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<p>Aula 03 - Prof Thaysa</p><p>Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário</p><p>de Saúde</p><p>Autor:</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva</p><p>Caldas Júnior, Guilherme</p><p>Gasparini, Ligia Carvalheiro</p><p>Fernandes</p><p>20 de Maio de 2023</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Conteúdo</p><p>Atenção Integral à Saúde da Criança............................................................................................................................... 4</p><p>1 - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) ............................................................. 4</p><p>Conceitos iniciais em neonatologia ............................................................................................................................... 13</p><p>2 – Classificação do Recém Nascido .......................................................................................................................... 13</p><p>Assistência de enfermagem ao Recém Nascido ......................................................................................................... 16</p><p>3 – Avaliação de Risco ao Recém Nascido ............................................................................................................... 16</p><p>4 – Cuidados na hora do nascimento ........................................................................................................................ 17</p><p>5 – Avaliação da vitalidade .......................................................................................................................................... 18</p><p>6 - Regulação Térmica .................................................................................................................................................. 30</p><p>Exame físico......................................................................................................................................................................... 33</p><p>7-Sinais vitais e medidas antropométricas .............................................................................................................. 34</p><p>8 – Pele ............................................................................................................................................................................. 37</p><p>9 – Musculatura, esqueleto e articulação ................................................................................................................. 47</p><p>10- Crânio ......................................................................................................................................................................... 49</p><p>11- Olhos .......................................................................................................................................................................... 51</p><p>12- Orelhas ...................................................................................................................................................................... 52</p><p>13- Boca ............................................................................................................................................................................ 52</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>14- Tórax e Abdome ...................................................................................................................................................... 52</p><p>15- Aparelho respiratório ............................................................................................................................................. 54</p><p>16- Aparelho Cardiovascular ....................................................................................................................................... 55</p><p>17- Sistema urinário e intestinal ................................................................................................................................. 56</p><p>18- Reflexos primitivos ................................................................................................................................................. 59</p><p>Crescimento e desenvolvimento .................................................................................................................................... 62</p><p>19- Crescimento ............................................................................................................................................................. 65</p><p>20- Desenvolvimento .................................................................................................................................................... 69</p><p>Nutrição Infantil .................................................................................................................................................................. 70</p><p>21- Aleitamento Materno ............................................................................................................................................ 70</p><p>22– Alimentação complementar................................................................................................................................ 83</p><p>Doenças Infectocontagiosas na infância ...................................................................................................................... 85</p><p>23- Varicela- Catapora .................................................................................................................................................. 85</p><p>24- Rubéola ..................................................................................................................................................................... 90</p><p>25- Sarampo .................................................................................................................................................................... 93</p><p>26–Meningite .................................................................................................................................................................. 96</p><p>Doenças Diarreicas agudas .............................................................................................................................................. 99</p><p>27 - Desidratação ......................................................................................................................................................... 100</p><p>Doenças respiratórias na infância ................................................................................................................................ 105</p><p>28. Pneumonia ............................................................................................................................................................. 106</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>29- Asma ........................................................................................................................................................................ 107</p><p>30- Bronquiolite ............................................................................................................................................................ 109</p><p>31- Síndrome do desconforto respiratório (Doença de Membrana Hialina) .................................................. 110</p><p>Questões Comentadas ................................................................................................................................................... 118</p><p>Lista de Questões ............................................................................................................................................................. 139</p><p>Gabarito ..............................................................................................................................................................................</p><p>03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>44</p><p>PROGRESSAO CEFALO-CAUDAL E BILIRRUBINEMIA DO RN</p><p>Zonas do corpo do RN Concentração de bilirrubina média (mínima e</p><p>máxima)</p><p>Zona 1 Cabeça e pescoço 5,0 - de 4,3 a 7,8mg/dL</p><p>Zona 2 Até cicatriz umbilical 8,9- de 5,4 a 12,2mg/dl</p><p>Zona 3 Até joelhos e cotovelos 11,8 -.de 8,1 a 16,5mg/dL</p><p>Zona 4 Até tornozelos e punhos 15 - de 1U a 18,8mg/dL</p><p>Zona 5 Plantas dos pés e palmas das mãos Bl superior a 15mg/dL</p><p>8.3.1 Manejo Clínico</p><p>As formas de terapia mais utilizadas no tratamento da hiperbilirrubinemia indireta</p><p>compreendem a fototerapia e a exsanguineotransfusão, e, em alguns casos, a</p><p>imunoglobulina standard endovenosa.</p><p>Fototerapia</p><p>É o tratamento através da luz proveniente de lâmpadas fluorescentes ou halógenas que agem</p><p>por fotossensibilização, com o objetivo de auxiliar na degradação da bilirrubina indireta,</p><p>transformando-a em lumirrubina, que é hidrossolúvel e por isso eliminada com maior</p><p>facilidade.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>45</p><p>Cuidados de enfermagem na fototerapia:</p><p>Antes de colocarmos o RN sob fototerapia é necessário retirar toda a roupa, permitindo que</p><p>a superfície corpórea fique exposta à luz, não devendo ser usado óleo ou hidratante para</p><p>evitar queimaduras.</p><p>Os olhos da criança devem ser protegidos com cobertura radiopaca por meio de camadas</p><p>de veludo negro ou papel carbono negro envolto em gaze.</p><p>A temperatura deve ser verificada a cada 3 horas.</p><p>Além disso, o RN deverá ser pesado diariamente e deve ser realizada a mudança de</p><p>decúbito a cada 3 horas (no máximo).</p><p>Exsanguineotransfusão</p><p>É o procedimento onde o sangue do RN é retirado em pequenas quantidades (geralmente 5</p><p>a 10 ml de cada vez) e substituído por outro de tipo compatível.</p><p>É o tratamento de escolha para quadros de hiperbilirrubinemia grave.</p><p>Esse método tem por objetivo diminuir os níveis séricos de bilirrubina e reduzir o risco de</p><p>lesão cerebral (Kernicterus).</p><p>São indicações:</p><p>1- Diminuir os níveis séricos de bilirrubina e reduzir o risco de lesão cerebral</p><p>(Kernicterus); Os sinais de kernicterus são: depressão ou excitação do SNC; redução da</p><p>atividade, letargia, irritabilidade, hipotonia e convulsão. Podem também desenvolver</p><p>paralisia cerebral, retardo mental e da função motora, surdez e transtornos do</p><p>comportamento.</p><p>2- Remover hemácias com anticorpos ligados a sua superfície e os anticorpos livres</p><p>circulantes;</p><p>3- Corrigir anemia e melhorar a função cardíaca nos RN hidrópicos por doença</p><p>hemolítica.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>46</p><p>Para Araujo e Reis (2012) as indicações incluem: doença hemolítica grave, hemoglobina no</p><p>sangue do cordão 0,5mg/dl/h e velocidade de hemólise > 0,5mg/dl.</p><p>O termo kernicterus é reservado à forma crônica da doença, com sequelas</p><p>clínicas permanentes resultantes da toxicidade da bilirrubina. Seus sinais são:</p><p>depressão ou excitação do SNC; redução da atividade, letargia, irritabilidade,</p><p>hipotonia e convulsão. Podem também desenvolver paralisia cerebral, atraso</p><p>mental e da função motora, surdez e transtornos do comportamento.</p><p>Cuidados de enfermagem na exsanguineotransfusão:</p><p>A exsanguineotransfusão deve ser realizada em ambiente asséptico, com o RN sob calor</p><p>radiante, em monitorização contínua da temperatura e das frequências cardíaca e</p><p>respiratória.</p><p>Além disso, deve ser registrado o volume de sangue trocado (1 a 2 ml/kg/min).</p><p>Pessoal,para encerrar o bloco, vamos fazer mais uma questão?</p><p>5-(COTEC/ Prefeitura de Turmalina- MG-2019) O cuidado com a saúde do recém-nascido</p><p>(RN) tem importância fundamental para a redução da mortalidade infantil, ainda elevada</p><p>no Brasil, assim como a promoção de melhor qualidade de vida e a diminuição das</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>47</p><p>desigualdades em saúde. Com relação à avaliação e cuidados com o recém-nascido, pode-</p><p>se afirmar que:</p><p>a)A escala ou índice de Apgar é o método mais comumente empregado para avaliar o ajuste</p><p>imediato do recém-nascido à vida extrauterina e deve ser realizado nos dez e quinze minutos</p><p>de vida.</p><p>b) Proteção ocular, controle de temperatura, controle de diurese e mudança de decúbito são</p><p>cuidados essenciais com o recém-nascido em fototerapia.</p><p>c) A tabela de Kramer relaciona os níveis de bilirrubina indireta (BI) à zona dérmica de icterícia,</p><p>em que a cabeça, pescoço e tórax correspondem à zona I ou icterícia de grau I.</p><p>d) O método de capurro é amplamente utilizado para avaliar o desconforto respiratório do</p><p>recém-nascido prematuro.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. A escala ou índice de Apgar deve ser realizado no 1° e 5°</p><p>minutos de vida</p><p>A alternativa B está correta. Proteção ocular, controle de temperatura, controle de diurese e</p><p>mudança de decúbito são cuidados essenciais com o recém-nascido em fototerapia.</p><p>A alternativa C está incorreta. A tabela de Kramer relaciona os níveis de bilirrubina indireta (BI)</p><p>à zona dérmica de icterícia, em que a cabeça, pescoço correspondem à zona I e tórax</p><p>corresponde a zona II.</p><p>A alternativa D está incorreta. O método de capurro é utilizado para avaliar a idade</p><p>gestacional do RN</p><p>9 – Musculatura, esqueleto e articulação</p><p>Em relação à musculatura devemos avaliar o tônus e o trofismo. O recém nascido a termo em</p><p>decúbito dorsal apresenta os membros superiores fletidos e os inferiores semifletidos,</p><p>cabeça lateralizada e mãos cerradas. O tônus muscular depende da idade gestacional; quanto</p><p>mais próximo do termo, maior o tônus flexor.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>48</p><p>Deve-se avaliar cuidadosamente a presença de deformidades ósseas, inadequações de</p><p>mobilidade e dor à palpação de todos os ossos e articulações do RN. Achados como:</p><p>polidactilia, sindactilia, aracnodactilia, devem ser atentamente procurados.</p><p>Nós profissionais devemos estar atentos à presença de pregas palmares, pois prega palmar</p><p>única em ambas as mãos associada à ausência de prega falangiana no 5º quirodáctilo (dedo</p><p>mínimo) é observada em situações de hipotonia fetal, como na síndrome de Down.</p><p>A simetria e a adequação da movimentação devem ser bem avaliadas, principalmente à</p><p>movimentação dos membros superiores, que pode estar comprometida por lesões</p><p>traumáticas do parto (a fratura de clavícula é a intercorrência mais frequente).</p><p>A articulação coxofemoral merece total atenção durante o exame físico e tem como objetivo</p><p>descartar a presença de displasia congênita de quadril. A avaliação é realizada através das</p><p>manobras de Ortolani e Barlow. Nessa condição, há instabilidade da articulação coxo-femural</p><p>ao nascimento devido ao fato de o acetábulo ser mais raso e a cápsula mais frouxa, o que</p><p>permite mobilização inadequada da cabeça do fêmur que fica parcialmente desencaixada do</p><p>acetábulo.</p><p>Se não for adequadamente tratada no período neonatal por simples imobilização, a lesão</p><p>poderá levar a graves limitações na deambulação futura e poderá até haver necessidade de</p><p>correção cirúrgica.