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<p>UNIP INTERATIVA</p><p>Projeto Integrado Multidisciplinar</p><p>Cursos Superiores de Tecnologia</p><p>PIM V - Petróleo Brasileiro S.A PETRÓBRAS</p><p>Polo UNIP Brasília-Taguatinga (DF)</p><p>2014</p><p>UNIP INTERATIVA</p><p>Projeto Integrado Multidisciplinar</p><p>Cursos Superiores de Tecnologia</p><p>PIM V - Petróleo Brasileiro S.A PETRÓBRAS</p><p>Daniel da Silva Lisboa</p><p>RA 1408422</p><p>Danila Mota Nunes Lisboa</p><p>RA 1408361</p><p>Curso: Gestão de Gestão Financeira</p><p>Semestre: 3º</p><p>Polo UNIP Brasília-Taguatinga (DF)</p><p>2014</p><p>RESUMO</p><p>Este trabalho tem como finalidade o estudo, na empresa Petrobrás, do</p><p>segmento de energia, atuante nas áreas de exploração, produção, refino,</p><p>comercialização e transporte de petróleo e seus derivados, sediada no Rio de</p><p>Janeiro e operante em 28 países. A abordagem é relacionada às disciplinas de</p><p>Matemática Financeira, Fontes de Financiamento e Planejamento Tributário.</p><p>Levando em consideração o caráter pratico da atividade empresarial da organização</p><p>escolhida, criticando sua aplicação com os conceitos e teorias estudadas.</p><p>Procuramos realizar um trabalho com visão crítica de processos e técnicas</p><p>adotadas, ressaltando seus pontos fortes e fragilidades, sempre segundo</p><p>embasamento teórico bibliográfico.</p><p>Sabendo que o departamento financeiro é um departamento que necessita de</p><p>informações corrigidas e atualizadas diariamente, é o departamento mais exigido e,</p><p>talvez, o mais importante, não desmerecendo os demais, já que um vacilo, mesmo</p><p>que pequeno, pode causar danos graves na saúde financeira da empresa e que</p><p>podem levar dias para serem recuperados, sem dizer que falhas no departamento</p><p>financeiro pode-se levar uma empresa à falência. Enfim, tenho a finalidade, a longo</p><p>deste trabalho de aplicar a teoria a pratica e analisar os dados, para que de fato,</p><p>possamos ver na realidade tudo o que estudei.</p><p>Palavras-chave: Petrobrás S.A, Matemática Financeira, Fontes de Financiamento e</p><p>Planejamento Tributário.</p><p>ABSTRACT</p><p>This work aims the study, the company Petrobras, the energy sector, active in</p><p>exploration, production, refining, marketing and transportation of oil and oil products,</p><p>based in Rio de Janeiro and active in 28 countries. The approach is related to the</p><p>disciplines of Financial Mathematics, Finance and Tax Planning Sources.</p><p>Considering the practical character of business activity of the chosen organization,</p><p>criticizing its application with the concepts and theories studied. We try to work with</p><p>critical view of processes and techniques adopted, highlighting their strengths and</p><p>weaknesses, again according bibliographic theoretical basis.</p><p>Knowing that the finance department is a department that needs information</p><p>corrected and updated daily, is the most required department and perhaps most</p><p>importantly, not putting down the other, since a misstep, however small, can cause</p><p>serious damage to health financial company and can take days to be recovered</p><p>without saying that failures in the finance department can lead a company to</p><p>bankruptcy. Anyway, I have the purpose, throughout this work to apply theory to</p><p>practice and analyze the data, so that in fact, we see in reality all I studied.</p><p>Keywords : Petrobras And Financial Mathematics, Finance and Tax Planning</p><p>Sources.</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO..............................................................................................................</p><p>Objetivo Geral............................................................................................................</p><p>Objetivos Específicos.................................................................................................</p><p>Metodologia................................................................................................................</p><p>1. MATEMÁTICA FINANCEIRA....................................................................................</p><p>1.1 Conceitos sobre a Teoria da Matemática Financeira...........................................