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<p>1) Defina o que é Sistema Nervoso Central e suas divisões.</p><p>O sistema nervoso é aquele que controla todas as funções do corpo voluntárias e involuntárias, sistema vital para o funcionamento da vida. É dividido em central (encéfalo e medula) e periférico (nervos periféricos e gânglios)</p><p>2) Faça um comparativo entre os sinais clínicos encefálicos e medulares.</p><p>Encefálicos: alterações comportamentais, sensoriais, paralisia, estrabismo, disfagia. / medulares: ataxia, incoordenação, perda de sensibilidade, dor, incontinência ou retenção</p><p>3) Como podemos classificar a incoordenação motora?</p><p>0: padrão de locomoção / 1: dificuldade em linha reta confirmada com manobras / 2: facilmente observada em linha reta e intensificada com manobras / 3: risco de queda com manobras, normalmente apresenta postura anormal em estação / 4: queda durante locomoção / 5: decúbito permanente</p><p>4) Como deve ser conduzido um caso de trauma craniano? Quais medicações e com qual objetivo?</p><p>Realizar avaliação inicial para determinar a extensão do trauma, checar FR, FC e T°, avaliar o estado neurológico (nível de consciência, resposta a estímulos, coordenação motora), realizar exames complementares como RX, fazer a estabilização do paciente com fluidoterapia, oxigenação em caso de dificuldade respiratória, utilização de analgésicos para controle da dor como flunixin, dexametasona como corticosteroide para diminuir inflamação cerebral, fenobarbital ou diazepam para prevenir convulsões, diuréticos para reduzir o edema cerebral, monitoração constante para avaliar a progressão do estado de saúde do animal e se há necessidade de cirurgia</p><p>5) Por que doenças hepáticas avançadas podem provocar sintomas neurológicos? Qual o nome da enfermidade?</p><p>São chamadas de encefalopatias hepáticas e acontecem devido a incapacidade do fígado de metabolizar algumas enzimas o que leva ao acúmulo na corrente sanguínea</p><p>6) Cite e explique uma causa infecciosa de quadro neurológico</p><p>Febre do Nilo ocidental causado por um arbovírus RNA envelopado que tem certas aves como amplificadoras do vírus, tendo os equídeos e humanos como hospedeiros finais, os vetores são mosquitos do gênero culex, provoca meningoencefalite grave, gerando ataxia, fraqueza generalizada, postura anormal da cabeça, ranger de dentes e convulsões. Se trata de uma doença que não tem tratamento e o diagnóstico se trata de solicitar exames para todos os tipos de doenças infecciosas, além de analisar os sinais clínicos e histórico.</p><p>7) Qual o melhor tratamento para quadros de tétano?</p><p>Antibióticos, relaxantes musculares, fluidoterapia, animal ficar numa baia com piso adequado para situação, antitoxina tetânica</p><p>8) Descreva das divisões anatômicas e morfológicas da medula e a diferença entre elas?</p><p>Anatômica: Cervical: com 8 segmentos nervosos (C1-C8). / Torácica: com 18 segmentos nervosos (T1-T18). / Lombar: com 6 segmentos nervosos (L1-L6). / Sacral: Corresponde à região do sacro, com 5 segmentos nervosos (S1-S5). / Coccígea: Corresponde à região da cauda, com 5-7 segmentos nervosos (Co1-Co5/7).</p><p>Morfológica: A medula espinhal apresenta duas substâncias distintas quando observada em corte transversal. Substância Cinzenta: Localizada internamente, tem formato de "H" ou de borboleta. É composta principalmente por corpos celulares de neurônios, células da glia e fibras nervosas amielínicas. / Substância Branca: Envolve a substância cinzenta. É composta principalmente por fibras nervosas mielínicas, que formam tratos ascendentes (sensoriais) e descendentes (motores). A mielina confere a cor branca e permite a condução rápida dos impulsos. A principal diferença entre as divisões anatômicas e morfológicas é o critério utilizado para a classificação. A divisão anatômica se baseia na localização da medula em relação à coluna vertebral, enquanto a divisão morfológica se baseia na organização dos tecidos nervosos.