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<p>03</p><p>Provas Objetivas e Discursivas</p><p>Comentado</p><p>POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL</p><p>SIMULADO COMPLETO</p><p>POLÍCIA E NADA MAIS | WWW.CAVEIRA.COM | @PROJETOCAVEIRA</p><p>“A grandeza não consiste em</p><p>receber honras, mas em</p><p>merecê-las.”</p><p>Aristóteles</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>GABARITO - 3º SIMULADO COMPLETO - PRF 2023</p><p>1 2 3 4 5 6 7 8 9 10</p><p>E E C E C C E C C E</p><p>11 12 13 14 15 16 17 18 19 20</p><p>C C E E C E E E C C</p><p>21 22 23 24 25 26 27 28 29 30</p><p>E C E E C C E C E C</p><p>31 32 33 34 35 36 37 38 39 40</p><p>E C E E C C E C C C</p><p>41 42 43 44 45 46 47 48 49 50</p><p>E E C C E C E E C C</p><p>51 52 53 54 55 56 57 58 59 60</p><p>C E C C E C E E C C</p><p>61 62 63 64 65 66 67 68 69 70</p><p>C E E E C E E C C E</p><p>71 72 73 74 75 76 77 78 79 80</p><p>E C C E C E C C E E</p><p>81 82 83 84 85 86 87 88 89 90</p><p>E C C E E E C E C E</p><p>91 92 93 94 95 96 97 98 99 100</p><p>E C C E C C E E C C</p><p>101 102 103 104 105 106 107 108 109 110</p><p>E C C E E C C E E C</p><p>111 112 113 114 115 116 117 118 119 120</p><p>E C E E E C C E C C</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>1</p><p>PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA</p><p>TEMA 03 – PRF</p><p>TEXTO I</p><p>O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) divulgou as cidades que já concluíram o Plano</p><p>de Mobilidade Urbana. Segundo o órgão, dentre os municípios com mais de 250 mil habitantes,</p><p>72% declararam ter elaborado o documento. Ou seja, 84 cidades. Entretanto, ao menos 2.024</p><p>municípios devem elaborar e aprovar o Plano de Mobilidade Urbana. De acordo com dados</p><p>publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o número total de</p><p>cidades que têm essa obrigatoriedade. Desse total, apenas 1.391 cidades já enviaram as</p><p>informações ao Departamento de Projetos de Mobilidade e Serviços Urbanos (DEMOB). Por</p><p>outro lado, o número total de cidades que finalizaram a elaboração do Plano de Mobilidade</p><p>Urbana chega a 357.</p><p>Mobilidade Estadão. Veja quais cidades concluíram o Plano de Mobilidade Urbana.</p><p>Disponível em: [link]. Publicado em 04/09/2022.</p><p>TEXTO II</p><p>Desde o início do movimento Maio Amarelo, o Observatório Nacional de Segurança Viária</p><p>(ONSV), instituição social sem fins lucrativos, prepara as campanhas pertinentes à ação. Neste</p><p>ano, o tema é Respeito e Responsabilidade: Pratique no Trânsito, e tem como apoiadores e</p><p>parceiros centrais a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e o Serviço Social do</p><p>Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem no Transporte (Sest/Senat). Além de vídeos e</p><p>ações diversas, a campanha mostra 23 imagens que ajudam a refletir sobre atitudes que</p><p>colaboram para um tráfego seguro. “Se nada tivesse sido feito e com o número de mortes</p><p>crescente até 2014, chegaríamos, em 2019, a quase 54 mil óbitos por ano. Ou seja, estamos</p><p>‘economizando’ cerca de 82 mil vidas nos últimos cinco anos, prováveis vítimas fatais”, revela</p><p>José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do observatório. “O slogan mostra bem nossa atual</p><p>vivência: muita impaciência e intolerância”, explica Ramalho. “É preciso parar e refletir como o</p><p>trânsito representa esse estado de espírito. Por isso, o Maio Amarelo quer fazer pensar: será</p><p>que é preciso ser assim?”, diz Ramalho.</p><p>Rodrigues, Patrícia. Maio Amarelo: atenção plena e convivência empática. Disponível em:</p><p>[link]. Publicado em 06/05/2022.</p><p>Considerando as ideias precedentes nos fragmentos textuais apresentados anteriormente, redija</p><p>um texto dissertativo a respeito do seguinte tema:</p><p>MOBILIDADE URBANA NAS METRÓPOLES BRASILEIRAS</p><p>Ao construir seu texto, apresente as seguintes abordagens:</p><p>a) Aponte uma dificuldade enfrentada pelas grandes metrópoles com relação à mobilidade</p><p>urbana;</p><p>b) Informe a (in)viabilidade do uso de carros autônomos como solução de transporte</p><p>coletivo nas grandes metrópoles brasileiras;</p><p>c) Destaque, ao menos, duas soluções a serem adotadas para melhorar os sistemas</p><p>coletivos de mobilidade urbana.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>https://mobilidade.estadao.com.br/mobilidade-para-que/veja-quais-cidades-concluiram-o-plano-de-mobilidade-urbana/</p><p>https://mobilidade.estadao.com.br/mobilidade-com-seguranca/maio-amarelo-atencao-plena-e-convivencia-empatica/</p><p>2</p><p>TEMA 03 – COMENTADO – PRF</p><p>PONTO DE IGNIÇÃO</p><p>Aquecendo os motores!</p><p>Olá, Caveira! Pronto para treinar para a sua discursiva? O primeiro ponto para o qual você</p><p>deve voltar a sua atenção é quanto ao gênero solicitado pela banca. Com base na sua última</p><p>prova, a banca solicitou um texto com o gênero dissertativo-expositivo, que, aliás, vamos</p><p>treinar hoje.</p><p>O gênero dissertativo-expositivo demanda que você exponha ideias sobre o tema</p><p>solicitado, levando em conta os tópicos apresentados pela banca. Veja bem, Caveira: você não</p><p>deve convencer ninguém sobre nada, mas falar, explicar e/ou apresentar exemplos, dados,</p><p>citações e referências sobre um assunto determinado. O que o avaliador vai observar é o quanto</p><p>você conhece sobre aquele tema específico, dentro dos recortes estabelecidos.</p><p>É, ainda, não é obrigatório, mas, é extremamente recomendado que você adote a</p><p>estrutura introdução-desenvolvimento-conclusão, pois os examinadores também atribuem</p><p>pontos ao atendimento dessa estrutura, típica da dissertação. A banca que vem desenvolvendo</p><p>a sua prova aceita duas formas de apresentação:</p><p>- uma introdução geral sobre o tema e em seguida parágrafos de desenvolvimento que</p><p>respondam às questões;</p><p>OU</p><p>- que o parágrafo introdutório responda ao primeiro quesito questionado e os demais sigam</p><p>sequencialmente apresentando as respostas dos demais questionamentos solicitados.</p><p>Assim, sugerimos que, ao desenvolver suas ideias, você respeite a ordem dos tópicos</p><p>apresentados pela banca, uma vez que é também a ordem que será utilizada pelo examinador</p><p>para procurar a “resposta” em seu texto e porque, geralmente, é a que traz o melhor</p><p>encadeamento lógico.</p><p>E aí, bora treinar?</p><p>APONTAMENTOS GERAIS SOBRE O TEMA</p><p>Olá, Caveira! O assunto de hoje não pode passar desapercebido. Foi recentemente</p><p>cobrado em uma prova CEBRASPE (Defensoria Pública do Distrito Federal), e, ainda,</p><p>anteriormente cobrado, também. Trata-se de um tema com foco em trânsito, geografia, e,</p><p>dependendo da forma como cobrado, meio ambiente. Então, futuro(a) policial, verificaremos mais</p><p>sobre o assunto, a partir de agora.</p><p>Em primeiro lugar, mobilidade urbana é definida como as condições presentes no</p><p>espaço que viabilizam a circulação de pessoas, mercadorias e cargas nas cidades (ou, a</p><p>capacidade de realização de deslocamentos nas cidades e áreas urbanizadas). Essa definição</p><p>se aproxima bastante daquela apresentada na Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei nº</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>3</p><p>12.587 de 3 de janeiro de 2012), um dos dispositivos legais que versam sobre essa questão no</p><p>Brasil.1</p><p>A mobilidade tem se tornado um desafio para os grandes centros urbanos, que</p><p>experimentaram rápida expansão de seu tecido urbano e da frota de veículos particulares,</p><p>contrastando com transportes públicos e vias insuficientes e de baixa qualidade em muitos casos.</p><p>Garantir a mobilidade urbana é proporcionar maior fluidez ao espaço urbano e tornar a cidade</p><p>mais acessível àqueles que a habitam, assegurando uma melhor qualidade de vida à população.2</p><p>Quando falamos que a mobilidade urbana pode ter um arquétipo de cobrança voltado</p><p>ao meio ambiente, estamos falando sobre, por exemplo, o excesso de veículos nas ruas – o que</p><p>causa mais poluição e contribui para o agravamento de problemas naturais e climáticos.</p><p>Tais problemas podem ser considerados consequência de um planejamento urbano</p><p>inadequado. Ou seja, as cidades não investem em alternativas para desafogar as vias principais</p><p>e não se preparam para o futuro. Quando isso acontece, a tendência é que as regiões com maior</p><p>fluxo de pessoas sofram com o “inchaço” nas ruas, afetando a qualidade de vida da população.3</p><p>Confira, nesse link, um Podcast sobre</p><p>Polícia Rodoviária Federal revelou que os radares da</p><p>Ponte Rio-Niterói são do tipo “inteligentes”, ou seja,</p><p>calculam a velocidade média do condutor na via. Dessa</p><p>forma, o motorista que passar pelo primeiro aparelho</p><p>terá o horário e a velocidade registrados pelo</p><p>equipamento. Se ele alcançar o segundo radar antes do</p><p>tempo necessário para percorrer o trecho, será multado.</p><p>Adaptado de oglobo.globo.com, 29/12/2017.</p><p>De posse das informações do texto acima, julgue as</p><p>assertivas 40 e 41:</p><p>40. Admita que a distância entre dois radares</p><p>sucessivos na Ponte Rio-Niterói corresponde a um</p><p>trecho de 4km. Um motorista percorreu 1,0km desse</p><p>trecho com velocidade de 100km/h. Sabendo que a</p><p>velocidade máxima permitida na Ponte Rio-Niterói é de</p><p>80km/h, a velocidade média máxima, em km/h, que o</p><p>motorista deverá manter no restante do trecho para não</p><p>ser multado é de 75km/h.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Se liga, Caveira! Questão básica de velocidade média.</p><p>O que mais importa aqui é dominar a interpretação e a</p><p>matemática básica.</p><p>I) Trecho total</p><p>∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 =</p><p>4</p><p>80</p><p>=</p><p>1</p><p>20</p><p>=</p><p>5</p><p>100</p><p>ℎ</p><p>II) Trecho 1</p><p>∆𝑡1 =</p><p>1</p><p>100</p><p>ℎ</p><p>então restam 3km e 4/100h para ser utilizado no trecho</p><p>2.</p><p>III) Trecho 2</p><p>𝑉2 =</p><p>3</p><p>4</p><p>100⁄</p><p>=</p><p>300</p><p>4</p><p>= 75𝑘𝑚/ℎ</p><p>41. Considerando o texto da questão 40, podemos</p><p>afirmar que o movimento desenvolvido pelo veículo é</p><p>um Movimento Uniforme.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Guerreiro(a), fica atento! Não podemos afirmar isso,</p><p>pois se trata de uma velocidade média, ou seja, pode</p><p>ter ocorrido variação de velocidade durante o trajeto.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>14</p><p>Observe no gráfico a variação, em newtons, da</p><p>intensidade da força F aplicada pelos motores de um</p><p>veículo em seus primeiros 9s de deslocamento. Julgue</p><p>os itens 42 a 44 que se seguem.</p><p>42. O movimento do corpo é uniforme entre 3s e 6s.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Muito cuidado com esse detalhe. Apesar de ser uma</p><p>reta horizontal, esta significa que há a atuação de uma</p><p>força, ou seja, existe aceleração. Então o movimento</p><p>não é uniforme.</p><p>43. O impulso da força do motor é igual a 36kN.s</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, aqui temos a aplicação direta da propriedade</p><p>do impulso:</p><p>I = Área =</p><p>(9+3)6.103</p><p>2</p><p>= 36𝑘𝑁. 𝑠</p><p>44. A quantidade de movimento do corpo entre 0 e 9s é</p><p>variável.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Item correto, sem dúvida! A quantidade de movimento</p><p>ou momento linear depende da velocidade. E como</p><p>essa é variável, com certeza a quantidade de</p><p>movimento também será.</p><p>Ética no Serviço Público:</p><p>No tocante à Promoção da transparência ativa e do</p><p>acesso à informação (Lei n.º 12.527/2011 e Decreto n.º</p><p>7.724/2012), julgue o próximo item.</p><p>45. Serão disponibilizados, nos sítios na internet dos</p><p>órgãos e entidades, conforme padrão estabelecido pela</p><p>Secretaria de Serviço Social da Presidência da</p><p>República, barra de identidade do Governo federal,</p><p>contendo ferramenta de redirecionamento de página</p><p>para o Portal Brasil e para o sítio principal sobre a Lei n.</p><p>12.527, de 2011.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, na realidade o padrão será estabelecido pela</p><p>Secretaria de COMUNICAÇÃO Social da Presidência</p><p>da República.</p><p>Vejamos:</p><p>“Art. 7º É dever dos órgãos e entidades promover,</p><p>independente de requerimento, a divulgação em seus</p><p>sítios na Internet de informações de interesse coletivo</p><p>ou geral por eles produzidas ou custodiadas, observado</p><p>disposto nos arts. 7º e 8º da Lei n. 12.527, de 2011.</p><p>§ 1º Os órgãos e entidades deverão implementar em</p><p>seus sítios na Internet seção específica para a</p><p>divulgação das informações de que trata o caput.</p><p>§ 2º Serão disponibilizados nos sítios na Internet</p><p>dos órgãos e entidades, conforme padrão</p><p>estabelecido pela Secretaria de Comunicação Social</p><p>da Presidência da República:</p><p>I – banner na página inicial, que dará acesso à seção</p><p>específica de que trata o § 1º; e</p><p>II – barra de identidade do Governo federal,</p><p>contendo ferramenta de redirecionamento de página</p><p>para o Portal Brasil e para o sítio principal sobre a</p><p>Lei n. 12.527, de 2011.”</p><p>Acerca da Política de governança da administração</p><p>pública federal (Decreto nº 9.203/2017), julgue o</p><p>próximo item.</p><p>46. Compete aos órgãos e às entidades integrantes da</p><p>administração pública federal direta, autárquica e</p><p>fundacional, entre outros, executar a política de</p><p>governança pública, de maneira a incorporar os</p><p>princípios e as diretrizes definidas neste Decreto e as</p><p>recomendações oriundas de manuais, guias e</p><p>resoluções do CIG.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, nos exatos termos do Decreto n.º 9.203/2017,</p><p>que assevera:</p><p>“Art. 13-A. Compete aos órgãos e às entidades</p><p>integrantes da administração pública federal direta,</p><p>autárquica e fundacional: (Incluído pelo Decreto nº</p><p>9.901, de 2019)</p><p>I - executar a política de governança pública, de</p><p>maneira a incorporar os princípios e as diretrizes</p><p>definidas neste Decreto e as recomendações</p><p>oriundas de manuais, guias e resoluções do CIG; e</p><p>(Incluído pelo Decreto nº 9.901, de 2019).”</p><p>Consoante ao disposto na Política de governança da</p><p>administração pública federal (Decreto nº 9.203/2017),</p><p>julgue o item a seguir.</p><p>47. São mecanismos para o exercício da governança</p><p>pública, promover a simplificação administrativa, a</p><p>modernização da gestão pública e a integração dos</p><p>serviços públicos, especialmente aqueles prestados por</p><p>meio eletrônico.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>15</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, na realidade, estamos diante de uma diretriz e</p><p>não de um mecanismo para o exercício da governança.</p><p>Vejamos:</p><p>“Art. 4º São DIRETRIZES da governança pública: (...)</p><p>II - promover a simplificação administrativa, a</p><p>modernização da gestão pública e a integração dos</p><p>serviços públicos, especialmente aqueles prestados</p><p>por meio eletrônico;”</p><p>No que se refere ao Código de Ética Profissional do</p><p>Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal</p><p>(Decreto nº 1.171/1994), julgue o item subsequente.</p><p>48. A pena aplicável ao servidor público pela Comissão</p><p>de Ética é a de advertência e sua fundamentação</p><p>constará do respectivo parecer, assinado por todos os</p><p>seus integrantes, sem necessidade de ciência do</p><p>faltoso.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, na realidade a pena é a de censura, e</p><p>necessita-se de ciência do servidor faltoso, conforme se</p><p>depreende:</p><p>“CAPÍTULO II</p><p>DAS COMISSÕES DE ÉTICA (...)</p><p>XXII - A pena aplicável ao servidor público pela</p><p>Comissão de Ética é a de CENSURA e sua</p><p>fundamentação constará do respectivo parecer,</p><p>assinado por todos os seus integrantes, COM CIÊNCIA</p><p>DO FALTOSO.”</p><p>Acerca do Tratamento de conflitos de interesses e</p><p>nepotismo (Lei nº 12.813/2013 e Decreto nº</p><p>7.203/2010), julgue o próximo item.</p><p>49. No âmbito de cada órgão e de cada entidade, são</p><p>vedadas as nomeações, contratações ou designações</p><p>de familiar de Ministro de Estado, familiar da máxima</p><p>autoridade administrativa correspondente ou, ainda,</p><p>familiar de ocupante de cargo em comissão ou função</p><p>de confiança de direção, chefa ou assessoramento,</p><p>para cargo em comissão ou função de confiança.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, essa é a transcrição literal do Decreto n.º</p><p>7.203/2010, que assevera:</p><p>“Art. 3º No âmbito de cada órgão e de cada entidade,</p><p>são vedadas as nomeações, contratações ou</p><p>designações de familiar de Ministro de Estado,</p><p>familiar da máxima autoridade administrativa</p><p>correspondente ou, ainda, familiar de ocupante de</p><p>cargo em comissão ou função de confiança de</p><p>direção, chefa ou assessoramento, para:</p><p>I – cargo em comissão ou função de confiança;”</p><p>No tocante ao Código de Ética Profissional do Servidor</p><p>Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto nº</p><p>1.171/1994), julgue o item seguinte.</p><p>50. São deveres fundamentais do servidor público,</p><p>dentre outros, ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade</p><p>e atenção, respeitando a capacidade e as limitações</p><p>individuais de todos os usuários do serviço público, sem</p><p>qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça,</p><p>sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político</p><p>e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-</p><p>lhes dano moral.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a assertiva encontra-se nos exatos termos do</p><p>Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do</p><p>Poder Executivo Federal (Decreto nº 1.171/1994), a</p><p>saber:</p><p>“Seção II</p><p>Dos Principais Deveres do Servidor Público</p><p>XIV - São deveres fundamentais do servidor público:</p><p>(...)</p><p>g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção,</p><p>respeitando a capacidade e as limitações individuais de</p><p>todos os usuários do serviço público, sem qualquer</p><p>espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo,</p><p>nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e</p><p>posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-</p><p>lhes dano moral;”</p><p>Geopolítica:</p><p>No que concerne aos aspectos geográficos, políticos e</p><p>econômicos do Distrito Federal e da Região Integrada</p><p>de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno</p><p>(RIDE), julgue (C ou E) o item a seguir.</p><p>51. Brasília é apontada como uma das três metrópoles</p><p>nacionais mais importantes no Brasil, e sua influência</p><p>urbana direta estende-se por uma larga porção do</p><p>território nacional, alcançando os estados de Minas</p><p>Gerais e de Goiás.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Olá, Caveiras!</p><p>Conhecer o conceito de metrópole e o nome das três</p><p>metrópoles nacionais (São Paulo, Rio de Janeiro e</p><p>Brasília) era o aspecto determinante para resolução da</p><p>questão.</p><p>As metrópoles são centros urbanos de grande porte</p><p>e caracterizam-se pelo poder de atração e influência</p><p>que exercem sobre um grande número de cidades</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>16</p><p>em seu entorno. Quanto maior a abrangência de sua</p><p>influência, mais elevado é o seu nível na hierarquia</p><p>urbana.