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<p>FACULDADE UNOPAR - POLO BELÉM I</p><p>ENFERMAGEM 2° SEMESTRE</p><p>ANA KELLY LEAL LEITE</p><p>FABRÍCIO COHEM DOS SANTOS</p><p>KARLA LAURA DE CARVALHO GAMA</p><p>ALERSSON MATHEUS FERREIRA MONTEIRO</p><p>TEREZINHA DE SOUZA DE SOUZA</p><p>ALTERAÇÕES SISTÊMICAS E SEQUELAS NO PACIENTE ACOMETIDO PELO COVID-19 E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL NA ÁREA DA SAÚDE.</p><p>BELÉM-PA</p><p>2021</p><p>ANA KELLY LEAL LEITE</p><p>FABRÍCIO COHEM DOS SANTOS</p><p>KARLA LAURA DE CARVALHO GAMA</p><p>ALERSSON MATHEUS FERREIRA MONTEIRO</p><p>TEREZINHA DE SOUZA DE SOUZA</p><p>ALTERAÇÕES SISTÊMICAS E SEQUELAS NO PACIENTE ACOMETIDO PELO COVID-19 E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL NA ÁREA DA SAÚDE.</p><p>Trabalho apresentado em requisito á Produção Textual Interdisciplinar em grupo, relativo ao 2º semestre, portfólio das disciplinas de:</p><p>Introdução	da	biologia	celular	e	do desenvolvimento</p><p>Profª Ana Paula Scaramal Ricietto</p><p>Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor Profª Cristiane Mota Leite</p><p>Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal</p><p>Ptofª Ana Paula Scaramal Ricietto</p><p>Saúde Publica</p><p>Profª Danieli Juliani Garbuio Tomedi</p><p>Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico</p><p>Profª Cristiane Mota Leite</p><p>Orientadora: Dalila Lira Campelo</p><p>Da Faculdade Unopar – Polo Belém I</p><p>BELÉM-PA</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. Introdução	..4</p><p>2. DESAFIO 1...	......5</p><p>3. Sintomas neurológicos associados a COVID-19.Podem resultar em fraqueza muscular............................................................................................................................6</p><p>4. Como ocorre a ligação entre o novo coronavírus e as células humanas...........................................................................................................................8</p><p>5. A respeito do processo inflamatório e suas características, podemos considerar a inflamação como um processo bom ou ruim para o organismo humano............................................................................................................................9</p><p>6. A importância da vigilância epidemiológica em relação à pandemia da covid-19, as principais ações que vem se desempenhada..................................................................10</p><p>7. Conclusão.......................................................................................................................11</p><p>8. Referência.......................................................................................................................12</p><p>9.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A pandemia de Covid-19 trouxe à tona um conceito desconhecido para muita gente, a tempestade inflamatória. Falamos de um quadro de inflamação de grande magnitude e que, na infecção pelo coronavírus, afeta inicialmente os pulmões.( autor ano)</p><p>No caso específico do COVID-19, temos que se trata de uma doença viral, que afeta o sistema respiratório (uma SARS, ou síndrome respiratória), causando pneumonia ou sintomas semelhantes a gripe, influenza ou resfriado. (Autor,ano)</p><p>Assim sendo, é esperado que os pacientes acometidos pela COVID-19 possam vir a sofrer sequelas musculoesqueléticas em decorrência do processo inflamatório e perda de massa muscular causada pela imobilidade, que geram incapacidades motoras ainda não quantificáveis. QuGreve JMD, Brech GC, Quintana M, Soares ALS, Alonso AC.</p><p>Como o sistema respiratório normalmente é afetado num indivíduo acometido pela COVID-19 tanto o músculo diafragma como os intercostais também podem sofrer afecção, apresentando, assim, sequelas nos principais músculos envolvidos no mecanismo de expiração e inspiração .