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<p>A propriedade adquirida por usucapião compreende não só aquela dotada de todos os seus</p><p>atributos componentes (CC, art. 1.238), como também as parcelas que dela se destacam, isto é, os</p><p>direitos reais sobre coisa alheia (iura in re aliena), como a servidão, a enfiteuse, o usufruto, o uso, a</p><p>habitação, a anticrese etc.</p><p>A usucapião extraordinária está prevista no art. 1.238 do Código civil. Vejamos:</p><p>“Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um</p><p>imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao</p><p>juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de</p><p>Registro de Imóveis.</p><p>Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor</p><p>houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços</p><p>de caráter produtivo.”</p><p>Detentores não tem direito de Usucapião pois exercem a posse sob subordinação tolerância</p><p>ou permissão – em nome de outrem; não têm o animus domini</p><p>•</p><p>Características</p><p>Prazos da posse:</p><p>Na usucapião extraordinária são necessários 15 anos ininterruptos de posse. Prazo esse que poderá</p><p>ser reduzido para 10 anos, se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou</p><p>nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo (parágrafo único)</p><p>Posse sem interrupção ou oposição:</p><p>é necessário que a posse, além de outros adjetivos que veremos adiante, seja ininterrupta e</p><p>incontestada, não podendo sofrer, durante o período, nenhuma discussão, contestação, impugnação</p><p>e nem gerar qualquer dúvida. Nesse sentido, qualquer ato concreto que se oponha à continuidade</p><p>da posse, interromperá a prescrição. De acordo com Venosa (2021, p. 196), não é contínua a posse</p><p>exercida intermitentemente, com intervalos.</p><p>ANIMUS DOMINI:</p><p>Expressamente previsto na letra da lei, esse requisito estabelece que o usucapiente deva exercer a</p><p>posse do imóvel como se dono fosse.</p><p>“à posse ad usucapionem deve ter como conteúdo a intenção psíquica do usucapiente de se</p><p>transformar em dono da coisa”.</p><p>Inexigibilidade de título de boa Fé:</p><p>A lei claramente dispensa o título e a boa-fé, pouco importando a intenção original do sujeito que</p><p>exerceu a posse, ou seja, se atuou de boa ou de má-fé. Ela é chamada de extraordinária justamente</p><p>porque não se investiga a boa ou má-fé do possuidor.</p><p>Usucapião extraordinária</p><p>segunda-feira, 25 de março de 2024 15:33</p><p>Página 1 de Usocapião</p><p>Exige posse mansa, pacífica (incontestada), contínua (ininterrupta) e com animus domini –</p><p>ter o imóvel como seu (Savigny), por 10 anos deve ter justo título e boa-fé (menos tempo que a</p><p>usucapião extraordinária, mas com posse qualificada).</p><p>boa-fé: subjetiva – ignorar algum vício na posse (pode se transformar em má-fé – ex. •</p><p>citação em ação petitória movida pelo proprietário) – na aquisição da posse e durante</p><p>todo o período de ocupação</p><p>Posse de dez anos, exercida com ânimo de dono;•</p><p>Forma contínua, incontestadamente, mansa e pacificamente;•</p><p>Justo título e boa-fé.•</p><p>A usucapião ordinária apresenta os seguintes requisitos art. 1.242:</p><p>Código Civil:</p><p>“art. 1.242- Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e</p><p>incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.</p><p>Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido</p><p>adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada</p><p>posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou</p><p>realizado investimentos de interesse social e econômico”.</p><p>Preceitua o art. 2.029 das “Disposições Transitórias” que, “até dois anos após a entrada em vigor</p><p>deste Código, os prazos estabelecidos no parágrafo único do art. 1.238 e no parágrafo único do art.</p><p>1.242 serão acrescidos de dois anos, qualquer que seja o tempo transcorrido na vigência do anterior,</p><p>Lei n. 3.071, de 1º de janeiro de 1916”.</p><p>Os parágrafos mencionados dizem respeito às hipóteses em que o prazo é reduzido porque o</p><p>possuidor estabeleceu no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizou obras ou serviços de</p><p>caráter produtivo. Acrescenta o art. 2.030 do Código Civil que “o acréscimo de que trata o artigo</p><p>antecedente, será feito nos casos a que se refere o § 4º do art. 1.228”</p><p>Procedimento de Usucapião Ordinária</p><p>Para requerer a usucapião ordinária, o interessado deve ajuizar uma ação de usucapião no foro</p><p>competente. O processo envolve várias etapas, incluindo:</p><p>Petição Inicial: O possuidor deve apresentar uma petição inicial ao juiz, expondo os fatos e</p><p>fundamentos jurídicos que justificam a aquisição da propriedade por usucapião.