumas jeiras de terras sem gente, mas porque se-</p><p>ria menos árduo. Antes Robinson que Sancho, que ao cabo de dez dias de governa-</p><p>dor, voltou desencantado a pôr a albarda no seu ruço. Nada; não há de ser isso; o</p><p>motivo deve corresponder ao perigo e ao esforço; deve ser talvez o trono de Marro-</p><p>cos, vago esta semana, ou coisa assim.</p><p>E daí pode ser que o motivo do litígio seja este recente problema:</p><p>– Quem quebrou o braço da menina Luzia? – o qual parece destinado a quebrar por</p><p>sua vez todas as cabeças pensantes. O congresso de Berlim destrinçou mais depres-</p><p>sa a questão turca, do que nós veremos resolver este caso, essencialmente nebuloso;</p><p>salvo se aceitarem a minha solução, que combina todas as versões opostas: foi o ta-</p><p>manco e só o tamanco que quebrou o braço. Porquanto, só um tamanco podia ter a</p><p>crueldade de bater numa criança, ao sair de um hospital. Nem seria acertado esperar</p><p>caridade dos tamancos: não é esse o seu forte; outros dirão que não é o seu fraco.</p><p>Obra Completa – volume III Crônicas. Machado de Assis</p><p>Vocabulário</p><p>albarda – sela grosseira, geralmente de estopa e cheia de palha, própria para resguardar</p><p>o lombo das bestas de carga</p><p>destrinçar – achar a solução de; resolver; destrinchar</p><p>jeira – antiga unidade de medida de área de superfície agrária, equivalente a 400 braças</p><p>quadradas, ou seja, 0,2 hectare</p><p>litígio – questão judicial; pendência; demanda; luta; combate</p><p>parcialidade – grupo partidário de uma mesma causa; partido; facção</p><p>Robinson Crusoé – náufrago que viveu em uma ilha deserta</p><p>ruço – cavalo de pelagem preta entremeada de branco e com crinas grisalhas; é o nome</p><p>do cavalo de Sancho Pança</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 62 16/02/17 12:49</p><p>63 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Sancho Pança – companheiro de D. Quixote de La Mancha, que aceita partilhar as loucas</p><p>jornadas do fidalgo porque o senhor seu amo lhe prometeu que o faria governador de uma ilha</p><p>tamanco – calçado grosseiro, espécie de chinelo, com ou sem salto, com sola de madeira</p><p>ou de cortiça</p><p>1. No trecho a seguir, retirado do primeiro parágrafo, diga qual é o fato e qual é a opinião</p><p>do autor a esse respeito. Você pode usar as suas palavras ou copiar as que foram usa-</p><p>das pelo autor.</p><p>“Não é de pequena gravidade a notícia, chegada esta semana, de que na ilha de Itaparica</p><p>duas parcialidades se acham em armas e em guerra, tendo já havido mortos e feridos.”</p><p>Fato:</p><p>Opinião:</p><p>2. “Disse-se a princípio que a causa do litígio era a posse das influências locais, como se</p><p>influir em Itaparica fosse coisa tão superfina, que levasse um homem a perder as ore-</p><p>lhas, as costelas, e, quando menos, a vida.”</p><p>Relendo o trecho acima, concluímos que o autor considera que ser influente em Itaparica é:</p><p>(A) mais importante do que se ferir ou morrer;</p><p>(B) tão importante quanto se ferir ou morrer;</p><p>(C) menos importante do que se ferir ou morrer.</p><p>3. Embora não esteja descrito no texto, procure deduzir qual foi o incidente que, segundo</p><p>o autor, causou a briga. Responda:</p><p>O que houve com o braço da menina Luzia?</p><p>Sabe-se quem foi o culpado?</p><p>Qual foi o instrumento usado na agressão?</p><p>Onde ocorreu a agressão?</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 63 16/02/17 12:49</p><p>64 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>4. “O congresso de Berlim destrinçou mais depressa a questão turca, do que nós veremos</p><p>resolver este caso, essencialmente nebuloso.”</p><p>Esta afirmativa nos faz entender que o autor acha que a resolução do incidente:</p><p>(A) não vai acontecer;</p><p>(B) vai acontecer logo;</p><p>(C) vai demorar a acontecer.</p><p>5. Ao chamar o caso do acidente com a menina de “nebuloso”, o autor quis dizer que se</p><p>trata de um fato:</p><p>(A) ameaçador, incerto;</p><p>(B) difícil de entender, obscuro;</p><p>(C) recoberto de névoa, de nuvens.</p><p>6. Na frase:</p><p>“Nem seria acertado esperar caridade dos tamancos: não é esse o seu forte; outros</p><p>dirão que não é o seu fraco.”</p><p>o emprego de dois antônimos, usados em sentido conotativo, traz para o texto um efeito de</p><p>(A) afirmação e certeza;</p><p>(B) contradição e dúvida;</p><p>(C) ironia e crítica.</p><p>7. Das orações abaixo, assinale aquela em que encontramos um verbo de ligação seguido</p><p>de um predicativo:</p><p>(A) A causa do litígio era a posse das influências locais.</p><p>(B) A minha solução combina todas as versões opostas.</p><p>(C) Sancho voltou desencantado a pôr a albarda no seu ruço.</p><p>8. Das frases abaixo, assinale a que não apresenta um verbo transitivo direto:</p><p>(A) Quem quebrou o braço da menina Luzia?</p><p>(B) O congresso de Berlim destrinçou a questão turca.</p><p>(C) Compreendo a fúria dos habitantes.</p><p>(D) O motivo corresponde ao perigo e ao esforço.</p><p>9. Reescreva cada uma das frases abaixo usando um sujeito no plural e fazendo os ajustes</p><p>necessários.</p><p>O vencedor poderá ficar dono único da ilha.</p><p>O congresso de Berlim destrinçou mais depressa a questão turca.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 64 16/02/17 12:49</p><p>65 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Unidade 3</p><p>O retrato</p><p>Luís Martins</p><p>A câmera de TV</p><p>72 16/02/17 12:49</p><p>73 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Brasil cheio de pássaros</p><p>Brasil cheio de luz.</p><p>Resposta:</p><p>b)</p><p>E o fato é que aquelas três casinhas, tão engenhosamente construídas, foram o</p><p>ponto de partida do grande cortiço de São Romão.</p><p>Hoje quatro braças de terra, amanhã seis, depois mais outras, ia o vendeiro con-</p><p>quistando todo o terreno que se estendia pelos fundos da sua bodega; e à propor-</p><p>ção que o conquistava, reproduziam-se os quartos e o número de moradores.</p><p>Sempre em mangas de camisa sem domingo nem dia santo, não perdendo nun-</p><p>ca a ocasião de assenhorear-se do alheio deixando de pagar todas as vezes que</p><p>podia e nunca deixando de receber, enganando os fregueses, roubando nos pe-</p><p>sos e nas medidas, comprando por dez réis de mel coado o que os escravos fur-</p><p>tavam da casa de seus senhores, apertando cada vez mais as próprias despesas,</p><p>empilhando privações sobre privações, trabalhando e mais a amiga como uma</p><p>junta de bois, João Romão veio afinal a comprar uma boa parte da bela pedreira,</p><p>que ele todos os dias, ao cair da tarde, assentado um instante à porta da venda</p><p>contemplava de longe com um resignado olhar de cobiça.</p><p>O cortiço. Aluísio de Azevedo</p><p>Resposta:</p><p>c)</p><p>Quando a cavalgada chegou à margem da clareira, aí se passava uma cena curiosa.</p><p>Em pé, no meio do espaço que formava uma grande abóbada de árvores, encos-</p><p>tado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade.</p><p>Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada</p><p>à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até o meio da</p><p>perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem.</p><p>Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor de cobre, brilhava com reflexos</p><p>dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os</p><p>cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca</p><p>forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos davam ao rosto um pouco</p><p>oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência.</p><p>Ubirajara. José de Alencar</p><p>Resposta:</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 73 16/02/17 12:49</p><p>74 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>13. No poema, o eu poético mostra que, embora reconheça as dificuldades e “feiuras”</p><p>da vida, ele não deixa de lutar e de querer participar, construindo o seu mundo. Esta</p><p>visão se resume nos versos:</p><p>“Não digo que a vida é bela</p><p>Tampouco me nego a ela.”</p><p>Você concorda com essa visão de que, apesar de tudo, a vida vale a pena ser vivida?</p><p>Evitando usar uma linguagem muito informal, diga por quê.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 74 16/02/17 12:49</p><p>75 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Soluções e comentários</p><p>Unidade 1</p><p>Professor, professora:</p><p>Aproveite a correção das avaliações e explore com seus estudantes os assuntos que foram</p><p>retomados, recordando e fixando pontos em que eles tenham tido mais dificuldade. Discu-</p><p>ta todas as possibilidades de resposta, conversando sobre o porquê de uma delas ter sido</p><p>escolhida e as demais não terem servido. Ouça as respostas livres elaboradas por todos e</p><p>faça-os comentar as semelhanças e diferenças entre as respostas de cada um.</p><p>1. Resposta: (C)</p><p>A questão 1 foi criada com o objetivo de verificar a habilidade de reconhecer, entre os</p><p>diferentes sentidos uma palavra ou expressão, qual se adapta ao contexto. Observe que</p><p>as três alternativas oferecidas são conotações da palavra fruto.</p><p>2. Resposta: (A)</p><p>3. Resposta: (C)</p><p>4. Resposta: (B)</p><p>As questões 2, 3 e 4 foram elaboradas para trabalhar com a habilidade de reconhe-</p><p>cer o sentido de uma palavra dentro de um contexto. Incentive os estudantes a pes-</p><p>quisar a resposta no dicionário.</p><p>5. Resposta:</p><p>agricultura mundial</p><p>catástrofes futuras</p><p>mudanças climáticas</p><p>guerras nucleares</p><p>A questão 5 foi formulada para observar se os estudantes reconhecem adjetivos e conseguem</p><p>relacioná-los aos substantivos que acompanham. Chame a atenção dos estudantes para</p><p>a concordância nominal: com um substantivo singular, como agricultura, é usado um adje-</p><p>tivo também singular; com um substantivo plural (mudanças), um adjetivo igualmente plural.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 75 16/02/17 12:49</p><p>76 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>6. Resposta: (A)</p><p>Esta questão verifica se os estudantes identificam o elemento a que se refere um pro-</p><p>nome possessivo, escolhendo entre as várias interpretações. Os possessivos são ele-</p><p>mentos coesivos que, não raro, admitem ambiguidade. Comente isso com os estudan-</p><p>tes e mostre como a interpretação adequada é obtida pela análise do contexto.</p><p>7. Resposta: (B)</p><p>A questão 7 foi elaborada para verificar se os estudantes conseguem identificar o valor</p><p>(ligado à classe gramatical) que a palavra meio assume em cada contexto. Ao fazer a</p><p>correção, incentive os estudantes a buscarem a resposta consultando as aulas 2, 3 e 4,</p><p>que trabalham esse conteú do.</p><p>8. Resposta: (D)</p><p>Esta questão trabalha a capacidade de aplicar ditos populares a situações reais ou ima-</p><p>ginárias. Ao valorizar os provérbios, não deixe de comentar que eles não são verdades</p><p>absolutas, mas podem e devem ser questionados. Muitas vezes eles se chocam, che-</p><p>gando até mesmo a expressar posições e valores contraditórios. Ilustre essa ideia, mos-</p><p>trando a diferença entre as alternativas B e D.</p><p>9. Resposta pessoal.</p><p>Com esta questão, é possível verificar se os estudantes percebem o emprego de alu-</p><p>sões e referências a fatos lendários ou históricos que sejam de conhecimento universal.</p><p>A expressão “Arca do fim do mundo” alude à arca de Noé, que, conforme a Bíblia, foi</p><p>fabricada para abrigar exemplares de todas as espécies animais existentes no mundo,</p><p>permitindo que sobrevivessem ao dilúvio. O objetivo de proteger espécies em grandes</p><p>catástrofes é comum às duas arcas.</p><p>Unidade 2</p><p>Professor, professora:</p><p>Lembramos que o momento de correção das avaliações pode ser uma útil recordação e</p><p>uma oportuna fixação de pontos em que os estudantes tenham tido maiores dificuldades.</p><p>Como na avaliação da Unidade 1, discuta todas as possibilidades de resposta, conversan-</p><p>do sobre o porquê de uma delas ter sido escolhida e as demais não terem servido. Ouça</p><p>as respostas livres elaboradas por todos e faça-os comentar as semelhanças e diferenças</p><p>entre as respostas de cada um.</p><p>Comente também a respeito do autor, Machado de Assis, um escritor importante em nossa</p><p>literatura. Nessa época (1878), o escritor era responsável por crônicas semanais em periódi-</p><p>cos de grande circulação no Rio de Janeiro. Nessas crônicas, o autor fazia um balanço dos</p><p>acontecimentos mais importantes da semana, dando sua opinião a respeito deles. Com sua</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 76 16/02/17 12:49</p><p>77 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>habilidade no uso da nossa língua, Machado de Assis salpicava seus textos de observações</p><p>irônicas que deixavam à mostra o seu julgamento das questões que apresentava.</p><p>1. Resposta:</p><p>Fato: “na ilha de Itaparica duas parcialidades se acham em armas e em guerra, tendo já</p><p>havido mortos e feridos.”</p><p>Opinião: “Não é de pequena gravidade a notícia, chegada esta semana”, ou seja, o autor</p><p>considera a notícia muito grave.</p><p>A questão 1 foi formulada para verificar o entendimento geral daquilo que no texto é infor-</p><p>mação ou comentário do cronista.