( autor,ano)</p><p>Durante décadas, o entendimento de problemas tão diversos como infarto, insuficiência cardíaca e câncer ficava restrito aos achados macroscópicos, ou seja, os danos visíveis aos órgãos acometidos. No entanto, pesquisas no campo da imunologia e da biologia molecular trouxeram uma visão microscópica dessas doenças e de tantas outras que, em comum, podem desatar um processo inflamatório intenso.Dr. Edmo Atique Gabriel.</p><p>A importância da vigilância epidemiológica aqui se dá pelo motivo de que na história da humanidade aproximadamente a cada 100 anos temos uma grande pandemia causada por mutações em vírus preexistentes (como o próprio coronavirus, influenza virus), e esta mudação causa doença em graus muito mais grave do que o usual, ocasionando milhares ou mesmo milhões de mortes. Engstrom E, et al.2020</p><p>A vigilância epidemiológica,pois permite a identificação precoce desde tipo de ocorrência.Da mesma forma,quando já estabecida a doença,a vigilância epidemiológica adequada permite que identifiquemos quando o surto está diminuindo ou passando,deforma a diminuir os empenhos focais para combate à epidemia.BERGALLOR 2020</p><p>4</p><p>O ano de 2020, com o surgimento da pandemia de COVID-19 causada pelo vírus SARS- CoV-2, representou um dos maiores desafios da história da humanidade. Originada em Wuhan, na China, em dezembro de 2019, esta doença vem ocasionando milhões de infectados em todos os continentes e determinando efeitos devastadores tanto na área da saúde como na economia global (Neto & Queiroz, 2020).</p><p>Historicamente, o coronavírus, assim como o hCoV-OC43, HKU, 229E, já infecta humanos faz tempo. No entanto, nos últimos 20 anos, novas variantes do coronavírus humano, altamente patogênicas, incluindo o SARS-CoV, que nos anos de 2002 e de 2003, contaminou cerca de 8 mil pessoas em todo o mundo, com uma taxa de mortalidade de 10%. E o MERS-CoV no ano de 2012 que, com 2.500 casos confirmados, a uma taxa de mortalidade de 36% (Wit et al. 2016).</p><p>Por fim, as doenças neuromusculares como o próprio nome diz são aquelas que afetam o sistema nervoso e o muscular. Como o sistema respiratório normalmente é afetado num indivíduo acometido pela COVID-19 tanto o músculo diafragma como os intercostais também podem sofrer afecção, apresentando, assim, sequelas nos principais músculos envolvidos no mecanismo de expiração e inspiração (Patroclo CB,2020)</p><p>A longo prazo, os pacientes, no período mais agudo da doença, podem apresentar síndromes que desencadeiem disfunção muscular, fadiga, dor e dispneia. Diante disso, há risco de desenvolvimento de sequelas musculoesqueléticas, respectivas de inflamação e perda de massa muscular adquirida pela imobilidade, que ocasiona incapacidade motora ainda não avaliável, com quanto, é preciso melhores planejamentos de intervenção ereabilitação para esses pacientes (Rev Bras Med Esporte 2020)</p><p>Sintomas neurológicos associados a COVID-19. Podem resultar em fraqueza muscular</p><p>As manifestações respiratórias associadas à COVID-19 são o principal motivo de preocupação por parte das equipes de saúde pelo risco de vida associado.( Barcelos;Veit 2020). A maioria dos pacientes com Covid-19 apresentam sintomas respiratórios discretos, como tosse, febre e falta de ar. Porém, várias manifestações neurológicas tem sido associadas à esta doença. Pinheiro 2020.</p><p>Os sintomas podem variar de um resfriado leve a complicações graves, podendo ser assintomático a forma como a doença vai se comportar no corpo do infectado é determinada pela relação entre o vírus e o hospedeiro, pessoas idosas e portadores de doenças crônicas são mais propensas a desenvolverem o nível mais grave da doença. MARTINS, 2020.