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Relatório Educação Fundamental (2)

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Camila Souza

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<p>Relatório Crítico Reflexivo de Estágio</p><p>1) DADOS DO ESTUDANTE/CURSO</p><p>Curso: Pedagogia.</p><p>Instituição: Cruzeiro do Sul Virtual (Polo Ipu- Ceará)</p><p>Nome: Névila Maria Lima Silva.</p><p>RGM: 32212089</p><p>Disciplina: Estágio Curricular em anos iniciais do Ensino Fundamental.</p><p>Ano/semestre de realização do estágio: 2023/2º.</p><p>Quantidade de horas realizadas: 100 horas</p><p>2) CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA</p><p>Nome da escola: E.M.E.B Criança Esperança.</p><p>Endereço/ região da cidade em que se situa: Barrinha Zona Rural de Ipu-CE.</p><p>Dependência administrativa: Municipal.</p><p>Secretaria de Ensino a que está vinculada: Secretaria Municipal da Educação de</p><p>Ipu.</p><p>Ano(s) e nível escolar(es) observado(s): 4º e 5º ano, do ensino fundamental I.</p><p>Diretoria: Francisca Pereira Peres /Coordenação: Rosilene Barroso.</p><p>A E.M.E.B Criança Esperança é cercada por um muro em toda sua extensão,</p><p>ela tem um pátio de cimento na parte da frente, tem duas salas de aulas espaçosas,</p><p>uma cantina (com dispensa), três banheiros (feminino, masculino e dos</p><p>funcionários), sala do núcleo gestor, casinha de madeira para teatro e um quintal</p><p>amplo.</p><p>A escola é bem iluminada, tem janelas com grades amplas e ventiladores em</p><p>todas as salas da dependência, é bem organizada e limpa. As salas de aulas são</p><p>amplas, com cadeiras e mesas novas, quadro branco, dois ventiladores, dois</p><p>armários, estante de livros, birô, no que diz respeito a iluminação as salas têm</p><p>lâmpadas de led e duas janelas.</p><p>A instituição dispõe dos seguintes aparelhos eletrônicos: Uma caixa de som,</p><p>um notebook, duas impressoras, uma smartTV e um datashow, roteador e internet.</p><p>Horários de funcionamento da instituição e nível escolar: Manhã: Educação infantil.</p><p>Tarde: Fundamental I. Noite: Educação de Jovens e Adultos (EJA).</p><p>3) INTRODUÇÃO</p><p>Realizar estágio na área do ensino fundamental é crucial para desenvolver</p><p>habilidades pedagógicas, compreender a dinâmica da sala de aula e aprimorar a</p><p>capacidade de adaptação a diferentes perfis de alunos. Além disso, proporciona</p><p>uma visão prática do ambiente educacional, fortalecendo a formação acadêmica e</p><p>preparando futuros profissionais para desafios reais na educação básica.</p><p>O estágio nessa fase crucial do ensino fundamental contribui para a</p><p>construção de uma base sólida e sensível, essencial para a efetiva atuação como</p><p>educador. Durante a realização de meu estágio acompanhei a realidade e os</p><p>desafios diários que envolvem ser educador dos anos iniciais do ensino</p><p>fundamental, e nesse caso a turma era mista (4º e 5º anos), a instituição conta com</p><p>bons professores que atendem a demanda da sala, são profissionais versáteis,</p><p>essa versatilidade é essencial para lidar com as diferentes necessidades, ritmos e</p><p>estilos de aprendizagem dos alunos.</p><p>A escola é bem organizada, e seus funcionários são profissionais</p><p>capacitados, todos desempenham bem suas funções, criando assim um ambiente</p><p>escolar agradável, democratico e acolhedor. Acompanhando uma sala com</p><p>diferentes níveis educacionais, pode ver como os professores adaptaram seu</p><p>método de ensino, utilizando recursos diversos e estratégias pedagógicas que</p><p>atendem às demandas variadas da turma, cultivando um ambiente colaborativo,</p><p>incentivando a interação entre os próprios alunos.