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<p>Formação do Psicólogo - Um Debate a partir do Significado do</p><p>Fenômeno Psicológico</p><p>Concepçã� sóci�-históric� d� ser human�</p><p>● rejeição da ideia de "natureza humana": o ser humano não nasce com uma essência �xa e</p><p>universal. Ele é moldado pelas condições sociais e históricas em que vive.</p><p>● condição humana: o homem cria suas necessidades e as satisfaz coletivamente, em interação</p><p>com outros.</p><p>● homem como ser ativo: o ser humano é histórico e social, sempre emmovimento,</p><p>construindo sua existência e seu mundo.</p><p>O home� � � cultur�</p><p>★ o homem se desenvolve pela interação com a cultura: ele adquire habilidades e conhecimento</p><p>ao se relacionar com os outros e com omundo, principalmente por meio da linguagem.</p><p>★ a psicologia deve focar no homem concreto: é preciso compreender o indivíduo a partir de sua</p><p>inserção na sociedade, e não de maneira isolada.</p><p>Crític� à psicologi� tradiciona�</p><p>★ naturalização do psiquismo: a Psicologia tem tratado o fenômeno psicológico como algo</p><p>independente da realidade social, como se o psiquismo fosse algo inato e natural no ser</p><p>humano.</p><p>★ Influência liberal: a visão liberal do indivíduo, que valoriza o individualismo, tem</p><p>influenciado a formação e a prática dos psicólogos. O foco está no autoconhecimento e na</p><p>adaptação individual, ignorando as condições sociais.</p><p>Prop�t� d� um� psicologi� crític�</p><p>★ construção de uma psicologia política: a Psicologia deve desvendar as condições sociais que</p><p>oprimem e desumanizam, denunciando desigualdades e injustiças.</p><p>★ práticas psicológicas voltadas para a transformação social: o psicólogo deve ser um agente de</p><p>mudança, engajado com a sociedade e comprometido com a promoção de uma saúde coletiva.</p><p>Desafi� n� formaçã� d� psicólog�</p><p>★ ensino das técnicas como parte da práxis: as técnicas devem ser ensinadas com um propósito</p><p>social, não como ferramentas isoladas.</p><p>★ a importância da pesquisa: a formação deve incentivar a curiosidade, a crítica e a busca por</p><p>respostas novas, considerando o conhecimento como algo histórico e mutável.</p><p>★ formação conectada à realidade brasileira: O ensino deve estar ligado às condições sociais do</p><p>Brasil, capacitando os psicólogos para atuarem com criatividade e inovação.</p><p>Prop�t� d� formaçã� crític�</p><p>★ formação plural e sólida: o estudante deve ser exposto a diferentes teorias e entender suas</p><p>bases �losó�cas e epistemológicas.</p><p>★ estimular a criatividade e a pesquisa: a formação deve preparar psicólogos para enfrentar</p><p>desa�os novos, promovendo uma atitude crítica e inovadora.</p><p>★ foco na realidade social: a formação precisa estar conectada com a realidade social e</p><p>econômica, refletindo as necessidades da população brasileira.</p><p>Conclusã�</p><p>formação do psicólogo como agente social : O objetivo é formar um psicólogo comprometido com a</p><p>transformação social e que compreenda a sua prática como parte de um processo coletivo e político.</p><p>Sensação e Percepção</p><p>Estímulo- energia que produz uma resposta ao órgão sensorial</p><p>Psicofísica- estudo da relação entre os aspectos físicos dos estímulos e nossa experiência psicológica</p><p>a respeito deles</p><p>Sensação- é a resposta sensorial ou objetiva ao estímulo do meio. Ela detecta a experiência sensorial</p><p>básica por meio dos sons, objetos, odores etc. Desse modo, essa função pode ser classi�cada como</p><p>sendo de natureza objetiva</p><p>Percepção- refere-se à capacidade de captar os estímulos do meio para processamento da</p><p>informação. Os órgãos dos sentidos são responsáveis pela captação das informações, ou seja, o</p><p>processamento cerebral depende da visão, olfato, tato etc. Ela é considerada uma característica</p><p>subjetiva, diferentemente da sensação, que é classi�cada como sendo objetiva</p><p>Limiar absoluto- é a intensidade mínima de estimulação que deve ocorrer para que você</p><p>experimente uma sensação</p><p>Limitar de diferença-quantidade mínima de alteração requerida para uma pessoa detectar uma</p><p>diferença entre dois estímulos</p><p>Adaptação sensorial- diminuição da sensibilidade a um nível constante de estimulação</p><p>OS ESTÍMULOS RECEPTORES E AS ViAS DE CADA SENTiDO</p><p>Retina- parte do olho que converte a energia eletromagnética da luz em impulsos