</p><p>Que pode atacar o sistema musculoesquelético podendo sofrer com a perda de massa e da função muscular, ocorrendo limitações na funcionalidade para a realização das atividades da vida diária, associadas aos efeitos deletérios da COVID-19. Fernandes 2021.</p><p>A dor muscular e a fraqueza muscular generalizada foram relatados em pacientes sintomáticos da covid-19, os enfermos também apresentaram sintomas neurológicos que afetam o controle motor e a função muscular, o que contribui para a fraqueza e a fadiga muscular as doenças neuromusculares como o próprio nome já diz são aquelas que afetam o sistema nervoso e o muscular.SANTOS 2019.</p><p>Os estudos disponíveis até o momento mostram que a encefalopatia é a manifestação neurológica mais comum na COVID-19, mais presente</p><p>em pacientes graves, com comorbidades e disfunções de múltiplos órgãos - hipoxemia, disfunção hepática e renal - e com elevação de marcadores de inflamação sistêmica.D’Avila 2020.</p><p>É uma doença autoimune que afeta os nervos após uma reação rara a agentes infecciosos. A síndrome se manifesta após uma infecção, como uma gripe. O corpo produz anticorpos para matar o invasor, mas tem uma resposta exagerada e desmedida. Aí, acaba atacando também células dos nervos periféricos, responsáveis pelo movimento dos músculos e sensibilidade dos nossos membros superiores e inferiores.GRANCHI 2020.</p><p>Os neurônios motores são células que controlam a atividade dos músculos esqueléticos. Os neurônios motores inferiores fazem contato direto com os músculos esqueléticos, originam-se na medula espinhal e tronco encefálico, enquanto os neurônios motores superiores têm seus corpos celulares no córtex cerebral ou tronco encefálico. Os axônios dos neurônios motores superiores seguem por tratos descendentes para fazer sinapse com neurônios motores inferiores e/ou interneurônios do tronco encefálico ou na medula espinhal. Circuitos de controle ajustam a atividade dos tratos descendentes e, indiretamente, a atividade dos neurônios motores inferiores LUNDY-EKMAN, 2004.</p><p>Com isso pacientes acometidos da doença do neurônio motor, esclerose lateral amiotrófica, atrofia muscular espinhal, distrofia muscular, miopatias metabólicas, fraqueza muscular ventilatória ou cardiomiopatia são vulneráveis, ou seja, ocorre o risco maior em contrair a covid-19.Holanda; Figueredo; Alves; Aragão; Brito 2021</p><p>Como ocorre a ligação entre o novo coronavírus e as células humanas.</p><p>A glicoproteína de pico permite a entrada do vírus na célula hospedeira pela ligação ao receptor celular e à fusão da membrana. A proteína do nucleocapsídeo, por sua vez, regula o processo de replicação viral,o vírus SARS-CoV-2 é classificado como RNA+ devido à sua direção no sentido 5’3’, o que significa que pode ser lido diretamente pelas estruturas celulares , a ligação do vírus com a célula-alvo ocorre por meio da proteína S, que interage com os receptores celulares – esse processo se assemelha a um pendrive, com uma unidade USB integrada. Corum J, Zimmer C 2020</p><p>Qual o recepto é reconhecido pelo vírus para que possa ocorrer a penetração deste na célula.</p><p>Para ganhar o interior das células hospedeiras, o SARS-CoV-2 depende de uma serina protease chamada TMPRSS2, que possui a capacidade de clivar e ativar a proteína S, permitindo que o vírus se ligue ao receptor da ACE2, a produção das proteínas virais, por sua vez, ocorre com a participação de ribossomos ligados ao retículo endoplasmático rugoso na presença do complexo de Golgi, onde ocorre a montagem dos vírions (chamados assim porque ainda não são realmente vírus).Holmes KV, Enjuanes L 2003.</p><p>Qual a ligação desse receptor com o sistema renal.