</p><p>O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)</p><p>considera Brasília como uma metrópole nacional.</p><p>Metrópole nacional é quando sua área de influência</p><p>ultrapassa os limites do território.</p><p>Brasília é o centro da RIDE (Região Integrada de</p><p>Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno) que é</p><p>composta pelas regiões administrativas e municípios do</p><p>Estado de Goiás e Minas Gerais.</p><p>Rede urbana pode ser definida como um conjunto</p><p>funcionalmente articulado que reflete e reforça as</p><p>características sociais e econômicas de um território.</p><p>Em cada região do mundo, a configuração da rede</p><p>urbana apresenta especificidades.</p><p>Com relação às redes urbanas no Brasil, julgue (C ou E)</p><p>o item subsequente.</p><p>52. No século XXI, tem-se observado crescente fluxo</p><p>migratório das cidades médias para as grandes</p><p>metrópoles nacionais, que ainda se mantêm como os</p><p>maiores polos de atração populacional do país.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Olá, Caveiras!</p><p>No século XXI, temos observado no Brasil um processo</p><p>de crescimento das cidades médias.</p><p>Vamos entender o processo?</p><p>A Urbanização no Brasil intensificou-se ao longo do</p><p>século XX, ocorrendo muito em virtude da</p><p>industrialização do país e pela mecanização do campo,</p><p>que ocasionou o chamado êxodo rural ou migração</p><p>campo-cidade.</p><p>Uma das características desse processo é que, além</p><p>de ocorrer de forma acelerada, foi também</p><p>extremamente concentrador, ou seja, ocorreu através</p><p>do inchaço de algumas poucas cidades – a maioria</p><p>localizada na região Sudeste do país. Como resultado</p><p>dessa lógica, tivemos no Brasil a formação das</p><p>metrópoles, grandes cidades com mais de 1 milhão de</p><p>habitantes e que concentram boa parte dos serviços,</p><p>empregos e infraestruturas, fenômeno que passou a ser</p><p>chamado de metropolização.</p><p>Atualmente, encontra-se em curso no Brasil o</p><p>processo de desmetropolização, que é a diminuição</p><p>do crescimento das metrópoles em benefício das</p><p>cidades menores, sobretudo as cidades médias.</p><p>Esse fenômeno está acompanhado da desconcentração</p><p>industrial, em que as grandes empresas e fábricas –</p><p>antes concentradas nos grandes centros urbanos –</p><p>passam a se deslocar para cidades menores em busca,</p><p>principalmente, de menores impostos (ou até a isenção</p><p>de boa parte deles). Mas vale lembrar que esse</p><p>processo é lento e gradual.</p><p>Uma metrópole é um tipo de cidade responsável por</p><p>gerar uma grande dependência econômica, política e</p><p>social em outras localidades e regiões.</p><p>Com relação ao processo de metropolização, julgue (C</p><p>ou E) o item subsequente.</p><p>53. Ela costuma agregar um entorno formado por duas</p><p>ou mais cidades, que configuram a sua área ou região</p><p>metropolitana, processo quase sempre efetuado por um</p><p>intenso processo de conurbação, ou seja, a junção</p><p>física do espaço urbano de dois ou mais municípios</p><p>adjacentes.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, tudo bem?</p><p>Uma das características do processo de metropolização</p><p>é a conurbação.</p><p>Conurbação é a união de duas ou mais cidades, em</p><p>consequência de seu crescimento geográfico.</p><p>Geralmente esse processo dá origem à formação de</p><p>regiões metropolitanas. Contudo, o surgimento de uma</p><p>não é necessariamente vinculado ao processo de</p><p>conurbação.</p><p>O processo de conurbação é caracterizado por um</p><p>crescimento que expande a cidade, prolongando-a</p><p>para fora de seu perímetro, absorvendo</p><p>aglomerados rurais e outras cidades. Com a</p><p>expansão e a integração, desaparecem os limites</p><p>físicos entre os diferentes núcleos urbanos.</p><p>Nos municípios onde ocorre a conurbação, é comum</p><p>haver uma grande dependência de uma cidade em</p><p>relação a outra.</p><p>Concernente à conurbação, julgue (C ou E) o item</p><p>subsequente.</p><p>54. Os cidadãos são “obrigados” a residir nas cidades</p><p>menores – vizinhas ao grande centro urbano – porque</p><p>os aluguéis e o valor dos imóveis nessas localidades</p><p>são mais baixos.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras,</p><p>Nos municípios onde ocorre a conurbação, é comum</p><p>haver uma grande dependência de uma cidade em</p><p>relação a outra.</p><p>Essa hierarquização das cidades ocorre, em geral, em</p><p>decorrência da segregação urbana.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>17</p><p>Muitos cidadãos são obrigados a residir nas</p><p>cidades menores – vizinhas ao grande centro</p><p>urbano – porque os aluguéis e o valor dos imóveis</p><p>nessas localidades são mais baixos.</p><p>A concentração dos serviços e dos produtos na cidade</p><p>principal faz com que os moradores se desloquem</p><p>periodicamente até ela para estudar ou trabalhar e</p><p>retornem às suas cidades ao final do dia – é a chamada</p><p>migração pendular. A partir dessa dinâmica espacial,</p><p>surgem as chamadas “cidades-dormitórios”, onde a</p><p>maior parte das pessoas não permanece durante o dia.</p><p>As regiões metropolitanas do Brasil totalizam 77. Em</p><p>maio de 2021, eram 74 RMs. Em agosto de 2021, foram</p><p>criadas as regiões de Piracicaba e São José do Rio</p><p>Preto, e, em novembro do mesmo ano, foi criada a RM</p><p>de Jundiaí, totalizando 77 RMs no país.</p><p>Em relação às Regiões Metropolitanas, julgue (C ou E)</p><p>o item subsequente.</p><p>55. Região Metropolitana pode ser definida como a</p><p>interligação entre as cidades que se estabelece a partir</p><p>dos fluxos de pessoas, mercadorias, capitais e</p><p>informações. Assim, todas as cidades da Região</p><p>Metropolitana de um país ou do mundo estabelecem</p><p>entre si algum tipo de relação, que depende da função</p><p>que cada cidade possui.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, atenção!!!</p><p>O conceito apresentado no enunciado - “pode ser</p><p>definida como a interligação entre as cidades que se</p><p>estabelece a partir dos fluxos de pessoas, mercadorias,</p><p>capitais e informações”, onde “todas as cidades de um</p><p>país ou do mundo estabelecem entre si algum tipo de</p><p>relação, que depende da função que cada cidade</p><p>possui” – define corretamente REDE URBANA, ou</p><p>seja, não se refere a Região Metropolitana.</p><p>Uma região metropolitana é uma área formada por</p><p>vários municípios que apresentam uma estrutura ou</p><p>aglomeração urbana interligada entre si ou em torno</p><p>de uma cidade principal, geralmente uma metrópole.</p><p>Assim, uma região metropolitana costuma ter um</p><p>município-sede e as demais localidades sendo suas</p><p>cidades-satélites ou área metropolitana.</p><p>Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e</p><p>Estatística (IBGE), a Região Metropolitana “é uma</p><p>região estabelecida por legislação estadual e</p><p>constituída por agrupamentos de municípios</p><p>limítrofes (que fazem fronteiras), com o objetivo de</p><p>integrar a organização, o planejamento e a execução</p><p>de funções públicas de interesse comum.</p><p>Portanto, cada unidade federativa do Brasil tem</p><p>autonomia para criar suas Regiões Metropolitanas,</p><p>sendo a concentração populacional e a conurbação os</p><p>principais critérios utilizados. A formação dessas áreas</p><p>objetiva a realização de políticas públicas destinadas à</p><p>melhoria da qualidade dos serviços públicos,</p><p>englobando todos os municípios da Região</p><p>Metropolitana.</p><p>BLOCO II</p><p>Legislação de Trânsito:</p><p>Acerca da Lei nº 9503/97, o Código de Trânsito</p><p>Brasileiro, julgue os itens a seguir.</p><p>56. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com</p><p>sede no Distrito Federal, tem, em sua composição, o</p><p>Ministro de Estado da Saúde, que deverá indicar</p><p>suplente, que será servidor de nível hierárquico igual ou</p><p>superior ao nível 6 do Grupo-Direção e Assessoramento</p><p>Superiores – DAS.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Isso mesmo, Caveira. Vejamos o CTB:</p><p>“Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran),</p><p>com sede no Distrito Federal, tem a seguinte</p><p>composição:</p><p>XXII - Ministro de Estado da Saúde;</p><p>§ 4º Os Ministros de Estado deverão indicar suplente,</p><p>que será servidor de nível hierárquico igual ou superior</p><p>ao nível 6 do Grupo-Direção e Assessoramento</p><p>Superiores - DAS ou, no caso do Ministério da Defesa,</p><p>alternativamente, Oficial-General.</p><p>57. Poderão ser convidados a participar de reuniões do</p><p>Contran, com direito a voto, representantes de órgãos e</p><p>entidades setoriais especialistas em matéria de trânsito.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, há dois erros na questão:</p><p>1 – SEM direito a voto</p><p>2 – Não há necessidade de serem especialistas em</p><p>trânsito, mas apenas responsáveis ou impactados pelas</p><p>propostas.</p><p>Art. 10-A. Poderão ser convidados a participar de</p><p>reuniões do Contran, sem direito a voto, representantes</p><p>de órgãos e entidades setoriais responsáveis ou</p><p>impactados pelas propostas ou matérias em exame.</p><p>58. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito</p><p>das rodovias e estradas, cumprir e fazer cumprir a</p><p>legislação e as normas de trânsito.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>18</p><p>Cuidado com a maldade do examinador! “No âmbito das</p><p>rodovias e estradas FEDERAIS”. Na forma como a</p><p>assertiva foi apresentada, a PRF atua em todas</p><p>rodovias e estradas, o que é incorreto.</p><p>Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no</p><p>âmbito das rodovias e estradas federais:</p><p>I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de</p><p>trânsito, no âmbito de suas atribuições;</p><p>59. Segundo o CTB, há a possibilidade de operações de</p><p>retorno poderem ser realizadas em locais que não haja</p><p>sinalização para tal.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Exaro, Caveira. Em regra, deve haver sinalização para</p><p>retorno, mas há outras possibilidades:</p><p>Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser</p><p>feita nos locais para isto determinados, quer por meio</p><p>de sinalização, quer pela existência de locais</p><p>apropriados, ou, ainda, em outros locais que</p><p>ofereçam condições de segurança e fluidez,</p><p>observadas as características da via, do veículo,</p><p>das condições meteorológicas e da movimentação</p><p>de pedestres e ciclistas.</p><p>Jonas saiu para levar sua filha de 9 anos à escola em</p><p>seu carro, levando a garota no banco do passageiro</p><p>dianteiro. A menina usava corretamente o cinto de</p><p>segurança. Apenas com base nessas informações,</p><p>julgue os próximos itens.</p><p>60. Não é possível afirmar que Jonas transgrediu as</p><p>normas do CTB com relação ao transporte de sua filha.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, a questão está correta. Se a filha de Jonas</p><p>tiver menos de 1,45 de metros de altura, há infração. Se</p><p>tiver 1,45 metros ou mais, não há infração.</p><p>“Art. 64. As crianças com idade inferior a 10 (dez)</p><p>anos que não tenham atingido 1,45 m (um metro e</p><p>quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser</p><p>transportadas nos bancos traseiros, em dispositivo de</p><p>retenção adequado para cada idade, peso e altura,</p><p>salvo exceções relacionadas a tipos específicos de</p><p>veículos regulamentadas pelo Contran.</p><p>61. Caso Jonas leve sua filha de motocicleta à escola,</p><p>passando por vias terrestres abertas à circulação, com</p><p>certeza terá infringido as normas do CTB.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, ao contrário do transporte de crianças em</p><p>carros, nas motocicletas a altura não faz nenhuma</p><p>diferença, o que vale apenas é a idade.</p><p>“Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor:</p><p>V - transportando criança menor de 10 (dez) anos de</p><p>idade ou que não tenha, nas circunstâncias, condições</p><p>de cuidar da própria segurança:</p><p>Acerca da Lei nº 9503/97, o Código de Trânsito</p><p>Brasileiro, julgue os itens a seguir.</p><p>62. O CTB proíbe a realização de provas ou</p><p>competições desportivas, como também seus ensaios,</p><p>em via aberta à circulação.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, o CTB não proíbe tais eventos, mas na</p><p>verdade dá condições para que ele seja realizado.</p><p>Art. 67. As provas ou competições desportivas, inclusive</p><p>seus ensaios, em via aberta à circulação, só poderão</p><p>ser realizadas mediante prévia permissão da autoridade</p><p>de trânsito com circunscrição sobre a via e dependerão</p><p>de:</p><p>I - autorização expressa da respectiva confederação</p><p>desportiva ou de entidades estaduais a ela filiadas;</p><p>II - caução ou fiança para cobrir possíveis danos</p><p>materiais à via;</p><p>III - contrato de seguro contra riscos e acidentes em</p><p>favor de terceiros;</p><p>IV - prévio recolhimento do valor correspondente aos</p><p>custos operacionais em que o órgão ou entidade</p><p>permissionária incorrerá.</p><p>63. Armando caminhava por uma via e queria cruzá-la</p><p>para o lado oposto. Havia uma faixa de pedestres a</p><p>cerca de 100 metros de Armando. Assertiva: para que</p><p>não transgrida os dispostos no CTB, Armando deverá</p><p>atravessar a via sobre a faixa de pedestres.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Nesse caso o pedestre poderá atravessar a via fora da</p><p>faixa de pedestres, deste que tome os devidos</p><p>cuidados.</p><p>Art. 69. Para cruzar a pista de rolamento o pedestre</p><p>tomará precauções de segurança, levando em conta,</p><p>principalmente, a visibilidade, a distância e a velocidade</p><p>dos veículos, utilizando sempre as faixas ou</p><p>passagens a ele destinadas sempre que estas</p><p>existirem numa distância de até</p><p>cinquenta metros</p><p>dele, observadas as seguintes disposições:</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>19</p><p>64. Caso Armando decida cruzar a via, deverá fazê-lo</p><p>de forma transversal ao seu eixo.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, o pedestre deverá cruzar a via da forma mais</p><p>rápida possível, que é perpendicular ao seu eixo (em</p><p>linha reta de 90º). Caso o faça de forma transversal,</p><p>demorará muito mais para cruzar a via, gerando riscos</p><p>desnecessários.</p><p>Art. 69, I - onde não houver faixa ou passagem, o</p><p>cruzamento da via deverá ser feito em sentido</p><p>perpendicular ao de seu eixo;</p><p>65. A educação para o trânsito é direito de todos e</p><p>constitui dever prioritário para os componentes do</p><p>Sistema Nacional de Trânsito (SNT), sendo obrigatória</p><p>a existência de coordenação educacional em cada</p><p>órgão ou entidade componente do SNT.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Pura letra de Lei! Vejamos:</p><p>Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e</p><p>constitui dever prioritário para os componentes do</p><p>Sistema Nacional de Trânsito.</p><p>§ 1º É obrigatória a existência de coordenação</p><p>educacional em cada órgão ou entidade componente do</p><p>Sistema Nacional de Trânsito.</p><p>66. Com o advento da tecnologia utilizada na</p><p>fiscalização de trânsito, o porte do Certificado de</p><p>Licenciamento Anual é facultativo ao condutor.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, muito cuidado. O porte é OBRIGATÓRIO, mas</p><p>poderá ser dispensado conforme o disposto no art. 133:</p><p>Art. 133. É obrigatório o porte do Certificado de</p><p>Licenciamento Anual.</p><p>Parágrafo único. O porte será dispensado quando, no</p><p>momento da fiscalização, for possível ter acesso ao</p><p>devido sistema informatizado para verificar se o veículo</p><p>está licenciado.</p><p>67. Em relação à condução de escolares, o CTB dispõe</p><p>que o condutor desse tipo de veículo não poderá ter</p><p>cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser</p><p>reincidente em infrações médias durante os doze</p><p>últimos meses.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, atenção sempre às atualizações do CTB. A</p><p>questão usou uma redação antiga para te confundir;</p><p>IV - não ter cometido nenhuma infração grave ou</p><p>gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias</p><p>durante os doze últimos meses;</p><p>IV - não ter cometido mais de uma infração gravíssima</p><p>nos 12 (doze) últimos meses;</p><p>68. O veículo que estiver estacionado na via ou em</p><p>estacionamento público, sem capacidade de locomoção</p><p>por meios próprios e que, devido a seu estado de</p><p>conservação e processo de deterioração, ofereça risco</p><p>à saúde pública, à segurança pública ou ao meio</p><p>ambiente, será considerado como VEÍCULO EM</p><p>ESTADO DE ABANDONO, ainda que esteja</p><p>estacionado em local permitido.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Mais uma atualização de 2022:</p><p>VEÍCULO EM ESTADO DE ABANDONO - veículo</p><p>estacionado na via ou em estacionamento público, sem</p><p>capacidade de locomoção por meios próprios e que,</p><p>devido a seu estado de conservação e processo de</p><p>deterioração, ofereça risco à saúde pública, à</p><p>segurança pública ou ao meio ambiente,</p><p>independentemente de encontrar-se estacionado em</p><p>local permitido. (Lei 14.440/22)</p><p>Acerca da seara criminal que trata o CTB, julgue.</p><p>69. A penalidade de multa reparatória consiste no</p><p>pagamento, mediante depósito judicial em favor da</p><p>vítima, ou seus sucessores, sempre que houver prejuízo</p><p>material resultante do crime, sendo que essa multa não</p><p>poderá ser superior ao valor do prejuízo demonstrado</p><p>no processo.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Art. 297. A penalidade de multa reparatória consiste no</p><p>pagamento, mediante depósito judicial em favor da</p><p>vítima, ou seus sucessores, de quantia calculada com</p><p>base no disposto no § 1º do art. 49 do Código Penal,</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>20</p><p>sempre que houver prejuízo material resultante do</p><p>crime.</p><p>§ 1º A multa reparatória não poderá ser superior ao</p><p>valor do prejuízo demonstrado no processo.</p><p>70. O crime do artigo 311, que trata sobre o trânsito</p><p>com velocidade incompatível com a segurança nas</p><p>proximidades de escolas, hospitais, estações de</p><p>embarque e desembarque de passageiros, logradouros</p><p>estreitos, ou onde haja grande movimentação ou</p><p>concentração de pessoas, é um crime de perigo</p><p>abstrato.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, o crime é de perigo concreto!</p><p>Perigo concreto: deve gerar perigo de dano</p><p>Perigo abstrato: não é necessária a demonstração do</p><p>perigo de dano</p><p>Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a</p><p>segurança nas proximidades de escolas, hospitais,</p><p>estações de embarque e desembarque de passageiros,</p><p>logradouros estreitos, ou onde haja grande</p><p>movimentação ou concentração de pessoas, gerando</p><p>perigo de dano:</p><p>Julgue os itens a seguir, levando em consideração as</p><p>Resoluções do Contran.</p><p>71. Segundo a Res. 36/1998, somente o triângulo de</p><p>sinalização é equipamento apto a ser utilizado como</p><p>forma de sinalização de advertência para os veículos</p><p>que, em situação de emergência, estiverem</p><p>imobilizados no leito viário.