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<p>2</p><p>UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP</p><p>INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS</p><p>CURSO: PSICOLOGIA</p><p>Flavio Moreira Melo G8042I0</p><p>Guilherme Ferreira de Sant'Ana G98EJG4</p><p>Júlia Telhe Matavelli R069JD2</p><p>Ricardo Kauan Therese Borges da Cruz G01ICG0</p><p>Wilgner Gabriel da Silva Pontes F35ADJ2</p><p>TESTE AUDITIVO VERBAL DE APRENDIZAGEM DE REY</p><p>Sorocaba</p><p>2024</p><p>UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP</p><p>INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS</p><p>CURSO: PSICOLOGIA</p><p>Flavio Moreira Melo G8042I0</p><p>Guilherme Ferreira de Sant'Ana G98EJG4</p><p>Júlia Telhe Matavelli R069JD2</p><p>Ricardo Kauan Therese Borges da Cruz G01ICG0</p><p>Wilgner Gabriel da Silva Pontes F35ADJ2</p><p>TESTE AUDITIVO VERBAL DE APRENDIZAGEM DE REY</p><p>Trabalho apresentado como exigência para obtenção de nota na disciplina de Processos Psicológicos Básicos sob a orientação do prof. Dr. Airton Munhos</p><p>Sorocaba</p><p>2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO..................................................................................................4</p><p>2. MÉTODO................................... .......................................................................5</p><p>3. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA................................... ...................................5</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A memória é um dos comportamentos mais importantes do nosso Sistema Nervoso Central, um conjunto de processos cognitivos na aquisição, formação, conservação e evocação de informações. Sem nossa memória não seríamos capazes de aprender, reconhecer nossos familiares, desfrutar de momentos incríveis do passado, até mesmo sentir raiva ou culpa por algumas lembranças ruins (Myers, G. - Cap. 8, pág 249). Imagine que sem nossa memória seríamos cada dia uma pessoa diferente, sem passado, sem presente, o que seria do nosso futuro? Sem a capacidade de armazenar nossas experiências. Como sugere o pesquisador James McGaugh (2003): "Se você perde a habilidade de recuperar suas memórias antigas, você fica sem vida" (Myers, G. - Cap. 8, pág 249). Sendo esse comportamento tão importante, cuidar dele é uma tarefa imprescindível, seja do Psicólogo ou de outros profissionais da área da saúde. Pensando nessa necessidade, o pesquisador André Rey desenvolveu alguns métodos para avaliar a qualidade da memória dos pacientes, onde veremos mais a frente sobre o RAVLT (Rey's Verbal Auditory Learning Test).</p><p>O desenvolvimento da memória pode ser observado em uma curva na forma de U invertido (Contextos Clínicos, Revista Unisinos, p 11), onde se inicia na infância, se desenvolve na adolescência e se mantém na idade adulta, declinando com o envelhecimento. Muitos fatores podem contribuir para a manutenção da memória, e também outros comportamentos podem ser prejudiciais e contribuem para a perda da memória. Avaliar a capacidade da memória é uma das formas de identificação de doenças como Doença de Alzheimer e Demência, que apesar dos fatores genéticos que causam a Doença de Alzheimer, e o avanço de estudos para preveni-lo pouco se sabe sobre a origem desse mal (Biblioteca Virtual em Saúde MS - Dr. Varella, Dráuzio). Já a Demência é causada pelo envelhecimento, e com o passar da idade o cérebro vai perdendo sua capacidade de funcionamento, a plasticidade cerebral se desgasta com o tempo causando prejuízos (Torpy JM, Lynm C, Glass RM.). Manter o cérebro ativo ajuda a evitar esse mal funcionamento e amenizando os prejuízos que serão causados por essas doenças, atividades de memorização e estímulo são muito comuns no tratamento da perda de memória. Alguns testes podem ser utilizados para fazer as avaliações de pessoas em diversas idades e diversas condições de memória, desde que sintam a necessidade sobre a sua capacidade de memorização ou até mesmo a falta dela. Foi escolhida a pesquisa sobre a memória utilizando como base o teste de RAVLT, um dos métodos padrão ouro para a avaliação neuropsicológica.</p><p>MÉTODO</p><p>Desenvolvido pelo pesquisador francês André Rey em 1958, publicado pela primeira vez em seu livro "L'exame clinique en psychologie", em 1964 baseado no Test of memory for words do psicólogo Edouard Claparéde (Contextos Clínicos, Revista Unisinos, p 11), que foi adaptado para diversos países. No Brasil foi adaptado por Malloy-Diniz, com a finalidade de aplicação em pessoas de 6 a 92 anos. O RAVLT é um teste aplicado para o estudo e a avaliação da memória episódica (Contextos Clínicos, Revista Unisinos, 2012). A versão do teste adaptado para a população brasileira utilizando 15 (quinze) substantivos que lidos em voz alta com o intervalo de 1 (um) segundo cinco vezes consecutivas, de A1 até A5 seguindo da repetição do entrevistado, onde, cada etapa tem um limite de tempo para ser lido novamente, cada uma das tentativas é avaliada pelo psicólogo competente (Contextos Clínicos, Revista Unisinos, p 12, 2012). Avaliando também a aprendizagem das palavras no decorrer das 5 (cinco) tentativas, às interferências do ambiente que podem causar desconcentração são levadas em consideração observando a resistência do entrevistado, a curva de esquecimento das palavras quando aplicado na troca de palavras em B1 e B2, e o retorno e associação das palavras em A1 e A2.</p><p>Para a apresentação deste trabalho, baseado no Teste RAVLT com dados diferentes do teste original, seguindo conforme as orientações obtidas, onde essas alterações não interferem na integridade do teste. Foi utilizado duas listas com 10 (dez) nomes, Lista A e Lista B, lidos de forma lenta (média de 1 segundo) e solicitado ao participante a repetição de forma livre não sequencial, ao término da lista ou após 35 segundos, é feita a leitura novamente da lista seguinte. Os participantes foram divididos em 2 (dois) grupo, jovens entre 18 e 25 anos e adultos entre 50 e 65 anos, sendo 10 (dez) pessoas para cada grupo, os participantes foram expostos ao teste cientes de que não seria um teste neuropsicológico e os resultados não teriam validade ou laudo de diagnóstico. Todos os participantes com a saúde mental preservada e livres do uso de qualquer substância que alterasse sua capacidade de memorização e em um ambiente tranquilo sem ruídos que causasse prejuízos na participação. Os resultados obtidos veremos no decorrer desta apresentação que nos proporcionou uma nova experiência dentro do curso de Psicologia.</p><p>BIBLIOGRAFIA CONSULTADA</p><p>BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE - MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doença de Alzheimer.</p><p>COTTA, M. F. O Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT) no diagnóstico diferencial do envelhecimento cognitivo normal e patológico. Contextos Clínicos, v. 5, n. 1, p. 10–25, 2012.</p><p>LIMA, G. The von restorff effect in the brazilian version of the rey auditory verbal learning test in an elderly population. Dementia & Neuropsychologia, v. 13, n. 1, p. 89–96, jan. 2019.</p><p>MYERS, D. Psicologia 9ª edição - David G. Myers. Editora LTC 2012.</p><p>TORPY JM, LYNN C, GLASS RM. JAMA patient page. Dementia. JAMA. 2008 Nov 19;300(19):2330.</p>