Bacterioses em Suínos

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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAVIP – WYDEN</p><p>MEDICINA VETERINÁRIA</p><p>Bacterioses em Suínos</p><p>Brucelose</p><p>· Agente: Brucella suis</p><p>· Antropozoonose;</p><p>· Transmissão:</p><p>· VENÉREA;</p><p>· Oronasal;</p><p>· Conjuntival.</p><p>· Sinais clínicos (reprodutivos):</p><p>· Esterilidade;</p><p>· Repetição de cio;</p><p>· Abortamento;</p><p>· Orquite;</p><p>· Paralisia de membros posteriores.</p><p>· Diagnóstico:</p><p>· Laboratorial: PCR, Isolamento viral, Sorologia.</p><p>· Tratamento: ABATE;</p><p>· Prevenção:</p><p>· Descarte de animais positivos;</p><p>· Descarte correto de carcaças;</p><p>· Biosseguridade.</p><p>Enterotoxemia</p><p>· Diarreia hemorrágica;</p><p>· Afeta principalmente leitões;</p><p>· Agente: Clostridium perfringens tipo C;</p><p>· Sinais clínicos (gastrintestinais):</p><p>· Diarreia;</p><p>· Desidratação;</p><p>· Fezes escurecidas com muco;</p><p>· Esclera arroxeada;</p><p>· Progressão rápida;</p><p>· Morte.</p><p>· Diagnóstico:</p><p>· Laboratorial: Cultivo bacteriano.</p><p>· Tratamento: ATB – Amoxicilina, Ceftiofur (1ml/20kg);</p><p>· Prevenção: VACINAÇÃO.</p><p>Colibacilose Neonatal</p><p>· Infecção intestinal de leitões recém-nascidos;</p><p>· Agente: E. coli – comensal do intestino delgado;</p><p>· Fatores de risco:</p><p>· Má higiene;</p><p>· Baixas temperaturas;</p><p>· Má ingestão do colostro;</p><p>· Baixa imunidade das porcas progenitoras.</p><p>· Sinais clínicos (do TGI):</p><p>· Alta mortalidade;</p><p>· Diarreia;</p><p>· Desidratação;</p><p>· Progressão rápida.</p><p>· Diagnóstico:</p><p>· Clínico + Epidemiológico;</p><p>· Laboratorial: Isolamento bacteriano em amostra de fezes.</p><p>· Tratamento:</p><p>· ATB – Sulfa, Toltrazuril 5g (1ml/2,5kg).</p><p>· Prevenção:</p><p>· Correção dos fatores de risco;</p><p>· Imunizar as porcas gestantes.</p><p>Síndrome MMA (Metrite, Mastite, Agalaxia)</p><p>· Agente: E.coli;</p><p>· Fator de risco: falta de higiene na maternidade;</p><p>· Sinais clínicos:</p><p>· Na porca: Anorexia, febre, mastite, secreção vaginal;</p><p>· Nos leitões: vocalização, fraqueza.</p><p>· Tratamento:</p><p>· ATB – Ceftiofur (1ml/20kg);</p><p>· AI – Flunixin (2,2 mg/kg);</p><p>· Oxitocina – 1ml.</p><p>· Prevenção:</p><p>· Evitar estresse pós-parto;</p><p>· Não realizar mudanças bruscas na alimentação;</p><p>· ATB profilático ao fim da gestação;</p><p>· Higiene do ambiente e dos animais.</p><p>Doença do Edema</p><p>· Agente: E. coli;</p><p>· Mais comum em leitões em desmame;</p><p>· Fatores de risco (estresse do desmame):</p><p>· Ração de difícil ingestão;</p><p>· Mudança de ambiente;</p><p>· Alta densidade;</p><p>· Baixas temperaturas;</p><p>· Má higiene;</p><p>· Castração/vacinação concomitante ao desmame.</p><p>· Sinais clínicos (nervosos):</p><p>· Incoordenação;</p><p>· Cegueira;</p><p>· Anorexia;</p><p>· Paralisia;</p><p>· Edemas faciais;</p><p>· Óbito.</p><p>· Diagnóstico:</p><p>· Histórico;</p><p>· Necrópsia;</p><p>· Laboratorial: Isolamento bacteriano.</p><p>· Tratamento: ATB – Sulfa, Enrofloxacino;</p><p>· Prevenção:</p><p>· ATB preventiva – Sulfa;</p><p>· VACINAÇÃO (porcas e leitões);</p><p>· Minimizar o estresse do desmame;</p><p>· Realizar vazios sanitários;</p><p>· Controle de temperatura;</p><p>· Alimentação adequada.