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(UENP - PR – Adaptada) A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e oficial, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada, uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta. Nas primeiras épocas históricas, verificamos quase por toda parte, uma completa divisão da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições sociais. Na Roma antiga encontramos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média, senhores feudais, vassalos, mestres, oficiais e servos, e, em cada uma destas classes, gradações especiais. A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir velhas classes, velhas condições de opressão, velhas formas de luta por outras novas. As armas que a burguesia utilizou para abater o feudalismo voltam-se hoje contra a própria burguesia. [...] Os comunistas combatem pelos interesses e objetivos imediatos da classe operária, mas, ao mesmo tempo, defendem e representam no movimento atual, o futuro do movimento. [...] Os comunistas não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social existente. Que as classes dominantes tremam à ideia de uma revolução comunista! Os proletários nada têm a perder a não ser suas algemas. Têm um mundo a ganhar. PROLETÁRIOS DE TODO O MUNDO, UNI-VOS! MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Em relação à filosofia de Marx e seus desdobramentos teóricos e políticos, assinale a alternativa CORRETA.

Karl Marx defende a supressão da luta de classes como inevitável para superar o estado constante de exploração da burguesia sobre o proletariado.
X Para Marx, não é a consciência a determinar a existência, mas a existência a determinar a consciência, as causas últimas do devir histórico não são de natureza ideal ou espiritual, mas materiais, sociais, econômicas e produtivas.
Karl Marx entende que os meios culturais determinam a produção econômica de um determinado período histórico.
As ideias de Marx consolidaram-se em um movimento apenas teórico, desenvolvido dentro do idealismo alemão que, todavia, não tiveram nenhuma expressão histórica e nenhuma influência na política contemporânea.
John Rawls é o filósofo norte-americano que se constitui um legítimo sucessor das ideias de Marx, na medida em que, na sua obra capital, Uma teoria da justiça (1971), apresenta Karl Marx enquanto fundamento teórico contemporâneo para legitimar o liberalismo.

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Questões resolvidas

(UENP - PR – Adaptada) A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e oficial, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada, uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta. Nas primeiras épocas históricas, verificamos quase por toda parte, uma completa divisão da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições sociais. Na Roma antiga encontramos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média, senhores feudais, vassalos, mestres, oficiais e servos, e, em cada uma destas classes, gradações especiais. A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir velhas classes, velhas condições de opressão, velhas formas de luta por outras novas. As armas que a burguesia utilizou para abater o feudalismo voltam-se hoje contra a própria burguesia. [...] Os comunistas combatem pelos interesses e objetivos imediatos da classe operária, mas, ao mesmo tempo, defendem e representam no movimento atual, o futuro do movimento. [...] Os comunistas não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social existente. Que as classes dominantes tremam à ideia de uma revolução comunista! Os proletários nada têm a perder a não ser suas algemas. Têm um mundo a ganhar. PROLETÁRIOS DE TODO O MUNDO, UNI-VOS! MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Em relação à filosofia de Marx e seus desdobramentos teóricos e políticos, assinale a alternativa CORRETA.

Karl Marx defende a supressão da luta de classes como inevitável para superar o estado constante de exploração da burguesia sobre o proletariado.
X Para Marx, não é a consciência a determinar a existência, mas a existência a determinar a consciência, as causas últimas do devir histórico não são de natureza ideal ou espiritual, mas materiais, sociais, econômicas e produtivas.
Karl Marx entende que os meios culturais determinam a produção econômica de um determinado período histórico.
As ideias de Marx consolidaram-se em um movimento apenas teórico, desenvolvido dentro do idealismo alemão que, todavia, não tiveram nenhuma expressão histórica e nenhuma influência na política contemporânea.
John Rawls é o filósofo norte-americano que se constitui um legítimo sucessor das ideias de Marx, na medida em que, na sua obra capital, Uma teoria da justiça (1971), apresenta Karl Marx enquanto fundamento teórico contemporâneo para legitimar o liberalismo.

