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<p>17</p><p>UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL</p><p>ADMINISTRAÇÃO</p><p>RODRIGO RIBEIRO FIGUEIREDO DA SILVA - 36789861</p><p>PROJETO MULTIDISCIPLINAR – AMBIENTE EMPRESARIAL</p><p>NATURA COSMETICOS S.A</p><p>BRASIL</p><p>2024</p><p>RODRIGO RIBEIRO FIGUEIREDO DA SILVA - 36789861</p><p>PROJETO MULTIDISCIPLINAR – AMBIENTE EMPRESARIAL</p><p>NATURA COSMETICOS S.A</p><p>Trabalho apresentado como requisito para obtenção de aprovação na disciplina Projeto Multidisciplinar – Ambiente Empresarial, na Universidade Cruzeiro do Sul.</p><p>Tutor(a): Pedro Henrique Faria Carvalho</p><p>BRASIL</p><p>2024</p><p>RESUMO</p><p>Este projeto foi desenvolvido com o objetivo de identificar os conteúdos abordados em aula dentro da empresa Natura Cosméticos S.A. Realizamos um levantamento das características e práticas existentes em uma organização, com o intuito de relacionar os seguintes itens: Denominação e forma de constituição, Dados e fatos relevantes sobre a origem da organização, apresentando um breve histórico em ordem cronológica da empresa, o setor de atuação, Informações sobre o porte da empresa, Relação das filiais, Produtos e serviços oferecidos, Público-alvo e concorrência. Através disto, conseguimos compreender como a empresa está evoluindo no cenário atual e seus destaques no mercado.</p><p>Palavras-chave: Natura; Natureza; Planejamento; Negócios; Desenvolvimento;</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 INTRODUÇÃO 4</p><p>2 DESENVOLVIMENTO - APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 5</p><p>2.1 PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 6</p><p>2.2 CAPITAL HUMANO DA EMPRESA 8</p><p>2.3 PÚBLICO-ALVO E CONCORRÊNCIA 9</p><p>2.4 A EMPRESA NA SOCIEDADE 11</p><p>3 CONCLUSÃO 14</p><p>REFERÊNCIAS 16</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>O Projeto Integrado Multidisciplinar: ambiente empresarial integra o Programa Pedagógico dos Cursos Superiores da área de negócios do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Os objetivos específicos do Projeto Integrado Multidisciplinar são permitir ao aluno desenvolver um levantamento das práticas organizacionais, aplicar conhecimentos teóricos de forma prática, e vivenciar os desafios e benefícios da implementação de modelos administrativos, fortalecendo a visão sistêmica.</p><p>Neste trabalho contém a importância de cada setor dentro da empresa, mostrando como as principais funções são realizadas, visando relacionar os seguintes itens: Denominação e forma de constituição, dados e fatos relevantes da origem da organização, fazendo um breve histórico em ordem cronológica da empresa, natureza e ramo de atuação, informações sobre o porte da empresa e relação das filiais, produtos e serviços fornecidos, público alvo e concorrências.</p><p>Esta pesquisa está inserida no contexto da aprendizagem, focando na análise da empresa Natura Cosméticos S.A. A empresa opera em um mercado globalizado, onde o estudo de sua trajetória organizacional é essencial. Isso se deve ao grande número de empresas competindo globalmente, criando um ambiente altamente competitivo onde as organizações estão constantemente preocupadas em manter sua posição no mercado e garantir sua sobrevivência.</p><p>2 DESENVOLVIMENTO - APRESENTAÇÃO DA EMPRESA</p><p>O Grupo Natura, fundado em 1969 por Luiz Seabra em São Paulo, Brasil, começou como uma pequena loja de cosméticos e produtos de higiene pessoal. Desde o início, a empresa destacou-se por sua abordagem inovadora e sustentável, combinando ciência e natureza para criar produtos de alta qualidade.</p><p>Nos anos 1970, Natura introduziu a venda direta, uma inovação significativa para a época, permitindo uma maior proximidade com os consumidores e oferecendo oportunidades de</p><p>empreendedorismo para milhares de consultoras. Esse modelo de negócios se mostrou extremamente bem-sucedido e se tornou uma marca registrada da empresa.</p><p>Na década de 1980, Natura reforçou seu compromisso com a sustentabilidade e o meio ambiente. A empresa começou a desenvolver produtos à base de ingredientes naturais e a investir em práticas de negócios sustentáveis, muito antes de a responsabilidade ambiental se tornar uma tendência global. Em 1983, lançou a linha Ekos, inspirada na biodiversidade brasileira, que se tornaria um dos carros-chefes da marca.