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CONTROLE DO MOVIMENTO CORPORAL REFLEXOS NERVOSOS AUTÔNOMOS E SOMÁTICOS Simone Cucco Todos os reflexos nervosos .... Iniciam com um estímulo que ativa um receptor sensitivo. O receptor envia a informação sob a forma de PA, através de neurônios sensitivos para o SNC Integração A resposta ocorre em função de PA que percorrem neurônios eferentes até o efetor. CLASSIFICAÇÃO DOS REFLEXOS 1. Divisão eferente que controla o efetor: a) Controle dos músculos esqueléticos por NEURÔNIOS MOTORES SOMÁTICOS. b) Controle dos músculos lisos, cardíaco, glândulas e tecido adiposo pelos NEURÔNIOS AUTÔNOMOS 2. Região integradora dentro do SNC: a) Reflexos espinhais que não requerem impulso proveniente do encéfalo b) Reflexos cranianos que são integrados dentro de encéfalo 3. Tempo em que o reflexo se desenvolve: a) Reflexos inatos, geneticamente determinados. b) Reflexos aprendidos, adquiridos através da experiência Reflexo de Moro Estimulo: sons ou manobras que altere a sua posição natural Reação súbita de abraço Desaparece no 5o mês de vida REFLEXOS DO RECEM-NASCIDO Reflexo de Marcha Estimulo: posição em pé com apoio Tentativa de caminhar. Desaparece entre o 2o e 3o mês de vida Reflexo de Sucção Estimulo: contato oral 4. O número de neurônios nas vias reflexas: a) Reflexos monossinápticos – sinapse única entre os neurônios aferentes e eferentes - Somente reflexos somáticos motores são... b) Reflexos polissinápticos - tem duas ou mais sinapses (interneurônios entre neurônios aferentes e eferentes) - Alguns reflexos somáticos e todos os reflexos autônomos são ... ARCO REFLEXO Circuito funcional envolvendo órgão sensorial, neurônios de associação do SNC e um órgão efetuador Atos e reações reflexas: atividades motoras somáticas causadas por estímulos. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Periférico Sistema Nervoso Central Divisão Eferente Divisão Aferente Sistema Nervoso Autônomo Sistema Nervoso Somático Parassimpático Simpático Entérico SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO – RESPOSTA VOLUNTÁRIA - Único neurônio eferente – MOTOR SOMÁTICO - Ausência de sinapse ganglionar - NT liberado: ACETILCOLINA (ACh) - Órgão efetor – MUSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO - Receptor pós-sináptico : COLINÉRGICO NICOTÍNICO - Resposta desencadeada: PEPS CONTRAÇÃO MUSCULAR - ACETILCONINESTERASE MECANISMO DA NEUROTRANSMISSÃO QUÍMICA 1. Chegada do impulso nervoso ao terminal 2. Abertura de Canais de Ca++ Voltagem dependentes 3. Influxo de Ca++ (2º mensageiro) 4. Exocitose dos NT 5. Interação NT- receptor pós-sinaptico causando abertura de canais iônicos NT dependentes 6. Os NT são degradados por enzimas Simone N.S. Cucco SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Anatomia Básica do Sistema Nervoso Autônomo Padrão bineuronal: neurônio pré-ganglionar com corpo celular no SNC e neurônio pós ganglionar com corpo celular no gânglio autonômico. SISTEMA PARASSIMPÁTICO - efluxo dos pares cranianos (III, VII, IX e X) - efluxo sacral Sinapse com órgão efetor: proximidade ou no interior do órgão alvo SISTEMA SIMPÁTICO - efluxo nas raízes medulares toráxicas - efluxo lombar. Os gânglios simpáticos formam duas cadeias para vertebrais, além de alguns gânglios na linha média SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO consiste em neurônios situados nos plexos intramurais do TGI. Recebe influxos dos sistemas simpático e parassimpático, mas pode atuar de modo independente no controle das funções motoras e secretoras do intestino. Fisiologia do Sistema Nervoso Autônomo O SNA controla: - musculatura lisa (visceral e vascular) - secreções exócrinas (e algumas endócrinas) - a freqüência cardíaca - alguns processos metabólicos ( utilização de glicose) As ações do sistema simpático e parassimpático são opostas em algumas situações - controle da freqüência cardíaca - músculo liso gastrointestinal As ações do sistema simpático e parassimpático NÃO são opostas em algumas situações - glândulas salivares - músculo ciliar A atividade simpática aumenta no estresse (comportamento de “luta-ou-fuga”) A atividade parassimpática