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<p>DIREITO PROCESSUAL PENAL II – AULA 06</p><p>DATA: 16/09/2024 PROFESSOR: Eduardo Faustino</p><p>DAS EXCEÇÕES PROCESSUAIS</p><p>• Suspeição:</p><p>I) Pode ser reconhecida de ofício</p><p>II) Quando requerida, por qualquer das partes,</p><p>1) Pode aceitar o pedido, remetendo os autos ao</p><p>2) Recusando, o magistrado apresentará depois, em 3 dias, remetendo os autos</p><p>ao Tribunal.</p><p>3) No Tribunal:</p><p>a) Pode ser rejeitado liminarmente</p><p>b) Se conhecido, será designada audiência</p><p>4) Suspeição de desembargadores e ministros.</p><p>III. Suspeição de membros do MP e demais Serventias da Justiça.</p><p>IV. Delegados.</p><p>• Litispendência, incompetência, coisa julgada e ilegitimidade da parte:</p><p>I. Petição -> Parecer MP -> Decisão.</p><p>EXPLICAÇÃO DA AULA:</p><p>As exceções constituem os métodos de defesa do réu, são eles:</p><p>a) juiz incompetente</p><p>b) litispendência</p><p>c) coisa julgada</p><p>d) ilegitimidade da parte</p><p>Todos são instrumento de ataque do réu.</p><p>Debate meritório = tudo que diz respeito à culpa ou inocência.</p><p>Questões de processos incidentes:</p><p>Incidentes das questões processuais, incidentes de bloqueio de bem, de insanidade</p><p>mental, da falsidade documental</p><p>A exceção processual é realizada em autos apartados.</p><p>Vincula o processo meritório ao processo incidental.</p><p>Qualquer instrumento de ... procuração com poderes especiais.</p><p>Procuração que não dá poderes especiais = é rejeitado.</p><p>05 EXCEÇÕES + 1 BÔNUS:</p><p>Bônus: Exceção da Verdade</p><p>1. Suspeição do juiz</p><p>OBS: Não é a mesma coisa que impedimento.</p><p>Um Juiz impedido é aquele que não pode exercer jurisdição naquele determinado</p><p>assunto, por conta da sua competência, nestes casos diz-se que o juiz é</p><p>incompetente.</p><p>Obs.: Somente o juiz pode-se declarar incompetente.</p><p>Já um juiz suspeito, pode exercer jurisdição para julgar a lide, mas não o faz porque</p><p>conhece as partes do processo ou porque ele não se sente confortável para julgar a</p><p>lide.</p><p>Na suspeição o próprio juiz recorre de ofício.</p><p>A suspeição será alegada sempre que o magistrado se der suspeito (Art. 251 do</p><p>CPP)</p><p>As hipóteses não são numerus clausus.</p><p>Não serão escritos:</p><p>Tribunal Popular do Júri</p><p>Desembargadores</p><p>Será proposto no mesmo prazo da acusação</p><p>4. Será distribuído para o desembargador relator:</p><p>Desembargador relator é aquele que realiza as decisões de processos</p><p>monocráticos.</p><p>o desembargador pode rejeitar liminarmente entendendo que a parte está agindo de</p><p>má-fé.</p><p>OU</p><p>Agravo regimental = recurso da decisão monocrática</p><p>Se o desembargador não rejeitar:</p><p>Será realizada audiência de coleta de prova testemunhal</p><p>após a oitiva das testemunhas o processo é remetido ao MP do 2º grau</p><p>Será julgado no pleno, onde os juízes darão provimento ou não.</p><p>Se for suspeito = anulação dos atos decisórios.</p><p>Se não suspeito = processo segue normal.</p><p>Obs.: Pode recorrer do acórdão que será feito.</p><p>Suspensão obrigatória = Art. 102 CPP</p><p>exceção de suspeição em face de desembargador =</p><p>quem julga é um órgão colegiado do tribunal quando o desembargador for relator.</p><p>Se for um desembargador vogal = ocorre no momento da audiência, onde é feito a</p><p>substituição imediata.</p><p>Arguição de suspeição do presidente do TJ = é repassado para o seu vice.</p><p>Arguição de exceção de suspeição de promotor ou outros serventuários da justiça =</p><p>mesmo procedimento do magistrado.</p><p>Delegado não pode ser objeto de exceção de suspeição, porque ele não tem poder</p><p>para decidir.</p><p>As exceções de suspeição são irrecorríveis, pois são de ofício.</p><p>Exceção de Litispendência = mesmo tema sendo debatido em processos diferentes.</p><p>(outras comarcas)</p><p>Comarca Prevento = onde o juiz despacha o primeiro ato do processo.</p><p>Exceção de Incompetência = o juiz se julga incompetente para julgar o mérito.</p><p>Requisitos de competência = Art. 69 do CPP</p><p>Exceção de coisa julgada:</p><p>A diferença de exceção de coisa julgada para litispendência é que aqui o outro</p><p>processo com o mesmo assunto já foi julgado e na litispendência existem 2 ou mais</p><p>processos em andamento com o mesmo teor.</p><p>O que define se o processo foi julgado é a sentença de trânsito em julgado.</p><p>Exceção de ilegitimidade da parte:</p><p>Diz respeito aos acusados menores de 18 anos</p><p>Obs.: Não confundir com tese negativa de autoria</p><p>A tese negativa de autoria = tese meritória</p><p>Excipiente = autor da exceção</p><p>Exceptuo = magistrado em face de quem se alegou a suspeição.</p><p>Recursos para a Exceção:</p><p>Exceção negada = excipiente poderá fazer a Apelação</p><p>MP teve uma exceção negada = a outra parte poderá alegar o Recurso em Sentido</p><p>Estrito</p><p>Art. 109 e 110 = procedimento</p>

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