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<p>Pincel Atômico - 12/10/2024 12:25:05 1/6</p><p>GLAUCIENE CARDOSO</p><p>DA SILVA</p><p>Avaliação Online - Todos Capitulos/Referencias (Curso Online -</p><p>Automático)</p><p>Atividade finalizada em 02/09/2024 07:04:41 (2133942 / 1)</p><p>LEGENDA</p><p>Resposta correta na questão</p><p># Resposta correta - Questão Anulada</p><p>X Resposta selecionada pelo Aluno</p><p>Disciplina:</p><p>PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: FILOSOFIA, POLÍTICA E EDUCAÇÃO [1135415] - Avaliação com 10 questões, com o peso total de</p><p>30,00 pontos [capítulos - Todos]</p><p>Turma:</p><p>Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Filosofia - Grupo: FPD-JUN/2024 - SGegu0A040624 [126777]</p><p>Aluno(a):</p><p>91411589 - GLAUCIENE CARDOSO DA SILVA - Respondeu 9 questões corretas, obtendo um total de 27,00 pontos como nota</p><p>[359891_1112</p><p>62]</p><p>Questão</p><p>001</p><p>(UFU – Adaptada) Em seus estudos sobre o Estado, Maquiavel busca decifrar o que</p><p>diz ser uma verità effettuale, a “verdade efetiva” das coisas que permeiam os</p><p>movimentos da multifacetada história humana/política através dos tempos. Segundo</p><p>ele, há certos traços humanos comuns e imutáveis no decorrer daquela história.</p><p>Afirma, por exemplo, que os homens são “ingratos, volúveis, simuladores, covardes</p><p>ante os perigos, ávidos de lucro”.</p><p>O Príncipe, cap. XVII.</p><p>Para Maquiavel:</p><p>Fortuna é poder cego, inabalável, fechado a qualquer influência, que distribui bens de</p><p>forma indiscriminada.</p><p>Fazer política só é possível por meio de um moralismo piedoso, que redime o homem</p><p>em âmbito estatal.</p><p>A política não está desvinculada das esferas da moral e da religião, constituindo-se em</p><p>uma esfera heterônoma.</p><p>A “verdade efetiva” das coisas encontra-se em plano especulativo e, portanto, no</p><p>“dever-ser”.</p><p>X</p><p>A Virtù possibilita o domínio sobre a Fortuna. Esta é atraída pela coragem do homem</p><p>que possui Virtù.</p><p>[359891_1126</p><p>58]</p><p>Questão</p><p>002</p><p>(UEPA – 2014) “No tempo de Péricles (461-429 a.C), o comparecimento à assembleia</p><p>soberana era aberto a todo o cidadão. A assembleia era um comício ao ar livre que</p><p>reunia centenas de atenienses do sexo masculino, com idade superior a 18 anos.</p><p>Todos os que compareciam tinham direito de fazer uso da palavra. As decisões da</p><p>assembleia representavam a palavra final na guerra e na paz, nos tratados, nas</p><p>finanças, nas legislações, nas obras públicas, no julgamento dos casos mais</p><p>importantes, na eleição de administradores, enfim na totalidade das atividades</p><p>governamentais”.</p><p>BRAICK, Patrícia Ramos e MOTA, Myriam Becho. História: Das cavernas ao terceiro</p><p>milênio, 2ª Edição. São Paulo: Editora Moderna, 2010. p. 102.</p><p>Com base nesta informação, conclui-se que, em Atenas, no período de Péricles</p><p>a concentração da autoridade na assembleia possibilitou a criação de um regime de</p><p>governo baseado no poder pessoal, institucionalizando a oratória como competência</p><p>mais importante para o exercício da política nos tempos de Péricles.</p><p>a cidadania ateniense fundamentava-se na igualdade de gênero, garantindo aos</p><p>cidadãos o pleno direito à palavra independente de sexo, impondo como limite a idade</p><p>de dezoito anos.</p><p>X</p><p>a democracia se consolidou e atingiu sua plenitude por meio de princípios como o da</p><p>isonomia, isocracia e isegoria, que se definiu como a igualdade de direito ao acesso à</p><p>palavra na assembleia soberana.</p><p>Pincel Atômico - 12/10/2024 12:25:05 2/6</p><p>os cidadãos atenienses eram guiados por uma burocracia estatal que impediu o rodízio</p><p>dos cargos administrativos, de modo que a liderança direta e pessoal era exercida por</p><p>uma minoria de homens jovens.</p><p>a relação de poder entre funcionários do Estado e a elite política ateniense assegurava</p><p>a manutenção de um regime de governo aristocrático no qual somente os homens</p><p>exerciam o direito de cidadania.</p><p>Pincel Atômico - 12/10/2024 12:25:05 3/6</p><p>[359891_1127</p><p>26]</p><p>Questão</p><p>003</p><p>(FCC – SABESP – 2018) Atenção: Leia o texto abaixo para responder as duas</p><p>questões seguintes.