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<p>RELAÇÃO DE TRABALHO X RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>Toda relação de emprego é uma relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho é uma relação de emprego.</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>RELAÇÃO DE TRABALHO</p><p>· EMPREGADO URBANO</p><p>· TRABALHADOR AVULSO</p><p>· EMPREGADO RURAL</p><p>· TRABALHADOR AUTÔNOMO</p><p>· EMPREGADO DOMÉSTICO</p><p>· TRABALHADOR EVENTUAL</p><p>· APRENDIZ</p><p>· ESTAGIÁRIO</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>Se configura quando presentes os elementos fático-jurídicos componentes da relação de emprego, que são o trabalho prestado por pessoa física, a pessoalidade, subordinação, onerosidade e não eventualidade.</p><p>· SUBORDINAÇÃO: Deve obedecer regras, hierarquia, se subordinar a um superior.</p><p>· HABITUALIDADE: Tem jornada fixa de trabalho, não indo apenas eventualmente.</p><p>· ONEROSIDADE: Recebe salário para exercer a função.</p><p>· PESSOA FÍSICA: Não configura relação de emprego trabalho prestado por PJ.</p><p>· PESSOALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: Não pode mandar outra pessoa no lugar para exercer sua função.</p><p>Art. 3º – Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.</p><p>Art. 2º – Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. – Os riscos da atividade econômica não podem ser transferidos ao empregado, logo, a empresa não pode justificar que a dificuldade financeira é motivo de força maior a ensejar a inadimplência no pagamento das verbas trabalhistas.</p><p>ESTÁGIO</p><p>Regida pela Lei 11.788/08, não é relação trabalhista, somente de emprego.</p><p>Requisitos essenciais para estágio (art. 3º Lei 11.788)</p><p>· Aluno regularmente matriculado.</p><p>· Propiciar experiência prática e aprendizagem complementar;</p><p>· Termo de compromisso entre estudante, concedente e instituição de ensino (contrato escrito)</p><p>· O concedente deve supervisionar o estágio e emitir relatórios para a Instituição de Ensino.</p><p>· Duração máxima de 2 anos (salvo p/ estagiário com deficiência, art. 11)</p><p>Art. 10º, Lei 11.788/08. Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.</p><p>Atenção! Estagiário não tem direito ao 1/3 das férias, pois só tem recesso.</p><p>Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.</p><p>§ 1o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente.</p><p>§ 2o A penalidade de que trata o § 1o deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a irregularidade.</p><p>DIREITOS DOS ESTAGIÁRIOS</p><p>· Bolsa ou contrapartida não obrigatória (art. 12º)</p><p>· Auxílio-transporte (art. 12º)</p><p>· Seguro contra acidentes pessoais (art. 9º, IV)</p><p>· Recesso de 30 dias p/ estágio de 1 ano. Obs. Se o estágio é remunerado, o recesso é remunerado. (art. 13º)</p><p>· Saúde e segurança do trabalho (art. 14º) 6-Termo de realização do estágio ao final do mesmo (art. 9º, V).</p><p>1. RELAÇÃO DE TRABALHO:</p><p>TRABALHADOR AUTÔNOMO</p><p>Profissional que exerce atividade econômica por conta própria, sem vínculo empregatício, não possuindo vinculo formal ou contratual com a empresa.</p><p>Remuneração: previamente estabelecida em contrato de prestação de serviços. Independente, Serviço Eventual, Honorários, Relação comercial, direito ao valor dos serviços prestados.</p><p>NÃO POSSUI SUBORDINAÇÃO. TEM AUTONOMIA PARA EXERCER SUAS FUNÇÕES.</p><p>Ex: Empreitada. Não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro</p><p>TRABALHADOR EVENTUAL</p><p>Curta duração do trabalho prestado, descontinuidade do trabalho prestado, não possui animo definitivo, não fixação jurídica a uma única fonte de trabalho.</p><p>Evento certo, determinado e episódico. Ex: Diarista, boia-fria, chapa.</p><p>TRABALHADOR AVULSO</p><p>Realizam tarefas através de intermediação de um Órgão Gestor de Mão de Obra. Ex: Operador portuário.</p><p>Têm direito a FGTS, repouso semanal, 13º, adicional de trabalho noturno, etc.</p><p>Quem não é portuário, tem como intermediador obrigatório o sindicato da categoria. Operação de equipamentos, movimentação de mercadorias, pré limpeza e limpeza.</p><p>O intermediador recebe a remuneração do tomador de serviços e repassa aos avulsos.</p><p>Possui igualdade de direitos com os que têm vínculo empregatício permanente.</p><p>TRABALHO PRISIONAL</p><p>Objetivo de ressocialização do preso. Não gera vínculo empregatício.</p><p>1.1 TRABALHADOR AUTÔNOMO</p><p>O trabalhador autônomo labora sem subordinação, e a falta deste elemento fático-jurídico é que não permite se falar em relação empregatícia.</p><p>A expressão “autônomo” representa este fato, no sentido de que o profissional possui autonomia para exercer suas funções (ou seja, não está sob o poder de direção de um empregador). Ex. empreitada (de obra, onde o empreiteiro fornece mão de obra e/ou materiais), e representante comercial autônomo.