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<p>Acidente Vascular Cerebral (AVC)</p><p>Alunas: Flávia da Silva</p><p>Luiza Pucci Vieira</p><p>Isabella Valente</p><p>Nayrane B. Bernardelli</p><p>Professor: Jader Betsch Ruchei</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O sistema nervoso representa uma rede de comunicações do organismo.</p><p>É formado por um conjunto de órgãos do corpo humano que possuem a função de captar as mensagens, estímulos do ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los".</p><p>Consequentemente, ele elabora respostas, as quais podem ser dadas na forma de movimentos, sensações ou constatações.</p><p>O sistema nervoso está relacionado com a captação, interpretação e resposta a estímulos.</p><p>O sistema nervoso é composto por um tipo especial de tecido denominado tecido nervoso, o qual possui como tipos celulares os neurônios e as chamadas células da glia.</p><p>O sistema nervoso é o sistema responsável por captar, processar e gerar respostas diante dos estímulos aos quais somos submetidos. É devido à presença desse sistema que somos capazes de sentir e reagir a diferentes alterações que ocorrem em nossa volta e mesmo no interior do nosso corpo.</p><p>Ele pode ser dividido em duas porções:</p><p>•Sistema nervoso central: formado pelo encéfalo e medula espinhal.</p><p>•Sistema nervoso periférico: formado pelos nervos, gânglios e terminações nervosas.</p><p>O sistema nervoso central é a parte do sistema nervoso que garante a recepção e a interpretação dos estímulos, podendo ser considerado o centro de processamento de informações do nosso corpo. Os constituintes do sistema nervoso central são a medula espinhal e o encéfalo.</p><p>No sistema nervoso central observa-se as chamadas substâncias branca e cinzenta. A substância branca corresponde aos axônios dos neurônios, enquanto a substância cinzenta corresponde aos corpos celulares. No encéfalo, de uma maneira geral, com exceção do bulbo, a substância cinzenta localiza-se mais externamente. Na medula, por sua vez, observa-se o contrário, com a substância branca localizada mais externamente.</p><p>- Sistema Nervoso Central</p><p>O SNC está localizado no interior do crânio (encéfalo) e no canal vertebral (medula espinal). Nele podemos perceber duas regiões bem definidas: a substância cinzenta e a substância branca. Na substância cinzenta, encontramos corpos celulares dos neurônios e seus dendritos, enquanto na substância branca é predominante a presença de axônios. Os axônios mielinizados tornam essa região mais clara, por isso a denominação “substância branca”.</p><p>O encéfalo humano, erroneamente chamado de cérebro, é a parte do SNC alojada no crânio. Essa parte é formada por bilhões de neurônios e pode ser dividida em cérebro, tálamo, hipotálamo, mesencéfalo, cerebelo, ponte e bulbo.</p><p>A medula espinal, que se aloja no interior da coluna, é um cordão cilíndrico que possui como função transmitir mensagens vindas do encéfalo para outras partes do corpo e levar os estímulos recebidos até o encéfalo. É da medula que partem os nervos conhecidos como espinhais.</p><p>Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)</p><p>Tanto o encéfalo quanto a medula espinal são envolvidos por três membranas chamadas de meninges. Elas são chamadas, da mais externa para a mais interna, de dura-máter, aracnoide e pia-máter. O papel principal dessas membranas é fornecer proteção ao SNC.</p><p>Sistema Nervoso Central</p><p>O Sistema Nervoso Central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos envolvidos e protegidos por três membranas denominadas meninges.</p><p>Encéfalo</p><p>O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico;</p><p>Cérebro</p><p>É o órgão mais importante do sistema nervoso. Considerado o órgão mais volumoso, pois ocupa a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em duas partes simétricas: o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo.</p><p>Assim, a camada mais externa do cérebro e cheia de reentrâncias, chama-se córtex cerebral, o responsável pelo pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala, escrita, etc.</p><p>Ademais, é sede dos atos conscientes e inconscientes, da memória, do raciocínio, da inteligência e da imaginação, e controla ainda, os movimentos voluntários do corpo.