Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Avaliação Neurofuncional Dra. Camilla Gonçalves de Castro FISIOSTUDYCURSOSFISIOSTUDYCURSOS Olá! Sou a Camilla Castro, uma Fisioterapeuta Neurofuncional dedicada, com 31 anos, casada e mãe de um filho incrível de 7 anos. Minha paixão pela fisioterapia começou a moldar-se desde cedo, e ao longo dos anos, mergulhei de cabeça nesse campo enriquecedor. Atualmente, atuo no atendimento domiciliar, focando especialmente em pacientes idosos e neurológicos. Essa jornada tem sido desafiadora e recompensadora, pois cada indivíduo possui uma história única que requer abordagens personalizadas para melhorar sua qualidade de vida. Em busca constante de aprimoramento profissional, estou realizando uma pós-graduação em Fisioterapia Neurofuncional na saúde do adulto e da criança, bem como uma especialização em Fisioterapia Gerontológica. Essas experiências acadêmicas têm ampliado meu conhecimento e habilidades, permitindo-me oferecer um cuidado mais abrangente e eficaz aos meus pacientes. Ao longo da minha carreira, tenho participado de diversos cursos na área, buscando sempre me manter atualizada com as últimas técnicas e avanços na fisioterapia neurofuncional. Essa dedicação contínua reflete meu compromisso em proporcionar tratamentos de alta qualidade e resultados significativos aos meus pacientes. Minha verdadeira motivação reside na capacidade de fazer a diferença na vida das pessoas. Acredito que cada pequeno progresso é uma vitória e estou comprometida em ajudar meus pacientes a alcançarem seus objetivos, promovendo independência e bem-estar. Estou animada em contribuir para este E-book de Avaliação Neurofuncional, compartilhando minha experiência e conhecimento para enriquecer a compreensão sobre a importância da fisioterapia nesse contexto. Juntos, podemos continuar promovendo uma abordagem holística e compassiva para o cuidado de pacientes neurofuncionais, impactando positivamente suas vidas. Sumário APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I – AVALIAÇÃO NA FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL Avaliação Fisioterapêutica Avaliação Fisioterapêutica Neurofuncional Avaliação Qualitativa: Anamnese, Inspeção, Postura, Fáceis, Disformismo, Movimentos Involuntários, Mãos e Pés, Pele, Trofismo, Trocas posturais, Marcha. CAPÍTULO II - ANÁLISE DO MOVIMENTO Análise Biomecânica do Movimento e Estratégias Adaptativas: rolar, levantar e marcha. CAPÍTULO III - ANÁLISE FUNCIONAL DA MARCHA Ciclo da Marcha Análise Funcional da Marcha Normal Distúrbios da Marcha Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos CAPÍTULO IV - CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE - CIF Estruturas e funções corporais - CIF Objetivos da CIF Aplicações da CIF Atividade - CIF Participação - CIF CAPÍTULO V - AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Escalas de avaliação CAPÍTULO VI - ESCALA DE MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (MIF) Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos Apresentação As pesquisas atuais em Fisioterapia nos mostram que avaliar e proporcionar o melhor tratamento para pessoas com doenças no sistema nervoso central e periférico devem ser realizados com bastante empenho, dedicação e paciência. E, que devemos dar bastante relevância à avaliação. Para tanto, devemos estar aptos a realizar avaliações baseadas em evidências que sejam funcionais e adaptadas ao dia a dia de nossos pacientes. Foi pensando nesse pressuposto que criei esse e-book, procurando abordar conteúdos relevantes e significativos para o processo de avaliação e tratamento fisioterapêutico para pacientes neurológicos. Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos No primeiro capítulo abordaremos sobre a importância da Avaliação Neurofuncional, como realizar uma anamnese completa e minuciosa - avaliação qualitativa, o modelo de funcionalidade e o que se deve observar durante as trocas de posturas e marcha. Através desses achados, você irá iniciar a elaboração de hipóteses, as quais serão confirmadas, ou não, através de testes e questionários funcionais - avaliação quantitativa. No segundo e terceiro capítulo você irá aprender como analisar movimentos funcionais e marcha, e quais estratégias adaptativas seus pacientes podem utilizar. É nessa etapa da avaliação que as hipóteses investigativas são criadas para serem testadas posteriormente. Após a anamnese, análise do movimento funcional e hipóteses criadas, é a hora de testá-las através da avaliação quantitativa, testes e questionários classificados no conceito da CIF (estrutura e função corporal, atividade e participação). Seguir todas essas etapas do modelo de funcionalidade da avaliação neurofucional permitirá que você seja capaz de elaborar objetivos e plano terapêutico eficientes, gerador de evolução com o seu paciente e ser um fisioterapeuta gerador de resultados. Camilla Gonçalves de Castro Fisioterapeuta Neurofuncional INTRODUÇÃO A Fisioterapia Neurofuncional, como é chamada nos dias de hoje, é bastante difundida em nosso meio e surgiu no fim da década de 40 com alguns pesquisadores como Rood, Kabat e