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, a resolução cita explicitamente que podem ser</p><p>usados outros equipamentos similares:</p><p>Art.1º O condutor deverá acionar de imediato as luzes</p><p>de advertência (pisca-alerta) providenciando a</p><p>colocação do triângulo de sinalização ou equipamento</p><p>similar à distância mínima de 30 metros da parte</p><p>traseira do veículo.</p><p>72. Segundo a Res. 227/2007, fica limitado o</p><p>funcionamento simultâneo de no máximo 8 (oito) faróis,</p><p>independentemente de suas finalidades.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, a Res. 227 fica em vigor até 2024, e ainda</p><p>consta no último edital. Cuidado para não confundir com</p><p>os dispostos da res. 970 (que revogará a 227).</p><p>Art. 1º, § 7º Fica limitado o funcionamento simultâneo</p><p>de no máximo 8 (oito) faróis, independentemente de</p><p>suas finalidades.</p><p>Conforme a Res. 809/2020, julgue os itens</p><p>subsequentes.</p><p>73. O Certificado de Registro e Licenciamento de</p><p>Veículo em meio digital (CRLV-e) contém, em um único</p><p>documento, o Certificado de Registro de Veículo (CRV)</p><p>e o Certificado de Licenciamento Anual (CLA).</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Isso mesmo, o CRLV-e contém o CRV e o CLA:</p><p>Art. 2º Fica instituído o Certificado de Registro e</p><p>Licenciamento de Veículo em meio digital (CRLV-e),</p><p>expedido na forma estabelecida pelo órgão máximo</p><p>executivo de trânsito da União, que conterá, vinculados</p><p>em um único documento, o Certificado de Registro de</p><p>Veículo (CRV) e o Certificado de Licenciamento Anual</p><p>(CLA), conforme disposto nos arts. 121 e 131 do CTB.</p><p>74. Jurandir teve o CRLV-e expedido para sua</p><p>motocicleta. Caso seja abordado em uma fiscalização</p><p>de trânsito, ainda assim deverá apresentar o CLA na</p><p>versão impressa em papel A4 branco comum.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Cuidado, Caveira! Vejamos na resolução:</p><p>Art. 6º O CRLV-e é documento suficiente para fim de</p><p>cumprimento do que dispõe o caput do art.133 do CTB.</p><p>§1º Para fins de fiscalização, o CRLV-e pode ser</p><p>apresentado na versão digital por meio dos aplicativos</p><p>oficiais do Governo Federal ou na versão impressa em</p><p>papel A4 branco comum.</p><p>§2º A expedição do CRLV-e dispensa a</p><p>obrigatoriedade da versão impressa.</p><p>Segundo a Res. 938/2022, que dispõe sobre o</p><p>cronotacógrafo, julgue o item que se segue.</p><p>75. O cronotacógrafo poderá ser constituído na forma</p><p>de aparelho mecânico, eletrônico ou ainda de conjunto</p><p>computadorizado</p><p>que, além das funções específicas,</p><p>exerça outros controles.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Exato, futuro policial. Esses são os tipos de</p><p>cronotacógrafos que a res. nos traz.</p><p>Art. 2º O cronotacógrafo pode constituir-se num único</p><p>aparelho mecânico, eletrônico ou compor um conjunto</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>21</p><p>computadorizado que, além das funções específicas,</p><p>exerça outros controles.</p><p>Situação hipotética: Bino se acidentou numa rodovia</p><p>federal enquanto dirigia seu caminhão. Com base nessa</p><p>informação e de acordo com a Res. 938/2022, que</p><p>dispõe sobre o cronotacógrafo, julgue os próximos itens.</p><p>76. Nesse caso, as informações das últimas 24 horas</p><p>registradas pelo cronotacógrafo deverão ficar à</p><p>disposição das autoridades pelo prazo de noventa dias.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, simplificando:</p><p>Sem acidente: 90 dias</p><p>Acidente: 1 ano</p><p>Art. 9º Em caso de acidente, as informações referentes</p><p>às últimas 24 (vinte e quatro) horas de operação do</p><p>veículo ficarão à disposição das autoridades</p><p>competentes pelo prazo de 1 (um) ano.</p><p>77. Caso seja constatado que Bino não havia trocado os</p><p>discos do cronotacógrafo, não havendo assim</p><p>informações das últimas 24 horas, Bino terá cometido</p><p>infração grave punível com multa.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Art. 10. A inobservância do disciplinado nesta</p><p>Resolução constitui infração de trânsito prevista no art.</p><p>238 e nos incisos IX , X e XIV do art. 230 do CTB,</p><p>sujeitando o infrator às respectivas penalidades e</p><p>medidas administrativas aplicáveis previstas no CTB,</p><p>não excluindo outras estabelecidas em legislação</p><p>específica.</p><p>Art. 230, IX - sem equipamento obrigatório ou estando</p><p>este ineficiente ou inoperante;</p><p>Infração - grave;</p><p>Penalidade - multa;</p><p>Medida administrativa - retenção do veículo para</p><p>regularização;</p><p>Sobre a resolução que trata do sistema de placas de</p><p>identificação veicular (PIV), julgue os itens que se</p><p>seguem.</p><p>78. Os reboques, semirreboques, motocicletas,</p><p>motonetas, ciclomotores, cicloelétricos, triciclos,</p><p>quadriciclos e guindastes serão identificados apenas</p><p>pela PIV traseira.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Art. 2º, §1º Os reboques, semirreboques, motocicletas,</p><p>motonetas, ciclomotores, cicloelétricos, triciclos,</p><p>quadriciclos e guindastes serão identificados apenas</p><p>pela PIV traseira.</p><p>79. Será obrigatória, até 2024, a substituição da Placa</p><p>Nacional Única (PNU), modelo de placa anteriormente</p><p>estabelecido, pelo modelo de PIV estabelecido na Res.</p><p>969/2022.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, salvo certas situações descritas na res., não é</p><p>obrigatória a substituição da placa antiga pela PIV.</p><p>Art. 2º, §3º Excetuadas as situações descritas no art.</p><p>56, não será obrigatória a substituição da Placa</p><p>Nacional Única (PNU), modelo de placa anteriormente</p><p>estabelecido identificada por uma sequência de três</p><p>caracteres alfabéticos e quatro caracteres numéricos no</p><p>padrão "AAA-1111", pelo modelo de PIV previsto nesta</p><p>Resolução.</p><p>80. Segundo as definições constantes na resolução,</p><p>Placa de Identificação de Veículos de Fabricante (PIV-</p><p>Fab) é aquela concedida aos estabelecimentos onde se</p><p>executem reformas ou recuperação de veículos e os</p><p>que comprem, vendam ou desmontem veículos, usados</p><p>ou não.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, o examinador misturou dois conceitos:</p><p>III- Placa de Identificação Veicular de Experiência</p><p>(PIV-Exp): placa de identificação veicular concedida</p><p>aos estabelecimentos onde se executem reformas ou</p><p>recuperação de veículos e os que comprem, vendam ou</p><p>desmontem veículos, usados ou não, conforme disposto</p><p>no art. 330 do CTB;</p><p>IV - Placa de Identificação de Veículos de Fabricante</p><p>(PIV-Fab): placa de identificação veicular concedida</p><p>pelos órgãos e entidades executivos de trânsito dos</p><p>Estados e do Distrito Federal aos fabricantes, às</p><p>montadoras, aos encarroçadores de veículos, aos</p><p>fabricantes de sistemas, conjuntos, subconjuntos, pneus</p><p>automotivos, peças, acessórios e implementos, para</p><p>utilização quando da realização de testes destinados ao</p><p>aprimoramento de seus produtos;</p><p>Conforme a Res. 945/2022, que fixa os requisitos</p><p>mínimos de segurança para amarração das cargas</p><p>transportadas em veículos de carga, julgue os itens a</p><p>seguir.</p><p>81. Devem ser utilizados dispositivos de amarração,</p><p>como cintas têxteis, cordas, correntes ou cabos de aço,</p><p>com capacidade máxima de trabalho nominal permitida</p><p>para um conjunto de amarração no sentido longitudinal,</p><p>respeitando o fator de segurança de, no mínimo, 2</p><p>(duas) vezes o peso da carga.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>22</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Corda não pode ser utilizada como dispositivo de</p><p>amarração (salvo no caso da cana-de-açúcar).</p><p>Art. 4º Devem ser utilizados dispositivos de amarração,</p><p>como cintas têxteis, correntes ou cabos de aço, com</p><p>capacidade máxima de trabalho nominal permitida para</p><p>um conjunto de amarração no sentido longitudinal,</p><p>respeitando o fator de segurança de, no mínimo, 2</p><p>(duas) vezes o peso da carga, bem como dispositivos</p><p>adicionais como: barras de contenção, trilhos, malhas,</p><p>redes, calços, mantas de atrito, separadores,</p><p>bloqueadores e protetores, além de pontos de</p><p>amarração adequados e em número suficiente.</p><p>§3º Fica proibida a utilização de cordas como</p><p>dispositivo de amarração de carga, sendo permitido o</p><p>seu uso exclusivamente para fixação da lona de</p><p>cobertura, quando exigível.</p><p>82. A resolução 945/2022 prevê a possibilidade de</p><p>fixação dos dispositivos de amarração no próprio chassi</p><p>do veículo.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Art. 4º, §5º Na inexistência de pontos de amarração</p><p>adequados, ou em número suficiente, fica permitida a</p><p>fixação dos dispositivos de amarração no próprio chassi</p><p>do veículo.</p><p>Conforme os dispostos na Res. 789, julgue.</p><p>83. Bicicletas que possuírem motor elétrico auxiliar e</p><p>que cuja velocidade máxima seja de 30 km/h exigirão</p><p>ACC para sua condução em vias públicas.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>84. Para a condução, em vias públicas, de veículos</p><p>automotores da espécie motor-casa, cujo peso não</p><p>exceda a 6.000 kg e cuja lotação não exceda a oito</p><p>lugares, excluído o do motorista, a categoria exigida é a</p><p>“B”.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Segundo a Res. 810/2020, julgue.</p><p>85. Havendo acidente de trânsito, o agente deve avaliar</p><p>o dano sofrido pelo veículo no acidente, enquadrando-o</p><p>em uma das seguintes categorias: dano de pequena</p><p>monta (DPM) ou sem danos, dano de média monta</p><p>(DMM); dano de grande monta (DGM) e perda total</p><p>(PT).</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Não há perda total nas categorias de dano. Essa</p><p>nomenclatura é comumente utilizada por seguradoras</p><p>de veículos.</p><p>Art. 3º Concomitantemente à lavratura do BAT, a</p><p>autoridade de trânsito ou seu agente deve avaliar o</p><p>dano sofrido pelo veículo no acidente, enquadrando-o</p><p>em uma das categorias a seguir e assinalar o respectivo</p><p>campo no "Relatório de Avarias" constante em cada um</p><p>dos anexos mencionados no art. 2º:</p><p>I - dano de pequena monta (DPM) ou sem dano;</p><p>II - dano de média monta (DMM); e</p><p>III - dano de grande monta (DGM).</p><p>BLOCO III</p><p>Noções de Direito Administrativo:</p><p>No que se refere aos atos administrativos, seu</p><p>entendimento doutrinário e jurisprudencial, julgue os</p><p>itens a seguir.</p><p>86. O ato administrativo discricionário (ou regrado) é</p><p>aquele em que o agente público</p><p>que o pratica não</p><p>possui liberdade de ação, visto que a lei já estabelece</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>23</p><p>antecipadamente os requisitos e condições para sua</p><p>realização.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, na realidade estamos diante do ato</p><p>administrativo vinculado (ou regrado) e não</p><p>discricionário como afirmado na assertiva.</p><p>Nesse sentido, preceitua Ricardo Alexandre (2018):</p><p>“O ato administrativo vinculado (ou regrado) é</p><p>aquele em que o agente público que o pratica não</p><p>possui liberdade de ação, visto que a lei já estabelece</p><p>antecipadamente os requisitos e condições para sua</p><p>realização. Em outras palavras, no ato administrativo</p><p>vinculado, uma vez presentes as condições previstas na</p><p>lei, a autoridade é obrigada a praticar o ato.”</p><p>87. O ato complexo é formado pela soma de vontades</p><p>de órgãos públicos independentes, em mesmo nível</p><p>hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não</p><p>se podendo imaginar a dependência de uma relação à</p><p>outra.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, realmente o ato complexo é formado pela</p><p>soma de vontades de órgãos públicos independentes,</p><p>em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a</p><p>mesma força, não se podendo imaginar a dependência</p><p>de uma relação à outra.</p><p>Neste caso, os atos que formarão o ato complexo serão</p><p>expedidos por órgãos públicos diferentes, não havendo</p><p>subordinação entre eles.</p><p>Pode-se citar como exemplo a nomeação de Procurador</p><p>da Fazenda Nacional, na qual o Advogado Geral da</p><p>União e o Ministro da Fazenda manifestam vontades,</p><p>por meio da edição de uma portaria conjunta. As</p><p>vontades manifestadas unem-se para a formação de um</p><p>único ato.</p><p>Ato complexo: soma de vontade de órgãos</p><p>independentes; 2 manifestações; 2 órgãos diferentes e</p><p>independentes; Ex.: Nomeação do Procurador da</p><p>Fazenda Nacional. Ato que depende de dois atos</p><p>independentes entre órgãos diversos.</p><p>Em síntese: Manifestação de vontade 1 + Manifestação</p><p>de vontade 2 = formando um único ato, denominado de</p><p>ato complexo.</p><p>Exemplo: Aposentadoria do servidor público é um ato</p><p>complexo: manifestação de vontade do órgão ao qual o</p><p>servidor está vinculado + aprovação do Tribunal de</p><p>Contas, logo, referido ato é classificado como ATO</p><p>COMPLEXO, só está perfeito e acabado quando o</p><p>Tribunal de Contas aprovar.</p><p>Acerca da responsabilidade civil do estado, de seu</p><p>entendimento doutrinário e jurisprudencial, julgue os</p><p>itens subsequentes.</p><p>88. As pessoas jurídicas de direito privado, não estão, a</p><p>princípio, vinculadas à responsabilidade objetiva, como</p><p>ocorre com as pessoas de direito público. Porém, essas</p><p>pessoas de direito privado responderão subjetivamente</p><p>quando prestarem serviços públicos como uma</p><p>decorrência do regime jurídico próprio do serviço</p><p>público, e não pela qualidade da pessoa.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, o erro da assertiva é sutil, mas pode nos</p><p>passar despercebido em uma leitura apressada e com o</p><p>nervosismo natural do dia da prova, qual seja, essas</p><p>pessoas de direito privado responderão objetivamente</p><p>quando prestarem serviços públicos como uma</p><p>decorrência do regime jurídico próprio do serviço</p><p>público, e não pela qualidade da pessoa.</p><p>As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de</p><p>serviço público responderão pelos danos que seus</p><p>agentes causarem a terceiros: empresas públicas,</p><p>sociedades de economia mista, concessionários e</p><p>permissionários.</p><p>Diógenes Gasparini faz uma interpretação ampliativa da</p><p>palavra “terceiros”, considerando que significa qualquer</p><p>pessoa, física jurídica, servidor ou particular, usuário ou</p><p>não do serviço. É a que vem prevalecendo.</p><p>É cediço que são pessoas jurídicas de direito privado e,</p><p>como tal, não estão, a princípio vinculadas à</p><p>responsabilidade objetiva, como ocorre com as pessoas</p><p>de direito público. Porém, essas pessoas de direito</p><p>privado responderão objetivamente quando prestarem</p><p>serviços públicos como uma decorrência do regime</p><p>jurídico próprio do serviço público, e não pela qualidade</p><p>da pessoa. Isso ocorre porque a responsabilidade</p><p>objetiva é garantia do usuário, independentemente de</p><p>quem realize a prestação.</p><p>89. A existência de dano é requisito indispensável para</p><p>a responsabilização civil do Estado. Haverá dano</p><p>quando for violado algum interesse jurídico patrimonial</p><p>ou extrapatrimonial de uma pessoa física ou jurídica.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, o professor Ricardo Alexandre explica que, “a</p><p>existência de dano (prejuízo) é requisito indispensável</p><p>para a responsabilização civil do Estado. Haverá dano</p><p>quando for violado algum interesse jurídico patrimonial</p><p>ou extrapatrimonial de uma pessoa física ou jurídica.”.</p><p>O dano causado deve ser anormal e específico. Nesse</p><p>sentido, ensina Matheus Carvalho, nos casos de atos</p><p>lícitos, a responsabilidade do ente estatal depende de</p><p>comprovação de que estes danos sejam anormais e</p><p>específicos, isso porque o dano deve ser certo e, se</p><p>possível, demonstrado de forma específica. Nesse</p><p>sentido, contemplamos que os danos normais e</p><p>genéricos decorrentes do risco social não ensejam a</p><p>responsabilidade civil do Estado.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>24</p><p>Concernente à organização administrativa, com base no</p><p>entendimento doutrinário, e dos Tribunais Superiores,</p><p>julgue o próximo item.</p><p>90. As entidades integrantes da Administração pública</p><p>possuem diferentes características e contornos</p><p>jurídicos, muitos atrelados à própria finalidade por elas</p><p>desempenhada e ao objeto cometido a cada uma.</p><p>Nesse sentido, as fundações possuem necessariamente</p><p>personalidade de direito público, não se submetendo às</p><p>regras do Código Civil.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, “a fundação instituída pelo Estado pode estar</p><p>sujeita ao regime público ou privado, a depender do</p><p>estatuto da fundação e das atividades por ela</p><p>prestadas. A qualificação de uma fundação instituída</p><p>pelo Estado como sujeita ao regime público ou privado</p><p>depende:</p><p>a) do estatuto de sua criação ou autorização e;</p><p>b) das atividades por ela prestadas. As atividades de</p><p>conteúdo econômico e as passíveis de delegação,</p><p>quando definidas como objetos de dada fundação,</p><p>ainda que essa seja instituída ou mantida pelo poder</p><p>público, podem se submeter ao regime jurídico de</p><p>direito privado.” STF. Plenário. RE 716378/SP, Rel. Min.</p><p>Dias Toffoli, julgado em 1º e 7/8/2019 (repercussão</p><p>geral) (Info 946).</p><p>As fundações podem ser criadas com personalidade</p><p>jurídica de direito público ou de direito privado,</p><p>sendo a própria lei da entidade que irá definir a sua</p><p>personalidade.</p><p>Adotando o entendimento majoritário, Maria Sylvia</p><p>Zanella di Pietro leciona que podem ser criadas</p><p>fundações públicas com personalidade jurídica de</p><p>direito público ou de direito privado. Em qualquer dos</p><p>casos, a natureza jurídica da entidade deverá ser</p><p>extraída da lei específica instituidora.</p><p>Se criada com personalidade jurídica de direito público,</p><p>será denominada de Autarquia Fundacional/ Entidade</p><p>autárquica, aplicando a elas o mesmo regramento</p><p>aplicável às Autarquias.</p><p>As fundações de direito público, também denominadas</p><p>de autarquias fundacionais, são instituídas por meio de</p><p>leis específicas e seus contratos administrativos devem</p><p>ser submetidos a um procedimento licitatório, na forma</p><p>da lei.</p><p>As fundações públicas de direito privado seguem o</p><p>regime híbrido (misto): regime similar ao das empresas</p><p>estatais.</p><p>91. Empresas públicas devem organizar-se</p><p>obrigatoriamente como sociedades anônimas.</p><p>Gabarito:</p><p>E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, nos termos da legislação aplicável, são as</p><p>sociedades de economia mista que deverão</p><p>organizar-se sob a forma de sociedades anônimas,</p><p>conforme expressa previsão na Lei das S.As.</p><p>O art. 5º do Decreto-Lei nº 200/67, por sua vez,</p><p>preceitua que as empresas públicas terão forma</p><p>organizacional livre, podendo adotar qualquer forma</p><p>admitida no Direito Empresarial.