</p><p>1.2 Juros Simples.......................................................................................................</p><p>1.3 Juros Compostos.................................................................................................</p><p>1.4 Amortização........................................................................................................</p><p>2. FONTES DE FINANCIAMENTO.............................................................................</p><p>2.1 Definições de empréstimo e financiamento.......................................................</p><p>2.2 Fontes de financiamento a curto prazo..............................................................</p><p>2.2.1 Empréstimos com Garantia a Curto Prazo..................................................</p><p>2.3 Fontes de financiamento a longo prazo.............................................................</p><p>2.3.1 Empréstimos................................................................................................</p><p>2.3.2 Debêntures...................................................................................................</p><p>2.4 Ações..................................................................................................................</p><p>2.4.1 Ações ordinárias...........................................................................................</p><p>2.4.2 Ações preferenciais......................................................................................</p><p>3. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.............................................................................</p><p>3.1 Conceito de Planejamento Tributário.................................................................</p><p>3.2 Processo de planejamento tributário.................................................................</p><p>CONCLUSÃO..............................................................................................................</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................</p><p>6</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Esta pesquisa foi realizada na empresa Petrobrás, do segmento petrolífero,</p><p>e tem como finalidade apresentar o estudo comparativo das práticas utilizadas e</p><p>aplicadas às disciplinas de Matemática Financeira, Fontes de Financiamento e</p><p>Planejamento Tributário.</p><p>A metodologia adotada foi à pesquisa bibliográfica, a busca de informações</p><p>sobre a empresa e sua política em seu site oficial, onde foram colhidas informações</p><p>de grande importância sobre a estrutura de hierarquia, a forma de trabalho para o</p><p>alcance das metas traçadas pelo alto escalão e como acontece a dinâmica</p><p>organizacional das pessoas que trabalham nessa unidade.</p><p>A proposta com esse trabalho e apontar, por meio da aplicação de vários</p><p>conceitos, se as práticas da empresa estão alinhadas com as modernas técnicas de</p><p>gestão que foram abordadas nas disciplinas estudadas no IV bimestre, apontando</p><p>algumas melhoras que possam ser implementadas segundo esses conceitos</p><p>abordados.</p><p>7</p><p>Objetivo Geral</p><p>Analisar a aplicação utilizada no sistema da Petrobrás, que em 2014 está</p><p>entre as 100 melhores empresas do Brasil, e elaborar relatório referente às</p><p>disciplinas de Matemática Financeira, Fontes de Financiamento e Planejamento</p><p>Tributário.</p><p>Objetivos Específicos</p><p> Relatar como é feita a utilização de outras ferramentas na Análise da</p><p>Matemática Financeira que a empresa utiliza para gerenciar suas</p><p>contas;</p><p> Descrever a estrutura e o modelo nas Fontes de Dinâmica das</p><p>Relações Interpessoais existente na organização, explicando como é</p><p>a área que os diversos meios estão sendo empregados; e</p><p> Relatar como é feita a utilização de outras ferramentas da área de</p><p>Orçamento Empresarial que a empresa utiliza para análise de</p><p>retornos sobre o investimento.</p><p>Metodologia</p><p>A metodologia utilizada foi esmiuçar o relatório de sustentabilidade da</p><p>Petrobrás, e a partir daí, descrever as principais atividades relacionadas a</p><p>cada matéria relacionada e este trabalho.