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<p>Aluno (a): Thalyta Colaço Rocha</p><p>SEMINÁRIO I - ISENÇÕES TRIBUTÁRIAS E REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA</p><p>Questões</p><p>1. Defina o que é isenção, considerando ao menos duas das teorias existentes sobre o tema e justificando o motivo pelo qual você adota uma delas. A partir disso, explique as diferenças e as semelhanças que existem em relação: (i) à imunidade; (ii) à não incidência; (iii) à anistia; (iv) à remissão; (v) à alíquota 0% e (vi) à redução da base de cálculo.</p><p>A isenção como dispensa legal do pagamento de tributo consiste no capítulo da doutrina dita “tradicional”, que tem suas origens no anteprojeto do Código Tributário Nacional, de responsabilidade de Rubens Gomes de Sousa. Para essa corrente, a isenção corresponderia à “dispensa legal de pagamento de tributo devido”. Nesse sentido, como anota aquele Autor, “na isenção, não estrutural ao tributo, a obrigação tributária ocorre, mas não é cobrável porque a lei dispensa o pagamento do crédito correspondente”. Portanto segundo a Definição dada pelo art. 175 , I do CTN, a Isenção é uma das modalidades de exclusão do crédito tributário. Para o STF trata-se da incidência de uma norma tributária sobre o fato gerador, fazendo nascer a obrigação tributária, porém esta é remida pela atua��ão posterior de uma norma isencional. Em outras palavras, para a Suprema Corte, a isenção é a dispensa legal de um tributo devido.</p><p>A Imunidade,é uma exoneração constitucional. Segundo definição na nossa Carta Magna coloca de fora do campo tributário determinados bens, patrimônio, serviços ou pessoas. Como exemplo, temos o art. 150, VI, b, que trata da imunidade dos templos de qualquer culto em relação à instituição de impostos;</p><p>No caso da Não Incidência, este se refere a situações fáticas não abrangidas pela norma de tributação. São atos e fatos que não constam na lei para fazer nascer à obrigação tributária. Aqui não há a ocorrência do fato gerador, consequentemente, não enseja a relação-jurídico tributária;</p><p>Já a Anistia, é uma modalidade de exclusão do crédito tributário. Ocorre, quando há inadimplemento por parte do contribuinte, haverá a ocorrência da multa e, a anistia consiste justamente no perdão dessa multa.</p><p>A Remissão por sua vez consiste em uma das formas de extinção do crédito tributário (art. 156, IV). Trata-se do perdão fazendário de um débito tributário - é o perdão do tributo lançado e seus acréscimos legais moratórios.</p><p>A Alíquota zero, por outro lado, indica que a operação será normalmente tributada, porém, mediante a aplicação de alíquota zero, o que elimina o valor correspondente ao tributo devido;</p><p>Por fim temos a Redução da Base de Cálculo é um benefício fiscal concedido pelas administrações tributárias, através de atos do Poder Executivo. O objetivo é diminuir a carga fiscal de determinados segmentos da economia</p><p>2. A que se refere a expressão “crédito tributário” utilizada no art. 175 do CTN no contexto da isenção tributária (inciso I)? E no contexto da anistia (inciso II)?</p><p>Art. 175. Excluem o crédito tributário:</p><p>I – a isenção;</p><p>II – a anistia.</p><p>Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.</p><p>O Código Tributário Nacional emprega a expressão “exclusão do crédito tributário” para se referir a duas categorias que tem em comum a característica de implicarem ao contribuinte o direito de não levar dinheiro aos cofres públicos uma vez admitidos condições previstas por cada uma delas.</p><p>A primeira delas é a isenção e a segunda é a anistia.</p><p>A isenção é a previsão legal de que determinada operação tributária, inserida na esfera de competência definida pelo Fisco relativa ao tributo criado por este, não está sujeita a tal arrecadação. Trata-se de uma exceção à tributação, criada por lei, de tal maneira que o legislador, tomando um gênero tributável (inserido na competência daquela Pessoa Política) excepciona determinada espécie de se submeter à imposição fiscal.