</p><p>No que se refere aos poderes administrativos, julgue o</p><p>item subsequente.</p><p>92. A mais recente jurisprudência do STF estabelece</p><p>que a única fase do Poder de Polícia absolutamente</p><p>indelegável é a ordem de polícia.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, recentemente o STF incorporou em sua</p><p>jurisprudência decisão que passou a considerar a</p><p>ordem de polícia como a única fase absolutamente</p><p>indelegável às Pessoas Jurídicas de Direito Privado.</p><p>Vejamos trecho da decisão:</p><p>“Por outro lado, cumpre ressaltar a única fase do ciclo</p><p>de polícia que, por sua natureza, é absolutamente</p><p>indelegável: a ordem de polícia, ou seja, a função</p><p>legislativa. A competência legislativa é restrita aos entes</p><p>públicos previstos na Constituição da República, sendo</p><p>vedada sua delegação, fora das hipóteses</p><p>expressamente autorizadas no tecido constitucional, a</p><p>pessoas jurídicas de direito privado.”</p><p>O trecho acima foi utilizado para validar a seguinte tese,</p><p>em sede de repercussão geral:</p><p>É constitucional a delegação do poder de polícia, por</p><p>meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado</p><p>integrantes da Administração Pública indireta de capital</p><p>social majoritariamente público que prestem</p><p>exclusivamente serviço público de atuação própria do</p><p>Estado e em regime não concorrencial. (STF. Plenário.</p><p>RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em</p><p>23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).</p><p>Noções de Direito Constitucional:</p><p>Acerca do Poder Constituinte, julgue o item</p><p>subsequente.</p><p>93. O poder constituinte derivado pode ser definido</p><p>como o poder de modificar a Constituição Federal e,</p><p>também, de elaborar Constituições estaduais. Esse</p><p>poder é criado pelo poder constituinte originário, está</p><p>previsto e regulado no texto da própria Constituição,</p><p>conhece limitações constitucionais expressas e</p><p>implícitas e, por isso, é passível de controle de</p><p>constitucionalidade.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, o poder constituinte derivado é também</p><p>denominado instituído, constituído, secundário, de</p><p>segundo grau, remanescente. Como o próprio nome</p><p>sugere, o poder constituinte derivado é criado e</p><p>instituído pelo originário. Trata-se do poder de alterar o</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>25</p><p>texto constitucional (reformador) e dos Estados-</p><p>membros criarem suas próprias constituições (poder</p><p>decorrente).</p><p>Ao contrário de seu “criador”, que é, do ponto de vista</p><p>jurídico, ilimitado, incondicionado, inicial, o derivado</p><p>deve obedecer às regras colocadas e impostas pelo</p><p>originário, sendo, nesse sentido, limitado e</p><p>condicionado aos parâmetros a ele impostos. Assim,</p><p>temos que o poder derivado submete-se a limitações</p><p>constitucionais, sejam elas expressas ou implícitas.</p><p>Nesse sentido, leciona Pedro Lenza (2021): Além das</p><p>limitações expressas ou explícitas (formais ou</p><p>procedimentais — art. 60, I, II, III e §§ 2º, 3º e 5°;</p><p>circunstanciais — art. 60, § 1º; e materiais — art. 60, §</p><p>4°), a doutrina identifica, também, as limitações</p><p>implícitas (como impossibilidade de se alterar o titular</p><p>do poder constituinte originário e o titular do poder</p><p>constituinte derivado reformador, bem como a proibição</p><p>de se violar as limitações expressas, não tendo sido</p><p>adotada, no Brasil, portanto, a teoria da dupla revisão,</p><p>ou seja, uma primeira revisão acabando com a limitação</p><p>expressa e a segunda reformando aquilo que era</p><p>proibido).</p><p>A respeito do Poder Executivo, julgue o item a seguir.</p><p>94. É competência discricionária e unilateral do</p><p>Presidente da República permitir que forças</p><p>estrangeiras transitem pelo território nacional ou que</p><p>nele permaneçam temporariamente.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, esta não é uma competência discricionária e</p><p>unilateral e, por isso, a assertiva encontra-se errada.</p><p>Compete à União permitir, nos casos previstos em lei</p><p>complementar, que forças estrangeiras transitem pelo</p><p>território nacional ou nele permaneçam</p><p>temporariamente (art. 21, IV).</p><p>O art. 84, XXII, por sua vez, prevê que compete</p><p>privativamente ao Presidente da República dar esta</p><p>permissão, mas esta depende de prévia autorização do</p><p>Congresso Nacional, como indica o art. 49, II da CF</p><p>(ressalvados os casos previstos em lei complementar).</p><p>No que se refere aos direitos e garantias fundamentais,</p><p>julgue os próximos itens.</p><p>95. É livre a associação profissional ou sindical,</p><p>cabendo ao sindicato a defesa dos direitos e interesses</p><p>coletivos ou individuais da categoria, inclusive em</p><p>questões judiciais ou administrativas.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a assertiva apresenta a literalidade do texto</p><p>da Constituição Federal, que aduz:</p><p>“Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical,</p><p>observado o seguinte: (...)</p><p>III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e</p><p>interesses coletivos ou individuais da categoria,</p><p>inclusive em questões judiciais ou administrativas;”</p><p>96. É lícito o compartilhamento de dados bancários feito</p><p>por órgão de investigação do país estrangeiro para a</p><p>polícia brasileira, mesmo que, no Estado de origem,</p><p>essas informações não tenham sido obtidas com</p><p>autorização judicial, já que isso não é exigido naquele</p><p>país.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, trata-se de julgado do Superior Tribunal de</p><p>Justiça. Vejamos:</p><p>“Caso concreto: a Procuradoria de Nova Iorque (EUA)</p><p>compartilhou com a Polícia Federal do Brasil uma</p><p>relação de brasileiros que mantinham contas bancárias</p><p>nos EUA. A partir dessa informação, a Polícia Federal</p><p>instaurou inquérito para apurar os fatos e representou</p><p>pela quebra do sigilo bancário dos investigados. O juiz</p><p>federal deferiu o pedido e expediu um MLAT aos EUA</p><p>solicitando todos os detalhes das contas bancárias</p><p>mantidas naquele país. Esses dados foram enviados.</p><p>O compartilhamento de dados feito pela Procuradoria</p><p>de Nova Iorque com a Polícia Federal foi realizado sem</p><p>autorização judicial. Mesmo assim, não há nulidade e</p><p>tais elementos informativos podem ser utilizados no</p><p>Brasil, já que, no Estado de origem, não era necessária</p><p>autorização judicial.</p><p>Assim, não viola a ordem pública brasileira o</p><p>compartilhamento direto de dados bancários pelos</p><p>órgãos investigativos, mesmo que, no Estado de</p><p>origem, sejam obtidos sem prévia autorização judicial,</p><p>se a reserva de jurisdição não é exigida pela legislação</p><p>daquele local.</p><p>Ainda neste mesmo caso concreto, o STJ decidiu que a</p><p>cooperação internacional feita pelo MLAT não será nula,</p><p>ainda que não tenha sido concretizada com a</p><p>intermediação das autoridades centrais do Brasil e dos</p><p>EUA.</p><p>Respeitadas as garantias processuais do investigado,</p><p>não há prejuízo na cooperação direta entre as agências</p><p>investigativas, sem a participação das autoridades</p><p>centrais. A ilicitude da prova ou do meio de sua</p><p>obtenção somente poderia ser pronunciada se o réu</p><p>demonstrasse alguma violação de suas garantias ou</p><p>das específicas regras de produção probatória.</p><p>STJ. 5ª Turma. AREsp 701.833/SP, Rel. Min. Ribeiro</p><p>Dantas, julgado em 04/05/2021 (Info 695).</p><p>97. Em processo de execução, juiz pode determinar que</p><p>o advogado do executado junte aos autos contrato de</p><p>prestação de serviços advocatícios para que se</p><p>verifique o real endereço do devedor.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, na verdade, em processo de execução, juiz</p><p>não pode determinar que o</p><p>advogado do executado</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>26</p><p>junte aos autos contrato de prestação de serviços</p><p>advocatícios para que se verifique o real endereço do</p><p>devedor.</p><p>Decisão judicial que determina a apresentação do</p><p>contrato de serviços advocatícios, com a finalidade de</p><p>verificação do endereço do cliente/executado, fere o</p><p>direito à inviolabilidade e sigilo profissional da</p><p>advocacia.</p><p>Caso concreto: em um processo de execução</p><p>(cumprimento de sentença), o juiz determinou que o</p><p>advogado do devedor juntasse aos autos o contrato de</p><p>serviços advocatícios para se verificar o real endereço</p><p>do executado a fim de que pudesse ser expedido</p><p>mandado de penhora contra o devedor. O STJ cassou a</p><p>decisão afirmando que ela fere o direito à inviolabilidade</p><p>e sigilo profissional da advocacia.</p><p>STJ. 4ª Turma. RMS 67105-SP, Rel. Min. Luis Felipe</p><p>Salomão, julgado em 21/09/2021 (Info 710).</p><p>Imperioso trazer à baila o texto constitucional que trata</p><p>sobre o direito ao sigilo, vejamos:</p><p>“Art. 5º (...)</p><p>XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e</p><p>resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao</p><p>exercício profissional;</p><p>98. Se houve mudança na jurisprudência, não é</p><p>possível aplicar esse novo entendimento mesmo que o</p><p>crime tenha ocorrido antes da mudança na</p><p>jurisprudência.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, se houve mudança na jurisprudência, é</p><p>possível aplicar esse novo entendimento mesmo que o</p><p>crime tenha ocorrido antes da mudança na</p><p>jurisprudência.</p><p>Vigora no ordenamento jurídico brasileiro o princípio da</p><p>irretroatividade da norma mais gravosa. Esse princípio</p><p>não se aplica (não vale) para interpretação</p><p>jurisprudencial. Esse princípio se aplica apenas para lei</p><p>penal.</p><p>Assim, mesmo que a nova interpretação seja mais</p><p>gravosa, deve ser aplicada a fatos anteriores.</p><p>A CF/88 diz, no art. 5º, XL, que "a lei penal não</p><p>retroagirá, salvo para beneficiar o réu;".</p><p>A partir da leitura desse art. 5º, XL, é possível extrair</p><p>dois preceitos:</p><p>- é retroativa a aplicação da norma penal benéfica;</p><p>- é irretroativa a norma mais grave ao acusado.</p><p>Esses preceitos constitucionais são inaplicáveis para</p><p>precedentes jurisprudenciais (para decisões do Poder</p><p>Judiciário).</p><p>Assim, o art. 5º, XL, da CF/88 - que trazem esses</p><p>preceitos - não se aplica para mudanças de</p><p>entendimento jurisprudencial (só valem para mudanças</p><p>legislativas).</p><p>STF. 1ª Turma. HC 161452 AgR, Rel. Min. Luiz Fux,</p><p>julgado em 6/3/2020.</p><p>STJ. 5ª Turma. AgRg nos EDcl no AREsp 1361814/RJ,</p><p>Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em</p><p>19/05/2020.</p><p>99. A inelegibilidade relativa consiste em restrições à</p><p>elegibilidade para certos pleitos eleitorais e</p><p>determinados mandatos, em razão de situações</p><p>especiais existentes, no momento da eleição, em</p><p>relação ao cidadão.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, realmente a inelegibilidade relativa consiste</p><p>em restrições à elegibilidade para certos pleitos</p><p>eleitorais e determinados mandatos, em razão de</p><p>situações especiais existentes, no momento da eleição,</p><p>em relação ao cidadão.</p><p>O relativamente inelegível possui elegibilidade genérica,</p><p>porém, especificamente em relação a algum cargo ou</p><p>função eletiva, no momento da eleição, não poderá</p><p>candidatar-se. A inelegibilidade relativa pode ser</p><p>dividida em:</p><p>● Motivos funcionais.</p><p>● Motivos de casamento, parentesco ou afinidade.</p><p>● Condição de militar.</p><p>● Previsões em lei complementar.</p><p>Noções de Direito Penal:</p><p>No que se refere aos crimes contra a administração</p><p>pública, julgue os itens subsequentes.</p><p>100. A condenação por crime praticado por funcionário</p><p>público contra a Administração pode levar, quando a</p><p>pena for igual ou superior a 1 ano, à perda do cargo ou</p><p>função pública antes exercidos pelo agente.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a condenação criminal produz uma série de</p><p>efeitos penais (principais e secundários) e extrapenais</p><p>(genéricos e específicos).</p><p>São extrapenais específicos os que repercutem em</p><p>outro ramo do direito, que não o Penal, e que só se</p><p>aplicam a alguns crimes, sempre mediante expressa</p><p>declaração na sentença. O art. 92, I, do CP prevê,</p><p>dentre esses, a perda do cargo, função pública ou</p><p>mandato eletivo, cabível quando: a) a pena aplicada ao</p><p>agente for igual ou superior a um ano, em crimes</p><p>praticados com abuso de poder ou violação de dever</p><p>para com a Administração Pública; e b) a pena aplicada</p><p>for superior a quatro anos, qualquer que seja a infração</p><p>penal.</p><p>Nota-se, então, que a condenação por crime praticado</p><p>por funcionário público contra a Administração pode</p><p>levar, quando a pena for igual ou superior a 1 ano, à</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>27</p><p>perda do cargo ou função pública antes exercidos pelo</p><p>agente.</p><p>Trata-se de efeito permanente, é dizer, o agente não só</p><p>perde o cargo ou a função, mas se torna também</p><p>incapacitado in genere para o exercício de outro cargo</p><p>ou função pública. Somente por meio da reabilitação</p><p>criminal (CP, arts. 93 a 95) poderá readquirir sua</p><p>capacidade de ocupar novo cargo ou função, vedando-</p><p>se, entretanto, o restabelecimento da situação anterior,</p><p>ou seja, o retorno ao cargo ou função pública antes</p><p>ocupados.</p><p>101. Não pratica corrupção passiva o Deputado Federal</p><p>que recebe vantagem indevida para interceder junto a</p><p>diretor da Petrobrás com o intuito de que fazer com que</p><p>a empresa faça acordo com empresa privada e pague a</p><p>ela determinadas quantias em atraso.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, na verdade, pratica corrupção passiva o</p><p>Deputado Federal que recebe vantagem indevida</p><p>para interceder junto a diretor da Petrobrás com o</p><p>intuito de que fazer com que a empresa faça acordo</p><p>com empresa privada e pague a ela determinadas</p><p>quantias em atraso.</p><p>Uma determinada empresa havia prestado serviços</p><p>para a Petrobrás e não tinha recebido todo o valor que</p><p>entendia devido. Essa empresa entrou em contato com</p><p>determinado Deputado Federal para que ele resolvesse</p><p>a situação.</p><p>Este Deputado comprometeu-se a falar com o diretor de</p><p>abastecimento da Petrobrás, mas exigiu o pagamento</p><p>de vantagem indevida.</p><p>O Deputado conseguiu que a Petrobrás pagasse, por</p><p>meio de um acordo extrajudicial, R$ 69 milhões para a</p><p>empresa e, em troca, recebeu R$ 3 milhões de propina.</p><p>O STF entendeu que esta conduta se enquadra no</p><p>crime de corrupção passiva (art. 317 do CP).</p><p>STF. 2ª Turma. AP 1002/DF, Rel. Min. Edson Fachin,</p><p>julgado em 9/6/2020 (Info 981).</p><p>Concernente à aplicação da lei penal, julgue o item a</p><p>seguir.</p><p>102. Ficam sujeitos à lei brasileira, ainda que praticados</p><p>no estrangeiro, os crimes que, por tratado ou</p><p>convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, conforme o disposto no Código Penal, que</p><p>assevera:</p><p>“Art. 7º Ficam sujeitos à lei brasileira, embora</p><p>cometidos no estrangeiro: (...)</p><p>II - os crimes:</p><p>a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se</p><p>obrigou a reprimir;”</p><p>Consoante aos princípios básicos do direito penal,</p><p>julgue o próximo item.</p><p>103. A reincidência do acusado, por si só, não é motivo</p><p>suficiente para afastar a aplicação do princípio da</p><p>insignificância, à luz do caso concreto.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a reincidência não impede, por si só, que o</p><p>juiz da causa reconheça a insignificância penal da</p><p>conduta, à luz dos elementos do caso concreto.</p><p>Apesar disso, na prática, observa-se que, na maioria</p><p>dos casos, o STF e o STJ negam a aplicação do</p><p>princípio da insignificância</p><p>caso o réu seja reincidente</p><p>ou já responda a outros inquéritos ou ações penais. De</p><p>igual modo, nega o benefício em situações de furto</p><p>qualificado. STF. Plenário. HC 123108/MG, HC</p><p>123533/SP e HC 123734/MG, Rel. Min. Roberto</p><p>Barroso, julgados em 3/8/2015 (Info 793). A</p><p>jurisprudência do STJ tem afastado a aplicação do</p><p>princípio da insignificância aos casos em que o agente é</p><p>contumaz na prática delitiva, por evidenciar maior grau</p><p>de reprovabilidade do comportamento, salvo quando</p><p>ínfimo o valor do bem subtraído. STJ. 6ª Turma. AgRg</p><p>no REsp 1509985/RJ, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado</p><p>em 17/04/2018. A jurisprudência do STJ reconhece que</p><p>o princípio da insignificância não tem aplicabilidade em</p><p>casos de reiteração da conduta delitiva, salvo</p><p>excepcionalmente, quando as instâncias ordinárias</p><p>entenderem ser tal medida recomendável diante das</p><p>circunstâncias concretas. STJ. 5ª Turma. AgRg no</p><p>REsp 1616967-MG, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado</p><p>em 26/03/2020.</p><p>Consoante aos crimes contra a pessoa, julgue o item</p><p>subsequente.</p><p>104. No homicídio, doloso ou culposo, aumenta-se a</p><p>pena de 1/3, se o crime resulta de inobservância de</p><p>regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente</p><p>deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura</p><p>diminuir as consequências do seu ato, ou foge para</p><p>evitar prisão em flagrante.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, o §4ª do Art. 121 do CP traz causas de</p><p>aumento de pena, em 1/3, mas distingue situações da</p><p>sua incidência se o crime for culposo OU doloso,</p><p>vejamos:</p><p>- Se CULPOSO o homicídio, a pena será aumentada de</p><p>1/3 se o crime resulta de inobservância de regra técnica</p><p>de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de</p><p>prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir</p><p>as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão</p><p>em flagrante.</p><p>- Se DOLOSO o homicídio, a pena é aumentada de 1/3</p><p>(um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor</p><p>de 14 (quatorze) OU maior de 60 (sessenta) anos.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>28</p><p>Noções de Direito Processual Penal:</p><p>Segundo as disposições do Código de Processo Penal</p><p>relativas à ação penal, julgue o próximo item.</p><p>105. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu</p><p>representante legal, decairá no direito de queixa ou de</p><p>representação, se não o exercer dentro do prazo de</p><p>seis meses, contado do dia em que o crime foi</p><p>praticado.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, o Código de Processo Penal menciona que é</p><p>da data que souber quem é o autor do fato. Vejamos:</p><p>“Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou</p><p>seu representante legal, decairá no direito de queixa ou</p><p>de representação, se não o exercer dentro do prazo de</p><p>seis meses, contado do dia em que vier a saber quem</p><p>é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em</p><p>que se esgotar o prazo para o oferecimento da</p><p>denúncia.”.</p><p>No que se refere às provas, bem como o entendimento</p><p>legal e jurisprudencial, julgue os próximos itens.