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<p>ESCALA DE</p><p>ASHWORTH</p><p>MODIFICADA</p><p>Bruna Letícia Paggoto</p><p>Renata Ustulin Cardozo</p><p>DEFINIÇÃO</p><p>• Padrão ouro para avaliação da</p><p>espasticidade; (Patologia frequente e</p><p>que exige um tratamento e reabilitação</p><p>guiado);</p><p>• Guiar a terapêutica para modular o</p><p>tônus muscular e o controle motor do</p><p>desempenho de habilidades integradas.</p><p>TÔNUS</p><p>MUSCULAR</p><p>• Segundo GUYTON (1985), tônus muscular é o</p><p>estado de tensão leve, porém permanente,</p><p>existente nos músculos;</p><p>• Mesmo quando o músculo está em repouso,</p><p>certa quantidade de tensão frequentemente</p><p>permanece;</p><p>• Influência diretamente no controle motor, força</p><p>muscular e pode ainda causar deformidades e</p><p>dor.</p><p>TÔNUS</p><p>MUSCULAR</p><p>• O tônus muscular é caracterizado pelo grau de</p><p>resistência ao alongamento passivo;</p><p>• Apresentando componentes distintos tais como,</p><p>as propriedades mecânico-elásticas dos tecidos</p><p>muscular e conjuntivo e o reflexo-miotático.</p><p>TIPOS DE TÔNUS</p><p>MUSCULAR</p><p>• As patologias que acometem o sistema nervoso podem gerar o</p><p>aumento (hipertonia espástica) ou a diminuição do tônus</p><p>(hipotonia);</p><p>• Alterando a capacidade funcional dos pacientes, por mudança no</p><p>controle do movimento;</p><p>• Os pacientes após saírem da sua forma mais grave devem ter o</p><p>tônus avaliado, afim de identificar suas alterações e necessidades</p><p>terapêuticas favoráveis a recuperação funcional dos mesmos.</p><p>HIPOTONIA</p><p>• Tônus muscular;</p><p>• Força (moleza e flacidez);</p><p>• Causada imediatamente se as raízes ventrais contendo os nervos motores</p><p>que inervam o membro forem seccionadas; (rizotomia ventral) ;</p><p>• E as raízes dorsais contendo nervos sensoriais do membro forem</p><p>seccionadas (rizotomia dorsal);</p><p>• Doenças de determinados centros supraespinhais, como o cerebelo.</p><p>TIPOS DE TÔNUS MUSCULAR</p><p>HIPERTÔNIA</p><p>• Tônus muscular;</p><p>• Exacerbação dos reflexos profundos;</p><p>• Associa-se, dentro da síndrome do neurônio motor superior;</p><p>• Fraqueza muscular, presença de reflexos cutâneo-musculares patológicos,</p><p>como o sinal de Babinski.</p><p>• A hipertonia elástica está relacionada à espasticidade, e ocorre a nível de</p><p>lesão do trato corticoespinhal, passando pela decussação das pirâmides.</p><p>TIPOS DE TÔNUS MUSCULAR</p><p>TIPOS DE TÔNUS MUSCULAR</p><p>ESPASTICIDADE</p><p>● Um dos distúrbios motores mais frequentes e incapacitantes</p><p>observados em indivíduos com lesão do neurônio motor</p><p>superior ao longo da via corticoespinhal;</p><p>● Causa de impedimento do movimento voluntário;</p><p>● Aumento da resistência ao alongamento passivo dependente</p><p>da velocidade do alongamento,</p><p>● Associada a exacerbação dos reflexos tendinosos; fraqueza</p><p>muscular, hiperreflexia profunda e presença de reflexos</p><p>cutâneo-musculares patológicos, como o sinal de Babinski.</p><p>● Sua presença na musculatura antagonista limita a força</p><p>produzida pelo músculo agonista durante o movimento</p><p>voluntário.</p><p>ESPASTICIDADE</p><p>• O tônus muscular é controlado pelos motoneurônios gama e alfa que inervam</p><p>as fibras intrafusais dos músculos. As fibras motoras eferentes gama provocam</p><p>o alongamento das fibras intrafusais, enquanto a alfa faz a contração</p><p>muscular;</p><p>• Envoltas ao redor de cada fibra intrafusal encontram-se as terminações de dois</p><p>grupos de nervos aferentes: um grupo maior 1A( Ia) e um grupo menor: 2 ( II).</p><p>As fibras 1A fazem sinapse direta com os motoneurônios alfa localizados na</p><p>medula espinhal. A hiperatividade das fibras 1A (alfa) provoca um aumento da</p><p>atividade alfa pela lesão cortical, que por sua vez provoca contração das</p><p>fibras;</p><p>• As fibras aferentes dos órgãos tendinosos de Golgi 1B (, localizadas próximo da</p><p>junção músculo tendinosa, são sensíveis ao aumento da tensão. Elas são</p><p>ativadas pela contração muscular ativa ( controlam o alongamento).</p><p>• Lesão do neurônio motor superior;</p><p>• Vias descendentes __> neurônios da medula – via corticoespinhal;</p><p>• Alteração da ativação dos motoneurônios gama e alfa;</p><p>(hiperativação alfa e baixa ativação da gama)</p><p>• Resposta as fibras intrafusais musculares;</p><p>• Espasticidade.