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<p>MASTITE - (PARTE I)</p><p>PROGRAMAS DE CONTROLE</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A mastite é uma inflamação da glândula mamária , causada por diversos tipos de</p><p>microrganismos, principalmente, bactérias. É uma doença multifatorial, sendo o resultado da</p><p>interação dos agentes infecciosos, do animal e do ambiente.</p><p>O controle da doença é prioritário nas propriedades leiteiras, visto o estabelecido na</p><p>Instrução Normativa 62 de 29/12/2011 do Ministério da Agricultura , cujo objetivo é padronizar a</p><p>produção leiteira brasileira estabelecendo um padrão de excelência e baixos índices de</p><p>contaminação.</p><p>A mastite é a doença que mais causa prejuízos à indústria leiteira , afetando diretamente</p><p>os produtos, a indústria processadora e o consumidor final. Estima-se que cada quarto infectado</p><p>produza em média 35% a menos que um quarto normal, ocorrendo uma perda de produção entre</p><p>12 e 15%, o que significa bilhões de litros de leite por ano. Sendo assim, manter a doença sobre</p><p>controle, além de atender a legislação, é a opção mais barata.</p><p>Morte, reforma prematura</p><p>C</p><p>lín</p><p>ica</p><p>s</p><p>S</p><p>u</p><p>b</p><p>clín</p><p>ica</p><p>s</p><p>14%</p><p>8%</p><p>8%</p><p>70%</p><p>Leite eliminado</p><p>Tratamentos</p><p>Redução na produção</p><p>Figura 1: Perdas devido às mastites. Fonte: TECSA Laboratórios.</p><p>OS PROGRAMAS</p><p>Os programas de controle da mastite consistem em identificar os fatores necessários</p><p>para a ocorrência da doença. Sendo assim, é possível desenvolver estratégias que impeçam a</p><p>instalação e a disseminação da patologia. Um dos estudos estratégicos mais conhecidos é o plano</p><p>dos seis pontos , no qual é dada atenção especial ao manejo da ordenha , ao funcionamento</p><p>dos equipamentos da ordenha , ao tratamento de vacas secas , ao tratamento imediato dos</p><p>casos clínicos , ao descarte dos casos crônicos e a higiene e conforto da área de</p><p>permanência dos animais . Um programa bem sucedido deve ter pelo menos os seguintes itens:</p><p>Adequação do ambiente: Como regra, as vacas devem permanecer em ambiente limpo e</p><p>seco , especialmente onde elas deitam para repouso e no local do parto.</p><p>Figura 2: retirada do site The Epoch Times</p><p>Manejo de dejetos: Destino adequado dos dejetos, para evitar poluição ambiental e</p><p>proliferação de moscas que podem transmitir patógenos aos animais.</p><p>Detecção de mastite: A ordenha deve ser iniciada com o exame dos primeiros jatos de leite</p><p>de todos os quartos mamários, em um recipiente de fundo escuro (teste da caneca telada ).</p><p>Anti-sepsia de tetas antes da ordenha (“pré-dipping”): Lavar as tetas com água e sabão</p><p>neutro para retira excesso de matéria orgânica. Um contato de 30 segundos com o antisséptico</p><p>adequado com as tetas deve ser observado (após submersão), para permitir a sua atuação. Em</p><p>seguida, as tetas são secadas cuidadosamente com papel-toalha , para evitar a contaminação do</p><p>leite com resíduos do antisséptico.</p><p>Ordenha: No caso de ordenha mecânica devem ser observados os cuidados de higiene e</p><p>manutenção do equipamento, de acordo com as recomendações do fabricante e as exigências</p><p>regulamentares. Atenção especial deve ser dada à saúde e hábitos higiênicos dos</p><p>ordenhadores .