</p><p>1.2 TRABALHADOR DE EMPREITADA</p><p>É um contrato bastante utilizado no ramo da construção civil. Neste ajuste, uma parte (dono da obra) contrata os serviços da outra (o empreiteiro) para realizar uma obra. O empreiteiro, por sua vez, pode contratar terceiros para executar a obra.</p><p>Estes terceiros contratados pelo empreiteiro podem ser pessoas físicas (celebrando com eles contratos de trabalho) ou empresas (celebrando com estas empresas contratos de subempreitada, por exemplo)</p><p>OJ 191 DA SDI-1 DO TST – ENTENDER MELHOR</p><p>CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. RESPONSABILIDADE. Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora</p><p>Se presume que o construtor ou incorporador contrata a realização de obra não para uso próprio, mas com a finalidade de futura venda e obtenção de lucro, atividade primordial de tais empresas. Neste sentido, beneficiando-se a construtora ou incorporadora dos serviços prestados pelos trabalhadores que empenharam sua força laboral na realização de imóveis que serão futuramente comercializados por elas, impõe-se a sua responsabilização subsidiária perante os créditos trabalhistas devidos a esses empregados.</p><p>1.3 REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO</p><p>Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para, transmiti-los aos representados, praticando ou não atos relacionados com a execução dos negócios.</p><p>REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO X REPRESENTANTE COMERCIAL EMPREGADO.</p><p>É tênue a linha que separa o representante comercial autônomo daquele que trabalha sob o vínculo empregatício. Isso porque a pessoalidade, a onerosidade e a não eventualidade são, em regra, elementos comuns aos dois vínculos.</p><p>O traço diferenciador entre uma e outra relação está na subordinação jurídica, inexistente na representação comercial regida pela Lei nº 4.886/1965.</p><p>→ Com a Reforma Trabalhista a contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3o desta Consolidação.</p><p>1.4 TRABALHADOR AVULSO</p><p>Trabalhadores que realizam carga e descarga de mercadorias em navios e armazéns de portos.</p><p>Diferença entre o Trabalhador Avulso e Eventual, é a intermediação:</p><p>→ Uma diferença marcante na atuação dos avulsos é que estes realizam tarefas</p><p>para os tomadores com a intermediação de uma entidade representativa, que é chamada de Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO):</p><p>→ Os operadores portuários, devem constituir, em cada porto organizado, um órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário (…)</p><p>→ Determina que o OGMO tenha as atribuições de administrar o fornecimento da mão de obra dos avulsos, selecionar, registrar e manter o cadastro dos avulsos, arrecadar e repassar a eles a remuneração paga pelos operadores portuários, etc.</p><p>A Constituição Federal prevê igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.</p><p>Logo, apesar de não constituírem vínculo empregatício (pela eventualidade de seu trabalho) têm direito a FGTS, repouso semanal, 13º, adicional de trabalho noturno, etc.</p><p>1.4.1 TRABALHO AVULSO EM REGIÕES DO INTERIOR</p><p>Os avulsos que não são portuários (regiões do interior), tem como intermediador obrigatório o sindicato da categoria.</p><p>São atividades da movimentação de mercadorias em geral: I – cargas e descargas de mercadorias a granel e ensacados(..); II – operações de equipamentos de carga e descarga; III – pré-limpeza e limpeza em locais necessários à viabilidade das operações ou à sua continuidade</p><p>Assim como ocorreu no trabalho avulso portuário, em que o OGMO recebe a remuneração do tomador de serviços e a repassa aos avulsos, na Lei 12.023/09 a sistemática é a mesma: o sindicato da categoria recebe os valores pagos pelo tomador de serviços e tem a atribuição de repassá-los aos beneficiários.</p><p>1.5 TRABALHO VOLUNTÁRIO</p><p>Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa.</p><p>→ O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim.</p><p>RECURSO DO RECLAMANTE. PASTOR EVANGÉLICO. TRABALHO VOLUNTÁRIO. VÍNCULO RELIGIOSO. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO. Tratando-se o labor de vínculo vocacional, professar a fé e prestar assistência espiritual, a atividade não se enquadra nas hipóteses de preenchimento dos elementos ínsitos ao art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho, razão pela qual inexiste o vínculo empregatício entre o pastor de igreja e a respectiva instituição religiosa.</p><p>→ TRT-2 reconhece vínculo empregatício entre pastor e igreja.</p><p>* Tinha metas de arrecadação de doações e dízimos, que aumentavam mês a mês, e era proibido de exercer qualquer outra ocupação fora da igreja.</p><p>* Para a magistrada, que foi seguida por todos os membros da turma, houve “desvirtuamento da missão sublime de ganhar almas”, ficando claro que o autor atuava como “vendedor dos princípios bíblicos”, cujo objetivo era o atingimento de metas para a manutenção do templo.