</p><p>A anistia, por sua vez, é o perdão, instituído por lei, do sujeito passivo da obrigação tributária de pagar uma penalidade relativa a uma infração cometida.</p><p>Em outras palavras, enquanto a anistia pressupõe a exclusão de um crédito tributário prévio à sua instituição – ainda que seja crédito tributário no sentido largo, pois se extingue a penalidade – a isenção surge antes de potencial obrigação tributária se irradiar. Portanto, na isenção, em termos normativos, não há que se falar, propriamente, em “exclusão do crédito tributário”, muito embora o Código Tributário Nacional assim a qualifique.</p><p>Agora, tanto no caso da isenção, como no da anistia, os deveres instrumentais hão de ser devidamente cumpridos pelo sujeito passivo. É essa a redação do parágrafo único do art. 175 do Código Tributário Nacional.</p><p>3. É possível afirmar que uma isenção por prazo certo sempre será uma isenção condicionada e que uma isenção por prazo indeterminado sempre será uma isenção incondicionada? Quais critérios são utilizados nessas classificações? A revogação de uma isenção incondicionada reinstitui a norma jurídica de incidência tributária no sistema ou é necessária a publicação de nova norma de incidência no ordenamento jurídico? E no caso da revogação de uma isenção condicionada? Há que se falar em direito adquirido? É necessário que se observe o princípio da anterioridade de exercício e da anterioridade nonagesimal? (vide anexos I, II, III e IV)?</p><p>Não, o prazo não é o critério utilizado para determinar se a isenção é condicionada ou incondicionada, pelo contrário, tanto a isenção condicionada quanto a incondicionada podem ser por prazo certo ou indeterminado.</p><p>Segundo Lucas Galvão de Brito em sua obra “Revogação de isenção, anterioridade e direito adquirido” (mais precisamente no tomo 3.2), nos termos dados artigos176 a 179 do CTN, as isenções podem ser subdivididas nos quatro “tipos” trazidos no enunciado desta questão: condicionadas e por prazo certo; condicionadas e por prazo indeterminado, incondicionadas, por prazo certo e as incondicionadas, por prazo indeterminado. Os critérios adotados para tais subdivisões são os presentes nos artigos 176 a 179. Logo na leitura do “caput” do artigo 176 já é possível perceber as quatro possibilidades: Existem as isenções que necessitam de condições a serem comprovadas pelo receptor da norma (a contrario sensu também há aquelas que não impõem condições a serem comprovadas) já temos as isenções condicionadas e incondicionadas; nota-se que o legislador abriu a possibilidade de se atribuir prazo determinado a elas, característica que tange apenas a questão de duração das mesmas na linha no tempo, não guardando qualquer relação com a existência ou não de condições para nascimento do direito ao receptor da norma. Deste modo, conclui-se que as isenções com prazo certo não equivalem às isenções condicionadas e que as isenções por prazo indeterminado não equivalem às isenções incondicionadas.</p><p>A luz das palavras de Lucas Galvão de Britto, em na obra supracitada, a revogação de normas de isenção deve obedecer ao princípio da anterioridade. Isso não só face ditames do art. 104, III do CTN, mas também porque “a revogação da isenção é, assim como sua instituição, manifestação da competência tributária e, portanto, está sujeita à todas as regras prescritas na Constituição da República”.</p><p>Ao observarmos as situações abarcadas pelas isenções condicionadas, vemos que necessitam de normas individuais e concretas para que surtam efeito (despachos), nos termos do artigo 179 do CTN. A saída das normas de isenção do sistema jurídico não deve prejudicar os despachos já realizados de modo perfeito, sem vício; isso porque a CF, no art. 5º, XXXVI preceitua que a lei não prejudicará o ato jurídico perfeito.</p><p>4. A aquisição de insumos isentos a serem utilizados no processo de industrialização confere direito a crédito tributário de IPI? Por que? Em caso afirmativo, qual critério deve ser utilizado para determinar o valor desse crédito presumido de IPI? Suas respostas seriam</p><p>as mesmas se o insumo adquirido estivesse previsto como “não tributado” (NT) na TIPI? E se estivesse previsto com alíquota 0%? E se for um insumo adquirido na Zona Franca de Manaus? (Vide anexos V, VI, VII, VIII e IX).