</p><p>•</p><p>Citação dos Interessados: Todos os interessados, incluindo o proprietário registrado do imóvel</p><p>e eventuais confrontantes (vizinhos), devem ser citados para se manifestarem no processo.</p><p>•</p><p>Prova da Posse: O possuidor deve comprovar a posse contínua, pacífica e de boa-fé do imóvel</p><p>pelo prazo legal, apresentando documentos, testemunhas e outros meios de prova.</p><p>•</p><p>Sentença: Se o juiz considerar que os requisitos legais foram atendidos, proferirá uma</p><p>sentença declarando a aquisição da propriedade por usucapião, a qual deverá ser registrada</p><p>no cartório de registro de imóveis competente.</p><p>•</p><p>Usucapião Ordinária</p><p>terça-feira, 11 de junho de 2024 18:00</p><p>Página 2 de Usocapião</p><p>A usucapião especial por abandono de lar, também conhecida como usucapião familiar, é uma</p><p>modalidade de usucapião que visa proteger o direito de moradia de cônjuges ou companheiros que</p><p>foram abandonados. Essa forma de usucapião está prevista no artigo 1.240-A do Código Civil</p><p>brasileiro, introduzido pela Lei nº 12.424/2011, e art. 183, CF inovação na CF/88</p><p>Posse Direta, Mansa e Pacífica: O ocupante deve exercer posse direta sobre o imóvel, de</p><p>forma tranquila e ininterrupta, por 2 (dois) anos, sem oposição.</p><p>•</p><p>Exclusividade e Utilização para Moradia: A posse deve ser exclusiva, utilizando o imóvel como</p><p>residência própria ou de sua família.</p><p>•</p><p>Divisão da Propriedade com Ex-cônjuge ou Ex-companheiro que Abandonou o Lar: O imóvel</p><p>deve ser de propriedade comum entre o usucapiente e o ex-cônjuge ou ex-companheiro, que</p><p>deve ter abandonado o lar, sem cumprir os deveres conjugais de mútua assistência.</p><p>•</p><p>Imóvel Urbano de até 250m²: A modalidade se aplica apenas a imóveis urbanos com área de</p><p>até 250 metros quadrados.</p><p>•</p><p>Não Proprietário de Outro Imóvel Urbano ou Rural: O usucapiente não pode ser proprietário</p><p>de outro imóvel, seja urbano ou rural.</p><p>•</p><p>Ocorre quando uma pessoa, que compartilha a propriedade de um imóvel com seu ex-cônjuge</p><p>ou ex companheiro que abandonou o lar, exerce posse exclusiva sobre esse imóvel, utilizando-</p><p>o como sua residência ou da sua família, de forma mansa e pacífica, sem oposição, por pelo</p><p>menos dois anos. Após esse período, desde que atendidos todos os requisitos legais, o</p><p>possuidor adquire o domínio integral do imóvel.</p><p>•</p><p>usucapir bem em condomínio – entendem que sim – a área de 250 metros quadrados é •</p><p>apenas da parte individualizada, sem a área comum. Não conta a área comum;</p><p>usucapiente não pode ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural (certidão CRI);•</p><p>a usucapião especial urbana pode ser concedida apenas uma vez – mas o autor pode ter tido</p><p>outra espécie de usucapião, desde que não mais seja proprietário da coisa- Independe do</p><p>estado civil</p><p>•</p><p>Posse ininterrupta por 5 anos de área urbana de até 250m².•</p><p>Utilização da área para moradia própria ou familiar.•</p><p>Não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural.•</p><p>Requisitos:</p><p>Constituição Federal, art. 183.•</p><p>Estatuto da Cidade, arts. 9º e 10.•</p><p>Código Civil, art. 1.240.•</p><p>Fundamentação Legal:</p><p>Explicação:</p><p>Destinada a regularizar áreas ocupadas por população de baixa renda, permitindo a aquisição do</p><p>domínio após 5 anos de posse ininterrupta. Pode ser individual, para áreas até 250m², ou coletiva,</p><p>para núcleos urbanos informais. Não requer justo título nem boa-fé</p><p>Usucapião Especial Urbana</p><p>terça-feira, 11 de junho</p><p>de 2024 18:22</p><p>Página 3 de Usocapião</p><p>Posse ininterrupta por 5 anos de área rural contínua, não superior a 50 hectares.•</p><p>Tornar a área produtiva com trabalho próprio ou familiar.•</p><p>Ter moradia no local.•</p><p>Não ser proprietário de outro imóvel, seja rural ou urbano.•</p><p>Requisitos:</p><p>Constituição Federal, art. 191.•</p><p>Código Civil, art. 1.239.•</p><p>Lei n. 6.969/1981.•</p><p>Fundamentação Legal:</p><p>Explicação:</p><p>A usucapião especial rural visa a fixar o homem no campo, exigindo ocupação produtiva e moradia</p><p>na área usucapida. Não requer justo título nem boa-fé.