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<p>Prova N2</p><p>1) Em relação ao tratamento farmacológico do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), assinale a alternativa INCORRETA: *</p><p>3 pontos</p><p>Os benzodiazepínicos são mais eficazes nos sintomas somáticos e autonômicos do TAG e menos eficazes nos sintomas cognitivos primários.</p><p>O efeito farmacológico dos antidepressivos no tratamento do TAG para seu início de ação demora geralmente de 2 a 4 semanas e são os escolhidos para uso em tratamento prolongado.</p><p>As comorbidades são muito frequentes do TAG, especialmente depressão maior e abuso de substâncias e devem ser levados em consideração na escolha do medicamento.</p><p>A Os benzodiazepínicos são os medicamentos de primeira linha para seu tratamento devido ao rápido efeito ansiolítico e baixo risco de uso abusivo.</p><p>Sempre que o tratamento farmacológico não estiver surtindo efeito desejado, deve-se revisar o diagnóstico e procurar por comorbidades clínicas ou psiquiátricas que possam interferir na resposta e considerar associação de terapia cognitiva comportamental.</p><p>2) Como se apresenta a psicopatologia no transtorno de estresse pós traumático? *</p><p>3 pontos</p><p>Revivência do evento traumático, condutas de evitação , hiperexcitabilidade, cognição e humor negativos.</p><p>Insônia, medo, irritabilidade e reações de sobressalto.</p><p>Reação incondicionada do medo, evitação e ansiedade.</p><p>Pensamentos intrusivos, isolamento social e reflexos exacerbados.</p><p>Ansiedade, medo, pesadelos e lembranças do trauma.</p><p>3) Leia a vinheta de caso clínico a seguir e escolha a alternativa que contém o diagnóstico de J., de acordo com o DSM-5: “J., 40 anos, é motorista de táxi e sofreu um assalto há 2 meses durante o qual foi violentamente agredido. Após o evento passou a ter lembranças intrusivas angustiantes, recorrentes e involuntárias da situação vivenciada. Tem sonhos angustiantes de modo recorrente relacionados ao assalto sofrido, além de flashbacks que fazem com que sinta como se o evento estivesse ocorrendo novamente. Quando está frente a estímulos que, de algum modo, sejam semelhantes aos estímulos presentes durante o evento (por ex.: ser um dia de sol forte, ouvir uma música do mesmo ritmo que ouvia na hora do assalto, etc...), tem sofrimento psicológico intenso. Tem evitado passar pela rua em que sofreu o assalto ou falar sobre o evento. Afirma estar deprimido repetindo que o mundo é perigoso e que, por isso, não pode relaxar. Sente-se alienado, infeliz e sem interesse em se relacionar.” *</p><p>3 pontos</p><p>Nenhuma das anteriores</p><p>Transtorno de Estresse Pós-Traumático</p><p>Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor</p><p>Transtorno de Adaptação</p><p>Transtorno de Estresse Agudo</p><p>4) O diagnóstico para Agorafobia é clínico e baseia-se nos critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – 5ª Edição (DSM-5). Sobre a Agorafobia, assinale a alternativa CORRETA. *</p><p>3 pontos</p><p>Apesar de provocarem leve desconforto, as situações agorafóbicas dificilmente provocam medo ou ansiedade.</p><p>As situações agorafóbicas são raramente evitadas e o indivíduo reluta em ter companhia, pois tem em mente que deve enfrentar sozinho e sem medo a situação de pequeno desconforto.</p><p>O medo, ansiedade ou esquiva é temporário e não pode durar mais de 3 meses, para o diagnóstico de Agorafobia.</p><p>O indivíduo tem medo ou evita situações como uso de transporte público, permanecer em espaços abertos, permanecer em locais fechados, permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão e sair de casa sozinho, devido a pensamentos de que pode ser difícil escapar ou de que o auxílio pode não estar disponível no caso de desenvolver sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou constrangedores.</p><p>Apesar de existir medo e ansiedade, eles são totalmente proporcionais e compatíveis ao perigo real apresentado pelas situações agorafóbicas e ao contexto sociocultural.