</p><p>Cumpre salientar que as normas de isenção têm o condão de mutilar aspecto da regra matriz de incidência tributária, fazendo com que esta (RMIT) não incida nos casos subsumidos à norma isentava. A norma isentiva é independente da norma da regra matriz de direito ao crédito e tem estrutura, alcance, direção e consequentemente, finalidade bastante distinta da última. No ato de aquisição de insumo isento de IPI ou tributado à alíquota 0% o industrial adquire direito ao crédito, pois após o processo de industrialização, caso o crédito não exista, na saída do produto (venda) o sujeito passivo da relação estaria assistido do direito constitucional da não cumulatividade, em face de impropria anulação por norma infraconstitucional (norma de isenção). Não obstante os argumentos de desnível normativo e de independência das normas em comento, o Professor Paulo de Barros, esclarece ainda que a “não cobrança” de IPI na operação anterior em nada altera o direito ao crédito. Em citação direita de Hugo de Brito Machado, esclarece que o raciocínio contrário resultaria em supressão simples das isenções, resultando em mero diferimento da incidência. Como bem traz o Professor Paulo de Barros, no tomo 6 de seu Parecer Isenções Tributárias do IPI, em Face do Princípio da Não-Cumulatividade, publicado na Revista Dialética de Direito Tributário nº4, p.31, figurativamente, a não-cumulatividade fica como ajuste à base de cálculo, incidindo o IPI apenas no “valor agregado” ao produto pelo processo de industrialização; tal seria o modo de “quantificar” o crédito presumido. Por fim segundo súmula do STF relatando que na o ha direito adquirido sobre isenção ou não tributação, alíquota zero para a Zona Franca de Manaus.</p><p>5. Um Estado federado é obrigado a conceder isenção de IPVA para proprietários de veículos automotores que tenham alguma deficiência física e precisem de veículos adaptados? Há uma garantia constitucional a esse “benefício” ou a sua concessão depende da liberalidade de cada Estado?</p><p>Considerando que o IPVA é um tributo que, em regra, incide anualmente, se determinado Estado editou lei concedendo isenção condicionada desse imposto a esse tipo de contribuinte, esse mesmo Estado pode alterar essas condições para evitar fraudes? Em caso positivo, a partir de quando essas novas condições podem ser aplicadas? O contribuinte que era isento até então e não conseguir cumprir as novas condições poderá sofrer a cobrança do IPVA ou terá direito adquirido a essa isenção? (Vide anexo X)</p><p>Com o fim de solucionar tal questionamento, se faz necessária a reflexão a respeito das normas que disciplinam o caso. A Constituição Federal por meio no artigo 155, §2º, XII, g, reserva à Lei complementar Federal de “regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados”. Tal lei, LC 24/75, foi criada, e logo no caput do seu artigo 1º diz que “As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei. ”</p><p>É sabido que o ramo Tributário do Direito segue, dentre outros princípios, o da legalidade. Ainda que o argumento de “prevenção à guerra fiscal” pareça sedutor em face de sua carga axiológica, a observação lógico-sistemática é necessária. A constituição ao mesmo tempo em que criou limitação formal à Lei Federal para disciplinar a matéria, deixou o legislador infraconstitucional livre para como bem quisesse fazê-la, desde que respeitados os contornos da Carta Magna. Como exposto, o bojo do caput do artigo 1º da LC 24/75 criou uma segunda condição que é a forma de convênios para o surgimento concreto das normas de isenção. Nesta linha de raciocínio não há como se falar em garantia de um direito sem que exista norma que o crie, que no caso, surge com a celebração dos convênios.</p><p>6. Há relação entre isenção tributária e o princípio da legalidade estrita tributária? O contribuinte pode optar por pagar um tributo que é isento? Esse valor pago por quem renuncia à isenção é tributo?