</p><p>Usucapião Especial Rural</p><p>terça-feira, 11 de junho de 2024 18:14</p><p>Página 4 de Usocapião</p><p>A usucapião coletiva é uma modalidade especial de usucapião destinada a regularizar a posse de</p><p>áreas urbanas ocupadas por populações de baixa renda. Esta forma de usucapião tem como objetivo</p><p>principal assegurar o direito à moradia digna e a regularização fundiária de áreas densamente</p><p>ocupadas de maneira irregular, frequentemente em regiões periféricas ou em assentamentos</p><p>informais. A usucapião coletiva está prevista na Constituição Federal, no Estatuto da Cidade (Lei nº</p><p>10.257/2001) e no Código Civil.</p><p>Constituição Federal: Artigo 183, § 1º, que trata da usucapião urbana individual, mas fornece a</p><p>base para o direito à moradia e à função social da propriedade.</p><p>•</p><p>Fundamentos Legais</p><p>Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001): Artigo 10, que regula a usucapião especial urbana</p><p>coletiva.</p><p>•</p><p>Código Civil: Artigos 1.240 e 1.240-A, que complementam a legislação sobre usucapião urbana.•</p><p>posse contínua e sem oposição•</p><p>5 anos•</p><p>área urbana maior que 250 metros quadrados•</p><p>população de baixa renda para Moradia: O imóvel deve ser ocupado por população de baixa</p><p>renda, destinado à moradia.</p><p>•</p><p>impossibilidade de verificar a área ocupada por cada possuidor•</p><p>não pode ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural•</p><p>Requisitos:</p><p>Usucapião Coletiva</p><p>terça-feira, 11 de junho de 2024 18:32</p><p>Página 5 de Usocapião</p><p>A desapropriação judicial, embora seja denominada como "privada", apresenta uma incongruência</p><p>no nome, pois se trata de uma ação judicial que envolve o Estado retirando a propriedade de um</p><p>particular para destinar a uma finalidade de interesse público. Esta modalidade de desapropriação</p><p>está prevista nos parágrafos 4º e 5º do artigo 1.228 do Código Civil brasileiro.</p><p>Posse Ininterrupta e de Boa-fé: Os ocupantes devem possuir o imóvel de forma contínua e</p><p>ininterrupta, de boa-fé, ou seja, acreditando serem legítimos proprietários, e que atenda à</p><p>função social da propriedade.</p><p>•</p><p>Prazo de 5 Anos: A posse deve ser exercida por mais de cinco anos.•</p><p>Extensa Área e Considerável Número de Pessoas: O imóvel deve consistir em uma extensa</p><p>área, com a posse de um considerável número de pessoas.</p><p>•</p><p>Realização de Obras e Serviços de Interesse Social e Econômico: As pessoas que ocupam o</p><p>imóvel devem ter realizado obras e serviços que o juiz considere de interesse social e</p><p>econômico relevante.</p><p>•</p><p>Ação Reivindicatória ou Possessória: Deve haver uma ação reivindicatória ou possessória por</p><p>parte do proprietário legítimo do imóvel, com sentença de improcedência, e o pagamento de</p><p>justa indenização em dinheiro ao proprietário reivindicante</p><p>•</p><p>Requisitos</p><p>Comparação entre a usucapião coletiva e a desapropriação judicial privada</p><p>Usucapião Coletiva: Regularização fundiária e socialização da propriedade para populações de</p><p>baixa renda.</p><p>•</p><p>Desapropriação Judicial Privada: Correção do descumprimento da função social da</p><p>propriedade e atendimento de interesse público.</p><p>•</p><p>Finalidade:</p><p>Usucapião Coletiva: Aquisição originária da propriedade por posse prolongada.•</p><p>Desapropriação Judicial Privada: Aquisição derivada da propriedade, mediante processo</p><p>expropriatório e indenização.</p><p>•</p><p>Natureza Jurídica:</p><p>Usucapião Coletiva: Não há pagamento de indenização ao proprietário original.•</p><p>Desapropriação Judicial Privada: Exige indenização justa, prévia e em dinheiro ao proprietário</p><p>expropriado.</p><p>•</p><p>Indenização:</p><p>Usucapião Coletiva: Iniciativa geralmente dos ocupantes, requerendo a regularização judicial</p><p>da posse.</p><p>•</p><p>Desapropriação Judicial Privada: Iniciativa do Poder Público, visando a transferência forçada da</p><p>propriedade, com indenização.</p><p>•</p><p>Procedimento:</p><p>Usucapião Coletiva: Posse contínua e pacífica por 5 anos, em área urbana, por coletividade.•</p><p>Desapropriação Judicial Privada: Falta de cumprimento da função social da propriedade e</p><p>interesse público, com pagamento de indenização.</p><p>•</p><p>Requisitos:</p><p>DESAPROPRIAÇÃO JUDICIAL (privada)</p><p>terça-feira, 11 de junho de 2024 18:35</p><p>Página 6 de Usocapião</p>

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