</p><p>Durante os anos 1990 e 2000, Natura expandiu sua presença internacional, entrando em mercados na América Latina e na Europa. Em 2004, a empresa abriu seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo, um marco que ajudou a financiar sua expansão e inovação contínuas.</p><p>A inovação sempre esteve no coração da estratégia da Natura. Em 2007, a empresa lançou o Programa Amazônia, que busca desenvolver uma cadeia de valor sustentável na região amazônica, promovendo a conservação da biodiversidade e beneficiando as comunidades locais. Em 2014, a Natura foi a primeira empresa brasileira a receber a certificação B Corp, reafirmando seu compromisso com altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade.</p><p>Em 2017, Natura adquiriu a The Body Shop, uma marca globalmente reconhecida por seus valores éticos e sustentáveis, fortalecendo ainda mais sua posição no mercado internacional de cosméticos naturais e sustentáveis. Em 2019, o grupo expandiu ainda mais com a aquisição da Avon, criando a Natura &Co, um dos maiores conglomerados de beleza do mundo.</p><p>Nos dias atuais, a Natura continua a liderar inovações no setor de beleza e cuidados pessoais. A empresa investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento, focando em biotecnologia e ingredientes naturais, e mantém seu compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Além disso, Natura &Co segue ampliando sua presença global e seu impacto positivo, combinando crescimento econômico com princípios éticos e ambientais robustos.</p><p>A história do Grupo Natura é um exemplo de como a inovação, a sustentabilidade e a responsabilidade social podem ser integradas com sucesso em uma estratégia empresarial, resultando em crescimento e reconhecimento global.</p><p>2.1 PRODUTOS E/OU SERVIÇOS</p><p>A Natura Cosméticos S.A. é uma empresa brasileira de cosméticos que se destaca não apenas pela qualidade de seus produtos, mas também pela sua forte preocupação com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Fundada em 1969, a Natura oferece uma ampla gama de produtos, incluindo maquiagem, cuidados com a pele, fragrâncias e produtos para o corpo e cabelo. A empresa se posiciona no mercado como uma marca que promove a beleza e o bem-estar, sempre alinhada a práticas que respeitam o meio ambiente e a diversidade cultural.</p><p>Os principais produtos da Natura incluem linhas de cuidados pessoais, como sabonetes, loções, cremes e óleos, que utilizam ingredientes naturais e extratos de plantas nativas do Brasil, como a castanha-do-pará e o açaí. A empresa também é conhecida por suas fragrâncias icônicas, que refletem a riqueza da biodiversidade brasileira. Além disso, a Natura oferece serviços de consultoria de beleza através de suas revendedoras, que desempenham um papel crucial no relacionamento com os clientes, promovendo um atendimento personalizado e construindo vínculos de confiança.</p><p>O processo produtivo da Natura é caracterizado por uma abordagem integrada e sustentável. A empresa utiliza um modelo de produção que busca minimizar impactos ambientais, conforme os princípios da economia circular. Isso inclui a reciclagem de resíduos e a redução do consumo de água e energia durante a fabricação dos produtos. Segundo a teoria da gestão sustentável, uma empresa deve almejar não apenas o lucro, mas também o equilíbrio social e ambiental (Elkington, 1998).</p><p>A Natura adota técnicas de produção que vão desde a extração de insumos naturais até a elaboração e embalagem dos produtos finais. A empresa também investe em tecnologia para otimizar seus processos, assegurando eficiência e qualidade.</p><p>Os principais insumos e matérias-primas utilizados são oriundos de fontes sustentáveis e incluem óleos vegetais, extratos botânicos, ceras e ingredientes ativos que têm origem na biodiversidade brasileira. A empresa se compromete a garantir a rastreabilidade de seus ingredientes, alinhando-se aos princípios da sustentabilidade e da ética nos negócios.