</p><p>(...) a sala de aula é uma “microssociedade onde cada um ajusta às</p><p>suas crenças e os seus comportamentos em função do outro […] e os</p><p>alunos não somente aprendem uns com os outros, mas sua relação com o</p><p>saber será em parte determinada pela dinâmica da classe” (GAUTHIER</p><p>2001. P, 65).</p><p>Participando da rotina da sala, acompanhei atividades como a execução do</p><p>hino nacional às segundas-feiras, produções textuais, realização de atividades nos</p><p>livros didáticos, roda de histórias e outras práticas pedagógicas. Alguns conteúdos</p><p>contemplavam a turma toda, outros porém, os professores trabalhavam</p><p>individualmente conforme o nível educacional. A sala também conta com duas</p><p>cuidadoras que acompanham PcD, esses alunos são bem inseridos na turma, e a</p><p>escola trabalha bem a inclusão.</p><p>Em suma, as vivências nesse estágio ampliaram minhas experiências, e</p><p>como visto durante meu curso, vi que para ser um bom professor em uma sala com</p><p>vários níveis de ensino exige flexibilidade, empatia, comunicação eficaz e a</p><p>capacidade de criar um ambiente inclusivo e colaborativo. Qualidades essas que</p><p>contribuem não apenas para o sucesso acadêmico, mas também para o</p><p>desenvolvimento global e positivo de cada aluno.</p><p>4) PERFIL DOS(AS) PROFESSORES(AS)</p><p>O professor de linguagens Carlos (nome fictício), é formado em Letras, é</p><p>professor concursado da rede municipal de educação, atualmente ministra aulas</p><p>para o fundamental I e II, já trabalhou na iniciativa privada. Participa mensalmente</p><p>de formações e se mantém um profissional atualizada. Ele conta com mais de 13</p><p>anos de experiência, suas aulas são dinâmicas, democráticas e organizadas.</p><p>Adocente de matemática Ana (nome fictício), é formada em pedagogia,</p><p>atualmente trabalha no fundamental I, mas já atuou na educação infantil, ela</p><p>também participa mensalmente de formações, é uma profissional jovem e muito</p><p>competente, ela vem conseguindo ótimos resultados na evolução de seus alunos.</p><p>5) PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS (AS) PROFESSORES (AS)</p><p>A escola busca manter práticas pedagógicas que incentivam a alfabetização,</p><p>a leitura e cultiva metodologias ativas, para que os alunos possam aprender dentro</p><p>e fora da escola, os professores trabalham dentro de sala conteúdos e práticas</p><p>pedagógicas alinhados a esses objetivos.</p><p>O professor de portugues, Carlos (nome fictício), adotou dentro de sala uma</p><p>prática democrática, onde ele escuta e pede com frequência a opinião dos alunos,</p><p>quando se faz necessário ele fala com autoridade, e é notável o respeito que seus</p><p>alunos têm por ele. Como prática pedagógica ele trabalha com frequência a</p><p>produção textual, com isso obteve ótimos resultados na alfabetização de seus</p><p>alunos, alguns deles no início do ano letivo não sabiam ler, escrever, ou faziam isso</p><p>com muita dificuldade.</p><p>O professor conta os benefícios que notou em seus alunos após trabalhar</p><p>semanalmente a produção textual, ela desempenha um papel fundamental no</p><p>desenvolvimento da habilidade de ler e escrever dos alunos. Além de ser uma</p><p>expressão da criatividade e individualidade, ela proporciona uma oportunidade</p><p>valiosa para a aplicação prática das habilidades linguísticas adquiridas, escrever</p><p>permite que os alunos consolidem o conhecimento gramatical, ampliem seu</p><p>vocabulário e aprimorem a compreensão textual.</p><p>Acompanhar a maneira como ele trabalha a produção textual com seus</p><p>alunos, mostrou que essa prática também desenvolve a capacidade dos alunos de</p><p>expressar suas ideias de maneira eficaz, fortalecendo a comunicação interpessoal.