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Questões AS's - Práticas Jurídicas Penais II

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PRÁTICA JURÍDICA DE DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL II – AS I 
1.Supondo que, após receber a conclusão do inquérito policial, o Ministério Público, por negligência, tenha perdido o prazo para o oferecimento da denúncia, neste caso 
	
	a.
	 não será possível a propositura de ação penal, por falta de legitimidade. 
	
	b.
	 o delegado poderá oferecer a denúncia junto ao juízo competente, iniciando a ação penal. 
	
	c.
	 o juiz deverá arquivar o inquérito policial, que somente poderá ser desarquivado se surgirem novas provas. 
	
	d.
	 o delegado deverá arquivar o inquérito policial, pela inércia da acusação. 
	
	e.
	 será cabível ação penal privada subsidiária da pública proposta pelo ofendido. 
2.Beraldo, engenheiro, procura uma autoridade policial para comunicar uma difamação que sofreu, delito que no artigo 145 do Código Penal (CP), prevê que “se procede mediante queixa”.
Trata-se de crime de ação penal
	
	a.
	c) privada personalíssima, motivo pelo qual a autoridade policial instaurará o inquérito policial se Beraldo o requerer, orientando-o, ainda, a oferecer a queixa-crime ao juízo competente. 
	
	b.
	 pública condicionada à representação, motivo pelo qual a autoridade policial receberá a comunicação verbal de Beraldo como representação e determinará que ela seja reduzida a termo, instaurando o inquérito policial, caso não seja crime de menor potencial ofensivo, quando, então, fará termo circunstanciado. 
	
	c.
	 pública incondicionada, que independe de representação, motivo pelo qual a autoridade policial instaurará o devido inquérito policial, independentemente da vontade do ofendido. 
	
	d.
	 privada exclusiva, motivo pelo qual a autoridade policial instaurará o inquérito policial se Beraldo o requerer, orientando-o, ainda, a oferecer a queixa-crime ao juízo competente no prazo de 6 meses a contar da data em que tomou conhecimento quem era o autor do fato. 
	
	e.
	 privada subsidiária da pública, motivo pelo qual a autoridade policial instaurará o inquérito policial, já que a princípio é pública, de modo que se Beraldo o requerer poderá oferecer queixa-crime. 
3.Cláudio, maior de idade e capaz, residente e domiciliado em Guarulhos, SP, praticou determinado crime para o qual é prevista ação penal privada, em São Paulo, SP. A vítima do crime, Artur, maior de idade e capaz, é residente e domiciliado em Barueri, SP. Nessa situação hipotética, considerando-se o disposto no Código de Processo Penal (CPP), o foro competente para processar e julgar eventual ação privada proposta por Artur contra Cláudio será 
	
	a.
	 Guarulhos, SP ou São Paulo, SP. 
	
	b.
	 Barueri, SP, exclusivamente. 
	
	c.
	 São Paulo, SP ou Barueri, SP. 
	
	d.
	d) São Paulo, SP, exclusivamente. 
	
	e.
	 Guarulhos, SP, exclusivamente. 
4.Ronaldo, mediante o seu advogado José, apresenta queixa-crime contra Silvana, Fábio e Rodrigo, imputando-lhes os crimes de calúnia e difamação. 
Sobre o caso hipotético apresentado e a queixa-crime, nos crimes de ação penal privada, nos moldes estabelecidos pelo Código de Processo Penal (CPP), assinale a alternativa INCORRETA: 
	
	a.
	O perdão concedido por Ronaldo à querelada Silvana a todos aproveitará, ainda que recusado por Fábio e Rodrigo. 
	
	b.
	 O Ministério Público poderá aditar a queixa-crime, no prazo de 3 dias, contados do recebimento dos autos, e deverá intervir em todos os termos subsequentes do processo. 
	
	c.
	 José, advogado de Ronaldo, para ajuizar a ação penal privada, deverá estar munido de procuração com poderes especiais, constando, em regra, o nome do querelante e a menção do fato criminoso. 
	
	d.
	 Estará perempta a ação penal privada iniciada por queixa-crime apresentada por Ronaldo se este deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos. 
	