</p><p>Considere o exemplo de determinado Estado que institui isenção de ICMS, com fundamento em convênio CONFAZ, exclusivamente para operações realizadas pelo contribuinte atacadista de determinado produto. A legislação (i) expressamente veda que essa isenção seja utilizada por estabelecimentos industriais e varejistas e (ii) nada fala sobre a possibilidade de manutenção de crédito pelo atacadista. Qual o efeito prático desta isenção para a cadeia do ICMS? Essa isenção é constitucional? Poderia o estabelecimento atacadista renunciar à isenção tributária e decidir tributar regularmente sua operação?</p><p>A lei, é a expressão máxima da vontade popular, sendo ato normativo primário, têm como função regular as relações sociais entre pessoas x pessoas, pessoas x administração pública, administração pública x administração pública, dentre outras possibilidades.</p><p>No direito brasileiro o princípio da legalidade encontra seu fundamento diretamente da Constituição Federal de 1988, mais especificamente no seu art. 5, II, in verbis:</p><p>Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:</p><p>(...)</p><p>II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei</p><p>Denota-se, que a previsão do princípio da legalidade, contida no art. 5, II da Constituição Federal Brasileira, é genérica, sendo, portanto, aplicável em qualquer área do direito interno.</p><p>No entanto, visando transparecer um maior conteúdo protecionista ao cidadão, mirando livrá-lo de investidas arbitrarias por parte do Estado, o constituinte originário quis reforçar o postulado da legalidade dentro do direito tributário, nos termos propostos, conforme se verá, nas estritas letras do art. 150, I da Carta Magna de 1988.</p><p>Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:</p><p>I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.</p><p>Por fim, neste ponto ressaltamos que não basta somente que haja previsão em lei para a instituição ou majoração de tributos, a doutrina informa que é necessário que a lei contenha a previsão expressa de todos os elementos do tributo.</p><p>Neste sentido por a pessoa jurídica contribuinte do imposto pode optar pela escolha do regime tributário que melhor se enquadre, porém há tributos que são multifásicos e não cumulativos por determinação constitucional, caso do ICMS e do IPI, assim o artigo 155 §2º, II, b destaca que há renuncia de credito quando há tributário quando há a isenção ou não incidência o que acarreta em anulação de credito relativo às operações anteriores.</p><p>Anexo I</p><p>ARE 1.322.395 AgR</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ICMS. REVOGAÇÃO DE BENEFÍCIO FISCAL. MAJORAÇÃO INDIRETA DE TRIBUTO. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE. 1. Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo interposto em face de decisão que, monocraticamente, conheceu do recurso e deu-lhe provimento. O acórdão do TJSP, reformado pelo relator, havia determinado que decreto estadual que revoga benefício fiscal de ICMS produza efeitos apenas a partir do ano seguinte a sua edição, respeitando a anterioridade anual e a noventena, por configurar aumento de carga tributária, nos termos da jurisprudência desta Corte. 2. O ato normativo questionado pelo contribuinte extinguiu benefício fiscal que possibilitava a geração de créditos de ICMS ainda que a circulação de mercadorias fosse isenta. No entanto, seus efeitos começaram a ser produzidos quando da</p><p>publicação. A anterioridade tributária visa a assegurar a previsibilidade da carga tributária, protegendo a segurança jurídica, a não surpresa e a confiança legítima. Por isso, também deve ser aplicada à revogação ou alteração de benefício fiscal, conforme já reconhecido por esta Corte. 3. Desse modo, divirjo do relator e dou provimento ao agravo interno para negar provimento ao recurso do Estado de São Paulo, a fim de manter o acórdão recorrido.