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<p>SARAH EVELYN RAMALHO ARAÚJO</p><p>RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: Fisioterapia comunitária.</p><p>IMPERATRIZ - MA</p><p>2024</p><p>2</p><p>SARAH EVELYN RAMALHO ARAÚJO</p><p>RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: Fisioterapia comunitária.</p><p>Relatório de Estágio apresentado ao curso de</p><p>Fisioterapia da Faculdade FACIMP WYDEN, como</p><p>requisite para obtenção parcial de nota da disciplina</p><p>estágio supervisionado de fisioterapia comunitária.</p><p>Preceptor(a): Prof. Fabiane Moraes Prates Barros</p><p>Coordenador do curso: Rafael Sales Marinho.</p><p>IMPERATRIZ - MA</p><p>2024</p><p>3</p><p>Sumário</p><p>1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4</p><p>2. OBJETIVOS ........................................................................................................................................... 4</p><p>2.1. Objetivo Geral .................................................................................................................................. 4</p><p>2.2. Objetivo Específico ........................................................................................................................... 5</p><p>3. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................................... 5</p><p>3.1. Intervenção Fisioterapêutica em Gerontologia ................................................................................ 5</p><p>3.2. Intervenção Fisioterapêutica Comunitária ...................................................................................... 6</p><p>4. DESCRIÇÃO DO CAMPO ESTÁGIO ................................................................................................... 7</p><p>4.1. Intervenção Fisioterapêutica em Gerontologia ................................................................................ 7</p><p>4.1.1. Descrição do campo de estágio Lar São Francisco .................................................................... 7</p><p>FIGURA 1 – FACHADA DO LAR SÃO FRANCISCO ..................................................................................... 7</p><p>FIGURA 2 – ÁREA DE VIVÊNCIA DO LAR SÃO FRANCISCO .................................................................. 7</p><p>FIGURA 3 – FACHADA DO CASA DO IDOSO ................................................................................................ 8</p><p>4.1.2. Intervenção Fisioterapêutica Comunitária .................................................................................. 8</p><p>FIGURA 4 – FACHADA DO DA IGREJA SÃO SEBASTIÃO ......................................................................... 9</p><p>FIGURA 5 - FACHADA DA UBS ANA DAVES NETA SILVA ....................................................................... 9</p><p>FIGURA 6 – FACHADA DA UBS DR. MILTON LOPES. .............................................................................. 10</p><p>5. Descrição das atividades realizadas no estágio. ................................................................................. 10</p><p>5.1. Gerontologia ................................................................................................................................... 10</p><p>TABELA 1 - TRATAMENTO REALIZADO NA PACIENTE P.C.S.B. ........................................................ 10</p><p>TABELA 2 – CASA DO IDOSO ......................................................................................................................... 11</p><p>5.2. Domiciliar ....................................................................................................................................... 11</p><p>TABELA 3 – PACIENTE R.N.M.V. ................................................................................................................... 12</p><p>TABELA 4 - TRATAMENTO REALIZADO NA PACIENTE C. M. M. V. .................................................. 12</p><p>TABELA 5 - TRATAMENTO REALIZADO NA PACIENTE M. G. C. ....................................................... 