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<p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>1</p><p>2.1. Gestão da Tarefa e da Produtividade</p><p>2.2. Eficácia Geral de Equipamentos</p><p>2.3. Balanceamento de Linha</p><p>2.4. Diagrama Homem-Máquina</p><p>2.5. Gestão de Gargalos</p><p>EPR002</p><p>Organização Industrial e Administração</p><p>Capítulo 2</p><p>Gestão do Desempenho de Sistemas Produtivos</p><p>12 aulas</p><p>2</p><p>2.1. GESTÃO DA TAREFA E DA PRODUTIVIDADE</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>Exercício 1</p><p>3</p><p>2.1. GESTÃO DA TAREFA E DA PRODUTIVIDADE</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>4Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>Exercício 2</p><p>2.1. GESTÃO DA TAREFA E DA PRODUTIVIDADE</p><p>5Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>2.1. GESTÃO DA TAREFA E DA PRODUTIVIDADE</p><p>Exercício 3</p><p>Desenvolva um método melhor que aquele do exercício 2</p><p>6</p><p>PIB por hora trabalhada (US$)</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>Dados de Argentina, Brasil e China regerem-se a 2019. Referência: Our World in Data, 2022. GDP per hour worked 2019 (2017 data). Disponível</p><p>em: https://ourworldindata.org/grapher/labor-productivity-per-hour-pennworldtable. Acesso em: 10/10/2022.</p><p>Os demais países referem-se a 2021. OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). 2022e. GDP per hour worked</p><p>2022 (2021 data). Disponível em: https://data.oecd.org/lprdty/gdp-per-hour-worked.htm. Acesso em 10/10/2022</p><p>Na comparação entre nações o trabalhador</p><p>brasileiro levaria uma hora para fazer o mesmo</p><p>produto ou serviço que um trabalhador de Portugal</p><p>faz em pouco menos da metade do tempo ou que</p><p>um estadunidense produz em cerca de 15 minutos.</p><p>Graças aos avanços tecnológicos a produtividade</p><p>não é definida pelo esforço individual do</p><p>trabalhador, mas pela tecnologia que será</p><p>desenvolvida nas universidades, institutos de</p><p>ciência e tecnologia, nos departamentos de</p><p>pesquisa das empresas e nas inovações de jovens</p><p>empresas de base tecnológica, as startups. Em</p><p>resumo, produtividade se aumenta graças a</p><p>investimento em desenvolvimento socioeconômico</p><p>por meio da saúde e da educação.</p><p>7</p><p>2.2. EFICÁCIA GERAL DE EQUIPAMENTOS (OEE: Overall Equipment Effectiveness)</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>Perdas de Desempenho</p><p>Perdas de Disponibilidade</p><p>Perdas de Qualidade</p><p>8</p><p>2.2. EFICÁCIA GERAL DE EQUIPAMENTOS (OEE: Overall Equipment Effectiveness)</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>9</p><p>2.2. EFICÁCIA GERAL DE EQUIPAMENTOS (OEE: Overall Equipment Effectiveness)</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>10</p><p>JL = 8 x 60 – 2 x 10 – 15 = 445 min</p><p>TO = 415 min</p><p>TOL = 700 X 0,5 = 350 min</p><p>TPQ = 660 X 0,5 = 330 min b)</p><p>10 min 20 min</p><p>a)</p><p>a) Perdas 3 e 4:</p><p>P3 + P4 = TO – TOL = JL – (P1 + P2) – Q x Tp</p><p>P3 + P4 = 445 – (10 + 20) – 700 x 0,5</p><p>P3 + P4 = 65 min</p><p>c) OEE</p><p>IA = TO/JL = 415/445 = 93,3%</p><p>IP = TOL/TO = 350/415 = 84,3%</p><p>IQ = TPQ/TOL = 330/350 = 94,3%</p><p>OEE = IA x IP x IQ = 74,2%</p><p>Exercício 4</p><p>Um centro de usinagem