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia</p><p>Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>49</p><p>Manobra de Ortolani: detecta o deslizamento posterior do quadril</p><p>para dentro do acetábulo.</p><p>Manobra de Barlow: detecta o deslizamento do quadril para fora do</p><p>acetábulo.</p><p>No exame dos pés é necessário diferenciar o pé torto posicional, do pé torto congênito.</p><p>Quando o pé torto é posicional, o profissional que está examinando, com manobra delicada,</p><p>pode corrigir a posição do pé para uma postura fisiológica, já no pé torto congênito, não é</p><p>redutível por manobras e necessita de tratamento ortopédico.</p><p>10- Crânio</p><p>Durante o exame físico do crânio devemos observar primeiramente a presença de assimetrias,</p><p>que podem ser transitórias, resultantes da apresentação cefálica e do tipo de parto.</p><p>O parto normal, especialmente na raça negra, pode causar o aumento do diâmetro ântero-</p><p>posterior, chamado de dolicocéfalo.</p><p>A seguir, fazemos a palpação das suturas cranianas. São comuns as sobreposições das bordas</p><p>dos ossos do crânio (cavalgamentos), especialmente no parto normal.</p><p>Na palpação das fontanelas, deve-se atentar para o tamanho (medido em centímetros nas</p><p>diagonais), tensão, abaulamentos ou depressões e pulsações.</p><p>A fontanela bregmática (anterior), quando abaulada (mais alta) sugere aumento da pressão</p><p>intracraniana, como ocorre na meningite, hidrocefalia, edema cerebral ou hemorragia</p><p>intracraniana. Quando deprimida (mais baixa) está associada à desidratação.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>50</p><p>A lambdóide (posterior) geralmente é pequena (justaposta), quando grande, pode estar</p><p>associada a doenças como hipotireoidismo e síndrome de Down.</p><p>Segundo Wong a fontanela lambidóide fecha no segundo mês de vida (entre a 6° e 8°</p><p>semana) já a fontanela bregmática fecha entre os 12 e 18 meses (em média 14 meses).</p><p>Vou deixar uma dica para você: Caso tenha dificuldade em lembrar qual</p><p>fontenela é a anterior e qual é a posterior, tente gravar assim: na ordem</p><p>alfabética a letra B vem antes da letra L, então Bregmática (anterior)</p><p>Lambidóide (posterior). ok?</p><p>Outros achados importantes no exame físico do crânio são: a Bossa serossanguinolenta e o</p><p>cefalohamatoma.</p><p>Bossa serossanguinolenta (ou Caput succedaneum): A bossa representa edema das partes</p><p>moles na área da apresentação, não respeita os limites do osso e regride nos primeiros dias</p><p>pós-parto.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>51</p><p>Cefalohematoma: Neste caso há rompimento de vaso subperiostal secundário ao</p><p>traumatismo do parto. Sua consistência é de conteúdo líquido e restringe-se ao limite do osso,</p><p>geralmente o parietal. Na maior parte das vezes não é necessária nenhuma intervenção.</p><p>Além disso, o perímetro cefálico é indispensável e deve ser medido com fita métrica</p><p>inextensível, passando pela glabela e proeminência occipital. Esse dado, juntamente com o</p><p>peso e o comprimento, deve ser lançados no gráfico de crescimento.</p><p>11- Olhos</p><p>Pessoal, durante o exame físico dos olhos devemos observar (entre outras coisas) a distância</p><p>entre os olhos, entre os cantos internos das pálpebras, a posição da fenda palpebral (a</p><p>posição da fenda palpebral oblíqua para cima está presente na síndrome de Down, e para</p><p>baixo na síndrome de Apert).</p><p>Devem-se pesquisar exoftalmia, microftalmia, opacificação da córnea, catarata, glaucoma</p><p>congênito e lacrimejamento anormal por obstrução do canal lacrimal.</p><p>Além disso, deve-se pesquisar o reflexo vermelho do fundo do olho, que</p><p>indica a adequada transparência da córnea e do cristalino. Este exame (teste</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>52</p><p>do olhinho), já faz parte da rotina obrigatória do exame de RN em vários</p><p>estados brasileiros.</p><p>12- Orelhas</p><p>Em relação ao exame das orelhas devem ser observadas as seguintes características:</p><p>implantação dos pavilhões auriculares, fístulas retroauriculares e apêndices pré-auriculares. É</p><p>necessário também avaliar a função do sistema auditivo.</p><p>Desde 2000 triagem auditiva neonatal (teste da orelhinha) é obrigatória, esse exame deve ser</p><p>realizado entre o 2º ou 3º dia até 3 meses de vida.</p><p>13- Boca</p><p>Durante o exame da boca devemos observar inicialmente as mucosas. A presença de saliva</p><p>espessa é indicação de desidratação, e a sialorréia pode ser sugestiva de atresia de esôfago.</p><p>Em seguida devemos avaliar a forma do palato, a fenda palatina pode ocorrer de forma</p><p>isolada ou associada a lábio leporino. No palato pode-se ainda encontrar as pérolas de</p><p>Epstein, que são pequenas formações esbranquiçadas, compostas de restos celulares e sem</p><p>repercussões clínicas.</p><p>Desde 2014, o Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua em Bebês (Teste da Linguinha),</p><p>obrigatório, este procedimento é utilizado para a detecção da anquiloglossia (“língua presa”)</p><p>que pode estar associada à dificuldade de mamar, deglutir e falar.</p><p>14- Tórax e Abdome</p><p>Na inspeção do tórax do RN pode-se detectar a sua forma cilíndrica. No RN a termo seu</p><p>perímetro (passando pelos mamilos) é cerca de 2 cm menor que o cefálico.</p><p>A assimetria torácica pode estar associada à malformação do coração, do pulmão, da coluna</p><p>e do arcabouço costal.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>53</p><p>Também é importante identificar a presença de hérnias inguinal e umbilical, assim como</p><p>malformações da parede abdominal (onfalocele ou gastrosquise).</p><p>Os casos de hérnia inguinal têm indicação cirúrgica imediata, já a hérnia</p><p>umbilical geralmente regride espontaneamente por volta de 12 meses.</p><p>Ao observar o coto umbilical deve-se notar o processo de mumificação e queda. Segundo o</p><p>Ministério da Saúde (2012) o coto umbilical mumifica próximo do 3º ou 4º dia e costuma</p><p>desprender-se em torno do 6ª ao 15º dia</p><p>A higiene deve ser realizada com álcool a 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%. Em RN de</p><p>extremo baixo peso utiliza-se soro fisiológico.</p><p>Caso a região umbilical estiver vermelha, edemaciada e com secreção fétida, o achado indica</p><p>onfalite e, portanto, a criança deve ser encaminhada para a emergência.</p><p>Vamos treinar sobre o que acabamos de ver?</p><p>6-(INSTITUTO AOCP/ CISAMUSEP - 2016) Na inspeção do tórax de um RN, foi possível</p><p>verificar uma assimetria torácica. Esse quadro pode estar associado</p><p>a) a alterações metabólicas.</p><p>b) a alterações genéticas.</p><p>c) à malformação cardíaca.</p><p>d) à paralisia Cerebral.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>54</p><p>e) a alterações sanguíneas.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. As alterações metabólicas não são detectadas através da</p><p>assimetria do tórax. O principal teste para verificar as alterações do metabolismo no RN é o</p><p>“teste do pezinho”.</p><p>A alternativa B está incorreta, está incorreta. As alterações metabólicas não são detectadas</p><p>através da assimetria do tórax. O principal teste para verificar as alterações genéticas no RN é</p><p>o “teste do pezinho”.</p><p>A alternativa</p><p>C está correta. Assimetria torácica pode estar associada à malformação do</p><p>coração, do pulmão, da coluna e do arcabouço costal</p><p>A alternativa D está incorreta. A paralisia Cerebral na infância é diagnosticada pelo exame</p><p>físico neurológico associado a exames de imagem. Não tendo relação com a assimetria</p><p>torácica.</p><p>A alternativa E está incorreta. As alterações sanguíneas são detectadas através de exames</p><p>laboratoriais, não tendo relação com a assimetria torácica.</p><p>Tenho certeza que você acertou! Voltando para o exame físico...</p><p>15- Aparelho respiratório</p><p>Diferente dos adultos, a respiração do RN é do tipo costoabdominal e são bastante comuns as</p><p>variações de frequência e ritmo respiratório e pausas respiratórias curtas (cerca de 5 segundos)</p><p>nos RN prematuros.</p><p>Consideramos apneia quando o tempo de parada respiratória é maior que 20</p><p>segundos ou menor, mas associada à cianose ou bradicardia.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>55</p><p>Quando a respiração do RN é predominantemente torácica e com retração indica dificuldade</p><p>respiratória.</p><p>Estertores úmidos logo após o nascimento normalmente são transitórios e desaparecem nas</p><p>primeiras horas de vida.</p><p>16- Aparelho Cardiovascular</p><p>Como sabemos, os sopros cardíacos (chamados de sopro inocente) na maior parte das</p><p>vezes são comuns nos primeiros dias, mas se persistirem é provável que seja malformação</p><p>cardíaca.</p><p>O diagnóstico das cardiopatias congênitas é feito por meio da observação criteriosa de</p><p>alguns sinais clínicos, os principais são: a cianose, a taquipnéia e a presença de sopro</p><p>cardíaco persistente.</p><p>As cardiopatias podem apresentar diversas manifestações clínicas e diferentes graus de</p><p>importância, que vão desde um sopro assintomático até quadros de insuficiência</p><p>cardíaca biventricular, por exemplo.</p><p>As cardiopatias congênitas podem ou não provocar cianose. Por isso, elas são classificadas em</p><p>cianóticas e acianóticas.</p><p>• Comunicação Interventricular (CIV)</p><p>• Comunicação Interatrial (CIA)</p><p>• Persistência do Canal Arterial (PCA)</p><p>• Coarctação de Aorta (CoAo)</p><p>Acianóticas</p><p>•Tetralogia de Fallot</p><p>•Transposição das Grandes Artérias</p><p>•Atresia Tricúspide</p><p>•Anomalia de Ebstein</p><p>•Defeitos do septo atrioventricular (DSAV).</p><p>Cianóticas</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>56</p><p>16.1 - Teste do Coraçãozinho</p><p>Este teste indolor e rápido é feito através da verificação da oximetria de pulso, tem como</p><p>objetivo identificar precocemente cardiopatias congênitas.</p><p>Ele deve ser realizado antes da alta hospitalar entre 24 e 48 horas de vida do RN. O valor</p><p>desejável é > 95%.</p><p>17- Sistema urinário e intestinal</p><p>Nesta parte do exame físico devemos avaliar a presença de diurese, o orifício anal e uretral.</p><p>Além disso, devemos saber que no RN o padrão de evacuação é modificado ao longo dos</p><p>dias.</p><p>A primeira evacuação do RN é o mecônio, deve ocorrer nas primeiras 24 a 36 horas. Em</p><p>recém nascidos com baixo peso extremo, essa eliminação pode se estender por até 7 dias</p><p>(WONG, 2006).</p><p>A segunda característica das eliminações do lactente são as fezes de transição, que</p><p>geralmente aparecem cerca de 3 dias após o início da lactação e possuem aparência</p><p>marrom-esverdeadas ou marrom-amareladas.</p><p>Depois o lactente apresenta fezes lácteas, que aparecem a partir do 4º dia em diante.</p><p>Quando o lactente está em aleitamento materno exclusivo, as fezes são amarelas a douradas.</p><p>Já os lactentes alimentados por fórmula as fezes são de cor amarelo-pálido ou marrom-claro.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>57</p><p>17.1- Genitália</p><p>Quando formos avaliar os meninos devemos verificar presença ou ausência de testículos</p><p>(criptorquia), se há hidrocele ou fimose. Além disso, devemos observar a localização do</p><p>meato urinário: se é ventral (hipospádia) ou dorsal (epispádia).</p><p>Durante a palpação dos testículos, devemos aquecer as mãos para evitar o reflexo</p><p>cremastérico (pois retrai os testículos para a cavidade pélvica).</p><p>No exame físico das meninas, devemos observar os pequenos lábios e o clitóris proeminentes,</p><p>devemos avaliar se há imperfuração himenal, aderência de pequenos lábios, secreções:</p><p>esbranquiçada ou translúcida e pseudomenstruação.</p><p>Antes de falarmos sobre os “reflexos primitivos”, vamos fazer mais uma questão? ;)</p><p>7- (COVEST-COPSET/ UFPE – 2019) Sobre a avaliação física do recém-nascido (RN),</p><p>assinale a alternativa correta.</p><p>a) Nos RNs aparentemente saudáveis, após a avaliação física sumária realizada em sala de</p><p>parto, o exame físico subsequente, minucioso, deverá ser realizado entre 18 e 24 horas de</p><p>vida.</p><p>Fezes</p><p>lácteas:</p><p>A partir do</p><p>4° dia de</p><p>vida</p><p>Fezes de</p><p>transição:</p><p>Até o 3°</p><p>dia</p><p>Mecônio</p><p>24 a 36</p><p>horas</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>58</p><p>b) A articulação coxofemoral merece atenção especial durante o exame físico e tem como</p><p>objetivo descartar a presença de displasia congênita de quadril. A avaliação é realizada através</p><p>das manobras de Ortolani e Barlow.</p><p>c) Na avaliação das medidas antropométricas do RN a termo, é correto afirmar que a</p><p>circunferência torácica normal esperada deverá ser de 2cm a 2,5cm inferior à circunferência</p><p>cefálica.</p><p>d) A respiração do RN é do tipo toracoabdominal e apresenta variações de frequência e ritmo.</p><p>Nos neonatos a termo, as pausas respiratórias curtas (entre vinte e trinta segundos) são</p><p>consideradas normais.</p><p>e) Deve-se observar a coloração da pele do RN, procurando erupções, lesões cutâneas,</p><p>petéquias, manchas ou cianose. Em neonatos pós-termo, é comum a presença de lanugo.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. Quando o RN for aparentemente saudável o exame físico</p><p>detalhado deverá ser feito após algumas horas de vida, preferencialmente antes de o bebê</p><p>completar 12 horas de nascido e não entre 18 e 24 horas de vida como colocou a banca.</p><p>A alternativa B está correta. A articulação coxofemoral merece atenção especial durante o</p><p>exame físico e tem como objetivo descartar a presença de displasia congênita de quadril. A</p><p>avaliação é realizada através das manobras de Ortolani e Barlow.</p><p>A alternativa C está incorreta. No RN a termo seu perímetro (passando pelos mamilos) é cerca</p><p>de 2 cm menor que o cefálico e não 2,5 cm como colocou a banca.</p><p>A alternativa D está incorreta. Diferente dos adultos, a respiração do RN é do tipo</p><p>costoabdominal e são bastante comuns as variações de frequência e ritmo respiratório e</p><p>pausas respiratórias curtas (cerca de 5 segundos) nos RN prematuros.</p><p>A alternativa E está incorreta. Lanugo: Pelos finos que costumam recobrir a região do ombro</p><p>e da escápula e geralmente são encontrados de forma mais abundante nos RN prematuros e</p><p>não em RN pós termo conforme afirmou a questão.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>59</p><p>18- Reflexos primitivos</p><p>Pessoal, como eu amo falar sobre esse tema... Não tem nada mais lindo do que encontrar</p><p>todos esses reflexos em um RN...</p><p>Vocês sabem por que verificamos os reflexos primitivos?</p><p>Porque eles podem trazer informações importantes sobre o estado de saúde neurológico do</p><p>bebê. Os reflexos primitivos são caracterizados por resposta motora involuntária a um estímulo</p><p>e estão presentes desde antes do nascimento até por volta dos seis meses de vida.</p><p>São muitos os reflexos primitivos encontrados no RN, porém não há necessidade de avaliação</p><p>de todos durante o exame físico rotineiro do RN a termo.