</p><p>Cerebelo</p><p>Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo coordena os movimentos precisos do corpo, além de manter o equilíbrio. Além disso, regula o tônus muscular, ou seja, regula o grau de contração dos músculos em repouso.</p><p>Tronco Encefálico</p><p>Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico conduz os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa.</p><p>Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as atividades vitais como os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a tosse, o espirro e a deglutição.</p><p>Medula Espinhal</p><p>A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna vertebral. Na parte superior está conectada ao tronco encefálico.</p><p>Sua função é conduzir os impulsos nervosos do restante do corpo para o cérebro e coordenar os atos involuntários (reflexos).</p><p>O sistema nervoso central é protegido por ossos e membranas. O encéfalo, por exemplo, está protegido pela caixa craniana, enquanto a medula espinhal está protegida pela coluna vertebral. Tanto o encéfalo quanto a medula estão envolvidos por três membranas denominadas de meninges. As meninges são:</p><p>· Dura-máter: mais externa e também a mais fibrosa.</p><p>· Aracnoide: localizada entre a dura-máter e a pia-máter. Ela recebe essa denominação, pois, quando vista ao microscópio, possui a aparência de uma teia de aranha. No espaço subaracnoide, é encontrado líquido cefalorraquidiano, que também apresenta, entre outras funções, a função de proteção.</p><p>· Pia-máter: mais interna e altamente vascularizada.</p><p>Sistema Nervoso Periférico</p><p>O sistema nervoso periférico é formado por nervos que se originam no encéfalo e na medula espinhal.</p><p>Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo. Importante destacar que existem dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos.</p><p>Nervos Cranianos: distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua função é transmitir mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as áreas da cabeça e do pescoço.</p><p>Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. São formados de neurônios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente; e neurônios motores que levam impulsos do sistema nervoso central para os músculos ou para as glândulas.</p><p>De acordo com a sua atuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo.</p><p>Sistema Nervoso Somático: regula as ações voluntárias, ou seja, que estão sob o controle da nossa vontade bem como regula a musculatura esquelética de todo o corpo.</p><p>Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso central e apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que estimula o funcionamento dos órgãos, e o sistema nervoso parassimpático que inibe o seu funcionamento.</p><p>De maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Enquanto o sistema nervoso simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o parassimpático, por sua vez, contrai a pupila e diminui os batimentos cardíacos.</p><p>Enfim, a função do sistema nervoso autônomo é regular as funções orgânicas, para que as condições internas do organismo se mantenham constantes.</p><p>O sistema nervoso é, sem dúvidas, um dos mais importantes sistemas do corpo. Ele está relacionado com a compreensão, percepção e resposta aos estímulos internos e do ambiente que nos rodeia.</p><p>Podemos dividir o sistema nervoso em duas partes: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). Fazem parte do SNC o encéfalo e a medula espinal. É nessa parte que mensagens são identificadas e as respostas são geradas. Já no SNP encontramos nervos e gânglios, que são os responsáveis por levar a informação dos órgãos para o SNC e deste para os órgãos.</p><p>O sistema nervoso periférico garante a transmissão das informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso e deste para</p><p>os músculos, as glândulas e as células endócrinas. Os neurônios responsáveis por levar informação ao sistema nervoso central são chamados aferentes, e aqueles que levam as instruções às estruturas, após o processamento do estímulo no sistema nervoso central, são chamados eferentes.