</p><p>(ARE 1322395 AgR, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Relator(a) p/ Acórdão: ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 21/02/2022, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-055 DIVULG 22-03-2022 PUBLIC 23-03-2022)</p><p>Anexo II</p><p>REsp 1.725.452 RS</p><p>TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE. DISCIPLINA DO ART. 178 DO CTN À HIPÓTESE DE ALÍQUOTA ZERO. POSSIBILIDADE. NÃO SUJEIÇÃO DOS VAREJISTAS AOS EFEITOS DO ART. 9º DA MP N. 690/2015 (CONVERTIDA NA LEI N. 13.241/2015). PRESENÇA DE ONEROSIDADE (CONTRAPARTIDA) NO CONTEXTO DO INCENTIVO FISCAL DA LEI N. 11.196/2005 ("LEI DO BEM"). PREMATURA CESSAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE ALÍQUOTA ZERO. VULNERAÇÃO DA NORMA QUE DÁ CONCRETUDE AO PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA (PROTEÇÃO DA CONFIANÇA) NO ÂMBITO DAS ISENÇÕES CONDICIONADAS E POR PRAZO CERTO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA N. 544/STF.</p><p>I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Aplica-se, in casu, o Código de Processo Civil de 2015.</p><p>II - Adequada a aplicação do art. 178 do Código Tributário Nacional à hipótese de fixação, por prazo certo e em função de determinadas condições, de alíquota zero da Contribuição ao PIS e da Cofins, porquanto os contribuintes, tanto no caso de isenção, quanto no de alíquota zero, encontram-se em posição equivalente no que tange ao resultado prático do alívio fiscal.</p><p>III - À luz de tal norma, não alcança o varejista a revogação prevista no art. 9º da MP n. 690/2015 (convertida na Lei n. 13.241/2015), dispositivo que antecipa, em três exercícios, o derradeiro dia da redução a zero, por prazo certo, das alíquotas da Contribuição ao PIS e da Cofins incidentes sobre a receita bruta das alienações dos produtos especificados na Lei n. 11.196/2005 ("Lei do Bem").</p><p>IV - A fruição da apontada desoneração sujeitava o varejista: (i) à limitação do preço de venda; e (ii) à restrição de fornecedores, traduzindo inegável restrição à liberdade empresarial, especialmente, no ambiente da economia de livre mercado. Esse cenário, revela a contrapartida da Recorrente diante da ação governamental voltada à democratização do acesso aos meios digitais, pois esteve a contribuinte submetida ao desdobramento próprio daquele ônus - a diminuição do lucro -, impondo-se a imediata readequação da estrutura do negócio, além da manutenção dessa conformação empresarial durante o longo período de vigência do incentivo.</p><p>V - A proteção da confiança no âmbito tributário, uma das faces do princípio da segurança jurídica, prestigiado pelo CTN, deve ser homenageada, sob pena de olvidar-se a boa-fé do contribuinte, que aderiu à política fiscal de inclusão social, concebida mediante condições onerosas para o gozo da alíquota zero de tributos.</p><p>Consistindo a previsibilidade das consequências decorrentes das condutas adotadas pela Administração outro desdobramento da segurança jurídica, configura ato censurável a prematura extinção do regime de alíquota zero, após sua prorrogação para novos exercícios, os quais, somados aos períodos anteriormente concedidos, ultrapassam uma década de ação indutora do comportamento dos agentes econômicos do setor, inclusive dos varejistas, com vista a beneficiar os consumidores de baixa renda.</p><p>VI - A açodada cessação da incidência da alíquota zero da Contribuição ao PIS e da Cofins, vulnera o art. 178 do CTN, o qual dá concretude ao princípio da segurança jurídica no âmbito das isenções condicionadas e por prazo certo (Súmula n. 544/STF).</p><p>VII - Recurso Especial provido, nos termos expostos.</p><p>(REsp n. 1.725.452/RS, relator Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, relatora para acórdão Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em 8/6/2021, DJe de 15/6/2021.)</p><p>Anexo III</p><p>RE 1.214.919 Agr</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO. SEGUNDO AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REINTEGRA. MAJORAÇÃO INDIRETA DO TRIBUTO. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE GERAL E NONAGESIMAL. PRECEDENTES. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DO STF. 1. Conforme consignado na decisão agravada, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que não só a majoração direta de tributos atrai a aplicação do princípio da anterioridade, mas também a majoração indireta decorrente de revogação de benefícios fiscais. Precedentes. 