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<p>Pincel Atômico - 12/10/2024 12:25:05 1/6</p><p>GLAUCIENE CARDOSO</p><p>DA SILVA</p><p>Avaliação Online - Todos Capitulos/Referencias (Curso Online -</p><p>Automático)</p><p>Atividade finalizada em 02/09/2024 07:04:41 (2133942 / 1)</p><p>LEGENDA</p><p>Resposta correta na questão</p><p># Resposta correta - Questão Anulada</p><p>X Resposta selecionada pelo Aluno</p><p>Disciplina:</p><p>PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: FILOSOFIA, POLÍTICA E EDUCAÇÃO [1135415] - Avaliação com 10 questões, com o peso total de</p><p>30,00 pontos [capítulos - Todos]</p><p>Turma:</p><p>Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Filosofia - Grupo: FPD-JUN/2024 - SGegu0A040624 [126777]</p><p>Aluno(a):</p><p>91411589 - GLAUCIENE CARDOSO DA SILVA - Respondeu 9 questões corretas, obtendo um total de 27,00 pontos como nota</p><p>[359891_1112</p><p>62]</p><p>Questão</p><p>001</p><p>(UFU – Adaptada) Em seus estudos sobre o Estado, Maquiavel busca decifrar o que</p><p>diz ser uma verità effettuale, a “verdade efetiva” das coisas que permeiam os</p><p>movimentos da multifacetada história humana/política através dos tempos. Segundo</p><p>ele, há certos traços humanos comuns e imutáveis no decorrer daquela história.</p><p>Afirma, por exemplo, que os homens são “ingratos, volúveis, simuladores, covardes</p><p>ante os perigos, ávidos de lucro”.</p><p>O Príncipe, cap. XVII.</p><p>Para Maquiavel:</p><p>Fortuna é poder cego, inabalável, fechado a qualquer influência, que distribui bens de</p><p>forma indiscriminada.</p><p>Fazer política só é possível por meio de um moralismo piedoso, que redime o homem</p><p>em âmbito estatal.</p><p>A política não está desvinculada das esferas da moral e da religião, constituindo-se em</p><p>uma esfera heterônoma.</p><p>A “verdade efetiva” das coisas encontra-se em plano especulativo e, portanto, no</p><p>“dever-ser”.</p><p>X</p><p>A Virtù possibilita o domínio sobre a Fortuna. Esta é atraída pela coragem do homem</p><p>que possui Virtù.</p><p>[359891_1126</p><p>58]</p><p>Questão</p><p>002</p><p>(UEPA – 2014) “No tempo de Péricles (461-429 a.C), o comparecimento à assembleia</p><p>soberana era aberto a todo o cidadão. A assembleia era um comício ao ar livre que</p><p>reunia centenas de atenienses do sexo masculino, com idade superior a 18 anos.</p><p>Todos os que compareciam tinham direito de fazer uso da palavra. As decisões da</p><p>assembleia representavam a palavra final na guerra e na paz, nos tratados, nas</p><p>finanças, nas legislações, nas obras públicas, no julgamento dos casos mais</p><p>importantes, na eleição de administradores, enfim na totalidade das atividades</p><p>governamentais”.</p><p>BRAICK, Patrícia Ramos e MOTA, Myriam Becho. História: Das cavernas ao terceiro</p><p>milênio, 2ª Edição. São Paulo: Editora Moderna, 2010. p. 102.</p><p>Com base nesta informação, conclui-se que, em Atenas, no período de Péricles</p><p>a concentração da autoridade na assembleia possibilitou a criação de um regime de</p><p>governo baseado no poder pessoal, institucionalizando a oratória como competência</p><p>mais importante para o exercício da política nos tempos de Péricles.</p><p>a cidadania ateniense fundamentava-se na igualdade de gênero, garantindo aos</p><p>cidadãos o pleno direito à palavra independente de sexo, impondo como limite a idade</p><p>de dezoito anos.</p><p>X</p><p>a democracia se consolidou e atingiu sua plenitude por meio de princípios como o da</p><p>isonomia, isocracia e isegoria, que se definiu como a igualdade de direito ao acesso à</p><p>palavra na assembleia soberana.</p><p>Pincel Atômico - 12/10/2024 12:25:05 2/6</p><p>os cidadãos atenienses eram guiados por uma burocracia estatal que impediu o rodízio</p><p>dos cargos administrativos, de modo que a liderança direta e pessoal era exercida por</p><p>uma minoria de homens jovens.</p><p>a relação de poder entre funcionários do Estado e a elite política ateniense assegurava</p><p>a manutenção de um regime de governo aristocrático no qual somente os homens</p><p>exerciam o direito de cidadania.</p><p>Pincel Atômico - 12/10/2024 12:25:05 3/6</p><p>[359891_1127</p><p>26]</p><p>Questão</p><p>003</p><p>(FCC – SABESP – 2018) Atenção: Leia o texto abaixo para responder as duas</p><p>questões seguintes.