</p><p>2. Resposta: (C)</p><p>Com a questão 2, pretendia-se observar se os estudantes conseguiriam entender que, ao</p><p>afirmar “como se influir em Itaparica fosse coisa tão superfina, que levasse um homem a per-</p><p>der as orelhas, as costelas, e, quando menos, a vida”, o autor estava dizendo exatamente</p><p>o contrário, ou seja, que influir em Itaparica não é tão importante quanto se ferir ou morrer.</p><p>3. Resposta:</p><p>O que houve com o braço da menina Luzia? Foi quebrado.</p><p>Sabe-se quem foi o culpado? Não se sabe ainda quem foi o culpado.</p><p>Qual foi o instrumento usado na agressão? Um tamanco.</p><p>Onde ocorreu a agressão? Na saída de um hospital.</p><p>A questão 3 foi feita para averiguar se os estudantes</p><p>conseguiriam deduzir a notícia sobre</p><p>a menina Luzia, sem lê-la explicitamente. É claro que, para tanto, seria também neces-</p><p>sário acionar conhecimentos prévios de situações semelhantes à descrita no texto.</p><p>4. Resposta: (C)</p><p>A questão 4 foi pensada para verificar, além do entendimento de certos detalhes do</p><p>texto, a habilidade de os estudantes compreenderem o sentido da comparação: “mais</p><p>depressa... do que”, construída em torno dos conectivos (mais, do que).</p><p>5. Resposta: (B)</p><p>A questão 5 foi elaborada para trabalhar com a habilidade de reconhecer o sentido de</p><p>uma palavra dentro de um contexto. Cabia ao estudante perceber que a sequência (B)</p><p>era constituída de palavras que se encaixavam melhor no sentido da frase.</p><p>6. Resposta: (C)</p><p>A questão 6 foi criada com o objetivo de verificar a habilidade de reconhecimento de sen-</p><p>tido conotativo de uma palavra ou expressão, e ainda de perceber, no contexto, o efeito</p><p>que esse emprego pode causar.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 77 16/02/17 12:49</p><p>78 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>7. Resposta: (A)</p><p>A questão 7 foi formulada para averiguar a habilidade de reconhecer o verbo de ligação</p><p>e o predicativo do sujeito. Na opção (C) também ocorre um predicativo do sujeito, que</p><p>nos mostra uma característica do sujeito Sancho; no entanto, o verbo desta oração não é</p><p>um verbo de ligação, e sim um verbo significativo (Sancho voltou e estava desencantado)</p><p>8. Resposta: (D)</p><p>A questão 8 foi formulada para observar se os estudantes reconhecem a transitividade</p><p>verbal. Chame a atenção dos estudantes para a questão de o verbo transitivo precisar</p><p>ter o seu sentido completado e também para a presença ou ausência da preposição no</p><p>início do objeto, fator ligado às próprias características de sentido do verbo.</p><p>9. Respostas:</p><p>Os vencedores poderão ficar donos únicos da ilha.</p><p>Os congressos de Berlim destrinçaram mais depressa a questão turca.</p><p>A questão 9 foi formulada para verificar a habilidade de reconhecer o sujeito e de rees-</p><p>crever frases, cuidando das questões de concordância que garantem a coesão da frase.</p><p>Unidade 3</p><p>1. Resposta:</p><p>O moço do retrato se interessa pela biblioteca. Como o moço do retrato é o escritor</p><p>quando era mais moço, explica-se o fato de ele se interessar pelos novos livros encon-</p><p>trados na biblioteca que antes fora “sua”.</p><p>2. Resposta:</p><p>Certo, pelo fato de haver duas vozes dialogando; errado, porque as duas vozes são da</p><p>mesma pessoa: o narrador em duas épocas de sua vida.</p><p>3. Resposta:</p><p>O escritor expulsa o moço do retrato quando este fala da idade do escritor, afirmando</p><p>que ele até poderia passar por seu pai ou por seu avô. O escritor fica muito zangado com</p><p>esta referência à diferença de idade, e isso pode ser visto no trecho:</p><p>“– Mais respeito, ouviste? – bradei, subitamente encolerizado. – Não sei o que vieste</p><p>fazer aqui.”</p><p>As questões 1, 2 e 3 foram formuladas para verificar o entendimento geral do texto, ou</p><p>seja, ver se os estudantes conseguem identificar pistas relativas à identidade do rapaz</p><p>do retrato e à sua relação com o narrador, bem como encontrar no texto trechos que</p><p>tenham causado esse entendimento.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 78 16/02/17 12:49</p><p>79 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>4. Respostas:</p><p>a) A narrativa é em 1a pessoa. Podem-se encontrar, durante todo o texto, verbos em</p><p>primeira pessoa do singular e pronomes pessoais relativos à primeira pessoa do dis-</p><p>curso (eu, meu, me, etc.). Segue um trecho que mostra isso:</p><p>“A câmera de TV me focaliza junto a um retrato meu. Um retrato a óleo, pintado em</p><p>1936. Aponto a tela e suspiro:</p><p>– Bem, naquele tempo, eu era assim...”</p><p>b) O fato narrado acontece no apartamento do escritor:</p><p>“A equipe de televisão – todos muito amáveis e simpáticos – filma-me em outros ângu-</p><p>los, toma alguns aspectos da sala e do escritório e, afinal, despede-se e retira-se.</p><p>Fico só. O moço do retrato – ainda não tem 30 anos – desprende-se da tela, salta da</p><p>moldura e põe-se a passear pelo apartamento.”</p><p>A questão 4 foi pensada para verificar, além do entendimento de certos detalhes do texto,</p><p>através da habilidade de localizar informações, a habilidade de os estudantes reconhe-</p><p>cerem elementos próprios das narrativas (personagem, lugar, etc.).</p><p>5. Sugestão de resposta:</p><p>Solta-se da tela, salta da moldura.</p><p>O estudante pode usar, se preferir, outros sinônimos de desprender-se, contanto que</p><p>sejam adequados ao contexto (alguns exemplos: arredar, separar-se, desapegar, des-</p><p>pegar, destacar-se, dissociar-se, distanciar-se).</p><p>Com a questão 5, pretendia-se observar se os estudantes conseguem trabalhar com</p><p>palavras de mesmo sentido, com base no contexto onde ocorrem.</p><p>6. Sugestão de resposta:</p><p>Que bom, você está em uma ótima situação!</p><p>Nesta questão, pretendia-se verificar dois aspectos: o uso de palavras ou expressões</p><p>com o mesmo sentido e o emprego adequado do nível de formalidade, dependendo da</p><p>situação. Vale conversar com os estudantes sobre o uso de sinônimos, retomando o que</p><p>foi discutido durante o capítulo, lembrando a importância de se considerar o contexto</p><p>(frase) em que a palavra deverá ser empregada, porque, às vezes, duas palavras podem</p><p>ser sinônimas em um determinado contexto e em outro, não; é preciso pensar também</p><p>na situação de uso, pois pode acontecer de duas palavras ou expressões terem o mesmo</p><p>sentido, mas não pertencerem ao mesmo nível de formalidade, não devendo, nesse caso,</p><p>serem substituídas uma pela outra (uma é mais formal, a outra é informal, cheia de gírias).</p><p>7. Sugestão de resposta:</p><p>“A equipe de televisão – todos muito malcriados e antipáticos – filma-me em outros</p><p>ângulos...”</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 79 16/02/17 12:49</p><p>80 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Para esta questão valem as observações feitas nas questões 5 e 6, a respeito do uso</p><p>de sinônimos e do emprego do nível de formalidade adequado. As mesmas habilida-</p><p>des estão sendo averiguadas.</p><p>8. Resposta:</p><p>A câmera de TV focalizava o escritor junto a um retrato que estava na sala.</p><p>A questão 8 foi formulada para observar se os estudantes conhecem os pronomes relati-</p><p>vos e sabem empregá-los na dupla função de unir duas orações e substituir o seu ante-</p><p>cedente na oração que está iniciando.</p><p>9. Respostas:</p><p>(1) Desses trinta e tantos, três ou quatro foram escritos por mim.</p><p>A questão 9 foi formulada para verificar a habilidade de reconhecer os verbos em voz pas-</p><p>siva, distinguindo-os de tempos compostos ou outras locuções verbais. Aproveite para</p><p>comentar a diferença entre as duas frases: na primeira, o agente da passiva, ou seja, quem</p><p>fez a ação descrita pelo verbo, está explícito (por mim). Na segunda, o agente não aparece.</p><p>10. Respostas:</p><p>a) O diminutivo engraçadinho foi empregado com sentido de ironia, como uma crítica à</p><p>atitude do moço do retrato, e não como um elogio ou um comentário positivo.</p><p>b) O aumentativo garotão também traz uma carga de ironia, com uma referência ainda</p><p>à questão da diferença de idade, comentada pelo moço do retrato, que se declara</p><p>muito mais moço do que o escritor.</p><p>A questão 10 foi formulada para verificar o entendimento geral do texto e, mais espe-</p><p>cificamente, a compreensão do emprego do diminutivo/aumentativo com outros valo-</p><p>res de sentido.</p><p>11. Respostas:</p><p>a) finalidade</p><p>b) condição</p><p>c) causa</p><p>d) tempo</p><p>A questão 11 foi pensada para verificar a habilidade de reconhecer e compreender as rela-</p><p>ções lógicas explicitadas com o emprego de conectivos, introduzindo as orações adverbiais.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 80 16/02/17 12:49</p><p>81 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Unidade 4</p><p>1. (C)</p><p>Com a questão 1 pretendia-se averiguar o entendimento geral do texto no que diz respeito</p><p>à aceitação da vida com suas características (boas e más), sem que isso impeça o eu poé-</p><p>tico de participar da vida e de construí-la no seu dia a dia.</p><p>2. (A)</p><p>A questão 2 foi igualmente formulada para verificar o entendimento geral do texto, ou seja,</p><p>que o eu poético defende uma visão realista e participante da realidade do país, rejeitando</p><p>uma atitude</p><p>alienada.</p><p>3. (C)</p><p>A questão 3 foi pensada para verificar o entendimento de certos detalhes do texto, no caso</p><p>o jogo de oposições que está presente durante todo o texto (como, por exemplo, campo</p><p>x grandes cidades/pés de flor x pés de borracha/festa, voz de Clara Nunes, rodar, carna-</p><p>val, samba x sangue/alegre x triste, etc.)</p><p>4. Sugestões de respostas:</p><p>“a pátria desigual” ou “Em meio à fome”</p><p>Com a questão 4, pretendia-se observar se os estudantes conseguiriam localizar trechos</p><p>que se referissem à injustiça social, ou seja, verificar se haviam entendido que o poema tra-</p><p>tava deste tema e se conseguiriam encontrar palavras que se referissem a ele. Além disso,</p><p>era importante que fossem capazes de transferir para a compreensão do texto conheci-</p><p>mentos que já possuíssem.</p><p>5. (D)</p><p>A questão 5 foi formulada para averiguar a habilidade de compreensão dos diferentes sen-</p><p>tidos de uma palavra, diferenciando a denotação da conotação. As palavras festa, sol</p><p>e carnaval estão empregadas com um sentido conotativo, querendo dizer, respectiva-</p><p>mente: A vida do meu povo é uma alegria/Meu coração irradia esperança/Esta sala está</p><p>uma bagunça. A palavra borracha está empregada em seu sentido denotativo, ou seja,</p><p>“instrumento usado para apagar trechos de escrita ou de desenho”.</p><p>6. (B)</p><p>Nesta questão pretendia-se verificar se o estudante consegue identificar o adjunto adnominal</p><p>e sua função no texto, diferenciando-o de aposto, adjunto adverbial e vocativo. Relembrando:</p><p>adjunto adnominal é o termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o sig-</p><p>nificado de um substantivo (no caso, sol); adjunto adverbial é o termo que indica diferen-</p><p>tes circunstâncias do verbo ou intensifica o sentido deste, de um adjetivo ou de um advér-</p><p>bio; aposto se refere a um substantivo ou a um pronome, com a função de esclarecê-lo,</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 81 16/02/17 12:49</p><p>82 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>explicá-lo ou identificá-lo melhor; vocativo é o termo da oração que usamos para chamar</p><p>alguém ou alguma coisa, à qual nos dirigimos.</p><p>A habilidade que se pretendia medir com a questão era:</p><p>[Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou</p><p>morfossintáticos, no caso, o adjunto adnominal.]</p><p>7. O poeta chora o filho que perdeu.</p><p>A questão 7 foi feita para averiguar se os estudantes fazem a correspondência entre o adje-</p><p>tivo e a oração adjetiva e se são capazes de transformar uma estrutura baseada em um</p><p>adjetivo em outra que tenha uma oração subordinada adjetiva.</p><p>8. Oração subordinada adverbial temporal.</p><p>A questão foi criada para verificar se os estudantes reconhecem a função da oração adver-</p><p>bial, conhecimento que se reflete na classificação da oração.</p><p>9. a) Isto é mentira, portanto não repetirei para ninguém.</p><p>b) Há fome, violência e solidão, mas também há amor e beleza.</p><p>Esta questão focaliza as orações coordenadas. A solicitação era que o estudante esco-</p><p>lhesse o conectivo mais adequado ao sentido do período, mostrando assim que conhece</p><p>este tipo de oração e que sabe lidar com as relações de coordenação.</p><p>A habilidade que se queria testar aqui era:</p><p>[Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,</p><p>advérbios, etc.]</p><p>10. a) O poeta diz sim porque confia no futuro.</p><p>b) Como (ou porque) amo a vida, digo sim.</p><p>Na questão 10 pretendia-se examinar o emprego das orações subordinadas adverbiais.</p><p>Como na questão anterior, pediu-se que o estudante escolhesse o conectivo mais ade-</p><p>quado ao sentido do período e reescrevesse o período, inserindo nele esse conectivo.