</p><p>Além disso, investe na pesquisa e desenvolvimento de novas matérias-primas, colaborando com comunidades locais</p><p>para a obtenção de ingredientes, promovendo o desenvolvimento social e econômico dessas populações.</p><p>A empresa mantém uma rede de fornecedores diversificada, composta principalmente por pequenos produtores e cooperativas que trabalham com insumos naturais. Esses fornecedores são selecionados com base em critérios de qualidade, sustentabilidade e impacto social. A parceria com esses pequenos agricultores não só garante a qualidade dos insumos, mas também promove o desenvolvimento sustentável em comunidades locais, criando um ciclo positivo que beneficia todos os envolvidos.</p><p>Os serviços fornecidos por esses parceiros incluem a produção de matérias-primas, a logística de transporte e o suporte na implementação de práticas sustentáveis, como a agroecologia. A empresa valoriza a transparência em suas relações comerciais, o que é fundamental para construir uma cadeia de suprimentos sólida e ética.</p><p>A Natura Cosméticos S.A. representa um exemplo de como as empresas podem se posicionar de forma ética e sustentável no mercado. Através de uma gestão que prioriza a responsabilidade social, a empresa não apenas promove produtos de qualidade, mas também contribui para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento das comunidades que fazem parte de sua cadeia produtiva. Nesse sentido, não é apenas uma empresa de cosméticos, é uma agente de transformação social e ambiental que busca integrar lucro, pessoas e planeta, refletindo os princípios da administração sustentável em suas operações.</p><p>2.2 CAPITAL HUMANO DA EMPRESA</p><p>O quadro de colaboradores da Natura Cosméticos S.A. reflete a filosofia da organização, que prioriza a diversidade, a inclusão e o desenvolvimento sustentável. A empresa reconhece que seu capital humano é um dos principais ativos, promovendo um ambiente de trabalho que estimula a criatividade, a inovação e o engajamento dos funcionários</p><p>Atualmente, a organização conta com aproximadamente 7.000 colaboradores, distribuídos em diversas áreas e funções que abrangem desde pesquisa e desenvolvimento até as áreas comercial e administrativa. Essa diversidade de funções é essencial para o funcionamento eficaz da empresa, permitindo que cada profissional contribua com suas habilidades únicas para os objetivos organizacionais. De acordo com a teoria de Mintzberg (1979), a estrutura organizacional é composta por diferentes níveis e papéis, cada um desempenhando uma função específica na consecução das metas.</p><p>O organograma apresenta uma estrutura hierárquica que, embora tradicional em alguns aspectos, incorpora elementos de flexibilidade e colaboração. No topo, encontramos o CEO, responsável pela liderança geral e pela definição das diretrizes estratégicas. Sob sua liderança, há uma equipe de executivos que inclui:</p><p>· Diretor de Operações (COO): Supervisiona as operações diárias e a eficiência dos processos produtivos.</p><p>· Diretor Financeiro (CFO): Encabeça a área financeira, incluindo planejamento estratégico e gestão de riscos.</p><p>· Diretor de Marketing (CMO): Foca em estratégias de marketing, comunicação e branding, buscando fortalecer a presença no mercado.</p><p>· Diretor de Recursos Humanos (CHRO): Gerencia as políticas de recrutamento, desenvolvimento e retenção de talentos, promovendo um ambiente de trabalho positivo e inclusivo.</p><p>Abaixo da alta direção, a estrutura se divide em diferentes departamentos, como Pesquisa e Desenvolvimento, Produção, Vendas, Logística, Marketing e Recursos Humanos. Cada um desses setores conta com equipes especializadas que colaboram entre si, permitindo uma dinâmica de trabalho horizontal que estimula a comunicação e a troca de ideias.</p><p>A gestão de pessoas na empresa é pautada pela valorização da diversidade e pelo desenvolvimento contínuo. São realizados investimentos em programas de capacitação e treinamento, promovendo o crescimento profissional dos colaboradores e alinhando suas competências às demandas do mercado. A organização também se compromete a manter um ambiente de trabalho inclusivo, onde diferentes perspectivas são bem-vindas e consideradas. Essa abordagem está em consonância com a teoria da gestão de talentos, que enfatiza a importância de reconhecer e cultivar as habilidades dos colaboradores (Ulrich, 1997).