trabalha com jornada de 8 horas e duas paradas para café de 10 minutos. Assim como, com</p><p>15 minutos para ginástica laboral. Neste dia ocorreu 10 minutos de downtime para setup e 20 minutos perdidos em</p><p>manutenção corretiva. A taxa planejada de produção (Tp) é de 2 peças por minuto. Ao final do dia foram produzidas</p><p>700 peças, mas 40 delas com defeito. Calcule: a) as perdas do tipo 3 e 4; b) quando tempo foi perdido na produção</p><p>de peças defeituosas? c) o OEE</p><p>b) Perdas 5 e 6:</p><p>P5 + P6 = TOL – TPQ = 20 min</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>11</p><p>Exercício 5</p><p>Considere uma célula que trabalha em um turno de 8,5 horas. A empresa</p><p>disponibiliza uma parada para café de 15 minutos de manhã e de 15 minutos</p><p>á tarde. A média diária de paradas para setup e para manutenção preventiva</p><p>é de 45 minutos. Os apontamentos de produção têm computado uma perda</p><p>de ritmo diário da ordem de 15 minutos decorrente de indisponibilidade de</p><p>ferramental e falta de suprimentos, além da mão de obra ainda inexperiente.</p><p>Outrossim, refugo e retrabalho têm custado cerca de 1 hora diária de tempo</p><p>de máquina. Calcule: a) As perdas e; b) o OEE da célula.</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>12</p><p>2.3. BALANCEAMENTO DE LINHA</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>A técnica do Balanceamento de Linha é característica da Produção por Fluxo. Visa garantir alta utilização da mão</p><p>de obra e do equipamento, segundo o ritmo de produção definido pelo gargalo</p><p>Métricas do Balanceamento de Linha</p><p>𝑻𝑻 =</p><p>𝑱𝑳</p><p>𝑫</p><p>𝑪𝑻𝑻 = </p><p>𝒊=𝟏</p><p>𝒏</p><p>𝒕𝒑𝒊 𝑵𝑬 =</p><p>𝑪𝑻𝑻</p><p>𝑻𝑻</p><p>Distribuição de tarefas ao longo de diferentes estações da linha produtiva.</p><p>A demanda do mercado impõe um Takt Time (TT), cujo atendimento (TC) cabe ao projeto do sistema produtivo</p><p>TT: o mercado exige uma peça a cada período TT</p><p>D: Demanda</p><p>TC: a linha produz uma peça em cada ciclo TC (gargalo)</p><p>CTT: somatório do tempo de todas as atividades de produção</p><p>NE: número de unidades produtivas (estações, postos, máquinas etc.)</p><p>𝑶𝑪 = 𝑵𝑬 × 𝑻𝑪 − 𝑪𝑻𝑻</p><p>𝑶𝑪% = 𝟏 −</p><p>𝑪𝑻𝑻</p><p>𝑵𝑬 × 𝑻𝑪</p><p>× 𝟏𝟎𝟎</p><p>𝑻𝑪 ≤ TT</p><p>13</p><p>2.3. BALANCEAMENTO DE LINHA</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>Exercício 6</p><p>Desenvolva o projeto de uma linha de produção capaz de produzir o produto representado pelo fluxograma do processo</p><p>abaixo. Esta linha deve produzir um programa diário de 320 peças. A jornada líquida diária de trabalho é de 7,5 horas.</p><p>Estação 2Estação 1 Estação 3</p><p>40 70</p><p>80</p><p>60</p><p>30</p><p>50</p><p>2010</p><p>Estação 4</p><p>𝑇𝑇 =</p><p>𝐽𝐿</p><p>𝐷</p><p>=</p><p>7,5 × 60</p><p>320</p><p>= 1,4 𝑚𝑖𝑛 𝑁𝐸 =</p><p>𝐶𝑇𝑇</p><p>𝑇𝑇</p><p>=</p><p>4,90</p><p>1,4</p><p>= 3,5 ≫ 4 𝑒𝑠𝑡𝑎çõ𝑒𝑠</p><p>𝑂𝐶% = 1 −</p><p>𝐶𝑇𝑇</p><p>𝑁𝐸 × 𝑇𝐶</p><p>× 100 = 1 −</p><p>4,9</p><p>4 × 1,4</p><p>× 100 = 12,5 %</p><p>14</p><p>Exercício 7</p><p>Devido a restrições de custo, o gestor da linha de produção do Exercício 6 é obrigado a “abrir mão” de um dos seus</p><p>funcionários. Ele sabe que a reconfiguração da linha afetará seu desempenho. Comprove as suspeitas do gestor visto que</p><p>as atividades mostradas no Exercício 6 serão agrupadas em apenas 3 postos, calculando:</p><p>a) Qual o tempo médio das estações?