</p><p>11. (A)</p><p>Prosopopeia é a figura pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos</p><p>e palavras a seres inanimados, a animais, a objetos ou a ausentes; pode ser chamada</p><p>também de personificação. Na frase (A), o eu poético afirma que a revolução “cami-</p><p>nha com pés de flor”, dando-lhe, assim, características humanas. Nas frases (B) e (D)</p><p>encontramos duas metáforas, ou seja, o eu poético faz uma espécie de comparação</p><p>entre (a) a situação do seu povo e uma festa e (b) o coração e um sol que irradia espe-</p><p>rança. Na frase (C) não há nenhuma imagem ou figura de linguagem, e as palavras são</p><p>empregadas de forma denotativa.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 82 16/02/17 12:49</p><p>83 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>12. a) Modernismo</p><p>b) Realismo</p><p>c) Romantismo</p><p>No trecho a), pode-se observar uma linguagem simples e objetiva. O fato é narrado sem</p><p>idealizações e sem descrições detalhadas.</p><p>No trecho b), há uma descrição cuidadosa do personagem João Romão, destacando-</p><p>-se seus aspectos vis e torpes, mostrando-o como realmente se comporta.</p><p>No trecho c), faz-se uma descrição bastante idealizadora do figura do índio: talhe del-</p><p>gado, pele de cobre brilhante, cabelos pretos, tez lisa, olhos puxados e cintilantes, den-</p><p>tes alvos, uma beleza inculta cheia de graça, força e inteligência.</p><p>13. Resposta pessoal.</p><p>Observar se o estudante se mantém dentro do tema proposto e se consegue transfe-</p><p>rir as reflexões feitas a partir do poema para fatos ou momentos de sua própria vida. É</p><p>importante que o estudante consiga usar uma linguagem mais formal, evitando gírias</p><p>ou expressões da língua falada.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 83 16/02/17 12:49</p><p>FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO</p><p>Presidência</p><p>JOSÉ ROBERTO MARINHO</p><p>Secretaria Geral</p><p>WILSON RISOLIA</p><p>LEd - Laboratório de Educação</p><p>Gerente Geral</p><p>JOÃO ALEGRIA</p><p>Gerente de Produção</p><p>DECA FARROCO</p><p>Líderes de Produção</p><p>MARIA CLARA BOING</p><p>MARIA CORRÊA E CASTRO</p><p>THYAGO CORREA</p><p>Produção Executiva</p><p>JOANA LEVY</p><p>Produção</p><p>VALÉRIA DIAS</p><p>Gerente de Implementação</p><p>HELOISA MESQUITA</p><p>Coordenação de Implementação</p><p>ADRIANA TRINDADE</p><p>FÁTIMA GABRIEL</p><p>INGRID BERTOLDO</p><p>KAREN LUCENA</p><p>RENAN SILVA</p><p>RICARDO PONTES</p><p>Equipe de Implementação</p><p>ÁUREA CARVALHO</p><p>BERNADETE RUFINO</p><p>GEORGE LIMA</p><p>HELOISA ROCHA</p><p>Produção de Conteúdo</p><p>Sugestão de atividades e</p><p>materiais complementares</p><p>JOSÉ HENRIQUE DE OLIVEIRA</p><p>Projeto Gráfico e Diagramação</p><p>INVENTUM DESIGN</p><p>o caminho pelo qual o educando poderá aprimorar, em um conjunto</p><p>integrado de aptidões, as habilidades de expressão-comunicação, de seleção e integração</p><p>dos conteúdos, de raciocínio e de argumentação. Nesse sentido, o exercício pedagógico</p><p>da atividade verbal com viés reflexivo – seja na compreensão (leitura), seja na produção (fa-</p><p>lada ou escrita) – é um poderoso instrumento de formação da cidadania.</p><p>A prática constante da escrita – e naturalmente da leitura – constitui-se em meio e fim, me-</p><p>todologia e objetivo do Telecurso, com envolvimento integral do estudante num trabalho</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 7 16/02/17 12:49</p><p>8 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>educacional sempre em processo. Esse processo não tem fim; nele, as habilidades de ex-</p><p>pressão e de compreensão não se desenvolvem de forma independente e como que pre-</p><p>paratória para as demais: antes, o que acontece é um crescimento paralelo das diversas</p><p>habilidades do educando: culturais, intelectuais e discursivas. Nunca será demais recordar</p><p>o lema difundido por Othon M. Garcia: aprender a escrever é aprender a pensar. E só se es-</p><p>creve com gosto e eficiência quando se tem o que dizer. Ou seja: o sucesso da aprendiza-</p><p>gem nas diversas áreas do saber depende de habilidades de leitura e compreensão; estas</p><p>não se desenvolvem em abstrato, mas na lida com os textos.</p><p>Por isso, toda atividade de leitura, seja qual for a área de conhecimento envolvida, é uma</p><p>atividade de aprendizagem da língua e como tal deve ser tratada. Os fatos gramaticais do</p><p>nível da competência linguística, quando relevantes para a aprendizagem, serão obtidos e</p><p>sistematizados a partir das práticas de leitura e redação, da observação de sua relevância</p><p>para o sentido e estilo do texto em questão. Tal sistematização exclui terminologias exces-</p><p>sivas ensinadas de forma isolada, buscando-se desenvolver no estudante as habilidades</p><p>de expressão e compreensão de mensagens – o uso da língua – e o saber sobre o uso da</p><p>língua, e não o saber sobre a nomenclatura metalinguística. Cada item do programa tem,</p><p>portanto, um papel a cumprir na consecução desses objetivos. O que se pretende é um en-</p><p>sino que desenvolva a consciência linguística do educando e lhe propicie o enriquecimento</p><p>de seus meios de expressão, seja pelo acréscimo de recursos inteiramente novos, seja pe-</p><p>lo desenvolvimento dos já adquiridos, em função do objetivo maior de todo processo pe-</p><p>dagógico: a conquista da autonomia como leitor e produtor de textos.</p><p>Leitura, escrita e cidadania</p><p>Um conceito, hoje importante no ensino de língua, é que a leitura do texto conduz à leitura</p><p>do mundo, pois implica articulação com os diversos sistemas de referência em relação aos</p><p>quais os recursos expressivos se tornam significativos. A construção da consciência do ci-</p><p>dadão, em uma sociedade pluralista, dá-se em grande parte através da percepção de que</p><p>tal pluralismo pressupõe diferentes formas, meios e modos de linguagem. Por outro lado, o</p><p>pluralismo de linguagens corresponde a um pluralismo de interesses em constante con-</p><p>fronto e conflito. A prática da cidadania exige a capacidade de situar-se e afirmar-se no in-</p><p>terior dos conflitos de interesses, o que demanda saber interpretar, avaliar e negociar atra-</p><p>vés do diálogo. Além disso, o pluralismo de interesses manifesta-se na multiplicidade (às</p><p>vezes enganadora) de mensagens que circulam pelo espaço das diversas mídias e da pro-</p><p>paganda. Cabe aprender a ler os jogos linguístico-verbais, híbridos de verdade e mentira,</p><p>que compõem o multifacetado sistema comunicacional contemporâneo.</p><p>Uma educação para a cidadania plena passa necessariamente pelo respeito ao repertório</p><p>linguístico e cultural do estudante, mas implica também – e expressivamente – a expansão</p><p>desse território para além de seus limites, pois o educando passa a conhecer formas,</p><p>meios e modos de linguagem que ainda não domina, passa a identificar e respeitar o reper-</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 8 16/02/17 12:49</p><p>9 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>tório linguístico e cultural do outro, a ser capaz de usar a língua em contextos diferentes e</p><p>de situar-se frente aos conflitos éticos e políticos que marcam a vida em sociedade hoje.</p><p>Compreender o texto do outro é, também, compreender-se diante dele, é constituir-se co-</p><p>mo sujeito e tornar possível o momento de fazer-se compreender por ele. Confrontar, avaliar,</p><p>criticar, e até concordar com julgamentos, opiniões, preferências, desabafos, descrições de-</p><p>preendidas do texto alheio é fundamental para que o estudante aumente a potencialidade</p><p>de seus recursos expressivos, modificando e ampliando continuamente seus limites.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 9 16/02/17 12:49</p><p>10 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Organização da disciplina</p><p>O Telecurso de Língua Portuguesa do Ensino Médio reúne 80 teleaulas, o Livro do Aluno (dois</p><p>volumes), o Livro de Atividades e o Livro do Professor.</p><p>As teleaulas</p><p>Cada teleaula, com duração média de 15 minutos, corresponde a uma aula do Livro do Aluno.</p><p>A teleaula funciona em integração dinâmica com o material constante do Livro do Aluno. O</p><p>formato foi concebido de modo a ser, ele próprio, conteúdo favorecedor da leitura, da es-</p><p>crita, do pensamento, da argumentação e da expressão individual. Parte-se aqui da ideia</p><p>de que a forma de tratar um assunto, um conteúdo, modifica decisivamente o próprio as-</p><p>sunto, o próprio conteúdo; é nesse sentido que se pode dizer que forma é conteúdo.</p><p>O principal recurso metodológico para colocar esses princípios em prática é a seção Cena-</p><p>texto, que problematiza uma situação de interação verbal. Concebida inicialmente como</p><p>narrativa para o livro, essa seção acopla a formulação linguística à exposição e à ambien-</p><p>tação visual: falas e enunciados de conteúdos só se concretizam efetivamente, como re-</p><p>curso de ensino, quando associados a imagens e cenários televisivos. A televisão passa a</p><p>ser, tanto quanto as palavras da língua, um elemento integrante do texto e não somente um</p><p>sedutor coadjuvante didático. Nela, as exposições linguística e visual são sincretizadas,</p><p>fundindo-se numa unidade pedagógica.</p><p>As teleaulas possuem três personagens âncoras: Machado, o autor fictício das histórias</p><p>das cenatextos; Alencar, seu grande amigo; e Lígia, sua namorada. As conversas entre os</p><p>três levantam as principais questões relacionadas com o conteúdo que vai ser desenvolvi-</p><p>do no Livro do Aluno.</p><p>O Livro do Aluno</p><p>É o tradicional livro do Telecurso, com 80 aulas, divididas em dois volumes e organiza-</p><p>das, em sua maioria, em grupos de três com o mesmo título. As aulas apresentam as</p><p>seguintes seções:</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 10 16/02/17 12:49</p><p>11 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>CENATEXTO</p><p>É a seção inicial da aula, constituída por texto, em geral narrativo, que traz a situa-</p><p>ção de comunicação trabalhada. Em torno dela as outras seções desenvolvem su-</p><p>as propostas para a aula. Pode ser aproveitada para formas criativas de leitura, co-</p><p>mo a dramatização, o jogral e o canto. Quando as aulas têm o mesmo título, signi-</p><p>fica que suas cenatextos são partes da mesma história.</p><p>DICIONÁRIO</p><p>Esta seção trabalha o vocabulário de cada aula. Suas atividades estimulam o estu-</p><p>dante a buscar respostas para muitas de suas dúvidas, valendo-se com autonomia</p><p>do dicionário. Ele vai aprender a consultá-lo e a nele encontrar, além da grafia e do</p><p>significado de cada palavra, importantes informações sobre o seu emprego. Vai per-</p><p>ceber que o dicionário não é o “pai dos burros”, como popularmente ainda se diz,</p><p>mas o amigo inseparável de quem deseja conhecer bem a língua portuguesa a fim</p><p>de empregar adequadamente as palavras e compreender o que lê.</p><p>ENTENDIMENTO</p><p>Trabalha a compreensão de texto, em geral por meio de perguntas. Nesta seção, o</p><p>estudante é submetido, entre outros, aos seguintes desafios: identificar característi-</p><p>cas dos personagens; inferir motivos e intenções de suas ações; atribuir causas e</p><p>consequências aos acontecimentos; analisar argumentos; sintetizar</p><p>processos;</p><p>avaliar ou sugerir soluções para os impasses e conflitos.</p><p>REESCRITURA</p><p>Nesta seção, propõe-se reescrever, reconstruir ou dizer de outra maneira frases, tre-</p><p>chos e mesmo textos inteiros. As atividades trabalham de modo bem prático as</p><p>questões gramaticais, explorando, entre outras possibilidades, emprego de lingua-</p><p>gem formal ou linguagem informal; síntese e ampliação de ideias; valor denotativo e</p><p>conotativo de palavras ou expressões; recursos coesivos; modalidades de discur-</p><p>sos; diversidade de pontos de vista; tipos e gêneros textuais.</p><p>APROFUNDANDO</p><p>Nesta seção, exclusiva do Ensino Médio, os fatos da língua são descritos de forma</p><p>objetiva e sistemática. Compreende-se que, para melhor operar com as estruturas da</p><p>língua, muito pode ajudar a identificação das classes gramaticais de palavras, assim</p><p>como o reconhecimento das funções sintáticas de palavras e orações. Busca-se a</p><p>aplicação prática do conhecimento gramatical, com o desenvolvimento da competên-</p><p>cia de elaborar textos com clareza, coesão, coerência e adequação ao destinatário.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 11 16/02/17 12:49</p><p>12 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>REDAÇÃO NO AR</p><p>Esta seção aparece no fim de cada grupo de três aulas, trazendo uma proposta de</p><p>produção de texto. Inicialmente, os textos serão curtos e terão objetivos muito bem</p><p>delimitados. Pode-se escrever umas poucas frases, um pequeno parágrafo. Com o</p><p>tempo, os textos serão mais extensos, e os voos, mais altos. Muitas vezes, a Reda-</p><p>ção no ar mostra o processo de construção de um texto, oferecendo, em tais casos,</p><p>excelentes oportunidades de leitura expressiva.</p><p>PAUSA</p><p>Constitui-se basicamente de texto que trata de assunto considerado importante pa-</p><p>ra a melhor compreensão da situação de comunicação da aula. Assim, pode trazer</p><p>fatos da língua relacionados com o que é mostrado na Cenatexto, uma informação</p><p>prática sobre como agir em contexto semelhante, um comentário sobre as intera-</p><p>ções sociais trabalhadas na aula, e assim por diante.