</p><p>9) Qual a importância das localidades morfológicas da medula, cervicotorácica e lombosacra, respectivamente?</p><p>As localidades morfológicas da medula espinhal, cervicotorácica e lombosacra, são de extrema importância para o funcionamento do sistema nervoso e para a realização de diversas funções no organismo. Região Cervicotorácica: essa região apresenta um alargamento da medula espinhal, devido ao maior número de neurônios e fibras nervosas presentes. Isso ocorre porque a intumescência cervical é responsável pela inervação dos membros torácicos. Região lombosacra: , responsável pela inervação dos membros pélvicos. A intumescência lombar garante a força e a coordenação necessárias para a locomoção, impulsão, coices e sustentação do peso do animal.</p><p>10) Defina os três tipos de Má formação occipito-atlanto-axial?</p><p>Occipitalização familiar do atlas com atlantinização do áxis (achatamento dorsoventral da medula) / malformação congênita assimétrica occipitoatlantoaxial (fusão assimétrica atlanto-occipital, ausência dos côndilos, atlas e áxis com alterações, clique correspondente com luxação ventral do áxis no atlas) / fusão assimétrica atlanto-occipital (não há constrições ósseas no canal vertebral)</p><p>11) Diferencie Síndrome de Wobbler dinâmica e estática?</p><p>dinâmica ocorre devido instabilidade vertebral e causa compressão intermitente da medula durante ventroflexão do pescoço. / estática ocorre como colisões persistentes contra a medula espinhal, independente da posição do pescoço</p><p>12) Faça um comparativo entre os sinais clínicos de Síndrome de Wobbler e EPM.</p><p>Sindrome de wobbler disfunção dos neurônios motores superiores e proprioceptivos. Simétricos, presente em MP e MT espasticidade, paresia, ataxia, perda de peso, fraqueza, claudicação, atrofia muscular no pescoço / EPM depende da localização do agente causador e gravidade das lesões, incoordenação motora, início súbito, agravamento progressivo, disfunções assimétricas, atrofias musculares, sinais encefálicos</p><p>13) Faça um esquema com o ciclo de vida do Sarcocystis neurona, incluindo Hospedeiros intermediários, definitivos e acidentais.</p><p>14) Defina um protocolo de tratamento para EPM em um cavalo de 450kg da raça quarto de milha apresentando grau 3 de incoordenação motora.</p><p>Iniciar com fluidoterapia para reestabelecer balanço hidrolítico, dar Diclazuril hiprosil na dose de 22,5g há cada 24 horas por 28 dias, comprar 30 cx.</p><p>15) Em relação a etiologia da mastite podemos dividir em três tópicos, microrganismos, vaca e ambiente, defina os tópicos.</p><p>Microrganismos: bactérias, fungos, vírus / vaca: bactérias presentes na pele da glândula podem ir para dentro, pode ocorrer o manejo inadequado. / ambiente: existem muitos agentes infecciosos presentes no ambiente que podem se aproveitar do esfíncter aberto para entrar na glândula, ambientes sujos auxiliam na proliferação dessas bactérias</p><p>16) É possível uma vaca apresentar mastite mesmo sem estar em lactação, explique o porquê e como evitar.</p><p>Apesar de ser mais comum em vacas lactantes, a mastite pode ocorrer em qualquer fase da vida do animal, incluindo o período seco, pois o úbere está mais suscetível à infecção por fatores como diminuição da atividade imunológica, Alterações hormonais, Presença de leite residual, Lesões no teto. A prevenção da mastite em vacas secas é crucial para garantir a saúde do úbere e a produção de leite na próxima lactação. Secagem adequada, higiene do ambiente, manejo nutricional, controle de moscas, monitoramento do úbere e vacinação.