</p><p>Os pacientes renais crônicos são imunossuprimidos e a maioria da população atingida é idosa e/ou portadora de comorbidades, destacando-se a diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica diante disso, estima-se que nos principais países acometidos (China, Itália e Estados Unidos) as lesões renais agudas sejam observadas em aproximadamente 20% dos pacientes graves ou em pacientes que evoluíram ao óbito as consequências do acometimento renal pelo Covid-19 variam desde à disfunção renal aguda ao o agravamento da insuficiência renal crônica com comprometimento da doença de base. Rodrigues et al 2020.</p><p>As principais complicações encontradas incluem:, Proteinúria, Hematúria,Redução do clearance de creatinina ,Aumento da creatinina sérica, Superexpressão do receptor de ECA2,Aumento do nitrogênio urêmico,Redução da taxa de filtração. Glomerular (</p><p>de Vigilância Sanitária (ANVISA); requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas; autorização excepcional e temporária para a importação de produtos sujeitos à vigilância sanitária sem registro na ANVISA.(Ministério da Saúde 2020</p><p>Conclusão</p><p>Fica claro neste momento que, apesar de autoridades transnacionais, como a Organização Mundial de Saúde, recomendarem o distanciamento social e a higiene como forma de prevenção da contaminação pela COVID-19, são os Estados-nação que ficam responsáveis pelo combate a disseminação do vírus.</p><p>Em diferentes esferas de governo houve fragmentação da assistência com nítido comprometimento. Embora os caminhos da ciência apontassem para soluções e as medidas preventivas e terapêuticas de controle da infeção fossem, na teoria, adequadas, o número de infectadas e a mortalidade foi considerável. As causas deste fracasso foram múltiplas e foram, em parte, alheias ao conhecimento médico, desde as características biológicas e epidemiológicas da doença até à escassez de meios materiais e humanos, à debilidade do sistema organizativo.</p><p>Referência</p><p>Lana RM, Coelho FC, Gomes MFDC, Cruz OG, Bastos LS, Villela DAM, et al. Emergência do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e o papel de uma vigilância nacional em saúde oportuna e efetiva. Cad. Saúde Pública. 2020;36(3):e00019620. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311x00019620</p><p>Engstrom E, et al. Recomendações para a organização da Atenção Primária à Saúde no SUS no enfrentamento da Covid-19. Observatório Covid-19 Série Linha de Cuidado Covid-19 na Rede de Atenção à Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. 2020 Maio.</p><p>Ministério da Saúde (Brasil). AÇÕES ESTRATÉGICAS COVID-2019 Frente a atual situação da pandemia em ...https://www.saude.go.gov.br › ...PDF</p><p>Corum J, Zimmer C. Bad news wrapped in protein: inside the coronavirus genome. New York Times.</p><p>Holmes KV, Enjuanes L. The SARS coronavirus: a postgenomic era. Science. 2003; 300 (Issue 5624): 1377-78. Doi: 10.1126/science.1086418.</p><p>Rodrigues et al. ULAKES J Med, 2020 1 (EE), 60-66ULAKES Journal of Medicine.</p><p>BARCELOS J.S; VEIT T.D. et al Ellul MA, Benjamin L, Singh B, et al.Lancet Neurol. 2020;S1474Neurological associations of COVID-19.</p><p>PINHEIRO C. et al artigo saude.abril.com.br/revista veja saúde 2020.</p><p>MARTINS, Lilian; SOEIRO, Renato. Exercício físico e CoViD-19: aspectos de saúde, prevenção e recuperação: uma breve revisão narrativa.et al Revista de Educação Física/Journal of Physical Education, v. 89, n. 4, p. 240-250, 2020.</p><p>FERNANDES G.M.et al Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 07, Vol. 06, pp. 150-160. Julho de 2021. ISSN:2448-0959,</p><p>SANTOS M.A. CRM 37.417 ortopedista geral da ortcity et al JUNIOR A.D. CRM 36.951 2019</p><p>D’AVILA J.et al KORALNIK, I.J.; TYLER, K.L. COVID-19: A Global Threat to the Nervous.</p><p>GRANCHI G.2020 et al artigo científico New England jornal do medicine.</p>

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