</p><p>REFLEXÃO</p><p>Esta seção problematiza as ações e as falas apresentadas na Cenatexto, colocando</p><p>questões para os estudantes debaterem. As perguntas estimulam a discussão e o</p><p>posicionamento pessoal dos estudantes, envolvendo as visões de mundo, os valo-</p><p>res e as expectativas de cada um. Não possui, portanto, resposta certa. O encami-</p><p>nhamento da atividade deve buscar a abordagem plural e o exame de aspectos po-</p><p>sitivos e negativos de uma mesma ideia, evitando-se a falta de objetividade.</p><p>ARTE E VIDA</p><p>Esta seção aborda, no Ensino Médio, a literatura. Tendo como principal estratégia</p><p>relacionar os conteúdos de cada aula com o assunto da Cenatexto, no decorrer do</p><p>Telecurso começa por discutir alguns conceitos fundamentais em literatura; prosse-</p><p>gue enfocando as peculiaridades da linguagem literária; e acaba por mostrar, no</p><p>âmbito da literatura brasileira, as manifestações das diferentes escolas artísticas.</p><p>O Livro de Atividades</p><p>O Livro de Atividades proporciona ao estudante maior autonomia e aprofundamento</p><p>dos assuntos abordados. Está organizado em quatro unidades, cada uma delas apre-</p><p>sentando novas atividades e, algumas vezes, explicações adicionais para os conteúdos</p><p>de cada aula. Ao fim dessas unidades há algumas sugestões de fontes de pesquisa,</p><p>um teste de autoavaliação e uma proposta de produção textual.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 12 16/02/17 12:49</p><p>13 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>O Livro do Professor</p><p>Constitui material essencial para o trabalho dos educadores que atuam nas salas de</p><p>aula do Telecurso. Apresenta, na parte introdutória, as diretrizes da disciplina Língua</p><p>Portuguesa, os materiais que a constituem e os conteúdos a serem trabalhados. O res-</p><p>tante do livro está organizado em quatro unidades, em que se oferece, aula a aula, o</p><p>aprofundamento do conteúdo, além de sugestões de atividades. Cada unidade traz</p><p>ainda um teste com a respectiva chave de correção detalhada, a sugestão para o pla-</p><p>nejamento de uma aula e um texto complementar que aborda tema de grande relevân-</p><p>cia para o ensino da Língua Portuguesa.</p><p>Organização das unidades</p><p>AULA TÍTULO ESTRUTURAS E EXPRESSÕES</p><p>U</p><p>N</p><p>ID</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>1</p><p>1 Esta língua tem história</p><p>Língua e linguagem. Origem da língua portuguesa.</p><p>Variedades linguísticas.</p><p>2 A informação certa é...</p><p>As palavras meio e meia. Substantivos e flexões.</p><p>Concordância nominal.</p><p>3 A informação certa é...</p><p>Adjetivos. Concordância nominal.</p><p>Verbos: tempo, modo e pessoa.</p><p>4 A informação certa é...</p><p>Advérbios. Concordância nominal.</p><p>Ficha de inscrição.</p><p>5 Como vou dizer isso agora? Gíria. Linguagem culta e coloquial.</p><p>6 Como vou dizer isso agora?</p><p>Carta comercial. Língua e modalidade escrita.</p><p>Frase e oração. Sujeito e predicado.</p><p>7 Como vou dizer isso agora? Carta comercial. Língua e modalidade escrita.</p><p>8 Dizendo de outra maneira Relação entre substantivo e adjetivo.</p><p>9 Dizendo de outra maneira Valor e emprego do advérbio.</p><p>10 Dizendo de outra maneira Linguagem figurada. Sentido figurado.</p><p>11 Esta língua tem variedades</p><p>História da língua portuguesa. Variedades</p><p>linguísticas.</p><p>12 Com vinagre não se apanham</p><p>moscas!</p><p>Circular. Aviso. Pronomes pessoais.</p><p>13 Com vinagre não se apanham</p><p>moscas!</p><p>Circular. Aviso. Pronomes possessivos.</p><p>14 Com vinagre não se apanham</p><p>moscas!</p><p>Relatório. Ata. Pronomes demonstrativos.</p><p>15 Nem muitos nem poucos:</p><p>quantos?</p><p>Pronomes relativos.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 13 16/02/17 12:49</p><p>14 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>AULA TÍTULO ESTRUTURAS E EXPRESSÕES</p><p>U</p><p>N</p><p>ID</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>1</p><p>16 Nem muitos nem poucos:</p><p>quantos?</p><p>Pronomes indefinidos. Tabela.</p><p>17 Nem muitos nem poucos:</p><p>quantos?</p><p>Pronomes interrogativos. Nota fiscal.</p><p>18 Cuidando do seu nome</p><p>Prefixos retro-, ante- e anti-. Emprego dos pronomes</p><p>oblíquos.</p><p>19 Cuidando do seu nome</p><p>Ficha cadastral. Duplicata. Carnê de pagamento. Eu</p><p>e mim. Tu e ti.</p><p>20 Cuidando do seu nome Pronomes de tratamento.</p><p>AULA TÍTULO ESTRUTURAS E EXPRESSÕES</p><p>U</p><p>N</p><p>ID</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>2</p><p>21 Esta ideia vende</p><p>Palavras homógrafas. Acento gráfico diferencial.</p><p>Função apelativa e fática. Função poética da</p><p>linguagem.</p><p>22 Esta ideia vende</p><p>Função metalinguística e referencial. Sujeito da</p><p>oração.</p><p>23 Esta ideia vende</p><p>Linguagem da propaganda. Função poética da</p><p>linguagem.</p><p>24 Nem só de trabalho vive o</p><p>homem</p><p>Conceito de literatura.</p><p>25 Escreveu, tá valendo! Memorando. Pleonasmo. Linguagem literária.</p><p>26 Escreveu, tá valendo!</p><p>Memorando. Telegrama. Diálogo. Complementos</p><p>verbais.</p><p>27 Escreveu, tá valendo! Relatório administrativo.</p><p>28 Data venia</p><p>Regência verbal.</p><p>Predicação verbal.</p><p>Estrutura da procuração.</p><p>29 Data venia Complemento nominal.</p><p>30 Data venia</p><p>Linguagem jurídica. Texto jornalístico e texto literário.</p><p>Procuração.</p><p>31 Reclamar ou não: eis a</p><p>questão!</p><p>Complementos verbais e nominais.</p><p>32 Tudo certo, compadre? Período simples e composto. Prosa e verso.</p><p>33 Tudo certo, compadre?</p><p>Orações subordinadas objetivas diretas</p><p>e indiretas.</p><p>34 Tudo certo, compadre?</p><p>Sinais de pontuação. Ritmo e melodia</p><p>na língua falada e no texto literário.</p><p>35 Todo poder emana</p><p>da língua</p><p>Literatura de cordel. Sentido denotativo</p><p>e conotativo das palavras.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 14 16/02/17 12:49</p><p>15 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>AULA TÍTULO ESTRUTURAS E EXPRESSÕES</p><p>U</p><p>N</p><p>ID</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>2</p><p>36 Todo poder emana</p><p>da língua</p><p>Literatura de cordel. Comparação e metáfora.</p><p>37 Todo poder emana</p><p>da língua</p><p>Literatura de cordel. Metonímia.</p><p>38 Mostre a língua</p><p>O prefixo re-. Palavras homófonas.</p><p>Verbos de ligação. Predicativo do sujeito.</p><p>39 Mostre a língua Orações subordinadas substantivas predicativas.</p><p>40 Mostre a língua Linguagem de humor. Vocabulário técnico.</p><p>AULA TÍTULO ESTRUTURAS E EXPRESSÕES</p><p>U</p><p>N</p><p>ID</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>3</p><p>41 Serviços procurados</p><p>Revisão: períodos simples e compostos.</p><p>Linguagem figurada. Questionário.</p><p>42 Galinha bota ovo Predicado nominal. Narrativa.</p><p>43 Galinha bota ovo Predicado verbal. Narrativa.</p><p>44 Galinha bota ovo Graus do Substantivo. Narrativa.</p><p>45 E essa máquina fala? Pensa?</p><p>Sente?</p><p>Vozes verbais.</p><p>Agente da passiva. Tragédia.</p><p>46 E essa máquina fala? Pensa?</p><p>Sente?</p><p>Tragédia. O espírito trágico.</p><p>Literatura de participação.</p><p>47 E essa máquina fala? Pensa?</p><p>Sente?</p><p>Tragédia e catarse. Grandes tragédias.</p><p>48 Quem tem boca vai a Roma</p><p>Gênero lírico. Eu lírico. Orações adjetivas:</p><p>reconhecimento.</p><p>49 Quem tem boca vai a Roma Gênero dramático. Orações adjetivas: classificação.</p><p>50 Quem tem boca vai a Roma Caracterização dos gêneros literários. Descrição.</p><p>51 Comunique-se! Entrevista.</p><p>52 Esperteza tem limites</p><p>Aposto. Vocativo. Relação entre aposto</p><p>e oração adjetiva.</p><p>53 Esperteza tem limites Anúncio. Processos de formação de palavras.</p><p>54 Esperteza tem limites Etimologia. Sinonímia.</p><p>55 É assim que funciona</p><p>Prefixos. Estilo de época e estilo individual</p><p>na literatura.</p><p>56 É assim que funciona</p><p>Emprego dos pronomes relativos.</p><p>Periodização literária.</p><p>57 É assim que funciona</p><p>Redação de textos objetivos.</p><p>A linguagem dos manuais e dos noticiários.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 15 16/02/17 12:49</p><p>16 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>AULA TÍTULO ESTRUTURAS E EXPRESSÕES</p><p>U</p><p>N</p><p>ID</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>3 58 Uma floresta de interesses</p><p>Advérbios e locuções adverbiais. Gênero barroco.</p><p>Poesia sacra de Gregório de Matos.</p><p>59 Uma floresta de interesses</p><p>Orações subordinadas adverbiais.</p><p>Poesia satírica de Gregório de Matos.</p><p>60 Uma floresta de interesses</p><p>Emprego da vírgula com adjuntos</p><p>e orações adverbiais. Arcadismo.</p><p>AULA TÍTULO ESTRUTURAS E EXPRESSÕES</p><p>U</p><p>N</p><p>ID</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>4</p><p>61 Tal pai, tal filho</p><p>Emprego da vírgula com apostos, vocativos e</p><p>orações adjetivas.</p><p>62 Esta casa é minha</p><p>Orações subordinadas adverbiais. Anúncio.</p><p>Romantismo.</p><p>63 Esta casa é minha</p><p>Palavras cognatas. Orações subordinadas adverbiais.</p><p>Romantismo.</p><p>64 Esta casa é minha Hipérbole e prosopopeia. Romantismo. Saudosismo.</p><p>65 Devo e não nego Orações coordenadas. Realismo.</p><p>66 Devo e não nego Orações coordenadas. Realismo.</p><p>67 Devo e não nego Pontuação e coordenação. Parnasianismo.</p><p>68 Plantando, dá Tempos compostos. Pré-Modernismo.</p><p>69 Plantando, dá Tempos compostos. Pré-Modernismo.</p><p>70 Plantando, dá Provérbios. Pré-Modernismo.</p><p>71 Ruim com elas, pior sem elas</p><p>Revisão. Orações coordenadas e subordinadas.</p><p>Romantismo. Realismo e Naturalismo.</p><p>72 Tupy or not tupy Modo Imperativo. Modernismo: 1a fase.</p><p>73 Tupy or not tupy Emprego dos verbos. Modernismo: 2a fase.</p><p>74 Tupy or not tupy</p><p>A recorrência dos temas nos diferentes estilos de</p><p>época. Modernismo.</p><p>75 É número pra todo lado Modernismo: 3a fase.</p><p>76 É número pra todo lado O Modernismo e o cotidiano.</p><p>77 É número pra todo lado Concretismo.</p><p>78 Meu Brasil brasileiro Música popular e literatura brasileira.</p><p>79 Meu Brasil brasileiro Música popular brasileira. Intertextualidade.</p><p>80 Meu Brasil brasileiro Música popular brasileira. Intertextualidade.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 16 16/02/17 12:49</p><p>17 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Sinopses das teleaulas de Língua Portuguesa</p><p>›Teleaula 01</p><p>Nesta primeira teleaula, você vai aprender que, ao falar ou escrever, você será o remetente</p><p>e, ao ler ou escutar o que alguém diz ou escreve, você será o destinatário. Conhecerá tam-</p><p>bém um pouco da história da Língua Portuguesa, notando a importância de se entender o</p><p>sentido das palavras. Para terminar, aprenderá que existe também uma variedade culta da</p><p>língua, que é ensinada na escola.</p><p>›Teleaula 02</p><p>Na Língua Portuguesa, existem diferentes classes de palavras. Você verá que uma delas é</p><p>o substantivo, cuja utilidade é dar nome às coisas, aos seres e às pessoas, criando cate-</p><p>gorias no mundo. Além disso, aprenderá também que as palavras e as frases podem ser</p><p>usadas no sentido figurado, para dar mais força àquilo que nós queremos dizer e descobri-</p><p>rá por que o certo é dizer meio-dia e meia e não meio-dia e meio.</p><p>›Teleaula 03</p><p>Há várias maneiras de se contar alguma coisa, como, por exemplo, usando-se apenas</p><p>substantivos. Você aprenderá o nome de outro tipo de palavra, que serve para modificar</p><p>substantivos e pronomes, chamada adjetivo.</p><p>›Teleaula 04</p><p>A carta é a forma mais antiga de comunicação entre pessoas distantes umas das outras.</p><p>Você verá que, assim como a fala, as cartas podem ter linguagem coloquial ou formal. Além</p><p>disso, saberá como preencher uma ficha de inscrição para emprego e conhecerá um novo</p><p>tipo de palavra, o advérbio.</p><p>›Teleaula 05</p><p>Na história, você verá como a personagem Elvira alterna entre o uso das linguagens informal</p><p>e coloquial com a colega de trabalho, tomando mais cuidado com as palavras numa situação</p><p>convencional. Além disso, aprenderá também que a Língua Portuguesa adota palavras de</p><p>origem estrangeira e que algumas dessas palavras já têm uma forma aportuguesada.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 17 16/02/17 12:49</p><p>18 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>›Teleaula 06</p><p>É trabalhoso transformar a linguagem falada em linguagem escrita, mas você verá que exis-</p><p>tem situações em que escrever é uma boa solução – às vezes, a única.</p><p>›Teleaula 07</p><p>Esta teleaula falará sobre as diferenças entre falar e escrever. Você aprenderá que a lingua-</p><p>gem formal e a informal podem ser usadas tanto na fala quanto na escrita.</p><p>›Teleaula 08</p><p>Acompanhando um confronto de opiniões sobre as novas relações no trabalho, você verá</p><p>que é possível dizer a mesma coisa de maneiras diferentes. Além disso, aprenderá que os</p><p>adjetivos concordam em gênero e número com os substantivos.