2. Inaplicável o art. 85, § 11, do CPC/2015, uma vez que não é cabível, na hipótese, condenação em honorários advocatícios (art. 25 da Lei nº 12.016/2009 e Súmula 512/STF). 3. Agravo interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015. (RE 1214919 AgR-segundo, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 27/09/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-221 DIVULG 10-10-2019 PUBLIC 11-10-2019)</p><p>Anexo IV</p><p>TJSP – Apelação Cível 0018109-40.2012.8.26.0132</p><p>Embargos à execução fiscal. IPTU de 2011. Controvérsia relacionada à possibilidade de revogação de isenção concedida em caráter individual. Arts. 178 e 179 do CTN. O executado preencheu os requisitos legais ao reconhecimento do benefício, que, no caso dos autos, possui prazo de 20 anos. Posterior lei revocatória do anterior dispositivo que instituiu o benefício não pode atingir aqueles que estavam em gozo da benesse e que continuem a preencher as condicionantes exigidas para seu implemento. Sentença reformada, neste ponto. Danos morais. Pedido que não pode ser formulado em sede de embargos à execução fiscal, cujas alegações devem ser restritas à desconstituição do título executivo. Dá-se parcial provimento ao recurso, nos termos do acórdão.</p><p>(TJSP; Apelação Cível 0018109-40.2012.8.26.0132; Relator (a): Beatriz Braga; Órgão Julgador: 18ª Câmara de Direito Público; Foro de Catanduva - SAF - Serviço de Anexo Fiscal; Data do Julgamento: 25/05/2017; Data de Registro: 08/06/2017)</p><p>Anexo V</p><p>CARF – Acórdão 3301-012.013</p><p>ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP</p><p>Período de apuração: 01/07/2015 a 31/07/2015</p><p>BENS ISENTOS E TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. AQUISIÇÕES. CRÉDITOS. DESCONTOS. IMPOSSIBILIDADE.</p><p>Os custos com aquisições de bens isentos e/ ou tributados à alíquota zero não dão direito ao desconto de créditos da contribuição por expressa previsão legal;</p><p>FRETES VINCULADOS À OPERAÇÃO DE COMPRA. BENS. REVENDA. INSUMOS. DESONERAÇÃO. CRÉDITOS. DESCONTOS. POSSIBILIDADE.</p><p>Os custos/despesas com fretes tributados pelo PIS e Cofins, vinculados à operação de compra de bens para revenda e para a utilização como insumos na produção dos bens destinados à venda, ainda que desonerados da contribuição, dão direito ao desconto de créditos.</p><p>FERRAMENTAS. PROCESSO PRODUTIVO. AQUISIÇÕES. CRÉDITOS. DESCONTO. POSSIBILIDADE.</p><p>Os custos/despesas com aquisições de chaves Allen, jogos de chaves, chave de fenda, chave canhão, chave combinada, chave inglesa, porta ferramentas, martelo e tesoura para cortar vergalhão são essenciais ao desenvolvimento da atividade econômica do contribuinte e, portanto, se enquadram no conceito de insumos dado pelo STJ no REsp nº 1.221.170/PR; assim, dão direito ao desconto de créditos.</p><p>EMBALAGENS. ATIVIDADE ECONÔMICA. CRÉDITOS. DESCONTO. POSSIBILIDADE.</p><p>De acordo com a atividade econômica, a embalagem é fundamental para proteção e estabilidade do produto, tornando-se essencial para obtenção da receita da atividade, gerando crédito no sistema da não cumulatividade.</p><p>(CARF, Processo n.º 15586.720098/2017-13, Acórdão n.º 3301-012.013, 3ª Seção de Julgamento / 3ª Câmara / 1ª Turma Ordinária, 26/10/2022)</p><p>Anexo VI</p><p>CARF – Acórdão 3301-010.772</p><p>ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS</p><p>(IPI)</p><p>Período de apuração: 01/07/2004 a 30/09/2004</p><p>IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. FABRICAÇÃO DE PRODUTOS NÃO TRIBUTADOS (N/T). IMPOSSIBILIDADE.</p><p>O direito ao aproveitamento, nas condições estabelecidas no art. 11 da Lei n° 9.779, de 1999, do saldo credor de IPI decorrente da aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem aplicados na industrialização de produtos, isentos ou tributados à alíquota zero, não alcança os insumos empregados em mercadorias não tributadas pelo imposto.