</p><p>Veremos, portanto, os que rotineiramente são cobrados nos concursos:</p><p>Sucção: Ocorre quando os lábios da criança são tocados por algum objeto, desencadeando-se</p><p>movimentos de sucção dos lábios e da língua. Entre 32 e 34 semanas de gestação que o bebê</p><p>desenvolve sincronia entre respiração, sucção e deglutição, o que torna a alimentação por via</p><p>oral difícil em RN pré-termo.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>60</p><p>Voracidade (ou reflexo de procura): Esse reflexo manifesta-se quando a bochecha é tocada</p><p>(na parte próxima a boca) fazendo com que o lactente vire o rosto e a boca para o lado que</p><p>foi estimulado. Esse reflexo está presente até os três meses de idade.</p><p>Preensão palmoplantar: Esse reflexo se obtém com leve pressão do dedo do examinador na</p><p>palma das mãos da criança e abaixo dos dedos do pé.</p><p>Marcha: Para investigar esse reflexo, o profissional deve segurar a criança pelas axilas em</p><p>posição ortostática. Ao contato das plantas do pé com a superfície, a criança estende as</p><p>pernas até então fletidas. Se a criança for inclinada para frente, inicia a marcha reflexa.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>61</p><p>Fuga à asfixia: Quando o bebê é colocado em decúbito ventral no leito, com o rosto voltado</p><p>para o colchão. Em pouco tempo o RN irá virar o rosto liberando o nariz para respirar</p><p>adequadamente.</p><p>Cutâneo-plantar. O examinador deve estímular continuamente o pé do bebê, começando no</p><p>calcâneo e indo em direção aos dedos (que devem adquirir postura de extensão).</p><p>Moro: Este é um dos mais importantes a serem avaliados. O profissional deve fazer algum</p><p>estímulo brusco (como bater palmas, estirar o lençol onde a criança está deitada, ou soltar os</p><p>braços semiesticados quando se faz a avaliação da preensão palmar). Primeiramente os braços</p><p>do bebê ficam estendidos e abertos, com abertura dos dedos da mão, ele retorna os braços</p><p>a posição original. Esse reflexo inicia a partir de 28 semanas de gestação e desaparece por</p><p>volta dos seis meses de idade. A assimetria ou ausência do reflexo pode indicar lesões</p><p>nervosas, musculares ou ósseas, que devem ser avaliadas.</p><p>Reflexo de Babkin: É uma reação à pressão simultânea das palmas das mãos do bebê. Com</p><p>esse estímulo a criança abre a boca e mantém a cabeça na linha média levantando sua</p><p>cabeça. Pode também haver fechamento dos olhos e flexão do antebraço do bebê.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>62</p><p>CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO</p><p>Galera, nessa parte da aula, falaremos sobre crescimento e desenvolvimento da criança.</p><p>Atenção total a este tema, ok?</p><p>Quando falamos em crescer e desenvolver, parece que estamos falando das mesmas coisas, é</p><p>como se esses termos fossem sinônimos, não é verdade?</p><p>Mas entre eles existe uma diferença fundamental... Vamos conhecer?</p><p>Para o Ministério da Saúde, crescimento significa aumento físico do corpo, como um todo</p><p>ou em suas partes, e pode ser medido em termos de centímetros ou de gramas. Traduz</p><p>aumento do tamanho das células (hipertrofia) ou de seu número (hiperplasia).</p><p>Já desenvolvimento é um conceito amplo que se refere a uma transformação complexa,</p><p>contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, a maturação, a</p><p>aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais. Ou seja:</p><p>A preocupação com o desenvolvimento e crescimento infantil tem sido constante na área da</p><p>saúde. As campanhas voltadas para as crianças (como a de vacinação e de aleitamento</p><p>materno) demonstram que a infância consiste numa fase importantíssima para o indivíduo.</p><p>Crescimento Aspecto quantitativo</p><p>Desenvolvimento Aspecto qualitativo</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>63</p><p>Por isso, o acompanhamento sistematizado do crescimento e do ganho de peso são</p><p>fundamentais para identificar crianças com maior risco de morbimortalidade, permitindo</p><p>sinalizar precocemente a subnutrição ou obesidade.</p><p>Mas com qual frequência e a partir de qual momento a criança deve ter seu crescimento e</p><p>desenvolvimento acompanhados pelos profissionais de saúde?</p><p>Boa pergunta... rs</p><p>A primeira consulta do recém-nascido deverá ocorrer na sua primeira semana de vida. A</p><p>primeira semana de saúde integral, preconizada pela publicação “Agenda de Compromissos</p><p>para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil”, acrescenta que este é</p><p>o momento ideal para estimular e auxiliar a família nas dificuldades do aleitamento materno</p><p>exclusivo, para orientar e realizar imunizações, para verificar a realização da triagem neonatal</p><p>(teste do pezinho) e para estabelecer ou reforçar a rede de apoio à família. Lembra ainda da</p><p>importância da verificação da Caderneta de Saúde da Criança, da identificação de riscos e</p><p>vulnerabilidades ao nascer e da avaliação da saúde da puérpera.</p><p>A Triagem neonatal (teste do pezinho) é obrigatória e gratuita, o período ideal</p><p>de coleta da primeira amostra é entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê</p><p>(BRASIL, 2017). As patologias diagnosticadas por esse teste são: Fenilcetonúria</p><p>(PKU); Hipotireoidismo Congênito (HC); Doenças Falciformes (DF) e outras</p><p>Hemoglobinopatias; Fibrose Cística (FC); Hiperplasia Adrenal Congênita</p><p>(HAC) ou Hiperplasia Congênita da Supra-renal; Deficiência de Biotinidase</p><p>(DB).</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>64</p><p>O local para essa punção é a parte medial ou lateral do calcanhar, já que no</p><p>centro existe o osso calcâneo e caso seja atingido pode ocasionar uma</p><p>osteomielite.</p><p>Abaixo temos o número de consultas e o mês que essas consultas devem ser realizadas,</p><p>atenção a essa informações, pois são cobradas com bastante frenquência nos concursos. :)</p><p>Falamos que durante a consulta o profissional deve identificar as situações de risco e</p><p>vulnerabilidade à saúde do RN, você sabe quais são elas?</p><p>7 consultas no 1°</p><p>ano de vida</p><p>•Idade do bebê:</p><p>•1 semana</p><p>•1 mês</p><p>•2 meses</p><p>•4 meses</p><p>•6 meses</p><p>•9 meses e</p><p>•12 meses</p><p>Duas consultas</p><p>no 2° ano de vida</p><p>•Idade do bebê</p><p>na consulta:</p><p>•18 meses</p><p>•24 meses</p><p>A partir do 2° ano</p><p>de vida</p><p>•As consultas</p><p>são anuais</p><p>próximas ao</p><p>mes do</p><p>aniversário</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>65</p><p>19- Crescimento</p><p>A melhor forma para acompanharmos o crescimento infantil é realizarmos o registro periódico</p><p>do peso, da estatura e do IMC da criança na Caderneta</p><p>de Saúde da Criança. Esse</p><p>acompanhamento deve ser realizado a partir da primeira consulta do recém nascido (que</p><p>deverá ocorrer na sua primeira semana de vida).</p><p>A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento de</p><p>crianças (menores de 10 anos) os seguintes gráficos: perímetro cefálico (de zero a 2 anos),</p><p>peso para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), comprimento/estatura</p><p>para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), índice de massa corporal</p><p>(IMC) para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos).</p><p>Alguns Fatores extrínsecos podem influenciar diretamente no crescimento da criança, alguns</p><p>deles são: a alimentação, as infecções, a higiene e os cuidados gerais com a criança (BRASIL,</p><p>2002).</p><p>Internação</p><p>Prematuridade.</p><p>Baixo peso ao nascer (inferior a 2.500g).</p><p>Criança residente em área de risco.</p><p>Asfixia grave ou Apgar menor do que 7 no 5º</p><p>minuto.</p><p>Mãe com menos de 18 anos de idade.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>66</p><p>O perímetro braquial não serve para o acompanhamento do crescimento</p><p>infantil, sendo útil apenas para a triagem de prováveis casos de desnutrição.</p><p>19.1- Peso</p><p>Para WONG (2006) o RN perde 10% do peso de nascimento em torno de 3 a 4 dias e</p><p>recupera em torno do 10º dia. Já entre 5 a 6 meses, o peso de nascimento do lactente dobra</p><p>e por volta do 1º ano triplica.</p><p>Gostaria que vocês vissem mais essa foto da Carol, observem como ela esta sendo pesada:</p><p>totalmente sem roupinha e nenhum acessório. Esta é a técnica correta para pesarmos uma</p><p>criança de até 2 anos (ou até 16 quilos). Após essa idade, a criança já pode ser pesada de</p><p>pé.</p><p>19.2– Comprimento</p><p>Com o uso da régua antropométrica, a medida do comprimento é realizada com a criança</p><p>deitada (posição supina) até que a criança esteja com 24 meses</p><p>Para esta técnica são necessárias algumas condutas:</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>67</p><p>No 1º ano a criança aumenta 25 cm (15 cm no 1º semestre e 10 cm no 2º semestre). A partir</p><p>de 24 meses, mede-se a altura com a criança na posição de pé com as nádegas e região</p><p>occipital encostadas na régua, pés alinhados e calcanhares unidos.</p><p>Quando ocorrem doenças infecciosas e/ou problema social, há uma desaceleração no ritmo</p><p>de crescimento normal. Entretanto, corrigida a causa e se as condições ambientais forem</p><p>adequadas, observa-se um aumento da velocidade de crescimento superior ao esperado para</p><p>a idade, como um crescimento compensatório. Esse fenômeno é observado na reabilitação de</p><p>crianças com desnutrição grave, principalmente nas menores de 2 anos.</p><p>19-3 – Perímetro cefálico</p><p>A medida do perímetro cefálico é de muito importante na avaliação da criança, visto que é um</p><p>parâmetro antropométrico altamente correlacionado com o tamanho cerebral. Ele corresponde</p><p>ao tamanho da circunferência da cabeça do bebê, sendo medido colocando uma fita métrica à</p><p>volta da cabeça em sua parte maior.</p><p>O perímetro cefálico deve ser medido até os 2 anos de idade. E seus valores acima ou abaixo</p><p>de dois desvios-padrão ( +2 escores “z”) podem estar relacionados a doenças</p><p>Segurar a cabeça ereta</p><p>Manter os joelhos juntos</p><p>suavemente</p><p>Empurrar os joelhos para baixo até</p><p>que as pernas estejam</p><p>completamente esticadas e retas</p><p>contra a mesa</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>68</p><p>neurológicas, como microcefalia (de causa genética ou ambiental) e hidrocefalia, o que</p><p>exige, portanto, melhor avaliação e encaminhamento.</p><p>Geralmente o perímetro cefálico e o torácico são iguais entre o 1° e o 2° ano de idade e no</p><p>decorrer da infância o perímetro torácico supera o tamanho da cabeça em cerca de 5 a 7 cm</p><p>(WONG, 2011).</p><p>Vamos ver como as bancas abordam estes assuntos?</p><p>8- (UNOESC/Pref. Saudades/SC – 2018) Segundo Ministério da Saúde, monitorização do</p><p>crescimento de forma rotineira é amplamente aceita por profissionais de saúde e é um</p><p>componente para acompanhamento da criança no mundo inteiro. As medidas</p><p>antropométricas recomendáveis para registro devem ser realizadas com todas as crianças,</p><p>principalmente as de risco, desde o nascimento até os 2 anos de idade, conforme o</p><p>Ministério da Saúde. Assinale a alternativa correta em relação aos cuidados gerais na</p><p>realização e registro das medidas antropométricas:</p><p>a) Os registros do peso, da estatura e do comprimento, bem como do perímetro cefálico da</p><p>criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são indispensáveis para acompanhamento do</p><p>crescimento infantil.</p><p>b) Para realizar a pesagem de um RN, não é necessário retirar sua roupa, pois o risco de</p><p>hipotermia aumenta, sendo prejudicial ao recém nato.</p><p>c) Os registros da estatura e do peso são suficientes para o acompanhamento ideal do</p><p>crescimento infantil.</p><p>d) Para realizar a medida do comprimento não é necessário retirar o calçado do RN ou da</p><p>criança, uma vez que esta medida é possível ser realizada da mesma maneira com o mesmo.</p><p>Comentários:</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>69</p><p>A alternativa A está correta. Os registros do peso, da estatura e do comprimento, bem como</p><p>do perímetro cefálico da criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são indispensáveis para</p><p>acompanhamento do crescimento infantil. Vale ressaltar, que a diferença entre altura e</p><p>comprimento tem relação com a maneira que se realiza a medida da criança. Até os 2 anos</p><p>devemos medir a criança deitada (em decúbito dorsal) o resultado desta medida é chamado</p><p>comprimento. Após os 2 anos medimos a criança de pé, temos então a estatura.</p><p>A alternativa B está incorreta. Para realizarmos a pesagem de um RN, é necessário retirar sua</p><p>roupa. Para evitarmos a perda de calor, devemos agrupar os cuidados, evitando que o RN</p><p>passe mais tempo que o necessário exposto ao ambiente.</p><p>A alternativa C está incorreta. Até os 2 anos, devem ser registrados o peso, o comprimento e</p><p>o perímetro cefálico. Após essa idade somente os registros da estatura e do peso são</p><p>suficientes para o acompanhamento do crescimento infantil.</p><p>A alternativa D está incorreta. Para realizar a medida do comprimento é necessário retirar o</p><p>calçado do RN ou da criança.</p><p>Tenho certeza que você acertou! :)</p><p>20- Desenvolvimento</p><p>Pessoal, expressar um sorriso, emitir sons, rolar na cama, sentar, são algumas habilidades que</p><p>os bebês vão desenvolvendo com o passar dos meses. Essas mudanças são chamadas marcos</p><p>ou saltos do desenvolvimento.</p><p>Segundo o Ministério da Saúde (2002) os períodos de desenvolvimento da criança são</p><p>classificados em:</p><p>Durante os dois primeiros anos, um aspecto importantíssimo é o desenvolvimento afetivo,</p><p>caracterizado por apego, que é o vinculo afetivo básico.</p><p>N</p><p>eo</p><p>na</p><p>ta</p><p>l A partir do</p><p>nascimento a 28</p><p>dias de vida</p><p>La</p><p>ct</p><p>en</p><p>te A partir de 29 dias</p><p>até 2 anos de vida P</p><p>ré</p><p>-</p><p>es</p><p>co</p><p>la</p><p>r A partir de 2 anos</p><p>até 6 anos</p><p>E</p><p>sc</p><p>ol</p><p>ar A partir de 6 anos</p><p>até 11 anos</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>70</p><p>Abaixo temos uma ilustração que apresenta os marcos do desenvolvimento motor no primeiro</p><p>ano de vida (segundo o Ministério da Saúde).</p><p>NUTRIÇÃO INFANTIL</p><p>21- Aleitamento Materno</p><p>Pessoal, se eu disser que aleitamento materno cai em prova é pouco... Na verdade ele...</p><p>Sem exagero algum, todos os pontos de aleitamento são muito abordados, por isso... 100% de</p><p>atenção, ok?</p><p>Vamos lá!</p><p>O leite materno é considerado o alimento mais completo do mundo, ele é produzido</p><p>enquanto a criança mama pela ação da prolactina no corpo da mãe. A ocitocina também é</p><p>fundamental no processo de aleitamento materno, pois é o hormônio responsável pela ejeção</p><p>do leite. Conhecida também como hormônio do amor, a ocitocina é liberada por fatores</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>71</p><p>condicionados como: o choro do bebê, e também por fatores emocionais como:</p><p>autoconfiança, motivação e tranqüilidade.</p><p>O leite materno é composto por centenas de células vivas (anticorpos) responsáveis por</p><p>proteger a o bebê de infecções. Entre inúmeros fatores de proteção que estão presentes no</p><p>leite materno o que merece mais destaque é o IgA pois proporciona, proteção à criança</p><p>contra os agentes infecciosos que estão presente no ambiente em que ela e mãe vivem.