</p><p>O sistema nervoso periférico é constituído pelos nervos, gânglios e terminações nervosas. Os nervos são fibras nervosas agrupadas em feixes, enquanto os gânglios são acúmulos de neurônios que estão fora do sistema nervoso central.</p><p>Os nervos podem projetar-se da medula ou então originar-se do encéfalo. Os nervos espinhais são aqueles que se projetam da medula, enquanto os nervos cranianos inervam-se do encéfalo. Existem 31 pares de nervos espinhais e 12 pares de nervos cranianos.</p><p>- Sistema Nervoso Periférico</p><p>O SNP é formado por 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos espinhais. Os nervos cranianos estão ligados ao encéfalo, enquanto os espinhais estão ligados à medula espinal. De acordo com o local da coluna em que o nervo espinhal emerge, ele recebe uma denominação. Existem oito pares de nervos cervicais, doze torácicos, cinco lombares, cinco sacrais e um coccígeo. Os gânglios, que também compõem o SNP, são dilatações onde estão localizados os corpos celulares.</p><p>O SNP pode ser dividido em voluntário e autônomo. O SNP voluntário é aquele responsável por inervar músculos estriados esqueléticos que não possuem ação involuntária. Já o SNP autônomo inerva o músculo liso e o estriado cardíaco, que possuem ação involuntária.</p><p>O SNP autônomo pode ainda ser dividido em simpático e parassimpático. Enquanto o simpático está relacionado, de uma maneira geral, com o estímulo do metabolismo, o parassimpático relaciona-se com uma redução. Um exemplo são os batimentos cardíacos, que são acelerados pelo sistema simpático e desacelerados pelo parassimpático. Observa-se, portanto, que eles possuem ações antagônicas.</p><p>OBJETIVO</p><p>METODOLOGIA</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>O Sistema Nervoso está dividido em duas partes fundamentais: sistema nervoso central e sistema nervoso periférico</p><p>→ Resumo</p><p>· O sistema nervoso garante que os estímulos sejam captados e interpretados, e que respostas a esses estímulos sejam geradas.</p><p>· O sistema nervoso é constituído por tecido nervoso.</p><p>· O sistema nervoso pode ser dividido em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico.</p><p>· O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e medula espinhal.</p><p>· O sistema nervoso periférico é formado pelos gânglios e nervos.</p><p>· O sistema nervoso autônomo apresenta duas divisões, a parassimpática e a simpática.</p><p>Avc</p><p>O que é o AVC?</p><p>O Acidente Vascular Cerebral - AVC também pode ser chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE), ou popularmente denominado de derrame.</p><p>É uma alteração súbita do fluxo sanguíneo cerebral, ocorrendo comprometimento de circulação de sangue em alguma região encéfalo (composto pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico). Vamos tratar como Cérebro, para facilitar a compreensão.</p><p>O oxigênio é um elemento essencial para a atividade normal do nosso corpo, os vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes ao cérebro se rompem ou são bloqueados por um coágulo, ocorrendo então uma alteração na circulação de sangue em alguma parte do cérebro. Essas artérias funcionam como mangueiras, direcionando sangue para regiões específicas.</p><p>Quando esse transporte é impedido e o oxigênio não chega as áreas necessárias, o cérebro não consegue obter o sangue (e oxigênio) de que precisa, provocando lesões.</p><p>Essa interrupção pode ser causada por duas razões, um entupimento (AVC isquêmico) ou um vazamento nas artérias (AVC hemorrágico)</p><p>COMO DIMINUIR O RISCO DE TER UM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL</p><p>Em alguns casos, o AVC pode ser prevenido. Mas, para isso, é importante conhecer os fatores de risco que aumentam as chances de o paciente sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico ou um acidente vascular cerebral hemorrágico.</p><p>Estilo de vida - sedentarismo, má alimentação, sobrepeso, obesidade, tabagismo, uso de drogas e excesso de bebidas alcoólicas.</p><p>Problemas de saúde - entre eles, é possível citar as altas taxas de colesterol no sangue, diabetes, pressão alta e doenças cardíacas.