</p><p>8</p><p>1. MATEMÁTICA FINANCEIRA</p><p>1.1 Conceitos sobre a Teoria da Matemática Financeira</p><p>“A Matemática Financeira, conforme o próprio nome indica, como um dos</p><p>inúmeros ramos da Matemática, que surgiu da necessidade de termos que lidar</p><p>com o dinheiro ao longo do tempo. Para a Matemática usual, aquela que sempre</p><p>aprendemos, dois sempre é igual a dois, mas para a Matemática Financeira essa</p><p>informação é insuficiente, pois, além de quantificar, ou seja, dizer que dois é igual</p><p>a dois, precisa situar o momento temporal, ou seja, dois só é igual a dois, se, e</p><p>somente se, os dois valores estiverem situados no mesmo momento temporal, ou,</p><p>melhor falando, na mesma data.” ROVINA. Matemática Financeira. São Paulo:</p><p>2013.</p><p>De uma forma simplificada, podemos dizer que a Matemática Financeira é o</p><p>ramo da Matemática Aplicada que estuda o comportamento do dinheiro no tempo. A</p><p>Matemática Financeira busca quantificar as transações que ocorrem no universo</p><p>financeiro levando em conta a variável tempo, ou seja, o valor monetário no tempo.</p><p>As principais variáveis envolvidas no processo de quantificação financeira são a taxa</p><p>de juros, o capital e o tempo.</p><p>A matemática financeira é de suma importância na administração de uma</p><p>empresa, concedendo ao seu administrador a oportunidade de acompanhar a</p><p>administração de recurso humano, pesquisa operacional, logística, administração de</p><p>materiais e da produção, além da depreciação dos bens patrimoniais entre outros</p><p>acompanhamentos.</p><p>Quanto aos cálculos apreendidos na presente disciplina temos a dizer o</p><p>seguinte: razão, proporção, porcentagem, regra de três, juro simples e composto,</p><p>são considerados como conteúdos básicos da matemática financeira.</p><p>Sendo que a porcentagem, também conhecida por “percentagem”, ou, ainda,</p><p>por “taxa de porcentagem”, é utilizada quase diariamente nos meios de</p><p>comunicação, especialmente na divulgação de pesquisas de opinião e indicadores</p><p>econômicos.</p><p>Como podemos ver através dos cálculos abaixo realizados, é imprescindível a</p><p>matemática financeira no seio da administração de uma empresa.</p><p>9</p><p>1.2 Juros Simples</p><p>Exemplo de Juros simples, que tem por definição: os acréscimos somados ao</p><p>capital inicial no final de uma aplicação.</p><p>A Empresa Petrobrás fez um aplicação de um capital de 20.000,00 com taxa</p><p>de 10% a.m. no regime de juros simples por um período de 8 meses. Qual o valor</p><p>dos juros e qual o montante acumulado no final da aplicação?</p><p>C= 20.000,00</p><p>i=10% a.m</p><p>n= 8 meses</p><p>J=?</p><p>M=?</p><p>J=C.i.n</p><p>J= 20.000,00.0,1.8</p><p>J= 16.000,00</p><p>M=J+C</p><p>M= 16.000,00 + 20.000,00</p><p>M= 36.000,00</p><p>1.3 Juros Compostos</p><p>Exemplo de Juros Compostos, que tem por definição: os acréscimos somados</p><p>ao capital no final de cada período de aplicação, que somado com esta soma um</p><p>novo capital.</p><p>A Empresa Petrobrás fez um financiamento para compra de novos</p><p>maquinários no valor de $30.000,00 com prazo de 1 anos com taxa de juros de juros</p><p>composto de 2.5% a.m. Quanto ela pagará de juros ao final do contrato?</p><p>C= 30.000,00</p><p>i= 2.5%</p><p>N= 12 meses</p><p>J= ?</p><p>10</p><p>M= ?</p><p>M=C.(1+i)n</p><p>M=30.000,00 (1+0,025)12</p><p>M=30.000,00 (1,025)12</p><p>M=30.000,00 (1,280084)</p><p>M=38.402,52</p><p>J=M-C</p><p>J=38.402,52 – 30.000,00</p><p>J=8.402,52</p><p>1.4 Amortização</p><p>Exemplo de amortização, que tem por definição: a fração (parte) do capital</p><p>paga ou recebida em um determinado período (data) e é realizado para operações</p><p>de empréstimos e financiamentos de longo prazo.</p><p>A Empresa Petrobrás fez um financiamento para compra de maquinários e de</p><p>novas instalações no valor de 100.000,00 com prazo de 5 anos com taxa de juros</p><p>2,5% a. s. Calcule o valor da amortização e o valor das prestações pelo sistema</p><p>SAC.