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<p>Acessibilidade?</p><p>Condomínio ..., Av..., bairro ..., ...-PA.</p><p>...</p><p>2ª graduação em Artes visuais.</p><p>2</p><p>ª</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O espaço escolhido para a execução do presente mapeamento de acessibilidade é um conglomerado de moradias, num total de... apartamentos. Nessa tarefa, o referido condomínio ganha relevância haja vista dispor de uma área de lazer bastante atrativa, o que, diariamente fomenta o trânsito dos próprios moradores, bem como de visitantes convidados de todos os perfis. Dentre estes, comumente temos a presença de deficientes e suas especificidades, o que contrasta com a configuração do espaço: uma área de lazer um pouco superior ao nível das ruas, cujo acesso se dá por duas escadas laterais sem a devida acessibilidade adequada. E permanece, nos demais ambiente desse coletivo habitacional, o descaso com a integração e inclusão, de fato, dos deficientes, como em: banheiros, escadas de acesso aos andares, sinalização de trânsito, informativos de localização de espaços, colaboradores capacitados para interagir com surdos etc.</p><p>MAPEAMENTO</p><p>Tratando-se das problemáticas relacionada à acessibilidade no interior do ambiente em análise, de maneira geral, percebeu-se que existem barreiras na comunicação com deficientes visuais, na medida em que é inexistente qualquer sistema de orientação sonora para cegos ou pessoas com baixa visão.</p><p>De início, os problemas se apresentam logo na entrada, com agentes de portaria leigos em LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, para interação adequada com surdos letrados ou iniciantes nesse sistema comunicativo. Essa situação se configura uma tarefa difícil, posto que a estratégia viável, nessa situação, é a mímica. Este tipo gestual, por vezes, faz o locutor (ouvinte) pensar que está se comunicando e alocutário (surdo) fingir que entende, ou vice-versa.</p><p>Adentrando-se ao ambiente condominial, o acesso à parte mais atrativa se torna dificultosa para o deficiente físico, em decorrência da área de lazer ter sido construída, aproximadamente, a 1 (um) metro acima do solo, dispondo apenas de duas escadas e ausência total de rampas. Além do mais, ainda nesse local, os banheiros são inadequados sem a devida acessibilidade.</p><p>No que tange ao trânsito nas vias do referido espaço residencial, as ruas têm calçadas laterais desniveladas, o que dificulta ao cadeirante acesso na subida. Assim como é inexistente qualquer sinalização para cegos, como pisos táteis e placas adaptadas com comunicação em braille.</p><p>Concernente ao interior dos blocos, o acesso a estes apresentou problema relacionado a espaço dos elevadores, se a cadeira de um deficiente físico for um tanto extensa e ele precisar ser acompanhado, o espaço é um pouco exíguo e terá certo desconforto. Por sua vez, as escadas que conectam os andares apresentam portas somente com uma folha e não há: puxadores acessíveis, rampas, pisos táteis e corrimões do lado das paredes.</p><p>(</p><p>MAPEAMENTO</p><p>)</p><p>Sobre as percepções de acessibilidade no condomínio em análise, diz respeito ao interior de cada bloco, haja vista o acesso se apresentar de forma mais tranquila, pois o piso de entrada do primeiro andar é no mesmo nível da área externa, oportunizando a mobilidade de cadeirantes e demais deficientes. E isso se interliga a uma passarela que segue até à área de lazer, tornando acessível o alcance do campo de futebol, arena de vôlei e quadra de futsal. Com exceção somente da área da piscina, conforme a problemática que já fora mencionado no tópico anterior. Ainda no interior dos blocos, direcionando-se aos elevadores, constata-se que os botões no painel operador desse equipamento se encontram adaptados com identificação em numerais e em braille.</p><p>AÇÕES</p><p>NECESSÁRIAS</p><p>Após toda essa constatação quanto a inacessibilidade predominante no condomínio ..., urge aplicar medidas para a melhoria do espaço e executar o que preconiza a lei da inclusão. De imediato, capacitar colaboradores, de qualquer posto de trabalho, nos cursos de LIBRAS, pelo menos nível iniciante e intermediário. Na questão da mobilidade, construir rampas de acesso entre: ruas/calçadas laterais e passarela/área da piscina, bem como ao lado das escadas que dão acesso aos andares de cada bloco. Ainda nesse quesito, instalar: portas de duas folhas com puxadores acessíveis, banheiros devidamente apropriados para deficientes (espaço livre para manobras, acesso à pia, vasos sanitários e instalações de banho adaptados, barras de apoio, piso antiderrapante) e corrimões nas escadas entre andares, do lado das paredes. No que se refere à acessibilidade de deficientes visuais, fazer instalação de dispositivo sonoros em pontos estratégicos, como no rol de entrada de cada bloco e nos elevadores, de maneira a oportunizar mais uma alternativa de comunicação. Continuando na perspectiva de cegos e pessoas com baixa visão, utilizar nos diversos ambientes, pisos táteis e placas informativas, tanto em língua vernácula como em braille, fazendo constantemente a manutenção das vias de trafegabilidade, evitando acidentes de passantes.</p><p>PRÓXIMOS PASSOS</p><p>Escreva aqui 3 compromissos que você irá assumir para a inclusão e acessibilidade</p><p>01 — Ação ou Compromisso</p><p>Fazer valer minha voz como condômino comparecendo nas assembleias, posicionando-me de forma crítica e exigindo a execução de medidas, mesmo que paulatinas, em favor da acessibilidade.</p><p>02 — Ação ou Compromisso</p><p>Acompanhar cobrando ferrenhamente a execução das possíveis proposta debatidas e acordadas nas assembleias condominiais.</p><p>03 — Ação ou Compromisso</p><p>Finalmente, caso as medidas pró-acessibilidade não sejam cumpridas, após exaustivos esforços nesse sentido, acionar autoridades competentes que possam fazer valer o que preconiza a Lei Brasileira da Inclusão, 13.146/2015.</p><p>(</p><p>CONCLUSÃO</p><p>)</p><p>Enfim, o condomínio ... é um espaço de moradia que, muito embora sua edificação tenha sido a mais ou menos ... anos atrás, bem antes da lei brasileira da inclusão, está definitivamente aquém desta normas, e não demonstra, por meio da administração vigente, disposição para cumpri-las. Isso revela uma realidade lamentável: muitos locais públicos e privados não executam a lei da inclusão. O fato é que, a implementação efetiva da lei 13.146/2015 está condicionada aos rigores de uma fiscalização do poder público, que infelizmente está sendo tolerante. Dessa feita, sem a plena conscientização da sociedade civil e a não execução das sanções pelo Estado a esse respeito, as pessoas deficientes continuarão a se deparar com obstáculos que as impedem de participarem democraticamente e de forma plena no meio social em que estão inseridas.</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.png</p><p>image27.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>