13</p><p>6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 14</p><p>7. REFERÊNCIAS.................................................................................................................................... 14</p><p>8. ANEXO I .............................................................................................................................................. 16</p><p>9. ANEXO II ............................................................................................................................................. 17</p><p>4</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>A aprendizagem completa de um acadêmico de graduação depende de aspectos</p><p>teóricos e práticos. É importante aplicar tudo o que você aprende. A formação contínua em</p><p>fisioterapia depende da realização de formação prática orientada, e a prática em situações da</p><p>vida real é essencial para que esta seja funcionalmente eficaz.</p><p>Como a formação prática é parte integrante do curso, oferece uma grande oportunidade</p><p>de vincular teoria e prática, combinando o conhecimento teórico adquirido na universidade com</p><p>novas formas de gestão que os professores podem proporcionar.</p><p>O estágio curricular tem embasamento legal e é regulamentado para para fins</p><p>educativos, contribuindo para a construção de conhecimento teórico-prático na graduação.</p><p>Portanto, o estágio supervisionado é uma etapa imprescindível na formação acadêmica, tendo</p><p>em vista, que o discente irá aplicar os conhecimentos técnicos e teóricos da profissão (BRASIL.,</p><p>Lei N° 11.788 de 25 de setembro de 2008).</p><p>Visto isso, atualmente a coordenação do curso de fisioterapia da Faculdade de</p><p>Imperatriz Wyden, destina o estágio curricular supervisionado III à comunidade</p><p>proporcionando aos alunos experiências práticas nas áreas de Fisioterapia comunitária.</p><p>Desse modo, o presente relatório tem por finalidade relatar as atividades realizadas e os</p><p>aprendizados adquiridos no decorrer do estágio curricular supervisionado III: Fisioterapia</p><p>comunitária, que ocorreu sob supervisão da Dra. Fabiane Moraes Prates Barros.</p><p>O estágio teve início no dia 04 de março com o nivelamento dirigido pela própria preceptora e</p><p>os atendimentos iniciaram-se a partir do dia 14 de março de 2024 e seguiram até o dia 11 de</p><p>junho de 2024, dividindo-se em dois turnos, revezando a cada campo: no turno matutino (das</p><p>08:00 às 11:00) na UBS Ana Daves Neta Silva Sousa e Ação em Promoção à Saúde no pátio</p><p>da Igreja São Sebastião, e no turno vespertino (das 15:00 às 17:00), no Lar São Francisco, bairro</p><p>Bacuri e Casa do Idoso.</p><p>2. OBJETIVOS</p><p>2.1. Objetivo Geral</p><p>O presente relatório tem como objetivo descrever os campos de estágio e os</p><p>atendimentos realizados pela estagiária, no qual foi proporcionada experiência prática na área</p><p>da Fisioterapia Comunitária.</p><p>5</p><p>2.2. Objetivo Específico</p><p>• Adquirir conhecimento prático das situações profissionais nos campos estagiados;</p><p>• Proporcionar experiência nos diferentes cenários de prática na saúde do idoso;</p><p>• Elaborar objetivos e condutas, de acordo com as patologias presentes nos campos;</p><p>• Identificar as necessidades do paciente e assim propor uma melhor qualidade de vida;</p><p>3. REFERENCIAL TEÓRICO</p><p>3.1. Intervenção Fisioterapêutica em Gerontologia</p><p>Envelhecer é um processo natural que implica mudanças graduais e inevitáveis</p><p>relacionadas à idade e sucede a despeito de o indivíduo gozar de boa saúde e ter um estilo de</p><p>vida ativo e saudável. No ser humano, esse fenômeno progressivo, além de desencadear o</p><p>desgaste orgânico, provoca alterações nos aspectos culturais, sociais e emocionais, que</p><p>contribuem para que se instale em diferentes idades cronológicas. (CIOSAK, S., BRAZ, E.,</p><p>COSTA, M., NAKANO, N., RODRIGUES, J., ALENCAR, R., & ROCHA, A., (2011)).