</p><p>17) Mastite catarral, apostematosa e gangrenosa são formas clínicas da mastite, como podemos diferenciá-las?</p><p>Catarral processo superficial que acomete partes ventrais como cisterna e ductos / apostematosa profundo, atinge todas as estruturas com produção de pus e abcessos, tem presença de germes piogênicos / gangrenosa causa toxemia, perda do úbere e destruição da glândula em até 15 dias, ficando com uma área azulada</p><p>18) Podemos classificar as mastites de acordo com o agente etiológico, como é feita essa classificação e qual a importância disso em uma cadeia produtiva?</p><p>Ambiental: são microrganismos presentes no ambiente que encontram local</p><p>de proliferação ao entrar no úbere / infecciosa: colonizam a pele do teto e invadem a cisterna quando o esfíncter está aberto se alojando na porção secretora. A importância da classificação se dá pelo fato de saber qual bactéria está causando a mastite, onde está o erro.</p><p>19) Mastite subclínica é uma das vilãs da qualidade de leite, explique o porquê.</p><p>Os sinais são inaparentes, uma vaca com mastite subclínica pode contaminar outras vacas, além de trazer prejuízos na quantidade de produção, tem aumento de células somáticas e queda na qualidade de nutrientes do leite</p><p>20) Dentre as formas diagnósticas da mastite temos o CMT, caneca de fundo preto e CCS, explique cada um deles e o que os resultados destes nos dá de resposta.</p><p>CMT:  teste rápido e simples que detecta alterações na composição do leite, principalmente o aumento de células somáticas (leucócitos), indicativo de inflamação. Uma pequena quantidade de leite de cada quarto mamário é misturada com um reagente em uma placa com quatro cavidades. A reação entre o leite e o reagente causa a formação de um gel, cuja intensidade varia de acordo com o grau de inflamação. O teste negativo não apresenta alterações, se há traços indica formação leve de gel, possível início de inflamação, de 1 a 3 cruzes formação de gel de intensidade crescente, indicando inflamação moderada a grave. / caneca de fundo preto: os primeiros jatos de cada teto são feitos numa caneca de fundo preto para avaliar se há presença de grumos, os resultados normal leite homogêneo, sem alterações. Anormal Presença de grumos, flocos, pus ou sangue, indicando mastite clínica. A caneca de fundo preto é um teste simples e rápido para identificar vacas com mastite clínica, que requerem tratamento imediato. No entanto, não detecta mastite subclínica. / CCS: exame laboratorial que quantifica o número de células somáticas (leucócitos) presentes no leite. O aumento do número de células somáticas indica a presença de inflamação no úbere. Teste quantitativo que fornece uma medida precisa do grau de inflamação no úbere. É um indicador importante da saúde da glândula mamária e da qualidade do leite. Permite monitorar a prevalência e a gravidade da mastite no rebanho, avaliar a eficácia do tratamento e implementar medidas de controle.</p><p>21) Quais são os métodos de prevenção das mastites ambientais e contagiosas?</p><p>Realizar higiene adequada do local de ordenha, assim como do úbere antes da ordenha, vacas positivadas serem ordenhadas por ultimo ou deixadas em quarentena, cuidar do ambiente onde elas ficam, uso de selante após cada ordenha para auxiliar a queratinização do esfíncter, manejo correto etc.</p><p>22) Diferencie dermatofilose de dermatofitose.</p><p>23) Recomende um protocolo de tratamento para uma égua bretão, 680 kg, apresentando dermatite de quartela.</p><p>Realizar tricotomia do local afetado, desbridamento das crostas, manter o animal em local limpo e seco, iodo 5% para ajudar a secar as feridas, passar pomada cicatrizante (vetgloss), clorexidina 4%</p><p>24) Qual a diferença de fotossensibilização primaria e secundária?