</p><p>Por isso, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde recomendam aleitamento</p><p>materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses.</p><p>Iniciar a introdução de alimentos complementares antes dos seis meses pode trazer prejuízos</p><p>à saúde da criança, pois a introdução precoce de outros alimentos está associada a: maior</p><p>número de episódios de diarréia, de hospitalizações por doença respiratória, ao risco de</p><p>desnutrição ( ex: quando os alimentos são muito diluídos); menor absorção de nutrientes</p><p>importantes do leite materno, como o ferro e o zinco; menor eficácia da amamentação como</p><p>método anticoncepcional; e menor duração do aleitamento materno.</p><p>A importância do aleitamento materno já está bem comprovada por estudos científicos, seus</p><p>principais benefícios são:</p><p>Leite materno</p><p>Ocitocina:</p><p>Ejeção do</p><p>leite.</p><p>Prolactina:</p><p>Produção do</p><p>leite</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>72</p><p>Para os concursos, algumas classificações sobre o aleitamento materno são fundamentais.</p><p>Começaremos falando sobre os tipos de aleitamento materno e a definição de cada um</p><p>deles.</p><p>Aleitamento materno – é aquele que a criança recebe leite materno (direto da</p><p>mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos</p><p>Aleitamento materno exclusivo – é aquele que a criança recebe somente</p><p>leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte,</p><p>sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo</p><p>vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.</p><p>Aleitamento materno predominante – é aquele que a criança recebe, além do</p><p>leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás,</p><p>infusões), sucos de frutas e fluidos rituais.</p><p>Evitar mortes infantis e</p><p>infecções respiratórias</p><p>Reduzir o risco de</p><p>alergias, hipertensão,</p><p>colesterol alto e diabetes.</p><p>Diminui a chance de</p><p>obesidade e protege</p><p>contra o câncer de mama.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>73</p><p>Aleitamento materno complementado – é aquele que a criança recebe, além</p><p>do leite materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade</p><p>de complementá-lo, e não de substituí-lo.</p><p>Aleitamento materno misto ou parcial – é aquele que a criança recebe leite</p><p>materno e outros tipos de leite.</p><p>Segundo o Ministério da Saúde, até o 7° dia de vida do bebê o leite produzido pela mãe é</p><p>chamado de Colostro (rico em proteínas e menos gorduroso). A partir do 7° dia o leite</p><p>secretado é denominado leite maduro.</p><p>A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada. Assim, o leite do</p><p>final da mamada (chamado leite posterior) é mais rico em energia (calorias) e sacia melhor a</p><p>criança, daí a importância de a criança esvaziar bem a mama.</p><p>Alguns autores dividem o leite em 3 fases: Fase 1 – Colostro (até 3 dias após</p><p>o parto); Fase 2 – Leite de transição (entre 3 e 25 dias após o parto) e Fase 3</p><p>– Leite Maduro ( a partir do 25° dia após o parto).</p><p>9- (CESPE/ Instituto Hospital Base do Distrito Federal – 2018) Julgue o item seguinte,</p><p>relativo à assistência materno-infantil.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>74</p><p>Aleitamento materno complementado é o termo utilizado para definir a situação em que a</p><p>criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás,</p><p>infusões) e sucos de frutas.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>Comentários:</p><p>A questão está Errada. O aleitamento materno complementado é aquele em que a criança</p><p>recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de</p><p>complementá-lo, e não de substituí-lo.</p><p>A definição da banca refere-se ao aleitamento predominante.</p><p>21.1-Posicionamento e pega adequada.</p><p>Uma posição inadequada da mãe e/ou do bebê durante a amamentação dificulta o</p><p>posicionamento correto da boca do bebê em relação ao mamilo e à aréola, resultando no que</p><p>se denomina de “má pega”, por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca os</p><p>pontos-chave que caracterizam o posicionamento e pega adequados:</p><p>21.1.1 Pontos-chave do posicionamento adequado e da pega adequada</p><p>O bebê apresenta-se na posição correta quando: seu rosto está de frente para a mama, com</p><p>nariz na altura do mamilo; o corpo está próximo ao da mãe; a cabeça e o tronco estão</p><p>alinhados (pescoço não torcido); e ele está bem apoiado.</p><p>Além do posicionamento, outro fator muito importante para a saída adequada do leite</p><p>materno e para evitar traumas mamilares é a pega adequada. Os pontos-chave da pega</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>75</p><p>adequada são: aréola mais visível acima da boca do bebê; a boca do bebê deve estar bem</p><p>aberta; o lábio inferior virado para fora e o queixo tocando a mama.</p><p>Alguns sinais podem ser indicativos de técnica inadequada de amamentação, são eles:</p><p>bochechas do bebê encovadas a cada sucção; ruídos da língua; mama aparentando estar</p><p>esticada ou deformada durante a mamada; mamilos com estrias vermelhas ou áreas</p><p>esbranquiçadas ou achatadas quando o bebê solta a mama; dor na amamentação.</p><p>10-(NUCEPE/FMS -2019) O enfermeiro que faz assistência a mães e bebês deve saber</p><p>observar criticamente uma mamada. Os seguintes sinais são indicativos de técnica</p><p>inadequada de amamentação, EXCETO:</p><p>Pega Adequada</p><p>A boca bem aberta</p><p>Aréola mais visível acima</p><p>Lábio inferior voltado para fora</p><p>Queixo tocando a mama</p><p>Posição</p><p>Adequada</p><p>Rosto de frente para</p><p>a mama</p><p>Nariz na altura do</p><p>mamilo</p><p>Corpo próximo ao da</p><p>mãe</p><p>Cabeça e o tronco</p><p>estão alinhados</p><p>Bebê bem apoiado</p><p>Técnica</p><p>inadequada</p><p>Mama aparentando estar</p><p>esticada ou</p><p>deformada</p><p>durante a mamada</p><p>Ruídos da língua</p><p>Bochechas encovadas a</p><p>cada sucção</p><p>Mamilos com estrias vermelhas,</p><p>áreas esbranquiçadas ou</p><p>achatadas após a mamada</p><p>Dor ao amamentar</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>76</p><p>a) Bochechas do bebê encovadas a cada sucção.</p><p>b) Lábio inferior virado para fora.</p><p>c) Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada.</p><p>d) Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas, quando o bebê solta</p><p>a mama.</p><p>e) Dor na amamentação.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está correta. As bochechas do bebê estarem encovadas a cada sucção é</p><p>indicativo de técnica inadequada de amamentação.</p><p>A alternativa B está incorreta. Portanto é o gabarito da questão. O lábio inferior virado para</p><p>fora é indicativo de técnica adequada na amamentação.</p><p>A alternativa C está correta. Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a</p><p>mamada é indicativo de técnica inadequada de amamentação.</p><p>A alternativa D está correta. Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou</p><p>achatadas, quando o bebê solta a mama é indicativo de técnica adequada na amamentação.</p><p>A alternativa E está correta. A presença de dor durante a amamentação é indicativo de técnica</p><p>adequada na amamentação.</p><p>21.2 - Problemas relacionados à amamentação</p><p>Amamentar não é nada fácil e algumas adversidades podem ocorrer, não é verdade?</p><p>Vamos conhecer agora os principais problemas relacionados à amamentação e cuidados que a</p><p>equipe de enfermagem deve prestar.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>77</p><p>21.2. 1- Bebê que não suga ou tem sucção fraca:</p><p>Caso o bebe não sugue ou sucção seja ineficaz, devemos orientar sobre a necessidade de</p><p>realizar ordenha da mama pelo menos 5 vezes ao dia para garantir a produção de leite, além</p><p>disso a mãe deve ser instruída a não usar bicos artificiais e chupetas, devendo oferecer o</p><p>leite ao bebê usando o copinho.</p><p>21.2.2- Demora da descida do leite:</p><p>Para estimular a descida do leite deve ser utilizada a técnica de translactação que consiste em</p><p>conectar uma ponta da sonda a um recipiente contendo leite (de preferência materno) e a</p><p>outra ponta ao mamilo da mãe, o bebê suga o mamilo e a sonda juntos.</p><p>21.2.3 - Mamilos planos ou invertidos:</p><p>A orientação nesses casos é tentar diferentes opções de posicionamento e realizar manobras</p><p>que ajudem a aumentar o mamilo, como por exemplo: estimulo/toque nos mamilos,</p><p>compressas frias nos mamilos, sucção com bomba manual ou seringa de 20 ml adaptada.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>78</p><p>21.2.4 - Fissuras/ trauma mamilar:</p><p>É importante o banho de luz solar por 15 minutos até as 10 horas da manha ou após as 16</p><p>horas, caso não seja possível tomar sol, a enfermagem deve orientar a fazer banho de luz nos</p><p>mamilos utilizando uma lâmpada de 40 wattz a uma distância de 30 cm.</p><p>21.2.4 - Mamas ingurgitadas:</p><p>É importante diferenciar o ingurgitamento fisiológico, que é normal, do patológico. O</p><p>fisiológico é discreto e não é necessária qualquer intervenção. Já no ingurgitamento</p><p>patológico, a mama fica excessivamente distendida, às vezes acompanhado de febre e mal</p><p>estar.</p><p>O ingurgitamento mamário ocorre com mais frequência entre as primíparas, aproximadamente</p><p>três a cinco dias após o parto.</p><p>O manejo nesse quadro envolve as seguintes ações: ordenha manual da aréola, se ela estiver</p><p>tensa, antes da mamada, para que ela fique macia, facilitando, assim, a pega adequada do</p><p>bebê; mamadas frequentes em livre demanda; massagens delicadas das mamas, com</p><p>movimentos circulares, principalmente nas regiões mais afetadas pelo ingurgitamento; suporte</p><p>para as mamas, com o uso ininterrupto de sutiã com alças largas e firmes; crioterapia</p><p>(aplicação de gelo ou gel gelado) em intervalos regulares após ou nos intervalos das</p><p>mamadas; em situações de maior gravidade, podem ser feitas de duas em duas horas.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>79</p><p>Importante: o tempo de aplicação das compressas frias não deve ultrapassar</p><p>20 minutos devido ao efeito rebote, ou seja, um aumento de fluxo sanguíneo</p><p>para compensar a redução da temperatura local.</p><p>Se o bebê não sugar, a mama deve ser ordenhada manualmente ou com bomba de sucção</p><p>principalmente para prevenir a ocorrência de mastite.</p><p>Vamos ver como esse tópico geralmente é aplicado nos concursos?</p><p>11-(VUNESP/Prefeitura de Serrana – SP – 2018) F. A., 35 anos, II gesta, II para, parto</p><p>normal hospitalar, deu à luz a criança do sexo feminino pesando 3 450 g. Informado</p><p>sobre o nascimento, o enfermeiro da unidade de saúde da família – USF realizou visita</p><p>domiciliária no quinto dia após o parto com o objetivo de observar a adaptação da família</p><p>à nova situação e avaliar a puérpera e o bebê. Ao observar a mãe amamentar, constatou</p><p>que as mamas se apresentavam intumescidas e a criança chorava e se arqueava ao ser</p><p>colocada ao seio. A mãe, ansiosa, informou que sentia dor e desconforto ao amamentar.</p><p>Ordenha</p><p>manual da</p><p>aréola antes</p><p>da mamada</p><p>Suporte</p><p>para as</p><p>mamas</p><p>Massagens</p><p>delicadas das</p><p>mamas</p><p>Aplicação de gelo</p><p>após ou nos</p><p>intervalos das</p><p>mamadas, por no</p><p>máximo 20 minutos</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>80</p><p>Durante a visita, o enfermeiro conversou com o casal e fez as orientações e os</p><p>encaminhamentos necessários.</p><p>Em relação ao ingurgitamento mamário o enfermeiro deve orientar a puérpera, entre</p><p>outros cuidados, a</p><p>a) Aplicar compressas frias nas mamas por, pelo menos, trinta minutos, entre as mamadas.</p><p>b) Realizar a ordenha manual da aréola, de forma delicada, se estiver tensa antes da mamada,</p><p>para que fique macia, facilitando a pega adequada do bebê.</p><p>c) Estabelecer o intervalo máximo de três horas entre as mamadas propiciando o esvaziamento</p><p>regular e adequado das mesmas.</p><p>d) Utilizar protetores/intermediários de mamilo para facilitar a pega e facilitar o esvaziamento</p><p>mamário por meio da sucção efetiva do bebê.</p><p>e) Retirar o sutiã no momento da mamada favorecendo a liberação do leite bloqueado nos</p><p>ductos lactíferos e o posicionamento correto do bebê.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. As compressas frias nas mamas devem ser aplicadas por até</p><p>vinte minutos, entre as mamadas.</p><p>A alternativa B está correta. O profissional da enfermagem deve orientar que mãe deve realize</p><p>a ordenha manual da aréola, de forma delicada, se estiver tensa antes da mamada, para que</p><p>fique macia, facilitando a pega adequada do bebê.</p><p>A alternativa C está incorreta. As mamadas devem ser frequentes sem horários pré-</p><p>estabelecidos (livre demanda).</p><p>A alternativa D está incorreta. O profissional da enfermagem não deve orientar que a mãe</p><p>utilize protetores/intermediários de mamilo, pois estes além de muitas vezes atrapalharem a</p><p>pega adequada do bebê, podem causar infecções ao lactente caso não estejam higienizados</p><p>da forma correta.</p><p>A alternativa E está incorreta. O profissional deve orientar que a mãe faça uso ininterrupto de</p><p>sutiã com</p><p>alças largas e firmes.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>81</p><p>21.3 – Orientações sobre a continuidade do aleitamento materno</p><p>Pessoal, como vimos o aleitamento materno é importantíssimo, mas em alguns poucos casos a</p><p>amamentação não pode ser indicada e outras vezes ela deve ser interrompida por um período.</p><p>Nas seguintes situações o aleitamento materno não deve ser recomendado:</p><p>Já nas seguintes situações maternas, recomenda-se a interrupção temporária da</p><p>amamentação, nesses casos a mãe deve ser orientada a estimular a produção do leite com</p><p>ordenhas regulares e frequentes, até que possa amamentar o seu filho.</p><p>Pessoal, nas condições maternas que veremos a seguir, o aleitamento materno não deve ser</p><p>contraindicado, porém, as bancas costumam colocá-las nas questões para causar confusão ao</p><p>candidato, portanto atenção a elas:</p><p>Mães Infectadas pelo</p><p>HIV</p><p>e pelo HTLV 1 e 2</p><p>Uso de medicamentos</p><p>incompatíveis com a</p><p>amamentação</p><p>Criança portadora de</p><p>galactosemia (doença a criança</p><p>não pode ingerir leite que</p><p>contenha lactose)</p><p>• O tempo de interrupção depende</p><p>da droga. São exemplos:</p><p>• Cocaína, crack 24 horas</p><p>• Etanol 1 hora por dose ou até estar</p><p>sóbria</p><p>• Maconha 24 horas</p><p>• A amamentação deve ser</p><p>interrompida na fase aguda da</p><p>doença ou quando houver</p><p>sangramento mamilar evidente</p><p>• Caso mãe apresente vesículas 5</p><p>dias antes do parto ou até dois dias</p><p>após o parto, ela deverá manter</p><p>isolamento até que as lesões</p><p>adquiram a forma de crosta.