</p><p>Aplica-se ao caso a Súmula CARF nº 20: Não há direito aos créditos de IPI em relação às aquisições de insumos aplicados na fabricação de produtos classificados na TIPI como NT.</p><p>CONSTITUCIONALIDADE DE LEI</p><p>Aplica-se a Súmula CARF nº 2: O CARF não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária.</p><p>(CARF, Processo n.º 10880.928984/2009-27, Acórdão n.º 3301-010.772, 3ª Seção de Julgamento / 3ª Câmara / 1ª Turma Ordinária, 23/08/2021)</p><p>Anexo VII</p><p>EREsp 1.213.143 - RS</p><p>PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI. OUTORGA DE CRÉDITO POR MEIO DO ART. 11 DA LEI N. 9.779/1999. CREDITAMENTO AUTÔNOMO. DESVINCULAÇÃO DA REGRA DA NÃO CUMULATIVIDADE - DISTINGUISHING. UTILIZAÇÃO DO SALDO CREDOR DE IPI NA INVIABILIDADE DA COMPENSAÇÃO COM O MENCIONADO TRIBUTO INCIDENTE NA SAÍDA. HIPÓTESE DE PRODUTO NÃO TRIBUTADO. POSSIBILIDADE.</p><p>I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte, na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Aplica-se, in casu, o Código de Processo Civil de 2015.</p><p>II - A Constituição da República contempla o creditamento de Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI em três hipóteses distintas:</p><p>(i) em decorrência da regra da não cumulatividade (art. 153, § 3º, II); (ii) como exceção constitucionalmente justificável à não cumulatividade, alcançada por meio de interpretação sistemática (arts. 43, § 1º, II, e § 2º, III; 153, § 3º, II; e 40 do ADCT); e (iii) mediante outorga diretamente concedida por lei específica (art. 150, § 6º).</p><p>III - A Lei n. 9.779/1999 instituiu o aproveitamento de créditos de IPI como benefício fiscal autônomo, uma vez que não traduz mera explicitação da regra da não cumulatividade.</p><p>IV - Por tratar-se do aproveitamento de créditos de IPI como benefício autônomo, diretamente outorgado por lei para a saída desonerada, a discussão devolvida pelos Embargos de Divergência distancia-se do núcleo da polêmica envolvendo a não cumulatividade desse tributo - necessidade de distinguishing -, cuidando-se, inclusive, de matéria eminentemente infraconstitucional.</p><p>V - O art. 11 da Lei n. 9.779/1999 confere o crédito de IPI quando se revelar inviável ao contribuinte a compensação desse montante com o mencionado tributo incidente na saída de outros produtos. Na impossibilidade da utilização da soma decorrente da entrada onerada, o apontado artigo oportuniza a consolidada via dos arts. 73 e 74 da Lei n. 9.430/1996. Autorizado, portanto, o emprego do valor lançado na escrita fiscal, justamente com a saída "de outros produtos".</p><p>Reitere-se que os produtos outros, nesse contexto, podem ser isentos, sujeitos à alíquota zero ou não tributados.</p><p>VI - Inaceitável restringir, por ato infralegal, o benefício fiscal conferido ao setor produtivo, mormente quando as três situações - isento, sujeito à alíquota zero e não tributado -, são equivalentes quanto ao resultado prático delineado pela Lei do benefício.</p><p>VII - Encontra, portanto, abrigo legal o aproveitamento do saldo de IPI decorrente das aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem tributados, nas saídas de produtos não tributados no período posterior à vigência do art. 11 da Lei n. 9.779/1999.</p><p>VIII - A manutenção do acórdão embargado representa: (i) a observância da disciplina legal específica; (ii) a escorreita interpretação sistemática do aproveitamento de saldo de IPI à luz dos múltiplos níveis normativos do creditamento admitidos pela Constituição da República; e (iii) uma prestação jurisdicional alinhada com os recentes pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal quanto à temática (e.g. PLENO, RE n. 596.614/SP, Rel. p/ o acórdão Ministro EDSON FACHIN, julgado em 25.04.2019; PLENO, Projeto de Súmula Vinculante n. 26/DF, Rel. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI, DJe 07.05.2020 - Ata n. 340/2020; e 2ª TURMA, AgR no AgR no RE n. 379.843/PR, Rel. Ministro EDSON FACHIN, julgado em 07.03.2017).</p><p>IX - Embargos de Divergência improvidos.</p><p>(EREsp n. 1.213.143/RS, relatora Ministra Assusete Magalhães, relatora para acórdão Ministra Regina Helena Costa, Primeira Seção, julgado em 2/12/2021, DJe de 1/2/2022.)