</p><p>b) Qual a alternativa de layout mais adequada para as 3 estações?</p><p>c) Qual a produção resultante esperada?</p><p>CTT</p><p>NE</p><p>=</p><p>4,90</p><p>3</p><p>= 1,63 min ≅ 1,7min</p><p>c) A opção V: 1,7 minutos por peça ao longo de um dia de 7,5 horas (450 min) → 264 unidades diárias</p><p>a)</p><p>b)</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>15</p><p>2.3. BALANCEAMENTO DE LINHA</p><p>Exercício 8</p><p>Um produto necessita de trabalho conforme detalhado no fluxograma de operações abaixo. O mercado solicita 60</p><p>unidades a serem entregues em um mês (20 dias úteis). A jornada líquida diária é de 8 horas. Defina uma linha</p><p>produtiva e verifique se ela é capaz de atender a demanda por meio daquela que fornecer a menor ociosidade</p><p>10</p><p>20</p><p>30</p><p>40</p><p>50</p><p>0,5 h</p><p>0,5 h</p><p>3,0 h</p><p>1,5 h</p><p>0,5 h</p><p>TT =</p><p>JL</p><p>D</p><p>=</p><p>8 hora</p><p>60</p><p>20</p><p>itens</p><p>dia</p><p>= 2,67 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠</p><p>NE =</p><p>CTT</p><p>TT</p><p>=</p><p>6</p><p>2,67</p><p>= 2,25 𝑒𝑠𝑡𝑎çõ𝑒𝑠 (2 𝑜𝑢 3 𝑒𝑠𝑡𝑎çõ𝑒𝑠)</p><p>Tx =</p><p>1</p><p>TC</p><p>=</p><p>1</p><p>3</p><p>= 0,33</p><p>p</p><p>h</p><p>𝑂𝑐𝑖𝑜 3 =</p><p>2,0 + 1,0</p><p>3 × 3,0</p><p>= 0,33 (33%)</p><p>𝑂𝑐𝑖𝑜 2 =</p><p>0</p><p>2 × 3,0</p><p>= 0</p><p>3 estações</p><p>2 estações</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>P = 53 p/mes</p><p>Não é possível atender devido ao gargalo</p><p>1616Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>Usando o conceito de multifuncionalidade do operador</p><p>10 20 30</p><p>40 50 40 50</p><p>10 20 30</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>10 20 30</p><p>40 50 40 50</p><p>10 20 30</p><p>4 horas 4 horas</p><p>8 horas</p><p>0,5h 0,5h</p><p>0,5h</p><p>3,0h</p><p>1,5h</p><p>17</p><p>2.4. DIAGRAMA HOMEM-MÁQUINA</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>A B C</p><p>Arranjo Físico por Fluxo</p><p>Arranjo Físico Funcional Arranjo Físico Celular</p><p>18</p><p>Ralph M. Barnes. Estudo de Tempos e Movimentos. Ed Edgard Blucher</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>2.4. DIAGRAMA HOMEM-MÁQUINA</p><p>19</p><p>Exercício 9</p><p>O diagrama HM para um operador e uma máquina está disponibilizado abaixo com as tarefas e suas respectivas</p><p>durações (minutos). Aponte o ciclo em regime. Qual elemento é o gargalo? Calcule os indicadores de desempenho</p><p>que considerar adequado.</p><p>Ciclo em regime: 20 min</p><p>Taxa de produção: 3 peças/hora</p><p>Taxa de ociosidade = 6 min/20 min</p><p>Produtividade = 3 peças/ 1 homem x 1 hora = 3 peças/HomemHora</p><p>Operador Máquina</p><p>CARREGAR CARGA</p><p>LIXAR</p><p>INPECIONAR</p><p>EMBALAR</p><p>OPERAÇÃO</p><p>ÓCIO</p><p>Descarregar Descarga</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>2.4. DIAGRAMA HOMEM-MÁQUINA</p><p>Operador: carga (5), descarga(3), lixamento(3), inspeção(1), embalagem(2)</p><p>Máquina: carga(5), descarga(3), operação(12)</p><p>20</p><p>ALGORITMO PARA DIAGRAMAÇÃO DO CICLO EM REGIME</p><p>1. Selecionar o gargalo</p><p>2. Programar o gargalo</p><p>3. Programar os demais recursos</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>2.4. DIAGRAMA HOMEM-MÁQUINA</p><p>Exercício 10</p><p>Considerando o Exercício 9, faça o diagrama HM para um operador e duas máquinas. Aponte o ciclo em regime. Calcule</p><p>os indicadores de desempenho que considerar adequado.