NP1 SAUDE COLETIVA IV

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<p>REVISÃO NP1</p><p>APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA</p><p>● Identificação, quantificação e</p><p>caracterização de danos à saúde da</p><p>população</p><p>● Identificação de fatores de risco e</p><p>fatores prognósticos para</p><p>determinado agravo.</p><p>● Descrever o espectro clínico das</p><p>doenças e sua história natural;</p><p>● Avaliação da eficácia/efetividade de</p><p>um procedimento terapêutico ou</p><p>profilático</p><p>● Avaliação do impacto potencial da</p><p>eliminação de um fator de risco</p><p>● Testar a eficácia, a efetividade e o</p><p>impacto de estratégias de intervenção</p><p>(políticas públicas), assim como a</p><p>qualidade, acesso e disponibilidade</p><p>dos serviços de saúde para controlar,</p><p>prevenir e tratar os agravos de saúde</p><p>na comunidade</p><p>SURTO EPIDÊMICO</p><p>● Acontece quando há o aumento</p><p>repentino do número de casos de uma</p><p>doença não esperada ou que faz</p><p>tempo que não ocorre em uma região</p><p>específica. Ex: Surto de sarampo em</p><p>uma creche.</p><p>EPIDEMIA</p><p>● A epidemia se caracteriza quando a</p><p>doença infecciosa acontece em</p><p>diversas regiões. Uma epidemia a nível</p><p>municipal acontece quando diversos</p><p>bairros apresentam uma doença, a</p><p>epidemia a nível estadual acontece</p><p>quando diversas cidades têm casos e a</p><p>epidemia nacional acontece quando há</p><p>casos em diversas regiões do país.</p><p>PANDEMIA</p><p>● em uma escala de gravidade, a</p><p>pandemia é o pior dos cenários. Ela</p><p>acontece quando uma epidemia se</p><p>espalha por diversas regiões do</p><p>planeta. Em 2009, a gripe A fou gripe</p><p>suaal passou de epidemia para</p><p>pandemia quando a OMS começou a</p><p>registrar casos nos seis continentes do</p><p>mundo, aids, apesar de estar</p><p>diminuindo no mundo, tambem e</p><p>considerada uma pandemia</p><p>ENDEMIA</p><p>● a endemia não está relacionada a uma</p><p>questão quantitativa. Uma doença é</p><p>classificada como endêmica (típica) de</p><p>uma região quando acontece com</p><p>muita frequência no local. As doenças</p><p>endêmicas podem ser sazonais. A</p><p>Febre Amarela, por exemplo, é</p><p>considerada uma doença endêmica da</p><p>região Norte do Brasil</p><p>Conceitos Epidemiologia</p><p>● NOTIFICAÇÃO: é a comunicação da</p><p>ocorrência de determinada doença ou</p><p>agravo à saúde. feita à autoridade</p><p>sanitária por profissionais de saúde.</p><p>Ex: dengue, sarampo, tubérculos, sífilis,</p><p>etc.</p><p>● MAGNITUDE: doenças com elevada</p><p>frequência que afetam grandes</p><p>contingentes populacionais</p><p>● POTENCIAL DE DISSEMINAÇÃO: se</p><p>expressa pela transmissibilidade da</p><p>doença, possibilidade de sua</p><p>disseminação através de vetores e</p><p>demais fontes de infecção, colocando</p><p>sob risco outros indivíduos ou</p><p>coletividades.