</p><p>5) Marta testemunhou a morte de um homem baleado por um assaltante à porta do banco em que possui conta bancária. Passou a ter lembranças angustiantes e recorrentes do episódio, sem que pudesse controlá-las, embora tentasse evitá-las; demorava a dormir e quando já dormia, acordava lembrando-se de sonhos relacionados ao assassinato presenciado; adiava sua ida ao banco, mesmo quando muito precisava, pois a cena lhe vinha à mente, na entrada do estabelecimento, o que lhe causava mal-estar e seu corpo paralisava como se estivesse na eminência do episódio vivido; não conseguia mais ficar feliz, mesmo quando algo favorável ocorria; seus familiares preocupavam-se com ela dizendo que estava muito lenta, percebiam-na irritadiça e passou a ter surtos de raiva, o que não era seu costume; passou a se sobressaltar com pequenos fatos e a manter-se hipervigilante; começou a ter dificuldade de concentrar-se em leituras, atividade anterior constante. Transtornada com os sintomas que desenvolveu, procurou ajuda profissional em uma clínica de Psiquiatria e Psicologia. Para determinar um diagnóstico, a equipe consultou o Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais – DSM 5 e considerou uma diferença entre o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e o transtorno de estresse agudo. É que no TEPT a perturbação: *</p><p>3 pontos</p><p>Fica restrita à duração de três dias a um mês depois da exposição ao evento traumático.</p><p>Emerge com intensidade no prazo de uma semana, atenuando-se nas duas subsequentes.</p><p>Ocorre no prazo de três semanas e desaparece.</p><p>Atenua em um prazo de duas semanas.</p><p>Dura por mais de um mês.</p><p>6) Leia o caso abaixo e responda aos Itens a, b e c.</p><p>CASO CLÍNICO I</p><p>Paciente do sexo feminino, 23 anos, chegou ao ambulatório de clínica médica com queixa de crises repentinas, com falta de ar, sensação de sufocamento, desconforto torácico e pensando que vai morrer, pois está tendo um “ataque cardíaco”.</p><p>Contou que as crises costumam acontecer quando está no ônibus indo para o trabalho, especialmente se há engarrafamento, mas que, por vezes já ocorreram em outros locais, como no supermercado e até mesmo em casa enquanto via televisão. O quadro teve início há mais ou menos 2 meses e vinha se intensificando, e, no momento, tem apresentado de 3 a 4 crises por semana. A paciente também disse que ficava muito ansiosa e preocupada com o fato de poder ter novas crises e de poder estar com alguma doença grave. Negou tristeza excessiva, alterações do sono ou do apetite. Já procurou o clínico geral e o cardiologista, realizou exames e nenhuma alteração foi encontrada.</p><p>A paciente contou que sempre foi preocupada com questões rotineiras, como trabalho e família, mas</p><p>nunca sentiu algo semelhante a esse “mal estar”.</p><p>a) Qual a hipótese diagnóstica provável para esse caso e quais são os sintomas apresentados na história clínica que caracterizam o transtorno citado na hipótese diagnóstica, conforme critérios DSM-5?</p><p>Transtorno do pânico.</p><p>Falta de ar, sensação de sufocamento, desconforto torácico, medo de morrer e ataque de pânico inesperado.</p><p>b) Para confirmação diagnóstica desta patologia deve-se excluir que condições clínicas (comorbidades) que possam produzir sintomas semelhantes? Citar ao menos 4 condições !</p><p>Doenças cardiovasculares (IAM) e respiratórias (asma, DPOC), transtorno do ansiedade social, fobia específica, transtorno obsessivo compulsivo e transtorno de estresse pós-traumático.</p><p>c) O tratamento com antidepressivos tricíclicos costuma ser a primeira opção? Justifique.</p><p>Embora tenha a mesma eficácia dos inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) eles apresentam uma limitação em relação a tolerância e efeitos colaterais, sendo os ISRS os medicamentos considerados de primeira linha para este tratamento.