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<p>Esclerose Múltipla</p><p>Equipe:</p><p>Antônio Alan</p><p>Davi Andrade</p><p>João Pedro</p><p>Maria Thais</p><p>Rodrigo Ryan</p><p>Sabryna Sampaio</p><p>O que é a EM?</p><p>➢Trata-se de uma doença</p><p>neurológica desmielinizante</p><p>autoimune crônica provocada</p><p>por mecanismos inflamatórios e</p><p>degenerativos que</p><p>comprometem a bainha de</p><p>mielina que revestem os</p><p>neurônios das substâncias</p><p>branca e cinzenta do sistema</p><p>nervoso central.</p><p>Contexto</p><p>Histórico</p><p>➢ Em 1844, Cruveilher descreveu pela primeira</p><p>vez as lesões anatômicas responsáveis</p><p>pelas manifestações clínicas da EM;</p><p>➢ 1868 - A Esclerose Múltipla foi descrita por</p><p>Jean Martin Charcott;</p><p>➢ 1878 - Ocorreu à descoberta da Bainha de</p><p>Mielina por Louis Ranvier;</p><p>➢ 1916 -O Dr. James Dawson foi o primeiro</p><p>a observar a matéria cerebral sob</p><p>um microscópio.</p><p>➢ 1935 - Ocorreu o desenvolvimento de uma</p><p>doença animal semelhante à Esclerose</p><p>Múltipla, por Thomas Rivers, finalmente</p><p>sugerindo uma base auto imunológica para a</p><p>doença, com a mielina no Sistema Nervoso</p><p>Central como alvo.</p><p>Fisiopatologia da esclerose</p><p>múltipla</p><p>➢ De forma geral, a esclerose múltipla</p><p>ocorre de maneira autoimune. Isto é,</p><p>as próprias células do sistema</p><p>imunológico do indivíduo passam a</p><p>agredir as células do sistema nervoso</p><p>central, causando uma inflamação.</p><p>➢ Porém, a inflamação ocorre em surtos.</p><p>Em um primeiro momento ocorre uma</p><p>inflamação por 4 a 8 semanas,</p><p>repercutindo com sintomas, mas com</p><p>melhora espontânea, fazendo com</p><p>que a doença possa ser despercebida</p><p>nos estágios iniciais. Mas ao longo dos</p><p>anos, as sequelas neurológicas se</p><p>manifestam sem chance de reversão.</p><p>Epidemiologia da</p><p>Esclerose Múltipla</p><p>➢ A prevalência e incidência da EM no mundo</p><p>sofrem variações de acordo com a localização</p><p>e etnia, entre 2 a cada 100.000 pessoas na</p><p>Ásia, e mais de 100 a cada 100.000 na Europa</p><p>e América do Norte.</p><p>➢ No Brasil, há uma prevalência média de 15 a</p><p>cada 100.000 habitantes, segundo a última</p><p>atualização da Federação Internacional de</p><p>Esclerose Múltipla e Organização Mundial da</p><p>Saúde, publicada em 2013.</p><p>➢ No Brasil, é a segunda causa de incapacidade</p><p>neurológica permanente antes dos 50 anos.</p><p>Sinais e sintomas</p><p>➢ Fadiga;</p><p>➢ Sensitivas: parestesias, nevralgia do trigêmeo;</p><p>➢Visuais: neurite óptica, escotoma, diplopia;</p><p>➢Motoras: perda da força muscular, dificuldade para andar, espas</p><p>mos e rigidez muscular;</p><p>➢Ataxia: falta de coordenação dos movimentos ou para andar, to</p><p>nturas e desequilíbrios;</p><p>➢ Esfincterianas: dificuldade de controle da bexiga ou intestino;</p><p>➢ Cognitivas: problemas de memória,</p><p>de atenção, do processamento de informações;</p><p>➢Mentais: alterações de humor, depressão e ansiedade.</p><p>Formas</p><p>clínicas da</p><p>esclerose</p><p>múltipla</p><p>Esclerose múltipla remitente-recorrente (EMRR):é a</p><p>mais comum, corresponde a cerca de 85% dos casos;</p><p>Esclerose múltipla secundária progressiva (EMSP): o</p><p>paciente não consegue mais se recuperar</p><p>completamente dos surtos e começa a acumular as</p><p>sequelas ao longo dos anos;</p><p>Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP):</p><p>acomete cerca de 10% dos casos;</p><p>Esclerose múltipla progressiva recorrente</p><p>(EMPR): corresponde a apenas 5% dos casos, em que</p><p>começa na forma EMSP e segue com o desenvolvimento</p><p>da incapacidade progressiva.</p><p>Diagnóstico</p><p>➢ Para o diagnóstico da esclerose múltipla são utilizados os Critérios</p><p>de McDonald de 2017;</p><p>➢ Na ressonância magnética, as lesões desmielinizantes típicas da</p><p>doença tem que preencher critérios de disseminação no tempo e</p><p>no espaço.</p><p>➢ O exame de coleta de líquor - LCR (líquido cefalorraquidiano),</p><p>auxilia na confirmação do diagnóstico de EM. A pesquisa da bandas</p><p>oligoclonais (BOC) no líquor e sua interpretação é etapa importante</p><p>na investigação diagnóstica da doenças desmielinizantes.</p><p>Tratamento</p><p>➢ São utilizados corticosteróides,</p><p>imunossupressores e imunomoduladores,</p><p>para diminuir a ação do sistema</p><p>imunológico, por curtos períodos.</p><p>➢ Além de um tratamento farmacológico,</p><p>alguns hábitos e práticas alternativas</p><p>podem ser associado, de acordo com a</p><p>situação de cada paciente, como a prática</p><p>de exercícios físicos e fisioterapia, evitar</p><p>tabagismo, alimentação balanceada, boa</p><p>rotina de sono e níveis fisiológicos de</p><p>vitamina D.</p><p>A figura acima ilustra como as medicações de alta eficácia para o tratamento da</p><p>esclerose múltipla atuam na imunidade:</p><p>Obrigado! • O Dia Mundial da Esclerose Múltipla foi instituído todo dia 30 de maio, é</p><p>celebrado desde 2009.</p><p>Slide 1: Esclerose Múltipla</p><p>Slide 2: O que é a EM?</p><p>Slide 3: Contexto Histórico</p><p>Slide 4: Fisiopatologia da esclerose múltipla</p><p>Slide 5: Epidemiologia da Esclerose Múltipla</p><p>Slide 6:  Sinais e sintomas</p><p>Slide 7: Formas clínicas da esclerose múltipla</p><p>Slide 8: Diagnóstico</p><p>Slide 9: Tratamento</p><p>Slide 10: Obrigado!</p>

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