Knott, Brunnstrom e Bobath. Antigamente, baseava-se apenas em informações empíricas e experiências clínicas. Entretanto, atua hoje com base nos conceitos neurofisiológicos obtidos após condutas bem sucedidas, pesquisas intensas e árduo trabalho, direcionando-se o tratamento para a recuperação funcional mais rápida possível para o paciente seja ele pediátrico, adulto ou geriátrico. No Brasil, por muito tempo, pacientes neurológicos eram tratados com técnicas de cinesioterapia tradicional ou eram tratados em grandes ginásios através de mecanoterapia da mesma forma que os pacientes ortopédicos. Esta abordagem foi também muito empregada em pacientes com lesão neurológica periférica, como as crianças portadoras de poliomielite. Hoje, com as modernas técnicas e com o aprimoramento constante dos profissionais com cursos de aperfeiçoamento, essa área da fisioterapia obtém grandes resultados. Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos A reabilitação tem como intuito restaurar a identidade pessoal e social dos pacientes que sofreram lesões no córtex, tronco cerebral, medula espinhal, nervo periférico, junção neuromuscular e no músculo, buscando o bem estar físico e emocional do indivíduo. O tratamento é globalizado e tem como objetivos principais: Prevenir deformidades, orientar a família e o paciente seja ele adulto ou criança; Melhorar habilidades cognitivas e de memória; Reintegrar o paciente para a sociedade; Diminuir padrões patológicos; Prevenir instalação de doenças pulmonares ou qualquer outra intercorrência; Manter ou aumentar a amplitude de movimento; Estimular as atividades de vida diária, a alimentação, o retreinamento da bexiga e intestinos, a exploração vocacional e de lazer; Melhorar a funcionalidade do paciente; Otimizar a qualidade de vida do paciente. Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos Avaliação Fisioterapêutica Capítulo I A avaliação fisioterapêutica é um processo essencial para o planejamento e a execução de um tratamento efetivo em fisioterapia. Ela permite ao fisioterapeuta avaliar de forma abrangente o estado de saúde físico e funcional do paciente, identificando as limitações e problemas potenciais que precisam ser tratados. Através da avaliação fisioterapêutica, o fisioterapeuta pode coletar informações registradas sobre a história clínica do paciente, como seus sintomas, atividades perdidas e antecedentes médicos. Além disso, a avaliação pode incluir testes físicos e funcionais que avaliam a capacidade do paciente em realizar atividades específicas, como andar, correr, pular ou levantar objetos. Com base nos resultados da avaliação, o fisioterapeuta pode determinar o diagnóstico físico e funcional do paciente e desenvolver um plano de tratamento personalizado, que inclui metas terapêuticas específicas e as intervenções fisioterapêuticas mais adequadas para alcançá-las. Em resumo, a avaliação fisioterapêutica é de extrema importância para garantir a segurança, a eficácia e a qualidadedo tratamento em fisioterapia. Sem ela, o fisioterapeuta pode não ter uma compreensão completa das necessidades e limitações do paciente, o que pode levar a um tratamento inadequado ou ineficaz. Avaliação Fisioterapêutica Neurofuncional AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NEUROFUNCIONAL Na avaliação fisioterapêutica neurofuncional devemos necessariamente incluir a coleta de informações por meio da observação detalhada do paciente para podermos elaborar um diagnóstico e prognóstico mais preciso possível e, para termos a opção de qual melhor intervenção quando decidir qual é a melhor conduta de tratamento. Sabemos que a avaliação é de fundamental importância para identificarmos o problema e o local do sistema nervoso que se encontra comprometido em nosso paciente. Através dela, vamos poder interpretar as medidas individuais relativas à estrutura e função, atividade e participação, fatores ambientais e pessoais (CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade). Salientamos que o processo de avaliação deve ser parte integrante do tratamento, pois os diagnósticos constantes auxiliam na resolução dos problemas direcionando a terapia para o alcance de metas. A avaliação neurofuncional deve ser ampla, dinâmica e contínua, para que permita um acompanhamento da evolução clínico-funcional (STOKES, 2000; OMS, 2015.) Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos Diante do exposto anteriormente, é possível afirmar que, uma avaliação completa e direcionada é imprescindível na elaboração do diagnóstico e na construção do raciocínio clínico de nosso paciente. Porém, devemos desenvolver uma observação minuciosa a cada exercício ou atividade proposta, e, questionarmos sua execução bem como a sua evolução. Em muitos casos, a conversa com a família e/ou a conversa com o próprio paciente nos faz pensar ou criar novos objetivos e condutas fisioterapêuticas. Para que possamos realizar uma avaliação eficaz sugerimos pensarmos as seguintes questões que nortearão a avaliação global do paciente: O QUE o paciente consegue fazer? COMO ele executa suas atividades? Há compensações? Onde posso auxiliá-lo? O QUE o paciente NÃO consegue fazer? Por que ele NÃO faz? O que falta pra ele fazer? Como posso auxiliá-lo? Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos Mas como iniciar logicamente o atendimento? Lembre-se de respeitar os seguintes domínios: a) Atividade e Participação – Qual ou quais atividades de vida diária ele mais precisa e anseia realizar? Qual a sua participação na vida familiar e social? b) Fatores Ambientais – O ambiente é um facilitador ou uma barreira para à sua funcionalidade? c) Fatores Pessoais – Quais fatores pessoais podem interferir no quadro clínico-funcional? (ex: motivação, doenças associadas, temperamento, sonhos, metas de vida, etc). Nunca esqueça de perguntar qual a QUEIXA PRINCIPAL do seu paciente! Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos Inúmeras ESCALAS DE AVALIAÇÃO podem ser utilizadas, tanto para elaborar, quanto para responder as hipóteses. Essas escalas precisam ser validadas em nossa língua e ter alta confiabilidade. É possível optar por uma escala específica para alguma doença/disfunção, ou eleger uma escala de acordo com algum quesito que se queira investigar. Mais a frente faremos a apresentação de algumas escalas, inseridas no domínio da CIF, e isso poderá nortear a formulação de hipóteses e o desfecho da avaliação como um todo. A avaliação neurofuncional é a parte mais importante do planejamento terapêutico, visto que um olhar cuidadoso, preciso e funcional adequado levará a resultados mais promissores. QUANDO A AVALIAÇÃO É DESVALORIZADA OU NÃO APLICADA, HÁ REDUÇÃO DAS POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO, COM IMPACTO NEGATIVO NA FUNCIONALIDADE. ESCALAS DE AVALIAÇÃO Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos Avaliação Fisioterapêutica e Tratamento Neurofuncional. A reabilitação neurológica aborda o atendimento de indivíduos com diversas doenças que acometem o sistema nervoso e suas estruturas adjacentes. A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA A avaliação neurofuncional é realizada por um fisioterapeuta e inclui a história clínica do paciente e testes para verificar diversos aspectos clínicos e funcionais relacionados à sua condição de saúde, como testes de função e força muscular, de performance e de atividades de vida diária, além de questionários, os quais aplicados corretamente, trazem um universo de informações sobre o paciente. Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos AVALIAÇÃO CLÍNICA FISIOTERAPÊUTICA Modelo de Funcionalidade Avaliação ANAMNESE (fatores relacionados, barreiras e facilitadores) ANÁLISE DO MOVIMENTO formulação de hipóteses TESTES FUNCIONAIS testagem de hipóteses AVALIAÇÃO CLÍNICA INTERVENÇÃO Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos AVALIAÇÃO QUALITATIVA Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos ANAMNESE (fatores relacionados, barreiras e facilitadores) FISIOSTUDY CURSOS FISIOSTUDYCURSOS AVALIAÇÃO ANÁLISE DO MOVIMENTO (formulação de hipóteses) TESTES FUNCIONAIS (testagem de hipóteses) Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos I - Anamnese A anamnese constitui-se numa das partes mais importantes da avaliação e significa a coleta do relato da doença e sua evolução. A história clínica deve conter o máximo de informações pertinentes à doença e ao quadro clínico-funcional e, para isso, o avaliador deve saber direcionar as perguntas ao paciente. Nessa coleta de informações, é importante observar a voz, as expressões faciais do paciente, a sua capacidade de organizar ideias, a coerência dos fatos e também a atenção e memória (ROWLAND,1997). Na história da doença/moléstia atual (HMA), devemos permitir que o paciente discorra livremente sobre os seus sintomas, sem interrompê-lo, tendo bastante atenção, interesse, perspicácia e paciência. A síntese do relato parte da análise minuciosa dos sintomas e fatos referidos, estabelecendo-se características, relações entre os fatos e, além disso, a ordem cronológica dos acontecimentos. As questões básicas do interrogatório cruzado são sobre: o que sente, como sente, qual local, desde quando, o que foi feito, evolução do quadro, fatores de melhora e piora, qual a frequência dos sintomas, se possui independência para higiene pessoal, locomoção, alimentação, se realiza atividade física etc. Um bom relato sobre os medicamentos também é necessário. Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos Além das perguntas clássicas, é importante também saber a história pregressa (HP), ou seja, doenças que acometeram o paciente desde o nascimento até o dia da avaliação. A história familiar (HF) é outro item que se refere à existência de antecedentes familiares ou hereditários com doenças, principalmente semelhantes à do paciente. Vale lembrar que seria desnecessário em um paciente que sofreu lesões traumáticas. Nunca se esqueça de investigar o fator que mais incomoda o seu paciente, suas maiores ansiedades e angústias, o que chamamos de queixa principal (QP). Outro questionamento importante para fazer ao seu paciente é se ele possui doenças associadas como, diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia, problemas cardíacos, depressão, osteopenia/osteoporose e obesidade. Se faz o uso de álcool ou cigarro também é importante questionar. Fique atento pois o paciente pode relatar que não possui pois está controlado por medicamentos, sempre relacione os medicamentos que o seu paciente toma. Por fim, é interessante um levantamento da função diária (AVDs), conhecer aspectos sociais, emocionais, hábitos e vícios, habitação, transporte e profissão. Assim, torna-se essencial o registro de todos os dados obtidos com o relato do paciente. É importante também, registrar a data da anamnese para permitir o conhecimento da doença no contexto atual e para se fazer um comparativo entre reavaliações periódicas. Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos A avaliação qualitativa no paciente neurológico é de extrema importância, pois é o primeiro passo para criar hipótesesclínicas. O olhar crítico deve ser desenvolvido a fim de direcionar o restante da avaliação. Antes de realizar qualquer teste clínico, devemos observar tônus, posturas, atitudes, padrões atípicos de movimento, o que pode direcionar o terapeuta para a melhor hipótese. Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos Para ter acesso à ANAMNESE completa, clique AQUI https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/avaliacao-neurofuncional/C82670864A https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/avaliacao-neurofuncional/C82670864A https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/avaliacao-neurofuncional/C82670864A https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/avaliacao-neurofuncional/C82670864A ANÁLISE DO MOVIMENTO FUNCIONAL Capítulo II ANAMNESE (fatores relacionados, barreiras e facilitadores) FISIOSTUDY CURSOS FISIOSTUDYCURSOS AVALIAÇÃO ANÁLISE DO MOVIMENTO (formulação de hipóteses) TESTES FUNCIONAIS (testagem de hipóteses) Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos Os elementos raciocínio clínico, processos de análise e tomada de decisão usados na prática clínica são a base da profissão de fisioterapeuta. O profissional deve ser capaz de realizar uma avaliação multidimensional - através de anamnese, exames, análise do movimento, testes e questionários, elaborar diagnóstico, prognóstico, intervenção e resultados. A observação e análise do movimento são fundamentais para entender o motivo pelo qual o paciente apresenta determinada disfunção do movimento. Essa observação engloba analisar e descrever – detalhadamente- como o paciente se move espontaneamente ou durante a execução de uma determinada tarefa ou atividade. A análise do movimento funcional é realizada através das observações do movimento com base no conhecimento do controle motor e levando em consideração todos os outros dados do paciente (com base na CIF, estado de saúde e deficiências nas funções corporais). Segundo Hedman (2018) este processo é o CENTRO do desenvolvimento de um raciocínio clínico eficiente e diagnóstico do movimento. Análise do Movimento Funcional Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos O estudo Diagnósticos do Sistema de Movimento em Fisioterapia Neurológica de Lois D. Hedman, et all. de 2018 identificou algumas tarefas básicas padronizadas essenciais para a funcionalidade e independência de uma grande gama de pacientes. Os movimentos de Rolar (passar de supino para DL), passar de deitado para sentado, ficar sentado, levantar e marcha, são importantes para gerar resultados e ganho de funcionalidade, melhorando da qualidade de vida do paciente. Análise do Movimento Funcional Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos SAIBA MAIS - CLIQUE AQUI https://go.hotmart.com/C82670864A ANÁLISE FUNCIONAL DA MARCHA Capítulo III A análise funcional da marcha ou da forma como o paciente se locomove de modo geral, pode ser um dos primeiros itens a se investigar durante a avaliação, e partir disso são geradas hipóteses para guiar o restante da avaliação. A marcha é uma importante forma de locomoção, sendo definida como uma sucessão de desequilíbrios controlados, que resultam em progressão. O objetivo principal é mover-se de um ponto a outro, com segurança e economia de energia (SHUMWAY-COOK; WOOLLACOTT, 2008). Segundo (COLLAD et al., 2003; WHITTLE, 2007), o estudo da marcha humana é uma ferramenta de diagnóstico importante na avaliação das doenças neurológicas, quer sejam temporárias ou permanentes, locais ou gerais. Embora a marcha tenha sua individualidade, existem muitos fatores que podem modificar o esquema geral da marcha, como extrínsecos, intrínsecos, fisiológicos ou patológicos, físicos ou psíquicos. A marcha humana é um padrão cíclico de movimentos corporais que se repete indefinidamente a cada passo. ANÁLISE FUNCIONAL DA MARCHA Um ciclo da marcha é definido por período entre o primeiro toque do pé no solo e o próximo toque do mesmo pé no solo (PERRY, 1992). O ciclo da marcha pode ser divido em duas fases: ·Fase de apoio (quando o pé está no chão) – 60% do ciclo ·Fase de balanço (quando o pé sai do chão) – 40% do ciclo Ciclo da marcha AVALIAÇÃO QUANTITATIVA TESTES FUNCIONAIS Capítulo IV ANAMNESE (fatores relacionados, barreiras e facilitadores) FISIOSTUDY CURSOS FISIOSTUDYCURSOS