	e.
	 Se a uma quarta pessoa for imputado o mesmo crime de Silvana, Fábio e Rodrigo, o Ministério Público deverá zelar pela indivisibilidade da ação penal, obrigando o querelante Ronaldo ao processamento de todos. 
5.Em conformidade com o Código de Processo Penal brasileiro (CPP), nos casos em que somente se proceder mediante queixa, considera-se perempta a ação penal quando iniciada, e o querelante deixar de promover o andamento do processo em, NO MÍNIMO, quantos dias seguidos?
	
	a.
	 30. 
	
	b.
	 5. 
	
	c.
	 15. 
	
	d.
	 25. 
	
	e.
	 10. 
AS II
1.Matheus está sendo investigado por suposta prática de crime de uso de documento público falso. Após representação da autoridade policial, o juiz deferiu que fosse realizada busca e apreensão na residência do investigado.
Realizadas diversas diligências e concluído o procedimento investigatório, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, ocasião em que Lúcia, promotora de justiça junto à 5ª Vara Criminal daquela mesma comarca, ofereceu denúncia, imputando a Matheus a prática do crime do art. 304 (uso de documento falso) do Código Penal. O magistrado recebeu a denúncia oferecida, e a defesa técnica de Matheus foi intimada, após citação, para a adoção das medidas cabíveis. Ocorre que o advogado de Matheus veio tomar conhecimento de que o denunciado devia dois mil reais a Lúcia, pois, em momento anterior, não havia prestado um serviço contratado e pago pela promotora de justiça. Considerando as informações narradas e de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, o advogado de Matheus poderá: 
	
	a.
	Opor exceção de ilegitimidade da parte, diante da constatação de causa de impedimento do membro do Ministério Público que ofereceu denúncia.  
	
	b.
	Opor exceção de suspeição, diante da constatação de causa de suspeição do membro do Ministério Público que ofereceu a denúncia.  
	
	c.
	Opor exceção de coisa julgada, diante da causa de impedimento do membro do Ministério Público que ofereceu a denúncia. 
	
	d.
	Apresentar resposta à acusação, mas não exceção, tendo em vista que as causas de suspeição e impedimento do magistrado não são aplicáveis aos membros do Ministério Público.   
	
	e.
	Opor exceção de litispendência, diante da constatação de causa de suspeição do membro do Ministério Público que ofereceu a denúncia.      
2.Péricles foi denunciado e processado pelo crime de furto qualificado mediante escalada, nos termos do artigo 155, § 4º, inciso II, do CP, pois teria pulado um muro alto para furtar um prato de macarrão que estava no interior de uma residência. Nada mais foi levado. Após a colheita de provas testemunhais, foi apurado que Péricles agiu sob estado de necessidade. Mesmo assim, ao final da instrução criminal, o Ministério Público requereu a condenação do réu nos termos da denúncia. Nesse caso, cabe à defesa: 
	
	a.
	 Requerer a absolvição imprópria do acusado, apresentando alegações finais.  
Alternativa correta:   
	
	b.
	Oferecer resposta à acusação, requerendo a desclassificação do crime para furto simples.  
	
	c.
	Oferecer alegações finais, requerendo somente a absolvição sumária do réu, não podendo requerer qualquer desclassificação do crime. 
	
	d.
	  Requerer nulidade do feito, através da peça jurídica de defesa prévia, pois o promotor deveria ter requerido a absolvição do réu e não o fez. 
	
	e.
	Oferecer suas alegações finais, requerendo a absolvição de Péricles por causa de excludente de ilicitude, pois agiu em estado de necessidade, nos termos do artigo 386, inciso VI, do CPP.   
3.Seguindo a regra geral contida no Código de Processo Penal, é correto afirmar que no procedimento ordinário as alegações finais, quando admitidas em forma de memoriais, serão:  
	
	a.
	 Oferecidas por escrito no prazo de oito dias, respectivamente, pela acusação e pela defesa.  
	
	b.
	 Apresentadas no prazo sucessivo de cinco dias, primeiro a acusação e depois a defesa.   
	
	c.
	Oferecidas somente na forma oral por 20 minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, sem direito à prorrogação. 
	
	d.
	 Oferecidas por escrito no prazo de dez dias.  
	
	e.
	Orais por 30 minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, com direito à prorrogação por mais 10 minutos. 
4.Ivani está sendo processadapela 3ª Vara Criminal de Guarulhos por crime de furto cometido em seu trabalho, no bairro da Penha. O advogado de Ivani entende que o juiz de Guarulhos não é competente para julgar o processo. Qual medida deve tomar o advogado?
	