</p><p>Primária: provocada por agentes fotodinâmicos pré-formados (plantas, fungos, agentes químicos) / secundários: A clorofila presente nos vegetais ingeridos se torna filoeritrina pela flora gastrointestinal, devido disfunção hepatocelular ou obstrução do ducto biliar a filoeritrina não é excretada pela bile onde se acumulam nos vasos</p><p>25) Quais são os tipos de papilomatose e como diferencia-los?</p><p>Escamosas: animais jovens, aparência seca córnea e semelhante a couve-flor. / Planos: engrossamento da epiderme com queratinização, nódulos com pouca saliência. / Pedunculares: neoformações que sobressaem a pele</p><p>26) Defina um protocolo de tratamento para um bovino da raça holandesa com papilomatose, em fase de desmama, alojado em piquete com outros animais.</p><p>Isolar o animal se mais nenhum outro estiver apresentando sinais clínicos, não muito o que ser feito por se tratar de uma doença autolimitante, mas aplicar anti virais, realizar auto-hemoterapia para estimular o sistema imune e observar se há necessidade de crioterapia ou excisão cirúrgica</p><p>· 27) Qual a importância de vacinar a égua no pré-parto? Quais vacinas devem ser realizadas?</p><p>· Vacinar a égua no pré-parto é crucial para garantir que o potro nasça com uma boa imunidade passiva. A égua produz anticorpos em resposta à vacinação e os transfere para o colostro, o primeiro leite rico em nutrientes e imunoglobulinas. Ao mamar o colostro, o potro recebe esses anticorpos, que o protegem contra doenças nas primeiras semanas de vida, enquanto seu sistema imunológico ainda está em desenvolvimento.</p><p>· As vacinas recomendadas no pré-parto variam de acordo com a região e o risco de exposição a diferentes doenças. No entanto, algumas vacinas são geralmente consideradas essenciais:</p><p>· Tétano: protege contra o tétano, uma doença grave causada por uma bactéria que pode estar presente no ambiente.</p><p>· Influenza equina: previne a gripe equina, uma doença respiratória altamente contagiosa.</p><p>· Encefalomielite equina: protege contra as encefalomielites (Eastern, Western e Venezuelan), doenças neurológicas transmitidas por mosquitos.</p><p>· Rinopneumonite equina: previne a rinopneumonite, uma doença respiratória que também pode causar aborto e problemas neurológicos.</p><p>· Rotavírus: protege contra o rotavírus, um vírus que causa diarreia em potros.</p><p>· É importante consultar um médico veterinário para determinar o protocolo de vacinação mais adequado para a égua, considerando seu histórico de saúde, o ambiente e as doenças prevalentes na região.</p><p>· 28) O que devemos levar em consideração ao escolher onde vai ser o parto da égua?</p><p>· A escolha do local para o parto da égua é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar da mãe e do potro. Alguns fatores importantes a considerar:</p><p>· Higiene: o local deve ser limpo, seco e livre de contaminação, para minimizar o risco de infecções.</p><p>· Conforto: a égua precisa de espaço suficiente para se movimentar livremente durante o trabalho de parto e o potro precisa de espaço para se levantar e mamar.</p><p>· Segurança: o local deve ser livre de obstáculos e perigos que possam causar ferimentos à égua ou ao potro.</p><p>· Acessibilidade: deve ser de fácil acesso para que o criador possa monitorar o parto e intervir em caso de necessidade, e também para facilitar o acesso do veterinário em caso de complicações.</p><p>· Monitoramento: o local deve permitir a observação da égua durante o trabalho de parto, seja diretamente ou por meio de câmeras de monitoramento.</p><p>· Em geral, um piquete limpo e cercado ou um estábulo amplo e bem ventilado são boas opções para o parto. É importante preparar o local com antecedência, fornecendo cama limpa e confortável, água fresca e feno de boa qualidade.