</p><p>Período/Saldo/Amortização/Juros/Prestações:</p><p>100.000,001</p><p>90.000,00</p><p>10.000,00</p><p>2.500,00</p><p>12.500,00</p><p>2</p><p>85.000,00</p><p>10.000,00</p><p>2.250,00</p><p>12.250,00</p><p>3</p><p>80.000,00</p><p>11</p><p>10.000,00</p><p>2.125,00</p><p>12.125,00</p><p>4</p><p>75.00,00</p><p>10.000,00</p><p>2.000,00</p><p>12.000,00</p><p>5</p><p>70.000,00</p><p>10.000,00</p><p>1.875,00</p><p>11.875,00</p><p>6</p><p>65.000,00</p><p>10.000,00</p><p>1.750,00</p><p>11.750,00</p><p>7</p><p>60.000,00</p><p>10.000,00</p><p>1.625,00</p><p>11.625,00</p><p>8</p><p>55.000,00</p><p>10.000,00</p><p>1.500,00</p><p>11.500,00</p><p>9</p><p>50.000,00</p><p>10.000,00</p><p>1.375,00</p><p>11.375,00</p><p>10</p><p>12</p><p>45.000,00</p><p>10.000,00</p><p>1.250,00</p><p>11.250,00</p><p>Total:</p><p>100.000,00</p><p>18.250,00</p><p>118.250,00</p><p>13</p><p>2. FONTES DE FINANCIAMENTO</p><p>2.1 Definições de empréstimo e financiamento</p><p>“No curto prazo, a empresa, por meio dos recursos contábeis e analíticos de</p><p>controle e de análise financeira, deverá identificar a possibilidade de utilizar o</p><p>capital próprio na administração de capital de giro. Dada à impossibilidade de</p><p>contar com esse tipo de capital, sempre que for constatada a sua necessidade, a</p><p>empresa deverá recorrer a outra forma de financiamento, isto é, procurar no</p><p>mercado empréstimos denominados de produtos bancários no curto prazo.”</p><p>OLIVEIRA, SÉRGIO MACEDO. Fontes de financiamento. São Paulo: Editora Sol,</p><p>2013.</p><p>Com o aquecimento do mercado e da economia, as empresas buscam cada</p><p>vez mais o crescimento para se manterem lucrativas e competitivas, além de prover</p><p>retorno para os acionistas. O simples fato de uma empresa precisar de um imóvel</p><p>para se instalar ou para ampliar, novas máquinas e equipamentos, matérias-primas,</p><p>revela, na verdade, a necessidade de recursos financeiros que permitam alugar ou</p><p>comprar o imóvel, adquirir as máquinas e equipamentos, pagar os salários do</p><p>pessoal, comprar as matérias-primas, recolher os impostos, etc.</p><p>O índice de endividamento das Lojas Marisa teve um leve aumento em 2014</p><p>quando comprado com o ano de 2013.</p><p>É importante destacar que a oferta de crédito não se restringe apenas aos</p><p>bancos públicos ou privados, mas também dentro da própria empresa, como recurso</p><p>dos sócios, pode-se utilizar capital interno ou externo para o financiamento das</p><p>aplicações e dos investimentos realizados. Nesta escolha deverão pesar, entre</p><p>outras questões, a perda ou ganho de autonomia financeira, a facilidade ou</p><p>possibilidade de acesso às fontes de financiamento, exigibilidade/prazo para a sua</p><p>restituição, garantias exigidas e o custo financeiro (juros) desse financiamento.</p><p>Quando se faz necessário o uso de algum tipo de financiamento, se faz</p><p>necessário conhecer a situação financeira da empresa no que tange o seu capital de</p><p>giro.</p><p>Entendemos como capital de giro o investimento de uma empresa em ativos</p><p>de curto prazo (caixa, títulos negociáveis, estoques e contas a receber), ou seja,</p><p>ativos circulantes.</p><p>14</p><p>O capital de giro refere-se ao volume mínimo de recursos para manter a</p><p>empresa em condições normais de funcionamento, ou seja, para financiar suas</p><p>necessidades operacionais, desde a aquisição de matérias-primas (ou mercadorias)</p><p>até o recebimento pela venda do produto acabado. As fontes de recursos podem ser</p><p>próprias ou provenientes de recursos de terceiros. O financiamento é uma operação</p><p>por meio da qual a empresa obtém recursos financeiros de terceiros para o capital</p><p>de giro, bem como para investimentos.</p><p>O financiamento de Capital de Giro é uma operação vinculada a um contrato</p><p>com taxa, prazo de pagamento, valores e garantias pré-determinadas. Sendo esse</p><p>diferenciado entre os bancos.</p><p>Capital de giro líquido – são os ativos circulantes menos os passivos</p><p>circulantes (AC - PC).</p><p>Índice de liquidez seca – Ativos circulantes subtraídos do estoque menos</p><p>passivo circulante (AC - estoques - PC).</p><p>Se for identificada a necessidade de obtenção de empréstimos ou</p><p>financiamento para capital de giro, pode ser realizada uma operação de curto, médio</p><p>ou de longo prazo.</p><p>2.2 Fontes de financiamento a curto prazo</p><p>São fontes de financiamento no curto e médio prazo:</p><p>- Factoring;</p><p>- Vendor Finance;</p><p>- Compror Finance;</p><p>- Hot Money;</p><p>- Conta Garantida;</p><p>- Desconto de Duplicatas;</p><p>- Crédito Rotativo;</p><p>15</p><p>- Commercial Paper;</p><p>2.2.1 Empréstimos com Garantia a Curto Prazo</p><p>O empréstimo a curto prazo com garantia é aquele que o credor exige uma</p><p>garantia</p><p>de pagamento, na maioria das vezes é utilizado duplicatas a receber ou</p><p>estoques.