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<p>Pedro Henrique Miranda</p><p>TXXII</p><p>OSCE MATERNO INFANTIL 6º</p><p>ANO</p><p>TEMAS:</p><p>1. PEDIATRIA</p><p>a. PCR</p><p>b. VANINAÇÃO</p><p>c. PNEUMONIA</p><p>d. BRONQUIOLITE</p><p>e. ASMA</p><p>f. DENGUE</p><p>2. GO</p><p>a. DHEG</p><p>b. PARTOGRAMA</p><p>c. DISTÓCIA DE OMBRO</p><p>d. TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO</p><p>1. PCR NA CRINAÇA</p><p>• SEQUENCIA DE SBV EM LACTENTES E CRIANÇAS</p><p>o Seguir a sequência C-A-B → ou seja, após a identificação do paciente</p><p>inconsciente, apneia ou respiração agônica e sem pulso central →</p><p>iniciamos as compressões torácicas, a abertura das vias aéreas e a</p><p>ventilação adequada;</p><p>o Checar segurança do local → caso não seja seguro, remova a vítima</p><p>para um local seguro e inicie o atendimento</p><p>o Checar a responsividade → bater na região plantar dos pés do bebe</p><p>por 3 vezes. Em crianças, chamar e tocar nos ombros por 3 vezes</p><p>o Se vítima não responde e se encontra fora do ambiente hospitalar →</p><p>ativar o serviço de emergência;</p><p>o Checar respiração e pulso central simultaneamente por no mínimo 5,</p><p>e máximo 10 segundos</p><p>o Se pulso presente → realize respirações de resgate (12 a 20</p><p>respirações por minuto);</p><p>o Para compressão torácicas e ventilação → a frequência deve ser de</p><p>100 a 120 compressões por minuto;</p><p>• TÉCNICA DE COMPRESSÃO EM LACTENTES</p><p>o Traçar uma linha imaginária entre os mamilos e colocar dois dedos</p><p>logo abaixo da linha intermamilar</p><p>o Com dois socorristas → envolver o tórax e sustentar as costas com os</p><p>dois dedos de ambas as mãos, utilizando os polegares lado a lado,</p><p>para realizar as compressões torácicas no terço inferior do esterno,</p><p>evitando o apêndice xifoide</p><p>• TÉCNICA DE COMPRESSÃO EM CRIANÇA</p><p>o Usar uma ou duas mãos, no terço inferior do esterno, evitando-se o</p><p>apêndice xifoide</p><p>o A profundidade de compressão é de um terço do diâmetro</p><p>anteroposterior ou aproximadamente 4cm em lactentes e 5cm em</p><p>crianças</p><p>• OBSTRUÇÃO DE VIAS AEREAS SUPERIORES POR CORPO ESTRANHO</p><p>o PACIENTE CONSCIENTE COM OBSTRUÇÃO DE VIAS AEREAS</p><p>▪ Em menores de 1 anos → iniciar as manobras com 5 golpes</p><p>nas costas e cinco compressões torácicas → ate que ocorram</p><p>sinais de desobstrução</p><p>▪ Em maiores de 1 ano → realizar as compressões abdominais</p><p>(manobra de Heimlich) na região entre a cicatriz umbilical e</p><p>apêndice xifoide</p><p>▪ Essas manobras visam criar uma tosse artificial → aumentando</p><p>a pressão intratorácica para desalojar o corpo estranho solida</p><p>da via aérea</p><p>o PACIENTES INCONSCIENTE COM OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS</p><p>SUPERIORES</p><p>▪ Quando a vítima tiver inconsciente → iniciar RCP pelas</p><p>compressão (sem palpação de pulso)</p><p>2. VACINAÇÃO</p><p>• CONCEITOS</p><p>o Vacinas de Agente VIVO</p><p>▪ COMPOSIÇÃO → agente atenuado – autorreplicado;</p><p>▪ Podem causar a doença</p><p>▪ QUAIS SÃO??</p><p> BCG, VOP, VORH, FEBRE AMARELA VARICELA,</p><p>TRI/TETRAVIRAL;</p><p>o Vacina de Agentes NÃO VIVO</p><p>▪ NÃO causam a doença!</p><p>▪ QUAIS SÃO??