</p><p>No final de 2016</p><p>o colegiado do COFFITO aprovou as Resoluções nº 476 e nº 477</p><p>que, a partir de janeiro de 2017, passam a regulamentar as especialidades profissionais de</p><p>Fisioterapia em Gerontologia e Terapia Ocupacional em Gerontologia, isso se dá pela</p><p>expectativa de vida do brasileiro, afinal, de acordo com o IBGE, a estimativa é de que em 2060,</p><p>26,75% da população terá mais de 65 anos. “O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional tem a</p><p>capacidade de trazer mais qualidade de vida à população, seja ao promover à saúde ou ao</p><p>implementar tratamentos que visem uma vida longeva e autônoma” (Conselho Federal de</p><p>Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO)</p><p>"Atividades de fisioterapia são uma alternativa para impedir quadros incapacitantes na</p><p>terceira idade." (CASTANEDA L, BERGMANN A, BAHIA L., 2014). Auxilia tanto na</p><p>prevenção das doenças causadas pelo envelhecimento como na promoção da sua independência</p><p>e qualidade de vida. Seus métodos promovem saúde e reabilitação, por meio de ferramentas</p><p>que vão ajudar a diminuir as dificuldades dos idosos e as complicações da idade.</p><p>Praticar a fisioterapia nesta fase da vida é importante, pois ela conserva a função</p><p>motora e cognitiva do idoso e atrasa possíveis incapacidades próprias do processo de</p><p>envelhecimento. "Além disso, trata alterações e sintomas que já tenham se instalado,</p><p>reabilitando funcionalmente o idoso para as atividades de vida diária." (CASELLATO TFL,</p><p>DIOGO LC, ZAVARIZE SF., 2020).</p><p>6</p><p>3.2. Intervenção Fisioterapêutica Comunitária</p><p>Segundo o ministério da saúde (Brasil., 2017), a Atenção Primária à Saúde (APS)</p><p>constitui a porta de entrada aos serviços de saúde pública, compreende a promoção e prevenção</p><p>à saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento e reabilitação. Dentro deste contexto,</p><p>observa-se que a presença do fisioterapeuta na comunidade é essencial para a melhoria da</p><p>qualidade de vida da população.</p><p>A fisioterapia pode trabalhar junto à equipe, realizando visitas domiciliares a pacientes</p><p>acamados ou temporariamente impossibilitados. Deve ainda criar estímulos e exercícios para</p><p>desenvolver as habilidades necessárias de modo que os pacientes sejam capazes de realizar suas</p><p>atividades de vida diária (AVD), melhorando a sua qualidade de vida e evitando complicações.</p><p>(Morais RA, Evangelista AR, Oliveira ACB, et al., 2017)</p><p>O Conselho Federal de Fisioterapia (COFFITO) define, em suas diretrizes, que a</p><p>atividade fisioterapêutica deve englobar os desdobramentos de ações preventivas primárias</p><p>(promoção de saúde e proteção específica), secundárias (diagnóstico precoce) e terciárias</p><p>(reabilitação). Já as bases curriculares vigentes dos cursos de graduação em saúde asseveram o</p><p>profissional de saúde como aquele que deve laborar em equipe e na atenção integral à saúde.</p><p>(Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO)</p><p>A equipe multiprofissional se baseia na atuação de múltiplas disciplinas, múltiplos</p><p>profissionais, unindo esforços em prol de uma mesma demanda, mas de forma</p><p>paralela, sem que haja necessariamente junção entre as áreas. A equipe</p><p>interprofissional é caracterizada pelo trabalho integrado e colaborativo entre os</p><p>profissionais de áreas distintas, objetivando sanar as demandas em saúde da</p><p>comunidade e aperfeiçoar os serviços prestados, os resultados obtidos e a qualidade</p><p>da atenção em saúde. (ARAUJO, M. B. S.; ROCHA, P. M. Trabalho em equipe: um</p><p>desafio para a consolidação da estratégia de saúde da família. Ciência & Saúde</p><p>Coletiva, v. 12, n. 2, p. 455-464, 2007).</p><p>A Resolução COFFITO nº 10 define como responsabilidade do fisioterapeuta a</p><p>realização de assistência ao homem, auxiliando na promoção, no tratamento e na recuperação</p><p>de sua saúde, e incentivando a participação em programas de assistência à comunidade, por</p><p>intermédio da sua participação como integrante da equipe de saúde respectiva. Ademais, a</p><p>Resolução COFFITO nº 80 aborda a inclusão do fisioterapeuta em uma equipe de saúde e o seu</p><p>exercício nos variados níveis de assistência à saúde. (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia</p><p>Ocupacional - COFFITO).