</p><p>›Teleaula 09</p><p>É possível “enxugar” um texto sem prejudicar o que se quer dizer. Você aprenderá que, pa-</p><p>ra ser claro e objetivo, às vezes, é melhor cortar palavras e, em outras, o melhor é acres-</p><p>centar. O importante é não sobrar e não faltar nada.</p><p>›Teleaula 10</p><p>Examinando mais de perto alguns tipos de advérbios, você observará como eles estão</p><p>sempre presentes nas conversas do dia a dia. Além disso, aprenderá que eles modificam</p><p>não só o verbo, mas também o adjetivo.</p><p>›Teleaula 11</p><p>Algumas diferenças podem ser notadas entre o Português falado aqui e o falado em outros</p><p>países. Você vai aprender que existem muitas variedades linguísticas, ou seja, a língua va-</p><p>ria de acordo com as situações de comunicação. Além disso, conhecerá a história do nos-</p><p>so idioma - a Língua Portuguesa - e ficará sabendo um pouco mais sobre a importância e</p><p>a influência da língua indígena no jeito como falamos o Português no Brasil.</p><p>›Teleaula 12</p><p>Nesta teleaula, você verá que a qualidade da comunicação também é responsável pela</p><p>qualidade de vida e de trabalho. Além disso, aprenderá o que são substantivos verbais e vai</p><p>analisar alguns tipos de pronomes, como os pronomes pessoais retos.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 18 16/02/17 12:49</p><p>19 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>›Teleaula 13</p><p>Ao assistir à busca dos personagens por maior qualidade na comunicação entre as pesso-</p><p>as e as empresas, você aprenderá o que são pronomes possessivos e como empregá-los</p><p>corretamente. Além disso, poderá sanar as dúvidas quanto ao uso de outros pronomes,</p><p>como tu, vós, você ou vocês.</p><p>›Teleaula 14</p><p>Elvira e seus amigos das Lojas União querem melhorar a comunicação entre a empresa, os</p><p>funcionários e os clientes. Com isso, você verá que até mesmo um gráfico pode ajudar na</p><p>hora de comunicar as ideias. Além disso, aprenderá a usar os pronomes demonstrativos do</p><p>jeito certo e entenderá o que são coisas inversamente proporcionais.</p><p>›Teleaula 15</p><p>Quais são e para que servem os pronomes relativos? Você saberá que eles são usados pa-</p><p>ra tornar mais simples a comunicação entre as pessoas e aprenderá o que significa varian-</p><p>tes - palavras que podem ser escritas de maneiras diferentes - como “cota”, por exemplo,</p><p>que pode ser grafada com “c” ou “qu”.</p><p>›Teleaula 16</p><p>O assunto desta teleaula vai interessar a quem trabalha: a qualidade total. Além disso, vo-</p><p>cê aprenderá o que é um pronome indefinido e sua utilidade na comunicação.</p><p>›Teleaula 17</p><p>Conhecendo um pouco da história do mecânico Valdir, você verá que ele se esforça para</p><p>melhorar a qualidade do seu trabalho. Além disso, aprenderá que os pronomes interrogati-</p><p>vos são aqueles usados</p><p>para fazer perguntas e que o ato de pedir nota fiscal quando se</p><p>compra algum produto - ou se utiliza algum serviço - é uma demonstração de cidadania.</p><p>›Teleaula 18</p><p>Nesta teleaula, você acompanhará o problema causado por uma enchente numa cidade-</p><p>dormitório, conhecerá alguns documentos obrigatórios para o cidadão e aprenderá a colo-</p><p>car pronomes de acordo com a gramática.</p><p>›Teleaula 19</p><p>Na história contada na tela, uma reunião a portas fechadas - isto é, secreta - servirá para</p><p>você discutir a atitude de certos políticos que praticam a corrupção. Além disso, verá de</p><p>que maneira se pode tirar o título de eleitor e fará alguns exercícios de tradução da lingua-</p><p>gem coloquial para a linguagem culta.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 19 16/02/17 12:49</p><p>20 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>›Teleaula 20</p><p>Várias pessoas utilizam a linguagem culta e a linguagem popular. Baseado nisso, você verá</p><p>exemplos de exageros na utilização das duas. Além disso, vai conferir o que é onomatopeia</p><p>e aprender a usar corretamente os pronomes de tratamento.</p><p>›Teleaula 21</p><p>Estudando as funções da linguagem, você verá que a publicidade é um ótimo exemplo da</p><p>função apelativa. Além disso, aprenderá as expressões usadas para abrir um canal de co-</p><p>municação com os outros - usando a linguagem na função fática - e saberá como as pala-</p><p>vras podem ser usadas para provocar sugestões na imaginação, quando a linguagem é</p><p>usada na função poética.</p><p>›Teleaula 22</p><p>Na continuação do assunto funções da linguagem, você conhecerá diversos exemplos do</p><p>uso da função metalinguística - ou metalinguagem – e verá o que são as funções emotiva</p><p>e informativa. Além disso, saberá que o merchandising é um tipo de propaganda que divul-</p><p>ga um produto dentro de novelas, filmes ou espetáculos.</p><p>›Teleaula 23</p><p>A publicidade é chamada de arte aplicada porque usa a linguagem com a finalidade de ven-</p><p>der um produto. Nesta teleaula, você aprenderá a diferença entre publicidade e propagan-</p><p>da e saberá como a arte usa a linguagem na função estética.</p><p>›Teleaula 24</p><p>O que é literatura? Uma das coisas que você aprenderá é que ela cria um mundo próprio,</p><p>uma realidade vista pelos olhos do escritor. Além disso, verá que, para apreciar um livro, é</p><p>necessário entender todas as passagens dele.</p><p>›Teleaula 25</p><p>Além de ler um trecho de carta que envolve três grandes escritores brasileiros - Machado</p><p>de Assis, José de Alencar e Castro Alves -, você aprenderá que a expressão que repete</p><p>uma mesma ideia usando outras palavras se chama pleonástica.</p><p>›Teleaula 26</p><p>Algumas ideias completam o sentido dos verbos. Você verá que elas são chamadas de</p><p>complementos verbais e terá noções de regência verbal. Além disso, saberá um pouco so-</p><p>bre comunicação empresarial.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 20 16/02/17 12:49</p><p>21 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>›Teleaula 27</p><p>Por meio do estudo da estrutura de um relatório administrativo, você verá que é possível</p><p>apurar as responsabilidades sobre o atraso na produção de uma empresa. Além disso, ve-</p><p>rá como um grande escritor transformou um relatório comum numa obra de arte.</p><p>›Teleaula 28</p><p>Já ouviu alguém utilizando a linguagem jurídica? Você aprenderá que essa é a maneira de</p><p>se expressar dos profissionais da área de Direito. Além disso, conhecerá a relação entre o</p><p>verbo e seus complementos e saberá que, às vezes, ela é diferente na linguagem coloquial</p><p>e na linguagem formal.</p><p>›Teleaula 29</p><p>Ao acompanhar a primeira parte de uma história que fala sobre ação trabalhista, você es-</p><p>tudará mais sobre a linguagem jurídica. Além disso, aprenderá o que é complemento nomi-</p><p>nal e entenderá o significado da expressão “firma reconhecida”.</p><p>›Teleaula 30</p><p>A objetividade é importante na linguagem dos textos de informação. Porém, você verá que,</p><p>nas letras das canções e nos versos dos poemas, a linguagem não precisa ser objetiva</p><p>nem informativa.</p><p>›Teleaula 31</p><p>Existem diferenças entre texto literário e texto não literário. Você saberá que um texto in-</p><p>formativo tem compromisso com a realidade, porém literatura é ficção, não possui esse</p><p>compromisso.</p><p>›Teleaula 32</p><p>O diálogo de dois trabalhadores do campo sobre estudo e amizade servirá de mote para</p><p>que você aprenda um pouco mais sobre as línguas oral, falada e escrita. Além disso, você</p><p>conhecerá as diferenças entre verso e prosa.</p><p>›Teleaula 33</p><p>Conhecendo um pouco mais sobre a comunicação em prosa e verso, você verá que não</p><p>se deve escrever da mesma forma que falamos, porque a escrita tem que seguir certas re-</p><p>gras da Língua Portuguesa. Além disso, aprenderá o que são orações subordinadas subs-</p><p>tantivas objetivas e acompanhará uma discussão sobre as mudanças da situação da mu-</p><p>lher na sociedade.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 21 16/02/17 12:49</p><p>22 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>›Teleaula 34</p><p>A pontuação é muito importante na definição de sentido de um texto. Você aprenderá que</p><p>o ponto, a vírgula e o ponto-e-vírgula servem para estruturar os componentes do período e</p><p>conhecerá um pouco da poesia do pernambucano Ascenso Ferreira.</p><p>›Teleaula 35</p><p>A contenda é um desafio entre dois cantadores que utilizam versos, cuja origem remonta à</p><p>Idade Média. Você verá que, muitas vezes, esses versos são transcritos em folhetos que fa-</p><p>zem parte da literatura de cordel.</p><p>›Teleaula 36</p><p>Frases inteiras podem ser escritas no sentido conotativo. Você verá que isso pode ser feito uti-</p><p>lizando, por exemplo, os provérbios. Conhecerá também duas figuras de linguagem: a com-</p><p>paração - usada quando a gente quer aproximar duas coisas diferentes por meio de uma con-</p><p>junção - e a metáfora, que é uma transferência de sentidos, uma comparação sem conjunção.</p><p>›Teleaula 37</p><p>Trocando palavras com sentidos próximos, você verá que é possível criar textos muito mais</p><p>ricos. Além disso, conhecerá mais uma figura de linguagem: a metonímia.</p><p>›Teleaula 38</p><p>Nesta teleaula, você verá palavras que possuem o prefixo “re”, aprenderá algumas ex-</p><p>pressões usadas pelos médicos e saberá que homófonas são palavras parecidas que</p><p>querem dizer coisas diferentes. Além disso, verá que o verbo de ligação liga o sujeito ao</p><p>seu predicativo.</p><p>›Teleaula 39</p><p>Você acompanhará a função do narrador de uma história, vai aprender a transformar o pre-</p><p>dicativo do sujeito em uma oração predicativa e ficará conhecendo um pouco da vida e da</p><p>obra de Ariano Suassuna, um dos maiores escritores do Brasil.</p><p>›Teleaula 40</p><p>Assistindo à dramatização de um conto do escritor gaúcho Luis Fernando Veríssimo, você</p><p>receberá algumas sugestões para escrever seus próprios textos. Além disso, verá a impor-</p><p>tância da comunicação entre as pessoas.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 22 16/02/17 12:49</p><p>23 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>›Teleaula 41</p><p>Relembrando o que foi visto em outras teleaulas, você vai rever o que é período simples,</p><p>período composto, oração subordinada substantiva objetiva direta e oração subordinada</p><p>substantiva predicativa. Além disso, aprenderá um pouco mais sobre o sentido figurado, re-</p><p>cordando as figuras de linguagem comparação e metáfora.</p><p>›Teleaula 42</p><p>Você perceberá que uma mesma cena pode ser expressa num diálogo cheio de expressões</p><p>populares ou numa linguagem mais formal. Além disso, acompanhará uma discussão sobre</p><p>o êxodo rural - o movimento de pessoas do campo que se mudam para a cidade grande em</p><p>busca do próprio sonho - e conhecerá um pouco da poesia de Cícero Vieira da Silva.</p><p>›Teleaula 43</p><p>Os provérbios fazem parte da sabedoria popular. Você verá que eles foram usados pelo Rei</p><p>Salomão para expressar regras morais. Além disso, conhecerá os primeiros passos de</p><p>quem quer abrir uma microempresa e aprenderá que predicado verbal é o que expressa o</p><p>fato ou uma ação do sujeito.</p><p>›Teleaula 44</p><p>Durante o processo de pasteurização mostrado na história, você conhecerá as várias pala-</p><p>vras derivadas da palavra “leite”. Além disso, acompanhará uma discussão sobre a ação</p><p>dos atravessadores e aprenderá como se formam os graus aumentativo e diminutivo.</p><p>›Teleaula 45</p><p>Nesta teleaula, você aprenderá o significado</p><p>da palavra “tragédia”. Além disso, vai co-</p><p>nhecer algumas palavras que compõem o universo da tecnologia e saber o que são voz</p><p>ativa e voz passiva.</p><p>›Teleaula 46</p><p>A personagem Elvira dará seus primeiros passos no mundo da informática. Você verá co-</p><p>mo ela conseguirá recuperar um arquivo que havia sumido. Além disso, assistirá a alguns</p><p>trechos da tragédia Medeia e saberá como ela virou uma peça moderna, escrita por Chico</p><p>Buarque e Paulo Pontes.</p><p>›Teleaula 47</p><p>Na continuação da história da teleaula anterior, você verá os esforços de Elvira para infor-</p><p>matizar os dados da loja onde trabalha, assistirá ao final da peça Medeia e descobrirá o que</p><p>significa a palavra catarse dentro de uma tragédia.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 23 16/02/17 12:49</p><p>24 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>›Teleaula 48</p><p>Mário de Andrade foi um dos grandes escritores do modernismo brasileiro. Você conhe-</p><p>cerá um pouco de sua obra e saberá que a parte da literatura que trata de poesia se cha-</p><p>ma gênero lírico. Além disso, aprenderá algumas condições necessárias para se passar</p><p>uma informação.</p><p>›Teleaula 49</p><p>O tema “segurança no trabalho” será discutido por um grupo de teatro durante o ensaio de</p><p>uma peça. Além disso, você aprenderá como se formam as orações subordinadas adjeti-</p><p>vas explicativas e restritivas e conhecerá melhor outro gênero literário: o dramático.</p><p>›Teleaula 50</p><p>Você conhecerá o terceiro e último gênero literário: o épico ou narrativo. Além disso, conhe-</p><p>cerá um escritor na ativa, que joga em qualquer posição: lírica, épica ou dramática.