</p><p>Especificam-se, dessa forma, as condições exigidas para a extinção do direito</p><p>sobre a garantia, a taxa de juros sobre o empréstimo, datas de reembolso e outras</p><p>cláusulas. O registro do contrato fornece aos futuros credores informações sobre</p><p>quais ativos de um tomador potencial estão indisponíveis para serem usados como</p><p>colateral.</p><p>As duas técnicas mais utilizadas pelas empresas para obter financiamento de</p><p>curto prazo com garantias são: caução de duplicatas e factoring de duplicatas:</p><p>a) Caução de Duplicatas a Receber - é usada para garantir empréstimo de</p><p>curto prazo, uma vez que as duplicatas apresentam significativa liquidez.</p><p>b) Factoring de Duplicatas a Receber - O factoring de Duplicatas a Receber</p><p>envolve a venda direta de duplicatas a um factor ou outra instituição financeira. O</p><p>factor é uma instituição financeira que compra duplicatas a receber de empresas.</p><p>2.3 Fontes de financiamento a longo prazo</p><p>São fontes de financiamento a longo prazo:</p><p>- Empréstimos;</p><p>- Debênture com e sem garantia; e</p><p>- Ações.</p><p>2.3.1 Empréstimos</p><p>Empréstimo de Longo Prazo pode ser caracterizado como uma dívida com</p><p>vencimento superior a um ano. É obtido junto a uma instituição financeira como um</p><p>empréstimo a prazo ou através da venda de títulos negociáveis, que são vendidos a</p><p>um número de credores institucionais e individuais. O processo de venda dos títulos,</p><p>tal como de ações, é geralmente acompanhado por um banco de investimento (uma</p><p>16</p><p>instituição financeira que auxilia em colocações privadas e assume um papel</p><p>relevante em ofertas públicas).</p><p>2.3.2 Debêntures</p><p>Outra forma de financiamento se dá por meio das Debentures, de acordo com</p><p>a BMF&Bovespa, debênture é um título de dívida, de médio e longo prazo, que</p><p>confere a seu detentor um direito de crédito contra a companhia emissora. Quem</p><p>investe em debêntures se torna credor dessas companhias.</p><p>Tem como finalidade a captação de recursos de terceiros a médio e longo</p><p>prazo para capital de giro e capital fixo.</p><p>Tanto as debêntures como a ações dão à empresa maior flexibilidade na</p><p>utilização dos recursos, além de serem vendidas com maior ou menor facilidade em</p><p>função das expectativas que o seu comprador em potencial possa ter da</p><p>rentabilidade futura da empresa, como garantia última da remuneração do seu</p><p>investimento.</p><p>Para a empresa, a debênture apresenta a vantagem de ser uma alternativa de</p><p>obtenção de recursos a longo prazo e a custo fixo.</p><p>Debêntures sem garantias - são emitidas sem caução de qualquer tipo</p><p>específico de colateral, representando, portanto, uma reivindicação sobre o lucro da</p><p>empresa, não sobre seus ativos.</p><p>Debêntures com Garantias - os tipos básicos são:</p><p>a) Debêntures com Hipoteca - é uma debênture garantida com um vínculo</p><p>sobre a propriedade ou edificações;</p><p>b) Debêntures Garantidas por Colateral - se o título possuído por um agente</p><p>fiduciário consistir de ações e/ou debêntures de outras companhias, as debêntures</p><p>garantidas, emitidas contra este colateral, são chamadas de Debêntures Garantidas</p><p>por Colateral;</p><p>c) Certificados de Garantias de Equipamentos - a fim de obter o equipamento,</p><p>um pagamento inicial é feito pelo tomador ao agente beneficiário, e este vende</p><p>17</p><p>certificados para levantar os fundos adicionais exigidos para comprar o equipamento</p><p>do fabricante.</p><p>Os custos de transação relacionados com emissão das debêntures</p><p>totalizaram R$4.437, sendo apropriados no resultado pelo prazo de vencimento das</p><p>debêntures, cujo saldo em 31 de dezembro de 2012 é de R$3.281 e será amortizado</p><p>conforme abaixo demonstrado:</p><p>2.4 Ações</p><p>As ações são títulos negociáveis emitidos por Sociedade Anônima e que</p><p>representa a menor parcela do seu capital social (capital social dividido em ações) e</p><p>são divididas em ações ordinárias e ações preferenciais.</p><p>2.4.1 Ações ordinárias</p><p>Os verdadeiros proprietários de uma empresa são os acionistas comuns, ou</p><p>seja, aqueles que investem seu dinheiro na expectativa de retornos futuros.