</p><p>· 29) Qual a importância de um parto assistido?</p><p>· O parto assistido, realizado por um profissional experiente (médico veterinário ou técnico), pode ser crucial em diversas situações:</p><p>· Parto distócico: quando há dificuldades no parto, como má posição do potro, o parto assistido pode ajudar a evitar complicações e salvar a vida da égua e do potro.</p><p>· Éguas primíparas: éguas que estão parindo pela primeira vez podem se beneficiar do auxílio e da tranquilidade proporcionados por um profissional.</p><p>· Potros de alto valor: em casos de potros com alto valor zootécnico, o parto assistido pode garantir maior segurança e minimizar riscos.</p><p>· Monitoramento: o profissional pode monitorar os sinais vitais da égua e do potro durante o parto, identificar precocemente qualquer problema e intervir rapidamente.</p><p>· Em geral, o parto assistido aumenta as chances de um parto bem-sucedido e contribui para a saúde e o bem-estar da égua e do potro.</p><p>· 30) Defina as 3 fases do parto e cite uma doença neonatal equina que pode ter influência nessas fases.</p><p>· O parto equino é dividido em três fases:</p><p>· Fase 1 (preparação): caracterizada por inquietação, contrações uterinas leves e relaxamento da vulva e da cauda. A égua pode suar, urinar e defecar frequentemente. Essa fase pode durar de minutos a horas.</p><p>·</p><p>Fase 2 (expulsão do feto): inicia com a ruptura da bolsa amniótica e termina com a expulsão do potro. As contrações uterinas se tornam mais fortes e frequentes. O potro é geralmente expulso em 15 a 30 minutos.</p><p>· Fase 3 (expulsão da placenta): envolve a expulsão da placenta, que geralmente ocorre dentro de 3 horas após o nascimento do potro.</p><p>· Uma doença neonatal equina que pode ter influência nessas fases é a septicemia neonatal, uma infecção generalizada que pode ser adquirida durante o parto ou logo após o nascimento. A septicemia pode causar fraqueza, letargia e dificuldade de mamar, o que pode comprometer a progressão normal do parto e a ingestão do colostro, essencial para a imunidade do potro.</p><p>· 31) Quais os primeiros desafios fisiológicos do neonato?</p><p>· Os primeiros desafios fisiológicos do neonato equino incluem:</p><p>· Estabelecer a respiração: o potro precisa iniciar a respiração pulmonar logo após o nascimento, expandindo seus pulmões e oxigenando o sangue.</p><p>· Manter a temperatura corporal: o potro é suscetível à hipotermia, pois sua capacidade de termorregulação ainda é imatura.</p><p>· Ingerir o colostro: a ingestão do colostro nas primeiras horas de vida é crucial para a aquisição de imunidade passiva.</p><p>· Eliminar o mecônio: a primeira eliminação de fezes (mecônio) é importante para o bom funcionamento do trato intestinal.</p><p>· Levantar-se e mamar: o potro precisa ter força e coordenação para se levantar e mamar, garantindo a ingestão de nutrientes e anticorpos.</p><p>· 32) Explique o que é a “regra 1,2 e 3” na neonatologia equina.</p><p>· A "regra 1, 2 e 3" é um guia prático para avaliar o progresso do potro nas primeiras horas de vida:</p><p>· 1 hora: o potro deve se levantar em até 1 hora após o nascimento.</p><p>· 2 horas: o potro deve começar a mamar em até 2 horas após o nascimento.</p><p>· 3 horas: a placenta deve ser expulsa em até 3 horas após o nascimento.</p><p>· Essa regra ajuda a identificar precocemente potros que podem estar com problemas e necessitam de assistência. No entanto, é importante lembrar que cada potro é único e algumas variações podem ocorrer.</p><p>· 33) Defina os termos, prematuro, dismaturo e pósmaturo e cite alguns sinais de cada um.</p><p>· Prematuro: nascido antes do tempo normal de gestação (antes de 320 dias). Sinais: baixo peso, pelagem fina, orelhas flexíveis, fraqueza, dificuldade de mamar.