</p><p>›Teleaula 51</p><p>A melhor maneira de aprender e melhorar o uso da língua é pela leitura. Você acompanha-</p><p>rá uma discussão sobre a importância da gramática e verá como todo mundo usa regras</p><p>básicas para se comunicar.</p><p>›Teleaula 52</p><p>Aposto é um termo da oração que serve para explicar - ou ampliar - o entendimento de</p><p>uma palavra anterior. Você verá que podemos transformá-lo em uma oração subordinada</p><p>adjetiva usando o pronome relativo “que” e um verbo. Além disso, acompanhará uma dis-</p><p>cussão sobre a péssima mentalidade dos que estão sempre querendo levar vantagem na</p><p>base do jeitinho.</p><p>›Teleaula 53</p><p>A linguagem pode representar a realidade de várias perspectivas. Nesta teleaula, você</p><p>aprenderá a montar um quadro lexical e saberá que a Língua Portuguesa ganha novas pa-</p><p>lavras todos os dias: uma das maneiras de formá-las é acrescentando prefixos ou sufixos</p><p>a outras já existentes.</p><p>›Teleaula 54</p><p>O dicionário etimológico informa sobre a origem das palavras. Você verá o sentido original da</p><p>expressão “galhofa” e ficará sabendo que podemos expressar uma ideia com mais suavidade</p><p>ou mais força – basta usar palavras diferentes.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 24 16/02/17 12:49</p><p>25 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>›Teleaula 55</p><p>O narrador transmite a atmosfera da cena que está descrevendo. Você verá como, ao es-</p><p>crever, também é possível usar certos verbos para situar o contexto emocional da fala dos</p><p>personagens. Além disso, conhecerá um poema de Vinicius de Moraes.</p><p>›Teleaula 56</p><p>Os pronomes relativos são palavras que se referem a um termo de outra oração. Você ve-</p><p>rá que eles funcionam como conectivos, ligando várias orações. Além disso, verá que ca-</p><p>da época tem um estilo artístico próprio, referente às preocupações filosóficas e à histó-</p><p>ria de seu tempo.</p><p>›Teleaula 57</p><p>A língua pode ser usada de maneiras distintas. Você verá de que modo isso determina as</p><p>várias linguagens. Além disso, acompanhará uma discussão sobre como a mudança de ve-</p><p>lhos hábitos de trabalho pode aumentar a segurança.</p><p>›Teleaula 58</p><p>As locuções adverbiais são expressões que funcionam como os advérbios. Você aprende-</p><p>rá que elas são sempre iniciadas por uma preposição. Além disso, conhecerá um pouco da</p><p>arte de um artista da primeira escola literária do Brasil: o Barroco.</p><p>›Teleaula 59</p><p>Nesta teleaula, você conhecerá Baco - também chamado Dionísio - o deus do teatro e do</p><p>vinho na Antiguidade. Além disso, aprenderá que as orações subordinadas adverbiais são</p><p>as que têm função de advérbio e conhecerá mais um pouco sobre a obra do poeta barro-</p><p>co Gregório de Matos.</p><p>›Teleaula 60</p><p>O Arcadismo foi um movimento literário do século XVIII que valorizava a vida no campo e a</p><p>natureza. Você conhecerá um poema de um famoso escritor árcade - Tomás Antônio Gon-</p><p>zaga, o poeta de Marília de Dirceu - e acompanhará uma discussão sobre o que cada um</p><p>pode fazer em favor da ecologia.</p><p>›Teleaula 61</p><p>Na revisão de alguns assuntos que já estudou antes, você se relembrará do aposto, do vo-</p><p>cativo e dos adjuntos adverbiais. Além disso, acompanhará uma discussão sobre a impor-</p><p>tância que um bom exemplo tem, principalmente na formação das crianças.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 25 16/02/17 12:49</p><p>26 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>›Teleaula 62</p><p>O Romantismo foi um estilo literário que predominou no início do século XIX. Você verá um</p><p>trecho de José de Alencar, o escritor mais importante do Romantismo brasileiro. Além dis-</p><p>so, conhecerá a oração subordinada adverbial.</p><p>›Teleaula 63</p><p>Você verá mais dois tipos de orações subordinadas adverbiais: a condicional e a concessiva. Além</p><p>disso, saberá que as palavras da mesma família e com a mesma raiz são chamadas de cognatas.</p><p>›Teleaula 64</p><p>A personificação e a hipérbole são figuras de linguagem. Você verá que esta última é mui-</p><p>to utilizada em orações subordinadas adverbiais consecutivas. Além disso, aprenderá os</p><p>diferentes sentidos da palavra "bom" e conhecerá mais um autor romântico, o poeta Ca-</p><p>simiro de Abreu.</p><p>›Teleaula 65</p><p>Acompanhando a primeira parte da história de um casal dividido entre os sonhos e a reali-</p><p>dade da vida, você vai conferir a diferença entre pessoas racionais e pessoas sentimentais.</p><p>Além disso, entrará em contato com o estilo literário do fim do século XIX - o Realismo - e</p><p>conhecerá um escritor considerado por muita gente o maior do Brasil: Machado de Assis.</p><p>›Teleaula 66</p><p>As orações coordenadas sindéticas são classificadas de acordo com as relações entre</p><p>elas. Você verá que elas podem ser aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e expli-</p><p>cativas. Além disso, ouvirá um trecho do primeiro romance naturalista brasileiro - O Mulato,</p><p>de Aluísio Azevedo - e acompanhará uma discussão sobre o trabalho feminino.</p><p>›Teleaula 67</p><p>O Parnasianismo foi um estilo que surgiu a partir do Realismo. Você saberá que o poeta</p><p>mais importante desse movimento foi Olavo Bilac. Além disso, aprenderá que as orações</p><p>coordenadas assindéticas - aquelas que não são ligadas por conectivos - são separadas</p><p>pela pontuação.</p><p>›Teleaula 68</p><p>Nesta teleaula, você aprenderá que o radical “cida” dá o sentido de matar ou destruir nas</p><p>palavras formadas com ele. Além disso, verá que as expressões conotativas são aquelas</p><p>que se originam por uma associação de sentido e conhecerá mais um estilo literário, o Pré-</p><p>modernismo, cujos autores procuravam criticar a realidade brasileira.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 26 16/02/17 12:49</p><p>27 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>›Teleaula 69</p><p>Os Sertões, de Euclides da Cunha, descreve a Guerra de Canudos, uma revolta lidera-</p><p>da pelo beato Antônio Conselheiro. Você verá que a denúncia de problemas sociais é</p><p>uma das características da literatura pré-modernista.</p><p>›Teleaula 70</p><p>O importante em literatura não é decorar nomes, títulos ou datas. Você verá que importan-</p><p>te é ler, pois só a leitura das obras pode desenvolver o senso crítico, possibilitando a iden-</p><p>tificação de uma obra de arte.</p><p>›Teleaula 71</p><p>Você vai rever algumas das características da literatura do Romantismo e do Realismo.</p><p>Além disso, recordará o que são as orações coordenadas sindéticas e assindéticas e que</p><p>as orações subordinadas adverbiais são as que funcionam como um adjunto adverbial.</p><p>›Teleaula 72</p><p>O imperativo é o modo verbal utilizado quando se quer dar uma ordem. No entanto, você</p><p>verá que ele pode ser usado também para dar um conselho ou fazer um pedido. Além dis-</p><p>so, conhecerá o Modernismo - movimento artístico que quebrou as regras da arte acadê-</p><p>mica - e ficará sabendo o que foi a Semana de Arte Moderna de 1922.</p><p>›Teleaula 73</p><p>Os modos verbais indicam de que maneira se realiza a ação expressa pelo verbo. Você ve-</p><p>rá que o modo indicativo é usado para exprimir um fato certo. Já o subjuntivo serve para</p><p>exprimir um fato provável ou hipotético. Além disso, ficará sabendo o que foi a segunda fa-</p><p>se do movimento modernista e conhecerá alguns de seus poetas e romancistas.</p><p>›Teleaula 74</p><p>Guimarães Rosa, Clarice Lispector e João Cabral de Mello Neto foram escritores modernis-</p><p>tas que inovaram a literatura brasileira. Você saberá que eles fazem parte da chamada gera-</p><p>ção de 45. Além disso, conhecerá poemas modernistas que se referem à “Canção do Exílio”,</p><p>do romântico Gonçalves Dias, e também ouvirá um poema completo de Mário Quintana.</p><p>›Teleaula 75</p><p>Para entender melhor o que acontece com o seu salário, com os preços e com as contas</p><p>que paga no dia a dia, você verá algumas expressões muito usadas em economia e ficará</p><p>sabendo o que significam algumas delas. Além disso, conhecerá uma poesia da terceira fa-</p><p>se do Modernismo brasileiro.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 27 16/02/17 12:49</p><p>28 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>›Teleaula 76</p><p>Você saberá que os sindicatos, assim como as associações, são formas de organização</p><p>muito úteis para fazer valer direitos e reivindicações. Além disso, conhecerá algumas pala-</p><p>vras muito usadas quando o assunto é inflação ou salários.</p><p>›Teleaula 77</p><p>É muito importante estar consciente da situação econômica na hora de negociar os au-</p><p>mentos salariais. Para isso, você verá algumas explicações sobre a economia brasileira, sa-</p><p>berá o que é a lei da oferta e da procura e descobrirá o que é uma economia indexada.</p><p>›Teleaula 78</p><p>Nossos hábitos, nossas roupas, nosso comportamento e nossos costumes fazem parte da</p><p>cultura brasileira, que é muito rica. Você acompanhará uma discussão sobre a importância</p><p>da cultura para os trabalhadores e saberá como a cultura de um país sempre se relaciona</p><p>com a de outros países.</p><p>›Teleaula 79</p><p>O romancista José de Alencar usou um anagrama de “América” - o nome do nosso conti-</p><p>nente - para dar nome ao personagem “Iracema”, a índia que perde sua identidade quan-</p><p>do se entrega ao colonizador. Você aprenderá que este é um exemplo de intertextualidade,</p><p>que é a mistura de literatura com os fatos ou com outros textos.</p><p>›Teleaula 80</p><p>Nesta última teleaula, você escutará o canto do uirapuru, um dos pássaros mais raros e bo-</p><p>nitos do país. Aprenderá que um dos mais antigos exemplos de intertextualidade da litera-</p><p>tura brasileira são os versos do Hino Nacional, tirados de um poema de Gonçalves Dias.</p><p>Além disso, verá como o Brasil é um país cheio de diferenças e como nossa língua é um fa-</p><p>tor de unidade e um instrumento que nos permite enfrentar a enorme diversidade do país.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 28 16/02/17 12:49</p><p>29 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Sugestão de planejamento de uma aula</p><p>Aula 2 – A informação certa é...</p><p>Esta aula dá início ao tema "A informação certa é...", primeiro título das aulas de Língua</p><p>Portuguesa que terá continuidade nas duas aulas seguintes. Ela aborda questões impor-</p><p>tantes para quem está se candidatando a um emprego e irá se submeter a uma entrevista.</p><p>Introduz conhecimentos linguísticos como o uso de expressões de sentido figurado, o uso</p><p>da linguagem formal e da linguagem informal, o emprego das palavras meio e meia, o con-</p><p>ceito de substantivo e sua flexão em gênero e número.</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>1. Para trabalhar o conceito de substantivo.</p><p>Afixar, na parede, as tarjetas:</p><p>AÇÕES QUALIDADES</p><p>Objetos/Coisas Estados/Sentimentos</p><p>Seres reais Seres imaginários</p><p>Galinha bota ovo Predicado verbal. Narrativa.</p><p>Distribua as palavras abaixo entre os estudantes e solicite que eles as coloquem</p><p>abaixo da tarjeta correspondente. O grupo pode auxiliar na localização.</p><p>Construção, esperteza, amor, lápis, homem, sereia, lobisomem, mulher, televisor, felicidade,</p><p>inteligência, fuga, gritaria, coragem, emoção, computador, animais, bruxa, corrida, humildade,</p><p>alegria, raiva, casa, colegas, caipora, natação, bondade, compaixão, telefone, pessoas.</p><p>Convide seis estudantes para que cada um escolha uma palavra de uma das</p><p>colunas (não pode ser da mesma coluna) e elabore uma frase. Chame a atenção</p><p>dos estudantes para a importância da contextualização das palavras (em frases, em</p><p>textos, em situações) para melhor apreensão de seu significado.</p><p>Refletir sobre o papel desempenhado por essas palavras.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 29 16/02/17 12:49</p><p>30 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>UNIDADE 1</p><p>EXIBIÇÃO DA TELEAULA E LEITURA DE IMAGEM</p><p>Nesta fase inicial, recomenda-se a chamada “alfabetização do olhar”, estratégia didática</p><p>que permite ao estudante desenvolver sua capacidade de perceber as diferentes camadas</p><p>de significação do texto visual, dele se apropriando como um meio eficaz na construção</p><p>dos conceitos trabalhados.</p><p>Consiste a alfabetização em exercitar o olhar, distinguindo o que se vê, ouve e sente quan-</p><p>do da exibição da teleaula.</p><p>Organize, em uma folha grande de papel, ou no quadro, as três colunas indicadas, com as</p><p>perguntas iniciais:</p><p>O que você viu?</p><p>Provavelmente os estudantes vão citar inicialmente objetos e pessoas. Em seguida, vão le-</p><p>vantar ações e cenas, para depois passar aos detalhes que mais os impressionaram. Fra-</p><p>ses, expressões ou palavras escritas vêm a seguir.</p><p>O que você ouviu?</p><p>É provável que eles citem sons ambientes. Só depois vão citar frases, expressões ou palavras.</p><p>O que você sentiu?</p><p>Aqui os estudantes vão expressar não só os seus sentimentos em relação ao que apare-</p><p>ce no vídeo, como também os sentimentos dos personagens ou das pessoas que dão</p><p>depoimentos na aula.