</p><p> HEPATITE B, VIP, PENTA, INFLUENZA, PNEUMO 10,</p><p>MENINGO, HEPATITE A, HPV</p><p>• CONTRAINDICAÇÃO DAS VACINAS</p><p>o FALSAS</p><p>▪ Alergia, Desnutrição, doença comum benigna (febre),</p><p>dose baixa de corticoide, história familiar de efeitos adversos;</p><p>o VERDADEIRAS</p><p>▪ ANAFILAXIA, doenças moderadas ou grave</p><p>• CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO (PNI – MS)</p><p>AO NASCER BCG + HEPATITE B</p><p>2 MESES (4P) → PENTA + VIP + PNEUMO 10 + VORH</p><p>3 MESES MENINGO C</p><p>4 MESES (4P) → PENTA + VIP + PNEUMO 10 + VORH</p><p>5 MESES MENINGO C</p><p>6 MESES PENTA + VIP</p><p>9 MESES FEBRE AMARELA</p><p>12 MESES (TPM) → TRIPLICE + MENINGO + PENTA</p><p>15 MESES (ADVoTE) → HEP. A + DTP + VOP + TETRA</p><p>4 ANOS (DVoFAVA) → DTP + VOP + FA + VARICELA</p><p>• BCG</p><p>o Proteção para Tuberculose;</p><p>o Aplicação</p><p>▪ Deltoide direito</p><p>▪ Pápula → pústula → ulcera;</p><p>o CONTRA INDICAÇÃO</p><p>▪ 1cm (12 semanas);</p><p>▪ Abscesso subcutâneo FRIO SEM SINAIS FLOGISTICOS;</p><p>• Linfadenite regional supurada;</p><p>o NÃO REVACINAR SE AUSENCIA DE CICATRIZ</p><p>• HEPATITE B</p><p>o Composição → Agente de superfície (HBsAg)</p><p>o Vacinar toda a população</p><p>o Mãe HbsAg + → vacina e IgHH</p><p>• PENTAVALENTE</p><p>o Difteria + tétano + coqueluche + hemofílo B + hepatite B</p><p>o Outras vacinas:</p><p>▪ DTP, DTPa e DT → 7 anos</p><p>▪ dTpa → gestantes (>20 semanas);</p><p>o EFEITOS ADVERSOS</p><p>▪ Febre alta ou choro persistente e incontrolável → DTP</p><p>▪ Episódio hipotônico-hiporresponsivel e/ou convulsão → DTPa;</p><p>• POLIOMIELITE (VIP e VOP)</p><p>o Indicação:</p><p>respiratória ➔ sibilos, estertores, aumento do tempo</p><p>expiratório.</p><p>• AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE</p><p>• TRATAMENTO</p><p>o OXIGÊNIOTERAPIA</p><p>▪ Se saturação 2 meses:</p><p>➢ Tiragem subcostal, estridor em repouso, recusa de</p><p>líquidos, convulsão, alteração do sensório e vômitos.</p><p>▪ Outro sinais que necessitam de internação:</p><p>➢ Saturação de oxigênio 70 IRPM, gemência,</p><p>batimento de asa nasal, complicações (derrame/</p><p>empiema/ pneumonia neurotizaste, abscesso.</p><p>▪ QUAL ATB?</p><p>➢ Amoxicilina – 50mg/kg/dia de 8/8 horas ou 12/12H por 7</p><p>dias</p><p>➢ Resistência mínima ➔ Ampicilina – 50mg/kg/dia de 6/6</p><p>horas ou penicilina cristalina 150.000 UI/kg/dia de 6/6</p><p>horas</p><p>➢ PARA LACTENTES = 20 semanas (>=140x90 em 2 aferições intervalo de 4 hrs)</p><p>em mulher previamente normotensa + PA volta ao normal 12</p><p>semanas após parto.</p><p>CONDUTA:</p><p>• Medidas gerais:</p><p>1. Encaminha pcte ao pré-natal de alto risco com</p><p>consultas semanais;</p><p>2. Medida da PA diária;</p><p>3. Dieta sem restrição de sal;</p><p>4. Reduzir atividade física;</p><p>5. Exame proteína de fita semanal;</p><p>6. Exames para avaliar gravidade HMG, UR,</p><p>CREAT, TGO, TGP, DHL, BT e frações, ÁC.</p><p>URICO</p><p>7. Exames para avaliar vitalidade fetal Doppler a</p><p>cada 2-4 semanas • Medicamentos:</p><p>1. Alfa2-agonista Metildopa se PA >140x90</p><p>até alvo PAD = 85mmHg.</p><p>2. Vasodilatador arterial Hidralazina (EC:</p><p>Hipotensão materna e bradicardia fetal)</p><p>• Conduta Obstétrica:</p><p>1. Parto com 40 semanas</p><p>2. Preferência via parto vaginal.