</p><p>Anti-sepsia de tetas pós-ordenha (“pós-dipping”): Aplicar o antisséptico imediatamente</p><p>após a ordenha, em todas as tetas do animal. Ele é usado para inativar as bactérias e remover os</p><p>resíduos de leite deixados nas extremidades das tetas, os quais são fonte de alimento a estes</p><p>microorganismos. O produto deve cobrir as tetas completamente, deixando-se que o antisséptico</p><p>permaneça sobre a pele da teta até a próxima ordenha.</p><p>Terapia da vaca seca: O tratamento de todas as vacas ao final da lactação é um dos</p><p>procedimentos mais eficientes para o controle da mastite subclínica e tem como objetivos curar as</p><p>infecções subclínicas pré-existentes e prevenir as infecções do início do período seco.</p><p>Figura 3 : Tratamento de vaca seca (retirada do site Farmvets)</p><p>Manutenção dos animais de pé após a ordenha: Evita a penetração de bactérias pelo</p><p>esfíncter da teta, o qual permanece aberto por um período variável entre 30 e 120 minutos, após a</p><p>ordenha. Para manter os animais de pé, sugere-se o fornecimento de ração no cocho na saída do</p><p>local de ordenha.</p><p>Equipamentos de ordenha: A higienização inadequada, a falta de manutenção e o mau</p><p>funcionamento da ordenhadeira aumentam a agressão sobre os tetos, propiciando o surgimento de</p><p>novas infecções e os casos de mastite no rebanho.</p><p>Aquisição de novos animais: Deve-se considerar a possibilidade dos animais adquiridos</p><p>estarem, potencialmente, infectados e serem capazes de introduzir um novo patógeno no rebanho.</p><p>Por isso, deve-se obter o histórico desses animais antes de introduzi-los no rebanho. O ideal é</p><p>realizar a cultura do leite dos animais antes de su a introdução no rebanho .</p><p>Monitoramento da mastite no rebanho: Através do registro dos casos clínicos,</p><p>acompanhamento mensal por meio de CMT ou CCS, exame microbiológico do leite dos animais</p><p>com mastite clínica, exame microbiológico do leite do tanque para possível isolamento de</p><p>Staphylococcus. aureus e/ou Staphylococcus agalactiae e exames microbiológicos do leite em</p><p>intervalos regulares. Com isso, é possível definir descartes, linha de ordenha, prevenir surtos e</p><p>orientar esquemas de tratamento.</p><p>(texto adaptado de: CONTROLE DA MASTITE – OU COMO REDUZIR A CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS DO</p><p>REBANHO BOVINO LEITEIRO, José R. Brito, Maria A. Brito e Edna F. Arcuri, Embrapa Gado de Leite)</p><p>CÓDIGO EXAMES PRAZO</p><p>DIAS</p><p>B07 DIAGNÓSTICO DE MASTITE - BACTERIOLOGIA DO LEITE</p><p>Método: Bacteriologia quantitativa e qualitativa e Antibiograma 5</p><p>B08A DIAGNOSTICO EPIDEMIOLÓGICO DE MASTITE</p><p>Método: Bacteriologia qualitativa e Antibiograma 5</p><p>B08D DIAGNOSTICO DE MASTITE - ANALISE DE TANQUE</p><p>Método: Bacteriologia qualitativa e Antibiograma</p><p>5</p><p>B08M DIAGNOSTICO EPIDEMIOLÓGICO DE MASTITE POR</p><p>Mycoplasma sp 15</p><p>B13A CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS 1</p><p>B36 CULTURA PARA FUNGOS 15</p><p>B06 BRUCELOSE BOVINO - TESTE DO ANEL DO LEITE 1</p><p>EQUIPE DE VETERINÁRIOS - TECSA Laboratórios</p><p>Primeiro Lab. Veterinário certificado ISO9001 da</p><p>América Latina. Credenciado no MAPA.</p><p>PABX: (31) 3281-0500 ou 0300 313-4008</p><p>FAX: (31) 3287-3404</p><p>tecsa@tecsa.com.br</p><p>RT - Dr. Luiz Eduardo Ristow CRMV MG 3708</p><p>Facebook: Tecsa Laboratorios</p><p>WWW.TECSA.COM.BR</p><p>INDIQUE ESTA DICA TECSA PARA UM AMIGO</p>