</p><p>7) Considerando que o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é um transtorno crônico que predomina no gênero feminino e geralmente é subdiagnosticado, responda aos subitens abaixo (a, b e c):</p><p>a) As síndromes ansiosas são ordenadas em dois grandes grupos. Cite e exemplifique esses grupos.</p><p>1-Ansiedade constante e permanente. Ex.: ansiedade generalizada;</p><p>2-Quadros em que há crises de ansiedade abruptas com maior ou menor intensidade. Ex.: crises de pânico.</p><p>b) Conforme o DSM-5 as preocupações devem ocorrer na maioria dos dias, serem excessivas e não estarem restritas a um tema específico. Qual o tempo mínimo de sintomatologia exigido para o diagnóstico de TAG pelo DSM-5?</p><p>Pelo menos 6 meses.</p><p>c) Cite 03 (três) comorbidades psiquiátricas comumente associadas ao TAG. *</p><p>Depressão maior, fobia específica e transtorno de ansiedade social.</p><p>8) Leia o caso abaixo e responda aos Itens a, b e c.</p><p>CASO CLÍNICO II</p><p>M. G., 41 anos, casada, secretária, com curso superior incompleto, católica, procedente de Ribeirão Preto (SP), refere que nos últimos 8 (oito) meses tem apresentado dificuldades para sair da cama pela manhã. Relata que às vezes fica mais triste e chora facilmente. Diz que os sintomas começaram quando foi tirar uma foto para colocar em um documento de identificação e ficou muito tensa e ansiosa. Descreve que sempre foi ansiosa, principalmente ao falar em público, conversar com estranhos e falar com pessoas que considera autoridades ou superiores. Não gosta de comer e tem medo de se sentir boba ou de cometer algum erro na frente de outras pessoas. Nessas situações, fica “vermelha”, apresenta tremores, urgência miccional e sudorese nas mãos. Quando solicitada a contar um fato marcante, relata que há 20 anos, quando trabalhava em uma empresa de recursos humanos, teria que cadastrar vários funcionários em um dia, mas se escondeu no banheiro, dizendo que estava passando mal, para não enfrentar a situação.</p><p>Antecedentes pessoais:</p><p>• Procurou psiquiatra há 3 anos, antes do casamento, pois achava que não conseguiria entrar na igreja;</p><p>• Por 3 meses, usou sertralina 50mg/dia e alprazolam 0,25mg à noite, referindo melhora parcial dos sintomas;</p><p>• Descreve-se como uma criança e adolescente tímida e com pais que demonstravam ser pouco afetivos em relação a ela nessas fases.</p><p>História de uso de drogas:</p><p>• Negou uso de drogas ilícitas;</p><p>• No primeiro ano de casamento bebia meio copo de vinho para sair com os amigos do marido.</p><p>Antecedente familiar:</p><p>• É a filha mais velha; tem mais 3 irmãos; acredita que o irmão mais novo é tímido, porém, descreve-o como menos ansioso que ela.</p><p>Exame do estado mental:</p><p>• Vestes adequadas, aparentando higiene, sem adornos, psicomotricidade levemente aumentada;</p><p>• Humor eutímico, afeto levemente entristecido e ansioso, sono e apetite preservados, associada ideo-afetivamente;</p><p>• Fala de fluxo e tonalidade normais, pensamento lógico e coerente;</p><p>• Sensopercepção sem alterações;</p><p>• Orientada no tempo e espaço;</p><p>• Juízo crítico da realidade preservado.</p><p>a) Qual o diagnóstico mais provável do caso apresentado? *</p><p>Transtorno de ansiedade social.</p><p>b) Conforme os critérios do DSM-5, quais foram os sintomas considerados característicos do transtorno para emissão do diagnóstico?</p><p>Ansiosa, principalmente ao falar em público, conversar com estranhos e falar com pessoas que considera autoridades ou superiores. Não gosta de comer e tem medo de se sentir boba ou de cometer algum erro na frente de outras pessoas. Nessas situações, fica “vermelha”, apresenta tremores, urgência miccional e sudorese nas mãos.</p><p>C) Qual o tratamento farmacológico mais adequado para a paciente do caso clínico proposto?</p><p>Inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS).</p><p>9) A fobia específica é resultante de um medo irracional de um objeto ou situação específica que interfere marcadamente no funcionamento do indivíduo. Levando em consideração o transtorno fóbico específico, responda aos itens a, b e c:</p><p>a) Cite 02 (duas) características do medo e da ansiedade em relação ao objeto ou à situação ocasionadora da fobia (proporção, tempo, evitação).