</p><p>Todos os hábitos de vida que aumentam os riscos de acontecer um acidente vascular cerebral podem ser mudados. Mas, nem todos os problemas de saúde que aumentam os riscos podem ser evitados. Por outro lado, maus hábitos de vida também podem levar ao desenvolvimento de problemas de saúde que têm potencial de desencadear um AVC. Então, veja o que fazer para diminuir o risco de ter um acidente vascular cerebral:</p><p>· Controle o colesterol - é imprescindível reduzir a quantidade de alimentos ricos em gordura ruim, aquela que se deposita nos vasos sanguíneos, conhecida como LDL. Em alguns casos, a dieta não é o bastante para reduzir os níveis dessas substâncias, sendo necessário o uso de medicamentos.</p><p>· Controle o peso - mantenha o peso saudável para a sua idade, altura e biotipo e evite o acúmulo de excesso de gordura no corpo. Procure um médico para saber qual é o seu peso ideal e o que fazer para eliminar o excesso de gordura de forma que não prejudique a sua saúde.</p><p>· Controle a pressão arterial - além da dieta, uma boa forma de reduzir a pressão arterial é adotando a prática de exercícios físicos. Mas, antes de começar, faça uma avaliação médica. Também é importante evitar bebidas alcoólicas e o consumo exagerado de sódio.</p><p>· Não fume - diversos estudos mostram que o tabaco aumenta consideravelmente as chances de um acidente vascular cerebral.</p><p>· Não use drogas - drogas ilícitas, como a cocaína, alteram drasticamente o fluxo sanguíneo no organismo, o que pode provocar um AVC.</p><p>Alguns tratamentos anticoncepcionais podem favorecer o surgimento de AVC, principalmente em mulheres fumantes, com hipertensão arterial, ou que sofram de enxaqueca. Por isso, é importante consultar um médico para que ele avalie o caso e discuta com a paciente o melhor método para não engravidar.</p><p>EXISTE TRATAMENTO PARA QUEM SOFREU UM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL</p><p>Apesar das medidas para diminuir o risco de ter um acidente vascular cerebral, alguns pacientes não conseguem evitar o problema e precisam de tratamento. Veja como é o tratamento em cada um dos tipos de AVC:</p><p>Acidente vascular cerebral isquêmico - o tratamento consiste em desobstruir o vaso cerebral afetado, normalizando a circulação cerebral. Quanto mais rápido for iniciado, maiores as chances de salvar os neurônios que estão em sofrimento, o que diminui muito ou até evita as sequelas do AVC.</p><p>Acidente vascular cerebral hemorrágico - o tratamento cirúrgico pode ser necessário para conter a hemorragia. Depois de estabilizada a situação, o tratamento se concentra na prevenção de um novo derrame e na recuperação das funções afetadas.</p><p>As áreas do cérebro afetadas pelo AVC podem se reconstituir aos poucos se receberem os estímulos certos. Por isso, programas de reabilitação são muito importantes, pois ajudam o paciente a retomar atividades diárias e funções que ficaram comprometidas.</p><p>Caso apresente algum sintoma de derrame ou sinta dúvida sobre o assunto, não hesite em procurar um médico. Ele poderá pedir exames e avaliar o seu caso, além de orientar sobre como evitar um derrame.</p><p>Alguns sinais e sintomas podem ser indícios da presença de disfagia na pessoa que sofreu AVC. Podemos citar: falta de apetite, recusa alimentar, dificuldade de reconhecimento visual do alimento, dificuldade nas tarefas que envolvem o ato de preparar e levar o alimento até a boca, alterações de olfato e paladar; diminuição ou ausência do controle da mastigação, do transporte do bolo alimentar, dos movimentos da língua; aumento do tempo do trânsito oral; restos de alimentos em cavidade oral após a alimentação; escape anterior do 24 alimento e/ou da saliva e escape do alimento para a faringe antes do início da deglutição; presença de tosse, pigarro/ou engasgos durante a refeição; alterações vocais. Além desses sinais e sintomas, é importante estar atento à ocorrência de emagrecimento nos últimos meses,</p><p>períodos de febre, sinais de desconforto respiratório, aumento da frequência respiratória durante ou após as refeições, que podem ser manifestação da entrada de alimento na via respiratória na ausência de tosse, o que configura a aspiração silente. O Quadro 1 mostra algumas das