</p><p>CONTEXTUALIZAÇÃO</p><p>A leitura de imagem será conduzida, ainda, de modo a possibilitar:</p><p>o reconhecimento do núcleo que conta ahistória – Machado, Alencar e Cecília –, que</p><p>já terá sido mostrado na aula anterior;</p><p>a identificação do tema/assunto da história narrada;</p><p>o reconhecimento de elementos da narrativa de Machado:</p><p>– personagens;</p><p>– tempo, época;</p><p>– espaços, ambientes;</p><p>a identificação e compreensão dos conteúdos da aula;</p><p>a discussão sobre questões de cidadania – questões que envolvam:</p><p>– ética, direitos e deveres como cidadão;</p><p>– comportamentos, costumes, atitudes.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 30 16/02/17 12:49</p><p>31 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Incentive a participação de todos, principalmente a dos mais tímidos.</p><p>Objetivos:</p><p>Contextualizar a temática tratada, relacionando-a aos conhecimentos prévios e à</p><p>realidade vivida.</p><p>Relacionar as informações a um dado contexto: histórico, cultural, político,</p><p>socioeconômico.</p><p>Descrever, analisar e interpretar fatos e ideias.</p><p>TRABALHO COM O LIVRO DO ALUNO</p><p>Cenatexto</p><p>Ler o texto, demarcando as falas dos personagens e do narrador.</p><p>Convide estudantes para fazer cada uma das vozes. É importante que você tam-</p><p>bém seja modelo de leitura para a turma. Nas aulas iniciais, sempre participe de</p><p>momentos de leitura.</p><p>Objetivos:</p><p>Perceber a diferença entre a linguagem da televisão (recursos visuais, plásticos,</p><p>sonoros, a rapidez das informações...) e a linguagem escrita.</p><p>Ler com fluência, entonação, ritmo e clareza.</p><p>DICIONÁRIO</p><p>Oriente os estudantes para que, coletivamente, resolvam as questões 1 e 2 propostas nes-</p><p>ta seção.</p><p>Objetivos:</p><p>Valorizar o dicionário como fonte de consulta.</p><p>Compreender que o uso do dicionário amplia o vocabulário e a fluência verbal</p><p>(oral e escrita).</p><p>ENTENDIMENTO</p><p>Continue o trabalho de forma coletiva. A correção das questões de 1 a 5 desta seção será</p><p>feita oralmente.</p><p>Objetivos:</p><p>Localizar informações explícitas no texto.</p><p>Deduzir informações implícitas no texto.</p><p>Apresentar ideias com clareza, de maneira sintética e ordenada.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 31 16/02/17 12:49</p><p>32 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>REESCRITURA</p><p>Convide um voluntário para ditar a reescritura que ele fez em seu caderno. Você a copia no</p><p>quadro. Ao terminar, pergunte ao grande grupo se há algo</p><p>a acrescentar ou retirar. Todos</p><p>copiam em seus cadernos a reescritura definitiva.</p><p>Objetivos:</p><p>Utilizar diferentes registros de linguagem – formal e informal –, adequando-os às</p><p>situações comunicativas.</p><p>Apreender recursos próprios do padrão escrito da língua relativos a paragrafação, à</p><p>pontuação, ortografia, acentuação e adequação vocabular.</p><p>APROFUNDANDO</p><p>Chame a atenção da turma para o fato de que um conteúdo não se esgota em uma aula.</p><p>Ele vai surgindo e reaparece à proporção que seu uso vai sendo requerido nas diversas si-</p><p>tuações de interação pela linguagem apresentadas nas aulas.</p><p>Resolva com os estudantes as questões propostas nesta seção do livro.</p><p>Relacione a primeira questão à problematização.</p><p>Objetivos:</p><p>Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua</p><p>para expandir a possibilidade de uso da linguagem.</p><p>Conhecer a classe gramatical dos substantivos e seus mecanismos de flexão</p><p>(gênero e número).</p><p>Observação:</p><p>As atividades até este momento foram realizadas mais de forma conjunta, para que todos</p><p>os estudantes conheçam bem cada seção e percebam que elas têm relação umas com as</p><p>outras. Assim, a leitura, a escrita, a oralidade, a ampliação do vocabulário e a análise gra-</p><p>matical são atividades que se complementam, possibilitando o desenvolvimento de suas</p><p>competências e habilidades linguísticas.</p><p>ATIVIDADES ENRIQUECEDORAS</p><p>Divida a turma em quatro equipes e distribua para cada uma delas uma das seguintes</p><p>atividades:</p><p>Grupo 1</p><p>Discutir quais seriam as exigências requeridas para ocupar a vaga que está sendo disputa-</p><p>da por Elvira em um jornal local. Pesquisar modelos de anúncios em jornais e revistas. Pro-</p><p>duzir, então, um anúncio de emprego para ser publicado num jornal.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 32 16/02/17 12:49</p><p>33 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Grupo 2</p><p>Elaborar perguntas para uma entrevista a ser realizada com concorrentes a uma vaga de</p><p>gerente na empresa em que Elvira foi admitida. Discutir quais seriam as exigências para es-</p><p>se cargo. Dramatizar com a turma a realização da entrevista.</p><p>Grupo 3</p><p>Pesquisar expressões de sentido figurado usadas por pessoas de sua comunidade. Afixar</p><p>um cartaz com a pesquisa na parede da sala de aula. Solicitar que a turma elabore frases</p><p>que exemplifiquem os sentidos dessas expressões.</p><p>Grupo 4</p><p>Pesquisar, em revistas e jornais, manchetes e anúncios nos quais se explore a ambiguida-</p><p>de de palavras que, como meio ou coração, permitam diferentes leituras. Preparar carta-</p><p>zes para apresentar o resultado da pesquisa. Dramatizar para a turma uma cena em que a</p><p>leitura inadequada de uma manchete ou um anúncio gere uma situação cômica.</p><p>Objetivos:</p><p>Desenvolver a atividade investigativa para aprofundamento e aplicação de</p><p>conhecimentos.</p><p>Saber organizar e sintetizar informações relevantes, considerando um determinado</p><p>objetivo.</p><p>Utilizar a linguagem oral em contextos comunicativos formais e informais.</p><p>SOCIALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES</p><p>Objetivos:</p><p>Desenvolver atitudes de participação social: interagir por meio da linguagem; expor</p><p>conhecimentos; ouvir com atenção; valorizar a fala do outro; esperar a sua vez de falar.</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>Faça um quadro como este:</p><p>Aula exibida</p><p>Conteúdo estudado</p><p>Explicações e orientações do professor</p><p>Envolvimento da turma</p><p>Oriente os estudantes para que expressem suas impressões e opiniões sobre o trabalho</p><p>realizado neste dia, associando aos aspectos sugeridos substantivos referentes a qualida-</p><p>des, estados ou sentimentos.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 33 16/02/17 12:49</p><p>34 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Sugestões de atividades de problematização</p><p>Aula 1 – Esta língua tem história</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Apresentamos duas sugestões de problematização dos conteúdos a serem trabalhados</p><p>nesta aula:</p><p>1. Pedir aos estudantes que se organizem em duplas. Cada um deve comunicar ao outro um</p><p>fato ou uma ideia sem fazer uso de palavras. Em seguida, o grande grupo vai discutir quais</p><p>foram os procedimentos adotados na codificação e na decodificação das mensagens.</p><p>2. Pedir que os estudantes observem a ilustração que aparece na página 12 do Livro do</p><p>Aluno, volume 1. Por meio de perguntas instigantes, oriente a leitura dessa imagem de</p><p>modo a destacar que, embora composta de elementos simples, ela não corresponde a</p><p>uma cena real e pode ser lida de diferentes maneiras.</p><p>Aula 2 – A informação certa é...</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>1. Para problematizar o conteúdo desta aula, sugerimos uma atividade muito simples, que</p><p>permite explorar a polissemia das palavras e a percepção do dinamismo da língua.</p><p>Você vai precisar de papel-cartão, cartolina ou mesmo folha comum (sulfite) e caneta ou</p><p>pincel atômico.</p><p>Preparar cartelas com as seguintes expressões:</p><p>Abrir o coração</p><p>De cortar o coração</p><p>Do fundo do coração</p><p>Entregar o coração a alguém</p><p>Ficar com o coração nas mãos</p><p>Fazer das tripas coração</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 34 16/02/17 12:49</p><p>35 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Pôr o coração à larga (de lado)</p><p>Ter coração mole</p><p>Ter um grande coração</p><p>Ter um coração de pedra</p><p>Ter o coração perto da goela</p><p>Distribua as cartelas por grupos e peça que improvisem cenas às quais se apliquem as ex-</p><p>pressões para que os colegas as identifiquem.</p><p>Aula 3 – A informação certa é...</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Para problematizar esta aula, peça aos estudantes que respondam à seguinte questão:</p><p>Como é a sua rotina diária, desde que acorda até a noite? Você seria capaz de resumi-la</p><p>para o grupo? Nem todos vão querer falar, nem é preciso.</p><p>Sugestão de link</p><p>(http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20202)</p><p>Sugestão de aulas do Portal do Professor, com trechos de descrição de personagens para</p><p>estudo dos adjetivos.</p><p>Aula 4 – A informação certa é...</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Se você ainda não organizou o “fio de ouro” da sua turma, esta aula pode ser uma excelente</p><p>oportunidade, se todos estiverem presentes. Faça um sorteio dos nomes dos estudantes.</p><p>Cada pessoa escolhe um papel com o nome de um colega, por quem ela se torna responsá-</p><p>vel. Sem se identificar, vai, a partir de agora, observá-lo, dar-lhe uma força, incentivá-lo.</p><p>Aula 5 – Como vou dizer isso agora?</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>A primeira atividade sugerida pode ser usada para problematizar o conteúdo linguagem in-</p><p>formal ou coloquial versus linguagem formal ou culta. Organizados em grupos, os estudan-</p><p>tes devem criar e apresentar uma das seguintes propostas:</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 35 16/02/17 12:49</p><p>36 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>1. A apresentação de uma notícia em um telejornal.</p><p>2. O pronunciamento de um político em exercício (secretário de estado, prefeito, governador,</p><p>ministro, presidente, etc.) pelo rádio ou pela televisão.</p><p>3. O pronunciamento de um candidato em campanha política pelo rádio ou pela televisão.</p><p>4. A fala de um patrão ou chefe para seus empregados ou funcionários, que estão reunidos</p><p>durante o expediente apenas para ouvi-lo.</p><p>5. A declaração dada por uma celebridade para um ou mais repórteres por ocasião de um evento.</p><p>Ao término da atividade, a turma vai comentar os trabalhos, em que aspectos se aproxima-</p><p>ram da linguagem culta e onde apresentaram maior informalidade.</p><p>Aula 6 – Como vou dizer isso agora?</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Como forma de problematizar a aula, apresentar para os estudantes as vagas de emprego</p><p>abaixo. Dividir a turma em grupos e distribuir as vagas entre eles. Cada grupo deverá redi-</p><p>gir uma carta de intenção para a vaga de emprego recebida.</p><p>1. Supervisor Geral de Bem-Estar, Higiene e Saúde (faxineiro)</p><p>2. Oficial Coordenador de Movimentação Noturna (vigia)</p><p>3. Distribuidor Interno de Recursos Humanos (ascensorista)</p><p>4. Especialista em Logística de Energia Combustível (frentista)</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 36 16/02/17 12:49</p><p>37 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Aula 7 – Como vou dizer isso agora?</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Para problematizar a aula, ler um texto curto, que narre uma história bem conhecida, como esta:</p><p>A Moça do Leite</p><p>Uma moça ia ao mercado equilibrando, na cabeça, uma vasilha de</p><p>leite. No caminho, co-</p><p>meçou a imaginar o lucro que teria com a venda.</p><p>- Com o dinheiro que ganhar com o leite, vou comprar muitos ovos. Ponho os ovos pa-</p><p>ra chocar. Nem todos estarão bons, mas da maioria sairão pintinhos, que logo viram ga-</p><p>los e galinhas. Levo alguns para vender no mercado. Com o dinheiro da venda, compro</p><p>mais ovos. Ponho os ovos para chocar, vendo e logo, com o lucro, compro uma fazen-</p><p>da de criação. Fico rica e os homens querem casar comigo. Eu escolho um deles – o</p><p>mais forte, o mais rico e o mais bonito, claro. Daí eu me caso com ele. Meu vestido de</p><p>noiva vai ser lindo. Minhas amigas vão morrer de inveja!</p><p>O contentamento era tanto, que ela sacudiu a cabeça. A vasilha caiu ao chão. O leite se</p><p>espalhou pela estrada e, junto com ele, lá se foram todos os belos sonhos da moça.</p><p>Moral: Não se deve contar com o ovo quando ele ainda está dentro da galinha.</p><p>Fonte: Telecurso - Livro do Professor – Língua Portuguesa – Ensino Fundamental</p><p>Finda a leitura, pedir que um estudante conte a história narrada. Haverá muitas diferen-</p><p>ças entre as duas versões. Comentar que algumas dessas diferenças são devidas ao fa-</p><p>to de se apresentarem em modalidades diversas – a falada e a escrita. Pedir que os es-</p><p>tudantes digam as características da fala e da escrita. Com as respostas obtidas, cons-</p><p>truir, junto com eles, um quadro das diferenças entre ambas, nos moldes deste, que está</p><p>no Livro do Professor.</p><p>LÍNGUA ESCRITA LÍNGUA FALADA</p><p>Interlocutor ausente. Interlocutor presente.</p><p>Acentos de intensidade, pausas, gestos, etc.