</p><p>O objeto ou situação fóbica desencadeia uma resposta imediata de medo ou ansiedade ou sofrimento de alta intensidade, e o medo ou ansiedade ou evitação é persistente, geralmente com duração mínima de seis meses.</p><p>b) Em crianças o medo ou ansiedade na fobia específica é expressa por quais sintomas? *</p><p>Choro, ataques de raiva e imobilidade.</p><p>d) Em geral os indivíduos com fobias específicas temem múltiplas situações fóbicas. Cite exemplo de 03 tipos de fobias específicas. *</p><p>As mais prevalentes são cobras, altura e avião.</p><p>10) Leia o caso abaixo e responda aos Itens a, b e c.</p><p>CASO CLÍNICO III</p><p>Paciente do sexo feminino, 30 anos, chega à consulta relatando que há cerca de uma semana havia sido vítima de um sequestro relâmpago no momento em que entrara em seu carro na saída de seu trabalho. Estava só e foi posta no banco de trás do carro. Um homem passou a dirigir, enquanto o outro permaneceu o tempo todo com uma arma apontada para a sua cabeça. Estacionaram e fizeram-na descer do carro em um caixa eletrônico para sacar dinheiro, sempre acompanhada de um deles armado. Estiveram cerca de uma hora e meia rodando pela cidade, tempo no qual foi várias vezes ameaçada de morte e de abuso sexual. Acabaram por deixá-la em uma estrada deserta e escura. Caminhou desesperada, por cerca de 45 minutos, até encontrar um posto da polícia rodoviária.</p><p>Conta que durante todo o evento tinha uma sensação de que aquilo não estava de fato acontecendo com ela, que parecia um sonho. Diz que a cidade, à distância, na estrada, parecia um outro planeta, não a sua cidade. Quando fala do acontecido, diz que se lembra de quase todos os fatos, mas não consegue se recordar sobre o momento em que a deixaram. Diz se lembrar apenas de quando estava no carro e depois já se recorda de estar caminhando pela estrada.</p><p>Desde então, não conseguiu retornar ao trabalho, com receio de que algo semelhante lhe aconteça. Chora muito todos os dias. Durante toda a semana, tem acordado sobressaltada com pesadelos, nos quais se vê novamente vagando pela estrada, correndo e com muito medo de estar sendo perseguida pelos delinquentes. Procura tratamento, por sentir-se extremamente angustiada. Vem à consulta acompanhada por seu namorado e sua mãe.</p><p>a) Qual o provável diagnóstico do caso em questão? Justifique.</p><p>Transtorno de estresse agudo. A paciente vivenciou um evento traumático que pôs em risco sua vida e desencadeou sintomas diagnósticos por mais de 2 dias, logo após o evento traumático e com duração menor do que um mês. Os sintomas citados no caso são:</p><p>Desrealização, despersonalização e amnésia dissociativa, além de reações dissociativas incapacidade persistente de experimentar emoções positivas, sonhos aflitivos e recorrentes sobre o evento, distúrbios do sono.</p><p>b) Diferencie reação aguda ao estresse, transtorno de estresse agudo e estresse pós traumático.</p><p>A reação aguda ao estresse é uma resposta fisiológica normal a uma situação de estresse, que confere ao indivíduo uma resposta adaptativa para as situações de perigo ou risco de vida. Esta reação não se prolonga após o evento estressor, diferente dos casos de TEA e TEPT, onde os sintomas se prolongam por dias (até 1 mês no TEA) ou meses e anos (No caso do TEPT) levando a um prejuízo social e individual. No TEA também existe a exigência da presença de pelo menos 3 sintomas dissociativos.</p><p>c) Considerando o diagnóstico provável, quais os fatores de risco para seu desencadeamento?</p><p>Considerando o caso apresentado podemos citar dissociação peritrauma e a gravidade do trauma, mas em geral para TEA temos história psiquiátrica anterior, abuso na infância e baixo QI como outros fatores de risco a serem avaliados.</p>

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