</p><p>Exercício 11</p><p>Considerando Exercício 9, faça o diagrama HM para um operador, duas máquinas e um ajudante. O ajudante se</p><p>encarregará apenas de embalar as peças. Aponte o ciclo em regime. Calcule os indicadores de desempenho que</p><p>considerar adequado.</p><p>21</p><p>Exercício 12</p><p>Considere os dados abaixo e os custos associados.</p><p>Operador: preparar material (3 min); carregar (1 min); operação (5 min);</p><p>descarregar (1 min)</p><p>Operação manual</p><p>Ajudante: inspecionar (2 min)</p><p>Operador Máquina Ajudante</p><p>Prepara mat Inspecionar</p><p>carregar carga</p><p>operar operação</p><p>descarregar descarga</p><p>Custo horário do operador R$20,00</p><p>Custo horário do ajudante R$13,00</p><p>Encargo horário da máquina R$16,00</p><p>Custo do material por unidade produzida R$38,00</p><p>Receita de venda por unidade produzida R$120,00</p><p>a) Qual o lucro horário por unidade produzida?</p><p>b) Qual seria o lucro horário caso o ajudante fosse demitido?</p><p>c) Qual seria o lucro se o ajudante também carregar e</p><p>descarregar a máquina?</p><p>d) Respalde suas respostas com os correspondentes diagramas</p><p>HM</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>2.4. DIAGRAMA HOMEM-MÁQUINA</p><p>Tempo de ciclo em regime: 10 min</p><p>Taxa de produção = 6 unidades/hora</p><p>Custo Horário = Operador + Ajudante + máquina + material</p><p>Custo = 20,00 + 13,00 + 16,00 + 6 x 38,00</p><p>Custo = R$277,00/hora</p><p>Receita = 6 x 120,00 = R$720,00/hora</p><p>Lucro = Receita – Custo</p><p>Lucro = R$443,00/hora</p><p>22Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>C) caminho crítico: caso especial</p><p>Depende de mais de um recurso. O</p><p>gargalo não é definido pelo recurso,</p><p>mas pelo caminho crítico entre um ou</p><p>mais recursos.</p><p>CC = Preparação (operador) + carga</p><p>(ajudante) + operação (operador)</p><p>CC = 3+1+5=9</p><p>Almeida, D. A. Gestão do</p><p>Desempenho da Produção.</p><p>Editora Clube de Autores. Joinville,</p><p>2023.</p><p>Item 5.4.3. Gargalo decorrente de</p><p>Caminho Crítico na página 71</p><p>Deve-se evitar o caminho crítico,</p><p>visto que ele envolve mais de um</p><p>recurso e acaba por criar ociosidade</p><p>no recursos mais sobrecarregado.</p><p>23</p><p>Exercício 13</p><p>Faça o diagrama HM para um operador, duas máquinas e um ajudante, com os dados das tabelas abaixo. O</p><p>ajudante se encarregará de lixar, inspecionar e embalar as peças. Aponte o ciclo em regime. Calcule os indicadores</p><p>de desempenho que considerar adequado.</p><p>carga 5</p><p>descarga 3</p><p>lixar 3</p><p>inspecionar 1</p><p>embalar 2</p><p>operação automática 12</p><p>Custo horário do operador R$20,00</p><p>Custo horário do ajudante R$13,00</p><p>Encargo horário da máquina R$ 16,00</p><p>Custo do material por unidade produzida R$38,00</p><p>Receita de venda por unidade produzida R$120,00</p><p>OperadorMáquina 1 Máquina 2 Ajudante</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>24Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>Exercício 14</p><p>Considerando as tarefas (minutos) e os custos associados na produção de um item final conforme ilustrado nas tabelas a</p><p>seguir. Calcule as alternativas de arranjo para selecionar aquela capaz de garantir a maior lucratividade para:</p><p>a) um operador, um ajudante e uma máquina e;</p><p>b) um operador e uma máquina?