</p><p>O último livro de Achille Mbembe intitula-se Crítica da Razão Negra. Como define</p><p>“razão negra”? O que chamamos de “Negro” é uma invenção do capitalismo à época</p><p>em que esse sistema econômico e essa forma de exploração da natureza e dos seres</p><p>humanos foi posta em prática à beira do Oceano Atlântico, no século XV. Neste</p><p>contexto, “Negro” é a definição de uma humanidade que se presume não ser só uma,</p><p>ou, sendo apenas uma, não pode ser nada mais do que uma coisa, um objeto, uma</p><p>mercadoria. A “razão negra” reflete o conjunto de discursos que afirmam quem é este</p><p>homem-objeto, homem-mercadoria, homem-coisa, como deve ser tratado, governado,</p><p>em que condições se deve pô-lo a trabalhar e como tirar proveito dele. Depois, a</p><p>“razão negra” designa a retomada do discurso daqueles que foram “catalogados”</p><p>(Africanos, Antilhanos, Afro-Americanos, Afro-Caribenhos) e que devolvem e</p><p>endossam essa responsabilidade aos responsáveis por este “fabrico”, buscando a</p><p>reafirmação da sua humanidade plena e intei-ra. Logo após o 11 de Setembro, o</p><p>mundo entrou numa fase muito particular, a que poderíamos chamar de estado de</p><p>“exceção”.</p><p>Está hoje presente, segundo defende, uma espécie de “racismo sem raça” que</p><p>mobiliza a religião e a cultura no quadro da luta contra o terrorismo. Pode aprofundar</p><p>esta questão? Depois do 11 de Setembro, o mundo entrou num momento muito</p><p>específico, que pode ser chamado de “estado de sítio”: uma série de garantias</p><p>jurídicas fundamentais que permitiam assegurar a nossa segurança e a nossa</p><p>liberdade foi posta em causa, de forma explícita ou indireta. A exceção tornou-se</p><p>norma. A detenção de pessoas que supõem tratar-se de inimigos vulgarizou-se, as</p><p>prisões sem julgamento também, a tortura com o objetivo de extrair à força</p><p>informações e a submissão das populações de todo o mundo a sistemas de vigilância</p><p>sem contrapontos legais tornaram-se comuns. Tudo isso resulta numa</p><p>“rebalcanização” do mundo sobre um fundo de duas formas obscuras de desejo que</p><p>afligem as sociedades contemporâneas: o apartheid (cada um quer viver apenas com</p><p>os seus) e o sonho, funesto no meu ponto de vista, de uma comunidade sem</p><p>estrangeiros.</p><p>O presidente francês, François Hollande ensaiou a ideia de retirar a palavra “raça” da</p><p>constituição francesa para lutar contra o racismo. Como encara esta atitude?</p><p>Absolutamente inacreditável! Porque isso pressupõe que se nos confrontamos com um</p><p>problema, basta eliminar o vocábulo que o define. Se os países africanos suprimirem a</p><p>palavra “pobreza”, ela desaparece? Há qualquer coisa de estranho neste tipo de</p><p>raciocínio. Creio que o presidente faria melhor se refletisse sobre as novas formas de</p><p>racismo em França e buscasse métodos para as combater.</p><p>O que pensa dos que denunciam um aumento do racismo antibranco? (Risos) Não</p><p>devemos brincar. Não quero dizer que os não brancos não são capazes de atitudes</p><p>racistas. Porém, o racismo tal como se desenvolveu no mundo moderno, implica a</p><p>existência de mecanismos institucionais coercivos na atribuição de uma identidade.</p><p>Neste momento, na correlação de forças mundial, desculpe, mas o mundo africano em</p><p>particular não dispõe de recursos suscetíveis de estigmatizar pessoas de origem</p><p>europeia.</p><p>Adaptado de: Entrevista de Achille Mbembe a Séverine Kodjo-Grandvaux. Trad. de</p><p>C.F.,</p><p>Novo Jornal, 17 jan. 2014, p. 7</p><p>Em resposta à segunda pergunta, Achille Mbembe</p><p>compara o apartheid ao que ocorre no mundo atualmente, em função de uma política</p><p>orquestrada pelos Estados Unidos, a qual se contrapõe ao sonho de uma comunidade</p><p>em que ninguém seja visto como estrangeiro.</p><p>Pincel Atômico - 12/10/2024 12:25:05 4/6</p><p>X</p><p>refere-se às decorrências do 11 de Setembro, em termos de política de segurança</p><p>antiterrorismo, como repetição de um mesmo mecanismo segregacio-nista semelhante</p><p>ao apartheid.</p><p>critica a política externa norte-americana que, após o 11 de Setembro, passou a</p><p>intensificar a vigilância discriminatória contra negros imigrantes, provenientes de outras</p><p>matrizes culturais, daí a expressão “racismo sem raça”.</p><p>ilustra, por meio da comparação com o apartheid, uma consequência cultural da</p><p>discriminação norte-americana, que culminou nos desastres do 11 de Setembro,</p><p>acirrando ainda mais disputas de caráter colonialista.</p><p>aponta para a série de acontecimentos desencadeados pelo 11 de Setembro, que</p><p>rompeu com o sonho norte-americano, relacionado visceralmente ao apartheid, de não</p><p>haver estrangeiros nos Estados Unidos.