</p><p>O último livro de Achille Mbembe intitula-se Crítica da Razão Negra. Como define</p><p>“razão negra”? O que chamamos de “Negro” é uma invenção do capitalismo à época</p><p>em que esse sistema econômico e essa forma de exploração da natureza e dos seres</p><p>humanos foi posta em prática à beira do Oceano Atlântico, no século XV. Neste</p><p>contexto, “Negro” é a definição de uma humanidade que se presume não ser só uma,</p><p>ou, sendo apenas uma, não pode ser nada mais do que uma coisa, um objeto, uma</p><p>mercadoria. A “razão negra” reflete o conjunto de discursos que afirmam quem é este</p><p>homem-objeto, homem-mercadoria, homem-coisa, como deve ser tratado, governado,</p><p>em que condições se deve pô-lo a trabalhar e como tirar proveito dele. Depois, a</p><p>“razão negra” designa a retomada do discurso daqueles que foram “catalogados”</p><p>(Africanos, Antilhanos, Afro-Americanos, Afro-Caribenhos) e que devolvem e</p><p>endossam essa responsabilidade aos responsáveis por este “fabrico”, buscando a</p><p>reafirmação da sua humanidade plena e intei-ra. Logo após o 11 de Setembro, o</p><p>mundo entrou numa fase muito particular, a que poderíamos chamar de estado de</p><p>“exceção”.</p><p>Está hoje presente, segundo defende, uma espécie de “racismo sem raça” que</p><p>mobiliza a religião e a cultura no quadro da luta contra o terrorismo. Pode aprofundar</p><p>esta questão? Depois do 11 de Setembro, o mundo entrou num momento muito</p><p>específico, que pode ser chamado de “estado de sítio”: uma série de garantias</p><p>jurídicas fundamentais que permitiam assegurar a nossa segurança e a nossa</p><p>liberdade foi posta em causa, de forma explícita ou indireta. A exceção tornou-se</p><p>norma. A detenção de pessoas que supõem tratar-se de inimigos vulgarizou-se, as</p><p>prisões sem julgamento também, a tortura com o objetivo de extrair à força</p><p>informações e a submissão das populações de todo o mundo a sistemas de vigilância</p><p>sem contrapontos legais tornaram-se comuns. Tudo isso resulta numa</p><p>“rebalcanização” do mundo sobre um fundo de duas formas obscuras de desejo que</p><p>afligem as sociedades contemporâneas: o apartheid (cada um quer viver apenas com</p><p>os seus) e o sonho, funesto no meu ponto de vista, de uma comunidade sem</p><p>estrangeiros.</p><p>O presidente francês, François Hollande ensaiou a ideia de retirar a palavra “raça” da</p><p>constituição francesa para lutar contra o racismo. Como encara esta atitude?</p><p>Absolutamente inacreditável! Porque isso pressupõe que se nos confrontamos com um</p><p>problema, basta eliminar o vocábulo que o define. Se os países africanos suprimirem a</p><p>palavra “pobreza”, ela desaparece? Há qualquer coisa de estranho neste tipo de</p><p>raciocínio. Creio que o presidente faria melhor se refletisse sobre as novas formas de</p><p>racismo em França e buscasse métodos para as combater.</p><p>O que pensa dos que denunciam um aumento do racismo antibranco? (Risos) Não</p><p>devemos brincar. Não quero dizer que os não brancos não são capazes de atitudes</p><p>racistas. Porém, o racismo tal como se desenvolveu no mundo moderno, implica a</p><p>existência de mecanismos institucionais coercivos na atribuição de uma identidade.</p><p>Neste momento, na correlação de forças mundial, desculpe, mas o mundo africano em</p><p>particular não dispõe de recursos suscetíveis de estigmatizar pessoas de origem</p><p>europeia.</p><p>Adaptado de: Entrevista de Achille Mbembe a Séverine Kodjo-Grandvaux. Trad. de</p><p>C.F.,</p><p>Novo Jornal, 17 jan. 2014, p. 7</p><p>Em resposta à segunda pergunta, Achille Mbembe</p><p>compara o apartheid ao que ocorre no mundo atualmente, em função de uma política</p><p>orquestrada pelos Estados Unidos, a qual se contrapõe ao sonho de uma comunidade</p><p>em que ninguém seja visto como estrangeiro.</p><p>Pincel Atômico - 12/10/2024 12:25:05 4/6</p><p>X</p><p>refere-se às decorrências do 11 de Setembro, em termos de política de segurança</p><p>antiterrorismo, como repetição de um mesmo mecanismo segregacio-nista semelhante</p><p>ao apartheid.</p><p>critica a política externa norte-americana que, após o 11 de Setembro, passou a</p><p>intensificar a vigilância discriminatória contra negros imigrantes, provenientes de outras</p><p>matrizes culturais, daí a expressão “racismo sem raça”.</p><p>ilustra, por meio da comparação com o apartheid, uma consequência cultural da</p><p>discriminação norte-americana, que culminou nos desastres do 11 de Setembro,</p><p>acirrando ainda mais disputas de caráter colonialista.</p><p>aponta para a série de acontecimentos desencadeados pelo 11 de Setembro, que</p><p>rompeu com o sonho norte-americano, relacionado visceralmente ao apartheid, de não</p><p>haver estrangeiros nos Estados Unidos.