</p><p>O quadro de colaboradores é estruturado de maneira a favorecer a inovação e a colaboração, essenciais para a manutenção da competitividade. A organização se destaca não apenas pelo número de funcionários, mas pela maneira como cada um é integrado à missão e aos valores da empresa. Através de uma liderança visionária e de uma estrutura que valoriza a diversidade e o desenvolvimento, a marca se posiciona como referência em práticas de gestão de pessoas, refletindo seu compromisso com a responsabilidade social e a sustentabilidade. Essa abordagem não apenas contribui para o sucesso da companhia, mas também para a construção de um futuro mais sustentável e inclusivo.</p><p>2.3 PÚBLICO-ALVO E CONCORRÊNCIA</p><p>O público-alvo abrange predominantemente mulheres entre 18 e 55 anos, englobando jovens adultas que buscam produtos de beleza inovadores e mulheres maduras que priorizam cuidados com a pele e a saúde. Além disso, a marca também se volta para um público masculino em crescimento, com produtos específicos voltados para os cuidados pessoais. A segmentação demográfica é apenas uma parte do entendimento do público; a segmentação psicográfica, que considera valores e estilos de vida, é igualmente importante. O consumo consciente e a busca por produtos sustentáveis têm se tornado uma prioridade para muitos consumidores, refletindo uma mudança nas atitudes em relação ao consumo e à responsabilidade social (Kotler, 2000).</p><p>Os principais mercados em que a marca se insere incluem:</p><p>1. Cosméticos e Cuidados Pessoais: Este é o segmento mais amplo, abrangendo produtos de maquiagem, perfumes, cuidados com a pele e produtos de higiene. A tendência de consumo de produtos naturais e orgânicos é evidente, alinhando-se às expectativas dos consumidores que priorizam a saúde e a sustentabilidade.</p><p>2. Vendas Diretas: A estratégia de vendas diretas, utilizando consultores independentes, permite uma interação pessoal com os consumidores e ajuda a construir relacionamentos de confiança. A teoria do marketing relacional enfatiza a importância dessas conexões para a fidelização do cliente (Berry, 1983).</p><p>3. Mercados Internacionais: A expansão para mercados internacionais, especialmente na América Latina e na Europa, é uma estratégia que visa diversificar a base de consumidores. A adaptação dos produtos e campanhas de marketing às especificidades culturais é essencial para essa abordagem (Levitt, 1983).</p><p>A concorrência no setor de cosméticos é intensa, com várias marcas estabelecidas competindo por participação de mercado. As principais concorrentes incluem:</p><p>1. O Boticário: Reconhecida por sua forte presença no Brasil, a marca se destaca pela diversidade de produtos e pelo compromisso com a sustentabilidade. Sua estratégia de marketing emocional busca criar conexões significativas com os consumidores.</p><p>2. Avon: Tradicionalmente focada na venda direta, a Avon possui um portfólio extenso de produtos. A empresa tem investido em inovação e tecnologia para aprimorar a experiência do consultor e do consumidor, mantendo sua relevância no mercado.</p><p>3. L'Oréal: Como uma das maiores empresas de cosméticos do mundo, a L'Oréal oferece uma vasta gama de produtos, desde luxo até opções mais acessíveis. O forte investimento em pesquisa e desenvolvimento a posiciona como líder em inovação.</p><p>4. Mary Kay: Com um modelo de vendas diretas que empodera consultoras, a Mary Kay foca na personalização do atendimento. Sua ênfase no relacionamento e na experiência do cliente é uma parte central de sua estratégia de marketing.</p><p>A identificação do público-alvo e a compreensão dos mercados são fundamentais para a formulação de estratégias eficazes. A marca tem se destacado ao priorizar produtos sustentáveis e construir relações de confiança com seus consumidores, o que a diferencia em um setor altamente competitivo. Além disso, o conhecimento</p><p>das principais concorrentes permite uma análise mais profunda do mercado e a adaptação das estratégias de acordo com as tendências e expectativas dos consumidores. Essa abordagem integrada não apenas fortalece a posição da marca, mas também contribui para um ambiente de consumo mais consciente e sustentável.