</p><p>[359891_1113</p><p>38]</p><p>Questão</p><p>004</p><p>(ENEM – 2017) O momento histórico das disciplinas é o momento em que nasce uma</p><p>arte do corpo humano, que visa não unicamente o aumento das suas habilidades, nem</p><p>tampouco aprofundar sua sujeição, mas a formação de uma relação que no mesmo</p><p>mecanismo o torna tanto mais obediente quanto é mais útil, e inversamente. Forma-se</p><p>então uma política das coerções, que são um trabalho sobre o corpo, uma</p><p>manipulação calculada de seus elementos, de seus gestos, de seus comportamentos.</p><p>FOUCAULT, M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes,</p><p>1987.</p><p>Na perspectiva de Michel Foucault, o processo mencionado resulta em</p><p>declínio cultural.</p><p>segregação racial.</p><p>X modelagem dos indivíduos.</p><p>totalitarismo dos governos.</p><p>redução da hierarquia.</p><p>[359891_1127</p><p>27]</p><p>Questão</p><p>005</p><p>De acordo com o texto, o título do livro Crítica da Razão Negra refere-se a</p><p>momentos históricos distintos: o primeiro relacionado à desumanização do negro, que</p><p>passa a ser visto como mercadoria; o segundo, à reafirmação da humanidade por</p><p>parte dos que foram objetificados.</p><p>períodos conflitantes do processo escravocrata: seja seu início, com o capitalismo, que</p><p>fabrica as noções de raça e cor, seja no presente, em que tais noções são esvaziadas</p><p>de sentido, a ponto de cogitarem-se ações contra o racismo reverso.</p><p>uma série de objeções às políticas identitárias, que, ao tentar reverter a lógica</p><p>escravocrata do período colonial, terminam por reafirmá-la em um conjunto de</p><p>identidades minoritárias, exemplificado por noções como “afro-americano” e “afro-</p><p>caribenho”.</p><p>X</p><p>uma crítica, seja ao modo como uma lógica escravocrata operou a coisificação do</p><p>negro, seja à suposta retomada de sua autonomia enquanto ser humano, apropriando-</p><p>se da imagem de raça que o regime capitalista forjou.</p><p>um conjunto de críticas, seja aos regimes escravocratas, seja ao posterior capitalismo,</p><p>que se apropria de diferentes noções de raça para forjar uma compreensão do negro</p><p>como mercadoria.</p><p>Pincel Atômico - 12/10/2024 12:25:05 5/6</p><p>[359892_1113</p><p>23]</p><p>Questão</p><p>006</p><p>(SELECON – Adaptada) Segundo Gadotti (1997), no pensamento pedagógico</p><p>contemporâneo, Paulo Freire situa-se entre os pedagogos humanistas e críticos que</p><p>contribuíram decisivamente para uma concepção de educação:</p><p>X Dialética.</p><p>Liberal burguesa.</p><p>Reprodutivista.</p><p>Acrítica.</p><p>Religiosa.</p><p>[359892_1113</p><p>00]</p><p>Questão</p><p>007</p><p>(UNICENTRO – 2010) A respeito do conceito, de Max Weber, de Ação Social é correto</p><p>afirmar que</p><p>a motivação do indivíduo não interfere em sua ação social.</p><p>os valores sociais de um indivíduo não influência em sua ação social.</p><p>a ordem social obriga o indivíduo a maneira como ele deve agir em sociedade.</p><p>ação social e relação social têm o mesmo sentido e significado.</p><p>X</p><p>a ação social é a conduta humana dotada de sentido, o indivíduo a produz, por meio</p><p>de valores sociais e da sua motivação.</p><p>[359892_1112</p><p>97]</p><p>Questão</p><p>008</p><p>(UENP - PR – Adaptada) A história de todas as sociedades que existiram até nossos</p><p>dias tem sido a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu,</p><p>senhor e servo, mestre de corporação e oficial, numa palavra, opressores e oprimidos,</p><p>em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora</p><p>disfarçada, uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação</p><p>revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta. Nas</p><p>primeiras épocas históricas, verificamos quase por toda parte, uma completa divisão</p><p>da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições sociais. Na</p><p>Roma antiga encontramos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média,</p><p>senhores feudais, vassalos, mestres, oficiais e servos, e, em cada uma destas classes,</p><p>gradações especiais. A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da</p><p>sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir</p><p>velhas classes, velhas condições de opressão, velhas formas de luta por outras novas.