</p><p>As ações ordinárias de uma empresa podem ser possuídas por um único</p><p>indivíduo, por um grupo relativamente pequeno de pessoas, tais como uma família,</p><p>ou ser propriedade de um número amplo de pessoas não-relacionadas entre si e</p><p>investidores institucionais.</p><p>Geralmente, cada ação ordinária dá direito a seu possuidor a um voto na</p><p>eleição de diretores ou em outras eleições especiais.</p><p>O pagamento de dividendos depende do conselho de diretoria e muitas</p><p>empresas pagam-nos trimestralmente, em dinheiro, ações ou mercadorias. Os</p><p>dividendos em dinheiro são mais comuns. Antes de os dividendos serem pagos aos</p><p>acionistas comuns, é preciso satisfazer às reivindicações de todos os credores, do</p><p>governo e dos acionistas preferenciais.</p><p>2.4.2 Ações preferenciais</p><p>A ação preferencial dá a seus proprietários certos privilégios que lhes</p><p>conferem direitos preferenciais em relação aos acionistas comuns. Por esse motivo,</p><p>geralmente não é emitida em grandes quantidades. Os acionistas preferenciais têm</p><p>um retorno periódico fixo, que é estipulado como porcentagem ou em dinheiro.</p><p>18</p><p>Diferem das ações ordinárias por causa de sua preferência no pagamento de</p><p>dividendos e na distribuição dos ativos da sociedade, na eventualidade de</p><p>liquidação.</p><p>19</p><p>3. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO</p><p>3.1 Conceito de Planejamento Tributário</p><p>“Esta disciplina aborda a administração tributária de uma empresa, enfatizando os</p><p>tributos recolhidos por ela, a análise de quando e quanto será crédito na compra</p><p>de um material/produto e quando e quanto será débito na venda deste</p><p>material/produto. Abordam-se ainda tópicos tributários importantes para a boa</p><p>administração de uma empresa responsável fiscalmente, como a substituição</p><p>tributária e o crédito de ICMS de uma filial para outra.” BARADEL, NAIR</p><p>MORETTI. Planejamento Tributário. São Paulo: Editora Sol, 2012.</p><p>É notório que os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam</p><p>importante parcela dos custos das empresas, assim como, o nível de tributação</p><p>sobre as empresas e pessoas físicas no Brasil é um absurdo, chegando a inviabilizar</p><p>várias transações comerciais.</p><p>Porém, Se os administradores de empresas, desejarem minimizar os seus</p><p>encargos tributários, possuem a oportunidade de realiza-los de uma forma legal ou</p><p>ilegalmente, sendo que, legalmente esta ação é denominada de elisão fiscal ou</p><p>economia legal (planejamento tributário) e a forma ilegal chamada de sonegação</p><p>fiscal.</p><p>Planejamento tributário é de suma importância, sendo através deste, que uma</p><p>empresa recebe auxilio para a tomada de decisão, assim como, tem condições para</p><p>que adquira um menor ônus fiscal sobre operações ou produtos, utilizando-se de</p><p>meios legais.</p><p>3.2 Processo de planejamento tributário</p><p>O planejamento tributário não pode fugir do que é estabelecido em lei,</p><p>implicando assim que não existe uma formula mágica para tal, porém, quando</p><p>elaborado por uma empresa proporciona inúmeras vantagens concernente ao</p><p>controle das finanças, proporcionando ainda orientações corretas nas tomadas de</p><p>decisões.</p><p>Em nosso país de acordo com a Receita Federal as empresas podem optar</p><p>por quatro regimes tributários, de acordo com a sua constituição e faturamento,</p><p>sendo eles: Simples nacional, Lucro arbitrado, Lucro real e Lucro presumido, sendo</p><p>que o arbitrado, ninguém escolhe, contudo, para a realidade da empresa Art Fina</p><p>20</p><p>Ambientes Inteligentes, após estudos realizados, a melhor forma de tributação que</p><p>se enquadra é a opção pelo “Simples Nacional”.</p><p>O Referido regime tributário inserido no contexto da empresa em foco é uma</p><p>ferramenta de planejamento tributário para microempresas e empresas de pequeno</p><p>porte, sendo que possui vantagens e desvantagens.</p><p>Quanto às vantagens do Simples Nacional, verifica-se o seguinte: a unificação</p><p>de impostos</p><p>é a principal vantagem do Simples, as alíquotas variam de 4% a 12%</p><p>na tabela de comercio e 4,5% a 16,85% na tabela de serviços de acordo com a</p><p>categoria em que a empresa está inserida; Escrituração contábil simplificada; Os</p><p>benefícios inegavelmente são as alíquotas reduzidas da tributação, assim como de</p><p>toda a simplicidade envolvendo a tributação; Processo mais fácil de controle e</p><p>contabilidade; Redução da carga tributária direta; Redução do custo trabalhista</p><p>(Folha de Pagamento), pois não há contribuição do INSS (Instituto Nacional do</p><p>Seguro Social) Patronal.