</p><p>25</p><p>2.5. GESTÃO DE GARGALOS</p><p>A gerência do departamento de produção da empresa Total Caos ltda resolveu</p><p>empreender um processo de modernização de seu parque fabril. Uma das linhas de</p><p>produção contempladas foi a linha K22, considerada uma das mais obsoletas, além de</p><p>ser incapaz de atender a demanda exigida pelo mercado. Para tanto adquiriu</p><p>equipamentos considerados “estado da arte”, os mais sofisticados e produtivos</p><p>disponíveis então. Quase todos os equipamentos foram substituídos, com exceção da</p><p>rebobinadeira axial LDZ. Com o passar do tempo houve substituição na supervisão, a</p><p>qual passou a ser ocupada pelo Sr. Romualdo Pedreira. O novo supervisor percebeu que</p><p>a rebobinadeira destoava visivelmente das demais, apesar de, mesmo antiga, produzir</p><p>bobinas de boa qualidade. Após, insistentes solicitações conseguiram que a</p><p>rebobinadeira fosse substituída por outra mais moderna e também mais cara, sob a</p><p>alegação que ela contribuiria para o aumento da produção, uma vez que o mercado</p><p>continuava demandando mais produtos. Curiosamente, após a aquisição desta nova</p><p>máquina observou-se que a linha não produzia uma unidade a mais. Pelo contrário, o</p><p>custo de operação da linha ficou ainda maior.</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>26</p><p>2.5. GESTÃO DE GARGALOS</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>GOLDRATT, E. G. A Meta. São Paulo: Educator, 2001</p><p>Teoria das Restrições (TOC: Theory of Constraints)</p><p>Sistema de Informação: OPT (Optimized Production Technology)</p><p>Empresa</p><p>Lucro Líquido Alto</p><p>Rápido Retorno Sobre o Investimento</p><p>Fluxo de Caixa Equilibrado</p><p>Produção</p><p>Fluxo Rápido e Lotes Variáveis</p><p>Estoques Reduzidos</p><p>Despesas Operacionais Reduzidas</p><p>Objetivo da Empresa: fazer dinheiro!</p><p>CAUSA CONSEQUÊNCIA</p><p>Objetivo da Produção: fazer com qualidade, rapidez e baixo custo</p><p>27</p><p>2.5. GESTÃO DE GARGALOS</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>Algoritmo ToC</p><p>i) Identificação da restrição do sistema;</p><p>ii) Decisão sobre como explorar a(s) restrição(ões) do sistema;</p><p>iii) Subordinação à decisão do passo ii;</p><p>iv) Levantamento das restrições do sistema;</p><p>v) Se nos passos anteriores uma restrição tiver sido atendida retornar ao passo i.</p><p>𝑪𝑮𝒊𝒋 =</p><p>𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐 𝒖𝒏𝒊𝒕á𝒓𝒊𝒐𝒋</p><p>𝑼𝒔𝒐 𝒅𝒐 𝑮𝒂𝒓𝒈𝒂𝒍𝒐𝒊</p><p>$/𝒎𝒊𝒏</p><p>CG: Contribuição do gargalo i ao lucro do produto j</p><p>Lucro unitário ($/unidade) do produto j</p><p>Uso do gargalo i pelo produto j em tempo (minuto, dia, semana, etc., por unidade)</p><p>28Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>Exemplo 15</p><p>A seção produtiva ilustrada ao lado</p><p>produz dois produtos P e Q na taxa</p><p>semanal de 100 e 50 unidades,</p><p>respectivamente.</p><p>P e Q são vendidos, respectivamente, por</p><p>$90 e $100 a unidade.