</p><p>As armas que a burguesia utilizou para abater o feudalismo voltam-se hoje contra a</p><p>própria burguesia. [...] Os comunistas combatem pelos interesses e objetivos imediatos</p><p>da classe operária, mas, ao mesmo tempo, defendem e representam no movimento</p><p>atual, o futuro do movimento. [...] Os comunistas não se rebaixam a dissimular suas</p><p>opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser</p><p>alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social existente. Que as classes</p><p>dominantes tremam à ideia de uma revolução comunista! Os proletários nada têm a</p><p>perder a não ser suas algemas. Têm um mundo a ganhar. PROLETÁRIOS DE TODO</p><p>O MUNDO, UNI-VOS!</p><p>MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista.</p><p>Em relação à filosofia de Marx e seus desdobramentos teóricos e políticos, assinale a</p><p>alternativa CORRETA.</p><p>Karl Marx defende a supressão da luta de classes como inevitável para superar o</p><p>estado constante de exploração da burguesia sobre o proletariado.</p><p>X</p><p>Para Marx, não é a consciência a determinar a existência, mas a existência a</p><p>determinar a consciência, as causas últimas do devir histórico não são de natureza</p><p>ideal ou espiritual, mas materiais, sociais, econômicas e produtivas.</p><p>Karl Marx entende que os meios culturais determinam a produção econômica de um</p><p>determinado período histórico.</p><p>Pincel Atômico - 12/10/2024 12:25:05 6/6</p><p>As ideias de Marx consolidaram-se em um movimento apenas teórico, desenvolvido</p><p>dentro do idealismo alemão que, todavia, não tiveram nenhuma expressão histórica e</p><p>nenhuma influência na política contemporânea.</p><p>John Rawls é o filósofo norte-americano que se constitui um legítimo sucessor das</p><p>ideias de Marx, na medida em que, na sua obra capital, Uma teoria da justiça (1971),</p><p>apresenta Karl Marx enquanto fundamento teórico contemporâneo para legitimar o</p><p>liberalismo.</p><p>[359893_1113</p><p>29]</p><p>Questão</p><p>009</p><p>(ENEM – 2012) Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele</p><p>próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento</p><p>sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se</p><p>a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e</p><p>coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer</p><p>uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a</p><p>covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a</p><p>natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no entanto, de</p><p>bom grado menores durante toda a vida.</p><p>KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985</p><p>(adaptado).</p><p>Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão</p><p>do contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por</p><p>Kant, representa</p><p>a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma heterônoma.</p><p>a emancipação da subjetividade humana de ideologias produzidas pela própria razão.</p><p>o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas.</p><p>a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem da falta de</p><p>entendimento.</p><p>X a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da maioridade.</p><p>[359893_1112</p><p>55]</p><p>Questão</p><p>010</p><p>(UNICENTRO – Adaptada) Os escravos e metecos gozam em Atenas de uma total</p><p>liberdade de ação: aí é proibido castigá-los, e um escravo não prima pela polidez. Eu</p><p>vos direi por que normalmente é assim. Se a lei quisesse que o homem livre</p><p>emendasse o escravo, ou o meteco, ou ainda o liberto, ocorreria frequentemente que</p><p>se castigaria um ateniense no lugar de um escravo. Realmente, em termos de roupa, o</p><p>povo aí não tem nada melhor para vestir que os escravos ou metecos: eles não têm</p><p>aparência melhor. Se se estranha ver lá os escravos levando uma boa vida e alguns</p><p>mesmo conhecendo uma existência</p><p>suntuosa, pode-se observar que existe um</p><p>propósito deliberado em permitir que isto aconteça.</p><p>PINSKY, 1980, p. 19.</p><p>A análise do texto e os conhecimentos sobre a Grécia Antiga permitem afirmar:</p><p>No período democrático ateniense, a escravatura era absolutamente inaceitável.</p><p>X</p><p>O sistema escravista era uma das bases da sociedade ateniense, sendo os escravos</p><p>obtidos na guerra ou pela escravidão por dívidas.</p><p>A sociedade ateniense era caracterizada pela igualdade entre senhores e escravos.</p><p>Os escravos eram livres para escolher seus senhores e as atividades que queriam</p><p>exercer.</p><p>O cidadão ateniense tinha um nível mais alto de educação, mas tinha os mesmos</p><p>direitos políticos e gozava da mesma qualidade de vida dos metecos e dos escravos.</p>