</p><p>• A criança deve receber</p><p>Imunoglobulina Humana</p><p>Antivaricela Zoster em até 96 horas</p><p>do nascimento</p><p>• A amamentação deve ser</p><p>interrompida quando a mãe</p><p>apresentar vesículas localizadas</p><p>na pele da mama. A</p><p>amamentação deve ser mantida</p><p>na mama sadia</p><p>Infecção</p><p>herpética</p><p>Varicela</p><p>Consumo de</p><p>drogas</p><p>Doença de</p><p>Chagas</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>82</p><p>12-(CCV-UFC / UFC – 2018) Segundo o Ministério da Saúde, amamentar é muito mais do</p><p>que nutrir a criança. Conhecer os aspectos relacionados à prática do aleitamento é</p><p>fundamental, no quesito de colaborar para que o binômio possa vivenciar a amamentação</p><p>de forma efetiva e tranquila. Nesse aspecto, assinale a opção correta quanto a</p><p>contraindicação do aleitamento materno.</p><p>a) Não é possível manter a amamentação em uma nova gravidez.</p><p>b) No caso de varicela, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões virem crosta.</p><p>c) Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 podem amamentar desde que a titulação viral reduza.</p><p>d) Mães bacilíferas após tratamento para tuberculose não podem amamentar pelo risco</p><p>potencial de contaminação.</p><p>e) A vacina e a administração de imunoglobulina para hepatite B não elimina o risco de</p><p>transmissão do vírus pelo leite materno.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta, pois como vimos é possível manter a amamentação em uma</p><p>nova gravidez, desde que a mãe tenha vontade e não apresente intercorrências na nova</p><p>gestação.</p><p>Nova gravidez:</p><p>•É possível</p><p>manter a</p><p>amamentação se</p><p>não houver</p><p>intercorrências</p><p>na gravidez.</p><p>Hanseníase:</p><p>•Desde a primeira</p><p>dose de</p><p>rifampicina a</p><p>mãe não</p><p>éconsiderada</p><p>bacilífera, por</p><p>tanto a</p><p>amamentação</p><p>deve ser</p><p>estimulada e</p><p>mãe tratada.</p><p>Tuberculose</p><p>•As mães não</p><p>tratadas ou ainda</p><p>bacilíferas</p><p>devem</p><p>amamentar</p><p>usando máscara</p><p>e devem</p><p>restringir o</p><p>contato próximo</p><p>com a criança</p><p>Hepatite B</p><p>•A vacina e a</p><p>administração de</p><p>imunoglobulina</p><p>específica</p><p>(HBIG) após o</p><p>nascimento</p><p>eliminam</p><p>qualquer risco</p><p>teórico de</p><p>transmissão da</p><p>doença</p><p>Hepatite C</p><p>•A prevenção de</p><p>fissuras</p><p>mamilares em</p><p>lactantes HCV</p><p>positivas é</p><p>importante</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>83</p><p>A alternativa B está correta. No caso de varicela a amamentação deve ser adiada até que as</p><p>lesões maternas virem crosta.</p><p>A alternativa C está incorreta. A infecção materna pelo HTLV1 e HTLV2 contraindica a</p><p>amamentação, independente da titulação apresentar-se reduzida.</p><p>A alternativa D está incorreta. As mães não tratadas ou ainda bacilíferas devem amamentar</p><p>usando máscara e devem restringir o contato próximo com a criança.</p><p>A alternativa E está incorreta. A vacina e a administração de imunoglobulina específica (HBIG)</p><p>após o nascimento eliminam qualquer risco teórico de transmissão da doença</p><p>22– Alimentação complementar</p><p>Como vimos anteriormente, a amamentação deve ser exclusiva até os 6 meses de idade, após</p><p>esse período as necessidades nutricionais da criança já não são supridas apenas com leite</p><p>materno. Inicia-se então a introdução de outros alimentos, chamados alimentos</p><p>complementares. Os alimentos introduzidos devem ser saudáveis e desde o inicio terem a</p><p>consistência de papa.</p><p>Caso a criança não seja amamentada a introdução alimentar deve ser iniciada aos 4 meses,</p><p>porém deve ser avaliado se a criança já possui desenvolvimento motor e neurológico para</p><p>prosseguir com esta conduta.</p><p>Outro detalhe importante é: o profissional deve sempre estimular que a criança receba os</p><p>mesmo alimentos que a família está habituada a consumir, dando preferência aos alimentos</p><p>regionais e as frutas e legumes da estação.</p><p>22.1-Recomendações para alimentação infantil para crianças amamentadas:</p><p>Ao completar 6 meses Ao completar 7 meses Ao completar 12 meses</p><p>Leite materno sob livre demanda Leite materno sob livre demanda Leite materno e fruta ou cereal ou</p><p>tubérculo</p><p>Papa de fruta Papa de fruta Fruta</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>84</p><p>Papa salgada Papa salgada Refeição básica da família</p><p>Papa de fruta Papa de fruta Fruta ou pão simples ou tubérculo</p><p>ou cereal</p><p>Leite materno Papa salgada Refeição básica da família</p><p>22.2 Recomendações para alimentação infantil para crianças não amamentadas:</p><p>De 4 a 8 meses Após completar 8 meses Após completar 12 meses</p><p>Leite Leite Leite e fruta ou cereal ou tubérculo</p><p>Papa de fruta Fruta Fruta</p><p>Papa salgada Papa salgada ou refeição da</p><p>família</p><p>Refeição básica da família</p><p>Papa de fruta Fruta Fruta ou pão simples ou cereal ou</p><p>tubérculo</p><p>Papa salgada Papa salgada ou refeição da</p><p>família</p><p>Refeição básica da família</p><p>Leite Leite Leite</p><p>22.3 Suplementação de ferro</p><p>A suplementação de ferro foi introduzida pelo Ministério da Saúde em 2001, com o objetivo</p><p>de reduzir a anemia por deficiência de ferro em crianças em idade escolar.</p><p>Além da fortificação das farinhas de trigo e de milho e das ações educativas, o Ministério da</p><p>Saúde desenvolve o Programa Nacional de Suplementação de Ferro, cuja orientação é</p><p>promover a suplementação profilática para todas as crianças 6 a 24 meses com sulfato</p><p>ferroso. A dosagem recomendada é:</p><p>Público Conduta Periodicidade Insumo</p><p>Crianças de 6 a 24</p><p>meses</p><p>1 mg de ferro</p><p>elementar/Kg de</p><p>peso</p><p>Diariamente até</p><p>completar 24 meses</p><p>Sulfato Ferroso</p><p>Gotas (25 mg/ml)</p><p>Vale lembrar que a absorção de ferro pode ser diminuída pela ingestão de alimentos que</p><p>possuam: fitatos, taninos, cálcio e fosfatos.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>85</p><p>Por outro lado, três potentes facilitadores</p><p>da absorção do ferro não heme são: as carnes, o</p><p>ácido ascórbico (vitamina C) e a vitamina A, contribuindo para diminuir a prevalência de</p><p>anemia.</p><p>22.4 Suplementação de vitamina A</p><p>Desde 2005 o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Suplementação Vitamina</p><p>A para prevenir a deficiência dessa vitamina em crianças de 6 a 59 meses.</p><p>DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS NA INFÂNCIA</p><p>Pessoal, estudaremos agora as doenças infecciosas comuns na infância, são tão comuns nessa</p><p>faixa etária que muitas vezes são denominadas doenças infantis.</p><p>A maioria delas ocorre na primavera e inverno, geralmente tem etiologia viral e costumam</p><p>deixar imunidade permanente.</p><p>Preparadas (os)?</p><p>23- Varicela- Catapora</p><p>Esta é uma doença infecciosa, muito contagiosa, e na maioria das vezes é benigna. O</p><p>agente causador é o vírus Varicela-Zoster. Manifesta-se com maior freqüência em</p><p>crianças. O período de maior incidência ocorre entre o fim do inverno e início da</p><p>primavera.</p><p>Público Conduta Periodicidade</p><p>Crianças: 6-11 meses 100.000 UI Uma vez a cada 6</p><p>meses</p><p>Crianças: 12 a 59</p><p>meses</p><p>200.000 UI Uma vez a cada 6</p><p>meses</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>86</p><p>A principal característica clínica é o polimorfismo das lesões cutâneas (na</p><p>pele) que se apresentam nas diversas formas evolutivas (máculas, pápulas,</p><p>vesículas, pústulas e crostas), acompanhadas de prurido (coceira). Geralmente</p><p>em crianças ela é autolimitada, porém em adultos e adolescentes o quadro</p><p>infeccioso é mais exuberante.</p><p>1.1 – Transmissão</p><p>O contágio ocorre através do contato direto com o líquido presente nas lesões, pela tosse,</p><p>espirro, saliva e/ou por objetos contaminados pelo vírus, em resumo, a transmissão ocorre</p><p>por contato e por de secreções respiratórias.</p><p>O tempo de incubação do vírus é de 4 a 16 dias. A transmissão ocorre em média entre 1 a 2</p><p>dias antes do aparecimento do exantema e estende-se até que todas as lesões estejam em</p><p>fase de crosta.</p><p>1.2 – Manisfestações clínicas</p><p>Iniciam entre 10 e 21 dias após o contágio. As principais manifestações clínicas são:</p><p>Exantema</p><p>Mal estar</p><p>geral Fadiga Cefaléia Perda de</p><p>apetite</p><p>Febre</p><p>baixa.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>87</p><p> Período prodrômico – inicia-se com febre baixa, cefaléia, anorexia e vômito, com</p><p>duração de até 3 dias. Nas crianças o exantema é o primeiro sinal da doença e</p><p>geralmente a varicela é benigna, com início repentino, apresentando febre moderada</p><p>durante 2 a 3 dias, sintomas generalizados inespecíficos e erupção cutânea pápulo-</p><p>vesicular que se inicia na face, couro cabeludo ou tronco (distribuição centrípeta).</p><p> Período exantemático – as lesões comumente aparecem em surtos sucessivos de</p><p>máculas que evoluem para pápulas, vesículas, pústulas e crostas. Geralmente surgem</p><p>mais nas partes cobertas do corpo, podendo aparecer no couro cabeludo, na parte</p><p>superior das axilas e nas membranas mucosas da boca e das vias aéreas superiores</p><p>23.1 – Complicações</p><p>As principais complicações da varicela, nos casos severos ou tratados</p><p>inadequadamente, são:</p><p>23.2– Imunidade e suscetibilidade</p><p>A suscetibilidade é universal e a imunidade é permanente. A imunidade passiva transferida</p><p>para o feto pela mãe que já teve varicela assegura, na maioria das vezes, proteção até quatro</p><p>a seis meses de vida extrauterina.</p><p>23.3– Diagnóstico</p><p>O diagnóstico da varicela geralmente é clinico, os exames laboratoriais são utilizados somente</p><p>em casos mais graves.</p><p>23.4– Tratamento</p><p>Em geral o tratamento é sintomático, resumindo na administração de analgésicos (alivio da</p><p>cefaléia), antitérmicos (diminuir a febre), anti-histamínico, e compressa de água fria (redução</p><p>do prurido).</p><p>Infecções na pele e ouvido Pneumonia Encefalite</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>88</p><p>Havendo infecção das lesões o uso de antibióticos deve ser indicado, principalmente para</p><p>combater estreptococos do grupo A e estafilococos.</p><p>O tratamento específico da varicela é realizado com a administração do antiviral aciclovir,</p><p>(indicado somente para indivíduos com risco de agravamento da doença).</p><p>Não devemos administrar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico</p><p>na sua formulação devido ao risco de desenvolver a Síndrome de Reye (uma</p><p>encefalopatia de rápida progressão).</p><p>23.5 – Prevenção</p><p>A principal medida de prevenção e controle da varicela é a vacinação (utiliza-se a</p><p>vacina tetraviral - contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela).</p><p>Além disso, a higiene das mãos, o isolamento de crianças com varicela (até que todas as</p><p>lesões tenham evoluído para crostas) e isolamento de contato e respiratório (aerossóis) para</p><p>pacientes internados.</p><p>13-(VUNESP/ Prefeitura de Cerquilho-2019) Camila, a mãe de Julia, que tem três meses,</p><p>compareceu à UBS muito preocupada porque seu vizinho amanheceu com lesões</p><p>diagnosticadas pelo pediatra como varicela e havia brincado com a menina no dia</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>89</p><p>anterior. Camila teve a doença, mas Julia não, e ainda não recebeu a vacina. Nesse caso,</p><p>Camila deve ser orientada pela Enfermagem a não se preocupar por que:</p><p>a) Julia adquiriu passivamente a imunidade, que deve durar até o quarto mês de vida.</p><p>b) se Julia não está com febre baixa, cefaleia, anorexia e vômito, provavelmente não vai ter a</p><p>doença.</p><p>c) o período de transmissibilidade inicia-se com o exantema e termina quando a última crosta</p><p>desaparece.</p><p>d) se Julia tiver a doença, o uso de ácido acetilsalicílico deve mitigar os sintomas mais</p><p>desconfortáveis e ela estará bem em pouco tempo.</p><p>e) a varicela só é grave em adultos imunossuprimidos e é até bom que a criança tenha a</p><p>doença enquanto ainda é pequena, assim, não perde aula quando for mais velha.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está correta. A imunidade passiva transferida para o feto pela mãe que já teve</p><p>varicela assegura, na maioria das vezes, proteção até quatro a seis meses de vida extrauterina.</p><p>A alternativa B está incorreta. Febre baixa, cefaléia, anorexia e vômito são sinais do período</p><p>prodrômico da varicela, esses sinais geralmente não estão presentes nas crianças. Nas crianças</p><p>o exantema é o primeiro sinal da doença e geralmente a varicela é benigna, com início</p><p>repentino, apresentando febre moderada durante 2 a 3 dias.</p><p>A alternativa C está incorreta. A transmissão ocorre em média entre 1 a 2 dias antes do</p><p>aparecimento do exantema e estende-se até que todas as lesões estejam em fase de crosta.</p><p>A alternativa D está incorreta. Não devemos administrar medicamentos que contenham ácido</p><p>acetilsalicílico na sua formulação devido ao risco de desenvolver a Síndrome de Reye (uma</p><p>encefalopatia de rápida progressão)</p><p>A alternativa E está incorreta. Em geral adultos apresentam quadro infeccioso mais</p><p>exuberante, independente de serem imunossuprimidos.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>90</p><p>Pessoal, devemos ter atenção às características da varicela,</p><p>do sarampo e da rubéola, pois as</p><p>bancas costumam “misturar” as manifestações clínicas dessas patologias.</p><p>Vamos falar sobre a rubéola? ;)</p><p>24- Rubéola</p><p>A rubéola é uma doença aguda, muito contagiosa, transmitida pelo vírus do gênero</p><p>Rubivirus. No campo epidemiológico, a importância da Rubéola está representada pela</p><p>ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido</p><p>que tiveram suas mães infectadas durante a gestação.</p><p>Adquirir rubéola durante a gestação ocasiona diversos problemas para a mãe (aborto,</p><p>natimorto) e para o bebê (surdez, malformações cardíacas, entre outros).</p><p>A rubéola é caracterizada por exantema maculopapular e puntiforme difuso,</p><p>com início na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se posteriormente</p><p>para o tronco e os membros.</p><p>24.1 – Transmissão</p><p>É transmitida através de secreções nasofaríngeas (gotículas) expelidas pela pessoa infectada.</p><p>O período de transmissibilidade é de 7 dias antes a 7 dias após o início do exantema.</p><p>Porém, o período de maior transmissibilidade é entre o segundo dia que antecede e segundo</p><p>dia que iniciou o exantema.</p><p>24.2 – Manifestações clínicas</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>91</p><p>Febre baixa e linfoadenopatia retroauricular e/ou occipital e/ou cervical podem ocorrer</p><p>antes de iniciar o exantema - no período de 5 a 10 dias e podem perdurar por algumas</p><p>semanas.</p><p>As formas inaparentes são frequentes, principalmente em crianças. Adolescentes e adultos</p><p>podem apresentar um período prodrômico com febre baixa, cefaléia, dores generalizadas</p><p>(artralgias e mialgias), conjuntivite, coriza e tosse.</p><p>24.3 - Suscetibilidade e imunidade</p><p>A suscetibilidade é geral. A imunidade ativa é adquirida por meio da infecção natural ou por</p><p>vacinação. Os filhos de mães imunes podem apresentar imunidade passiva e transitória até</p><p>os 9 meses de idade.