</p><p>1.6 PROFISSIONAL PARCEIRO DE SALÕES DE BELEZA</p><p>Em outubro de 2016, foi publicada a Lei 13.352 que criou a figura da parceria entre salões de beleza e profissionais. Dessa forma, profissionais que desempenham atividades de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, depilador e maquiador podem firmar um contrato de parceria com o salão de beleza.</p><p>Ao se firmar este contrato, a Lei prevê que o profissional parceiro não terá relação de emprego ou de sociedade com o salão parceiro enquanto perdurar a relação de parceria tratada nesta Lei.</p><p>CONTUDO: Configurar-se-á vínculo empregatício entre a pessoa jurídica do salão parceiro e o profissional parceiro quando:</p><p>I – não existir contrato de parceria formalizado na forma descrita nesta Lei;</p><p>II – o profissional parceiro desempenhar funções diferentes das descritas no contrato de parceria.</p><p>O contrato de parceria de que trata esta Lei será firmado entre as partes, mediante ato escrito, homologado pelo sindicato da categoria profissional e laboral e, na ausência desses, pelo órgão local competente do Ministério do Trabalho e Emprego, perante duas testemunhas</p><p>Basicamente, o salão recebe todos os pagamentos, arca com as despesas do funcionamento do estabelecimento, faz o rateio e repassa para o profissional seu percentual e recolhe os tributos devidos por ele e também pelo profissional parceiro.</p><p>ATENÇÃO!! NÃO ADIANTA “PEJOTIZAR” PARA FUGIR DO SINDICATO!</p><p>§ 9o O profissional parceiro, mesmo que inscrito como pessoa jurídica, será assistido pelo seu sindicato de categoria profissional e, na ausência deste, pelo órgão local competente do Ministério do Trabalho e Emprego.</p><p> COMO ADVOGADO DO RECLAMANTE:</p><p>Meio mais fácil é provar que o contrato não feito na forma ou com as cláusulas exigidas na lei, o que nos termos do art. 1º, C da Lei 12.592/2012, já constitui direito ao vínculo de emprego.</p><p> COMO ADVOGADO DO RECLAMADO:</p><p>Prestar consultoria preventiva (cobrando por isso), para adequar o contrato da forma e com as cláusulas exigidas na Lei 12.592/201</p><p>1.7 TRABALHO PRISIONAL</p><p>→ Objetivo de ressocialização do preso, Não gera vínculo empregatício;</p><p>O trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidade humana, terá finalidade educativa e produtiva. § 1º Aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho as precauções relativas à segurança e à higiene. § 2º O trabalho do preso não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho.</p><p>1.8 CABO ELEITORAL</p><p>A contratação de pessoal para prestação de serviços nas campanhas eleitorais não gera vínculo empregatício com o candidato ou partido contratantes.</p><p>1.9 COOPERADOS</p><p>O cooperativismo surgiu para que pessoas que desenvolvem atividades semelhantes possam ter melhores condições de oferecer seus produtos e serviços (ganhando em escala, unindo esforços para obter acesso a empréstimos, utilizando espaços comuns no processo produtivo, etc.).</p><p>→ O cooperado é um trabalhador autônomo, pois não é subordinado à cooperativa</p><p>→ Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela.</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>Atenção!!</p><p>Tem prazo para anotar a CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social)</p><p>O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia.</p><p>É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras “manchem” à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social.</p><p>2. TRABALHADOR RURAL</p><p>A) Fase de Restrição de Direitos</p><p>Constituição de 46 até previa alguns direitos para o trabalhador rural, mas a jurisprudência da época entendia que dependiam de norma regulamentadora p/ aplicação.</p><p>→ Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando for em cada caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam: b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de execução dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas operações, se classifiquem como industriais ou comerciais.</p><p>B) Fase de Aproximação de Situações Jurídicas</p><p>Décadas após, no início dos anos de 1960, é que se passou a conferir extensão efetiva da legislação trabalhista heterônoma ao campo.</p><p>C) Fase Contemporânea: acentuação da igualdade</p><p>A fase contemporânea vivenciada pelos empregados rurais é de plena aproximação jurídica com os empregados urbanos. Resguardam-se, contudo, algumas poucas especificidades normativas tópicas em torno dessa categoria especial de obreiros. Os aspectos especiais à normatização do trabalho rural estão aventados, ilustrativamente, pela Lei nº 5.889/73, que atualmente regula o trabalho rural, e decreto nº 73.626/7.</p><p>Constituição de 1988 veio fixar, em seu art. 7º, caput, uma quase</p><p>plena paridade jurídica entre os dois segmentos empregatícios do país (São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social...)</p><p>Empregado Rural</p><p>Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário</p><p>→ pessoa física, pessoalidade, subordinação, onerosidade, não eventualidade</p><p>IMÓVEL RURAL OU PRÉDIO RÚSTICO</p><p>O segundo elemento fático-jurídico especial do empregado rural é o local de sua prestação de serviços: trata-se do fato de seu labor ser cumprido em imóvel rural ou prédio rústico.