predomina durante a saciedade e repouso. Ambos os sistemas exercem um controle fisiológico contínuo de órgãos específicos em condições normais. Ações do Sistema Simpático e Parassimpático Neurotransmissão do SNA Os principais NTs são acetilcolina e noradrenalina. Os neurônios ganglionares são colinérgicos. A transmissão ganglionar ocorre através de receptores nicotínicos de Ach Os neurônios parassimpáticos pós- ganglionares são colinérgicos e atuam sobre receptores muscarínicos nos órgãos alvo. Os neurônios simpáticos pós- ganglionares são principalmente noradrenérgicos, embora alguns sejam colinérgicos (gland. sudoríparas) Receptores Adrenérgicos Beta 2 Alfa 1 Alfa 2 * Beta 1* -Vasoconstrição - resistência periférica - da pressão arterial -midríase -estímulo da contração do esfincter superior da bexiga - inibição da liberação de noradrenalina -inibição da liberação de insulina -- relaxamento do TGI - taquicardia - da lipóllise - da contratilidade do miocárdio - vasodilatação - resistência periférica -broncodilatação - glicogenólise muscular e hep. - liberação do glucagon - relaxamento da musc. uterina Receptores Muscarínicos Receptores M1(“neurais”), que produzem excitação lenta dos gânglios. Receptores M2 (“cardíacos”), que provocam redução da freqüência cardíaca e força de contração (principalmente dos átrios). Medeiam a inibição pré- sináptica. Receptores M3 (“glandular”), causam secreção, contração da musculatura lisa visceral e relaxamento vascular Todos os mACh são ativados pela Ach e bloqueados pela Atropina. Receptores Nicotínicos Diretamente acoplados a canais iônicos Medeiam a transmissão sináptica excitatória rápida Localizam-se na junção neuromuscular, nos gânglios autônomos e em vários locais do SNC Os nAchR musculares e neuronais diferem na sua estrutura molecular e farmacologia Neurotransmissores As substâncias que atuam aumentando a ação de neurotransmissores são denominadas agonistas; as que inibem são denominadas antagonistas. TB- bloqueia a ação do Ca++, e não há liberação do NT Ach – denervação funcional (pode durar atá seis meses – Espasticidade, hiperidrose, epasticidade facial, estrabismo Nicotina promove liberação de Ach e de Nor no SNC – aumenta PA, FC e vasoconstrição periferica. Tb aumenta a liberação de dopamina, serotonina e beta – endorfinas - prazer Lecitina de soja; figado;gema Neurotransmissores - São substâncias químicas que possibilitam a transmissão de sinais de um neurônio para outro ou de um neurônio para uma fibra muscular. Receptores - São proteínas especiais da membrana pós- sináptica onde os neurotransmissores se unem após ultrapassarem a fenda sinaptica. Neuromoduladores- São substâncias que atuam junto com os NT aumentando (sinérgico) ou diminuindo suas funções. Ex.: ATP-NA; CCK-Dopamina. Neurohormônios - São substâncias secretadas por um neurônio que atingem diretamente a circulação sangüínea ACETILCOLINA (ACh) Os neurônios que secretam Ach e os receptores que se ligam a Ach são denominados colinérgicos. ACh é o NT junções neuromusculares. excitatória nos músculos esqueléticos inibitória no músculo cardíaco. excitatória bexiga, pulmão, TGI No SNC ACh estáenvolvida em funções mentais complexas, como memória, atenção, sono e aprendizagem. No SNP ACh MONOAMINAS São NT fabricados no neurônio a partir de um aminoácido simples e que se distribuem amplamente por todo o sistema nervoso. Principais NT monoaminas: adrenalina e noradrenalina, dopamina, serotonina, histamina. Adrenalina – é encontrada principalmente na periferia, sendo pequena sua quantidade no cérebro (Gazzaniga, 2005). Noradrenalina – é um NT usado pelo SNA, tálamo e hipotálamo, envolvida nos estados de atenção, excitação e vigilância. Os níveis mais baixos ocorrem durante o sono (Ekman, 2004). A atividade elétrica pode ser alterada por uma série de fatores químicos • várias substâncias químicas podem alterar a condução dos potenciais de ação por ligarem-se aos canais iônicos e/receptores nas membranas das células. • anestésicos locais tais como a xilocaína, bloqueiam a sensação bloqueiam os canais de Na+ Figura das vias motoras
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