alterações da deglutição e intervenções recomendadas para atenção hospitalar e ambulatorial</p><p>A paralisia facial é uma manifestação frequentemente observada no pós-AVC. Caracteriza-se pela diminuição dos movimentos faciais na hemiface acometida, podendo resultar nas alterações da mímica facial, das funções de deglutição e fonação, com consequente impacto estético e funcional. A lesão na paralisia facial pós-AVC pode ser supranuclear (acima do núcleo do VII par) ou nuclear (no núcleo). A manifestação da paralisia em tais lesões é diferente e exige condutas específicas. A fase aguda é flácida, sem informação neural. A evolução pode levar à recuperação completa em poucas semanas. Em alguns casos, o quadro de flacidez pode se perpetuar por falta de reinervação. Em outros casos, a reinervação pode ser aberrante, levando a sequelas. A reabilitação da paralisia facial visa minimizar os efeitos da paralisia/paresia da musculatura facial, nas funções de mímica facial, fala e mastigação, além de manter aferência, melhora do aspecto social e emocional</p><p>A fraqueza muscular representa um dos maiores contribuintes para a incapacidade após AVC. É importante que, em qualquer nível de atenção, os exercícios sejam delineados de forma que uma atividade muscular mínima resulte em movimento do membro. Evidências de estratégias de fortalecimento muscular incluem: • Exercícios de fortalecimento muscular progressivo; • Eletroestimulação associada ao treino de tarefas funcionais.</p><p>Déficits de sensibilidade envolvem as modalidades perceptivas e proprioceptivas. Dor, tato e sensação térmica podem estar alterados. conclusão 29 Intervenções destinadas ao manejo dos déficits sensoriais podem envolver: • Tocar o membro superior do ombro até a mão; • Favorecer a discriminação de objetos com a mão afetada; • Estimular o reconhecimento da posição de partes do corpo no espaço, sem auxílio da visão; • Identificar diferentes movimentos e suas direções no espaço, sem auxílio da visão; • Identificar desenhos com a ponta dos dedos, com os olhos fechados; • Estimular sensibilidade da face com diferentes texturas e temperaturas. • Identificar e integrar os objetos do cotidiano pelas suas propriedades sensoriais. Por exemplo: olfato, visão, tato, paladar, audição; ensinar estratégias compensatórias ao déficit de sensibilidade: o Usar a visão para identificar situações de risco; o Ajustar a abertura da mão para pegar objetos com diferentes funções; o Discriminar objetos pelas suas texturas ou peso diferenciados; o Discriminar pesos diferenciados nos objetos; o Proporcionar a descarga de peso corporal no hemicorpo afetado; o Discriminar sabores e odores. 10.1.1.5 Alterações visuais Há diversos tipos de alterações visuais, que podem variar de leve a grave, cujas alterações dependerão do território cerebral acometido. Assim, podem ser agrupadas em categorias: perda da visão central, perda do campo visual, problemas com movimentos oculares e problemas de processamento visual. O Quadro 3, a seguir, sumariza essas alterações.</p><p>Limitação de atividades de vida diária Um ano após o primeiro AVC, a independência física (para 66% dos sobreviventes) e a ocupação (para 75% dos sobreviventes) são os domínios mais afetados. Há a necessidade de atuação da equipe multidisciplinar de reabilitação, a qual tem por objetivo reduzir as consequências da doença no funcionamento diário. O Quadro 5 apresenta algumas facilitações e manobras para problemas comuns no autocuidado de pessoas que sofreram AVC.</p><p>Comunicação As lesões cerebrais decorrentes do AVC, dependendo da área de comprometimento, podem gerar sequelas relativas à linguagem oral e escrita (afasias), distúrbios auditivos, planejamento (apraxia oral e verbal) e execução da fonoarticulação (disartrias/disartrofonias), visto que o Sistema Nervoso Central se apresenta como um sistema funcional complexo, hierarquicamente organizado e de funcionamento integrado. Todos estes eventos, isolados ou em conjunto, podem trazer ao paciente uma dificuldade em comunicar-se, que pode implicar em isolamento social que, por sua vez, pode desencadear ou agravar quadros depressivos.</p><p>image3.jpeg</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p>