</p><p>Já em relação às desvantagens do Simples Nacional, é vedada a utilização</p><p>de incentivos fiscais e conforme Laércio Barreiros as desvantagens se dá pela</p><p>seguinte razão:</p><p>O fato da unificação dos tributos nas esferas Federal, Estadual, Municipal,</p><p>não permite que empresas que compram insumos ou produtos para industrialização</p><p>ou revenda de empresas do sistema simples aproveitem dos créditos de impostos</p><p>do sistema cumulativo, como: IPI, PIS, COFINS, ICMS. Isto acaba gerando</p><p>impasses em negociações entre as empresas e afastando grandes compradores de</p><p>empresas no sistema simples.</p><p>Pode ser verificado nos anexos, as seguintes as alíquotas e parcelas de</p><p>equivalência previstas na Lei Complementar nº 123/2006, concernente ao Simples</p><p>Nacional “comercio, indústria e serviço”: Para não incorrermos em uma economia</p><p>informal, apresentaremos abaixo um planejamento tributário, no intuito obter</p><p>melhores condições de competitividade a empresa em foco, procurando assim evitar</p><p>a incidência do fato gerador do tributo, reduzir o montante do tributo e a sua</p><p>alíquota, bem como, retardar o pagamento do tributo, adiando o seu pagamento,</p><p>sem a ocorrência de multa.</p><p>21</p><p>Em detrimento da Art Fina Ambientes Inteligentes, ser uma empresa de</p><p>pequeno porte, possuindo uma receita bruta anual aproximadamente R$ 225.000,00</p><p>(duzentos e vinte e cinco mil reais), adotaremos o regime tributário “Simples</p><p>Nacional”, tendo como atividade principal indústria de móveis planejados e comercio</p><p>varejista.</p><p>Concernente a classificação fiscal, a empresa em questão, optou pelas</p><p>atividades “indústria e comércio”, sendo que tem como vantagem o fato de pode ser</p><p>enquadrada no Simples nacional, porém, quanto a desvantagem, ocorrerá caso</p><p>tenha a opção pelo regime tributário presumido ou lucro real, onde a carga tributária</p><p>ficara inviável.</p><p>Quanto as análise dos créditos e dos débitos de ICMS e IPI, o simples</p><p>nacional não vai beneficiar a empresa em estudo com créditos, onde haverá apenas</p><p>débitos, em razão do Simples Nacional e as vendas serem diretas ao consumidor,</p><p>de móveis de fabricação própria.</p><p>Verificando a questão do tratamento de ICMS de substituição tributária, em</p><p>relação a empresa que teve opção pelo regime tributário “Simples Nacional” os</p><p>produtos da substituição tributária não tem nenhum benefício, contudo, deve-se</p><p>tomar cuidado ao revender produtos da substituição tributária, no intuito de que a</p><p>empresa não venha pagar o ICMS novamente, visto que o mesmo já foi pago</p><p>anteriormente.</p><p>Sobre a prestação de serviço, concernentes a uma melhor localização, deve</p><p>ser observado pela empresa a categoria sindical da atividade dos empregados em</p><p>relação ao município, onde a fábrica será localizada, pois o PISO salarial de</p><p>empregados varia de acordo com a localização e dos sindicatos, onde a mão de</p><p>obra é prestada.</p><p>22</p><p>CONCLUSÃO</p><p>O presente estudo realizado na empresa Petrobras, nas disciplinas de Matemática</p><p>Financeira, Fontes de Financiamento e Planejamento Tributário, tem como finalidade</p><p>observar várias teorias e pontos relevantes para estabelecer um comparativo com as</p><p>melhores técnicas a serem aplicadas e possíveis sugestões para solucionar os</p><p>pontos fracos adotados pela instituição.</p><p>Os índices têm como característica fundamental fornecer visão ampla da</p><p>situação econômica e financeira da empresa, além de servirem de medida para a</p><p>construção de um quadro de avaliação da empresa. Constatou-se que a empresa</p><p>encontra-se em uma boa situação econômica e financeira pelo que se pode</p><p>observar através dos índices. A comparação com empresas do mesmo setor teve</p><p>alguns obstáculos devido à dificuldade em encontrar uma empresa do mesmo porte,</p><p>não existindo tal concorrência em nosso país.