</p><p>2.4 A EMPRESA NA SOCIEDADE</p><p>A análise das práticas de gestão de uma organização revela a maneira como ela orienta suas operações e se relaciona com stakeholders. No caso em questão, as diretrizes estabelecidas na missão e visão, bem como a liderança e o comprometimento com a sociedade e o meio ambiente, são fundamentais para a definição de sua identidade e para a realização de seus objetivos estratégicos.</p><p>A missão da organização é clara e reflete seu compromisso com a produção de cosméticos que promovem a beleza de maneira sustentável. Ao afirmar que busca transformar o mundo por meio da beleza, a empresa demonstra um foco em resultados que vão além do lucro, priorizando o impacto positivo nas vidas das pessoas e no meio ambiente. Essa abordagem é consistente com a teoria da responsabilidade social corporativa, que defende que as empresas devem considerar o bem-estar da sociedade em suas decisões estratégicas (Carroll, 1991).</p><p>A visão é igualmente ambiciosa, almejando ser uma referência global em cosméticos que respeitam o meio ambiente e promovem a inclusão social. A articulação de uma visão clara é crucial, pois serve como um guia para a tomada de decisões e para o engajamento dos colaboradores, alinhando os esforços individuais ao objetivo comum da organização (Collins & Porras, 1996).</p><p>A liderança exerce um papel crucial na implementação das práticas de gestão. A empresa adota uma abordagem de liderança participativa, onde a colaboração e a inclusão são valorizadas. Isso é evidente na maneira como os líderes incentivam a participação dos colaboradores em decisões estratégicas e na criação de um ambiente de trabalho que favorece a inovação. A teoria do líder transformacional, que enfatiza a capacidade de inspirar e motivar equipes, é um princípio que pode ser observado na prática de gestão da organização (Bass & Avolio, 1994).</p><p>O compromisso social se manifesta em diversos projetos e iniciativas que buscam promover a inclusão e o empoderamento de comunidades vulneráveis. Por meio de parcerias com organizações não governamentais e programas de capacitação, a marca busca impactar positivamente a vida de pessoas em diferentes contextos. Esse alinhamento com os princípios da responsabilidade social é um diferencial competitivo que fortalece a imagem da empresa e a lealdade dos consumidores (Porter & Kramer, 2006).</p><p>Os processos operacionais são estruturados de maneira a integrar práticas sustentáveis em toda a cadeia produtiva. Desde a seleção de fornecedores até a distribuição dos produtos, há um cuidado em minimizar os impactos ambientais e sociais. A implementação de sistemas de gestão da qualidade, conforme sugerido por Deming (1986), assegura a eficiência e a eficácia dos processos, promovendo a melhoria contínua.</p><p>Os projetos voltados para a inovação e o desenvolvimento sustentável são fundamentais para a competitividade no mercado. A empresa investe em pesquisa e desenvolvimento para criar produtos que atendam às expectativas dos consumidores e que respeitem as normas ambientais. A utilização de tecnologias limpas e a redução de resíduos são exemplos de como a inovação pode se aliar à sustentabilidade (Schumpeter, 1934).</p><p>A preocupação com questões ambientais é um aspecto central na estratégia da organização. Iniciativas como a redução do uso de plástico, a promoção de embalagens sustentáveis e o desenvolvimento de produtos com ingredientes naturais refletem esse compromisso. No entanto, ainda existem áreas que podem ser aprimoradas. A ampliação da transparência em relação ao impacto ambiental e a implementação de um programa de compensação de carbono poderiam reforçar a responsabilidade ambiental da empresa.