</p><p>→ Imóvel rural: Refere-se à zona geográfica situada no campo, exterior às áreas de urbanização.</p><p>→ Prédio rústico, trata-se, pois, do imóvel geograficamente classificado como urbano, porém envolvido, do ponto de vista econômico e laborativo, com atividades nitidamente agropastoris. (o que importa mesmo é a natureza da atividade empresarial. Assim, será rurícola o lavrador que cultiva uma horta em pleno centro de São Paulo)</p><p>EmpregadoR Rural</p><p>Considera-se empregador, rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agro-econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados.</p><p>Também considera-se atividade a exploração do turismo rural ancilar à exploração agro econômica.</p><p>§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de emprego</p><p>Trabalhador rural é a pessoa física que presta serviços a tomador rural, realizando tais serviços em imóvel rural ou prédio rústico.</p><p>→ consistente na vinculação a um tomador de serviços de caráter rural;</p><p>Empregador rural será a pessoa física que acrescenta a esse dois elementos fático-jurídicos especiais os demais característicos a qualquer relação de emprego.</p><p>→ consistente na circunstância de o trabalho ser prestado em imóvel rural ou prédio rústico</p><p>INTERVALOS DO TRABALHADOR RURAL</p><p>Em qualquer trabalho contínuo de duração superior a seis horas/DIA, será obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação observados os usos e costumes da região, não se computando este intervalo na duração do trabalho. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso.</p><p>ADICIONAL NOTURNO</p><p>Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária.</p><p>Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal.</p><p>TRABALHO COM LAVOURA – Horário noturno é considerado de 21h às 5h</p><p>TRABALHO COM PECUÁRIA – Horário noturno é considerado de 20h às 4h</p><p>DESCONTOS SALARIAIS</p><p>Só poderão ser descontadas do empregado rural as seguintes parcelas</p><p>a) até o limite de 20% (vinte por cento) pela ocupação da morada;</p><p>b)até o limite de 25% (vinte por cento) pelo fornecimento de alimentação sadia e farta, atendidos os preços vigentes na região;</p><p>c) adiantamentos em dinheiro.</p><p>§ 1º As deduções acima especificadas deverão ser previamente autorizadas, sem o que serão nulas de pleno direito.</p><p>§ 2º Sempre que mais de um empregado residir na mesma morada, o desconto, previsto na letra "a" deste artigo, será dividido proporcionalmente ao número de empregados, vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva de famílias.</p><p>§ 3º Rescindido ou findo o contrato de trabalho, o empregado será obrigado a desocupar a casa dentro de trinta dias.</p><p>§ 4º O Regulamento desta Lei especificará os tipos de morada para fins de dedução.</p><p>ARRENDAMENTO E A PARCERIA</p><p>O arrendamento e a parceria são regulados pela Lei 4.504/64, recentemente alterada pela Lei 11.443/07. E, como na empreitada, não se confunde com relação de emprego porque não existe subordinação ao proprietário da terra.</p><p>3. TRABALHADOR DOMÉSTICO</p><p>Conceito: considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana. É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para desempenho de trabalho doméstico.</p><p>Obs.: Em até 02 Dias por semana é considerado diarista (trabalhador avulso)</p><p>Base Constitucional</p><p>Existiam dois tipos de direitos para os domésticos: 1) os de aplicação imediata, 2) que dependiam de regulamentação em Lei.</p><p>Pós emenda constitucional</p><p>Direitos conferidos como: ao limite de jornada, e ao pagamento de horas extras com adicional de no mínimo 50% do valor da hora normal trabalhada.</p><p>Mas outros direitos dependiam de regulamentação, como ao FGTS, Seguro-Desemprego e Adicional Noturno, dependiam de futura regulamentação</p><p>Obs: Mesmo com os avanços legislativos não são todos os direitos do art. 7º que são aplicáveis aos domésticos, como por exemplo, o adicional de insalubridade ou periculosidade, que não é aplicável para os domésticos.</p><p>Limite de Jornada</p><p>A duração normal do trabalho doméstico não excederá 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, observado o disposto nesta Lei.</p><p>§ 1o A remuneração da hora extraordinária será, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) superior ao valor da hora normal.</p><p>§ 2o O salário-hora normal, em caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal por 220 (duzentas e vinte) horas, salvo se o contrato estipular jornada mensal inferior que resulte em divisor diverso.</p><p>§ 3o O salário dia normal, em caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal por 30 (trinta) e servirá de base para pagamento do repouso remunerado e dos feriados trabalhados</p><p>Banco de Horas do Doméstico</p><p>Poderá ser dispensado o acréscimo de salário e instituído regime de compensação de horas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, se o excesso de horas de um dia for compensado em outro dia.