</p><p>Anexo VIII</p><p>RE n. 550.218 ED/SP</p><p>Julgamento: 19/08/2014</p><p>Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ERRO DE FATO QUANTO À IDENTIFICAÇÃO DA QUESTÃO DISCUTIDA NOS AUTOS. NECESSIDADE DE SE CONCEDER EFEITOS INFRIGENTES. EMBARGOS ACOLHIDOS PARA ANALISAR O RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IPI. CRÉDITO. AQUISIÇÃO DE PRODUTOS ISENTA DO IMPOSTO. PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE. INEXISTÊNCIA DE CRÉDITO PARA A OPERAÇÃO SEGUINTE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – Erro de fato quanto à identificação da questão discutida nos autos enseja a adoção dos efeitos infringentes para possibilitar o julgamento imediato do recurso extraordinário, ante a existência de jurisprudência sobre o tema. II – O atual entendimento desta Corte é no sentido de que, na sistemática que rege o princípio constitucional da não cumulatividade, se não é devido tributo em determinada operação, não há com o que se compensar o montante exigido na anterior. Além disso, se não foi cobrado tributo em uma dada operação, não há o que se abater na seguinte. III – Assim, com base exclusivamente nesse princípio, só haverá direito a crédito para a operação posterior se for cobrado tributo na operação anterior. Ademais, só se compensa o que foi exigido na operação precedente, se for devido tributo na operação seguinte. IV – A partir dessa lógica, a operação desonerada do tributo não faculta o desconto do que foi exigido na operação anterior e não gera crédito para a seguinte, raciocínio que deve ser aplicado de forma indistinta aos diversos casos de desoneração, tais como alíquota zero, isenção, não incidência e imunidade. V – Embargos de declaração acolhidos, com efeitos infringentes, para negar provimento ao recurso extraordinário.</p><p>Anexo IX</p><p>RE n. 596.614/SP</p><p>DJe 20/09/2019</p><p>IPI. DIREITO DE CRÉDITO. INSUMOS PROVENIENTES DA ZONA FRANCA DE MANAUS ADQUIRIDOS SOB O REGIME DE ISENÇÃO. PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. CF/88, ART.43, 1º, II, E 2º, III;153, 3º, II. A partir de hermenêutica constitucional sistemática de múltiplos níveis normativos depreende-se que a Zona Franca de Manaus constitui importante região socioeconômica que, por motivos extrafiscais, excepciona a técnica da não-cumulatividade. É devido o aproveitamento de créditos de IPI na entrada de insumos isentos, não tributados ou sujeitos à alíquota zero provenientes da Zona Franca de Manaus, por força de exceção constitucionalmente justificável à técnica da não-cumulatividade.</p><p>Anexo X</p><p>TJSP – Apelação / Remessa Necessária 1008989-81-2021.8.26.0053</p><p>REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO - MANDADO DE SEGURANÇA - IPVA - ISENÇÃO - PCD - Insurgência contra os efeitos concretos das mudanças relacionadas à isenção de IPVA promovidas pela Lei Estadual nº 17.293/20 – Segurança parcialmente concedida em primeira instância - Lei Estadual nº 17.293/20, Decreto Estadual nº 65.337/20 e Portaria CAT nº 95/20 reduziram o âmbito dos beneficiários da isenção de IPVA, bem como estabeleceram novos requisitos para a sua concessão - Isenções que podem ser modificadas, por lei, a qualquer tempo - Juízo de conveniência e oportunidade do administrador público - Inteligência dos arts. 178 e 111, inc. II, do CTN – Necessidade de observância da anterioridade anual e nonagesimal - Perda</p><p>superveniente do interesse processual no que tange aos exercícios de 2022 e seguintes em vista da promulgação da LE nº 17.473/21 e edição do Decreto nº 66.470/22 e da Resolução SFP nº 05/22 - Precedentes deste E. TJSP e desta C. Câmara de Direito Público - Sentença parcialmente reformada – REMESSA NECESSÁRIA PARCIALMENTE ACOLHIDA E RECURSO VOLUNTÁRIO PROVIDO.</p><p>(TJSP; Apelação / Remessa Necessária 1008989-81.2021.8.26.0053; Relator (a): Rubens Rihl; Órgão Julgador: 1ª Câmara de Direito Público; Foro Central - Fazenda Pública/Acidentes - 2ª Vara de Fazenda Pública; Data do Julgamento: 10/03/2023; Data de Registro: 10/03/2023)</p>

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