</p><p>A professora de matemática Ana (nome fictício), também é democrática com</p><p>seus alunos, ela tem uma postura mais flexível, suas aulas são bem organizadas e</p><p>os alunos são participativos. Uma das práticas pedagógicas adotadas por ela é o</p><p>uso do material dourado. Este recurso pedagógico, composto por blocos, barras e</p><p>cubos, não apenas torna os conceitos abstratos mais tangíveis, mas também</p><p>estimula o aprendizado de forma visual e tátil. A materialização dos números em</p><p>blocos facilita a visualização das relações entre unidades, dezenas, centenas e</p><p>assim por diante, tornando a resolução de problemas matemáticos mais fáceis.</p><p>Além disso, o material dourado favorece a participação ativa dos estudantes</p><p>no processo de aprendizado. A interação física com o material dourado transforma o</p><p>aprendizado em uma experiência envolvente e lúdica, isso prende a atenção dos</p><p>alunos e facilita o entendimento dos conteúdos.</p><p>Ambos os professores não medem esforços para que seus alunos aprendam</p><p>o conteúdo, estão sempre procuram inovar, fazendo o uso do lúdico para tornar o</p><p>aprendizado mais dinâmico, além disso, procuram manter os alunos motivados a</p><p>aprender, fazem o reconhecimento da evolução dos alunos e os elogiam, assim</p><p>como também chamam a atenção nos pontos em que eles precisam melhorar.</p><p>6) OBSERVAÇÕES ESPECÍFICAS – FOCO DE DISCUSSÃO</p><p>A prática das produções textuais, nas aulas de portugues, desempenham</p><p>um papel fundamental na alfabetização dos alunos.</p><p>6.1 FOCO – A PRODUÇÃO TEXTUAL E ORALIDADE</p><p>Contar histórias desempenha papel fundamental na alfabetização,</p><p>estimulando a oralidade, a imaginação, a linguagem e a compreensão. A produção</p><p>textual, permite que as crianças expressem criatividade, aprimorem vocabulário e</p><p>desenvolvam habilidades de comunicação.</p><p>Juntas, essas práticas pedagógicas promovem um ambiente educativo</p><p>envolvente, além de fortalecerem a base para habilidades de leitura e escrita ao</p><p>longo de suas vidas, o professor desenvolve essas práticas de 3 formas. Na</p><p>primeira ele trabalha o reconto de histórias, em uma das aulas ele leu para turma o</p><p>livro “Menina Bonita do Laço de Fita”, depois pediu para os alunos fazerem uma</p><p>produção textual de como eles haviam entendido a história. Na segunda ele distribui</p><p>para os alunos uma folha ilustrada, e pede para eles criarem uma história para o</p><p>cenário do desenho. A terceira é a criação de história via oral, onde ele dá a turma</p><p>opções de temas, eles escolhem, e depois cada aluno deve contar um pouco da</p><p>história, fazendo o complemento da fala anterior do colega. A escritora brasileira</p><p>Ruth Rocha, discorre que “As histórias têm o poder de despertar a imaginação,</p><p>transmitir valores e conhecimentos, além de desenvolver habilidades cognitivas e</p><p>emocionais nas crianças.”</p><p>Para Marcuschi (1997, p. 123), “[...] na sociedade atual, tanto a oralidade</p><p>quanto a escrita são imprescindíveis.”. Uma das formas que o professor trabalha a</p><p>oralidade é solicitando aos alunos que ao terminarem leiam para ele, ou, para turma</p><p>o que eles escreveram. O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil</p><p>afirma que:</p><p>A aprendizagem oral possibilita comunicar ideias, pensamentos e</p><p>intenções de diversas naturezas, influenciar o outro e estabelecer relações</p><p>interpessoais. Seu aprendizado acontece dentro de um contexto. Quanto</p><p>mais as crianças puderem falar em situações diferentes, mais poderão</p><p>desenvolver suas capacidades comunicativas de maneira significativa</p><p>(1998, vol. 3, p. 120).</p><p>A oralidade também é trabalhada em rodas de conversas, e em outros</p><p>momentos em sala de aula quando o professor pede a opinião, ou, para a resolução</p><p>de atividades via oral. Para Araújo, “Quando o ambiente escolar favorece a</p><p>expressão espontânea, a criança manifesta-se livremente sem problemas e sem</p><p>constrangimento" (1965, p. 25).