Seminário Formação dos conceitos científicos em Vigotski _20240224_140820_0000

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<p>Desenvolvimento dos</p><p>conceitos científicos</p><p>em Vigotski.</p><p>U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A P A R A Í B A -</p><p>U F P B C E N T R O D E E D U C A Ç Ã O .</p><p>D I S C I P L I N A : F U N D A M E N T O S</p><p>P S I C O L Ó G I C O S D A E D U C A Ç Ã O .</p><p>P R O F E S S O R A : M A R I A D A S G R A Ç A S .</p><p>Grupo: Laís, Wendell, Hewerton,</p><p>Francisco, Luciana e Lucas.</p><p>Quem foi Lev Vigotski?</p><p>Lev Semionovich Vygotski, nascido em 1896 em Orsha, na</p><p>Bielo-Rússia, foi um renomado psicólogo. Ingressou na</p><p>faculdade de Moscou aos 17 anos, buscando compreender</p><p>o desenvolvimento psicológico humano. Ao longo de sua</p><p>carreira, explorou diversas áreas e produziu cerca de 200</p><p>trabalhos científicos.</p><p>Tragicamente, faleceu em 1934 devido à tuberculose,</p><p>deixando um legado significativo em sua contribuição</p><p>para a compreensão da psicologia do desenvolvimento.</p><p>A formação dos conceitos</p><p>científicos</p><p>Segue um caminho diferente do exposto por</p><p>Piaget.</p><p>Desenvolve-se a partir do contexto inserido.</p><p>Tem como divisor de águas, a escola.</p><p>A formação do conceito só ocorrerá, de fato,</p><p>na adolescência.</p><p>Semântico</p><p>Lado semiótico ou semântico</p><p>(significativo) - consiste em dar</p><p>sentido ao que falamos, lemos ou</p><p>ouvimos.</p><p>Mediação semiótica: A interação</p><p>do homem com o mundo, com o</p><p>meio, não se dá de forma direta,</p><p>mas sempre de forma mediada.</p><p>Fonético</p><p>Mantém relação com o aspecto</p><p>exterior da linguagem.</p><p>linguagem como ferramenta</p><p>para a resolução de problemas,</p><p>que a criança utiliza para</p><p>planejar, organizar e desenvolver</p><p>seu pensamento.</p><p>Aspecto semântico e fonético</p><p>do pensamento da criança.</p><p>Imagem sincrética ou amontoada de</p><p>objetos.</p><p>P a r a V y g o t s k y , e s s e e s t á g i o o c o r r e r á n o s p r i m e i r o s</p><p>a n o s d e v i d a d a c r i a n ç a e s e c a r a c t e r i z a r á p e l o</p><p>s i n c r e t i s m o . I s t o é , p e l a m i s t u r a d e r e p r e s e n t a ç ã o e</p><p>p e r c e p ç ã o d a c r i a n ç a .</p><p>Por exemplo, quando a mãe chama o bebê para papar(comer), a criança</p><p>vai relacionar a comida, a colher, o horário, a voz da mãe e o prato ao</p><p>ato de papar. Para ela, todo esse amontoado de coisas faz parte do seu</p><p>ato de papar. Portanto, esse estágio caracteriza-se por esse sincretismo.</p><p>1. Estágios Iniciais:</p><p>- Construção de imagens sincréticas.</p><p>- Transição para complexos com "mesmo sentido funcional".</p><p>- Abandono do "nexo desconexo" da imagem sincrética.</p><p>2. Pensamento por Complexos:</p><p>- Coerente e objetivo, mas abaixo da coerência conceitual.</p><p>- Distinção entre relações próprias e objetivas.</p><p>3. Diferenças entre Complexos e Conceitos:</p><p>- No conceito, vínculo essencial e uniforme; no complexo, concreto e fortuito.</p><p>Estágio do pensamento</p><p>para complexos.</p><p>4. Fases de Desenvolvimento:</p><p>- Fase 1: Complexo de "Tipo Associativo" (vínculos policrômicos).</p><p>- Fase 2: "Coleções" (associação por contraste, não caótica).</p><p>- Fase 3: "Complexo em Cadeia" (associação por traços, sem centro).</p><p>- Fase 4: "Complexo Difuso" (traços tornam-se difusos e indefinidos).</p><p>- Fase 5: "Pseudoconceito" (fenotipicamente semelhante ao conceito,</p><p>mas diferente na essência).</p><p>5. Importância do Pseudoconceito na Transição:</p><p>- Facilita compreensão e comunicação entre adultos e crianças.</p><p>- Evita separação completa dos conceitos infantis dos adultos.