</p><p>§ 5º No regime de compensação previsto no § 4º:</p><p>I – será devido o pagamento, como horas extraordinárias, na forma do § 1º, das primeiras 40 (quarenta) horas mensais excedentes ao horário normal de trabalho;</p><p>II – das 40 (quarenta) horas referidas no inciso I, poderão ser deduzidas, sem o correspondente pagamento, as horas não trabalhadas, em função de redução do horário normal de trabalho ou de dia útil não trabalhado, durante o mês;</p><p>III – o saldo de horas que excederem as 40 (quarenta) primeiras horas mensais de que trata o inciso I, com a dedução prevista no inciso II, quando for o caso, será compensado no período máximo de 1 (um) ano.</p><p>Adicional para Acompanhar em Viagem</p><p>Art. 11. Em relação ao empregado responsável por acompanhar o empregador prestando serviços em viagem, serão consideradas apenas as horas efetivamente trabalhadas no período, podendo ser compensadas as horas extraordinárias em outro dia, observado o art. 2º.</p><p>§ 1º O acompanhamento do empregador pelo empregado em viagem será condicionado à prévia existência de acordo escrito entre as partes.</p><p>§ 2º A remuneração hora do serviço em viagem será, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) superior ao valor do salário-hora normal.</p><p>§ 3º O disposto no § 2o deste artigo poderá ser, mediante acordo, convertido em acréscimo no banco de horas, a ser utilizado a critério do empregado.</p><p>Controle de horário do doméstico</p><p>Art. 12. É obrigatório o registro do horário de trabalho do empregado doméstico por qualquer meio manual, mecânico ou eletrônico, desde que idôneo.</p><p>E se não tiver? Presunção de veracidade do horário dito na reclamação trabalhista</p><p>Intervalo Intrajornada do Doméstico</p><p>Art. 13. É obrigatória a concessão de intervalo para repouso ou alimentação pelo</p><p>período de, no mínimo, 1 (uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas, admitindo-se, mediante prévio acordo escrito entre empregador e empregado, sua redução a 30 (trinta) minutos.</p><p>§ 1o Caso o empregado resida no local de trabalho, o período de intervalo poderá ser desmembrado em 2 (dois) períodos, desde que cada um deles tenha, no mínimo, 1 (uma) hora, até o limite de 4 (quatro) horas ao dia.</p><p>§ 2o Em caso de modificação do intervalo, na forma do § 1o, é obrigatória a sua anotação no registro diário de horário, vedada sua prenotação.</p><p>Peculiaridades em Relação as Férias</p><p>Art. 17. O empregado doméstico terá direito a férias anuais remuneradas de 30 (trinta) dias, salvo o disposto no § 3 o do art. 3º, com acréscimo de, pelo menos, um terço do salário normal, após cada período de 12 (doze) meses de trabalho prestado à mesma pessoa ou família.</p><p>§ 1o Na cessação do contrato de trabalho, o empregado, desde que não tenha sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias.</p><p>§ 2o O período de férias poderá, a critério do empregador, ser fracionado em até 2 (dois) períodos, sendo 1 (um) deles de, no mínimo, 14 (quatorze) dias corridos.</p><p>§ 3o É facultado ao empregado doméstico converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.</p><p>§ 4o O abono de férias deverá ser requerido até 30 (trinta) dias antes do término do período aquisitivo.</p><p>§ 5o É lícito ao empregado que reside no local de trabalho nele permanecer durante as férias.</p><p>§ 6o As férias serão concedidas pelo empregador nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito</p><p>Peculiaridades em Relação aos Descontos Salariais</p><p>Art. 18. É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do empregado por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou moradia, bem como por despesas com transporte, hospedagem e alimentação em caso de acompanhamento em viagem.</p><p>§ 1o É facultado ao empregador efetuar descontos no salário do empregado em caso de adiantamento salarial e, mediante acordo escrito entre as partes, para a inclusão do empregado em planos de assistência médico-hospitalar e odontológica, de seguro e de previdência privada, não podendo a dedução ultrapassar 20% (vinte por cento) do salário.</p><p>§ 2o Poderão ser descontadas as despesas com moradia de que trata o caput deste artigo quando essa se referir a local diverso da residência em que ocorrer a prestação de serviço, desde que essa possibilidade tenha sido expressamente acordada entre as partes.</p><p>§ 3o As despesas referidas no caput deste artigo não têm natureza salarial nem se incorporam à remuneração para quaisquer efeitos.</p><p>§ 4o O fornecimento de moradia ao empregado doméstico na própria residência ou em morada anexa, de qualquer natureza, não gera ao empregado qualquer direito de posse ou de propriedade sobre a referida moradia.</p><p>Seguro-Desemprego</p><p>Art. 26. O empregado doméstico que for dispensado sem justa causa fará jus ao benefício do seguro-desemprego, no valor de 1 (um) salário-mínimo, por período máximo de 3 (três) meses, de forma contínua ou alternada.