elétricos para</p><p>transmissão ao cérebro</p><p>CONES: Células receptoras cônicas sensíveis à luz, responsáveis pelo foco nítido e pela percepção da</p><p>cor, sobretudo em luz clara</p><p>★ aproximadamente 3 milhões</p><p>★ azul, verde e vermelho</p><p>★ detalhes e textura</p><p>★ centro da retina (próximo a fóvea)</p><p>BASTONETES- células receptoras cilíndricas �nas na retina altamente sensível à luz</p><p>★ aproximadamente 125 milhões</p><p>★ luz e sombras (preto e branco)</p><p>★ movimento</p><p>★ periferia da retina (visão periférica)</p><p>ÁREAS SENSORiAiS PRiMÁRiAS</p><p>PERCEPÇÕES ViSUAiS</p><p>em cada caso, o cérebro calcula a magnitude relativa em vez de se basear na magnitude absoluta em</p><p>cada sensação. A habilidade do sistema perceptivo em fazer julgamentos relativos lhe permite</p><p>manter a constância ao longo de vários contextos. de percepção. Embora seus mecanismos precisos</p><p>sejam desconhecidos, essas constâncias ilustram que os sistemas de percepção são sintonizados</p><p>para detectar alterações em relação às condições basais, e não apenas responder aos estímulos</p><p>sensoriais.</p><p>CONSTÂNCiA DE FORMA-a constância de forma refere-se à nossa capacidade de perceber que a</p><p>forma de um objeto permanece a mesma, mesmo quando o ângulo de visão ou a perspectiva mudam.</p><p>Por exemplo, uma porta retangular continuará sendo percebida como retangular, mesmo quando</p><p>aberta e observada em um ângulo onde parece trapezoidal. Isso ocorre porque o cérebro ajusta a</p><p>percepção com base no conhecimento prévio sobre a forma do objeto.</p><p>CONSTÂNCiA DE COR- a constância de cor descreve a capacidade de reconhecer que a cor de um</p><p>objeto é consistente, independentemente das variações nas condições de iluminação. Por exemplo,</p><p>umamaçã vermelha será percebida como vermelha tanto sob a luz do sol quanto em um ambiente</p><p>com luz arti�cial. Isso acontece porque o cérebro compensa as mudanças na iluminação, utilizando</p><p>pistas contextuais e experiências passadas para ajustar a percepção de cor.</p><p>CONSTÂNCiA DE ILUMiNAÇÃO- a constância de iluminação (ou constância de brilho) refere-se à</p><p>habilidade de perceber a luminosidade de um objeto como sendo constante, mesmo que a</p><p>quantidade de luz refletida por ele varie. Por exemplo, um pedaço de papel branco parecerá branco</p><p>tanto sob luz forte quanto sob luz fraca, apesar de refletir menos luz em ambientes mais escuros. O</p><p>cérebro ajusta a percepção da iluminação para manter a consistência visual</p><p>.</p><p>COMO CONSEGUIMOS OUVIR?</p><p>para os seres humanos, a audição é secundária à visão como fonte de informação sobre o mundo.</p><p>Trata-se de ummecanismo para determinar o que está acontecendo em um ambiente e também</p><p>fornece ummeio para a linguagem falada.</p><p>o processo de audição começa quando os</p><p>movimentos e as vibrações de objetos causam</p><p>deslocamento de moléculas de ar. As moléculas de ar</p><p>deslocadas produzem a alteração na pressão do ar, e</p><p>essa modi�cação se move pelo ar. O padrão de</p><p>alteração ocorridas na pressão do ar por</p><p>determinado período de tempo é chamado de onda</p><p>sonora</p><p>COMO CONSEGUIMOS SENTIR O GOSTO?</p><p>o trabalho da gustação, nosso sentido do paladar, é manter ao mesmo tempo os venenos fora e a</p><p>comida boa dentro do nosso sistema digestivo. Os estímulos para o paladar são substâncias químicas</p><p>oriundas dos alimentos que se dissolvem na saliva, embora o modo como esses estímulos atuam</p><p>ainda seja ampliamento desconhecido</p><p>os receptores do paladar são parte dos botões gustativos</p><p>esses órgãos sensoriais estão principalmente na língua (em estruturas minúsculas,, com formato de</p><p>cogumelo, chamadas papilas), mas também estão dispersos por toda boca e garganta (a maioria dos</p><p>indivíduos tem de 8 mil a 10 mil botões gustativos)</p><p>cada experiência de sabor é composta por umamistura de cinco qualidades básicas: doce, azedo,</p><p>salgado, amargo e umami (palavra em japonês que signi�ca “saboroso” ou “delicioso”</p><p>COMO CONSEGUIMOS SENTIR O CHEIRO?</p><p>de todos os sentidos, o olfato tem o caminho mais direto até o cérebro. Em contrapartida, ele</p><p>também pode ser o sentido menos conhecido</p><p>assim como o paladar, o olfato envolve percepções de compostos químicos que chegam de fora do</p><p>corpo. Sentimos cheiro de alguma coisa quando partículas químicas, ou atores, entram em nosso</p><p>nariz e, a aspirarmos, nas partes superior e posterior da cavidade nasal.