</p><p>Meningite Estreptocócica</p><p>· Afeta leitões na maternidade e creche;</p><p>· Zoonose;</p><p>· Agente: Streptococcus suis;</p><p>· Fatores de risco:</p><p>· Superlotação;</p><p>· Contato com animais portadores.</p><p>· Sinais clínicos:</p><p>· Febre;</p><p>· Artrites;</p><p>· Hipersensibilidade;</p><p>· Incoordenação – pedalagem, tremores musculares, decúbito;</p><p>· Óbito.</p><p>· Diagnóstico:</p><p>· Cultivo bacteriológico;</p><p>· Histopatológico.</p><p>· Tratamento:</p><p>· ATB – Penicilina, Quinolonas etc.;</p><p>· AI – Flunixin (2,2mg/kg);</p><p>· Analgésico;</p><p>· Protetor gástrico;</p><p>· Controle:</p><p>· Manejo adequado dos leitões;</p><p>· Densidade adequada;</p><p>· Realizar vazios sanitários;</p><p>· VACINAÇÃO AUTÓGENA;</p><p>· ATB preventiva.</p><p>Erisipela suína</p><p>· Mal Rubro;</p><p>· Agente: Eryspelothrix rhusiopathie</p><p>· Epidemiologia:</p><p>· Suínos portadores são fator de risco;</p><p>· Infectados eliminam o agente nas fezes, urina, saliva e descargas nasais;</p><p>· Via de infecção: oral e através de soluções de continuidade na pele.</p><p>· Sinais clínicos:</p><p>· Febre alta;</p><p>· Conjuntivite;</p><p>· Incoordenação;</p><p>· Artrite;</p><p>· Insuficiência cardíaca;</p><p>· Abortamento;</p><p>· Falha na espermatogênese;</p><p>· Lesões cutâneas em forma de diamante.</p><p>· Esplenomegalia;</p><p>· Enterite catarral e hemorrágica;</p><p>· Diagnóstico:</p><p>· Clínico;</p><p>· Laboratorial: Cultivo bacteriano.</p><p>· Tratamento:</p><p>· ATB – Penicilina (20.000 – 30.000 UI/kg);</p><p>· Desinfecção do ambiente.</p><p>· Prevenção: VACINAÇÃO.</p><p>Leptospirose</p><p>· Agente: Leptospira interrogans (mais de um patotipo);</p><p>· Sinais clínicos:</p><p>· Porcas gestantes: repetição de cio, abortamento;</p><p>· Leitões: icterícia, hemorragias, lesões renais, edemas, necrose hepática;</p><p>· Machos: lesões renais.</p><p>· Diagnóstico: Laboratorial – PCR e Soroaglutinação;</p><p>· Tratamento: ATB – Oxitetraciclina, Dihidroestreptomicina (25mg/kg);</p><p>· Prevenção:</p><p>· Controle de roedores;</p><p>· Vacinação.</p><p>Rinite Atrófica</p><p>· Doença infectocontagiosa, progressiva e crônica;</p><p>· Agentes: Bordetella bronchiseptica e Pasteurella multocida tipo D (toxina dermonecrotica);</p><p>· Fatores de risco:</p><p>· Excesso de amônia;</p><p>· Má ventilação;</p><p>· Superlotação;</p><p>· Desuniformidade do lote;</p><p>· Excesso de poeira.</p><p>· Sinais clínicos:</p><p>· Espirros;</p><p>· Corrimento nasal;</p><p>· Presença de “olheiras”;</p><p>· Desvio/atrofia de focinho;</p><p>· Retardo de crescimento.</p><p>· Diagnóstico:</p><p>· Clínico;</p><p>· Exame dos cornetos (pós morte);</p><p>· Cultivo bacteriano.</p><p>· Tratamento: ATB – Sulfa + Tetraciclina;</p><p>· Prevenção:</p><p>· Correção de fatores de risco;</p><p>· Monitoramento periódico.</p><p>Salmonelose</p><p>· Zoonose;</p><p>· Suínos são reservatórios;</p><p>· Agentes: S. cholerasuis e S. typhimurium;</p><p>· Leitões são os mais afetados;</p><p>· Sinais clínicos:</p><p>· Febre;</p><p>· Diarreia líquida e fétida;</p><p>· Dificuldade de locomoção;</p><p>· Vermelhidão na pele;</p><p>· Morte súbita.</p><p>· Tratamento:</p><p>· ATB – Enrofloxacino (10mg/kg);</p><p>· Higienização com Glutaraldeido e Cloreto de Benzalcônio.</p><p>· Prevenção: VACINAÇÃO.</p><p>2</p>