</p><p>[359891_1113</p><p>38]</p><p>Questão</p><p>004</p><p>(ENEM – 2017) O momento histórico das disciplinas é o momento em que nasce uma</p><p>arte do corpo humano, que visa não unicamente o aumento das suas habilidades, nem</p><p>tampouco aprofundar sua sujeição, mas a formação de uma relação que no mesmo</p><p>mecanismo o torna tanto mais obediente quanto é mais útil, e inversamente. Forma-se</p><p>então uma política das coerções, que são um trabalho sobre o corpo, uma</p><p>manipulação calculada de seus elementos, de seus gestos, de seus comportamentos.</p><p>FOUCAULT, M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes,</p><p>1987.</p><p>Na perspectiva de Michel Foucault, o processo mencionado resulta em</p><p>declínio cultural.</p><p>segregação racial.</p><p>X modelagem dos indivíduos.</p><p>totalitarismo dos governos.</p><p>redução da hierarquia.</p><p>[359891_1127</p><p>27]</p><p>Questão</p><p>005</p><p>De acordo com o texto, o título do livro Crítica da Razão Negra refere-se a</p><p>momentos históricos distintos: o primeiro relacionado à desumanização do negro, que</p><p>passa a ser visto como mercadoria; o segundo, à reafirmação da humanidade por</p><p>parte dos que foram objetificados.</p><p>períodos conflitantes do processo escravocrata: seja seu início, com o capitalismo, que</p><p>fabrica as noções de raça e cor, seja no presente, em que tais noções são esvaziadas</p><p>de sentido, a ponto de cogitarem-se ações contra o racismo reverso.</p><p>uma série de objeções às políticas identitárias, que, ao tentar reverter a lógica</p><p>escravocrata do período colonial, terminam por reafirmá-la em um conjunto de</p><p>identidades minoritárias, exemplificado por noções como “afro-americano” e “afro-</p><p>caribenho”.</p><p>X</p><p>uma crítica, seja ao modo como uma lógica escravocrata operou a coisificação do</p><p>negro, seja à suposta retomada de sua autonomia enquanto ser humano, apropriando-</p><p>se da imagem de raça que o regime capitalista forjou.</p><p>um conjunto de críticas, seja aos regimes escravocratas, seja ao posterior capitalismo,</p><p>que se apropria de diferentes noções de raça para forjar uma compreensão do negro</p><p>como mercadoria.</p><p>Pincel Atômico - 12/10/2024 12:25:05 5/6</p><p>[359892_1113</p><p>23]</p><p>Questão</p><p>006</p><p>(SELECON – Adaptada) Segundo Gadotti (1997), no pensamento pedagógico</p><p>contemporâneo, Paulo Freire situa-se entre os pedagogos humanistas e críticos que</p><p>contribuíram decisivamente para uma concepção de educação:</p><p>X Dialética.</p><p>Liberal burguesa.</p><p>Reprodutivista.</p><p>Acrítica.</p><p>Religiosa.</p><p>[359892_1113</p><p>00]</p><p>Questão</p><p>007</p><p>(UNICENTRO – 2010) A respeito do conceito, de Max Weber, de Ação Social é correto</p><p>afirmar que</p><p>a motivação do indivíduo não interfere em sua ação social.</p><p>os valores sociais de um indivíduo não influência em sua ação social.</p><p>a ordem social obriga o indivíduo a maneira como ele deve agir em sociedade.</p><p>ação social e relação social têm o mesmo sentido e significado.</p><p>X</p><p>a ação social é a conduta humana dotada de sentido, o indivíduo a produz, por meio</p><p>de valores sociais e da sua motivação.</p><p>[359892_1112</p><p>97]</p><p>Questão</p><p>008</p><p>(UENP - PR – Adaptada) A história de todas as sociedades que existiram até nossos</p><p>dias tem sido a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu,</p><p>senhor e servo, mestre de corporação e oficial, numa palavra, opressores e oprimidos,</p><p>em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora</p><p>disfarçada, uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação</p><p>revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta. Nas</p><p>primeiras épocas históricas, verificamos quase por toda parte, uma completa divisão</p><p>da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições sociais. Na</p><p>Roma antiga encontramos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média,</p><p>senhores feudais, vassalos, mestres, oficiais e servos, e, em cada uma destas classes,</p><p>gradações especiais. A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da</p><p>sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir</p><p>velhas classes, velhas condições de opressão, velhas formas de luta por outras novas.