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<p>UNIVERSIDADE PAULISTA</p><p>Instituto de Ciências Humanas</p><p>Curso de Psicologia</p><p>JOÃO VITOR GENUÍNO - G9098E8</p><p>JULIA GABRIELLI BERA ZAMONER - G9422J2</p><p>LARA ARIANE DOS SANTOS - G91GGJ1</p><p>LÍVIA VITÓRIA CLEMENTE DE ALENCAR SILVA - R0915G6</p><p>MAYRON JOAQUIM CAMARA - R189GB0</p><p>TESTE DE PERCEPÇÃO</p><p>VOCÊ VÊ OU ENXERGA?</p><p>SOROCABA</p><p>2024</p><p>UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA</p><p>Instituto de Ciências Humanas</p><p>Curso de Psicologia</p><p>JOÃO VITOR GENUÍNO - G9098E8</p><p>JULIA GABRIELLI BERA ZAMONER - G9422J2</p><p>LARA ARIANE DOS SANTOS - G91GGJ1</p><p>LÍVIA VITÓRIA CLEMENTE DE ALENCAR SILVA - R0915G6</p><p>MAYRON JOAQUIM CAMARA - R189GB0</p><p>TESTE DE PERCEPÇÃO</p><p>VOCÊ VÊ OU ENXERGA?</p><p>Trabalho apresentado como exigência para obtenção de nota na disciplina Processos Psicológicos básicos sob a orientação do</p><p>Prof. Airton Munhoz.</p><p>SOROCABA</p><p>2024</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A percepção humana é uma área de estudo fascinante, que abrange não apenas a capacidade de registrar estímulos sensoriais, mas também a habilidade de interpretá-los e dar-lhes significado. Essa distinção entre "ver" e "enxergar" é crucial, pois implica que a percepção vai além da mera observação; envolve um processo ativo de cognição e interpretação. Neste contexto, o presente trabalho visa explorar essa dualidade através de um teste prático, que utiliza um vídeo em que os participantes devem contar o número de passes de uma bola enquanto tentam notar a presença de um urso. Este experimento destaca como a atenção pode ser direcionada de forma a fazer com que informações significativas passem despercebidas.</p><p>A relevância desse estudo se torna evidente em um mundo saturado de informações, onde a capacidade de focar em determinados estímulos pode impactar diretamente nossas decisões e interações. Ao investigar quantas pessoas conseguem perceber o urso enquanto estão concentradas na contagem dos passes, o estudo propõe refletir sobre a natureza seletiva da atenção e como isso influencia a nossa compreensão da realidade.</p><p>O artigo Visão e Percepção Visual (BICAS et.al. 2012). Aborda a complexidade da ciência que estuda a visão, destacando sua natureza interdisciplinar, que envolve áreas como Oftalmologia, Psicofísica e Neurociências. O texto enfatiza que a percepção visual não se limita ao funcionamento do olho, mas envolve processos cognitivos complexos que integram o cérebro e outras estruturas. Essa interação resulta em um entendimento mais amplo de como percebemos o ambiente, sugerindo que a visão deve ser estudada de maneira integrada, levando em conta não apenas os aspectos físicos, mas também os neurais e cognitivos.</p><p>Um dos objetivos principais da publicação é incentivar uma nova perspectiva sobre a visão, considerando a dinâmica entre a percepção e o comportamento humano. O artigo apresenta uma coletânea de estudos que exploram diversos aspectos da percepção visual, incluindo percepção de cores, movimento e suas aplicações clínicas. Cada contribuição enriquece a compreensão de como as diferentes dimensões da percepção influenciam a interação humana com o mundo.</p><p>O vídeo utilizado como teste de percepção, no qual os participantes contam passes de uma bola enquanto tentam notar a presença de um urso, ilustra de forma prática as discussões apresentadas no artigo Visão e Percepção Visual (BICAS et.al. 2012).</p><p>Essa situação demonstra como a atenção pode ser seletiva e como a capacidade de "enxergar" é muitas vezes ofuscada por um foco excessivo em detalhes específicos, como contar passes.</p><p>A experiência do vídeo reflete a ideia de que a percepção não é apenas uma questão de receber informações visuais, mas de interpretá-las e integrá-las com o conhecimento prévio e as expectativas. Assim como os estudos sobre a percepção de movimento e as interações sinergísticas entre os sentidos mencionados no artigo, o teste evidencia a complexidade do processamento visual e cognitivo, ressaltando a importância de entender os mecanismos que nos permitem perceber o que está ao nosso redor.</p><p>Essa conexão entre o teste e os conceitos discutidos no artigo serve para reforçar a ideia de que a percepção é uma habilidade multifacetada, que vai além da simples observação e envolve um processamento ativo e interpretativo, essencial para uma interação eficaz com o ambiente.</p><p>Além disso, a pesquisa buscará entender as implicações do teste de percepção na vida cotidiana, questionando até que ponto somos conscientes das informações que nos cercam e como a nossa capacidade de "enxergar" pode ser aprimorada. Assim, o trabalho não apenas delineará os objetivos e a metodologia a serem utilizados, mas também promoverá uma reflexão crítica sobre a importância de uma percepção atenta e interpretativa em um mundo repleto de estímulos.</p><p>Por fim, a análise das respostas dos participantes ao teste permitirá identificar padrões de percepção e atenção, contribuindo para um entendimento mais profundo sobre como as pessoas processam as informações em um contexto de distração. Esse estudo, portanto, pretende não só ampliar o conhecimento sobre a percepção, mas também instigar uma consciência maior sobre a necessidade de "enxergar" além do superficial em nossas interações diárias.