</p><p>A seção compreende quatro centros de</p><p>trabalho A, B, C e D, os quais trabalham 5</p><p>dias na semana (jornada de 8 h diárias).</p><p>Calcular o mix de produção que forneça o</p><p>maior ganho.</p><p>2.5. GESTÃO DE GARGALOS</p><p>* GOLDRATT, E. M. The Haystack Syndrome:</p><p>Sifting Information Out of the Data Ocean. Great</p><p>Barrington, MA: North River Press, 2006.</p><p>29</p><p>2.5. GESTÃO DE GARGALOS</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>Recurso</p><p>Minutos semanais</p><p>Carga semanal</p><p>P Q</p><p>A 1500 500 2000</p><p>B 1500 750 + 750 3000</p><p>C 1500 250 1750</p><p>D 1500 250 1750</p><p>Disponibilidade semanal = 2400 minutos</p><p>𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑃 = 90 − 5 + 20 + 20 = 45(</p><p>$</p><p>𝑢</p><p>)</p><p>𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑄 = 100 − 20 + 20 = 60(</p><p>$</p><p>𝑢</p><p>)</p><p>Gargalo →</p><p>𝐶𝐺𝐵𝑃 =</p><p>45(</p><p>$</p><p>𝑢)</p><p>15(</p><p>𝑚𝑖𝑛</p><p>𝑢 )</p><p>= 3,00(</p><p>$</p><p>min</p><p>)</p><p>𝐶𝐺𝐵𝑄 =</p><p>60(</p><p>$</p><p>𝑢</p><p>)</p><p>30(</p><p>𝑚𝑖𝑛</p><p>𝑢 )</p><p>= 2,0(</p><p>$</p><p>min</p><p>)</p><p>𝑪𝑮𝒊𝒋 =</p><p>𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐 𝑼𝒏𝒊𝒕á𝒓𝒊𝒐𝒋</p><p>𝑼𝒔𝒐 𝒅𝒐 𝑮𝒂𝒓𝒈𝒂𝒍𝒐𝒊</p><p>($/𝒎𝒊𝒏)</p><p>Solução do exemplo 15</p><p>1500 𝑚𝑖𝑛</p><p>100 𝑢</p><p>= 15 𝑚𝑖𝑛/𝑢</p><p>1500 𝑚𝑖𝑛</p><p>50 𝑢</p><p>= 30 𝑚𝑖𝑛/𝑢</p><p>Fazer tudo de P</p><p>Exercício 16.</p><p>Calcule o lucro semanal das alternativas de:</p><p>a) Produzir integralmente P</p><p>b) Produzir integralmente Q</p><p>a) 1ª alternativa: 100 u/s de P</p><p>100 u/s → 1500 min do recursos gargalo B</p><p>Sobra 900 minutos (2400 – 1500) para produção de Q</p><p>Se 1 unidade de Q gasta 30 minutos do gargalo B, então em 900 minutos → 30</p><p>unidades</p><p>Lucro semanal = 100 (u/s) x 45 ($/u) + 30 (u/s) x 60 ($/u)</p><p>Lucro semanal = 4500 + 1800 = 6300 ($/s)</p><p>b) 2ª</p><p>alternativa: 50 u/s de Q</p><p>50 u/s → 1500 min do recursos gargalo B</p><p>Sobra 900 minutos (2400 – 1500) para produção de P</p><p>Se 1 unidade de P gasta 15 minutos do gargalo B, então em 900 minutos → 60 unidades</p><p>Lucro semanal = 60 (u/s) x 45 ($/u) + 50 (u/s) x 60 ($/u)</p><p>Lucro semanal = 2700 + 3000 = 5700 ($/s)</p><p>Professor Dagoberto Alves de Almeida - UNIFEI - 2024 30</p><p>𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐 𝒔𝒆𝒎𝒂𝒏𝒂𝒍 = 𝑪𝑮 × 𝑼𝒔𝒐 𝒔𝒆𝒎𝒂𝒏𝒂𝒍</p><p>𝒂) 𝑳 = 3$/min X 1500 min/u + 2$/min X 900 min/u</p><p>b) 𝑳 = 3$/min X 900 min/u + 2$/min X 1500 min/u</p><p>2.5. GESTÃO DE GARGALOS</p><p>31</p><p>2.5. GESTÃO DE GARGALOS</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>Exemplo 17</p><p>Calcule o mix de produção capaz de fornecer o maior ganho semanal. A semana possui 5 dias úteis de 10 horas diárias.</p><p>32</p><p>2.5. GESTÃO DE GARGALOS</p><p>Prof Dagoberto Alves de Almeida</p><p>EPR002 - Capítulo 2</p><p>Exemplo 18</p><p>Se você tivesse que decidir entre produzir Q ou P qual deles você optaria considerando que a semana possui 5 dias com 10</p><p>horas diárias de trabalho?</p><p>P</p><p>220 $/u</p><p>Q</p><p>90 $/u</p><p>A</p><p>10 min/u; 10 $/u</p><p>B</p><p>5 min/u; 10 $/u</p><p>C</p><p>10 min/u; 10 $/u</p><p>D</p><p>5 min/u; 20 $/u</p><p>C</p><p>5 min/u; 5 $/u</p><p>MP 2</p><p>10 $/u</p><p>MP 3</p><p>10 $/u</p><p>MP 1</p><p>20 $/u</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p>