</p><p>As armas que a burguesia utilizou para abater o feudalismo voltam-se hoje contra a</p><p>própria burguesia. [...] Os comunistas combatem pelos interesses e objetivos imediatos</p><p>da classe operária, mas, ao mesmo tempo, defendem e representam no movimento</p><p>atual, o futuro do movimento. [...] Os comunistas não se rebaixam a dissimular suas</p><p>opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser</p><p>alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social existente. Que as classes</p><p>dominantes tremam à ideia de uma revolução comunista! Os proletários nada têm a</p><p>perder a não ser suas algemas. Têm um mundo a ganhar. PROLETÁRIOS DE TODO</p><p>O MUNDO, UNI-VOS!</p><p>MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista.</p><p>Em relação à filosofia de Marx e seus desdobramentos teóricos e políticos, assinale a</p><p>alternativa CORRETA.</p><p>Karl Marx defende a supressão da luta de classes como inevitável para superar o</p><p>estado constante de exploração da burguesia sobre o proletariado.</p><p>X</p><p>Para Marx, não é a consciência a determinar a existência, mas a existência a</p><p>determinar a consciência, as causas últimas do devir histórico não são de natureza</p><p>ideal ou espiritual, mas materiais, sociais, econômicas e produtivas.</p><p>Karl Marx entende que os meios culturais determinam a produção econômica de um</p><p>determinado período histórico.</p><p>Pincel Atômico - 12/10/2024 12:25:05 6/6</p><p>As ideias de Marx consolidaram-se em um movimento apenas teórico, desenvolvido</p><p>dentro do idealismo alemão que, todavia, não tiveram nenhuma expressão histórica e</p><p>nenhuma influência na política contemporânea.</p><p>John Rawls é o filósofo norte-americano que se constitui um legítimo sucessor das</p><p>ideias de Marx, na medida em que, na sua obra capital, Uma teoria da justiça (1971),</p><p>apresenta Karl Marx enquanto fundamento teórico contemporâneo para legitimar o</p><p>liberalismo.</p><p>[359893_1113</p><p>29]</p><p>Questão</p><p>009</p><p>(ENEM – 2012) Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele</p><p>próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento</p><p>sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se</p><p>a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e</p><p>coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer</p><p>uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a</p><p>covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a</p><p>natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no entanto, de</p><p>bom grado menores durante toda a vida.</p><p>KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985</p><p>(adaptado).</p><p>Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão</p><p>do contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por</p><p>Kant, representa</p><p>a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma heterônoma.</p><p>a emancipação da subjetividade humana de ideologias produzidas pela própria razão.</p><p>o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas.</p><p>a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem da falta de</p><p>entendimento.</p><p>X a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da maioridade.</p><p>[359893_1112</p><p>55]</p><p>Questão</p><p>010</p><p>(UNICENTRO – Adaptada) Os escravos e metecos gozam em Atenas de uma total</p><p>liberdade de ação: aí é proibido castigá-los, e um escravo não prima pela polidez. Eu</p><p>vos direi por que normalmente é assim. Se a lei quisesse que o homem livre</p><p>emendasse o escravo, ou o meteco, ou ainda o liberto, ocorreria frequentemente que</p><p>se castigaria um ateniense no lugar de um escravo. Realmente, em termos de roupa, o</p><p>povo aí não tem nada melhor para vestir que os escravos ou metecos: eles não têm</p><p>aparência melhor. Se se estranha ver lá os escravos levando uma boa vida e alguns</p><p>mesmo conhecendo uma existência</p><p>suntuosa, pode-se observar que existe um</p><p>propósito deliberado em permitir que isto aconteça.</p><p>PINSKY, 1980, p. 19.</p><p>A análise do texto e os conhecimentos sobre a Grécia Antiga permitem afirmar:</p><p>No período democrático ateniense, a escravatura era absolutamente inaceitável.</p><p>X</p><p>O sistema escravista era uma das bases da sociedade ateniense, sendo os escravos</p><p>obtidos na guerra ou pela escravidão por dívidas.</p><p>A sociedade ateniense era caracterizada pela igualdade entre senhores e escravos.</p><p>Os escravos eram livres para escolher seus senhores e as atividades que queriam</p><p>exercer.</p><p>O cidadão ateniense tinha um nível mais alto de educação, mas tinha os mesmos</p><p>direitos políticos e gozava da mesma qualidade de vida dos metecos e dos escravos.</p>

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