</p><p>Art. 28. Para se habilitar ao benefício do seguro-desemprego, o trabalhador doméstico deverá apresentar ao órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego:</p><p>I - Carteira de Trabalho e Previdência Social, na qual deverão constar a anotação do contrato de trabalho doméstico e a data de dispensa, de modo a comprovar o vínculo empregatício, como empregado doméstico, durante pelo menos 15 (quinze) meses nos últimos 24 (vinte e quatro) meses;</p><p>II - termo de rescisão do contrato de trabalho;</p><p>III - declaração de que não está em gozo de benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto auxílio-acidente e pensão por morte; e</p><p>IV - declaração de que não possui renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua família.</p><p>FGTS</p><p>Art. 21. É devida a inclusão do empregado doméstico no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), na forma do regulamento a ser editado pelo Conselho Curador e pelo agente operador do FGTS, no âmbito de suas competências, inclusive no que tange aos aspectos técnicos de depósitos, saques, devolução de valores e emissão de extratos, entre outros determinados na forma da lei.</p><p>Parágrafo único. O empregador doméstico somente passará a ter obrigação de promover a inscrição e de efetuar os recolhimentos referentes a seu empregado após a entrada em vigor do regulamento referido no caput.</p><p>OBS. Obrigatoriamente, a partir de 1º de outubro de 2015.</p><p>Art. 22. O empregador doméstico depositará a importância de 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento) sobre a remuneração devida, no mês anterior, a cada empregado, destinada ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego.</p><p>Vale-transporte</p><p>Observadas as peculiaridades do trabalho doméstico, a ele também se aplicam as Leis no 605, de 5 de janeiro de 1949, no 4.090, de 13 de julho de 1962, no 4.749, de 12 de agosto de 1965, e no 7.418, de 16 de dezembro de 1985, e, subsidiariamente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.</p><p>Parágrafo único. A obrigação prevista no art. 4o da Lei no 7.418, de 16 de dezembro de 1985, poderá ser substituída, a critério do empregador, pela concessão, mediante recibo, dos valores para a aquisição das passagens necessárias ao custeio das despesas decorrentes do deslocamento residênciatrabalho e vice-versa</p><p>Adicional Noturno</p><p>Art. 14. Considera-se noturno, para os efeitos desta Lei, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.</p><p>§ 1o A hora de trabalho noturno terá duração de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.</p><p>§ 2o A remuneração do trabalho noturno deve ter acréscimo de, no mínimo, 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna.</p><p>§ 3o Em caso de contratação, pelo empregador, de empregado exclusivamente para desempenhar trabalho noturno, o acréscimo será calculado sobre o salário anotado na Carteira de Trabalho e Previdência Social.</p><p>§ 4o Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.</p><p>APRENDIZ</p><p>Maior de 14 e menor de 24 anos que celebra contrato de aprendizagem (a idade máxima não se aplica a aprendizes portadores de deficiência).</p><p>Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.</p><p>→ 03 agentes: Empregador, aprendiz e instituição de ensino de aprendizagem.</p><p>→ Condições de validade</p><p>A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.</p><p>→ Prazo de duração: não pode ser estipulado por mais de 2 anos, exceto quando o aprendiz é portador de deficiência.</p><p>→ Obrigatoriedade de contratação</p><p>Estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos oferecidos pelos serviços nacionais de aprendizagem o número de aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funções demandem formação profissional. § 1º Para o cálculo da porcentagem a que se refere o caput, as frações de unidade serão arredondadas para o número inteiro subsequente,</p><p>hipótese que permite a admissão de aprendiz.</p><p>Art. 56. Ficam dispensadas da contratação de aprendizes: I - as microempresas e as empresas de pequeno porte; e II - as entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a educação profissional.</p><p>A contribuição ao FGTS de que trata ao Aprendiz, corresponderá a dois por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior.</p><p>Obs.: FGTS do Aprendiz é só de 2%.</p><p>MÃE SOCIAL</p><p>A mãe social mantém vínculo empregatício com a instituição assistencial para a qual trabalha, e a ela são assegurados os seguintes direitos (art. 5º):</p><p>· Anotação do contrato de trabalho na CTPS;</p><p>· Remuneração não inferior ao salário-mínimo, que sofrerá a incidência dos reajustes legais, podendo ser deduzido o percentual de alimentação fornecida pelo empregador (art. 7º);</p><p>· Repouso semanal remunerado de 24 horas consecutivas;</p><p>· Apoio técnico, administrativo e financeiro no desempenho de suas Funções;</p><p>· Férias anuais de 30 dias, remuneradas com pelo menos 1/3 a mais do que a remuneração normal;</p><p>· Benefícios e serviços previdenciários, inclusive em caso de acidente do trabalho, na qualidade de segurada obrigatória;</p><p>· 13º salário;</p><p>· FGTS;</p><p>· Indenização de 40% do FGTS em caso de dispensa sem justa causa (art. 14, parágrafo único).