</p><p>· Dismaturo: nascido a termo, mas com características de prematuridade, geralmente devido a problemas durante a gestação. Sinais: semelhantes ao prematuro, com baixo peso e fraqueza.</p><p>· Pósmaturo: nascido após o tempo normal de gestação (após 360 dias). Sinais: alto peso, pelagem longa e grossa, ossos longos, dificuldade no parto.</p><p>· 34) O que é eponychium?</p><p>· Eponychium é o tecido mole que recobre os cascos do potro ao nascer. Ele protege o útero da égua durante a gestação e se desprende naturalmente nos primeiros dias de vida do potro.</p><p>· 35) O que é ossificação incompleta dos ossos cuboides e porque acontece?</p><p>· A ossificação incompleta dos ossos cuboides é uma condição em que os ossos do carpo (articulação do joelho) do potro não estão totalmente formados ao nascer. Isso ocorre porque a ossificação (formação óssea) desses ossos se completa após o nascimento. É uma condição normal em potros e geralmente não causa problemas.</p><p>· 36) Qual a importância do neonato ingerir o colostro?</p><p>· A ingestão do colostro é absolutamente crucial para o potro neonato. Ele é o primeiro leite produzido pela égua após o parto e é rico em:</p><p>· Imunoglobulinas (anticorpos): Fornecem imunidade passiva ao potro, protegendo-o contra doenças infecciosas nas primeiras semanas de vida, enquanto seu sistema imunológico ainda está se desenvolvendo.</p><p>· Nutrientes: O colostro é uma fonte concentrada de energia, proteínas, vitaminas e minerais, essenciais para o crescimento e desenvolvimento do potro.</p><p>· Fatores de crescimento: Estimulam o desenvolvimento do sistema digestivo e outros órgãos.</p><p>· Laxantes: Ajudam na eliminação do mecônio, as primeiras fezes do potro.</p><p>· A absorção das imunoglobulinas do colostro diminui rapidamente após o nascimento, por isso é fundamental que o potro mame nas primeiras 6-12 horas de vida.</p><p>· 37) O que é o mecônio e porque devemos nos preocupar com a eliminação do mesmo?</p><p>· O mecônio é a primeira eliminação de fezes do potro. Ele é composto por material acumulado no intestino durante a gestação, como células intestinais, líquido amniótico e bile.</p><p>· É essencial que o mecônio seja eliminado nas primeiras horas de vida, pois:</p><p>· Previne a obstrução intestinal: o mecônio é espesso e pegajoso, podendo causar obstrução se não for eliminado.</p><p>· Reduz o risco de infecções: a retenção de mecônio pode favorecer a proliferação de bactérias no intestino.</p><p>· Melhora a absorção de nutrientes: a eliminação do mecônio permite que o intestino funcione corretamente e absorva os nutrientes do leite.</p><p>· A observação da eliminação do mecônio é um passo importante no monitoramento do potro neonato.</p><p>· 38) Quais preocupações devemos ter em relação a cuidados intensivos do neonato equino?</p><p>· Os cuidados intensivos com o neonato equino exigem atenção a diversos aspectos:</p><p>· Monitoramento constante: Os sinais vitais (temperatura, respiração, pulso) devem ser monitorados regularmente para identificar precocemente qualquer alteração.</p><p>· Manutenção da temperatura corporal: Potros são suscetíveis à hipotermia, especialmente em ambientes frios ou úmidos. É importante garantir que estejam aquecidos e secos.</p><p>· Auxílio na ingestão do colostro: Se o potro não mamar sozinho, pode ser necessário auxiliá-lo com mamadeira ou sonda nasogástrica.</p><p>· Assistência respiratória: Em casos de dificuldade respiratória, pode ser necessário fornecer oxigênio suplementar ou realizar outros procedimentos.</p><p>· Controle de infecções: Manter a higiene do ambiente e do umbigo ajuda a prevenir infecções.</p><p>· Fluidoterapia: Em casos de desidratação, a fluidoterapia pode ser necessária para repor líquidos e eletrólitos.