</p><p>24.4 – Diagnóstico</p><p>O diagnostico é através de exames laboratoriais. A coleta de sangue deve ser feita logo no</p><p>primeiro contato com caso suspeito. Aquelas coletadas após 28 dias são consideradas</p><p>tardias.</p><p>24.5 – Tratamento</p><p>Não existe um tratamento específico para a rubéola, por isso a terapêutica deve ser realizada</p><p>de acordo com a sintomatologia do paciente.</p><p>24.6 – Prevenção e Vacinação</p><p>A prevenção da rubéola é feita por meio da vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e</p><p>rubéola) para crianças a partir de 12 meses de idade em dose única. O reforço é aplicado</p><p>entre 4 e 6 anos.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>92</p><p>14-(IBFC/HUAP UFF- 2016) Sobre a doença Varicela, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A principal característica clínica é o polimorfismo das lesões cutâneas, que se apresentam</p><p>nas diversas formas evolutivas, acompanhadas de prurido.</p><p>b) Caracterizada por febre baixa e exantema maculopapular, que se inicia na face, couro</p><p>cabeludo e pescoço, espalhando-se para tronco e membros.</p><p>c) O exantema é, precedido, em 5 a 10 dias, por linfadenopatia generalizada, principalmente</p><p>suboccipital, pós-auricular e cervical posterior</p><p>d) Adolescentes e adultos podem apresentar poliartralgia, poliartrite, conjuntivite, coriza e</p><p>tosse.</p><p>e) O modo de transmissão é indireto, ocorre principalmente através de contato com as lesões</p><p>e,</p><p>raramente pelo contato com secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está correta. A Varicela é uma infecção viral primária, aguda, altamente</p><p>contagiosa. Sua principal característica clínica é o polimorfismo das lesões cutâneas, que se</p><p>apresentam nas diversas formas evolutivas, acompanhadas de prurido. Em crianças,</p><p>geralmente, é uma doença benigna e auto-limitada. Em adolescentes e adultos, em geral, o</p><p>quadro clínico é mais exuberante.</p><p>A alternativa B está incorreta. O quadro clínico da Rubéola é caracterizado por exantema</p><p>máculo-papular e puntiforme difuso, iniciando-se na face, couro cabeludo e pescoço,</p><p>espalhando-se posteriormente para o tronco e membros. Além disso, apresenta febre baixa e</p><p>linfadenopatia.</p><p>A alternativa C está incorreta. Estes são aspectos clínicos da Rubéola.</p><p>A alternativa D está incorreta. Estes são aspectos clínicos da Rubéola.</p><p>A alternativa E está incorreta. A transmissão da Rubéola ocorre através do contato direto com</p><p>secreções</p><p>Viram na questão que acabamos de fazer como as bancas “misturam” os temas? Então</p><p>estejam atentos!</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>93</p><p>Falaremos agora sobre sarampo...</p><p>25- Sarampo</p><p>É uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, transmissível e extremamente contagiosa. A</p><p>viremia decorrente da infecção provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo</p><p>aparecimento das diversas manifestações clínicas.</p><p>O sarampo pode ser caracterizado por febre alta, acima de 38,5°C, exantema</p><p>maculopapular morbiliforme de direção cefalocaudal,</p><p>25.1 – Transmissão</p><p>A transmissão ocorre geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade</p><p>de contágio da doença.</p><p>O período de transmissibilidade tem início 6 dias antes do exantema e dura até 4 dias</p><p>após seu aparecimento. O período de maior transmissibilidade ocorre 2 dias antes e 2 dias</p><p>após o início do exantema. O vírus vacinal não é transmissível.</p><p>25.2 – Manifestações clínicas</p><p>Os sintomas iniciais apresentados pelo paciente são:</p><p>Febre</p><p>acompanhada</p><p>de tosse</p><p>persistente</p><p>Irritação</p><p>ocular, coriza e</p><p>congestão</p><p>nasal</p><p>Mal estar</p><p>intenso.</p><p>Manchas</p><p>avermelhadas</p><p>no rosto, que</p><p>progridem em</p><p>direção aos</p><p>pés, com</p><p>duração</p><p>mínima de três</p><p>dias.</p><p>Lesões muito</p><p>dolorosas na</p><p>boca.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>94</p><p>A doença pode ser grave, com acometimento do sistema nervoso central e</p><p>pode complicar com infecções secundárias como pneumonia, podendo levar à</p><p>morte. As complicações atingem mais gravemente os desnutridos, os recém-</p><p>nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências.</p><p>25.3 - Complicações</p><p>Febre por mais de 3 dias, após o aparecimento do exantema, é um sinal de alerta e pode</p><p>indicar complicações, como: infecções respiratórias, otites, doenças diarreicas e</p><p>neurológicas.</p><p>25.4 - Suscetibilidade e imunidade</p><p>Os lactentes, cujas mães já tiveram sarampo ou foram vacinadas, podem ter imunidade</p><p>passiva transitória até o final do 1° ano de vida</p><p>25.5 – Diagnóstico</p><p>O diagnostico é clínico, laboratorial e epidemiológico.</p><p>25.6 – Tratamento</p><p>Não existe tratamento específico para o sarampo, porém, recomenda-se a administração de</p><p>vitamina A para prevenir as complicações pela doença.</p><p>25.7 – Prevenção e Vacinação</p><p>A principal forma de prevenir o sarampo é através da vacinação. Devido ao baixo índice de</p><p>adesão, casos novos de sarampo estão surgindo.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>95</p><p>15-(CSEP/IFPI-2019) M.A.S. é doméstica em uma grande fazenda na zona rural de Matias</p><p>Olímpio no Piauí. Ela é solteira e tem dois filhos com 12 meses (gêmeos). M.A.S. ouviu</p><p>que, em uma residência</p><p>158</p><p>Resumo .................................................................................................................................................................................... 4</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>3</p><p>CONSIDERAÇÕES INICIAIS</p><p>Amigos, o conteúdo dessa aula, (Saúde da Criança e do Recém Nascido), aparece com alta</p><p>frequência em provas de enfermagem.</p><p>Considerando 2050 questões analisadas (2017 a 2020), temos 267 questões deste tema, o que</p><p>equivale a 13,02% das questões.</p><p>Portanto o estudo desta aula é fundamental para a sua preparação e futura aprovação.</p><p>Dito isso, não podemos perder tempo!!</p><p>E-mail: enfthaysavianna@gmail.com</p><p>Instagram: @profthaysavianna</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>4</p><p>ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA</p><p>1 - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da</p><p>Criança (PNAISC)</p><p>Olá pessoal, tudo bem?</p><p>Vamos iniciar nossa aula falando a respeito da PNAISC1, esta política está estruturada em</p><p>princípios, diretrizes e eixos estratégicos e tem como objetivos a promoção e proteção à saúde</p><p>da criança e o aleitamento materno, desde a gestação aos nove anos de vida, com prioridade</p><p>à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade.</p><p>A PNAISC classifica como criança: pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos e</p><p>primeira infância: a faixa etária de 0 a 5 anos.</p><p>Para melhor entendimento vejamos a tabela abaixo contendo: os princípios, diretrizes e eixos</p><p>estratégicos.</p><p>É fundamental conhecermos todos os tópicos, mas grifarei os principais...</p><p>Principios Diretrizes Eixos estratégicos</p><p>Direito à vida e à saúde;</p><p>Gestão interfederativa das ações de</p><p>saúde da criança</p><p>Atenção Humanizada a Gestação, ao Parto,</p><p>ao Nascimento e ao Recém Nascido</p><p>Prioridade absoluta da criança Organização das ações e serviços na</p><p>rede de atenção</p><p>Aleitamento Materno e Alimentação</p><p>Complementar Saudável</p><p>Acesso universal à saúde;</p><p>Promoção da saúde Desenvolvimento Integral da Primeira</p><p>Infância</p><p>1</p><p>Política Nacional de atenção integral à saúde da criança</p><p>http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_Nacional_de_Atencao_Integral_a_Saude_da_Crianca_PNAISC.pdf</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>5</p><p>Integralidade do cuidado;</p><p>Fomento à autonomia do cuidado e da</p><p>corresponsabilidade da família;</p><p>Crianças com Agravos Prevalentes e Doenças</p><p>Crônicas</p><p>Equidade em saúde;</p><p>Qualificação da força de trabalho do</p><p>SUS</p><p>Prevenção de Violências, Acidentes e</p><p>Promoção de Cultura da Paz</p><p>Ambiente facilitador à vida Planejamento e desenvolvimento de</p><p>ações</p><p>Atenção a Saúde da Criança com Deficiência</p><p>ou em Situação de Vulnerabilidades</p><p>Humanização da atenção Incentivo à pesquisa e à produção de</p><p>conhecimento</p><p>Atenção a Saúde da Criança com Deficiência</p><p>ou em Situação de Vulnerabilidades</p><p>Gestão participativa e controle</p><p>social.</p><p>Monitoramento e avaliação; e</p><p>Intersetorialidade</p><p>Prevenção do óbito Infantil e Fetal</p><p>Cada eixo estratégico possui algumas ações específicas que os concursos adoram perguntar...</p><p>Por isso abaixo estão separados os eixos estratégicos e suas principais ações específicas, me</p><p>prometam que irão guardar essas informações com carinho. ;)</p><p>Eixos estratégicos Ações Específicas</p><p>Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao</p><p>nascimento e ao recém-nascido:</p><p>Prevenção da transmissão vertical do HIV e da sífilis;</p><p>Atenção humanizada e qualificada ao parto e ao recém</p><p>nascido no momento do nascimento, com capacitação dos</p><p>profissionais de enfermagem e médicos para prevenção da</p><p>asfixia neonatal e das parteiras tradicionais;</p><p>Atenção humanizada ao recém-nascido prematuro e de baixo</p><p>peso, com a utilização do "Método Canguru";</p><p>Alta qualificada do recém-nascido da maternidade, com</p><p>vinculação da dupla mãe-bebê à Atenção Básica</p><p>Aleitamento materno e alimentação complementar saudável: Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC);</p><p>Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno</p><p>e Alimentação Complementar Saudável no SUS</p><p>Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB);</p><p>Mulher Trabalhadora que Amamenta (MTA);</p><p>Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano;</p><p>Promoção e acompanhamento do crescimento e do</p><p>desenvolvimento integral:</p><p>Disponibilização da "Caderneta de Saúde da Criança", com</p><p>atualização periódica de seu conteúdo;</p><p>Qualificação do acompanhamento do crescimento e</p><p>desenvolvimento da primeira infância pela Atenção Básica à</p><p>Saúde;</p><p>Apoio à implementação do Plano Nacional pela Primeira</p><p>Infância.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>6</p><p>Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na</p><p>infância e com doenças crônicas:</p><p>Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância</p><p>(AIDPI);</p><p>Construção de diretrizes de atenção e linhas de cuidado;</p><p>Fomento da atenção e internação domiciliar.</p><p>Atenção integral à criança em situação de violências,</p><p>prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz:</p><p>Fomento à organização e qualificação dos serviços</p><p>especializados para atenção integral a crianças e suas famílias</p><p>em situação de violência sexual;</p><p>Implementação da "Linha de Cuidado para a Atenção Integral</p><p>à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em</p><p>Situação de Violência";</p><p>Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações</p><p>específicas e de vulnerabilidade:</p><p>Articulação e intensificação de ações para inclusão de</p><p>crianças com deficiências, indígenas, negras, quilombolas, do</p><p>campo, das águas e da floresta, e crianças em situação de rua,</p><p>entre outras, nas redes temáticas;</p><p>Apoio à implementação do protocolo nacional para a</p><p>proteção integral de crianças e adolescentes em situação de</p><p>risco e desastres;</p><p>Apoio à implementação das diretrizes para atenção integral à</p><p>saúde de crianças e adolescentes em situação de trabalho</p><p>infantil.</p><p>Pessoal, dentre todas as ações estratégicas é necessário conhecermos com maior</p><p>profundidade o Método Canguru².</p><p>Esta iniciativa está voltada basicamente para recém nascidos de baixo peso. A posição</p><p>canguru consiste em manter o RN, em contato pele a pele, na posição vertical junto ao</p><p>peito dos pais ou de outros familiares.</p><p>O contato pele a pele precoce entre a mãe/pai e o bebê favorece o vínculo afetivo,</p><p>estabilidade térmica, estímulo à amamentação e o desenvolvimento do RN, por isso</p><p>deve ser incentivado e orientado pela equipe de saúde.</p><p>As três etapas do método canguru são:</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>7</p><p>Falaremos agora sobre as ações específicas de cada etapa, vamos lá?</p><p>Na primeira etapa o recém nascido necessita de internação na UTI neonatal e inicia com</p><p>o toque entre a mãe e o bebê, evoluindo até a colocação do RN sobre o tórax da mãe ou</p><p>do pai.</p><p>As ações específicas são:</p><p> Acolher os pais e a família na Unidade Neonatal.</p><p> Esclarecer sobre as condições de saúde do RN e sobre os cuidados dispensados (sobre</p><p>a equipe, as rotinas e o funcionamento</p><p>próxima, uma criança estava com uma 'doença contagiosa' e</p><p>apresentava os seguintes sinais e sintomas: febre alta, acima de 38,5ºC, com manchas</p><p>vermelhas, que surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas e, em seguida, se espalham</p><p>pelo corpo, e manchas brancas na mucosa bucal. Apreensiva, M.A.S. resolveu procurar a</p><p>Unidade Básica de Saúde mais próxima para saber mais sobre a doença e como prevenir,</p><p>pois seus filhos são pequenos. A partir dos sinais e sintomas da criança com a 'doença</p><p>contagiosa', qual a possível doença a ser diagnosticada? Quais as condutas que o</p><p>enfermeiro deve tomar diante do relato da mãe?</p><p>a) Varicela. Encaminhar os gêmeos para vacinação (tetra viral); evitar, de imediato, exposição</p><p>dos gêmeos à criança com Varicela; e orientar a mãe a seguir o calendário de vacinação.</p><p>b) Sarampo. Explicar à mãe que não existe possibilidade de contrair a doença.</p><p>c) Sarampo. Encaminhar os gêmeos para vacinação (tríplice virai); evitar, de imediato,</p><p>exposição dos gêmeos à criança com Sarampo; e orientar a mãe a seguir o calendário de</p><p>vacinação.</p><p>d) Varicela. Explicar à mãe que não existe possibilidade de contrair a doença</p><p>e) Varicela. Acalmar a mãe e encaminhar para consulta médica.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. Nas crianças com varicela o exantema é o primeiro sinal da</p><p>doença, apresentando febre moderada durante 2 a 3 dias e erupção cutânea pápulo-vesicular</p><p>que se inicia na face, couro cabeludo ou tronco (distribuição centrípeta).</p><p>A alternativa B está incorreta. O sarampo é extremamente contagioso</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>96</p><p>A alternativa C está correta. Os gêmeos devem ser vacinados com a (tríplice virai), assim</p><p>como, serem afastados da criança com Sarampo. A mãe deve ser orientada a seguir o</p><p>calendário de vacinação.</p><p>A alternativa D está incorreta. A patologia apresentada pela criança é Sarampo.</p><p>A alternativa E está incorreta. A patologia apresentada pela criança é Sarampo.</p><p>26–Meningite</p><p>Meningite é definida como um processo inflamatório das meninges (membranas que</p><p>envolvem o cérebro e a medula espinhal). Pode ser causada por diversos agentes</p><p>infecciosos ou não infecciosos.