</p><p>COMO CONSEGUIMOS SENTIR O TOQUE E A DOR?</p><p>o toque, sensação háptica, abrange sensações de temperatura, pressão e dor. Também transmitindo o</p><p>senso de posição dos nossos membros no espaço.</p><p>um sistema relacionado ao toque é sensação cinestésica. As sensações cinestésicas tem origem em</p><p>receptores presentes nos músculos, nos tendões e nas articulações</p><p>TEORiA DO “PORTÃO” DE CONTROLE DA DOR</p><p>experimentamos a dor quando os</p><p>receptores de dor são ativados e um</p><p>portão neural na medula espinhal</p><p>permite a passagem de sinais para</p><p>o cérebro</p><p>segundo essa teoria, existem</p><p>“gates” neurais na medula espinhal</p><p>que permitem o cérebro. Esses</p><p>“gates” podem ser fechados</p><p>durante a transmissão da</p><p>informação por toque (ex.:</p><p>esfregando um braço dolorido) ou</p><p>por distração</p><p>essas funções derivam tanto das</p><p>interações de processos inatos</p><p>quanto de processos adquiridos,</p><p>junto a relação do indivíduo de</p><p>experiência e vivência com omeio</p><p>ATENÇÃO</p><p>o que signi�ca “prestar atenção”?</p><p>o que permite desviarmos a atenção se um pedestre atravessar a rua subitamente?</p><p>E por que, às vezes, nossa atenção falha, ocasionalmente com consequências drásticas, como um</p><p>acidente de carro?</p><p>Atenção</p><p>★ é a pose da mente, de forma clara e viva, do que parece ser diversos objetos simultaneamente</p><p>possíveis ou diversas linhas de pensamento</p><p>★ implica afastar-se de algumas situações para lidar efetivamente com outras- William James,</p><p>Pinciples of Psychology</p><p>★ é o meio pelo qual selecionamos e processamos uma quantidade limitada de informações de</p><p>todas as informações capturadas por nossos sentidos, nossas memórias armazenadas e outros</p><p>processos cognitivos.</p><p>a atenção permite utilizar os recursos mentais limitados (Golman, 2013). É possível focar mais em um</p><p>estímulo que nos interessa e menos nos estímulos externos (sensações) e internos (pensamentos e</p><p>memórias) que não são nosso interesse.</p><p>esse foco acentuado aumenta a probabilidade de resposta rápida e precisa aos estímulos</p><p>interessantes</p><p>a atenção acentuada também abre caminho para os processos da memória. É mais provável que</p><p>indivíduo s record de informações nas quais tenha prestado atenção</p><p>como a atenção trabalha? Em qualquer ponto no tempo, percebemos muitas informações sensoriais.</p><p>Pelos processos de atenção (que podem ser automáticos ou controlados), �ltramos as informações</p><p>relevantes e nas quais queremos prestar atenção. Esse �ltro nos conduz a tomar atitudes com base</p><p>nas informações tratadas</p><p>O que é consciência?</p><p>inclui a sensação de consciência e o conteúdo da consciência, que podem estar no foco da atenção.</p><p>Assim, a atenção e consciência formam dois conjuntos parcialmente sobrepostos.</p><p>A atenção consciente desempenha um papel sacul na cognição além</p><p>de servir a três propósitos</p><p>ajuda a monitorar as interações do indivíduo com o ambiente. Mantemos nossa consciência se nós</p><p>adaptarmos bem à situação.</p><p>ajuda as pessoas a estabelecer uma relação entre o passado (lembranças)</p><p>Tipos de atenção</p><p>Atenção seletiva- é a capacidade de focar em um estímulo ou tarefa especí�ca, enquanto ignoramos</p><p>outras distrações ou informações irrelevantes. É essencial para �ltrar o excesso de estímulos do</p><p>ambiente, permitindo que nos concentremos no que é mais importante.</p><p>Atenção dividida- refere-se à capacidade de focar emmais de uma tarefa ao mesmo tempo, ou</p><p>realizar múltiplas atividades simultaneamente. No entanto, isso geralmente resulta em umamenor</p><p>qualidade de foco em cada tarefa, já que o cérebro alterna entre elas.</p><p>Atenção Sustentada- é a capacidade de manter o foco e a concentração em uma tarefa ou estímulo</p><p>por um longo período de tempo. Isso é crucial para tarefas que exigem esforço contínuo, como</p><p>estudar ou ler um livro por várias horas sem se distrair.</p><p>Atenção Alternada- é a habilidade de mudar o foco entre diferentes tarefas ou estímulos, de forma</p><p>flexível e e�ciente. É fundamental em situações que exigem amudança rápida de uma atividade para</p><p>outra, como em um trabalho multitarefa.</p>

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