</p><p>A produção de texto e oralidade oferece diversos benefícios, como o</p><p>desenvolvimento da comunicação eficaz, aprimoramento da expressão pessoal,</p><p>além disso, contribuiu para a organização de ideias, ampliação do vocabulário e</p><p>promoção da autoconfiança na comunicação dos alunos.</p><p>7) CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Realizar o estágio nos anos iniciais da educação fundamental, foi uma</p><p>experiência enriquecedora, esse período proporcionou uma imersão única no</p><p>universo pedagógico. Ao adentrar em uma sala de aula na educação fundamental, a</p><p>interação com os alunos revelou a diversidade de estilos de aprendizagem e a</p><p>importância de abordagens pedagógicas adaptadas.</p><p>O estágio nesse nível de ensino também proporcionou valiosas lições sobre a</p><p>paciência e a empatia necessárias para lidar com as particularidades de cada aluno.</p><p>Além disso, ao participar de atividades educacionais, tive a oportunidade de</p><p>contribuir no ambiente escolar. A observação direta das práticas pedagógicas e a</p><p>colaboração com professores proporcionou valiosas lições e bons exemplos de</p><p>como um profissional da educação deve ser.</p><p>Portanto, o estágio na educação fundamental não apenas atende a</p><p>exigências acadêmicas, mas também molda profissionais capacitados e sensíveis</p><p>ao desafio de trabalhar na educação.</p><p>8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação</p><p>Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998.</p><p>ARAÚJO, Maria Yvonne. Experiências de linguagem oral na Escola Primária. Rio de</p><p>Janeiro: Editora Nacional de Direito, 1965.</p><p>A IMPORTÂNCIA DA ORALIDADE EM SALA DE AULA. Disponível em></p><p>https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2016/TRABALHO_EV056_M</p><p>D1_SA5_ID4508_15082016132803.pdf</p><p>A importância da oralidade: educação infantil e séries iniciais do Ensino</p><p>Fundamental. Disponível em></p><p>https://www2.ufjf.br/labor/files/2018/06/PP-A-import%C3%A2ncia-da-oralidade-EI-e-</p><p>S%C3%A9ries-Iniciais-do-EF-CHAER-Mirella-Ribeiro.1.pdf</p><p>30 Citações sobre Contação de Histórias Disponível em></p><p>https://www.contadoresdehistorias.com.br/30-citacoes-sobre-contacao-de-historias/#</p><p>:~:text=%E2%80%9CAs%20hist%C3%B3rias%20t%C3%AAm%20o%20poder,%E2</p><p>%80%93%20Ruth%20Rocha%2C%20escritora%20brasileira.</p><p>https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2016/TRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID4508_15082016132803.pdf</p><p>https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2016/TRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID4508_15082016132803.pdf</p><p>https://www2.ufjf.br/labor/files/2018/06/PP-A-import%C3%A2ncia-da-oralidade-EI-e-S%C3%A9ries-Iniciais-do-EF-CHAER-Mirella-Ribeiro.1.pdf</p><p>https://www2.ufjf.br/labor/files/2018/06/PP-A-import%C3%A2ncia-da-oralidade-EI-e-S%C3%A9ries-Iniciais-do-EF-CHAER-Mirella-Ribeiro.1.pdf</p><p>https://www.contadoresdehistorias.com.br/30-citacoes-sobre-contacao-de-historias/#:~:text=%E2%80%9CAs%20hist%C3%B3rias%20t%C3%AAm%20o%20poder,%E2%80%93%20Ruth%20Rocha%2C%20escritora%20brasileira</p><p>https://www.contadoresdehistorias.com.br/30-citacoes-sobre-contacao-de-historias/#:~:text=%E2%80%9CAs%20hist%C3%B3rias%20t%C3%AAm%20o%20poder,%E2%80%93%20Ruth%20Rocha%2C%20escritora%20brasileira</p><p>https://www.contadoresdehistorias.com.br/30-citacoes-sobre-contacao-de-historias/#:~:text=%E2%80%9CAs%20hist%C3%B3rias%20t%C3%AAm%20o%20poder,%E2%80%93%20Ruth%20Rocha%2C%20escritora%20brasileira</p>

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