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<p>Tomada de Decisão Clínica</p><p>Dra. Ana Caroline Freitas</p><p>Disciplina: Avaliação Cinético Funcional</p><p>Raciocínio Clínico</p><p>Processo multidimensional que envolve uma ampla gama de habilidades cognitivas utilizada pelos fisioterapeutas para processar informações, tomar decisões e determinar ações.</p><p>Etapas no atendimento do paciente/cliente</p><p>Exame do paciente.</p><p>Avaliação dos dados e identificação de problemas.</p><p>Determinação do diagnóstico.</p><p>Determinação do prognóstico e do plano de tratamento.</p><p>Implementação do PDT.</p><p>Reexame do paciente e avaliação dos resultados do tratamento.</p><p>Etapa 1. Exame</p><p>Identificar e definir o(s) problema(s) do paciente e os recursos disponíveis para determinar a intervenção apropriada.</p><p>Histórico do paciente (Anamnese).</p><p>*HDA, HDP.</p><p>Revisão de sistemas relevantes.</p><p>Testes e medidas.</p><p>Histórico</p><p>Por meio da revisão de registros médicos e entrevistas.</p><p>O terapeuta pede que o paciente forneça informações gerais, incluindo condições/complicações clínicas passadas e presentes, mecanismo da lesão, exames diagnósticos anteriores, medicações e histórico cirúrgico e terapêutico.</p><p>Perguntas de entrevista destinadas a identificar a natureza e a história do(s) problema(s) atual:</p><p>Quais problemas o trazem à fisioterapia?</p><p>Quando o(s) problema(s) começou(aram)?</p><p>O que aconteceu para precipitar o(s) problema(s)?</p><p>Quanto tempo faz que o(s) problema(s) existe(m)?</p><p>Como você está cuidando do(s) problema(s)?</p><p>O que melhora o(s) problema(s)?</p><p>O que piora o(s) problema(s)?</p><p>Quais são seus objetivos e expectativas para a fisioterapia?</p><p>Você está fazendo algum outro tratamento para o(s) problema(s)?</p><p>Perguntas de entrevista destinadas a identificar os desfechos desejados em termos de atividades funcionais essenciais:</p><p>Quais atividades você normalmente faz em casa/no trabalho/na escola?</p><p>Quais atividades você não consegue mais fazer?</p><p>Quais atividades são feitas de modo diferente e qual é a diferença (i. e., tempo extra, esforço extra, diferentes estratégias)?</p><p>Quais atividades você precisa de ajuda para realizar e que preferiria fazer sozinho?</p><p>Quais atividades de lazer são importantes para você?</p><p>Como posso ajudá-lo a ser mais independente?</p><p>Perguntas de entrevista destinadas a identificar as condições ambientais em que as atividades do paciente normalmente ocorrem:</p><p>Descreva o seu ambiente em casa/na escola/no trabalho.</p><p>Como você se desloca/tem acesso as partes da casa (i. e., banheiro, quarto, entrada e saída de casa)?</p><p>Você se sente seguro?</p><p>Como você circula pelas áreas da comunidade ou tem acesso a elas (i. e., local de trabalho, escola, supermercado, shopping, centro comunitário, escadas, guias, rampas)? Você se sente seguro?</p><p>Perguntas de entrevista destinadas a identificar os apoios sociais disponíveis:</p><p>Com quem você mora?</p><p>Quem lhe ajuda com seus cuidados (i. e., atividades básicas de vida diária [ABVD], atividades instrumentais de vida diária [AIVD])?</p><p>Quem lhe ajuda com as atividades que você quer fazer (i. e., deambular, utilizar escadas, realizar transferências)?</p><p>Há atividades que são difíceis para você que, caso você tivesse mais ajuda, seriam mais fáceis?</p><p>Revisão de Sistemas</p><p>O uso do exame de triagem breve permite ao terapeuta examinar sistemas corporais rapidamente e determinar áreas de função intacta e de disfunção: cardiopulmonar, tegumentar, musculoesquelética e neuromuscular.</p><p>Testes e Medidas</p><p>São utilizados para fornecer dados objetivos que determinem de maneira precisa o grau de função e disfunção específico.</p><p>Teste muscular manual.</p><p>Teste de ADM.</p><p>Consumo de oxigênio, etc.</p><p>Categorias dos testes e medidas</p><p>Etapa 2. Avaliação</p><p>Doença – condição patológica do corpo ou entidade anormal com um grupo característico de sinais e sintomas que afetam o corpo. A etiologia pode ser conhecida ou não.</p><p>Sinais – são evidências diretamente observáveis ou mensuráveis de anormalidades físicas.</p><p>Sintomas – são as reações mais subjetivas à anormalidade física.</p><p>Etapa 2. Avaliação</p><p>Deficiências (diretas) – são o resultado de estados de patologia ou doença e incluem qualquer perda ou anormalidade da estrutura ou função fisiológica, anatômica ou psicológica.