</p><p>Pessoas de todas as idades podem ser acometidas pela doença, porém o maior risco de</p><p>adoecimento está entre as crianças menores de 05 anos.</p><p>Na meningite meningocócica, causada pela bactéria Neisseria meningitidis, além das</p><p>crianças, os adolescentes e adultos jovens têm o risco de adoecimento aumentado em</p><p>períodos surtos.</p><p>Na meningite pneumocócica (causada pelo Streptococcus pneumoniae) idosos e indivíduos</p><p>portadores de quadros crônicos ou de doenças imunossupressoras também apresentam</p><p>maior risco de adoecimento.</p><p>26.1 – Transmissão</p><p>A meningite bacteriana é transmitida através de gotículas provenientes das vias</p><p>respiratórias. Já a transmissão da meningite viral é fecal-oral, especialmente nas infecções</p><p>por enterovírus.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>97</p><p>Não devemos esquecer que nos casos de meningite bacteriana é necessária a precaução</p><p>respiratória para gotículas. Por isso, os profissionais devem utilizar a máscara cirúrgica além</p><p>de manterem em isolamento respiratório os pacientes portadores dessa patologia.</p><p>26.2 – Manifestações clinicas</p><p>Os sintomas tanto da meningite bacteriana quanto da viral são semelhantes, porém, a</p><p>meningite viral é geralmente menos grave.</p><p>Os sintomas mais frequentes da meningite são: febre, dor de cabeça e rigidez do pescoço.</p><p>Muitas vezes há outros sintomas, como: mal estar, náusea, vômito, fotofobia e confusão</p><p>mental. Em casos mais graves podem ocorrer convulsões, delírio, tremores e coma.</p><p>Além disso, a irritação meníngea está associada aos seguintes sinais:</p><p>• Sinal de Kernig – resposta em flexão da articulação do joelho, quando a coxa é colocada</p><p>em certo grau de flexão, relativamente ao tronco.</p><p>• Sinal de Brudzinski – flexão involuntária da perna sobre a coxa e desta sobre a bacia, ao</p><p>se tentar fletir a cabeça do paciente.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>98</p><p>Em recém-nascidos e lactentes, os sintomas descritos acima podem ser</p><p>difíceis de serem percebidos. Por isso outros sintomas devem ser avaliados,</p><p>como: irritabilidade, vômito, falta de apetite, letargia, fontanela (moleira)</p><p>protuberante (abaulada) ou reflexos anormais.</p><p>Na septicemia meningocócica (também conhecida como meningococemia) (uma infecção</p><p>na corrente sanguínea causada pela bactéria Neisseria meningitidis), além dos sintomas</p><p>descritos acima, podem aparecer outros como: fadiga, mãos e pés frios, calafrios, dores</p><p>severas ou dores nos músculos, articulações, peito ou abdômen, respiração rápida, diarréia e</p><p>manchas vermelhas pelo corpo.</p><p>26.3 – Diagnóstico</p><p>Os principais exames são: exame quimiocitológico do líquor e bacterioscopia direta (líquor).</p><p>O aspecto do líquor também pode ser usado como um indicativo de infecção, pois em</p><p>situações normais o líquor é límpido e incolor, como “água de rocha”. Nos processos</p><p>infecciosos, ocorre o aumento de elementos figurados (células), causando turvação.</p><p>26.4 - Tratamento</p><p>Para tratamento das meningites bacterianas, faz-se uso de antibioticoterapia em ambiente</p><p>hospitalar. Para as meningites virais, na maioria dos casos, não se faz tratamento com</p><p>medicamentos antivirais, nesses casos o tratamento geralmente é sintomático.</p><p>26.5 - Prevenção</p><p>A meningite é uma síndrome que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos , a</p><p>vacinação é a sua principal prevenção.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>99</p><p>Embora não assegure efeito protetor absoluto e prolongado, a quimioprofilaxia está indicada</p><p>para os contatos próximos de casos suspeitos de doença meningocócica.</p><p>DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS</p><p>Pessoal, para iniciarmos nossos estudos sobre doenças diarreicas agudas devemos saber que</p><p>diarréia é considerada a perda anormal de água e eletrólitos causando aumento da freqüência,</p><p>do volume das evacuações e da consistência das fezes. Devemos estar atentos ao número de</p><p>episódios diarréicos, pois só é considerado diarréia a ocorrência de 3 ou mais evacuações</p><p>dentro de 24 horas.</p><p>A principal complicação de diarréia aguda é a desidratação, que pode favorecer a</p><p>desnutrição e levar a morte infantil.</p><p>A diarréia pode ser infecciosa ou não infecciosa:</p><p>Infecciosa – É o tipo mais comum, causada pela contaminação por vírus, bactérias ou</p><p>parasitas, geralmente após a ingestão de alimentos ou água contaminados.</p><p>O quadro de gastroenterite causado pela contaminação por Rotavirus é muito</p><p>grave em crianças, sendo responsável pela maioria dos quadros de</p><p>desidratação infantil.</p><p>Não infecciosa – A diarréia não infecciosa é aquela que não têm envolvido nenhum patógeno</p><p>(causada por intolerâncias ou alergias alimentares, por exemplo).</p><p>A diarréia pode ser classificada como aguda ou crônica, o que diferencia uma da outra</p><p>basicamente é o tempo de duração.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira</p><p>Luiza Vieria</p><p>100</p><p>Para Almeida (2008, p. 270), os principais agentes bacterianos causadores da</p><p>diarréia aguda são: Escherichia coli, Salmonellae, Shigella, Yersinia e</p><p>Campylobacter.</p><p>27 - Desidratação</p><p>A desidratação é a principal complicação ocasionada pela diarréia. É também tema comum nas</p><p>provas de concursos, por isso colocaremos os parâmetros que devemos observar para</p><p>realizarmos a avaliação do estado de hidratação da criança.</p><p>Como avaliar o Estado de hidratação</p><p>OBSERVE</p><p>Condição Bem alerta Irritado *Comatoso,</p><p>Hipotônico*</p><p>Olhos Normais Fundos Muito fundos</p><p>Lágrimas Presentes Presentes Ausentes</p><p>Boca e Língua Úmidas Secas Muito Secas</p><p>Sede Bebe normalmente Sedento, bebe rápido</p><p>e avidamente</p><p>*Bebe mal ou não é</p><p>capaz*</p><p>EXPLORE</p><p>Sinal da prega Desaparece Desaparece Desaparece muito</p><p>Aguda- Comumente está</p><p>associada a um quadro infeccioso,</p><p>mas também pode ter relação com</p><p>o uso de antibióticos ou laxativos.</p><p>Dura menos de 14 dias e caso não</p><p>ocorra desidratação, ela resolve</p><p>sem tratamento especifico.</p><p>Crônica- É caracterizada pelo aumento</p><p>do número de evacuações e pela</p><p>alteração da consistência das fezes, com</p><p>duração maior que 14 dias. Geralmente</p><p>tem relação com intolerâncias</p><p>alimentares.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>101</p><p>rapidamente lentamente lentamente (mais de 2</p><p>seg)</p><p>Pulso Cheio Rápido, débil *Muito débil ou</p><p>ausente*</p><p>Enchimento Capilar Normal</p><p>(até 3seg)</p><p>Prejudicado</p><p>(de 3-5seg)</p><p>*Muito prejudicado</p><p>(mais de 5 seg)</p><p>DECIDA</p><p>- SEM DESIDRATAÇÃO Se apresentar dois ou</p><p>mais acima</p><p>DESIDRATAÇÃO</p><p>Se apresentar dois ou</p><p>mais sinais incluindo</p><p>pelo menos 1 sinal*</p><p>DESIDRATAÇÃO</p><p>GRAVE</p><p>TRATE Use o plano A Use o plano B Use o plano C</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>102</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>103</p><p>Veremos agora como este assunto será abordado na sua prova:</p><p>16-(COMPERVE/Prefeitura de Natal-RN -2018) A diarréia aguda, uma das principais causas</p><p>de doenças em crianças com idade inferior a 5 anos, é definida como aumento súbito na</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>104</p><p>frequência de evacuações e alteração na consistência das fezes frequentemente causados</p><p>por um agente infeccioso no trato gastrointestinal. Em relação a essa doença, analise as</p><p>afirmativas abaixo.</p><p>I- Um dos sinais utilizados para avaliar o estado de hidratação da criança com diarréia é a</p><p>prega cutânea. A criança estará hidratada quando a pele volta ao estado anterior entre 2 a 3</p><p>segundos, ou seja, rapidamente.</p><p>II-A criança, no plano A, deverá ser tratada em casa, uma vez que não apresenta sinais de</p><p>desidratação. Se a criança se alimenta exclusivamente de leite materno, pode-se dar soro, além</p><p>do leite materno, para prevenir a desidratação.</p><p>III- No plano B, é usado soro de reidratação oral para tratar crianças desidratadas. Em um</p><p>período de 4 horas, deve-se administrar, no serviço de saúde, a quantidade recomendada de</p><p>soro e, após esse período, reavaliar a criança e classificá-la quanto à desidratação.</p><p>IV- Uma criança com desidratação grave tem como primeira indicação a terapia de reidratação</p><p>oral por sonda nasogástrica. No caso de uso da sonda, se a criança apresentar vômitos</p><p>repetidos ou distensão abdominal, a terapia deverá ser suspensa por 30 minutos.</p><p>Em relação ao exposto, estão corretas as afirmativas:</p><p>I e IV</p><p>I e II</p><p>II e III</p><p>III e IV</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa I está incorreta. O erro encontra-se em afirmar que a criança está hidratada</p><p>quando o sinal da prega desaparece entre 2 e 3 segundos, visto que o sinal da prega quando</p><p>leva mais de 2 segundos para desaparecer já é considerado um sinal de desidratação grave.</p><p>Resumindo, temos o sinal da pega desaparecendo muito lentamente quando superior a 2</p><p>segundos.</p><p>A alternativa II está correta. A criança, no plano A, deverá ser tratada em casa, uma vez que</p><p>não apresenta sinais de desidratação. Se a criança se alimenta exclusivamente de leite</p><p>materno, pode-se dar soro, além do leite materno, para prevenir a desidratação.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>105</p><p>A alternativa III está correta. No plano B, é usado soro de reidratação oral para tratar crianças</p><p>desidratadas. Em um período de 4 horas, deve-se administrar, no serviço de saúde, a</p><p>quantidade recomendada de soro e, após esse período, reavaliar a criança e classificá-la</p><p>quanto à desidratação.</p><p>A alternativa IV está incorreta. Encontramos o erro no momento em que a questão afirma</p><p>que a primeira indicação para tratamento de desidratação grave é a terapia de reidratação oral</p><p>por sonda nasogástrica, onde o correto seria afirmar que o tratamento de primeira escolha é</p><p>realizar a hidratação intravenosa.</p><p>Gabarito: Alternativa C</p><p>DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NA INFÂNCIA</p><p>Pessoal, as doenças respiratórias são um dos principais problemas entre os crianças menores</p><p>de 5 anos, particularmente a partir da primeira semana de vida. Elas podem ser infecciosas</p><p>agudas (como a bronquiolite) ou crônicas (asma brônquica)</p><p>Os principais sinais de infecções respiratórias são: tosse e dificuldade para respirar, a febre</p><p>não é considerada um sinal característico, pois está presente em diversas outras patologias.</p><p>A maior parte das crianças com menos de 5 anos tem de quatro a oito infecções respiratórias</p><p>agudas (IRA) anualmente, podendo chegar a dez episódios por ano em crianças que ficam em</p><p>creches.</p><p>Os fatores de risco para maior gravidade e mortalidade das IRA são:</p><p>baixa renda</p><p>familiar</p><p>baixa</p><p>escolaridade</p><p>dos pais</p><p>Prematuridade Tabagismo</p><p>domiciliar</p><p>Ausência de</p><p>aleitamento</p><p>materno</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>106</p><p>28. Pneumonia</p><p>A pneumonia é a infecção respiratória aguda (IRA) mais letal entre as crianças, sendo</p><p>responsável por 80% das mortes decorrentes de infecções respiratórias. Por isso é importante</p><p>a valorização da queixa de tosse e frequência respiratória elevada como indicativo de</p><p>pneumonia em crianças menores de cinco anos.</p><p>As manifestações clínicas da pneumonia são comumente inespecíficas, como falta de apetite,</p><p>distensão abdominal, febre ou hipotermia, tiragem subcostal acentuada, e frequência</p><p>respiratória aumentada.</p><p>A taquipneia e a tiragem subcostal estão sempre presentes nas pneumonias</p><p>graves. Cianose central, dificuldade para ingerir líquidos e movimentos</p><p>involuntários da cabeça estão associados a pneumonias muito graves.</p><p>28.1 Diagnóstico</p><p>Além da ausculta pulmonar, o diagnóstico de pneumonia exige uma comprovação</p><p>radiológica para diferenciá-la de outras infecções. Para conseguirmos fazer a classificação da</p><p>pneumonia devemos avaliar a tosse ou a dificuldade para respirar. Utilizando os seguintes</p><p>parâmetros:</p><p>Tempo de duração</p><p>ou dificuldade para</p><p>respirar:</p><p>• Tosse superior a</p><p>14 dias pode ser</p><p>devido inumeros</p><p>problemas.</p><p>• É importante</p><p>afastar a</p><p>possibilidade de</p><p>tuberculose</p><p>Se há presença de</p><p>sibilância</p><p>• A sibilância é um</p><p>som parecido com</p><p>um assobio que</p><p>ocorre quando a</p><p>criança EXPIRA.</p><p>• Uma criança que</p><p>apresenta</p><p>sibilância pode ter</p><p>asma.</p><p>Respiração rápida</p><p>• Contar quantas</p><p>vezes a criança</p><p>respira durante 1</p><p>minuto</p><p>Tiragem subcostal</p><p>• A criança</p><p>apresenta tiragem</p><p>subcostal se a</p><p>parede torácica</p><p>inferior retrai-se</p><p>quando a criança</p><p>INSPIRA.</p><p>Estridor</p><p>• O estridor é um</p><p>som áspero</p><p>produzido quando</p><p>a criança</p><p>INSPIRA. Ele, em</p><p>geral, é produzido</p><p>quando há</p><p>inflamação da</p><p>laringe, traquéia</p><p>ou da epiglote.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>107</p><p>28.2 Tratamento</p><p>São utilizados medicamentos para controle dos sintomas, como analgésicos e antitérmicos,</p><p>associados à antibióticoterapia.</p><p>29- Asma</p><p>É uma doença inflamatória crônica, causada por obstrução das vias aéreas inferiores,</p><p>caracterizada pela resposta exacerbada da atividade brônquica. Pode ser desencadeada por</p><p>exercícios físicos, alérgenos e infecções virais.</p><p>Os sintomas são: tosse seca, sibilância, dor torácica e dispnéia.</p><p>29.1 – Diagnóstico</p><p>Devido a dificuldade para realizar a espirometria, o diagnostico de asma em crianças de até 5</p><p>anos é basicamente por anamnese e exame físico detalhados, devendo ser considerado</p><p>também a presença de fatores genéticos (como pais asmáticos).</p><p>Primeiramente devemos excluir outras doenças que também podem causar sibilância como:</p><p>fibrose cística, malformações, bronquiolite obliterante pós-infecciosa, aspiração de corpo</p><p>estranho, entre outras.</p><p>A partir dos 5 anos, provas de função pulmonar esforço-dependentes, essencialmente</p><p>espirometria e pico de fluxo expiratório, passam a ter maior utilidade para diagnóstico e</p><p>monitorização clínica.</p><p>2.2 - Tratamento</p><p>O tratamento é realizado através da utilização de medicamentos com ação anti-inflamatória,</p><p>também chamados controladores, sendo corticosteróides inalatórios os principais deles.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>108</p><p>Para crianças de até 5 anos o corticóide inalatório em forma de spray (conhecido como</p><p>bombinha) sempre deve ser administrado com o auxilio do espaçador.</p><p>Vamos a mais uma questão?</p><p>17- (Prefeitura do Rio de Janeiro/ Prefeitura do RJ – 2019) Doença inflamatória crônica</p><p>caracterizada por resposta aumentada das vias aéreas a alérgenos, por infecção virótica e</p><p>acessos de grave dificuldade respiratória produzida por episódios de obstrução aguda e</p><p>reversível dos bronquíolos, que pode levar à limitação permanente do fluxo aéreo. Trata-</p><p>se da:</p><p>a)pneumonia</p><p>b)asma brônquica</p><p>c)edema pulmonar</p><p>d) atelectasia</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. A pneumonia é considerada uma infecção respiratória aguda, e</p><p>não crônica, como diz a questão.