</p><p>POSSUI CARÁTER INTERMITENTE, REALIZANDO-SE PELO PERÍODO NECESSÁRIO AO DESEMPENHO DE SUAS TAREFAS.</p><p>Portanto, NÃO POSSUI DIREITO A HORA EXTRA.</p><p>→ CONDIÇÕES MÍNIMAS:</p><p>· Idade mínima de 25 anos.</p><p>· Boa sanidade física e mental.</p><p>· Curso de 1º grau, ou equivalente.</p><p>· Ter sido aprovada em treinamento e estágio exigidos pelo art. 8º da Lei n. 7.644/87.</p><p>· Boa conduta social.</p><p>· Aprovação em teste psicológico específico.</p><p>Penalidades: advertência, suspensão e demissão.</p><p>I – As instituições sem finalidade lucrativa, ou de utilidade pública de assistência ao menor abandonado, e que funcionem pelo sistema de casas lares, utilizarão mães sociais, existindo entre a instituição e a mãe social efetivo vínculo de emprego, e não serviço voluntário benevolente.</p><p>II – Os salários devidos à mãe social serão reajustados de acordo com as disposições legais aplicáveis, deduzido o percentual de alimentação fornecida pelo empregador.</p><p>III – É uma das atribuições da mãe social propiciar o surgimento de condições próprias de uma família, orientando e assistindo os menores colocados sob seus cuidados.</p><p>Extinção do Contrato de Trabalho</p><p>Extinto o contrato de trabalho, a mãe social deverá retirar-se da casa-lar que ocupava, cabendo à entidade empregadora providenciar a imediata substituição.</p><p>Substituição</p><p>A instituição deverá manter mães sociais substitutas, que atuarão no lugar das efetivas durante seus períodos de afastamento do serviço.</p><p>No período de substituição, receberão a mesma remuneração percebida pela titular e ficará sujeita ao mesmo horário de trabalho.</p><p>Quando não estiver em efetivo serviço de substituição, a mãe social substituta deverá residir na aldeia assistencial e cumprir as tarefas determinadas pelo empregador</p><p>TRABALHADOR TEMPORÁRIO</p><p>Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente ou à demanda complementar de serviços.</p><p>Atenção!!! O trabalho temporário não se confunde com a prestação de serviços a terceiros, de que trata o art. 4º-A da Lei nº 6.019, de 1974</p><p>EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO (ETT):</p><p>Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente.</p><p>DURAÇÃO DO TRABALHO TEMPORÁRIO</p><p>Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, não existe vínculo de emprego entre ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário.</p><p>§ 1o O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não.</p><p>§ 2o O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, além do prazo estabelecido no § 1o deste artigo, quando comprovada a manutenção das condições que o ensejaram.</p><p>§ 4o Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviços, o contrato de experiência previsto no parágrafo único do art. 445 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943.</p><p>§ 5o O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1o e 2o deste artigo somente poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviços em novo contrato temporário, após noventa dias do término do contrato anterior</p><p>CLÁUSULA DE RESERVA</p><p>O contrato de trabalho celebrado entre empresa de trabalho temporário e cada um dos assalariados colocados à disposição de uma empresa tomadora ou cliente será, obrigatoriamente, escrito e dele deverão constar, expressamente, os direitos conferidos aos trabalhadores por esta Lei.</p><p>→ Será nula de pleno direito qualquer cláusula de reserva, proibindo a contratação do trabalhador pela empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo em que tenha sido colocado à sua disposição pela</p><p>SUJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO:</p><p>· Empregador</p><p>· Art. 2º, CLT: Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.</p><p>→ Só pessoa jurídica pode ser empregador??</p><p>Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.</p><p>→ O empregado necessariamente tem que ser pessoa física, mas o empregadoR pode ser pessoa física ou jurídica.</p><p>→ Efeitos da caracterização do empregador:</p><p>· Despersonalização: A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.</p><p>· Assunção de riscos (alteridade): é efeito jurídico decorrente do risco do empreendimento, que deve ser suportado pelo empregador: caso a atividade empresarial apresente resultados negativos (prejuízo), o empregador deve assumi-los integralmente, não podendo transferir o risco para os empregados.</p><p>EXEMPLOS:</p><p>· 1) A empresa enfrenta forte concorrência e começa a operar com resultado negativo (despesas maiores que as receitas). Mesmo nestes casos o empregador deve pagar os salários (e demais direitos) aos seus empregados, visto que ele é que deve assumir integralmente o risco da atividade.