</p><p>PRÉ-ECLÂMPSIA</p><p>• HAS >= 20 semanas (>=140x90 em 2 aferições intervalo de 4</p><p>hrs) em mulher previamente normotensa + proteinúria</p><p>>300mg em urina de 24hrs // relação pnt creat >0.3 OU</p><p>disfunção de órgãos alvo OU disfunção uteroplacentária.</p><p>QUADRO CLÍNICO:</p><p>• SE GRAVE Critérios:</p><p>1. PA>=160x110 não responsiva a tratamento</p><p>2. Cefaleia ou sintomas visuais;</p><p>3. Insuficiência renal (Creat >1.1 ou 2x basal ou</p><p>oligúria)</p><p>4. Disfunção uteroplacentária (Restrição fetal</p><p>severa, alterações dopplervelocimétricas,</p><p>morte fetal);</p><p>5. Disfunção hepática (Transaminases 2x/normal</p><p>ou dor severa em hipocôndrio direito/</p><p>epigástrio, náuseas e vômitos);</p><p>6. Plaquetas 140x90 até</p><p>alvo PAD = 85mmHg. Vasodilatador arterial </p><p>Hidralazina (EC: Hipotensão materna e</p><p>bradicardia fetal)</p><p>c) Conduta Obstétrica:</p><p>Parto com 37 semanas</p><p>Preferência via parto vaginal.</p><p>• SE PRÉ-ECLAMPSIA GRAVE (internar):</p><p>a) Avaliação PA</p><p>b) Avaliação da vitalidade fetal</p><p>c) Exames laboratoriais</p><p>d) Prevenção/ tratamento de convulsão:</p><p>1. Sulfato de Magnésio</p><p>▪ Pritchard (esquema para transferência)</p><p>▪ Zuspan (esquema para pcte internado)</p><p>e) Controle da Hipertensão:</p><p>1. Se PA>= 160x110 mmHg após 15 min de repouso; 2.</p><p>Medicamentos:</p><p>3. Manter PA entre 140-150 x 90-100 mmHg.</p><p>f) Conduta Obstétrica:</p><p>1. Resolução da gestação se:</p><p>▪ Complicação (deterioração da condição</p><p>materna ou fetal/ Sd. HELLP/ Eclâmpsia/</p><p>Aumento importante creat ou enzimas</p><p>hepáticas/ RUPREME/ Cardiotocografia 3)</p><p>▪ 34 semanas</p><p>2. Conduta expectante se:</p><p>▪ Entre 24-34 semanas;</p><p>▪ Fazer corticoide terapia</p><p>ECLÂMPSIA</p><p>• Convulsões tônico-clônicas na gestação na ausência de</p><p>outras causas</p><p>***Lembrar quadro clássico de iminência de eclampsia</p><p>(cefaléia, epigastralgia e turvação visual, hiperreflexia</p><p>patelar)</p><p>CONDUTA:</p><p>• Internação</p><p>• Estabilização paciente (conter paciente, decúbito lateral</p><p>evitar aspiração, protetor de língua, oxigenioterapia,</p><p>monitorar sinais vitais)</p><p>• Tratamento de convulsão Sulfato de Magnésio</p><p>• Se refratária a sulfatação: Amobarbital ou Tiopental</p><p>ou</p><p>Fenitoina</p><p>.</p><p>• Controle da Hipertensão:</p><p>1. Se PA>= 160x110 mmHg após</p><p>15 min de repouso; 2. Hidralazina</p><p>(EV).</p><p>• Resolução da gestação</p><p>SD. HELLP</p><p>• Plaquetopenia 1.2mg/dL, elevação de desidrogenase lática, esquizócitos</p><p>no sangue periférico) + Aumento das enzimas hepáticas</p><p>CONDUTA:</p><p>• Prevenção/ tratamento de convulsão Sulfato de Magnésio</p><p>• Controle da Hipertensão:</p><p>1. Se PA>= 160x110 mmHg após</p><p>15 min de repouso; 2. Hidralazina</p><p>(EV).</p><p>• Resolução da gestação</p><p>**Não faz corticóide de rotina.</p><p>PRÉ – ECLAMPSIA SOBREPOSTA</p><p>• HAS altura das espinhas ciáticas; Cefálico fletido (queixo</p><p>apoiado no peito) -> melhor para o parto vaginal -> conforme vai</p><p>afastando, tenho defletido de primeiro, segundo e terceiro grau.</p><p>• PARTO: trajeto, motor e objeto.