AVALIAÇÃO ANÁLISE DO MOVIMENTO (formulação de hipóteses) TESTES FUNCIONAIS (testagem de hipóteses) Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos A avaliação é parte integrante da reabilitação do paciente neurológico, e o uso de instrumentos de avaliação abrangentes, padronizados (DUNCAN,2013) e validados na literatura deve fazer, cada vez mais, parte desse processo. No entanto, um instrumento de avaliação somente gera benefícios se as informações fornecidas forem passíveis de interpretação (CAPATO; DOMINGOS; ALMEIDA, 2016) e a sua utilização for prática e aplicável ao dia a dia clínico e de pesquisa. Instrumentos de avaliação cuidadosamente selecionados e usados adequadamente dão suporte aos fisioterapeutas e aos pacientes de maneira estruturada, objetiva e transparente e devem apoiar a tomada de decisões clínicas. Além disso, seu uso serve para definir objetivos e metas a curto e longo prazos e que atendam às necessidades do paciente (CAPATO; DOMINGOS; ALMEIDA, 2016). Avaliação Quantitativa Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos A avaliação quantitativa, através do uso de instrumentos padronizados, tem como objetivo, desenvolver um plano de tratamento apropriado voltado para os problemas identificados, gerar motivação e adesão ao tratamento, permitir monitorar as mudanças ao longo do tratamento, medindo o progresso individual, gerar comunicação entre si e com outros profissionais da saúde, além de embasar a continuidade ou descontinuidade do tratamento fisioterapêutico, apoiando a avaliação da eficácia de intervenções e serviços terapêuticos (CAPATO; DOMINGOS; ALMEIDA, 2016 e DUCAN, 2013). A seleção de instrumentos de avaliação na prática neurológica é complexa devido à variabilidade encontrada nas etiologias, heterogeneidade dos sintomas, variabilidade na gravidade e diferentes trajetórias de recuperação apresentadas pelo paciente (BARAK; DUNCA, 2006; DUNCAN,2013). Apesar disso, Duncan (2013) sugere quatro fatores chaves que devem orientar a seleção de medidas de resultados para a prática clínica e a pesquisa, são eles: estrutura conceitual, propriedades psicométricas, modo de administração do instrumento e fonte de informação e a viabilidade do seu uso. Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos A estrutura conceitual utilizada na reabilitação neurológica é a CIF (WHO,2001). Nesse sentido, a avaliação deve identificar as deficiências, as limitações de atividades e restrições de participação, bem como barreiras ambientais e pessoais (BARAK; DUNCAN, 2006; CAPATO; DOMINGOS; ALMEIDA, 2016; DUNCAN,2013, SILVA et al., 2015). As deficiências podem incluir déficits motores, sensoriais, cognitivos, percepção, linguagem, emocionais, entre outros. A avaliação das atividades inclui atividades da vida diária (por exemplo, mobilidade, equilíbrio, vestuário e autocuidado) ou atividades instrumentais (dirigir, tomar remédios, fazer compras). Já a participação, inclui a avaliação do exercício de diversos papeis de vida e na sociedade, tais como o trabalho, família, lazer, desempenho religioso, cívico, entre outros. Os fatores pessoais, como autoeficácia e a motivação, por exemplo, são imprescindíveis de serem avaliados, pois podem modificar as relações entre as deficiências, atividades e participação (DUNCAN, 2013; JONES; RIAZI, 2011). Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos As doenças neurológicas trazem comprometimento em diversos âmbitos da vida, e essas disfunções, em conjunto, repercutem na funcionalidade do indivíduo. Os comprometimentos relacionados serão dependentes do tipo de lesão, do local e da extensão da mesma. A avaliação nesse contexto em que diversos domínios estão comprometidos necessita ser direcionada a fim de permitir a elaboração de uma intervenção efetiva.Avaliar o paciente baseado nos pressupostos da CIF (WHO,2001) permite que se possa ampliar a visão sobre o paciente e direcionar objetivos de intervenção para cada componente, quando este é avaliado por um instrumento adequado. Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos CLIQUE AQUI e aprenda a avaliar a CIF através de Escalas e Questionários https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/avaliacao-neurofuncional/C82670864A https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/avaliacao-neurofuncional/C82670864A https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/avaliacao-neurofuncional/C82670864A https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/avaliacao-neurofuncional/C82670864A https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/avaliacao-neurofuncional/C82670864A https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/avaliacao-neurofuncional/C82670864A https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/avaliacao-neurofuncional/C82670864A A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) é um modelo para a organização e documentação de informações sobre funcionalidade e incapacidade (OMS 2001). Ela conceitualiza a funcionalidade como uma ‘interação dinâmica entre a condição de saúde de uma pessoa, os fatores ambientais e os fatores pessoais. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF Capítulo V FUNÇÃO E ESTRUTURA DO CORPO ATIVIDADE PARTICIPAÇÃO AVALIAÇÃO PELO MODELO DE FUNCIONALIDADE - CIF CONDIÇÃO DE SAÚDE FUNCIONALIDADE Deficiência Limitação Restrição FATORES AMBIENTAIS FATORES PESSOAIS A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) foi publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2001 e fundamenta-se num modelo de entendimento da funcionalidade e da incapacidade que integra os modelos biomédico e social. Segundo esse modelo, a funcionalidade de um indivíduo com uma determinada condição de saúde depende de aspectos corpóreos, bem como de fatores pessoais e ambientais. Assim como os demais membros da Família Internacional de Classificações da Organização Mundial de Saúde, a CIF tem por objetivo a homogeneização de terminologias na área de saúde, permitindo a comparabilidade de dados entre locais e momentos históricos diferentes. As informações colhidas a partir do uso da CIF são, portanto, destinadas a coleta sistemática de dados na população, permitindo a elaboração de relatórios e estatísticas de saúde pública a respeito de condições funcionais relacionadas à saúde que podem vir a ser usadas para políticas públicas para esse setor, mas também para securidade social, trabalho, justiça, entre outros. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos A CIF pertence à “família” das classificações internacionais desenvolvidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aplicação em vários aspectos da saúde. A família de classificações internacionais da OMS fornece um sistema para a codificação de uma ampla gama de informações sobre saúde (e.g., diagnóstico, funcionalidade e incapacidade, razões para o contato com os serviços de saúde) e utiliza uma linguagem comum padronizada que permite a comunicação sobre saúde e assistência médica em todo o mundo entre várias disciplinas e ciências. A CIF transformou-se, de uma classificação de “consequência da doença” (versão de 1980), em uma classificação dos “componentes da saúde”. Os “componentes da saúde” identificam o que constitui a saúde, enquanto que “consequências” se referem ao impacto das doenças na condição de saúde da pessoa. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos Como a CIF é uma classificação da saúde e dos aspectos relacionados à saúde, ela também é utilizada por setores como o de seguros, previdência social, trabalho, educação, economia, política social, desenvolvimento geral de legislação e modificação ambiental. Ela foi aceita como uma das classificações sociais das Nações Unidas, sendo incorporadas pelas Regras Uniformes para a Igualdade de Oportunidades para Pessoas com Incapacidade. Assim, a CIF constitui um instrumento apropriado para o desenvolvimento da legislação internacional sobre os direitos humanos bem como de legislação nacional. Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos A CIF é útil para uma ampla gama de aplicações diferentes, por exemplo, previdência social, avaliação do gerenciamento da assistência à saúde e estudos de população em níveis local, nacional e internacional. Oferece uma estrutura conceitual para as informações aplicáveis à assistência médica individual, incluindo prevenção, promoção da saúde e a melhoria da participação, removendo ou mitigando os obstáculos sociais e estimulando a provisão de suportes e facilitadores sociais. Ela também é útil para o estudo dos sistemas de assistência médica, tanto em termos de avaliação como da formulação de políticas públicas. Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos Medida de Independência Funcional - MIF Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos Capítulo VI Avaliação funcional é a designação dada para uma função específica, a capacidade de realizar autocuidado e atender suas necessidades básicas diárias, ou seja, as atividades de vida diária (AVDs). MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - MIF A Escala de Medida de Independência Funcional (MIF) mensura capacidade funcional e independência, estimando o grau de dificuldade ou limitações atribuídas a cada pessoa. Foi desenvolvida na década de 1980, por uma equipe dos Estados Unidos da América, organizada pela Academia Americana de Medicina Física e Reabilitação e pelo Congresso Americano de Medicina de Reabilitação, com o objetivo de criar um instrumento capaz de medir o grau de independência das pessoas com deficiência para realização de tarefas motoras e cognitivas, tendo sido validada em 1986. A Escala de Medida de Independência Funcional (MIF) é um instrumento multidimensional que avalia o desempenho da pessoa nos domínios motor e cognitivo/social nos aspectos: alimentação, higiene pessoal, banho, vestir metade superior do corpo, vestir metade inferior do corpo, uso de vaso sanitário, controle da urina, controle das fezes, transferências para leito, cadeira, cadeira de rodas, transferência para vaso sanitário, transferências para banheira ou chuveiro, locomoção, locomoção em escadas, compreensão, expressão, interação social, resolução de problemas, e memória. Cada item varia em sete níveis com as respectivas mensurações, sendo, o