</p><p>7</p><p>4. DESCRIÇÃO DO CAMPO ESTÁGIO</p><p>4.1. Intervenção Fisioterapêutica em Gerontologia</p><p>4.1.1. Descrição do campo de estágio Lar São Francisco</p><p>O Lar São Francisco, localizado na Rua Pará, 867957, Bairro Nova Imperatriz,</p><p>Imperatriz – MA, também é uma instituição de longa permanência para idosos de Imperatriz e</p><p>de outras cidades do Maranhão. O lar é mantido com benefícios dos moradores que</p><p>disponibilizam uma porcentagem do valor de suas aposentadorias para ajudar na manutenção</p><p>das despesas do lar, como alimentação, medicação e demais gastos, já a outra parte é destinada</p><p>para atender às necessidades pessoais. Apresenta convênio com a Prefeitura de Imperatriz e</p><p>ajuda da comunidade. Conta com cuidadores que ajudam nas necessidades dos idosos com um</p><p>posto de enfermagem. A preceptora responsável por esse campo foi a fisioterapeuta Fabiane</p><p>Prates, cada estagiário ficou responsável por um idoso para acompanhamento fisioterapêutico.</p><p>Figura 1 – Fachada do Lar São Francisco</p><p>Figura 2 – Área de vivência do Lar São Francisco</p><p>Casa do Idoso, localizado na Rua Rui Barbosa, 208, bairro Centro, Imperatriz – MA. Trata-se</p><p>de um espaço de convivência e fortalecimento de laços para pessoas idosas, criado pela</p><p>Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES), com o objetivo de acolher os idosos,</p><p>8</p><p>promovendo atividades que buscam melhorar a qualidade de vida, com foco no envelhecimento</p><p>ativo e saudável. (“Casa do Idoso: lugar de convivência, lazer, cuidado e aprendizagem”) A</p><p>Casa do Idoso conta com uma estrutura completa que oferece atividades como momentos de</p><p>reflexão, hidroginástica, ginástica em grupo, artesanato, dança, teatro, aulas de música e coral,</p><p>alfabetização, acompanhamento nutricional, terapia ocupacional, exercícios físicos,</p><p>atendimentos médicos (clínico geral e mastologista) e de enfermagem, encaminhamentos para</p><p>exames e acompanhamento de hipertensão arterial. As atividades propostas têm como objetivo</p><p>promover a interação social dos idosos, incentivando práticas saudáveis. A participação é livre</p><p>para pessoas da terceira idade</p><p>Durante o estágio neste campo, os estagiários dividiram-se em grupos para realizar as atividades</p><p>propostas, tais como: hidroginástica, exercícios cognitivos, motores e ginástica aeróbica.</p><p>Figura 3 – Fachada do Casa do Idoso</p><p>4.1.2. Intervenção Fisioterapêutica Comunitária</p><p>• Descrição do campo de estágio Igreja São Sebastião</p><p>O primeiro campo de visita foi no bairro Caema, no pátio da Igreja São Sebastião, localizado</p><p>na Rua Tupinambá, Bairro CAEMA, Imperatriz-MA, 65901-110, às 09h00min, com uma</p><p>ação realizada em alusão ao dia das mulheres, onde foi abordado educação em saúde, vacinas</p><p>e cuidados com a pele e alimentação, saúde mental e física.</p><p>9</p><p>Figura 4 – Fachada do da Igreja São Sebastião</p><p>• Descrição do campo de estágio UBS Ana Daves Neta Silva Sousa</p><p>Localizado na Rua Dom Pedro II, Parque Buriti, Imperatriz - MA,</p><p>O posto de saúde local oferece serviço de saúde gratuito prestado pela Secretaria de Saúde e</p><p>pelo SUS, a UBS está em funcionamento desde 24 de maio de 2019 e tem horário de</p><p>atendimento nos períodos matutino e vespertino das 7h às 19h de segunda a sexta-</p><p>feira, com serviços classificados como: Atendimento integral à hanseníase tipo</p><p>I, Assistência primária na estratégia saúde da família e Vacinação para indivíduos em geral e</p><p>grupos especiais, na Unidade Básica de Saúde Ana Daves, há um total de 3 clínicos gerais, 3</p><p>enfermeiros(a), 1 médico pediatra, 6 técnicos de enfermagem, 1 fisioterapeuta, 1 nutricionista,</p><p>1 farmacêutico, 1 psicólogo, 1médico veterinário, 1 diretora, 1 assistente social, 2</p><p>recepcionistas e 4 vigilantes, mas não tem atendimento odontológico. Os alunos foram</p><p>divididos em duplas, ou trios para realizar os atendimentos domiciliares dos pacientes</p><p>desta</p><p>unidade.