</p><p>o Fontanela posterior -> lambda -> representada por um</p><p>TRIÂNGULO, e no símbolo do partograma, ela é um Y.</p><p>o Fontanela anterior -> bregma -> representada na forma de um</p><p>LOSANGO</p><p>• A construção das linhas de alerta e ação, é baseada na dilatação, E NÃO</p><p>NA DESCIDA DO BEBÊ. -> ou seja, demonstra distocia de DILATAÇÃO.</p><p>• Para ou atraso maior da dilatação:</p><p>o marcações se aproximam ou ultrapassam a linha de ação →</p><p>correção do problema (parto disfuncional = dilatação não progride</p><p>por pelo menos 1h ou ocorre uma progressão lenta que afasta a</p><p>curva de dilatação para mais do que duas horas à direita a linha de</p><p>alerta – próximo da linha de ação</p><p>• Parada secundária da dilatação:</p><p>o Tem contrações adequadas, bolsa rompida, líquido claro, mas</p><p>dilatação estagnada. -> PAROU DE DILATAR;</p><p>o Às vezes aparece que são contrações adequadas, mas a própria</p><p>incoordenação das contrações não está sendo tríplice gradiente.</p><p>• Distocia de rotação:</p><p>o bebê de apresentação transversa, distocia de dilatação -></p><p>deambulação + analgesia + ruptura artificial de membranas (caso</p><p>não tenha sido compida) + ocitocina (parto cesáreo se não</p><p>corrigível)</p><p>▪ ex: gestante ao termo, em franco trabalho de parto, com a</p><p>apresentação cefálica bem fletida, no plano imaginário das</p><p>espinhas ciáticas, apresenta logo após parada de</p><p>progressão do parto. O diagnóstico mais provável -></p><p>DISCINESIA DA MUSCULATURA LISA UTERINA</p><p>• Parada secundária da descida:</p><p>o o diagnóstico e feito com 2 toques consecutivos com intervalo de</p><p>1h ou mais desde que a dilatação do colo esteja completa. Há</p><p>cessação da descida por pelo menos 1 hora após seu início →</p><p>requer pronta correção (causa mais comum e desproporção</p><p>cefalopelvico relativa ou absoluta – se relativa por ter parto</p><p>instrumentalizado com fórceps de tração ou rotação).</p><p>o Pode gerar um sofrimento fetal.</p><p>o Só tenho parada da descida quando o bebê está em dilatação</p><p>completa e não evolui mais;</p><p>o Não posso usar o fórceps no plano 0 De Lee -> preciso que esteja</p><p>mais baixo.</p><p>o Ex: feto em posição occipto esquerda transversa (virado para o</p><p>lado esquerdo da mãe, com a cabeça encostando na parte</p><p>esquerda) -> MELHOR POSIÇÃO -> POSIÇÃO OCCIPTOPÚBICA</p><p>o Feto não fez a rotação correta -> distocia de rotação -> uso o</p><p>fórceps</p><p>• Parto precipitado (taquitócito):</p><p>o Dilatação cervical, descida e expulsão do feto ocorrem em 4h ou</p><p>menos → alta chance de laceração, podendo ser espontâneo em</p><p>multíparas e pode ocorrer por iatrogenia (administração excessiva</p><p>de ocitocina).</p><p>o Complicações: atonia uterina, trauma do canal de parto e</p><p>hemorragia ventricular do recém-nascido.</p><p>o Conduta: não romper bolsa; analgesia de parto precoce; revisão do</p><p>canal de parto e monitorar o recém-nascido.</p><p>• Fase ativa prolongada (distocia funcional):</p><p>o dilatação do colo é menor que 1 cm/h → curva de dilatação</p><p>ultrapassa a linha de ação e as vezes a linha de alerta, geralmente</p><p>acompanha contrações uterinas não eficiente → conduta:</p><p>deambulação + ocitocina + rotura artificial da bolsa.</p>