</p><p>106. Com base na legislação processual penal vigente e</p><p>à luz da jurisprudência do STJ, é considerada ilegal a</p><p>decisão judicial que autoriza busca e apreensão coletiva</p><p>em residências, feita de forma genérica e</p><p>indiscriminada.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, conforme prevê o art. 243 do CPP, o</p><p>mandado de busca deverá indicar, o mais precisamente</p><p>possível, a casa em que será realizada a diligência e o</p><p>nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no</p><p>caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de</p><p>sofrê-la ou os sinais que a identifiquem.</p><p>O STJ concedeu habeas corpus) para anular decisão</p><p>que autorizou busca e apreensão em domicílios nas</p><p>comunidades de Jacarezinho e no Conjunto</p><p>Habitacional Morar Carioca, no Rio de Janeiro (RJ),</p><p>sem identificar o nome de investigados e os endereços</p><p>a serem objeto da abordagem policial.</p><p>A Defensoria Pública do Rio de Janeiro impetrou o</p><p>habeas corpus coletivo em benefício dos moradores</p><p>dessas comunidades pobres, argumentando que, além</p><p>de ofender a garantia constitucional que protege o</p><p>domicílio, o ato representou a legitimação de uma série</p><p>de violações gravíssimas, sistemáticas e generalizadas</p><p>de direitos humanos.</p><p>A medida foi tomada, em agosto de 2017, após a morte</p><p>de um policial em operação das forças de segurança</p><p>nas favelas de Jacarezinho, Manguinhos, Mandela,</p><p>Bandeira 2 e Morar Carioca, o que levou à concessão</p><p>da ordem judicial de busca e apreensão domiciliar</p><p>generalizada na região. A ordem era para que a polícia</p><p>tentasse encontrar armas, documentos, celulares e</p><p>outras provas contra facções criminosas.</p><p>Na decisão que autorizou a revista indiscriminada de</p><p>residências nas áreas indicadas pela polícia, a juíza</p><p>responsável fez menção à forma desorganizada como</p><p>as comunidades pobres ganham novas casas</p><p>constantemente, sem registro ou numeração que as</p><p>individualize. Segundo ela, a revista coletiva seria</p><p>necessária para a própria segurança dos moradores da</p><p>região e dos policiais que ali atuam.</p><p>Para o STJ, a ausência de individualização das medidas</p><p>de busca e apreensão contraria diversos dispositivos</p><p>legais, como os arts. 240, 242, 244, 245, 248 e 249 do</p><p>CPP, bem como o art. 5º, XI, da CF/88, que traz como</p><p>direito fundamental a inviolabilidade do domicílio.</p><p>É indispensável que o mandado de busca e</p><p>apreensão tenha objetivo certo e pessoa</p><p>determinada, não se admitindo ordem judicial</p><p>genérica.</p><p>STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 435.934/RJ, Rel. Min.</p><p>Sebastião Reis Júnior, julgado em 05/11/2019.</p><p>107. Não é cabível a alegação de violação da Súmula</p><p>Vinculante 14 quando se nega que o investigado tenha</p><p>acesso a peças que digam respeito a dados sigilosos de</p><p>terceiros e que não estejam relacionados com o seu</p><p>direito de defesa.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, mesmo que a investigação criminal tramite</p><p>em segredo de justiça será possível que o investigado</p><p>tenha acesso amplo autos, inclusive a eventual relatório</p><p>de inteligência financeira do COAF, sendo permitido,</p><p>contudo, que se negue o acesso a peças que digam</p><p>respeito a dados de terceiros protegidos pelo segredo</p><p>de justiça. Essa restrição parcial não viola a súmula</p><p>vinculante 14. Isso porque é excessivo o acesso de um</p><p>dos investigados a informações, de caráter privado de</p><p>diversas pessoas, que não dizem respeito ao direito de</p><p>defesa dele. STF. 1ª Turma. Rcl 25872 AgR-AgR/SP,</p><p>Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 17/12/2019 (Info</p><p>964).</p><p>Anacleto é um homem extremamente pobre, foi preso</p><p>em flagrante por suposta prática de furto simples, não</p><p>pagou a fiança arbitrada pela autoridade policial, uma</p><p>vez que não possuía condições para isso. Desse modo,</p><p>permaneceu preso até a audiência de custódia,</p><p>realizada na manhã do dia seguinte ao da sua prisão.</p><p>Com base na situação hipotética, julgue o seguinte item.</p><p>108. Segundo o Código de Processo Penal, na</p><p>audiência de custódia, diante da constatação da</p><p>desnecessidade de prisão preventiva e da situação de</p><p>pobreza de Anacleto, o juiz deverá estabelecer a</p><p>liberdade provisória desvinculada e sem fiança.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>29</p><p>Caveiras, quando a liberdade provisória é sem fiança,</p><p>pela situação econômica do preso, ela é VINCULADA,</p><p>e não desvinculada como diz a assertiva.</p><p>Observe o art. 350 CPP: Nos casos em que couber</p><p>fiança, o juiz, verificando a situação econômica do</p><p>preso, poderá conceder-lhe liberdade provisória,</p><p>sujeitando-o às obrigações constantes dos arts. 327 e</p><p>328 deste Código e a outras medidas cautelares, se for</p><p>o caso. Parágrafo único. Se o beneficiado descumprir,</p><p>sem motivo justo, qualquer das obrigações ou medidas</p><p>impostas, aplicar-se-á o disposto no § 4º do art. 282</p><p>deste Código.</p><p>Acerca da ação penal, julgue o item subsequente.</p><p>109. Considerando a entrada em vigor do Pacote</p><p>Anticrime (Lei n. 13.964/2019), não sendo caso de</p><p>arquivamento e tendo o investigado confessado formal</p><p>e circunstancialmente a prática de infração penal sem</p><p>violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior</p><p>a 6 (seis) anos, o Ministério Público poderá propor</p><p>acordo de não persecução penal, desde que necessário</p><p>e suficiente para reprovação e prevenção do crime</p><p>observados os requisitos legais exigidos.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, em verdade, com pena mínima inferior a 4</p><p>anos. Vejamos:</p><p>“Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o</p><p>investigado confessado formal e circunstancialmente a</p><p>prática de infração penal sem violência ou grave</p><p>ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro)</p><p>anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não</p><p>persecução penal, desde que necessário e suficiente</p><p>para reprovação e prevenção do crime, mediante as</p><p>seguintes condições ajustadas cumulativa e</p><p>alternativamente: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)</p><p>I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na</p><p>impossibilidade de fazê-lo; (Incluído pela Lei nº 13.964,</p><p>de 2019)</p><p>II - renunciar voluntariamente a bens e direitos</p><p>indicados pelo Ministério Público como instrumentos,</p><p>produto ou proveito do crime; (Incluído pela Lei nº</p><p>13.964, de 2019)</p><p>III - prestar serviço à comunidade ou a entidades</p><p>públicas por período correspondente à pena mínima</p><p>cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em</p><p>local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do</p><p>art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de</p><p>1940 (Código Penal); (Incluído pela Lei nº 13.964, de</p><p>2019)</p><p>IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos</p><p>termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de</p><p>dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública</p><p>ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da</p><p>execução, que tenha, preferencialmente, como função</p><p>proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos</p><p>aparentemente lesados pelo delito; ou (Incluído pela Lei</p><p>nº 13.964, de 2019)</p><p>V - cumprir, por prazo determinado, outra condição</p><p>indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional</p><p>e compatível com a infração penal imputada. (Incluído</p><p>pela Lei nº 13.964, de 2019)”</p><p>Legislação Especial:</p><p>A respeito da Lei n.º 11.343/06 (Lei de Drogas), julgue o</p><p>próximo item.</p><p>110. A Lei Antidrogas estabelece que nenhum pedido</p><p>de restituição será conhecido sem o comparecimento</p><p>pessoal do acusado em juízo.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, conforme prevê o art. 63-A “Nenhum pedido</p><p>de restituição será conhecido sem o</p><p>comparecimento pessoal do acusado, podendo o juiz</p><p>determinar a prática de atos necessários à conservação</p><p>de bens, direitos ou valores. (Incluído pela Lei nº</p><p>13.840, de 2019)”.</p><p>Concernente à Lei nº 12.850/2013, julgue o item</p><p>subsequente.</p><p>111. O STJ tem entendimento de que o delito do art. 2º,</p><p>§ 1º, da Lei nº 12.850/2013 ("nas mesmas penas incorre</p><p>quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a</p><p>investigação de infração penal que envolva organização</p><p>criminosa") é crime material na modalidade "impedir" e</p><p>formal na modalidade “embaraçar”.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, o referido tipo penal possui dois núcleos,</p><p>quais sejam, impedir e embaraçar. Nunca houve dúvida</p><p>quanto ao verbo “impedir”, havia dúvida quanto ao</p><p>verbo “embaraçar”. Alguns doutrinadores afirmavam</p><p>que, em relação ao núcleo “impedir”, o crime seria</p><p>material e, em relação ao verbo “embaraçar” o crime</p><p>seria formal. Entretanto o STJ concluiu que:</p><p>“Tanto no núcleo impedir como embaraçar, o crime do</p><p>art. 2º, § 1º da Lei nº 12.850/2013 é material. A adoção</p><p>da corrente que classifica o delito como crime material</p><p>se explica porque o verbo embaraçar atrai um resultado,</p><p>ou seja, uma alteração do seu objeto.</p><p>Na hipótese normativa, o objeto é a investigação, que</p><p>pode se dar na fase de inquérito ou na instrução da</p><p>ação penal. Em outras palavras, haverá embaraço à</p><p>investigação se o agente conseguir produzir algum</p><p>resultado, ainda que seja momentâneo e reversível.”</p><p>STJ. 5ª Turma. REsp 1817416-SC, Rel. Min. Joel Ilan</p><p>Paciornik, julgado em 03/08/2021 (Info 703).</p><p>Consoante à Lei nº 13.869/2019, julgue os próximos</p><p>itens.</p><p>112. A autoridade judiciária que decretar, em processo</p><p>judicial, a indisponibilidade de ativos financeiros em</p><p>quantia que extrapole exacerbadamente o valor</p><p>estimado para a satisfação da dívida da parte e, ante a</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>30</p><p>demonstração, pela parte, da excessividade da medida,</p><p>corrigi-la, não pratica o crime previsto na Lei de Abuso</p><p>de Autoridade.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, conforme a Lei de Abuso de Autoridade,</p><p>vejamos:</p><p>“Art. 36. Decretar, em processo judicial, a</p><p>indisponibilidade de ativos financeiros em quantia que</p><p>extrapole exacerbadamente o valor estimado para a</p><p>satisfação da dívida da parte e, ante a demonstração,</p><p>pela parte, da excessividade da medida, deixar de</p><p>corrigi-la:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.”.</p><p>Trata-se de crime de conduta mista, pois o legislador</p><p>exige o fazer seguido de um não fazer. O magistrado</p><p>precisa decretar a indisponibilidade de ativos financeiros</p><p>em quantia exacerbada e, ante a demonstração pela</p><p>parte de excessividade da medida, o juiz deve deixar de</p><p>corrigi-la. Assim, mesmo diante da demonstração da</p><p>excessividade da medida, o magistrado não procede</p><p>com a correção. Na hipótese de proceder com a</p><p>correção, o crime não estará configurado.</p><p>O crime em estudo possui condutas cumulativas. O</p><p>magistrado precisa, primeiro, decretar, a</p><p>indisponibilidade de ativos financeiros em quantia que</p><p>extrapole exacerbadamente o valor estimado para a</p><p>satisfação da dívida da parte. E depois, mesmo diante</p><p>da demonstração do excesso, ou seja, com a</p><p>excessividade da medida, DEIXA DE CORRIGI-LA.</p><p>113. De acordo com a nova Lei de Abuso de</p><p>Autoridade, as responsabilidades civil e administrativa</p><p>são independentes da criminal, sendo admissível o</p><p>questionamento sobre a existência ou a autoria do fato</p><p>nas esferas cível e administrativa quando esses</p><p>elementos tenham sido elucidados e decididos no juízo</p><p>criminal.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, não se admite o questionamento sobre</p><p>existência ou autoria do fato. Vejamos:</p><p>“Art. 7º. As responsabilidades civil e administrativa são</p><p>independentes da criminal, não se podendo mais</p><p>questionar sobre a existência ou a autoria do fato</p><p>quando essas questões tenham sido decididas no juízo</p><p>criminal.”</p><p>A respeito do instituto da delação premiada prevista na</p><p>Lei n.º 8.072/90, julgue o próximo item.</p><p>Situação hipotética: Carlos, acusado de integrar</p><p>associação criminosa voltada à prática de crimes</p><p>hediondos, denunciou à autoridade os demais membros</p><p>da empreitada criminosa.</p><p>114. Nessa situação, a pena aplicada a Carlos será</p><p>reduzida de um a dois terços, ainda que sua delação</p><p>não possibilite o desmantelamento da associação.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, de acordo o artigo 8º, parágrafo único, da Lei</p><p>n.º 8.072/90 (Lei de Crimes Hediondos), para a pena</p><p>ser reduzida de um a dois terços em razão da delação</p><p>premiada, é indispensável que ela seja eficaz no</p><p>sentido de possibilitar o desmantelamento da</p><p>associação.</p><p>Vejamos:</p><p>“Art. 8º. (...)</p><p>Parágrafo único. O participante e o associado que</p><p>denunciar à autoridade o bando ou quadrilha,</p><p>o assunto: Desafios da mobilidade urbana no</p><p>Brasil.</p><p>Tenha mais informações sobre mobilidade urbana nesse link: Mobilize.</p><p>ASPECTO 1: Aponte uma dificuldade enfrentada pelas grandes metrópoles com relação</p><p>à mobilidade urbana</p><p>Futuro(a) policial, são inúmeras as dificuldades enfrentadas pelas metrópoles com</p><p>relação à mobilidade urbana. Isso ocorre porque, geralmente, a concentração da maior parte dos</p><p>empregos encontra-se no centro, diferente das moradias – existem moradias centrais, mas as</p><p>regiões periféricas geralmente abarcam um maior contingente populacional que precisa se</p><p>deslocar para o centro. Para exemplificar, observe esse dado:</p><p>1 Você pode ler mais sobre esse assunto clicando [aqui].</p><p>2 Você pode ler mais sobre esse assunto clicando [aqui].</p><p>3 Você pode ler mais sobre esse assunto clicando [aqui].</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/podcasts/desafios-da-mobilidade-urbana-no-brasil.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/podcasts/desafios-da-mobilidade-urbana-no-brasil.htm</p><p>https://www.mobilize.org.br/?gclid=Cj0KCQiAqOucBhDrARIsAPCQL1bXvZC7-CL3T5ea_YQKLJIcbxkZqZUVkn6mTz6gFua1Gy7f-Ap8RtcaAqfpEALw_wcB</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbana.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbana.htm</p><p>https://foconoenem.com/mobilidade-urbana-no-brasil/</p><p>4</p><p>No Rio de Janeiro, 3 milhões de pessoas dependem do ônibus e 780 mil do metrô. No</p><p>entanto, com a Copa do Mundo (2010) e os Jogos Olímpicos (2014), muitos projetos de</p><p>mobilidade urbana saíram do papel e beneficiaram o cidadão. Um deles foi a construção dos</p><p>metrôs de superfície no centro da cidade e também em zonas mais afastadas do centro a fim de</p><p>proporcionar maior rapidez no deslocamento diário, com o fulcro de desafogar o trânsito e</p><p>diminuir os engarrafamentos – um clássico problema de mobilidade urbana.</p><p>Já falando sobre as dificuldades, vejamos alguma delas:</p><p>• Sobrecarregamento do espaço;</p><p>• Limitação do fluxo;</p><p>• Aumento do índice de acidentes, tendo como consequência mutilações graves ou</p><p>mortes;</p><p>• Pequena oferta de alternativa de mobilidade para atender o excesso de passageiros</p><p>que dependem de transportes públicos;</p><p>• Poluição do ambiente.</p><p>• A ausência de políticas específicas para aumentar a oferta de meios de transporte</p><p>viáveis e eficientes resulta diretamente na busca pelo transporte individual.4</p><p>No viés acima apresentado, é possível verificar outros problemas de mobilidade urbana,</p><p>como a falta de planejamento estratégico. O êxodo rural e a superlotação das áreas urbanas, o</p><p>processo de planejamento nem sempre acompanhou o desenvolvimento das grandes cidades.</p><p>O Plano Diretor surgiu no Brasil muito recentemente, junto da Constituição de 1988, e os</p><p>desdobramentos em planos de mobilidade urbana ainda não se tornaram realidade em grande</p><p>parte das cidades brasileiras.5</p><p>Outro problema decorrente da falta e planejamento estratégico é o foco nos automóveis.</p><p>Grande parte do território brasileiro foi pensada para os automóveis em meio à expansão das</p><p>rodovias nos anos 1950 e 1960, como também para o crescimento do setor industrial</p><p>automobilístico. Brasília é um exemplo da aplicação dessas medidas, que acabaram restringindo</p><p>a diversidade do transporte urbano. A cidade foi pensada apenas para o deslocamento por meio</p><p>de carros e é cortada ao meio por uma rodovia. Com o aumento da população em grande escala,</p><p>enfrenta-se hoje engarrafamentos e a falta de sinalização adequada aos pedestres.6</p><p>Mais um problema bastante conhecido pela população é o transporte coletivo pouco</p><p>competitivo. De acordo com Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, a</p><p>utilização de ônibus vem diminuindo no decorrer dos anos. O transporte coletivo no Brasil é caro</p><p>e oferece pouca qualidade para o usuário. Como há incentivos dos consumidores de carros e</p><p>motos, essas opções normalmente são as mais procuradas. A venda de automóveis aumentou</p><p>132% em 2020, e as motos têm sido igualmente cobiçadas, principalmente pela popularização</p><p>dos aplicativos de delivery.7</p><p>ASPECTO 2: Informe a (in)viabilidade do uso de carros autônomos como solução de</p><p>transporte coletivo nas grandes metrópoles brasileiras</p><p>Um projeto da Glydways, empresa norte-americana, pretende utilizar os carros</p><p>autônomos para facilitar o transporte público. De acordo com a proposta, os carros funcionarão</p><p>4 Você pode ler mais sobre esse assunto clicando [aqui].</p><p>5 Você pode ler mais sobre esse assunto clicando [aqui].</p><p>6 Você pode ler mais sobre esse assunto clicando [aqui].</p><p>7 Você pode ler mais sobre esse assunto clicando [aqui].</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>https://www.todamateria.com.br/mobilidade-urbana/#:~:text=Problemas%20da%20mobilidade%20urbana&text=Limita%C3%A7%C3%A3o%20do%20fluxo%3B,Polui%C3%A7%C3%A3o%20do%20ambiente.