</p><p>A análise das práticas de gestão revela que a empresa está comprometida com sua missão e visão, demonstrando uma abordagem integrada que considera a liderança, a sociedade e a sustentabilidade. O investimento em processos sustentáveis e em projetos que visam o bem-estar da sociedade não apenas fortalece sua imagem, mas também contribui para a construção de um futuro mais sustentável. Dessa forma, a organização não apenas se destaca em seu setor, mas também se posiciona como um exemplo de responsabilidade social e ambiental.</p><p>3 CONCLUSÃO</p><p>A análise final deste trabalho reforça a importância de uma gestão integrada e alinhada à missão, visão e aos valores corporativos para o sucesso organizacional. Desde o início, propôs-se examinar as práticas de gestão da empresa em relação aos pilares de liderança, sociedade, processos e meio ambiente, avaliando sua eficácia e impacto tanto no mercado quanto no cenário social e ambiental.</p><p>As contribuições mais relevantes observadas ao longo da pesquisa incluem a capacidade da organização de promover práticas sustentáveis e inovadoras, sem perder de vista os princípios éticos e de responsabilidade social. A análise mostrou que a liderança transformacional, pautada na inclusão e no engajamento dos colaboradores, tem sido um dos fatores preponderantes para manter a empresa competitiva em um mercado global cada vez mais exigente. Além disso, o compromisso com o bem-estar social e ambiental, evidenciado em projetos de responsabilidade socioambiental e na escolha de processos produtivos sustentáveis, oferece um exemplo de como a sustentabilidade pode se aliar à lucratividade.</p><p>Por outro lado, um dos pontos críticos identificados refere-se à necessidade de maior transparência e expansão das práticas de compensação ambiental, como um programa mais robusto de neutralização de carbono, que poderia fortalecer ainda mais sua imagem como uma empresa comprometida com o meio ambiente. Outra área que merece atenção é o constante desafio de equilibrar a inovação com a manutenção de preços acessíveis para uma base de consumidores diversificada.</p><p>Os pontos positivos observados incluem a solidez da liderança, o foco na inovação sustentável e o forte relacionamento com a sociedade, que permitiram à organização conquistar uma posição de destaque em seu setor. Entre os pontos negativos, identificou-se a resistência de alguns mercados a práticas sustentáveis, o que pode exigir uma estratégia educacional e de comunicação mais robusta.</p><p>Em suma, a pesquisa atingiu seu objetivo ao demonstrar que uma gestão eficaz e socialmente responsável pode ser um diferencial competitivo relevante. Ao retomar a proposta inicial, reafirma-se que a integração entre processos, liderança e sociedade, aliados à busca por sustentabilidade, são fatores-chave que permitem à organização continuar se destacando no cenário global. A combinação desses elementos fortalece a ideia de que empresas podem, e devem, atuar como agentes transformadores, contribuindo para um desenvolvimento econômico e ambiental mais equilibrado.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>NATURA. História da Natura. Disponível em: https://www.natura.com.br/sobre-a-natura/nossa-historia. Acesso em: 20 set. 2024.</p><p>NATURA. Relatório Anual de Sustentabilidade 2019. 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Canibais e idealistas: como a empresa pode mudar o mundo. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998.</p><p>MINTZBERG, Henry. Estrutura e dinâmica das organizações. São Paulo: Atlas, 1979.</p><p>ULRICH, Dave. O que os líderes devem saber sobre a gestão de talentos. São Paulo: Editora Pioneira, 1997.</p><p>BASS, Bernard M.; AVOLIO, Bruce J. Liderança transformacional e eficácia organizacional. São Paulo: Atlas, 1994.</p><p>CARROLL, Archie B. A pirâmide da responsabilidade social corporativa: rumo à gestão moral dos stakeholders organizacionais. Business Horizons, v. 34, n. 4, p. 39-48, 1991.</p><p>COLLINS, James C.; PORRAS, Jerry I. Construindo a visão da sua empresa. Harvard Business Review Brasil, v. 74, n. 5, p. 65-77, 1996.</p><p>DEMING, W. Edwards. Qualidade: a revolução da administração. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1990.</p><p>PORTER, Michael E.; KRAMER, Mark R. Estrategia e sociedade: o elo entre vantagem competitiva e responsabilidade social corporativa. 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