</p><p>Figura 5 - Fachada da UBS Ana Daves Neta Silva</p><p>10</p><p>• Descrição do campo de estágio UBS Milton Lopes</p><p>Destinado a visitas domiciliares, o terceiro e último campo de estágio em fisioterapia</p><p>comunitária teve como sede de encontro a UBS Milton Lopes, localizado na Rua Leôncio Pires</p><p>Dourado, 967 – Bairro Bacuri, Imperatriz – MA, ocorreu no dia 27 de maio de 2024 e o grupo</p><p>dividiu-se em trios e duplas, atendendo a cinco pacientes no turno vespertino.</p><p>Figura 6 – Fachada da UBS Dr. Milton Lopes.</p><p>5. Descrição das atividades realizadas no estágio.</p><p>5.1. Gerontologia</p><p>CASO CLÍNICO: Paciente P.C.S.B., adulto, 56 anos, cadeirante (amputação de MID e MIE</p><p>acima da articulação do joelho), hipertenso, ictérico, dependente químico em recuperação, com</p><p>queixa de dor crônica no ombro D com presença de crepitação e perda de massa muscular na</p><p>articulação do ombro, com dor irradiada para articulação do cotovelo e do punho e</p><p>extremidades, sensibilidade ao toque, dor em repouso, com possível fratura em consolidação</p><p>viciosa. Apresenta edema grau 4+, dor (EVA 8). Relata dificuldades para dormir.</p><p>Teste de Phalen; Positivo (leve dor)</p><p>Teste de Phalen invertido: Positivo (moderada dor)</p><p>Tabela 1 - Tratamento realizado na paciente P.C.S.B.</p><p>Técnica Tempo de duração/repetições</p><p>(aproximado)</p><p>Exercícios isométricos em adução e abdução</p><p>intercalados com mobilização passiva. Drenagem</p><p>Os exercícios foram realizados de</p><p>acordo com a capacidade do</p><p>11</p><p>linfática, desvio ulnar e radial livre e com resistência,</p><p>preensão palmar com bola cravo, terapia manual,</p><p>deslizamento com bola cravo para estímulo</p><p>circulatório e linfático, flexão de cotovelo com</p><p>theraband, exercícios de prono e supino.</p><p>Foi orientado exercícios de praxia fina para o</p><p>paciente e repassado em todas as sessões.</p><p>paciente, tendo sido interrompido</p><p>algumas vezes devido o aumento</p><p>dos sinais vitais.</p><p>Tabela de autoria própria</p><p>• Casa do Idoso.</p><p>Neste campo o estágio foi voltado para dinâmicas coletivas que abrangiam coordenação e</p><p>consciência corporal, atividades de resistência e cognitivas com os idosos ativos na instituição.</p><p>Os estagiários foram divididos em trio e duplas para execução das atividades como:</p><p>hidroginástica, ginástica aeróbica. Tendo como objetivo a prevenção e melhoria da</p><p>coordenação motora, do cognitiva, do equilíbrio, da concentração, flexibilidade, a circulação</p><p>sanguínea, a mobilidade articular, a resistência, a Força muscular, assim, promovendo</p><p>qualidade de vida e melhora nas AVDs.</p><p>Tabela 2 – Casa do idoso</p><p>Técnica</p><p>Tempo de</p><p>duração/repetições</p><p>(aproximado)</p><p>Exercícios aeróbicos com alongamentos 10 á 20 min.</p><p>Dança 10 á 20 min.</p><p>Exercícios de resistência 10 á 20 min.</p><p>Hidroginástica 50 min.</p><p>5.2. Domiciliar</p><p>CASO CLÍNICO: Paciente R.N.M.V., sexo feminino, um mês de pós-parto – parto normal –,</p><p>sem quadro álgico presente. Paciente relata câncer na tireoide há 9 anos, faz uso medicamentoso</p><p>diariamente.</p><p>Sinais vitais:</p><p>SpO2:98% – 99%</p><p>FC: 92bpm – 95bpm</p><p>T: 35.8°c – 35.8°c</p><p>Os objetivos fisioterapêuticos são melhora da FM da região perianal, controle do assoalho</p><p>pélvico e conscientização corporal, evitar possível prolapso e garantir maior qualidade de vida.</p><p>12</p><p>Tabela 3 – Paciente R.N.M.V.</p><p>Técnica</p><p>Tempo de</p><p>duração/repetições</p><p>(aproximado)</p><p>Exercício Swimming do método Pilates</p><p>Trabalhar mobilidade e controle de toda a musculatura</p><p>envolvida na contração abdominal</p><p>_________</p><p>Exercícios de mobilidade e alongamento de MMSS e</p><p>MMII.