</p><p>https://summitmobilidade.estadao.com.br/guia-do-transporte-urbano/4-problemas-principais-de-mobilidade-urbana-no-brasil/</p><p>https://summitmobilidade.estadao.com.br/guia-do-transporte-urbano/4-problemas-principais-de-mobilidade-urbana-no-brasil/</p><p>https://summitmobilidade.estadao.com.br/guia-do-transporte-urbano/4-problemas-principais-de-mobilidade-urbana-no-brasil/</p><p>5</p><p>em um sistema 100% fechado com ruas exclusivas para os veículos autônomos e sem nenhum</p><p>tipo de barreira que atrapalhasse a circulação, como cercas ou quebra-molas.8</p><p>A Glydways reforça a necessidade de um sistema único para o transporte, pois essa</p><p>seria a única maneira de integrar todos os veículos da frota e controlá-los simultaneamente,</p><p>evitando qualquer tipo de sinistro de trânsito. Apesar de o projeto prever o uso de sensores para</p><p>evitar colisões com animais e humanos, a ideia é que o carro se desloque o tempo todo, não</p><p>precisando parar em sinaleiros. Isso faria que o tempo de deslocamento diário pudesse ser</p><p>reduzido em até um terço.9</p><p>Ainda de acordo com a Glydways, uma vez que o projeto fosse instalado, seria capaz</p><p>de transportar até 10,8 mil passageiros por hora. O custo seria de R$ 1,17 a cada 1,6 quilômetro</p><p>percorrido e cada carro teria capacidade para até 4 passageiros. Para acionar os carros, os</p><p>passageiros utilizariam aplicativos da empresa, no qual poderiam inserir os locais de partida e</p><p>de destino, aguardando apenas o veículo ir até o local de encontro. Pensando na</p><p>sustentabilidade e na proposta de carbono zero, a Glydways também afirma que os veículos</p><p>teriam painéis solares no teto e iriam produzir mais energia do que consomem.10</p><p>Porém, a implementação pode ser um impasse para o Brasil, com relação a essa</p><p>tecnologia. No caso, seria necessária a adequação da estrutura urbana para conseguir executar</p><p>o projeto. No caso de cidades novas, que estão em fase de planejamento e construção, é</p><p>possível que a adequação seja um pouco mais simples. Mas essa não é a realidade de grandes</p><p>metrópoles, que já têm uma estrutura pronta.11</p><p>ASPECTO 3: Destaque, ao menos, duas soluções a serem adotadas para melhorar os</p><p>sistemas coletivos de mobilidade urbana</p><p>Existem algumas formas de melhorar o trânsito, reduzir a poluição e aumentar a</p><p>qualidade de vida de quem mora nas metrópoles, vejamos algumas delas:</p><p>1- Incentivo aos transportes ativos: incentivar deslocamentos não motorizados tende a</p><p>melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde</p><p>pública e reduz gastos. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na</p><p>Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a</p><p>primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis</p><p>vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.</p><p>2- Construção de ciclovias: ao contrário do que muita gente pensa, não se faz uma</p><p>ciclovia a partir da demanda</p><p>possibilitando seu desmantelamento, terá a pena</p><p>reduzida de um a dois terços.”</p><p>Com base na Lei n.º 10.826/03, julgue o item a seguir.</p><p>Situação hipotética: João foi até a casa de Juarez e</p><p>adquiriu um revólver, de calibre não apurado, em</p><p>seguida saiu portando e transportando o mesmo em</p><p>direção ao seu veículo. No caminho de casa, Juvenaldo</p><p>seu filho de 15 anos, pegou a arma que estava em cima</p><p>do banco e acabou efetuando um disparo, o qual atingiu</p><p>João, seu pai.</p><p>115. Neste caso, pode-se afirmar que João não</p><p>cometeu crime, pois a arma estaria no interior do seu</p><p>veículo no momento do fato.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, na realidade, João cometeu o crime de</p><p>omissão de cautela, ao deixar de ter o cuidado</p><p>necessário para impedir que seu filho menor de 18 anos</p><p>se apoderasse da arma de fogo potencialmente lesiva,</p><p>que estava sob sua posse e propriedade.</p><p>Vejamos:</p><p>“Art.13. Deixar de observar as cautelas necessárias</p><p>para impedir que menor de 18 anos ou pessoa</p><p>portadora de deficiência mental se apodere de arma de</p><p>fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua</p><p>propriedade:</p><p>Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.”</p><p>Direitos Humanos e Cidadania:</p><p>No tocante à Declaração Universal dos Direitos</p><p>Humanos, julgue os itens subsequentes.</p><p>116. Todo ser humano tem deveres para com a</p><p>comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de</p><p>sua personalidade é possível.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>31</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a assertiva encontra-se nos exatos termos da</p><p>Declaração Universal dos Direitos Humanos, vejamos:</p><p>“Artigo 29</p><p>1. Todo ser humano tem deveres para com a</p><p>comunidade, na qual o livre e pleno</p><p>desenvolvimento de sua personalidade é possível.”</p><p>117. O asilo não pode ser invocado em caso de</p><p>perseguição legitimamente motivada por crimes de</p><p>direito comum ou por atos contrários aos objetivos e</p><p>princípios das Nações Unidas.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a assertiva encontra-se nos exatos termos da</p><p>Declaração Universal dos Direitos Humanos, vejamos:</p><p>“Artigo 14</p><p>1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o</p><p>direito de procurar e de gozar asilo em outros países.</p><p>2. Esse direito não pode ser invocado em caso de</p><p>perseguição legitimamente motivada por crimes de</p><p>direito comum ou por atos contrários aos objetivos e</p><p>princípios das Nações Unidas.”</p><p>Acerca da Convenção Americana sobre Direitos</p><p>Humanos, julgue o item subsequente.</p><p>Situação hipotética: Elisa, deficiente intelectual,</p><p>faleceu 2 (dois) dias depois de ser internada em hospital</p><p>psiquiátrico privado que opera no âmbito do SUS. A</p><p>família, alegando que a morte aconteceu por causa de</p><p>maus tratos no estabelecimento, deseja representar</p><p>contra o Brasil tanto perante a justiça brasileira quanto</p><p>perante órgãos internacionais de controle.</p><p>118. A família poderá ingressar com ação diretamente</p><p>na Corte Interamericana de Direitos Humanos.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, os casos, de acordo a Convenção Americana</p><p>de Direitos Humanos, só poderão chegar à jurisdição</p><p>internacional se comprovado o esgotamento dos</p><p>recursos da jurisdição interna.</p><p>Insta salientar que esgotamento dos recursos da</p><p>jurisdição interna é quando terminam todas as</p><p>possibilidades de atuação do estado para tentativa de</p><p>resolver o litígio sem envolver os mecanismos</p><p>internacionais.</p><p>Além de esgotar os recursos da jurisdição interna, um</p><p>caso não pode ser levado diretamente para a Corte</p><p>Interamericana de Direitos Humanos para julgamento. É</p><p>preciso que, inicialmente, o caso seja denunciado à</p><p>Comissão e, a partir dela, ser levado para os juízes da</p><p>fase contenciosa.</p><p>Consoante ao disposto na Convenção Americana sobre</p><p>Direitos Humanos, julgue os próximos itens.</p><p>119. Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a</p><p>penas ou tratos cruéis, desumanos ou degradantes.</p><p>Toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada com</p><p>o respeito devido à dignidade inerente ao ser humano.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a assertiva está nos moldes do previsto na</p><p>Convenção Americana sobre Direitos Humanos, que</p><p>assevera:</p><p>“ARTIGO 5</p><p>Direito à Integridade Pessoal (...)</p><p>2. Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a</p><p>penas ou tratos cruéis, desumanos ou degradantes.</p><p>Toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada</p><p>com o respeito devido à dignidade inerente ao ser</p><p>humano.”.</p><p>120. Ninguém deve ser constrangido a executar</p><p>trabalho forçado ou obrigatório. Nos países em que se</p><p>prescreve, para certos delitos, pena privativa da</p><p>liberdade acompanhada de trabalhos forçados, esta</p><p>disposição não pode ser interpretada no sentido de que</p><p>proíbe o cumprimento da dita pena, imposta por juiz ou</p><p>tribunal competente.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveiras, a assertiva está nos moldes do previsto na</p><p>Convenção Americana sobre Direitos Humanos, que</p><p>assevera:</p><p>“ARTIGO 6</p><p>Proibição da Escravidão e da Servidão (...)</p><p>2. Ninguém deve ser constrangido a executar</p><p>trabalho forçado ou obrigatório. Nos países em que</p><p>se prescreve, para certos delitos, pena privativa da</p><p>liberdade acompanhada de trabalhos forçados, esta</p><p>disposição não pode ser interpretada no sentido de</p><p>que proíbe o cumprimento da dita pena, imposta por</p><p>juiz ou tribunal competente. O trabalho forçado não</p><p>deve afetar a dignidade nem a capacidade física e</p><p>intelectual do recluso.”</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optar por</p><p>outros meios de transporte que não o carro. Foi assim em Copenhague. A cidade sofria com</p><p>grandes congestionamentos já na década de 1950. Foi quando o jovem arquiteto Jan Gehl</p><p>resolveu arriscar uma solução: fechar as ruas para os carros. A revolta foi geral. Mas, depois de</p><p>20 anos, Gehl conseguiu provar que quanto mais ciclovias existem, mais gente pedala e melhor</p><p>fica o trânsito, o ar e a qualidade de vida da população.</p><p>3- Investimento em transporte coletivo: para deixar o carro em casa, os funcionários</p><p>precisam de infraestrutura na empresa, com bicicletários e vestiários, vagas especiais para quem</p><p>oferece carona, bonificações para quem utiliza o transporte coletivo, horários flexíveis ou home</p><p>office em alguns dias da semana, entre outros. O ensino a distância também é uma maneira de</p><p>reduzir o deslocamento, assim como a descentralização dos cursos.</p><p>4- Menos deslocamento: bairros mistos ajudam muito a melhorar a mobilidade, pois</p><p>oferecem moradia e comércio com pequenas distâncias entre si. Pensar em bairros mais</p><p>8 Você pode ler mais sobre esse assunto clicando [aqui].</p><p>9 Você pode ler mais sobre esse assunto clicando [aqui].</p><p>10 Você pode ler mais sobre esse assunto clicando [aqui].</p><p>11 Você pode ler mais sobre esse assunto clicando [aqui].</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>https://www.portaldotransito.com.br/noticias/mobilidade-e-tecnologia/brasil-carros-autonomos-no-transporte-coletivo-e-uma-tendencia-viavel/</p><p>https://summitmobilidade.estadao.com.br/carros-autonomos/carros-autonomos-como-transporte-publico-sera-que-da-certo/</p><p>https://summitmobilidade.estadao.com.br/carros-autonomos/carros-autonomos-como-transporte-publico-sera-que-da-certo/</p><p>https://summitmobilidade.estadao.com.br/carros-autonomos/carros-autonomos-como-transporte-publico-sera-que-da-certo/</p><p>6</p><p>completos, que tenham outras atividades, vai acabar gerando emprego e as pessoas podem</p><p>trabalhar perto de suas casas. Uma iniciativa interessante, realizada em Londres e Paris, é o</p><p>aluguel social em áreas centrais, subsidiado pelo governo, que permite que pessoas de classes</p><p>sociais diversas morem perto do trabalho.</p><p>5- Menos ruas, mais fluidez: de acordo com o último relatório divulgado pela Caltrans</p><p>(empresa que gerencia o trânsito da Califórnia), novas vias motivam mais motoristas a pegar o</p><p>carro com maior frequência. Segundo a pesquisa, um aumento de 10% na capacidade das vias</p><p>tende a aumentar entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo e entre 6%</p><p>e 10% em longo prazo. Por outro lado, a desativação de elevados, combinada com a melhoria</p><p>de avenidas já existentes em São Francisco, por exemplo, contribuiu para a revitalização de</p><p>áreas degradadas da cidade e produziu uma queda significativa no tráfego. Um ambiente menos</p><p>hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como um espaço público, uma</p><p>zona de convivência, e não apenas um ponto de passagem.</p><p>6- Tecnologia como aliada: aprimorar os serviços de informações em tempo real,</p><p>facilitando o acesso a esquemas de compartilhamento de automóveis, bicicletas, vans, entre</p><p>outros, e a horários, itinerários e serviços de transporte coletivo, é um grande negócio. Em</p><p>algumas cidades, como Seul, na Coreia do Sul, todos os veículos têm GPS, o que permite às</p><p>autoridades monitorar a velocidade e a localização dos ônibus. As informações são repassadas</p><p>via celular e em tempo real para o usuário, que pode saber quanto tempo falta para o ônibus</p><p>chegar ao ponto e qual rota ou conexão escolher.</p><p>7- Contribuição das empresas e instituições de ensino: sem um sistema eficiente de</p><p>transporte coletivo, é impossível estimular a população a substituir o carro. Por isso, é</p><p>fundamental a criação de infraestrutura para a construção de novos modais como VLT (Veículo</p><p>Leve sobre Trilhos), metrô, BRT (Bus Rapid Transit), a implantação de corredores exclusivos e</p><p>preferenciais para ônibus, entre outros, além de investimento em informação inteligente para a</p><p>promoção do uso dessa nova infraestrutura. Mas, para que funcione, é preciso planejamento.</p><p>Um exemplo é a Alemanha, onde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a</p><p>serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.12</p><p>12 Você pode ler mais sobre esse assunto clicando [aqui].</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>https://www.mobilize.org.br/noticias/9536/7-caminhos-para-a-mobilidade-urbana.html?print=s&gclid=Cj0KCQiAqOucBhDrARIsAPCQL1YlYms-QzfZb69ynqBNn_90g9iIVYkikAZYPs-JqhYPHXpQ1ntumx0aAp5TEALw_wcB</p><p>7</p><p>EXEMPLO DE REDAÇÃO</p><p>Similar aos termos apresentados pela Lei 12.587/12, mobilidade urbana é a capacidade</p><p>de realização de deslocamentos nas cidades e áreas urbanizadas. Quando ausente o</p><p>planejamento para que, especialmente, grandes cidades tenham um fluxo de mobilidade</p><p>adequado, são percebidos problemas de várias ordens: de insatisfação da população no</p><p>deslocamento, de trânsito, de poluição, dentre outros.</p><p>Em primeiro lugar, existem muitas dificuldades enfrentadas pelas grandes metrópoles no</p><p>que tange ao tema pontuado. Geralmente, esses problemas decorrem da necessidade</p><p>populacional de deslocamento para o trabalho, o que, em tese, ocasiona um fluxo migratório</p><p>pendular no trânsito todos os dias, gerando, assim, engarrafamentos e poluição ambiental. Tal</p><p>fluxo, ainda, ocasiona o aumento do índice de acidentes, tendo como consequência mutilações</p><p>graves ou mortes.</p><p>A fim de apresentar uma solução para a problemática acima envolvida, uma empresa</p><p>norte-americana apresentou, recentemente, um projeto inovador – o uso de carros autônomos</p><p>em linha própria para facilitar o transporte público. De acordo com a proposta, os carros</p><p>funcionarão em um sistema fechado com ruas exclusivas para os veículos autônomos e sem</p><p>nenhum tipo de barreira que atrapalhasse a circulação. Apesar das qualidades do projeto, para</p><p>as metrópoles existentes no Brasil, a proposta mostra-se inviável, devido à necessidade de</p><p>imensa adequação da estrutura urbana para conseguir executar o projeto.</p><p>Diante disso, são necessárias outras estratégias para melhorar a mobilidade urbana nas</p><p>metrópoles existentes. Assim, soluções como o investimento em transporte coletivo e, também,</p><p>o investimento em bairros mistos são estratégias palpáveis para o Brasil atual. O investimento</p><p>em transporte coletivo aumenta a chance de as pessoas se deslocarem por meio do transporte</p><p>público, o que diminui a circulação de carros nas ruas, reduzindo também, consequentemente,</p><p>todas as problemáticas apresentadas no segundo parágrafo desse texto. Ademais, o</p><p>investimento em bairros mistos (que possuem moradia e comércio) incentivaria as pessoas a</p><p>não precisarem se deslocar para os centros das cidades, o que fomentaria a promoção de novos</p><p>empregos e reduziria o deslocamento, para, enfim, se ter a chance de que todos possam</p><p>desfrutar de um ambiente urbano sustentável.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>1</p><p>BLOCO I</p><p>Língua Estrangeira (escolha 01 disciplina):</p><p>Língua Inglesa:</p><p>Britain’s long-running drama of exiting the European</p><p>Union has revealed evident generational differences.</p><p>Our research looked at how views on immigration</p><p>change over time among different age groups. Our</p><p>findings are particularly relevant in the context of the</p><p>UK’s Brexit referendum.</p><p>So far, much of the existing research on attitudes to</p><p>immigration has largely ignored the potential importance</p><p>of generational</p><p>differences. Researchers have long</p><p>contended that such generational differences are likely</p><p>because the conditions when people “come of age”</p><p>politically and socially generally thought to be between</p><p>the ages of 15 to 20 are instrumental in shaping their</p><p>opinions, attitudes, and behaviours later in life.</p><p>Our statistical analysis shows that those born</p><p>between approximately 1920 and 1960 are generally</p><p>among the most negative about immigration. For</p><p>generations born after 1960, we found a small but</p><p>steadily significant movement towards more positive</p><p>attitudes to immigration among younger generations.</p><p>One explanation is that the younger groups are</p><p>experiencing far more contact with immigrant minorities</p><p>than their elders, and our research shows that this is</p><p>indeed the case. Exposure to more affordable</p><p>international travel and to friends and relatives who’ve</p><p>worked abroad may allow these younger groups to</p><p>empathize more with being a “foreigner” than their</p><p>parents do, or maybe they feel more like “citizens of the</p><p>world”.</p><p>Anti-immigration attitudes are disappearing among younger generations in Britain. Internet:</p><p>(adapted).</p><p>01. The Brexit referendum has ignored the importance of</p><p>generational differences.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Tradução: O referendo do Brexit ignorou a importância</p><p>das diferenças de gerações.</p><p>Skull, vamos retornar ao texto onde o referendo é</p><p>mencionado para verificarmos se a afirmação está</p><p>correta (primeiro paragrafo):</p><p>“Britain’s long-running drama of exiting the European</p><p>Union has revealed evident generational differences.</p><p>Our research looked at how views on immigration</p><p>change over time among different age groups. Our</p><p>findings are particularly relevant in the context of the</p><p>UK’s Brexit referendum.” - O longo drama da saída da</p><p>Grã-Bretanha da União Europeia revelou diferenças de</p><p>gerações evidentes. Nossa pesquisa analisou como as</p><p>opiniões sobre a imigração mudam ao longo do tempo</p><p>entre diferentes faixas etárias. Nossas descobertas são</p><p>particularmente relevantes no contexto do referendo do</p><p>Brexit no Reino Unido.</p><p>O texto explica que o referendo do Brexit na verdade</p><p>deixou a questão das diferenças de gerações em</p><p>evidência, o que ajudou para o estudo em questão. Não</p><p>podemos, entretanto, afirmar se a questão foi ignorada</p><p>ou não pelo referendo, isso extrapolaria a interpretação</p><p>do mesmo. Além disso, em outro trecho, o autor</p><p>menciona que as pesquisas feitas anteriormente que</p><p>ignoraram a questão das diferenças de gerações:</p><p>“So far, much of the existing research on attitudes to</p><p>immigration has largely ignored the potential importance</p><p>of generational differences.” - Até agora, grande parte</p><p>da pesquisa existente sobre atitudes em relação à</p><p>imigração ignorou amplamente a importância potencial</p><p>das diferenças geracionais.</p><p>Afirmação incorreta.</p><p>02. It is correct to classify “more affordable” (R.22) and</p><p>“younger” (R.23) in different word classes.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Tradução: É correto classificar “mais acessível” (R.22) e</p><p>“mais jovem” (R.23) em diferentes classes de palavras.</p><p>Future police officer, o item cobrou um certo</p><p>conhecimento de gramática envolvendo comparativos.