nível sete - independência total e o nível um - dependência total. Nos valores intermediários tem independência modificada (escore seis), dependência moderada com necessidade de supervisão ou preparação (escore cinco) ou com de auxílio direto (escores de um a quatro). No total da escala, uma pessoa sem qualquer deficiência alcança o escore de 126 pontos e aquela com dependência total o escore de 18 pontos. Quanto mais dependente, menor o escore. PARA NÃO FINALIZAR Esse e-book traz os conteúdos que entendo serem necessários e essenciais para todos os/as fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais conseguirem avaliar e montar um raciocínio clínico eficiente, gerador de resultados com os seus pacientes neurológicos. A análise do movimento funcional é um fator primordial para a construção desse raciocínio clínico. Somente através de uma avaliação bem feita e baseada em evidência é possível identificar os déficits e montar um plano de tratamento adequado para cada paciente. Vamos juntos mostrar que a Fisioterapia Neurofuncional gera resultados e melhora muito a qualidade de vida de nossos pacientes. Camilla Gonçalves de Castro Fisioterapeuta Neurofuncional VERSÃO COMPLETA E-BOOK AVALIAÇÃO NEUROFUNCIONAL https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/avaliacao-neurofuncional/C82670864A REFERÊNCIAS Avaliação Neurofuncional - Fisiostudycursos ARAÚJO MV. Desenvolvimentode uma órtese ativa para os membros inferiores com sistema eletrônico embarcado [dissertação]. Natal (RN): Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Comutação; 2010. BARAK, S; DUNCAN, P.W. Issues in Selecting Outcome Measures to Assess Functional Recovery After Stroke. The Journal of American Society for Experimental Neuro Therapeutics, v. 3, n4, p. 505-524,2006. BARBETTA DC, Assis MR. Reprodutibilidade, validade e responsividade da escala de Medida de Independência Funcional (MIF) na lesão medular: revisão da literatura. Acta Fisiatr. 2008. BERTOLUCCI, P. H. et al. O Mini-Exame do Estado Mental em uma população geral. Impacto da escolaridade. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 52, n. 1, p.1-7, 1994. BRAINE, M. E; COOK, N. The Glasgow Coma Scale and evidence-informed practice: a critical review of where we are and where we need to be. J Clin Nurs, v. 26, n. 1-2,p. 280-293, 2017. CAPATO, T. T. da C.; DOMINGOS, J. M. M.; ALMEIDA, L. R. S. de. Versão em Português da Diretriz Europeia de Fisioterapia para a Doença de Parkinson. 1 ed. São Paulo: Editora e Eventos Omnifarma, 2016. CAMBIER, J.; MASSON, M.; DEHEN, H. Manual de Neurologia. 9. ed. Medsi Editora Médica e Científica, 1999. CAMPBELL, W.W. De Jong’s neurological examination. 6. ed. Lippincott: Philadelphia, 2005. CASTRO, S. M. DE; RODRIGUES, M.; GANANÇA, F. F. Versão brasileira do Dynamic Gait Index. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, v. 72, n. 6, p. 817-825, 2006. COLLADO-VASQUEZ, S.; PASCUAL, F.; ÁLVAREZ, A.; RODRÍGUEZ, L. P. Análisis de la marcha, factores modulares. Biociências, v. 1, p. 1-22, 2003. CRAVEN, B.; MORRIS, A. Modified Ashworth scale reliability for measurement of lower extremity spasticity among patients with SCI. Spinal Cord, v. 48, n. 3, p. 207-13, 2010. DAVIES, P. Recomeçando outra vez. 1, ed. São Paulo: Manole, 1997. DAVIES, P. Passos a seguir. 1, ed. São Paulo: Manole, 1996. DELISA, J. A., et al. Medicina de Reabilitação (Princípios e Prática). vol. 3. São Paulo: Manole Ltda, 2002. DUNCAN, R. P. et al. Accuracy of fall prediction in Parkinson disease: Six-month and 12-month prospective analyses. Parkinson’s Disease, v. 2012, 2012. DUNCAN, R. P. et al. Comparative Utility of the BESTest, Mini-BESTest, and Brief-BESTest for of Predicting Falls in Individuals With Parkinson Disease: A Cohort Study. Physical Therapy, v. 93, n. 4, p. 542-550,2013. DUNCAN, R. P.; LEDDY, A. L.; EARHART, G. M. Five times sit-to-stand test performance in Parkinson’s disease. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, v. 92, n. 9, p. 1431- 436, 2011. ENG, J. J. et al. Functional walk tests in individuals with stroke: relation to perceived exertion and myocardial exertion. Stroke, v. 33, n. 3, p. 756-61, 2002. ENG, J. J. Strength Training in Individuals with Stroke. Physiotherapie Canada, v. 56, n. 4, p. 189-201, 2004. FLANSBJER, U. B et al. Reliability of gait performance tests in men and women with hemiparesis after stroke. Journal of Rehabilitation Medicine, v. 37, n. 2, p. 75-82, 2005. FONSECA FB, Rizzotto MLF. Construção de instrumento para avaliação sócio-funcional em idosos. Texto Contexto Enferm. 2008 Abr-Jun; 17(2):365-73. GRANGER CV, Hamilton BB, Keith RA, Zielezny M, Sherwin FS. Advances in functional assessment for rehabilitation. In: Topics in geriatric rehabilitation. Rockville: Aspen; 1986. GREGSON, J. M. et al. Reliability of measurements of muscle tone and muscle power in stroke patients. Age and ageing, v. 29, n. 3, p. 223-228, 2000. HALL, A. M. et al., The patient-especific functional scale is more responsive than the Roland Morris disability questionnsire when activity limitation is low. European Spine Journal, v. 20, n. 1, p. 79-86, 2011. JONES, F.; RIAZI, A. Self-efficacy and self-management after stroke: A systematic review. Disability and Rehabilitation, v. 33, n. 10, p. 797-810, 2011. KATZ-LEURER, M. et al. Reliability and validity of the modified functional reach testa t the sub-acute stage post-stroke. Disability and Rehabilitation, v. 31, n. 3, p. 243-248, 2009. LANA, R. et al. Percepção da qualidade de indivíduos com doença de Parkinson através do PDQ-39. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 11, n. 5, p. 397-402, 2007. LIN, K; WROTEN, M. Rancho Los Amigos. StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing, 2018. LIN, K. et al. Minimal detectable change and clinically importante difference of the Stroke Impact Scale in stroke patients. Neurorehabilitation and neural repair, v. 24, n. 5, p. 486-492, 2010. LINACRE JM, Heinemann AW, Wright BF, Granger CV, Hamilton BB. The structure and stability of the Functional Independence Measure. Arch Phys Med Rehabil. 1994. LEDDY, A. L.; CROWNER, B. E.; GAMMON, M. Functional Gait Assessment and Balance Evaluation System Test: Reliability, Validity, Sensitivity, and Specificity for Identifying Individuals. Physical Therapy, v. 91, p. 102-13, 2011. LUVIZUTTO, G. J; SOUZA, L, A, P, S. Avaliação Neurológica Funcional. 1. ed. Curitiba: Appris, 2020. MORAIS DB, Lopes ACR, Sá VM, Júnior WMS, Neto MLC. Avaliação do desempenho funcional em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Rev Bras Cardiol. 2010. NASREDDINE, Z. et al. Montreal Cognitive Assessment, MoCA: a brief screening tool for mild cognitive impairment. Journal of the American Geriatrics Society, v. 53, n. 4, p. 695-699, 2005. NG, S. S. M. et al. The sitting and rising test for assessing people with chronic stroke. Journal of Physical Therapy Science, v. 28, n. 6, p. 1701-1708, 2016. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. 1. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo – Edusp, 2015. O’SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. 4° ed. Manole 2004. PERRY, J. Gait analysis. Normal and pathological function. J Sports Sci Med., v. 9, n. 2, p. 353, 2010. POSNER, J. B; SAPER, C. B.; SCHIFF, N. D.; PLUM, F. Plum and Posner’s diagnosis of stupor and coma. 4. ed. New York: Oxford University Press, 2007. RABEH SAN, Caliri MHL. Capacidade funcional em indivíduos com lesão de medula espinhal. Acta Paul Enferm 2010. REVICKI DA, Hays RD, Cella D, Sloan J. Recommended methods for determining responsiveness and minimally important differences for patient-reported outcomes. J Clin Epidemiol. 2008. RIBERTO M, Miyazaki MH, Jucá SSH, Sakamoto H, Pinto PPN, Battistella LR. Validação da versão brasileira da Medida de Independência Funcional. Acta Fisiatr 2004. RIBERTO M. Orientação funcional para a utilização da MIF. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo, Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas; 2005. RIBERTO M, Miyazaki MH, Jorge Filho D, Sakamoto H, Battistella LR. Reprodutibilidade da versão brasileira da medida de independência funcional. Acta Fisiátr. 2001;8(1):45-52. Doi: https://doi.org/10.5935/0104-7795.20010002 RODRIGUES AC. Reabilitação práticas inclusivas e estratégias para a ação. São Paulo (SP): Andreolli; 2008. ROWLAND, L. P. Merritt: tratado de neurologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2007. SANTOS JAT. Qualidade de vida e independência funcional em lesados medulares [dissertação]. Brasília (DF): Universidade Federal de Brasília. Faculdade de Educação Física; 2010. SCALZO, P. L. et al. Validation of the Brazilian version of the Berg balance scale for patients with Parkison’s disease. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 67, n. 3B, p. 831-835, 2009. STINEMAN MG, Shea JA, Jette A, Tassoni CJ, Ottenbacher KJ, Fiedler R, Granger CV. Arch Phys Med Rehabil. 1996. SHIRLEY RYAN ABILITYLAB – FORMERLY RIC. Mini-Mental State Examination. Disponível em: https://www.sraçab.org/rehabilitation-measures/mini-mental-state-examination#stroke. https://doi.org/10.5935/0104-7795.20010002 SILVA, S. M. et al. Evaluation of post-stroke functionality based on the International Classification of Functioning, Disability, and Health: a proposal for use of assessment tools. Journalof Physical Therapy Science, v. 27, p. 1665-1670, 2015. SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. H. Controle motor: teoria e aplicações práticas. 3. ed. Barueri: Manole, 2008. UMPHRED, D. A. Fisioterapia Neurológica. 2. ed. Barueri: Manole, 1994. WHITTLE, M. W. An introduction to gait analysis. 4 ed. USA: Elsevier, 2007. WINTER TF, Siqueira AAG. Modelagem e simulação de um exoesqueleto para membros inferiores. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2008. WILLIAMS, L. S. et al. Development of a stroke-specific quality of life scale. Stroke, v. 30, n. 7, p. 1362-9, 1999. WOOD-DAUPHINEE, S. L. et al. Assessment of global function: The Reintegration to Normal Living Index. Archives of physical medicine and rehabilitation, v. 69, n. 8, p. 583-90, 1988. WHO. International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). New York: World Health Organization (WHO), 2001.
Compartilhar