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<p>CASO CONCRETO 01</p><p>Carioca foi preso em flagrante delito no dia 12 de fevereiro do corrente ano, quando</p><p>assaltava uma agência da Caixa Econômica Federal de Manaus. No auto de prisão em flagrante,</p><p>Carioca confessou o crime que quem comprou a arma para praBcar o assalto foi Ceará. O juiz</p><p>relaxou a prisão de Carioca por imperfeição, para responder o processo em liberdade, nos</p><p>termos do arBgo 310, I, do CPP. Assim, o Ministério Público denunciou o Ceará e Carioca nas</p><p>penas do arBgo 157, §2°, I e II, do Código Penal. A denúncia foi recebida pelo juiz competente e</p><p>determinou a citação dos acusados para apresentarem resposta escrita à acusação. As respostas</p><p>escritas foram apresentadas pelos acusados no prazo de lei, bem como arrolaram testemunhas.</p><p>O juiz não absolveu sumariamente os acusados. O juiz designou audiência de instrução e</p><p>julgamento, determinando a inBmação das partes para comparecerem na referida audiência. No</p><p>entanto, foi decretada a prisão de Ceará, pois este não se encontrava mais no endereço,</p><p>constante dos autos. O advogado de Ceará ingressou com a revogação da prisão prevenBva</p><p>explicando que houve um equívoco do Sr. Oficial de JusBça, alegando e provando que o acusado</p><p>estava no mesmo endereço residencial e comercial. O juiz revogou a prisão de Ceará, acatando</p><p>as razões do defensor, ficando em liberdade, determinando que comparecesse a todos os atos</p><p>processuais quando chamado. Ceará, todas as vezes que foi chamado, compareceu em juízo e,</p><p>inclusive, todo mês assinava o termo de comparecimento. A audiência de instrução e julgamento</p><p>transcorreu normalmente. No interrogatório judicial, Carioca confessou ter autoria do crime</p><p>inocentou Ceará, isto na presença de seu advogado. Ceará negou a autoria do fato em seu</p><p>interrogatório judicial, que foi devidamente acompanhado por seu defensor. Por ocasião dos</p><p>memoriais escritos, o Ministério público insisBu na condenação dos acusados, enquanto o</p><p>defensor de Ceará pediu absolvição nos termos do arBgo 386, IV do Código Processo Penal, e</p><p>Carioca requereu a aplicação da pena mínima. O juiz condenou Carioca a 7 anos de reclusão, a</p><p>ser cumprida inicialmente em regime semiaberto, tendo em vista a confissão do crime.</p><p>Condenou Ceará a 9 anos de reclusão a ser cumprida em regime fechado, apesar de juiz</p><p>reconhecer que ele era primário, de bons antecedentes e de boa conduta social, determinando</p><p>a expedição de mandado de prisão somente para ele, em razão do regime e da pena aplicada.</p><p>Ceará e Carioca já interpuseram recurso e suas razões tempesBvamente. Ceará interpôs HC para</p><p>o Tribunal de JusBça requerendo a REVOGAÇÃO DA PRISÃO, vez que respondeu o processo todo</p><p>em liberdade. O Tribunal de JusBça denegou a ordem do HC em seu acórdão. Na qualidade de</p><p>advogado(a) de Ceará, promova a peça cabível para aguardar o processo em Liberdade,</p><p>requerendo tudo o que for de direito e fundamentando adequadamente.</p><p>CASO CONCRETO 02</p><p>Sabrina foi presa em flagrante por crime de furto, arBgo 155, caput, do Código</p><p>Penal. Em audiência de custódia, o juiz converteu a Prisão em Flagrante em Prisão PrevenBva.</p><p>Os autos foram encaminhados para O juiz da 5ª Vara Criminal da Capital. Você como</p><p>advogado(a), impetrou HC, ao Juiz, pedindo REVOGAÇÃO DA PRISÃO, para que sua cliente</p><p>Sabrina, respondesse o processo em liberdade, tendo o Juiz denegado a ordem do habeas</p><p>corpus. Na qualidade de advogado(a) da acusada, promover a medida cabível, requerendo tudo</p><p>o que for de direito e fundamentando adequadamente.</p>