</p><p>First, é importante que voltemos ao texto para verificar</p><p>se os dois termos mencionados estão fazendo uma</p><p>comparação:</p><p>“Exposure to more affordable international travel and to</p><p>friends and relatives who’ve worked abroad may allow</p><p>these younger groups to empathize…” - A exposição a</p><p>viagens internacionais mais acessíveis e a amigos e</p><p>parentes que trabalharam no exterior pode permitir que</p><p>esses grupos mais jovens tenham empatia</p><p>De fato, os dois termos foram usados para fazer uma</p><p>comparação. Os dois termos foram construídos de</p><p>forma diferente para se fazer a comparação pois, por</p><p>regra, ao utilizarmos o comparativo no inglês,</p><p>adicionamos o sufixo -er ao final do adjetivo, como foi</p><p>feito com “Young – younger”. Porém, em adjetivos</p><p>longos com 2 sílabas ou mais, não é possível fazer essa</p><p>alteração e, para tanto, utilizamos o “more” à frente do</p><p>adjetivo para fazer a comparação, por isso “more</p><p>affordable”. Por se tratar de uma comparação, nos dois</p><p>casos os termos não podem ser classificados em</p><p>diferentes classes de palavras, item errado.</p><p>03. Younger British generations are getting</p><p>progressively more tolerant towards immigrants.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Tradução: As gerações britânicas mais jovens estão se</p><p>tornando cada vez mais tolerantes com os imigrantes.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>2</p><p>Skull, let’s go back to the text. No último parágrafo,</p><p>temos: “Exposure to more affordable international travel</p><p>and to friends and relatives who’ve worked abroad may</p><p>allow these younger groups to empathize more with</p><p>being a “foreigner” than their parents do, or maybe they</p><p>feel more like “citizens of the world”.” - A exposição a</p><p>viagens internacionais mais acessíveis e a amigos e</p><p>parentes que trabalharam no exterior pode permitir que</p><p>esses grupos mais jovens sintam mais empatia por ser</p><p>um “estrangeiro” do que seus pais, ou talvez se sintam</p><p>mais como “cidadãos do mundo”.</p><p>Podemos concluir, portanto, que as gerações mais</p><p>jovens, e, porque o texto fala especificamente do estudo</p><p>feito na grã Bretanha, os britânicos estão se tornando</p><p>mais tolerantes com os imigrantes por conta da</p><p>constante exposição e convivência com eles.</p><p>04. The movement towards a more tolerant British</p><p>generation is substantial, after the 1960s.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Tradução: O movimento em direção a uma geração</p><p>britânica mais tolerante é substancial, após a década de</p><p>1960.</p><p>Student, vamos retornar no texto no excerto em que o</p><p>ano de 1960 (after) é mencionado:</p><p>“For generations born after 1960, we found a small but</p><p>steadily significant movement towards more positive</p><p>attitudes to immigration among younger generations.” -</p><p>Para as gerações nascidas após 1960, encontramos</p><p>um movimento pequeno, mas consistentemente</p><p>significativo, em direção a atitudes mais positivas em</p><p>relação à imigração entre as gerações mais jovens.</p><p>O erro do item está em afirmar que esse movimento se</p><p>deu de forma grandiosa (substancial), quando na</p><p>verdade o texto explica que essa mudança mais positiva</p><p>era pequena, mesmo que significativa.</p><p>Why the Cheetah's Cheeks Are Stained</p><p>(A Traditional Zulu Story)</p><p>“Kwasuka sukela....”</p><p>Long ago a lazy hunter was sitting under a tree. He</p><p>was thinking that it was too hot to be bothered with the</p><p>arduous task of stalking prey through the bushes. Below</p><p>him there were fat antelope grazing. But this hunter</p><p>couldn't be bothered, so lazy was he! He gazed at the</p><p>herd, wishing that he could have the meat without the</p><p>work, when suddenly he noticed a movement. It was a</p><p>female cheetah. She singled out an antelope who had</p><p>foolishly wandered away from the rest. With great speed</p><p>she came upon the antelope and brought it down.</p><p>The hunter watched as the cheetah dragged her prize to</p><p>some shade on the edge of the clearing. There three</p><p>beautiful cheetah cubs were waiting for her. The lazy</p><p>hunter was filled with envy. Then he had a wicked idea.</p><p>He decided that he would steal one of the cheetah cubs</p><p>and train it to hunt for him.</p><p>When the sun began to set, the cheetah left her cubs</p><p>concealed in a bush and set off to the waterhole. Quickly</p><p>the hunter went to the bushes where the cubs were</p><p>hidden. He first chose one, then decided upon another,</p><p>and then changed his mind again. Finally, he stole them</p><p>all.</p><p>When their mother returned half-an-hour later and</p><p>found her babies gone, she was broken-hearted. The</p><p>poor mother cheetah cried and cried until her tears</p><p>made dark</p><p>stains down her cheeks. She cried so loudly</p><p>that she was heard by an old man who came to see what</p><p>the noise was all about. The old man returned to the</p><p>village and told the elders what has happened. They</p><p>drove the lazy man away from the village and took the</p><p>three cheetah cubs back to their grateful mother. But the</p><p>long weeping of the mother cheetah stained her face</p><p>forever.</p><p>Internet: (adapted).</p><p>05. The lazy hunter stole three baby cheetahs from their</p><p>mother.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Tradução: O caçador preguiçoso roubou três filhotes de</p><p>guepardo de sua mãe.</p><p>Skull, vamos procurar no texto as palavras-chave dessa</p><p>afirmação (lazy hunter, baby chetas, steal/stole)</p><p>(segundo parágrafo):</p><p>“He first chose one, then decided upon another, and</p><p>then changed his mind again. Finally, he stole them</p><p>all.” - Ele primeiro escolheu um, depois decidiu por</p><p>outro e depois mudou de ideia novamente. Finalmente,</p><p>ele roubou todos eles.</p><p>Em outro trecho, o autor informa quantos filhotes</p><p>haviam:</p><p>“The hunter watched as the cheetah dragged her prize</p><p>to some shade on the edge of the clearing. There three</p><p>beautiful cheetah cubs were waiting for her.” - O</p><p>caçador observou enquanto a chita arrastava seu</p><p>prêmio para alguma sombra na beira da clareira. Lá,</p><p>três lindos filhotes de chita estavam esperando por ela.</p><p>Afirmação correta, o caçador roubou todos os filhotes.</p><p>06. The predominant verb tense in this story is the</p><p>simple past tense.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Tradução: O tempo verbal predominante nesta história é</p><p>o passado simples.</p><p>Future public servant, era possível responder esse item</p><p>sem necessariamente ter de retornar ao texto. O inglês</p><p>possui algumas formas de falar sobre o passado (simple</p><p>past, presente perfect, past continuous, past perfect,</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>3</p><p>etc.). Entretanto, textos que narram uma história em</p><p>inglês têm por característica serem escrito com o uso</p><p>predominante do passado simples (simple past). Você</p><p>precisava ler apenas o primeiro parágrafo do texto para</p><p>entender que é um texto narrativo.</p><p>07. The hunter captured the cheetahs so that they would</p><p>not hunt anymore.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Tradução: O caçador capturou as chitas para que não</p><p>caçassem mais.</p><p>Vamos retornar ao segundo parágrafo em que o autor</p><p>explica como o caçador encontrou as chitas e a ideia</p><p>que ele teve:</p><p>“Then he had a wicked idea. He decided that he would</p><p>steal one of the cheetah cubs and train it to hunt for</p><p>him.” - Então ele teve uma ideia perversa. Ele decidiu</p><p>que iria roubar um dos filhotes de guepardo e treiná-lo</p><p>para caçar para ele.</p><p>O texto explica que o caçador era preguiçoso e ao</p><p>encontrar as chitas sua ideia é de treinar uma delas</p><p>para que possa caçar para ele e não para que</p><p>parassem de caçar. Item errado.</p><p>08. The phrasal verb “singled out” (R.8) can be</p><p>understood, in this context, as a synonym of selected.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Tradução: O phrasal verb “singled out” (R.8) pode ser</p><p>entendido, nesse contexto, como sinônimo de</p><p>selecionado.</p><p>Vamos entender todo o trecho e o contexto do phrasal</p><p>verb:</p><p>“He gazed at the herd, wishing that he could have the</p><p>meat without the work, when suddenly he noticed a</p><p>movement. It was a female cheetah. She singled out</p><p>an antelope who had foolishly wandered away from the</p><p>rest. With great speed she came upon the antelope and</p><p>brought it down.” - Ele olhou para o rebanho, desejando</p><p>poder comer a carne sem o trabalho, quando de repente</p><p>percebeu um movimento. Era uma chita fêmea. Ela</p><p>escolheu um antílope que se afastou tolamente do</p><p>resto. Com grande velocidade, ela alcançou o antílope e</p><p>o derrubou.”</p><p>O “singled out” foi utilizado no texto com o sentido de</p><p>“escolher”. Assim, a afirmação está correta pois</p><p>“selecionado” se assemelha em sentido com</p><p>“escolhido”.</p><p>Single out – highlight, distinguish, identify, choose, pick</p><p>out, etc.</p><p>Língua Espanhola:</p><p>En los últimos decenios, el interés por los ayunadores</p><p>ha disminuido muchísimo. Antes era un buen negocio</p><p>organizar grandes exhibiciones de este género como</p><p>espectáculo independiente, cosa que hoy, en cambio,</p><p>es imposible del todo. Eran otros los tiempos. Entonces,</p><p>toda la ciudad se ocupaba del ayunador; aumentaba su</p><p>interés a cada día de ayuno; todos querían verlo</p><p>siquiera una vez al día; en los últimos del ayuno no</p><p>faltaba quien se estuviera días enteros sentado ante la</p><p>pequeña jaula del ayunador; había, además,</p><p>exhibiciones nocturnas, cuyo efecto era realzado por</p><p>medio de antorchas; en los días buenos, se sacaba la</p><p>jaula al aire libre, y era entonces cuando les mostraban</p><p>el ayunador a los niños.</p><p>Para los adultos aquello solía no ser más que una</p><p>broma, en la que tomaban parte medio por moda; pero</p><p>los niños, cogidos de las manos por prudencia, miraban</p><p>asombrados y boquiabiertos a aquel hombre pálido, con</p><p>camiseta oscura, de costillas salientes, que,</p><p>desdeñando un asiento, permanecía tendido en la paja</p><p>esparcida por el suelo, y saludaba, a veces,</p><p>cortésmente o respondía con forzada sonrisa a las</p><p>preguntas que se le dirigían o sacaba, quizá, un brazo</p><p>por entre los hierros para hacer notar su delgadez, y</p><p>volvía después a sumirse en su propio interior, sin</p><p>preocuparse de nadie ni de nada, ni siquiera de la</p><p>marcha del reloj, para él tan importante, única pieza de</p><p>mobiliario que se veía en su jaula. Entonces se quedaba</p><p>mirando al vacío, delante de sí, con ojos semicerrados,</p><p>y sólo de cuando en cuando bebía en un diminuto vaso</p><p>un sorbito de agua para humedecerse los labios.</p><p>El empresario había fijado cuarenta días como el plazo</p><p>máximo de ayuno, más allá del cual no le permitía</p><p>ayunar ni siquiera en las capitales de primer orden. Y</p><p>no dejaba de tener sus buenas razones para ello.</p><p>Según le había enseñado su experiencia, durante</p><p>cuarenta días, valiéndose de toda suerte de anuncios</p><p>que fueran concentrando el interés, podía quizá</p><p>estimular progresivamente la curiosidad de un pueblo;</p><p>mas pasado este plazo, el público se negaba a</p><p>visitarlo, disminuía el crédito de que gozaba el artista</p><p>del hambre. Claro que en este punto podían observarse</p><p>pequeñas diferencias según las ciudades y las</p><p>naciones; pero, por regla general, los cuarenta días</p><p>eran el período de ayuno más dilatado posible. Por esta</p><p>razón, a los cuarenta días era abierta la puerta de la</p><p>jaula, ornada con una guirnalda de flores; un público</p><p>entusiasmado llenaba el anfiteatro; sonaban los acordes</p><p>de una banda militar, dos médicos entraban en la jaula</p><p>para medir al ayunador, según normas científicas, y el</p><p>resultado de la medición se anunciaba a la sala por</p><p>medio de un altavoz; por último, dos señoritas, felices</p><p>de haber sido elegidas para desempeñar aquel papel</p><p>mediante sorteo, llegaban a la jaula y pretendían sacar</p><p>de ella al ayunador y hacerle bajar un par de peldaños</p><p>para conducirlo ante una mesilla en la que estaba</p><p>servida una comidita de enfermo cuidadosamente</p><p>escogida. Y en este momento, el ayunador siempre se</p><p>resistía.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>4</p><p>Fuente (con adaptaciones): https://ciudadseva.com/texto/un-</p><p>artista-del-hambre/</p><p>De acuerdo con el texto juzgue los siguientes ítems</p><p>01. El cuento habla de una estrella mediática que hace</p><p>dieta.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>O item está incorreto, pois o conto não fala sobre dieta,</p><p>e sim sobre uma pessoa que é exibida como atração</p><p>turística, e assim, sendo</p><p>comparada com estrelas da</p><p>mídia.</p><p>02. Los verbos: verlo, visitarlo y conducirlo, la partícula</p><p>lo es neutra.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caro aluno e aluna, a partícula lo tem algumas funções</p><p>na língua espanhola, entre elas a função de</p><p>complemento direto, quando substitui o que foi dito</p><p>anteriormente, ou uma pessoa. No texto, a partícula lo</p><p>tem função de complemento direto, retomando</p><p>“ayunador”. Sendo assim, o item está incorreto.</p><p>03. En el fragmento “Para los adultos aquello solía no</p><p>ser más que una broma” la frase puede ser remplazada</p><p>por para los adultos no era más que una broma, sin que</p><p>haya cambio semántico.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Mesmo que o verbo soler, signifique “habitualmente”, no</p><p>texto ele foi usado como uma expressão equivalente a</p><p>“não passava”. Sendo assim é possível reescrevê-la</p><p>como está no item.</p><p>04. De acuerdo con el texto, el empresario lograba</p><p>disuadir el interés de las personas.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Muito cuidado, Caveira, a palavra disuadir significa</p><p>desincentivar, o empresário incentivava o interesse das</p><p>pessoas no ayunador. Por isso o item está incorreto.</p><p>05. Se puede comprender del texto que la figura del</p><p>empresario es importante pues el representa el poder</p><p>que el dinero ejerce sobre el arte.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>O item está correto! Vejamos o fragmento: “Según le</p><p>había enseñado su experiencia, durante cuarenta días,</p><p>valiéndose de toda suerte de anuncios que fueran</p><p>concentrando el interés, podía quizá estimular</p><p>progresivamente la curiosidad de un pueblo; mas</p><p>pasado este plazo, el público se negaba a visitarlo,</p><p>disminuía el crédito de que gozaba el artista del</p><p>hambre.” Ou seja, conforme o público diminuía, e as</p><p>pessoas perdiam o interesse, o empresário abria a</p><p>jaula, ou incentivava a visita com apresentações</p><p>diferentes.</p><p>06. En el último párrafo la palabra peldaño significa las</p><p>partes de la escalera por la cual las señoritas llevaban</p><p>el ayunador.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Futura e Futuro policial, o item está correto, pois de</p><p>acordo com a Real Academia Espanhola, um peldaño é</p><p>“cada uma das partes de uma escada que serve para</p><p>subir ou para baixar”, um degrau.</p><p>07. El trecho “es imposible del todo” puede ser traducido</p><p>para é impossível de tudo.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Uma questão de tradução não é impossível de</p><p>aparecer, não é mesmo? Cuidado, pois, caso ocorra, a</p><p>tradução literal é perigosa, então procure entender o</p><p>contexto, volte ao texto e verifique qual seria a tradução</p><p>ideal. No item acima, a tradução correta seria “é</p><p>completamente impossível”.</p><p>08. Comprendemos del texto que el ayunador es una</p><p>persona que deja de comer para volverse en un</p><p>exhibicionista del hambre.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>O item está correto. O texto deixa claro em algumas</p><p>partes sobre o que se trata o adjetivo “ayunador”,</p><p>quando descreve sua forma física, ou quando o chama</p><p>de artista da fome. Entretanto, uma outra forma seria</p><p>conhecendo a palavra. A primeira refeição do dia, em</p><p>espanhol, se chama desayuno, portanto ayuno é o</p><p>jejum, quando ainda não comeu.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>5</p><p>Língua Portuguesa:</p><p>Avalie os próximos itens com base nos sentidos e</p><p>aspectos linguísticos do texto apresentado.</p><p>09. O principal objetivo do historiador da ciência, na</p><p>perspectiva do texto CG1A1-I, é</p><p>identificar mudanças sociais trazidas pela ciência.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, linhas 6 a 9 temos a resposta: "Saber quem</p><p>melhor se aproveitou dessa evolução, qual teria sido</p><p>sua finalidade e quais mudanças sociais e de</p><p>concepções culturais a ciência operou constitui o</p><p>objetivo último do historiador da ciência.".</p><p>10. A forma pronominal “que” (ℓ.18) retoma,</p><p>exclusivamente, projetos específicos.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Cuidado, Caveira. Se você voltar ao texto e ler rápido,</p><p>vai errar.</p><p>Vamos ao trecho: "Estes, por sua vez, exprimem</p><p>estruturas, valores e projetos específicos que geram, no</p><p>interior [...]"</p><p>Em uma lida rápida, você até deduz isso, mas o QUE</p><p>retoma “ESTRUTURAS, VALORES E PROJETOS</p><p>ESPECÍFICOS”.</p><p>CUIDADO!</p><p>11. A forma pronominal “que” (ℓ.18) pode ser</p><p>substituída, sem prejuízo de sentido e gramatical, por</p><p>“os quais”.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Exatamente, Caveira.</p><p>Vejamos o trecho → "Estes, por sua vez, exprimem</p><p>estruturas, valores e projetos específicos que geram, no</p><p>interior [...]".</p><p>Perceba que o QUE é pronome relativo e retoma →</p><p>ESTRUTURAS, VALORES E PROJETOS</p><p>ESPECÍFICOS → com o resto da oração GERAM.</p><p>Perceba também que há a concordância com o termo</p><p>mais próximo → PROJETOS, que está no masculino.</p><p>Substituição pronome relativo.</p><p>QUE → o qual / a qual / os quais / as quais.</p><p>A QUE → ao qual / à qual / aos quais / às quais.</p><p>EM QUE → no qual / na qual / nos quais / nas quais /</p><p>onde.</p><p>DE QUE → do qual / da qual / dos quais / das quais.</p><p>12. O vocábulo “práxis” (ℓ.12) pode ser substituído, sem</p><p>prejuízo de sentido, por prática.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Perfeito, Guerreiro e Guerreira.</p><p>Questão de significado/sinônimos.</p><p>Vejamos:</p><p>PRÁXIS → realização, prática, ação, atividade.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>https://www.sinonimos.com.br/realizacao/</p><p>https://www.sinonimos.com.br/pratica/</p><p>https://www.sinonimos.com.br/acao/</p><p>https://www.sinonimos.com.br/atividade/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>6</p><p>As assertivas a seguir apresentam uma proposta de</p><p>reescrita para o trecho “Acima de tudo, trata de</p><p>compreender as variáveis incutidas nos</p><p>desdobramentos da evolução científico-tecnológica.” (ℓ.</p><p>4 a 6). Julgue-as de maneira que a reescrita não mude</p><p>o sentido nem ocorra prejuízo gramatical.</p><p>13. Antes de qualquer coisa, é preciso compreender as</p><p>variáveis consequentes nos desdobramentos da</p><p>evolução da ciência e da tecnologia.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Vamos lá, Caveira.