</p><p>3 x 12 repetições</p><p>Exercícios de Kegel de contração simples e específica.</p><p>(trabalhando musculatura do assoalho pélvico)</p><p>Fortalecimento e controle da musculatura pélvica,</p><p>retorno a funcionalidade fisiológica normal</p><p>3 x 10 repetições.</p><p>Exercício de fortalecimento usando exercícios do método</p><p>Klapp</p><p>10 repetições.</p><p>Orientações ergonômicas para adaptação das AVDs no</p><p>puerpério</p><p>_________</p><p>Orientações de exercícios e atividades para alívio do</p><p>quadro álgico – em caso de dor devido a sobrecarga da</p><p>coluna – melhora de postura e aumento e/ou manutenção</p><p>da FM da musculatura pélvica</p><p>_________</p><p>Tabela de autoria própria</p><p>CASO CLÍNICO: Paciente C.M.M.V., sexo feminino, 64 anos, hipertensa faz uso</p><p>medicamentoso de Losartana. Teve dois filhos de parto normal, realizou cirurgia de correção</p><p>da abertura do períneo. ´paciente acusa o não seguimento correto da cirurgia, faltando o tampão</p><p>para apoio do colo do útero, ocasionando prolapso uterino, apresenta perda de urina</p><p>(incontinência urina) de urgência e esforço. Alega nunca ter realizado fisioterapia</p><p>anteriormente. Relatou também outras cirurgias abdominais colmo retirada de vesícula,</p><p>apresenta fibrose abdominal.</p><p>PA:130X100; SpO2:97%; Temperatura: 35,6°C; FC: 82bpm</p><p>Os objetivos fisioterapêuticos são melhora da FM da região perianal, controle do assoalho</p><p>pélvico e conscientização corporal.</p><p>Tabela 4 - Tratamento realizado na paciente C. M. M. V.</p><p>Técnica Tempo de duração/repetições</p><p>(aproximado)</p><p>Exercícios de contração simples e específica dos</p><p>músculos do assoalho pélvico, abdômen e glúteos</p><p>associados a respiração controlada.</p><p>10 repetições.</p><p>13</p><p>Exercício de fortalecimento na posição Gato arrepiado</p><p>ou postura do cavalo.</p><p>8 incursões respiratórias.</p><p>Contração dos músculos do assoalho pélvico em</p><p>decúbito dorsal com as pernas esticas com bola entre</p><p>os pés. (foi utilizado as mãos da estagiária como</p><p>resistência no lugar da bola).</p><p>De 8 a 12 contrações.</p><p>Exercício de ponte com resistência elástica. De 8 x 12 contrações.</p><p>Exercício de fortalecimento com a posição Super –</p><p>man.</p><p>3 repetições mantendo a postura</p><p>por 5 segundos em cada lado.</p><p>Tabela de autoria própria</p><p>• UBS Milton Lopes.</p><p>CASO CLÍNICO: Paciente M.G.C., sexo feminino, 76 anos, hipertensa faz uso</p><p>medicamentoso de hidroclorotiazida, losartana e sinvastatina. Sofreu AVE do lado esquerdo há</p><p>uma semana com derrame facial, não ficando como sequela pós AVE.</p><p>➢ HDA: a paciente relatou os sintomas iniciais que a fizeram desconfiar do AVE: cefaleia,</p><p>tontura e parestesia em todo o segmento corporal, e após tomar banho apresentou</p><p>hemeralopia (visão turva/escura) e desmaiou, após o ocorrido os movimentos retornaram,</p><p>foi levada ao Hospital Público de Imperatriz ficou em observação por algumas horas e por</p><p>não apresentar queixas e sintomas pós AVE, recebeu alta médica.</p><p>➢ Avaliação: A paciente apresentou ausência de quadro álgico, acusou diminuição de</p><p>amplitude, fraqueza muscular e sensibilidade diminuída em MSD, mas preservada. Há</p><p>presença de tremor nas extremidades de MSD ao deixá-lo em repouso pendular sem apoio</p><p>e MID com diminuição de força muscular.</p><p>Os objetivos fisioterapêuticos foram em torno de orientações para hábitos saudáveis e de</p><p>atividades físicas da paciente com o intuito de promover melhor qualidade de vida, melhorar</p><p>instabilidade, flexibilidade, sensibilidade, FM e ADM além de prevenir um segundo quadro de</p><p>AVE, ou demais doenças.</p><p>Tabela 5 - Tratamento realizado na paciente M. G. C.</p><p>Técnica</p><p>Tempo de</p><p>duração/repetições</p><p>(aproximado)</p><p>Orientações de hábitos saudáveis, exercícios de</p><p>mobilidade/alongamentos e exercícios de mímica facial e</p><p>sensibilidade com bola cravo.</p><p>__________</p><p>Tabela de autoria própria</p><p>14</p><p>6. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Conclui-se, portanto, que o estágio foi uma grande oportunidade de complementar e</p><p>aperfeiçoar a formação acadêmica estagiária, pois durante o período de estágio, foram</p><p>realizadas observações e práticas orientadas de avaliações, condutas e tratamentos de patologias</p><p>variadas e em locais diferentes dentro da fisioterapia comunitária, trazendo à tona a necessidade</p><p>de correlacionar e aplicar conhecimentos das disciplinas já cursadas nos períodos anteriores</p><p>como: anatomia humana, avaliação cinético-funcional, fisioterapia aquática, cinesioterapia,</p><p>cinesiologia e biomecânica. O contato com pacientes diferentes permitiu-se o aprimoramento</p><p>da manualidade e expertise profissional como conhecer de forma individualizada as</p><p>necessidades de saúde dos clientes/pacientes, identificando estratégias de prevenção para</p><p>orientá-los e traçando objetivos fisioterapêuticos alcançáveis e reais.</p><p>O estágio supervisionado III proporcionou a correlação da teoria com a prática de</p><p>forma dinâmica, considerando a realidade acadêmica do estudante de fisioterapia e as</p><p>especificidades dos pacientes.</p><p>7. REFERÊNCIAS</p><p>ARAUJO, M. B. S.; ROCHA, P. M. Trabalho em equipe: um desafio para a consolidação</p><p>da estratégia de saúde da família. Ciência & Saúde Coletiva, v. 12, n. 2, p. 455-464, 2007.</p><p>Consultado na internet em: 02 jun. 2024</p><p>Brasil Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância</p><p>das Doenças Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da</p><p>hanseníase como problema de saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.</p><p>BRASIL. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.</p><p>BRASIL. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.</p><p>BRASIL. Portaria nº 2.488 de outubro de 2011 – Política Nacional de Atenção básica.</p><p>(“Diretrizes dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF)”) Brasília: Ministério da Saúde,</p><p>2011.</p><p>CASELLATO TFL, Diogo LC, Zavarize SF. Fisioterapia nas coletividades humanas: uma</p><p>revisão sistemática. Rev Pesqui Fisioter. 2020; 10(2): 317-323.</p><p>Castaneda l, Bergmann, Bahia l. A classificação internacional de funcionalidade,</p><p>incapacidade e saúde: uma revisão sistemática de estudos observacionais. Rev bras</p><p>epidemiol. 2014; 437-51</p><p>Ciosak, S., Braz, E., Costa, M., Nakano, N., Rodrigues, J., Alencar, R., & Rocha, A., (2011).</p><p>Senescência e senilidade: novo paradigma na atenção básica de saúde. Revista Da Escola</p><p>15</p><p>De Enfermagem Da USP, 45(spe2), 1763–1768. https://doi.org/10.1590/S0080-</p><p>62342011000800022</p><p>Disponível em: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=2767 – COFFITO: RESOLUÇÃO Nº.</p><p>10 – Aprova o Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional</p><p>DISPONÍVEL EM: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=2837 COFFITO: RESOLUÇÃO Nº.</p><p>80 – Baixa Atos Complementares à Resolução COFFITO-8, relativa ao exercício profissional</p><p>do FISIOTERAPEUTA, e à Resolução COFFITO-37, relativa ao registro de empresas nos</p><p>Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, e dá outras providências</p><p>Ministério da Saúde (Brasil). Atenção Básica. 2017 maio 18. [acesso em 2024 maio 31].</p><p>Disponível em: https://www.saude.gov.br/artigos/770-sistema-nacional-desaúde/40315-</p><p>atencao-basica.</p><p>Morais RA, Evangelista AR, Oliveira ACB, et al. O papel da fisioterapia na atenção básica:</p><p>revisão sistemática de literatura. EEDIC. 2017; 4(1): 1-6. Disponível em:</p><p>https://pdfs.semanticscholar.org/2b86/ba2f2c30c7363c3919316828d5b7d9b4b7dd.p df.</p><p>.</p><p>https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=2767</p><p>https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=2837</p><p>16</p><p>8. ANEXO I</p><p>IMAGENS DO ESTÁGIO</p><p>17</p><p>9. ANEXO II</p><p>ATIVIDADES TEÓRICAS DO ESTÁGIO</p><p>18</p><p>19</p><p>20</p><p>21</p><p>22</p><p>23</p><p>24</p>