</p><p>ESPASTICIDADE</p><p>• O músculo tenso, apesar de sua aparência estar no máximo de sua</p><p>capacidade contrátil, não quer dizer que ele tem uma força suficiente</p><p>para resistir uma carga mínima;</p><p>• Não é sinônimo de força;</p><p>TÔNUS X FORÇA MUSCULAR</p><p>INDICAÇÃO</p><p>É uma escala quantitativa do</p><p>grau de espasticidade, que é</p><p>medida de acordo com a</p><p>resistência oferecida em resposta</p><p>ao reflexo de estiramento;</p><p>Causas da espasticidade podem surgir a</p><p>partir das seguintes patologias:</p><p>•Paralisia cerebral;</p><p>•Traumatismo cranioencefálico;</p><p>•Esclerose múltipla;</p><p>•Encefalite;</p><p>•Meningite grave;</p><p>•Acidente vascular cerebral;</p><p>•Esclerose lateral amiotrófica.</p><p>01</p><p>04</p><p>02</p><p>03</p><p>A escala mais utilizada para</p><p>avaliação do tônus em</p><p>pacientes que apresentam</p><p>disfunção do SNC;</p><p>É medida de acordo com a</p><p>resistência oferecida em resposta</p><p>ao reflexo de estiramento;</p><p>ETAPAS DO PROCEDIMENTO:</p><p>•Lavar as mãos;</p><p>•Utilizar EPI´s;</p><p>•Calçar as luvas de procedimento;</p><p>•Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante;</p><p>•Posiciona o paciente adequadamente;</p><p>•Fisioterapeuta deverá posicionar suas mãos nas articulações, uma proximal e uma distal a</p><p>alavanca a ser mobilizada;</p><p>•Mover passivamente o membro do paciente em relação à respectiva articulação avaliada;</p><p>•Realizar o movimento dentro da amplitude fisiológica;</p><p>•Séries e repetições de acordo com tolerância do paciente e objetivo da abordagem;</p><p>•Ao final, posicionar o paciente adequadamente;</p><p>•O procedimento deverá ser suspenso na presença de qualquer alteração hemodinâmica, arritmias,</p><p>respiratória e neurológica/ nível de consciência.</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>• A INTERFERÊNCIA DA ALTERAÇÃO DE TÔNUS SOBRE A REABILITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA APÓS LESÕES</p><p>NEUROLÓGICAS Marsura, A.¹; Santos, M. P.1 ; Silvia, M. A.1 ; Sena, R. O.1 ; Mendes, T. C. A.1 ; Leite, A.2 ; Silva, A. M.3 -</p><p>https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/1a_interferencia.pdf</p><p>• HIPOTONIA NA INFÂNCIA - Hypotony in children - Regina Célia Beltrão Duarte –</p><p>https://residenciapediatrica.com.br/detalhes/340/hipotonia%20na%20infancia#:~:text=O%20termo%20hipotonia%20refere%2Dse,submetidos%2</p><p>0os%20m%C3%BAsculos%20em%20repouso.</p><p>• TRATAMENTO DA ESPASTICIDADE HÉLIO A.G. TEIVE*, MARISE ZONTA**, YUMI KUMAGAI*** -</p><p>https://www.scielo.br/j/anp/a/FjPwjcKR4gtMvPD3LJnPWfL/</p><p>• https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/espasticidade</p><p>• https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-de-movimento-e-</p><p>cerebelares/distonias?query=distonia</p><p>• https://tosaudefuncional.com/2013/03/25/escala-modificada-de-</p><p>ashworth/#:~:text=A%20Escala%20de%20Ashworth%20%C3%A9,resposta%20ao%20reflexo%20de%20estiramento.</p><p>• https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-centro-oeste/hc-ufg/governanca/pops-e-protocolos/gerencia-de-</p><p>atencao-a-saude/divisao-de-apoio-diagnostico-e-terapeutico/unidade-de-reabilitacao-1/pop-ur-fisio-014-avaliacao-do-tonus-muscular.pdf</p><p>• https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-centro-oeste/hc-ufg/governanca/pops-e-protocolos/gerencia-de-</p><p>atencao-a-saude/divisao-de-apoio-diagnostico-e-terapeutico/unidade-de-reabilitacao-1/pop-ur-fisio-014-avaliacao-do-tonus-muscular.pdf</p><p>https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/1a_interferencia.pdf</p><p>https://residenciapediatrica.com.br/detalhes/340/hipotonia%20na%20infancia</p><p>https://residenciapediatrica.com.br/detalhes/340/hipotonia%20na%20infancia</p><p>https://www.scielo.br/j/anp/a/FjPwjcKR4gtMvPD3LJnPWfL/</p><p>https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/espasticidade</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-de-movimento-e-cerebelares/distonias?query=distonia</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-de-movimento-e-cerebelares/distonias?query=distonia</p><p>https://tosaudefuncional.com/2013/03/25/escala-modificada-de-ashworth/</p><p>Slide 1: ESCALA DE ASHWORTH MODIFICADA</p><p>Slide 2: DEFINIÇÃO</p><p>Slide 3: TÔNUS MUSCULAR</p><p>Slide 4: TÔNUS MUSCULAR</p><p>Slide 5: TIPOS DE TÔNUS MUSCULAR</p><p>Slide 6: HIPOTONIA</p><p>Slide 7: HIPERTÔNIA</p><p>Slide 8: ESPASTICIDADE</p><p>Slide 9: ESPASTICIDADE</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11: TÔNUS X FORÇA MUSCULAR</p><p>Slide 12: INDICAÇÃO</p><p>Slide 13: ETAPAS DO PROCEDIMENTO:</p><p>Slide 14: CLASSIFICAÇÃO</p><p>Slide 15: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p>