</p><p>· Administração de medicamentos: Se necessário, medicamentos podem ser administrados para tratar infecções, dor ou outras condições.</p><p>· 39) A falha na transferência pode acontecer devido falha na produção, falha na ingestão e falha na absorção, explique cada uma delas.</p><p>· A falha na transferência de imunidade passiva (FTIP) ocorre quando o potro não recebe ou não absorve quantidade suficiente de anticorpos do colostro. As causas podem ser:</p><p>· Falha na produção: A égua produz colostro com baixa concentração de anticorpos, devido a fatores como idade avançada, mastite, nutrição inadequada ou problemas de saúde.</p><p>· Falha na ingestão: O potro não mama o colostro em quantidade suficiente ou não mama nas primeiras horas de vida, quando a absorção intestinal é máxima. Causas: fraqueza, problemas de conformação, rejeição pela égua.</p><p>· Falha na absorção: O intestino do potro não consegue absorver os anticorpos do colostro adequadamente. Causas: prematuridade, doenças intestinais.</p><p>· 40) Defina o protocolo de tratamento de um neonato de 32kg, 12 horas de vida, não mamou o colostro, esta desidratado e hipoglicêmico.</p><p>· Esse potro precisa de tratamento imediato! O protocolo inclui:</p><p>· Fluidoterapia: Para corrigir a desidratação e a hipoglicemia. A taxa de fluidos deve ser calculada por um veterinário, mas geralmente se inicia com 20-40ml/kg/hora de solução de Ringer com Lactato, com adição de dextrose para corrigir a hipoglicemia.</p><p>· Plasma ou colostro hiperimune: Como o potro não mamou o colostro, a administração de plasma ou colostro hiperimune é crucial para fornecer anticorpos. A dose varia de acordo com o produto, mas geralmente é de 1-2 litros.</p><p>· Suporte nutricional: Se o potro não conseguir mamar, o leite deve ser oferecido por mamadeira ou sonda nasogástrica. A quantidade de leite deve ser calculada com base no peso do potro e na sua necessidade energética, geralmente 15-20% do peso corporal por dia, dividido em várias mamadas.</p><p>· Monitoramento: O potro deve ser monitorado de perto para avaliar a resposta ao tratamento e identificar qualquer complicação.</p><p>· 41) Septicemia neonatal pode ocorrer devido causas</p><p>intrauterinas e extrauterinas, quais são elas?</p><p>· A septicemia neonatal é uma infecção generalizada que pode ser causada por bactérias que invadem a corrente sanguínea do potro. As causas podem ser:</p><p>· Intrauterinas: infecção no útero da égua durante a gestação, que pode ser transmitida ao potro através da placenta.</p><p>· Extrauterinas: infecção adquirida após o nascimento, geralmente através do umbigo, trato respiratório ou digestivo. Fatores de risco: ambiente sujo, falta de higiene no parto, imunidade baixa.</p><p>· 42) Animais com septicemia podem apresentar sinais clínicos em vários sistemas, quais sistemas e quais sinais clínicos?</p><p>· A septicemia pode afetar diversos sistemas do organismo, causando uma variedade de sinais clínicos:</p><p>· Sistema nervoso central: depressão, letargia, convulsões, tremores.</p><p>· Sistema respiratório: tosse, dificuldade respiratória, secreção nasal.</p><p>· Sistema digestivo: diarreia, cólicas, perda de apetite.</p><p>· Sistema cardiovascular: taquicardia (aumento da frequência cardíaca), hipotensão (pressão baixa), mucosas pálidas.</p><p>· Sistema musculoesquelético: claudicação, inchaço nas articulações.</p><p>· Sinais gerais: febre, desidratação, fraqueza.</p><p>· 43) Explique a patogenia da Isoeritrólise neonatal.</p><p>· A isoeritrólise neonatal é uma doença hemolítica (destruição de glóbulos vermelhos) que ocorre em potros que herdam do garanhão um tipo sanguíneo diferente do da égua. Durante a gestação, o potro pode ser sensibilizado pelos glóbulos vermelhos da égua, produzindo anticorpos contra eles. Após o nascimento, ao mamar o colostro, o potro ingere esses anticorpos, que destroem seus próprios glóbulos vermelhos, causando anemia, icterícia (pele e mucosas amareladas) e fraqueza.