</p><p>O erro, sutil, está na palavra CONSEQUENTES.</p><p>Consequentes → vem de consequência, foram</p><p>produzidos por uma causa.</p><p>INCUTIDAS → do trecho original → provocadas,</p><p>estimuladas.</p><p>14. Trata-se, isso sim, de avaliar os elementos variáveis</p><p>envolvidos nas consequências da evolução científico-</p><p>tecnológica.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>O erro, novamente sutil da banca, está na palavra</p><p>AVALIAR.</p><p>Avaliar → calcular, determinar, estimar, julgar.</p><p>Compreender → texto original → entender, perceber,</p><p>alcançar.</p><p>Há uma diferença.</p><p>Cita-se também que o ISSO SIM não é a mesma coisa</p><p>que ACIMA DE TUDO.</p><p>Portanto, o gabarito é errado.</p><p>15. Trata, sobretudo, de compreender as variáveis que</p><p>estão envolvidas nos desdobramentos dos avanços</p><p>científico-tecnológicos.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Perfeito, Caveira.</p><p>Sobretudo = acima de tudo.</p><p>O resto mantém a originalidade do texto apresentado.</p><p>Julgue os próximos no que tange aos aspectos</p><p>linguísticos e de sentidos do texto CG1A1-II.</p><p>16. De acordo com o texto CG1A1-II, o sujeito</p><p>cartesiano entende a verdade como resultado da</p><p>observação passional do mundo.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Caveira, extrapolação textual. Isso não está no texto.</p><p>Nem dá pra fazer essa dedução. Puramente</p><p>extrapolação do texto.</p><p>17. O conector “Embora” (ℓ.3) pode ser substituído, sem</p><p>prejuízo de sentido e erro gramatical,</p><p>por “Todavia”.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Direto ao ponto.</p><p>Caveira, errado.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>7</p><p>Neste caso, nem precisaria voltar ao trecho, mas vamos</p><p>lá.</p><p>"Embora encontremos referências às faculdades e</p><p>disposições da subjetividade [...]".</p><p>Apesar de ser uma adversidade, é uma concessão, isto</p><p>é a ação continua.</p><p>Vamos diferenciar.</p><p>● Eu ia correr, mas choveu.</p><p>Adversidade. A chuva impediu a pessoa de correr.</p><p>● Apesar de chover, eu irei correr.</p><p>Concessão. Mesmo com a adversidade da chuva, a</p><p>pessoa continuará com a ação.</p><p>Portanto, a troca dos conectores, acarretaria erro de</p><p>sentido.</p><p>Aquele a mais.</p><p>Como a questão tratou de orações subordinadas</p><p>adverbiais, vejamos mais sobre o tema.</p><p>● Oração subordinada adverbial causal.</p><p>É uma oração que transmite a causa, o motivo da</p><p>oração principal.</p><p>Conjunções – Porque, que, porquanto, visto que, uma</p><p>vez que, como.</p><p>“O Caveira passou na prova, pois estudou.” [...]</p><p>A causa de ter passado na prova foi ter estudado.</p><p>● Oração subordinada adverbial comparativa.</p><p>Como o próprio nome já diz: faz uma comparação.</p><p>Conjunções – Como, mais do que, menos do que, assim</p><p>como. [...]</p><p>“Ele estuda mais do que ela”.</p><p>Aqui ocorre uma comparação de quem estuda mais que</p><p>quem.</p><p>● Oração subordinada adverbial concessiva.</p><p>Admite uma contradição ao fato da oração principal. É</p><p>uma permissão, um contraste, uma oposição, porém a</p><p>ação continua. Ou seja, o fato contraditório é incapaz de</p><p>anular a ação.</p><p>Conjunções – Embora, conquanto, ainda que, mesmo</p><p>que, se bem que. [...]</p><p>“Eu vou estudar, mesmo que no escuro”.</p><p>Perceba que mesmo sem energia, tudo escuro, o</p><p>Caveira se propôs a estudar. Ocorreu uma quebra de</p><p>expectativa, uma adversidade, porém não impediu o</p><p>autor da frase de estudar.</p><p>● Oração subordinada adverbial condicional.</p><p>Apresenta uma condição para o fato acontecer ou não.</p><p>Conjunções – Se, salvo se, desde que, exceto se, caso,</p><p>desde, contanto que. [...]</p><p>“Caso ela vá, eu irei.”.</p><p>Uma condição para a pessoa ir é que a outra vá.</p><p>● Oração subordinada adverbial conformativa.</p><p>Ideia de conformidade, uma regra, um modelo de</p><p>concordância à oração principal.</p><p>Conjunções – Conforme, como, consoante, segundo.</p><p>[...]</p><p>“Segundo o resultado da banca, passei.”</p><p>“Farei o bolo, conforme a receita.”</p><p>● Oração subordinada adverbial consecutiva.</p><p>Exprime a consequência da ação.</p><p>Conjunções – Que, tanto que, tão que, tal que, tamanho</p><p>que, de forma que. [...]</p><p>“Estudou tanto que passou.”</p><p>A consequência de ter estudado muito foi a aprovação.</p><p>● Oração subordinada adverbial final.</p><p>É uma oração que expressa a finalidade, objetivo.</p><p>Conjunções – A fim de que, para que, que. [...]</p><p>“Estudou a fim de passar.”</p><p>A finalidade, o objetivo, de estudar é passar.</p><p>● Oração subordinada adverbial temporal.</p><p>Exprime circunstância de tempo em relação à oração</p><p>principal.</p><p>Conjunções – Quando, enquanto, agora que, logo que,</p><p>desde que, assim que, tanto que.</p><p>Quando ela vier, eu irei.</p><p>Mal li o edital e já saiu o local de prova.</p><p>● Oração subordinada adverbial proporcional.</p><p>Passa a ideia de proporção.</p><p>Conjunções – À proporção que, à medida que, ao passo</p><p>que, quanto mais ... que, quanto menos ... menos,</p><p>quanto maior ... maior, quanto maior, menor. [...]</p><p>“Ele aprende português à medida que estuda.”</p><p>Ou seja, é uma proporção. De pouco em pouco chega</p><p>lá.</p><p>18. O vocábulo “porém” (ℓ.19) pode ser substituído, sem</p><p>prejuízo gramatical, por “mas”.</p><p>Gabarito: E</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>8</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Vamos ao trecho:</p><p>"A história do pensamento demonstra, porém, que, aos</p><p>poucos, a noção de sujeito ampliou [...]".</p><p>Note que o PORÉM está entre vírgulas, e saiba que o</p><p>MAS não pode ficar entre vírgulas.</p><p>A conjunção MAS não pode vir entre vírgulas. Lembre-</p><p>se disso.</p><p>Só poderá vir entre vírgulas se tiver uma intercalação e</p><p>no início da frase.</p><p>Exemplos:</p><p>Mas, desde o começo, ele não quis comparecer.</p><p>(intercalação).</p><p>Ana chegou cedo, mas Pedro chegou tarde.</p><p>Ana chegou cedo, contudo, Pedro chegou tarde. (As</p><p>outras conjunções adversativas podem vir entre</p><p>vírgulas, somente a conjunção MAS que não.).</p><p>19. O vocábulo “cognoscente” (ℓ.21) é um adjetivo que</p><p>qualifica a pessoa que busca ou toma o conhecimento</p><p>sobre algo, também utilizado para se referir ao indivíduo</p><p>que tem a capacidade de conhecer e assimilar o saber.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Perfeito, Caveira.</p><p>É o significado da palavra. Não tem nem o que falar.</p><p>Avalie as assertivas a seguir que são reescritas do</p><p>seguinte trecho do texto CG1A1-II: “À natureza do</p><p>sujeito, constituída até então por pensamentos e</p><p>intuições, foram acrescidos percepções, sentimentos e</p><p>emoções.” (ℓ.25 a 27), de maneira que se mantenha o</p><p>sentido original e não ocorra prejuízo gramatical,</p><p>20. Percepções, sentimentos e emoções foram</p><p>somados à natureza do sujeito, a qual se constituía até</p><p>então de pensamentos e intuições.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Perfeito.</p><p>SOMADOS = ACRESCIDOS.</p><p>Essa é, praticamente, a diferença. Tudo certo.</p><p>21. Ao sujeito natural, a quem até ali apenas o</p><p>pensamento e as intuições conduziam, são adicionados</p><p>percepções, sentimentos e emoções.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>O erro está no sujeito natural. O texto não aborda nada</p><p>sobre sujeito natural, já descarte e vá para próxima</p><p>questão.</p><p>No que se refere ao Manual da Redação da Presidência</p><p>da República, no assunto “Correio Eletrônico”, julgue os</p><p>próximos itens.</p><p>22. A utilização do e-mail para a comunicação tornou-se</p><p>prática comum, não só em âmbito privado, mas também</p><p>na administração pública.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Perfeito, Caveira.</p><p>Assertiva até tranquila. É algo já bem comum de ser</p><p>usado.</p><p>23. Nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24</p><p>de agosto de 2001, para que o e-mail tenha valor</p><p>documental, isto é, para que possa ser aceito como</p><p>documento original, não é necessário existir certificação</p><p>digital que ateste a identidade do remetente, já que os</p><p>parâmetros de integridade, autenticidade e validade</p><p>jurídica da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira</p><p>– ICPBrasil - já tornam o documento com valor de</p><p>original.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Errado, Caveira.</p><p>É NECESSÁRIO SIM a certificação digital.</p><p>“Nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de</p><p>agosto de 2001, para que o e-mail tenha valor</p><p>documental, isto é, para que possa ser aceito como</p><p>documento original, é necessário existir certificação</p><p>digital que ateste a identidade do remetente,</p><p>segundo os parâmetros de integridade, autenticidade e</p><p>validade jurídica da Infraestrutura de Chaves Públicas</p><p>Brasileira – ICPBrasil.”</p><p>24. Salvo lei específica, é dado ao ente público impor a</p><p>aceitação de documento eletrônico que não atenda os</p><p>parâmetros da ICP-Brasil.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Errado, Caveira.</p><p>O ente público só deve aceitar se estiver dentro dos</p><p>parâmetros.</p><p>Cuidado com essas pegadinhas.</p><p>25. O termo e-mail pode ser empregado com três</p><p>sentidos. Dependendo do contexto, pode significar</p><p>gênero textual, endereço eletrônico ou sistema de</p><p>transmissão de mensagem eletrônica.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA</p><p>03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>9</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Exato, Caveira. Texto do próprio Manual. Um pouco</p><p>esquisito, mas é do Manual, está no edital e pode cair</p><p>na tua prova.</p><p>Pois para o Manual é assim:</p><p>Como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um</p><p>documento oficial, assim como o ofício. Portanto, deve-</p><p>se evitar o uso de linguagem incompatível com uma</p><p>comunicação oficial.</p><p>Como endereço eletrônico utilizado pelos servidores</p><p>públicos, o e-mail deve ser oficial, utilizando-se a</p><p>extensão “.gov.br”, por exemplo.</p><p>Como sistema de transmissão de mensagens</p><p>eletrônicas, por seu baixo custo e celeridade,</p><p>transformou-se na principal forma de envio e</p><p>recebimento de documentos na administração pública.</p><p>26. Um dos atrativos de comunicação por correio</p><p>eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa</p><p>definir padronização da mensagem comunicada. No</p><p>entanto, devem-se observar algumas orientações</p><p>quanto à sua estrutura.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Exatamente, Combatente.</p><p>Texto copia e cola do Manual.</p><p>Raciocínio Lógico-Matemático:</p><p>O dobro do quadrado da quantidade de armas que Tício</p><p>limpou em 3 meses é igual a 52 menos 5 vezes essa</p><p>quantidade de armas.</p><p>27. Dessa forma, é correto afirmar que a quantidade de</p><p>armas que Tício limpou nesses 3 meses corresponde a</p><p>7 armas.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando o item:</p><p>Note que, de acordo com o seguinte trecho: “O dobro do</p><p>quadrado da quantidade de armas que Tício limpou em</p><p>3 meses é igual a 52 menos 5 vezes essa quantidade</p><p>de armas”, temos a seguinte equação:</p><p>2𝑥2 = 52 − 5𝑥</p><p>2𝑥2 + 5𝑥 − 52 = 0</p><p>Onde:</p><p>𝑎 = 2</p><p>𝑏 = 5</p><p>𝑐 = -52</p><p>Logo, aplicando-se a fórmula de Bhaskara:</p><p>Δ = 𝑏2 − 4ac = (5)2 −4 ∗ (2) ∗ (−52) = 25 + 416 =</p><p>Δ = 441</p><p>Calculando as raízes de 𝑥:</p><p>𝑥 =</p><p>−𝑏 ± √Δ</p><p>2𝑎</p><p>=</p><p>− (5) ± √441</p><p>2∗(2)</p><p>=</p><p>−5±21</p><p>4</p><p>{</p><p>𝑥1 =</p><p>16</p><p>4</p><p>= 4</p><p>𝑥2 =</p><p>−26</p><p>2</p><p>= −6,5</p><p>Como é impossível Tício limpar uma quantidade de - 6,5</p><p>armas, a opção correta corresponde a 4 armas.</p><p>• 2ª etapa: Análise final</p><p>Diante do exposto, a alternativa se encontra errada.</p><p>28. Seja a função definida por f (x) =</p><p>2𝑥−3</p><p>5𝑥</p><p>, dessa forma,</p><p>é correto afirmar que o elemento do domínio que tem −</p><p>2</p><p>5</p><p>como imagem corresponde a:</p><p>3</p><p>4</p><p>.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando o item:</p><p>2𝑥 − 3</p><p>5𝑥</p><p>= −</p><p>2</p><p>5</p><p>(2𝑥 − 3) · 5 = 5𝑥 · (−2)</p><p>10𝑥 − 15 = −10𝑥</p><p>10𝑥 + 10𝑥 = 15</p><p>20𝑥 = 15</p><p>𝑥 =</p><p>15</p><p>20</p><p>𝑥 = 0,75</p><p>0,75 =</p><p>75</p><p>100</p><p>Dividindo por 25, temos:</p><p>75</p><p>100</p><p>=</p><p>3</p><p>4</p><p>• 2ª etapa: Análise final</p><p>Diante do exposto, a alternativa se encontra correta.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>10</p><p>Em um posto da PRF, 7/9 dos policiais são da terceira</p><p>classe e existem 10 policiais com classe especial.</p><p>29. Como o efetivo do posto da PRF é composto de</p><p>policiais com classe especial e da terceira classe, é</p><p>correto afirmar que o número total de policiais no posto</p><p>da PRF corresponde a 35.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR</p><p>Dica: Regra de três simples diretamente e</p><p>inversamente proporcional:</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando o item:</p><p>Note que, de acordo com a banca, no posto da PRF, 7/9</p><p>dos policiais são da terceira classe e existem 10</p><p>policiais com classe especial, com isso a banca quer</p><p>saber qual é o número total de policiais no posto da</p><p>PRF.</p><p>Perceba que, de acordo com o item, 7/9 dos policiais</p><p>são da terceira classe, logo os 10 policiais com classe</p><p>especial correspondem a 2/9. Logo:</p><p>2/9 ----------- 10</p><p>7/9 ----------- 𝑥</p><p>2</p><p>9</p><p>· (𝑥) = 10 ·</p><p>7</p><p>9</p><p>2𝑥</p><p>9</p><p>=</p><p>70</p><p>9</p><p>𝑥 =</p><p>70</p><p>2</p><p>= 35</p><p>Assim, temos:</p><p>35 da terceira classe e 10 policiais com classe</p><p>especial</p><p>Total: 45 policiais no posto da PRF.</p><p>• 2ª etapa: Análise final</p><p>Diante do exposto, a alternativa se encontra errada.</p><p>A sequência abaixo foi criada seguindo um certo</p><p>padrão.</p><p>{3, 9, 12, 36, 39, 117, 120, 360, 𝑥 }</p><p>30. É correto afirmar que o valor demonstrado como 𝑥</p><p>na sequência acima, de modo que o padrão seja</p><p>mantido, corresponde a 363.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando o item:</p><p>De acordo com a banca, temos a seguinte sequência:</p><p>{3, 9, 12, 36, 39, 117, 120, 360, 𝑥 }</p><p>Perceba que, do primeiro para o segundo termo, há</p><p>uma multiplicação por três e, de segundo para o terceiro</p><p>termo, uma soma com número 3. Note que esse padrão</p><p>se repete, veja:</p><p>Logo, o valor de 𝑥 corresponde a:</p><p>𝑥 = 360 + 3 = 363</p><p>• 2ª etapa: Análise final</p><p>Diante do exposto, a alternativa se encontra correta.</p><p>Um professor de uma disciplina do curso de formação</p><p>da PRF usa a média ponderada de três avaliações</p><p>aplicadas, cada uma valendo 10,0 pontos. Um aluno</p><p>dessa disciplina obteve média ponderada igual a 9,0</p><p>pontos. As notas obtidas por esse aluno foram</p><p>respectivamente 6,0; 10,0; 10,0. Os pesos das duas</p><p>primeiras notas foram, respectivamente, 2.0 e 2.5.</p><p>31. É correto afirmar que o peso usado na terceira nota</p><p>corresponde a 3.0.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>11</p><p>Dica: Resumo sobre Média:</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando o item:</p><p>Veja que estamos diante de uma questão sobre média</p><p>aritmética ponderada. Note que, para esses tipos de</p><p>dados, devemos levar em consideração o peso de cada</p><p>termo. Assim, analisando os itens, temos:</p><p>Notas obtidas pelos alunos = {6; 10; 10}</p><p>Peso das notas = {2; 2,5; x}</p><p>Média ponderada = 9</p><p>Assim, aplicando a fórmula da média aritmética</p><p>ponderada, temos:</p><p>9 =</p><p>6 · (2,0) + 10 · (2,5) + 10 · (𝑥)</p><p>2,0 + 2,5 + 𝑥</p><p>9 =</p><p>12 + 25 + 10𝑥</p><p>4,5 + 𝑥</p><p>9 · (4,5 + 𝑥) = 12 + 25 + 10𝑥</p><p>40,5 + 9𝑥 = 37 + 10𝑥</p><p>40,5 − 37 = 10𝑥 − 9𝑥</p><p>3,5 = 𝑥</p><p>• 2ª etapa: Análise final</p><p>Diante do exposto, a alternativa se encontra errada.</p><p>A senha de determinado computador é um número de</p><p>quatro algarismos distintos formado por elementos do</p><p>conjunto {1, 2, 4, 5, 8, 9}.</p><p>32. Nesse caso, o número de senhas diferentes</p><p>possíveis é igual a 360.</p><p>Gabarito: C</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR</p><p>Dica: Permutação:</p><p>É necessário seguir as seguintes etapas:</p><p>• 1ª etapa: Analisando o item:</p><p>Veja que, de acordo com a banca, os algarismos devem</p><p>ser distintos e a ordem de escolha entre eles importa,</p><p>pois a senha 1374 é diferente da senha 7413.</p><p>Assim, note que para o primeiro algarismo temos 6</p><p>possiblidades, que corresponde aos 6 elementos do</p><p>conjunto.</p><p>Logo em seguida, para o segundo algarismo, restará 5</p><p>possibilidades, pois os algarismos são distintos. Assim,</p><p>sucessivamente, no terceiro algarismo restará 4</p><p>possiblidades e, por fim, no último algarismo, temos 3</p><p>possiblidades.</p><p>Portanto, o número total de possibilidades de escolher a</p><p>senha corresponde ao produto de cada um dos</p><p>algarismos. Veja:</p><p>6 x 5 x 4 x 3 = 360 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠</p><p>• 2ª etapa: Análise final</p><p>Diante do exposto, a alternativa se encontra correta.</p><p>Informática:</p><p>Julgue os próximos itens, acerca de Windows 10 e</p><p>segurança da informação.</p><p>33. Phishing é um tipo de invasão mediante o uso de</p><p>software</p><p>malicioso que torna inacessíveis os dados</p><p>armazenados no equipamento invadido, geralmente</p><p>usando criptografia, no qual o agente invasor exige o</p><p>pagamento de resgate para restabelecer o acesso do</p><p>usuário aos dados afetados.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>Phishing não é um tipo de invasão. É uma ação de um</p><p>atacante que se utiliza de engenharia social para</p><p>convencer o usuário a clicar em um link e ser</p><p>direcionado para uma página onde seus dados serão</p><p>furtados.</p><p>1194525.24/08/2024</p><p>462.000.969-53.151945</p><p>https://caveira.com/</p><p>PROJETO CAVEIRA 03º SIMULADO - PRF 2023</p><p>12</p><p>O conceito da questão é de ran$omware, que torna</p><p>inacessíveis os dados armazenados no equipamento</p><p>invadido, geralmente usando criptografia, no qual o</p><p>agente invasor exige o pagamento de resgate,</p><p>geralmente em criptomoeda, para restabelecer o acesso</p><p>do usuário aos dados afetados.</p><p>34. Ao utilizar um computador no qual está instalado o</p><p>sistema operacional Windows 8, um usuário efetuou</p><p>com o mouse um clique duplo pausado no ícone de um</p><p>arquivo. Essa operação equivale-se a renomear o</p><p>arquivo. A mesma ação poderia ser feita com a tecla F1.</p><p>Gabarito: E</p><p>COMENTÁRIO DO PROFESSOR:</p><p>No Explorador de Arrquivos do Windows 8, a operação</p><p>de renomear um arquivo ou uma pasta pode ser feito de</p><p>diversas formas, entre elas:</p><p>- Clicando sobre o arquivo e apertando a tecla F2 (não é</p><p>F1);</p><p>- Clicando, pausadamente, duas vezes sobre o nome</p><p>do arquivo (não sobre o ícone);</p><p>- Clicando com o botão direito sobre o arquivo e</p><p>escolhendo a opção Renomear.</p><p>Caracteres proibidos para renomear arquivos ou pastas</p><p>no Windows 8: ></p>

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