</p><p>· EMPREGADOR ENVIA VENDEDORES PARA OUTRO ESTADO, DE SEGUNDA ATÉ SEXTA, PARA VENDEREM SEUS PRODUTOS. E DESCONTA DELES, O CUSTO DE HOSPEDAGEM, ENQUANTO ESTÃO TRABALHANDO NO OUTRO ESTADO. DESCONTO INDEVIDO = DIREITO DE DEVOLUÇÃO DOS DESCONTOS INDEVIDOS</p><p>MEI – MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL</p><p>A Lei Complementar 128, de 19 de dezembro de 2008, instituiu a figura do Microempreendedor Individual – MEI. Alterado pela Lei Complementar n° 108, de 2021.</p><p>O objetivo da criação do MEI foi legalizar pequenos empresários (cabeleireiros, feirantes, eletricistas, camelôs, etc.), permitindo-lhes inscrição no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas, redução de tributos incidentes sobre a atividade, simplificação de trâmites burocráticos, emissão de notas fiscais e acesso facilitado a crédito.</p><p>O QUE IMPEDE DE SER MEI?</p><p>1. Se o faturamento anual da sua empresa for maior que R$ 130.000;</p><p>2. Não se encaixar na lista de atividades permitidas para MEIs (você encontra direto no site do Portal do Empreendedor);</p><p>3. Quem recebe pensão do governo, ou seguro-desemprego (se você abrir uma MEI, deve abrir mão dos benefícios);</p><p>4. Ser funcionário público;</p><p>5. Ser estrangeiro sem visto de permanência; 6. Ser sócio de outra empresa (mesmo que minoritário)</p><p>MEI PODE TER EMPREGADO??</p><p>Observado o disposto no caput e nos §§ 1º a 25 do art. 18-A desta Lei Complementar, poderá enquadrar-se como MEI</p><p>o empresário individual ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, sendo-lhe permitido manter contrato com até dois empregados, desde que eles recebam, cada um, exclusivamente a quantia equivalente a um salário-mínimo ou à do piso salarial da categoria profissional.</p><p>O salário-maternidade devido à trabalhadora avulsa e à empregada do microempreendedor individual (...), será pago diretamente pela Previdência Social</p><p>VALE A PENA SER MEI?</p><p>GRUPO ECONÔMICO</p><p>Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.</p><p>ESSA É A SOLIDARIEDADE PASSIVA (PARA OS EMPREGADORES SEREM RÉUS)</p><p>REQUISITOS PARA CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO ECONÔMICO</p><p>Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.</p><p>SOLIDARIEDADE PASSIVA DAS OBRIGAÇÕES DECORRENTES DA RELAÇÃO DE EMPREGO.</p><p>Sucessão de empregadores:</p><p>Art. 10 – Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.</p><p>Art. 448 – A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.</p><p>Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.</p><p>Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.</p><p>As obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para o banco sucedido, são de responsabilidade do sucessor, uma vez que a este foram transferidos os ativos, as agências, os direitos e deveres contratuais, caracterizando típica sucessão trabalhista.</p><p>É interessante notar que a sucessão terá lugar quando haja transferência de unidade econômico jurídica, e alterações singulares não ensejarão a sucessão trabalhista.</p><p>Se, por exemplo, uma empresa gráfica (que edita e publica livros) possui uma matriz e uma filial, e sua filial é transferida a terceiros, poderemos verificar a sucessão trabalhista em relação aos empregados da filial.</p><p>ATENÇÃO!!! Entretanto, se algumas máquinas da filial são vendidas para outra empresa, não poderemos, em princípio, falar em sucessão trabalhista pela venda do maquinário, pois neste caso não haverá transferência de unidade econômico jurídica, mas apenas de suas máquinas.</p><p>DIREITO CIVIL X DIREITO DO TRABALHO</p><p>É comum haver cláusula de não responsabilização na alteração de titularidade de empresas: no contrato de venda, por exemplo, consta cláusula onde “o adquirente se responsabiliza pelos valores devidos aos empregados a partir da transferência de propriedade, e as dívidas anteriores permanecem sob responsabilidade do antigo proprietário”.</p><p>· P/ Justiça do Trabalho = Não tem validade</p><p>· P/ Justiça Cível = Tem validade (direito de ação de regresso)</p><p>Exceção p/ regra de sucessão: FALÊNCIA</p><p>O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, as derivadas da legislação do trabalho e as decorrentes de acidentes de trabalho.</p><p>§ 2º Empregados do devedor contratados pelo arrematante serão admitidos mediante novos contratos de trabalho e o arrematante não responde por obrigações decorrentes do contrato anterior</p><p>RESPONSABILIDADE DO SÓCIO RETIRANTE:</p><p>Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas das sociedades relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência:</p><p>I – a empresa devedora;</p><p>II – os sócios atuais; e</p><p>III – os sócios retirantes.</p><p>Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato.</p><p>image9.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p>

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