</p><p>● TRANSCEDÊNCIA: é medida pela</p><p>relevância social de uma doença</p><p>através da estigmatização dos</p><p>doentes, medo, que podem afetar o</p><p>desenvolvimento, o que as caracteriza</p><p>como de relevância econômica</p><p>(repercussão da doença na sociedade)</p><p>● VULNERABILIDADE: é medida pela</p><p>permeabilidade à Intervenção, ou seja,</p><p>se a doença é vulnerável às medidas</p><p>de saúde pública.</p><p>● PREVALENCIA - Quantidade de casos</p><p>existentes de uma doença num</p><p>determinado tempo e lugar.</p><p>● O coeficiente de prevalência é mais</p><p>utilizado para doenças crônicas de</p><p>longa duração. A prevalência, como</p><p>idéia de acúmulo, de estoque, indica a</p><p>força com que subsiste a doença na</p><p>população.</p><p>● Ex: hanseníase, diabetes. Casos</p><p>prevalentes são os que estão sendo</p><p>tratados (casos antigos), mais aqueles</p><p>que foram descobertos ou</p><p>diagnosticados (casos novos).</p><p>● Coeficiente de Prevalência: p° de</p><p>casos existentes (novos + ant.) em dado</p><p>● local/momento/período x 10n</p><p>● População do mesmo local e período</p><p>ALGUNS INDICADORES DE SAÚDE BUCAL</p><p>Indicador:</p><p>● Média da ação coletiva de escovação</p><p>dental supervisionada</p><p>● Cobertura de primeira consulta</p><p>odontológica programática</p><p>● Cobertura de 1• consulta de</p><p>atendimento odontológico à gestante</p><p>● Razão entre Tratamentos Concluídos e</p><p>Primeiras Consultas Odontológicas</p><p>Programáticas</p><p>● Média de atendimentos de urgência</p><p>odontológica por habitante</p><p>● Média de instalações de próteses</p><p>dentárias</p><p>● Taxa de incidência de alterações da</p><p>mucosa oral</p><p>Epidemiologia descritiva: características e</p><p>possibilidades de uso</p><p>Variáveis epidemiológicas</p><p>● Variáveis relacionadas ao tempo</p><p>● Variáveis relacionadas ao espaço</p><p>● Variáveis relacionadas à pessoa</p><p>Variáveis Relacionadas ao Tempo</p><p>● Distribuição cronológica</p><p>● Variação Cíclica Recorrente</p><p>● Variação Cíclica Sazonal</p><p>● Tendência</p><p>● Variação atípica</p><p>Variáveis Relacionadas ao Espaço</p><p>- Variáveis Geopolíticas</p><p>● Classificados em relação uma divisão</p><p>internacional. Países de terceiro</p><p>mundo, países latino americano</p><p>- Variáveis político-administrativa</p><p>● Unidades administrativas podem ser:</p><p>regiões, unidades federadas,</p><p>municipios.</p><p>- Variáveis geográficas</p><p>● Litoral, serra, floresta, serrado, rio...</p><p>- Variáveis ocupação populacional</p><p>● Urbana, rural</p><p>Variáveis sócio demográficas</p><p>- Características gerais (Idade, sexo)</p><p>- Características familiares (Estado</p><p>civil, idade dos pais, morbidade</p><p>familiar por causas específicas)</p><p>- Nível socioeconômico (ocupação,</p><p>renda, nível de instrucao)</p><p>- Características étnicas (raça, cultura,</p><p>religião, lugar de nascimento).</p><p>Política, Medidas de condições</p><p>socioeconômicas e transição demográfica em</p><p>Saúde Bucal Coletiva</p><p>- IMPORTANTE!!!