</p><p>- Representa um estágio intermediário crucial na evolução cognitiva.</p><p>FASES DO PENSAMENTO POR COMPLEXOS :</p><p>ASSOC IAT IVO : BASEADO EM V ÍNCULOS CONCRETOS , MAS DESORDENADOS .</p><p>COLEÇÕES : REUNIÃO DE OBJETOS PELA D IFERENÇA E COMPLEMENTAR IDADE .</p><p>COMPLEXO EM CADE IA : ASSOC IAÇÃO DE OBJETOS POR TRAÇOS ESPEC ÍF ICOS .</p><p>COMPLEXO D IFUSO : TRAÇO BÁS ICO SE TORNA INDEF IN IDO .</p><p>PSEUDOCONCE ITO : GENERAL IZAÇÃO S IM ILAR AO CONCE ITO , MAS INTERNAMENTE</p><p>DIFERENTE .</p><p>DESENVOLVIMENTO DOS PSEUDOCONCE ITOS :</p><p>INFLUÊNCIA DO D ISCURSO DO AMB IENTE NA FORMAÇÃO DAS GENERAL IZAÇÕES .</p><p>D I F ICULDADE EM D IST INGUIR PENSAMENTO POR COMPLEXOS DE CONCE ITOS .</p><p>PASSAGEM IMPERCEPT ÍVEL DO PENSAMENTO POR COMPLEXOS AO POR CONCE ITOS .</p><p>DESENVOLVIMENTO DO CONCE ITO "EM S I " E " PARA OS OUTROS " ANTES DO "PARA S I " .</p><p>ANÁL ISE H ISTÓR ICA DO DESENVOLVIMENTO DO</p><p>PENSAMENTO INFANT IL :</p><p>TRANSMISSÃO DO S IGNIF ICADO DAS PR IME IRAS</p><p>PALAVRAS .</p><p>RELAÇÃO ENTRE PALAVRAS E OB JETOS CONCRETOS</p><p>NA L INGUAGEM INFANT IL .</p><p>D I FERENÇA ENTRE PENSAMENTO POR COMPLEXOS E</p><p>CONCE ITOS :</p><p>PALAVRAS DAS CR IANÇAS COINC IDEM COM AS DO</p><p>ADULTO EM REFERENCIAL IDADE CONCRETA .</p><p>ENTENDIMENTO D IFERENTE ENTRE CR IANÇA E</p><p>ADULTO , MESMO USANDO A MESMA L INGUAGEM .</p><p>Estágio da abstração dos conceitos</p><p>potências e dos verdadeiros conceitos</p><p>Na educação do pensamento infantil esse terceiro e último grande estágio</p><p>divide-se em três fases</p><p>abstração :</p><p>Onde a criança generaliza objetos e os vincula a outros com a mesma</p><p>característica, ignorando outras informações.</p><p>Conceitos potenciais :</p><p>No pensamento potencial o atributo que serve de base à inclusão do objeto</p><p>em um grupo comum é um atributo privilegiado abstraído do grupo concreto</p><p>de atributos aos quais está efetivamente vinculado</p><p>Os verdadeiros conceitos:</p><p>Segundo Vigotski somente na adolescência essa fase chega.</p><p>O conceito surge quando uma série de atributos abstraídos</p><p>torna a sintetizar-se, e quando a síntese abstrata aí obtida</p><p>se torna forma basilar de pensamento com o qual a criança</p><p>percebe e toma a realidade que a cerca.</p><p>Apesar da palavra desempenhar um importante papel no</p><p>pensamento por complexos, esse papel diferencia-se no</p><p>complexo e no conceito.</p><p>No complexo uma generalização é o resultado de um</p><p>emprego funcional da palavra.</p><p>No conceito uma generalização surge como resultado de</p><p>uma aplicação inteiramente diversa dessa mesma palavra.</p><p>Portanto oque distingui fundamentalmente um complexo de</p><p>um conceito são essas operações realizadas por intermédio</p><p>da palavra.</p><p>Observações importantes:</p><p>Vigotski afirma que é impossível e pedagogicamente estéril o ensino</p><p>direto de conceitos, visto que o desenvolvimento de conceitos, ou dos</p><p>significados pressupõe o desenvolvimento de toda uma série de funções</p><p>intelectuais, atenção arbitrária, memória lógica, abstração, comparação,</p><p>discriminação, e todos esses processos psicológicos não podem ser</p><p>simplesmente memorizados.</p><p>“Onde o meio não cria os problemas correspondentes, não</p><p>apresenta novas exigências, não motiva nem estimula com</p><p>novos objetivos o desenvolvimento do intelecto, o pensamento</p><p>do adolescente não desenvolve todas as potencialidades que</p><p>efetivamente contém, não atinge as formas superiores ou</p><p>chega a elas com um extremo atraso” (VIGOTSKI, 2000, p. 171 ).</p><p>MUITO</p><p>OBRIGADO!</p><p>Referências</p><p>VIGOTSKI, Lev Semionovich. A construção do pensamento e</p><p>da linguagem. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Ed.</p><p>Martins Fontes, 2000. 496 p. (Psicologia e Pedagogia).</p>