</p><p>· 44) Defina um protocolo de tratamento para um potro de 6 horas de vida com 40kg.</p><p>· Se o potro estiver saudável e mamando o colostro adequadamente, não precisa de tratamento específico. No entanto, é importante monitorá-lo de perto para garantir que esteja se desenvolvendo bem. Se houver algum problema, como dificuldade de mamar, desidratação ou sinais de doença, o tratamento deve ser instituído imediatamente.</p><p>· 45) A síndrome do mau ajustamento neonatal apresenta duas patogenias principais, explique cada uma delas.</p><p>· A síndrome do mau ajustamento neonatal (SMAN), também conhecida como "síndrome do potro dummy", é uma doença neurológica que afeta potros neonatos. As duas principais patogenias são:</p><p>· Hipóxia-isquemia: falta de oxigênio e fluxo sanguíneo para o cérebro durante o parto ou logo após o nascimento. Causas: dificuldades no parto, problemas respiratórios.</p><p>· Infecção: infecção bacteriana que atinge o sistema nervoso central.</p><p>· 46) Por que chamamos potros com síndrome do mau ajustamento de “potros dummy”?</p><p>· Os potros com SMAN são chamados de "dummy" (que significa "bobo" ou "tolo" em inglês) porque apresentam alterações comportamentais como:</p><p>· Apatia</p><p>· Falta de resposta a estímulos</p><p>· Dificuldade de mamar</p><p>· Andar sem rumo</p><p>· Pressão da cabeça contra objetos</p><p>· 47) O que é a “Madigan Foal Squeeze Procedure”?</p><p>· A "Madigan Foal Squeeze Procedure" é uma técnica que simula o aperto que o potro sofre no canal do parto. Ela é utilizada em potros com SMAN e acredita-se que ajude a "resetar" o sistema nervoso central, melhorando os sinais neurológicos. A técnica consiste em aplicar pressão suave e constante no tórax do potro por alguns minutos.</p><p>27) Qual a importância de vacinar a égua no pré-parto? Quais vacinas devem ser realizadas? 28) O que devemos levar em consideração ao escolher onde vai ser o parto da égua? 29) Qual a importância de um parto assistido? 30) Defina as 3 fases do parto e cite uma doença neonatal equina que pode ter influência nessas fases. 31) Quais os primeiros desafios fisiológicos do neonato? 32) Explique o que é a “regra 1,2 e 3” na neonatologia equina. 33) Defina os termos, prematuro, dismaturo e pósmaturo e cite alguns sinais de cada um. 34) O que é eponychium? 35) O que é ossificação incompleta dos ossos cuboides e porque acontece? 36) Qual a importância do neonato ingerir o colostro? 37) O que é o mecônio e porque devemos nos preocupar com a eliminação do mesmo? 38) Quais preocupações devemos ter em relação a cuidados intensivos do neonato equino? 39) A falha na transferência pode acontecer devido falha na produção, falha na ingestão e falha na absorção, explique cada uma delas. 40) Defina o protocolo de tratamento de um neonato de 32kg, 12 horas de vida, não mamou o colostro, esta desidratado e hipoglicêmico. Calcule taxa de fluido, suplementação energética, quantidade de leite a ser administrada. 41) Septicemia neonatal pode ocorrer devido causas intrauterinas e extrauterinas, quais são elas? 42) Animais com septicemia podem apresentar sinais clínicos em vários sistemas, quais sistemas e quais sinais clínicos? 43) Explique a patogenia da Isoeritrólise neonatal. 44) Defina um protocolo de tratamento para um potro de 6 horas de vida com 40kg. 45) A síndrome do mau ajustamento neonatal apresenta duas patogenias principais, explique cada uma delas. 46) Por que chamamos potros com síndrome do mau ajustamento de “potros dummy” 47) O que é a “Madigan Foal Squeeze Procedure”?</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>

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