</p><p>- Aumento Esperança de vida ou</p><p>expectativa de vida ao nascer - em</p><p>especial para o sexo FEMININO;</p><p>- Menor Taxas de Mortalidade se deu a</p><p>partir de 1940 - [Fecundidade algumas</p><p>décadas depois - Envelhecimento da</p><p>população;</p><p>- Menor Taxas de Mortalidade Infantil;</p><p>- Menor Mortes no período pós-neonatal</p><p>- aumento Mortes no período Neonatal</p><p>(anomalias congênitas e</p><p>prematuridade):</p><p>- Modificardo no Padrao Epideriologico</p><p>menor mortes por doengas infecciosas,</p><p>mas para os homens jovens, as DIP</p><p>foram substituídas por violências</p><p>Estudos epidemiologicos</p><p>● Revisões sistemáticas</p><p>● Ensaios Clínicos</p><p>● Randomizados</p><p>● Estudos de Coorte ↑ níveis de evidência</p><p>● Estudos de Caso-controle</p><p>● Relato de caso / Série de casos</p><p>● Opnião de expert / estudos com</p><p>animais/Estudo in vitro</p><p>1. A EPIDEMIOLOGIA IDENTIFICA E</p><p>QUANTIFICA OS DANOS À SAUDE, E</p><p>CONSEGUE CARACTERIZÁ-LOS</p><p>2. A EPIDEMIOLOGIA É UTILIZADA</p><p>PARA ESTABELECIMENTO DE</p><p>PRIORIDADES EM GESTÃO, MAS</p><p>TRATA-SE DE DECISÃO LOCAL</p><p>ESTANDO PREVISTO EM LEI O SEU</p><p>USO</p><p>3. O SURTO ACONTECE QUANDO HÁ O</p><p>SURGIMENTO REPENTINO DO</p><p>NÚMERO DE CASOS DE UMA</p><p>DOENÇA NÃO ESPERADA EM UM</p><p>LOCAL ESPECÍFICO</p><p>4. A ENDEMIA NÃO ESTÁ</p><p>RELACIONADA A UMA QUESTÃO</p><p>QUANTITATIVA. É UMA DOENÇA QUE</p><p>SE MANIFESTA COM FREQUÊNCIA E</p><p>SOMENTE EM DETERMINADA</p><p>REGIÃO, DE CAUSA LOCAL.</p><p>5. UM DOS CRITÉRIO PARA</p><p>CONSIDERAR UMA DOENÇA OU</p><p>AGRAVO DE RELEVÂNCIA PÚBLICA É</p><p>A SUA TRANSCEDÊNCIA QUE É</p><p>MEDIDA PELA RELEVÂNCIA SOCIAL</p><p>DAQUELA DOENÇA.</p><p>6. A EPIDEMIOLOGIA DIZ RESPEITO À</p><p>ANÁLISE SEGUNDO</p><p>CARACTERISTICAS DO TEMPO,</p><p>ESPAÇO E CLASSES DE PESSOAS</p><p>AFETADAS, AVALIANDO DE FORMA</p><p>coletiva COMO AS DOENÇAS</p><p>AFETAM CADA INDIVIDUO.</p><p>7. OS VALORES RELATIVOS SÃO</p><p>CONSTRUÍDOS A PARTIR DOS</p><p>VALORES ABSOLUTOS EXPRESSOS EM</p><p>RELAÇÃO A OUTROS VALORES PARA</p><p>COMPARAR A FREQUÊNCIA DE</p><p>MORBIDADE E MORTALIDADE.</p><p>8. SÃO EXEMPLOS DE INDICADORES DE</p><p>MORBIDADE INTERAGENCIAL DE</p><p>INOFRMAÇÃO PARA A SAÚDE:</p><p>ÍNDICE DE CPOD, INCIDÊNCIA DE</p><p>DENGUE E TAXA BRUTA DE</p><p>NATALIDADE.</p><p>9. OS INDICADORES EM SAÚDE DEVEM</p><p>POSSUIR CARACTERISTICAS ONDE A</p><p>CONFIABILIDADE É A CAPACIDADE</p><p>DE REPRODUZIR OS MESMOS</p><p>RESULTADOS QUANDO APLICADO</p><p>EM CONDIÇÕES SIMILARES</p><p>10.A PREVALÊNCIA É UMA MEDIDA DE</p><p>SAÚDE COLETIVA QUE QUANTIFICA</p><p>OS CASOS NOVOS DE UMA DOENÇA</p><p>EM UM DETERMINADO TEMPO LUGAR</p><p>E É MAIS UTILIZADO PARA</p><p>DOENÇAS DE LONGA DURAÇÃO</p><p>11. OS ÍNDICES ENCONTRAM-SE NA</p><p>BASE DA PIRÂMIDE DA</p><p>INFORMAÇÃO, É UM INDICADOR</p><p>SINTÉTICO, CONSTITUÍDO DE</p><p>ESCALA NUMÉRICA DETERMINADA</p><p>POR UM LIMITE INFERIOR E UM</p><p>SUPERIOR COM VALORES OU</p><p>INTERVALOS QUE RETRATAM</p><p>CONDIÇÕES ESPECÍFICAS, EX. IDH</p><p>12. SÃO INDICADORES DE SAÚDE</p><p>BUCAL: PROPORÇÃO DE PRIMEIRA</p><p>CONSULTA ODONTOLÓGICA</p><p>(ACESSO), PROPORÇÃO DE</p><p>EXODONTIAS, (GRAU DE</p><p>RESULUTIVIDADE DA ASSISTENCIA</p><p>ODONTOLOGICA), E MÉDIA DE</p><p>AÇÃO COLETIVA DENTAL</p><p>SUPERVISIONADA (ACESSO à ACÕES</p><p>DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO).</p><p>13. A EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA ESTUDA</p><p>AS VARIÁVEIS RELACIONADA PESSOA</p><p>QUE ENGLOBA AS VARIAVEIS</p><p>DEMOGRAFICAS, SOCIAIS E ESTILO DE</p><p>VIDA</p><p>14. SÃO EXEMPLOS DE VARIÁVEIS</p><p>DEMOGRÁFICAS A IDADE, SEXO,</p><p>OCUPAÇÃO E NIVEL DE INSTRUÇÃO</p><p>15. AO SE UTILIZAR VARIÁVEIS RELATIVAS</p><p>AO TEMPO PROCURA-SE IDENTIFICAR</p><p>O TIPO DE VARIAÇÃO QUE</p><p>CARACTERIZA O PROCESSO ESTUDADO,</p><p>SE CÍCLIO, SE SAZONAL ALÉM DE SUA</p><p>TENDÊNCIA.</p><p>16. A VARIAÇÃO CÍCLICA RECORRENTE</p><p>OCORRE QUANDO A INCIDÊNCIA DAS</p><p>DOENÇAS AUMENTA SEMPRE,</p><p>PERIODICAMENTE, EM ALGUMAS</p><p>ÉPOCAS OU ESTAÇÕES DO ANO, MESES</p><p>DO ANO, DIAS DA SEMANA OU EM</p><p>HORAS DO DIA;</p><p>17. EM RELAÇÃO A VARIÁVEL RELACIONADA</p><p>AO LOCAL PODEMOS CITAR AS</p><p>GEOPOLÍTICAS QUE SÃO: LITORAL</p><p>SERRA, E AS DE OCUPAÇÃO</p><p>POPULACIONAL, QUE SÃO RURAL E</p><p>URBANO.</p><p>18. DENTRE AS FORMAS DE MEDIDA DAS</p><p>CONDIÇÕES DE SAÚDE DE INTERESSE</p><p>SOCIO ECONÔMICO PARA A SAÚDE</p><p>ESTÃO OS INDICADORES (CARÁTER</p><p>UNIDIMENSIONAL) E ÍNDICES DE</p><p>CARÁTER (CARÁTER</p><p>MULTIDIMENSIONAL)</p><p>19. A EPIDEMIOLOGIA INFLUENCIA NA</p><p>TOMADA DE DECISÕES DE CARÁTER</p><p>COLETIVO SENDO A FLUORETAÇÃO</p><p>DAS AGUAS DE ABASTECIMENTO</p><p>PÚBLICO UMA DAS CAUSAS REDUÇÃO</p><p>NA PREVALÊNCIA DE CÁRIE NO BRASIL</p><p>20. EM RELAÇÃO A TRANSIÇÃO</p><p>DEMOGRÁFICA NO MUNDO, A FASE DE</p><p>TRANSIÇÃO MODERNA OU DE PÓS</p><p>TRANSIÇÃO, DEMONSTRA O AUMENTO</p><p>DA FAIXA ETÁRIA INFANTIL</p><p>21. NA FASE DE TRANSIÇÃO PRIMITIVA AS</p><p>TAXAS DE NATALIDADE E</p><p>MORTALIDADE, EM ESPECIAL A</p><p>INFANTIL, SÃO ELEVADAS</p><p>22. A PIRÂMIDE DA EVIDÊNCIA</p><p>CIENTÍFICA É CONSTRUÍDA A PARTIR</p><p>DE ESTUDOS COM MAIORES</p><p>POTENCIAIS DE GERAREM EVIDÊNCIAS</p><p>CIENTIFICA, NO SEU TOPO ESTÃO OS</p><p>RELATOS DE CASO</p><p>23. OS ESTUDOS PODEM SER AGRUPADOS</p><p>EM DIVERSAS CATEGORIAS, QUANTO</p><p>AO MODO DE INTERVENÇÃO PODEM</p><p>DESCRITIVOS E ANALÍTICOS.</p><p>24. O ENSAIO CLÍNICO É UM EXEMPLO DE</p><p>UM ESTUDO OBSERVACIONAL QUE GERA</p><p>MUITAS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS.</p><p>25. O ESTUDO DE COORTE DEFINEM</p><p>INDIVÍDUOS POR ALGUMA VARIÁVEL E</p><p>OS ACOMPANHA POR UM</p><p>DETERMINADO TEMPO, PARA</p><p>VERIFICAR A OCORRÊNCIA DE ALGUMA</p><p>DOENÇA</p><p>26.O ESTUDO DE CASO CONTROLE SÃO</p><p>OTIMOS PARA DOENÇAS RARA, NO</p><p>ENTANTO SÃO CAROS E DEMORADOS</p><p>27. O ESTUDO ESCOLÓGICOS TEM ORIGEM</p><p>NA UTILIZAÇÃO DE ÁREAS</p><p>GEOGRÁFICAS COMO UNIDADES DE</p><p>ANÁLISE. NOS ESTUDOS ECOLÓGICOS</p><p>OS DADOS JÁ SE ENCONTRAM</p><p>AGREGADOS</p><p>28.OS ESTUDOS TRANSVERSAIS FORNECEM</p><p>INFORMAÇÕES ÚTEIS PARA O</p><p>PLANEJAMENTO DE SERVIÇOS E</p><p>PROGRAMAS DE SAÚDE, MAS NÃO SÃO</p><p>CAPAZES DE ESTABELECER A RELAÇÃO</p><p>CAUSAL ENTRE OS PROBLEMAS</p><p>(POBREZA/DOENÇA)</p><p>29. EXEMPLOS DE ESTUDOS</p><p>OBSERVACIONAIS ANALITICOS:</p><p>COORTE E RELATO DE CASO</p>