</p><p>explicitados ou descritos através de palavras;</p><p>recorre à pontuação. (Recursos expressivos para</p><p>representação da fala: discurso direto, diálogo,</p><p>discurso indireto, etc.).</p><p>Onomatopeias, exclamações, gestos, mudanças</p><p>de entonação e de volume. (Recursos</p><p>expressivos específicos).</p><p>Menos econômica. Exige que o locutor faça</p><p>referências mais precisas aos elementos</p><p>que constituem a situação (identidade dos</p><p>personagens, lugar, data, hora, assunto).</p><p>Mais econômica. Os elementos que compõem</p><p>a situação são conhecidos pelo interlocutor.</p><p>O vocabulário empregado refere-se a eles</p><p>através de formas imprecisas: o locutor (eu); o</p><p>interlocutor (você); o lugar (aqui), etc.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 37 16/02/17 12:49</p><p>38 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>LÍNGUA ESCRITA LÍNGUA FALADA</p><p>Sujeita à releitura do interlocutor, logo não há</p><p>repetições, salvo por expressividade.</p><p>Sujeita à memória do interlocutor, daí as</p><p>repetições.</p><p>Sintaxe determinada rigidamente pela gramática</p><p>normativa, menor flexibilidade.</p><p>Ocorrência de rupturas de construção: a frase</p><p>desvia-se de sua trajetória; frases inacabadas,</p><p>formas contraídas; omissão de termos, por</p><p>exemplo, verbos no mais-que-perfeito, relativas</p><p>com cujo, etc.</p><p>Utiliza sinais gráficos ou grafemas que, no caso</p><p>do português escrito, são as letras do alfabeto.</p><p>Não há correspondência estrita entre fonema e</p><p>grafema.</p><p>Utiliza fonemas: “conjunto de articulações dos</p><p>órgãos fonadores cujo efeito acústico estrutura</p><p>as formas linguísticas e que constitui, em uma</p><p>enunciação, o mínimo segmento distinto.”</p><p>(Mattoso Câmara).</p><p>Incorpora mais lentamente as variações</p><p>linguísticas.</p><p>Incorpora com facilidade novas formas</p><p>linguísticas.</p><p>Aula 8 – Dizendo de outra maneira</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Para trazer à baila a classe dos adjetivos e as diferenças entre as gerações, assuntos des-</p><p>ta aula, lance a seguinte frase: “O olhar sobre o passado é benevolente, já o olhar sobre o</p><p>presente é rigoroso”.</p><p>Peça aos estudantes que comentem a frase, dizendo se concordam com ela. Em seguida,</p><p>escreva as palavras passado e presente no quadro e peça que deem as qualidades de</p><p>cada um. Se desejar acelerar este aquecimento, comece você, escrevendo adjetivos.</p><p>Passado – glorioso, distante</p><p>Presente – difícil, próximo</p><p>OU</p><p>Um dos estudantes escolhe um objeto, um animal, um vegetal, enfim, um substantivo</p><p>cujo nome escreve no quadro. Em seguida, para acompanhar esse substantivo, cada um</p><p>vai sugerindo um adjetivo, que você vai escrevendo, em colunas, no quadro.</p><p>Cada estudante deve, depois, escrever uma pequena descrição do objeto escolhido,</p><p>usando alguns dos adjetivos sugeridos.</p><p>Sugestão de link</p><p>http://www.brasilescola.com/gramatica/estrutura-e-formacao-de-palavras-i.htm</p><p>Neste site, encontramos conceitos básicos de estrutura e formação de palavras e classifi-</p><p>cação dos morfemas.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 38 16/02/17 12:49</p><p>39 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>Aula 9 – Dizendo de outra maneira</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Distribuir pelos grupos jornais e revistas e pedir que eles copiem ou recortem e colem fra-</p><p>ses que contenham advérbios. Pedir que comparem as frases com e sem a presença dos</p><p>advérbios. Comentar que os advérbios trazem algumas informações que, em alguns casos,</p><p>podem ser indispensáveis.</p><p>Sugestão de link</p><p>http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=32047</p><p>Sugestão de aula do Portal do Professor sobre advérbio.</p><p>Aula 10 – Dizendo de outra maneira</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Lançar estas expressões em forma de tarjeta no quadro:</p><p>Acertar a mão</p><p>Ver passarinho verde</p><p>Tirar o time de campo</p><p>Pensar com seus botões</p><p>Soltar os cachorros</p><p>Pedir que imaginem situações para as expressões apresentadas.</p><p>Ao final da atividade, comentar que eles usaram as expressões no sentido não literal, o sen-</p><p>tido figurado.</p><p>Aula 11 – Esta língua tem variedades</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Vamos trabalhar o poema Língua, de Gilberto Mendonça Teles. Escreva-o no quadro ou co-</p><p>pie num cartaz.</p><p>Língua</p><p>Esta língua é como um elástico</p><p>que espicharam pelo mundo.</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 39 16/02/17 12:49</p><p>40 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>No início era tensa,</p><p>de tão clássica.</p><p>Com o tempo, foi se amaciando,</p><p>foi-se tornando romântica,</p><p>incorporando os termos nativos</p><p>e amolecendo nas folhas de bananeira</p><p>as expressões mais sisudas.</p><p>Um elástico que já não se pode</p><p>mais trocar, de tão gasto;</p><p>nem se arrebenta mais, de tão forte.</p><p>Um elástico assim é como a vida</p><p>que nunca volta ao ponto de partida.</p><p>Gilberto Mendonça Teles</p><p>Convide os estudantes a uma leitura silenciosa e só depois peça que alguém leia em voz</p><p>alta para a turma. Se quiser, faça-o você mesmo.</p><p>Pergunte aos estudantes o que acharam do poema. Indague que ideias mais lhe chamaram</p><p>atenção e por quê. Nesse momento, é suficiente registrar algumas dessas ideias iniciais.</p><p>OU</p><p>Conte um ou mais casos verídicos que envolvam equívocos provocados por diferenças no</p><p>falar, pensar e sentir (entre brasileiros de diferentes regiões ou entre brasileiros e portugue-</p><p>ses). Os casos podem ser como estes contados a seguir.</p><p>Histórias de brasileiros... em Portugal</p><p>a. Em Lisboa, no restaurante</p><p>O casal brasileiro havia pedido o prato principal. O garçom trouxe os tapas e, em segui-</p><p>da, o vinho. O homem perguntou:</p><p>- Tem azeite?</p><p>O garçom respondeu:</p><p>- Tenho.</p><p>Começaram a comer. Os tapas acabaram, o carneiro chegou – e nada do azeite. O ho-</p><p>mem insistiu com o garçom:</p><p>- Por favor, eu já pedi o azeite. Podia trazer?</p><p>LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 40 16/02/17 12:49</p><p>41 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO</p><p>E o garçom, com malícia:</p><p>- O senhor não pediu. O senhor perguntou se tinha. Ter, eu tenho.</p><p>b. O mesmo brasileiro</p><p>Esta se passou em Coimbra. O nosso brasileiro abordou um simpático senhor na rua e</p><p>perguntou:</p><p>- Como eu faço para pegar um táxi?</p><p>Ele respondeu:</p><p>- O senhor fique olhando a rua. Quando vier um táxi, o senhor vá até o meio-fio e esti-</p><p>que o braço. O motorista vai ver o seu gesto e vai parar.</p><p>c. Outra do brasileiro</p><p>O brasileiro esteve em uma tasca, em Cascais. Gostou tanto, que, na saída, perguntou:</p><p>- Vocês aqui fecham aos domingos?</p><p>O dono respondeu:</p><p>- Não.</p><p>No domingo seguinte, o brasileiro voltou lá com uns amigos e encontrou cerradas as</p><p>portas. No meio da semana, tornou a ir à tasca e queixou-se com o dono:</p><p>- O senhor disse que não fechava aos domingos, eu vim aqui e estava fechado.</p><p>O proprietário respondeu:</p><p>- Pois, aos domingos nós nem mesmo abrimos!</p><p>d. Uma de brasileira</p>alienada.
3. (C)
A questão 3 foi pensada para verificar o entendimento de certos detalhes do texto, no caso 
o jogo de oposições que está presente durante todo o texto (como, por exemplo, campo 
x grandes cidades/pés de flor x pés de borracha/festa, voz de Clara Nunes, rodar, carna-
val, samba x sangue/alegre x triste, etc.)
4. Sugestões de respostas:
“a pátria desigual” ou “Em meio à fome”
Com a questão 4, pretendia-se observar se os estudantes conseguiriam localizar trechos 
que se referissem à injustiça social, ou seja, verificar se haviam entendido que o poema tra-
tava deste tema e se conseguiriam encontrar palavras que se referissem a ele. Além disso, 
era importante que fossem capazes de transferir para a compreensão do texto conheci-
mentos que já possuíssem.
5. (D)
A questão 5 foi formulada para averiguar a habilidade de compreensão dos diferentes sen-
tidos de uma palavra, diferenciando a denotação da conotação. As palavras festa, sol 
e carnaval estão empregadas com um sentido conotativo, querendo dizer, respectiva-
mente: A vida do meu povo é uma alegria/Meu coração irradia esperança/Esta sala está 
uma bagunça. A palavra borracha está empregada em seu sentido denotativo, ou seja, 
“instrumento usado para apagar trechos de escrita ou de desenho”.
6. (B)
Nesta questão pretendia-se verificar se o estudante consegue identificar o adjunto adnominal 
e sua função no texto, diferenciando-o de aposto, adjunto adverbial e vocativo. Relembrando:
adjunto adnominal é o termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o sig-
nificado de um substantivo (no caso, sol); adjunto adverbial é o termo que indica diferen-
tes circunstâncias do verbo ou intensifica o sentido deste, de um adjetivo ou de um advér-
bio; aposto se refere a um substantivo ou a um pronome, com a função de esclarecê-lo, 
LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 81 16/02/17 12:49
82 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA
explicá-lo ou identificá-lo melhor; vocativo é o termo da oração que usamos para chamar 
alguém ou alguma coisa, à qual nos dirigimos.
A habilidade que se pretendia medir com a questão era:
[Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou 
morfossintáticos, no caso, o adjunto adnominal.]
7. O poeta chora o filho que perdeu.
A questão 7 foi feita para averiguar se os estudantes fazem a correspondência entre o adje-
tivo e a oração adjetiva e se são capazes de transformar uma estrutura baseada em um 
adjetivo em outra que tenha uma oração subordinada adjetiva.
8. Oração subordinada adverbial temporal.
A questão foi criada para verificar se os estudantes reconhecem a função da oração adver-
bial, conhecimento que se reflete na classificação da oração.
9. a) Isto é mentira, portanto não repetirei para ninguém.
 b) Há fome, violência e solidão, mas também há amor e beleza.
Esta questão focaliza as orações coordenadas. A solicitação era que o estudante esco-
lhesse o conectivo mais adequado ao sentido do período, mostrando assim que conhece 
este tipo de oração e que sabe lidar com as relações de coordenação.
A habilidade que se queria testar aqui era:
[Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, 
advérbios, etc.] 
10. a) O poeta diz sim porque confia no futuro.
 b) Como (ou porque) amo a vida, digo sim. 
Na questão 10 pretendia-se examinar o emprego das orações subordinadas adverbiais. 
Como na questão anterior, pediu-se que o estudante escolhesse o conectivo mais ade-
quado ao sentido do período e reescrevesse o período, inserindo nele esse conectivo.
11. (A)
Prosopopeia é a figura pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos 
e palavras a seres inanimados, a animais, a objetos ou a ausentes; pode ser chamada 
também de personificação. Na frase (A), o eu poético afirma que a revolução “cami-
nha com pés de flor”, dando-lhe, assim, características humanas. Nas frases (B) e (D) 
encontramos duas metáforas, ou seja, o eu poético faz uma espécie de comparação 
entre (a) a situação do seu povo e uma festa e (b) o coração e um sol que irradia espe-
rança. Na frase (C) não há nenhuma imagem ou figura de linguagem, e as palavras são 
empregadas de forma denotativa.
LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 82 16/02/17 12:49
83 LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO
12. a) Modernismo
 b) Realismo
 c) Romantismo
No trecho a), pode-se observar uma linguagem simples e objetiva. O fato é narrado sem 
idealizações e sem descrições detalhadas.
No trecho b), há uma descrição cuidadosa do personagem João Romão, destacando-
-se seus aspectos vis e torpes, mostrando-o como realmente se comporta.
No trecho c), faz-se uma descrição bastante idealizadora do figura do índio: talhe del-
gado, pele de cobre brilhante, cabelos pretos, tez lisa, olhos puxados e cintilantes, den-
tes alvos, uma beleza inculta cheia de graça, força e inteligência.
13. Resposta pessoal.
Observar se o estudante se mantém dentro do tema proposto e se consegue transfe-
rir as reflexões feitas a partir do poema para fatos ou momentos de sua própria vida. É 
importante que o estudante consiga usar uma linguagem mais formal, evitando gírias 
ou expressões da língua falada.
LP_EM_caderno_formação_FEV17.indd 83 16/02/17 12:49
FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO
Presidência
JOSÉ ROBERTO MARINHO
Secretaria Geral
WILSON RISOLIA
LEd - Laboratório de Educação
Gerente Geral
JOÃO ALEGRIA
Gerente de Produção
DECA FARROCO
Líderes de Produção
MARIA CLARA BOING
MARIA CORRÊA E CASTRO
THYAGO CORREA
Produção Executiva
JOANA LEVY
Produção
VALÉRIA DIAS
Gerente de Implementação
HELOISA MESQUITA
Coordenação de Implementação
ADRIANA TRINDADE
FÁTIMA GABRIEL
INGRID BERTOLDO
KAREN LUCENA
RENAN SILVA
RICARDO PONTES
Equipe de Implementação
ÁUREA CARVALHO
BERNADETE RUFINO
GEORGE LIMA
HELOISA ROCHA
Produção de Conteúdo
Sugestão de atividades e 
materiais complementares
JOSÉ HENRIQUE DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico e Diagramação
INVENTUM DESIGN

Mais conteúdos dessa disciplina