</p><p>OBJETIVO</p><p>Neste estudo, utilizamos um vídeo em que os espectadores devem contar o número de passes feitos por um grupo de pessoas. Ao mesmo tempo, um urso aparece dançando ao fundo, uma situação projetada para explorar a diferença entre ver e enxergar. O objetivo geral é investigar como a atenção e a percepção visual influenciam nossa compreensão da realidade. Os objetivos específicos incluem analisar os fatores psicológicos que afetam a percepção, examinar como experiências pessoais moldam a maneira como percebemos eventos e avaliar a relação entre percepção e tomada de decisão. Esses objetivos orientam a pesquisa, proporcionando um caminho claro a ser seguido. Embora não garantam o sucesso, eles permitem que o pesquisador e o leitor acompanhem a proposta de maneira estruturada. A discussão final irá confrontar os resultados obtidos, promovendo uma reflexão sobre como, em meio a focos de atenção, muitas vezes deixamos de enxergar o que realmente importa. Assim, o estudo revela a complexidade da percepção humana e a importância de perceber além do óbvio.</p><p>MÉTODO</p><p>Participantes</p><p>A pesquisa foi conduzida com um grupo de 20 participantes, dividido em duas faixas etárias: 10 pessoas com 20 anos ou menos e 10 pessoas com 40 anos ou mais. O objetivo foi investigar como a idade e a experiência podem influenciar a percepção visual, especialmente em situações que demandam atenção seletiva. A seleção dos participantes foi feita de forma a garantir a diversidade etária, permitindo uma comparação significativa entre os grupos. O ambiente da pesquisa foi controlado para minimizar distrações externas, sendo realizado em uma sala tranquila, com iluminação adequada e equipamentos de reprodução de vídeo de qualidade. Isso assegurou que todos os participantes tivessem a mesma experiência audiovisual.</p><p>Instrumentos</p><p>O principal instrumento utilizado na pesquisa foi um vídeo de 1 minuto e 5 segundos. Este vídeo foi cuidadosamente selecionado para criar uma situação que desafiasse a atenção dos participantes. Durante a exibição, os participantes foram instruídos a contar quantos passes a equipe branca realizava, enquanto deveriam também notar a presença de um urso dançando ao fundo.</p><p>A escolha de um vídeo como instrumento de coleta foi estratégica, pois permite simular cenários da vida real onde a atenção seletiva é frequentemente testada. O vídeo envolvente e dinâmico favoreceu a análise das capacidades de percepção e concentração dos participantes, além de introduzir um elemento surpresa, o urso, que serviu para medir a capacidade de notar detalhes fora do foco principal da tarefa. Esse formato possibilitou uma coleta de dados rica, permitindo não apenas a contagem de passes, mas também a análise das experiências relatadas pelos participantes durante as entrevistas subsequentes. Assim, o vídeo se mostrou uma</p><p>ferramenta eficaz para explorar as nuances da percepção visual entre diferentes faixas etárias.</p><p>Procedimentos</p><p>Os participantes foram convidados a participar do estudo após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Depois de concordarem, foram conduzidos a uma sala tranquila, onde puderam assistir ao vídeo sem distrações, permitindo maior foco. O vídeo tinha a duração de 1 minuto e 5 segundos, e os participantes foram instruídos a contar quantos passes a equipe branca realizava durante a exibição. Ao mesmo tempo, eles deveriam notar um urso dançando ao fundo, um elemento inserido para avaliar sua capacidade de atenção. A aplicação do teste foi feita individualmente, garantindo que cada participante tivesse uma experiência similar. Após assistir ao vídeo, os participantes passaram por entrevistas individuais, onde compartilharam suas percepções sobre a tarefa. Esse método visou explorar como diferentes faixas etárias, divididas em 10 pessoas com 20 anos ou menos e 10 com 40 anos ou mais, influenciam a percepção visual e a atenção.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>BICAS, H. MATSUSHIMA, E. SILVA, J. Visão e percepção visual. Ribeirão Preto, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abo/a/wFYmVnyVxHmFGrkspmTfHPy/ Acesso em: 15 de set.2024</p><p>BRITO, Alex. Olhar, Ver e Enxergar: Compreendendo As Nuances. Mundo RH, 2023. Disponível em: https://www.mundorh.com.br/olhar-ver-enxergar-compreendendo-as-nuances/. Acesso em: 15 set. 2024.</p><p>AIELO, Paulo. TESTE DE PERCEPÇÃO 02 - Quantos passes? 16 out. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ygjqs5eiaLQ. Acesso em: 15 set. 2024.</p><p>ANEXOS E APÊNDICES</p><p>São aqui relacionadas todas as informações que sejam indispensáveis para o entendimento do Projeto/Relatório, que foram referidas no corpo do texto e que, pelas suas características, ou não cabem na íntegra ou não são facilmente acessíveis ao leitor do trabalho, sendo uma “cortesia” do/a pesquisador/a o seu oferecimento.</p><p>Caso sejam de autoria dos próprios pesquisadores, são apresentadas como APÊNDICES (Roteiros de Perguntas para Entrevistas, Questionários, etc.). No caso de documentos produzidos por outros, estes são nomeados como ANEXOS (Notícias, Escalas, Legislação, Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE).</p><p>Os APÊNDICES devem ter título e letra maiúscula (por exemplo: APÊNDICE A - Questionário) e os ANEXOS devem ter título e algarismo romano (por exemplo: ANEXO I – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido).</p><p>8</p><p>11</p>