	a.
	 Opor exceção de ilegitimidade de parte. 
	
	b.
	 Opor exceção de suspeição.  
	
	c.
	Opor exceção de litispendência.   
	
	d.
	 Opor exceção de incompetência.  
	
	e.
	 Opor exceção de coisa julgada.  
5.Aponte a alternativa em que estão descritas as espécies de exceções: 
	
	a.
	Incompetência de juízo; litispendência; ilegitimidade de parte; coisa julgada e renúncia.  
	
	b.
	 Litispendência; ilegitimidade de parte e coisa julgada.  
	
	c.
	  Exceção da verdade; perempção; ilegitimidade de parte e suspeição. 
	
	d.
	Suspeição; incompetência de juízo e ilegitimidade de parte.  
	
	e.
	 Suspeição; incompetência de juízo; litispendência; ilegitimidade de parte e coisa julgada.  
6. Em consonância com o artigo 403, § 3º, do Código de Processo Penal, o juiz poderá, considerada ___________________ ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de ___________ sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de dez dias para proferir a sentença. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: 
	
	a.
	  A vontade do juiz; dez dias. 
	
	b.
	A complexidade do caso; cinco dias.   
	
	c.
	 A complexidade dos réus; cinco dias.    
	
	d.
	 A complexidade do caso; quinze dias.    
	
	e.
	 A complexidade da vítima; cinco dias.  
AS III
1.Em relação ao livramento condicional, assinale a alternativa correta:
	
	a.
	Se, até o término, o livramento condicional não for revogado, considera-se extinta a pena privativa de liberdade.  
	
	b.
	Nos crimes hediondos, o livramento condicional exige cumprimento de um terço da pena e ausência da reincidência específica.  
	
	c.
	 Resumidamente, o livramento condicional é a possibilidade que o réu tem de responder ao processo em liberdade, mediante determinadas condições.  
	
	d.
	O livramento condicional somente pode ser requerido pelo Diretor do Presídio, com anuência do Ministério Público. 
	
	e.
	Nos crimes culposos ou sem violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento condicional fica, também, subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir. 
2..QUESTÃO ANULADA (selecione qualquer uma das alternativas para que a questão seja pontuada)
Semprônia foi processada por cortar o pênis do seu namorado, Mévio, tendo-o assassinado de forma cruel, haja vista ciúmes de uma amiga de trabalho. O crime mencionado ocorreu em 05 de fevereiro de 2022. Pelo crime praticado, homicídio duplamente qualificado, reconhecido pelo Júri como crime hediondo, Semprônia pegou 18 anos de reclusão, tendo a sentença transitado em julgado, recentemente. Considerando que ela começou a cumprir pena há 1 (um) dia, indaga-se: quanto tempo Semprônia terá que aguardar presa para obter o benefício do livramento condicional?
	
	a.
	 12 anos. 
	
	b.
	   3 anos.   
	
	c.
	  6 anos.  
	
	d.
	 15 anos.  
	
	e.
	 Não faz jus ao benefício do livramento, haja vista a prática de crime hediondo, com resultado morte, tendo em vista a nova redação dada pela Lei Anticrime. 
3. O período de prova, no livramento condicional, conta-se pelo prazo de: 
	
	a.
	 Tempo integral de pena aplicado na sentença condenatória.  
	
	b.
	 1 a 3 anos.  
	
	c.
	 2 a 4 anos.  
	
	d.
	Tempo restante de pena a cumprir, contado desde quando foi concedido o benefício.
	
	e.
	4 a 6 anos.  
1. 4. Um condenado, durante o cumprimento de pena em regime prisional fechado, obtém sua transferência para colônia penal agrícola. Esta transferência constitui:
	
	a.
	 Comutação de pena.  
	
	b.
	 Regressão de regime prisional.  
	
	c.
	 Progressão de regime prisional.  
	
	d.
	 Remição de regime prisional.  
	
	e.
	  Promoção de regime prisional   
5. Qual a competência para execução da pena privativa de liberdade? 
	
	a.
	Ministério Público. 
	
	b.
	 Câmara ou Turma dos Tribunais. 
	
	c.
	Juiz da Execução Penal, exceto tratando-se de Vara Única, que será do próprio juiz que prolatou a sentença.   
	
	d.
	Juiz da vara Criminal.  
	
	e.
	Juiz Corregedor dos Presídios.

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