</p><p>Durante a realização do presente, observou-se que em relação à disciplina</p><p>Fontes de Financiamento, em razão do crescimento da empresa e da necessidade</p><p>de um capital maior, estão atentos quanto ao fato de poderem melhor administrarem</p><p>o seu capital de giro, no intuito também de terem condições para enfrentarem as</p><p>mudanças imprevistas no quadro financeiro.</p><p>Conforme o observado, na elaboração do Planejamento Tributário a</p><p>classificação, as atividades escolhidas foram “indústria e comércio”, assim como, em</p><p>relação as análise dos créditos de ICMS e IPI.</p><p>Em relação a prestação de serviço, sobre uma melhor localização, deve ser</p><p>observado pela empresa a categoria sindical da atividade dos empregados em</p><p>relação ao município, onde a fábrica será localizada, pois o PISO salarial de</p><p>empregados varia de acordo com a localização e dos sindicatos, onde a mão de</p><p>obra é prestada.</p><p>Concluindo, podemos dizer que a matemática financeira, é uma disciplina</p><p>imprescindível, fundamental para que o administrador da empresa, através cálculos</p><p>matemáticos (porcentagem, juros simples e composto, amortização etc) possa</p><p>interpretar, monitorar todas administração da empresa, obtendo assim, um</p><p>conhecimento mais amplo sobre a real situação financeira da instituição.</p><p>23</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>- http://www.coladaweb.com/administracao/fontes-de-financiamento-de-empresa-e-</p><p>uso-de-capital-de-terceiros;</p><p>- ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do capital</p><p>de giro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003</p><p>- VIEIRA, Marcos Villela. Administração estratégica do capital de giro. São Paulo:</p><p>Atlas, 2005.</p><p>- http://www.ief.com.br/analise.htm</p><p>- http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Analise-De-Viabilidade/47228.htm</p><p>-http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-fontes-financiamentos-pequenas-</p><p>empresas-558098</p><p>- http://www.portaltributario.com.br/planejamento.htm</p><p>- http://www.pensandogrande.com.br/</p><p>- BARREIROS, Laércio. http://www.pensandogrande.com.br/entenda-o-simples-</p><p>nacional-sem-complicacoes/</p><p>- OLIVEIRA, Luís M. et al. Manual de Contabilidade Tributária. 4.ed. São Paulo:</p><p>Atlas,</p><p>2005.</p><p>- FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2006</p><p>- http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/5476/000426938.pdf?...1</p><p>- http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/47577/matematica-financeira-</p><p>sua-importancia-para-as-empresas#ixzz2yCb2mCSK</p><p>- SANTOS, G. L. da C. Educação financeira: a matemática financeira sob nova</p><p>perspectiva. 2005. Dissertação (Mestrado em Educação para a Ciência) – Faculdade</p><p>de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2005.</p><p>- HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. São Paulo:</p><p>Saraiva, 2003.</p><p>- CAMPOS, Candido H. Prática de Planejamento Tributário – Como fazer</p><p>Planejamento Tributário. São Paulo: Quartier Latim, 2007</p><p>- BRASIL. Código Tributário. São Paulo, 2006</p><p>- Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006, disponível em: -</p><p>http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leiscomplementares/2007.</p><p>24</p><p>- MARTINEZ, Manuel Perez. o Contador diante do Planejamento Tributário e da Lei</p><p>Antielisiva, disponível em: http://www.consif.com.br/publica.asp?</p><p>arquivo=20040619eli</p><p>Objetivo Geral</p><p>Objetivos Específicos</p><p>Relatar como é feita a utilização de outras ferramentas da área de Orçamento Empresarial que a empresa utiliza para análise de retornos sobre o investimento.</p><p>Metodologia</p><p>A metodologia utilizada</p><p>foi esmiuçar o relatório de sustentabilidade da Petrobrás, e a partir daí, descrever as principais atividades relacionadas a cada matéria relacionada e este trabalho.</p><p>1.1 Conceitos sobre a Teoria da Matemática Financeira</p><p>1.2 Juros Simples</p><p>1.3 Juros Compostos</p><p>1.4 Amortização</p><p>2.1 Definições de empréstimo e financiamento</p><p>2.2 Fontes de financiamento a curto prazo</p><p>2.3 Fontes de financiamento a longo prazo</p><p>2.4 Ações</p><p>3.1 Conceito de Planejamento Tributário</p><p>3.2 Processo de planejamento tributário</p>