</p><p>Deficiências secundárias (indiretas) – são sequelas ou complicações que se originam de outros sistemas. Podem resultar de deficiências pré-existentes ou da expansão da disfunção em múltiplos sistemas que ocorre com inatividade prolongada, falta de adesão às estratégias/intervenções sugeridas, plano de tratamento ineficaz ou falta de intervenção de reabilitação.</p><p>Etapa 3. Diagnóstico</p><p>Diagnóstico Clínico – se refere à identificação de uma doença. Um distúrbio ou uma condição (patologia/fisiopatologia) por meio da avaliação de sinais, sintomas, histórico, resultados laboratoriais.</p><p>Diagnóstico Fisioterapêutico – identificar o impacto de uma condição ou função em nível de sistema (em especial o sistema locomotor) e no nível da pessoa como um todo.</p><p>Diagnóstico Fisioterapêutico</p><p>Função motora e integridade sensorial deficientes associadas a distúrbios não regressivos do SNC – adquiridos na adolescência ou na fase adulta.</p><p>Função motora, integridade sensorial nervosa periférica e integridade sensorial deficientes associadas a distúrbios não regressivos da medula espinhal.</p><p>Dor na região lombar, limitando os movimentos de hiperextensão de tronco e flexão de quadril.</p><p>LOMBALGIA</p><p>LESÃO MEDULAR</p><p>ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO</p><p>Diagnóstico Fisioterapêutico</p><p>Redução da capacidade aeróbica associada à redução do fluxo sanguíneo coronariano envolvendo artéria coronária circunflexa.</p><p>Discinesia (alterações dos movimentos voluntários) muscular respiratória associada ao conjunto de distúrbios mecânicos identificados como “limitação do fluxo aéreo”, envolvendo os músculos respiratórios e o comprometimento da biomecânica tóraco-abdominal.</p><p>ASMA BRÔNQUICA</p><p>INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO</p><p>Etapa 3. Diagnóstico</p><p>Musculoesquelética.</p><p>Neuromuscular.</p><p>Cardiovascular/</p><p>pulmonar.</p><p>Tegumentar.</p><p>Etapa 4. Prognóstico e plano de tratamento</p><p>Prognóstico – refere-se ao nível ideal previsto de melhoria na função e o tempo necessário para atingir aquele nível.</p><p>Plano de tratamento – resume o gerenciamento previsto do paciente.</p><p>Metas e resultados.</p><p>Intervenções específicas a serem utilizadas.</p><p>Duração e frequência das intervenções.</p><p>Critérios para alta.</p><p>Etapa 5. Intervenção</p><p>O terapeuta deve levar em consideração diversos fatores ao estruturar uma sessão de tratamento eficaz:</p><p>Conforto do paciente.</p><p>Desempenho ideal.</p><p>Ambiente estruturado.</p><p>Privacidade.</p><p>Etapa 6. Resultados</p><p>É contínua e envolve o reexame contínuo do paciente e a determinação da eficácia do tratamento. O relatório de progresso resume as descobertas do reexame e a avaliação das habilidades do paciente em termos de metas previstas e resultados esperados determinados no PT.</p><p>Se o paciente atingir o nível desejado de competência para os resultados esperados, considera-se a alta.</p><p>Etapa 6. Resultados</p><p>Plano de alta:</p><p>Educação do paciente, da família ou do cuidador.</p><p>Planos para tratamento de acompanhamento apropriados ou encaminhamento a outra instituição ou profissional.</p><p>Instrução de um plano de exercícios domiciliares.</p><p>Avaliação e modificação do ambiente doméstico para auxiliar o paciente em seu retorno para casa.</p><p>Prática baseada em evidências (PBE) engloba uma gama mais ampla de profissionais de saúde.</p><p>Passo 1: identifica-se um problema clínico e formula-se uma pergunta que pode ser respondida.</p><p>Passo 2: realiza-se uma revisão sistemática da literatura e coletam-se evidências.</p><p>Passo 3: as evidências de pesquisa são analisadas criticamente em relação a sua validade (proximidade da verdade), impacto (tamanho do efeito) e aplicabilidade (utilidade na prática clínica).</p><p>Passo 4: a avaliação crítica é sintetizada e integrada com a experiência do médico e biologia, valores e circunstâncias únicas do paciente.</p><p>Passo 5: avaliam-se a efetividade e a eficiência dos passos do processo baseado em evidências.</p><p>Tarefa</p><p>Vamos montar</p><p>uma ficha de avaliação.</p><p>ORTOPÉDICA;</p><p>CARDIOVASCULAR;</p><p>RESPIRATÓRIA;</p><p>PEDIÁTRICA;</p><p>SAÚDE DA MULHER;</p><p>GERIATRIA;</p><p>NEUROLÓGICA;</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.svg</p><p>image9.png</p><p>image10.svg</p><p>image11.png</p><p>image12.svg</p><p>image13.png</p><p>image14.svg</p><p>image15.png</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.jpeg</p>