</p><p>A alternativa B está correta. A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por</p><p>resposta aumentada das vias aéreas a alérgenos, por infecção virótica e acessos de grave</p><p>dificuldade respiratória produzida por episódios de obstrução aguda e reversível dos</p><p>bronquíolos, que pode levar à limitação permanente do fluxo aéreo.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>109</p><p>A alternativa C está incorreta. O edema pulmonar agudo, também conhecido como edema</p><p>agudo do pulmão ou edema pulmonar, é uma situação de emergência, caracterizada pelo</p><p>acúmulo de líquido dentro dos pulmões que causa dificuldade para respirar e sensação de</p><p>afogamento, que pode levar a morte.</p><p>A alternativa D está incorreta. A atelectasia não é um doença, e sim uma complicação</p><p>caracterizada pelo colapso de parte dos pulmões.</p><p>30- Bronquiolite</p><p>A bronquiolite é uma inflamação nos bronquíolos (parte final dos brônquios), atinge na maior</p><p>parte dos casos, crianças menores de dois anos e é mais comum no inverno. O vírus</p><p>causador de 75% dos casos de bronquiolite é o Sincicial respiratório (VSR).</p><p>A principal forma de contaminação é através das secreções respiratórias e por contato, ou</p><p>seja, crianças que passam o dia em locais fechados com outras pessoas, como creches, estão</p><p>mais suscetíveis.</p><p>A criança acometida pela doença inicia com sintomas de vias aéreas superiores, como secreção</p><p>e obstrução nasal, entre 1 e 3 dias evoluem com febre baixa, tosse e desconforto respiratório.</p><p>Durante o exame físico, podem ser encontradas taquipnéia, dispnéia, retrações subcostais e</p><p>intercostais, sibilos e crepitações. Pode haver hipoxemia, com piora durante sono, choro ou</p><p>agitação</p><p>Por se tratar de uma infecção viral, recomenda-se que a criança seja mantida em quarto</p><p>privativo para que não haja a contaminação de outras crianças. Caso a criança precise ficar</p><p>hospitalizada deve-se avaliar a necessidade de cateterismo nasogástrico para evitar o risco</p><p>de broncoaspiração.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>110</p><p>30.1 Diagnótico</p><p>O diagnóstico da bronquiolite é principalmente clínico, baseado nos sinais e sintomas da</p><p>doença, não havendo indicação rotineira do uso de testes específicos de detecção viral.</p><p>30.2 Tratamento</p><p>Não há terapêutica específica disponível para o quadro de bronquiolite. O tratamento,</p><p>portanto, é de suporte e geralmente os pacientes apresentam boa evolução.</p><p>31- Síndrome do desconforto respiratório (Doença de</p><p>Membrana Hialina)</p><p>Pessoal, como sabemos, o adequado desenvolvimento pulmonar é muito importante para o</p><p>estabelecimento da função respiratória no período neonatal.</p><p>A Doença de Membrana Hialina ou Síndrome do Desconforto Respiratório ocorre em</p><p>decorrência da deficiência primária de surfactante e acomete os recém nascidos pré-termo,</p><p>sendo mais comum nos RN prematuros com menos de 28 semanas de gestação, do sexo</p><p>masculino, em filhos de mãe diabética e nos que sofreram asfixia ao nascimento5.</p><p>A deficiência quantitativa e qualitativa do surfactante alveolar é a principal</p><p>causa da SDR.</p><p>Basicamente, o surfactante é sintetizado a partir da 20° semana de gestação e aumenta</p><p>progressivamente durante a gestação, atingindo o pico por volta da 35° semana. Portanto o</p><p>RN pré-termo com idade gestacional inferior a 35 semanas apresenta deficiência da</p><p>quantidade total de surfactante pulmonar.</p><p>5 Atenção à saúde do RN. Ministério da Saúde (2014)</p><p>http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_recem_nascido_profissionais_v3.pdf</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>111</p><p>Essa deficiência resulta em instabilidade alveolar com formação de atelectasias</p><p>progressivas, com diminuição na complacência pulmonar, levando à hipoxemia, hipercapnia</p><p>e acidose.</p><p>As manifestações clínicas incluem insuficiência respiratória imediatamente após o parto ou</p><p>nas primeiras 6 horas com piora progressiva nas primeiras 48 horas de vida e taquipneia.</p><p>Nos casos com má evolução, os sinais clínicos se agravam e surgem crises de apneia</p><p>associadas à deterioração do estado hemodinâmico e metabólico.</p><p>A evolução clássica da SDR pode ser modificada por meio da administração</p><p>antenatal de corticoide, assistência ventilatória precoce e uso de surfactante</p><p>exógeno.</p><p>31.1 Diagnótico</p><p>O diagnóstico é confirmado através do exame radiológico, onde evidenciam o infiltrado</p><p>retículo-granular difuso (vidro moído) distribuído uniformemente nos campos pulmonares,</p><p>além da presença de broncogramas aéreos e aumento de líquido pulmonar.</p><p>31.2 Tratamento</p><p>O tratamento está baseado na estabilização metabólica, reposição precoce de surfactante e</p><p>ventilação mecânica não agressiva.</p><p>A administração de surfactante exógeno é uma conduta aceita e comum nos centros</p><p>neonatais, podendo ser administrado ao nascimento para prevenção ou tratamento da SDR</p><p>através do tubo endotraqueal (ET) diretamente na traqueia do RN.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>112</p><p>18-(Cepuerj - Uerj - 2019) A bronquiolite é uma infecção viral aguda dos bronquíolos que</p><p>ocorre principalmente no inverno e acomete crianças menores de 2 anos. O vírus sincicial</p><p>respiratório (VSR) é o agente responsável por mais da metade dos casos e esse quadro</p><p>requer como cuidados:</p><p>Ambiente aquecido e filtrado e manutenção do repouso, controlando os antibióticos para</p><p>infecção viral</p><p>Quarto coletivo para lactente e estímulo cauteloso à ingestão de líquidos, com decúbito de</p><p>15º durante dieta</p><p>Ambiente umidificado e monitoramento contínuo da oximetria, mantendo a frequência</p><p>respiratória entre 12 a 20irpm</p><p>Quarto separado e suspensão da ingesta por via oral durante a fase aguda, com alimentação</p><p>por sonda nasogástrica.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. O ambiente aquecido não é indicado pois os microorganismos</p><p>se proliferam com maior rapidez, além disso, antibióticos são medicações para combater</p><p>infecções bacterianas.</p><p>A alternativa B está incorreta. Quarto coletivo não é indicado para lactentes com quadro de</p><p>bronquiolite. Vale complementar que durante a dieta a posição do leito deve ser mantida em</p><p>90°.</p><p>A alternativa C está incorreta. A freqüência respiratória para crianças entre 1 e 5 anos é de 40</p><p>até incursões respiratórias por minuto.</p><p>A alternativa D está correta. A criança com bronquiolite deve ser mantida em quarto separado</p><p>e a ingestão por via oral deve ser suspensa durante a fase aguda, devendo ser realizada por</p><p>sonda nasogástrica.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>113</p><p>PATOLOGIAS CIRÚRGICAS</p><p>32- Lábio Leporino e Fenda Palatina</p><p>LÁBIO LEPORINO: resulta do fracasso da fusão entre os processos maxilar e nasal mediano.</p><p>Pode variar desde uma pequena incisura a uma fenda completa estendendo-se para dentro do</p><p>nariz. As fendas podem ser uni ou bilaterais.</p><p>FENDA PALATINA: é uma abertura longitudinal do palato (linha média) que resulta da falha na</p><p>fusão dos dois lados, podendo envolver os palatos duro e mole. Elas podem surgir</p><p>separadamente ou, mais frequentemente, em conjunto.</p><p>As deformidades em fenda podem se constituir em anomalias isoladas, ou podem ocorrer em</p><p>conjunto com uma síndrome reconhecida. Podem ser provocadas pela exposição a</p><p>teratógenos como o álcool, anticonvulsivantes, ácido retinóico, tabagismo e isotretionina e</p><p>fenitoína.</p><p>Representam um defeito genético da migração celular que resulta no insucesso da união dos</p><p>processos maxilar e pré-maxilar. Elas podem surgir separadamente ou, mais frequentemente,</p><p>em conjunto. Embora apareçam quase sempre juntos, estas duas malformações são</p><p>embriologicamente distintas e ocorrem em diferentes momentos durante o processo de</p><p>desenvolvimento. A fusão do lábio superior na linha média completa-se entre a 7ª e 8ª</p><p>semana de gestação. A fusão do palato ocorre posteriormente no desenvolvimento, entre a 7ª</p><p>e 12ª semanas de gestação.</p><p>O diagnóstico do Lábio leporino é evidente no parto e Fenda palatina é identificada quando o</p><p>examinador coloca um dedo diretamente no palato</p><p>- Diagnóstico pré-natal: Quando ocorrem isoladamente, a sensibilidade da USG fetal para a</p><p>fenda palatina é de 50%. O lábio intacto é o mais difícil de diagnosticar na fase pré-natal.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>114</p><p>O tratamento é direcionado para: o fechamento das fendas, prevenção de complicações e</p><p>facilitação do crescimento e desenvolvimento normais da criança.</p><p>A correção cirúrgica é feita mais tardiamente, entre 6 e 18 meses de vida.</p><p>Lábio Leporino: Queiloplastia ou plástica em Z (várias linhas de sutura em ziguezague). A</p><p>correção cirúrgica é efetuada quando o lactente não apresenta nenhuma infecção oral,</p><p>respiratória ou sistêmica. Imediatamente após a cirurgia, a linha de sutura é protegida de</p><p>tensão e traumatismo por um dispositivo de metal fino e arqueado (arco de Logan) fixado às</p><p>bochechas por uma fita adesiva. Se necessário, realizam-se reparos aos 4 ou 5 anos de idade.</p><p>Fenda Palatina: Palatoplastia é a correção é realizada próximo de 12 meses de idade para que</p><p>sejam aproveitadas as modificações do palato que ocorrem com o crescimento normal. Para</p><p>Araujo e Reis (2012), a correção cirúrgica é feita mais tardiamente, entre 6 e 18 meses de vida</p><p>Para uma boa alimentação e a criança não refluir alimento pelo nariz até a cirurgia do palato</p><p>duro, são desenvolvidas placas palatinas pré-moldadas, de fácil manejo e é realizada</p><p>orientação da posição correta para alimentar o bebê.</p><p>Os cuidados de enfermagem devem garantir:</p><p>- Apoio aos pais</p><p>- Alimentação: Apoio à amamentação ao seio; uso de bicos especiais ou modificados no</p><p>período pré-operatório. Araujo e Reis (2012, p.263)</p><p>A família deve ser orientada a higienizar as placas oclusoras diariamente (de 2 a 3 vezes/dia),</p><p>realizando escovação da mesma, para retirada de resíduos do leite. Após a higienização a</p><p>placa é fixada com pastas de fixação no palato do bebê.</p><p>Orientar quanto ao tempo de mamadas do bebê, pois são mais demoradas devido maiores</p><p>interrupções.</p><p>Manter o bebê ereto durante e logo após as mamadas para eructar.</p><p>Avaliar, permanentemente se há odores peculiares na cavidade oral, indicativos de acúmulo</p><p>de leite. A limpeza deve ser rigorosa com água filtrada, cotonete e fralda.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>115</p><p>- Cuidados pós-operatórios:</p><p>Lábio leporino:</p><p>Posicionamento (decúbito dorsal ou lateral);</p><p>Conter a criança (restringir o movimento dos braços e impedir que a criança se vire no leito);</p><p>Cuidados meticulosos com a linha da sutura (limpeza cuidadosa com um swab emudecido</p><p>com soro fisiológico);</p><p>Alimentação (através de seringa com gotejador de borracha); Aspiração suave da boca e das</p><p>secreções da nasofaringe podem ser necessárias. Fenda palatina: Posicionamento (não há</p><p>restrição);</p><p>Conter a criança (manter as mãos da criança longe da boca);</p><p>Alimentação (Pode retomar a alimentação com mamadeira, ao peito ou copo logo após a</p><p>cirurgia. Pois a fenda palatina não constitui contraindicação para o aleitamento materno.</p><p>Não é permitido a ingestão de alimentos duros que possam danificar o palato corrigido).</p><p>Para Araujo e Reis (2012), no pós-operatório recomenda-se:</p><p>Dar continuidade às orientações</p><p>de higiene, agora com a ferida operatória, manter o local</p><p>limpo com água filtrada ou soro fisiológico, sem resíduos de leite. Fazer aplicação tópica de</p><p>antisséptico em base aquosa (clorexedina aquosa)</p><p>Observar ocorrência de sangramento, odor, febre e/ou pus em cicatriz operatória</p><p>33- Atresia de esôfago</p><p>É uma afecção congênita caracterizada pela interrupção total da continuidade da luz do</p><p>esôfago. Ocorre uma falha na separação entre esôfago e traqueia na fase embrionária. Na</p><p>maioria dos casos vem acompanhada de uma fístula traqueoesofágica e é considerada por</p><p>Wong como uma emergência cirúrgica.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>116</p><p>Há 5 tipos mais comuns: atresia sem fístula, atresia com fístula proximal, atresia com fístula</p><p>distal, atresia com fístula dupla e fístula traqueoesofágica sem atresia.</p><p>O tratamento é cirúrgico, sua realização imediata ou em estágios vai depender do estágio</p><p>geral da criança, comprometimento respiratório, condições hemodinâmicas e peso que deve</p><p>ser superior a 2.000g.</p><p>Manifestações clínicas: Salivação excessiva, com exteriorização da saliva “espumosa” pela boca</p><p>ou pelas narinas / Tosse / Asfixia / Cianose / Dispneia / Apneia / Angústia respiratória</p><p>aumentada após a alimentação / Distensão abdominal / Incapacidade de avançar a sonda</p><p>gástrica até o estômago</p><p>A avaliação diagnóstica no período pré-natal busca identificar na ultrassonografia a diminuição</p><p>ou ausência da bolha gástrica, associado à presença de polidrâmnio (aumento do líquido</p><p>amniótico). Já a avaliação ao nascimento, o diagnóstico é suspeitado com base nas</p><p>manifestações clínicas.</p><p>Radiografias de tórax são feitas para verificar a patência esofágica ou a</p><p>presença e o nível de um fundo de saco.</p><p>Para Araujo e Reis (2012, p. 263) o tratamento é cirúrgico e, dependendo do estado geral e da</p><p>anomalia, é possível a aproximação dos cotos esofágicos em um tempo ou em estágios. A</p><p>correção em estágios requer realização de esofagostomia (para drenagem de saliva),</p><p>gastrostomia (para descompressão gástrica), e jejunostomia (para alimentação).</p><p>Os cuidados no pré-operatório, segundo Hockenberry (2014, p.770) são: avaliação respiratória,</p><p>manejo das vias aéreas, termorregulação, controle hidroeletrolítico e suporte de NP.</p><p>Aspirar cuidadosamente boca e nasofaringe e colocar o lactente em uma posição ótima para</p><p>facilitar a drenagem e evitar aspiração</p><p>- POSIÇÃO SUPINA COM CABECEIRA ELEVADA SOBRE UM PLANO DE 30°: Essa posição</p><p>minimiza refluxo das secreções gástricas na porção distal do esôfago para o interior da</p><p>traqueia e dos brônquios.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>117</p><p> Manter o esôfago vazio por sucção intermitente ou contínua, através de um cateter de</p><p>duplo lúmen ou Replogle (cateter de duplo lúmen livre de látex especialmente</p><p>projetado para neonatos), passando por via oral ou nasal até alcançar o fim do saco</p><p>cego.</p><p> Alguns casos utilizam-se sonda por gastrostomia percutânea, a qual é mantida aberta a</p><p>fim de que o ar que entra no estômago através da fístula possa escapa.</p><p> A sonda de gastrostomia é esvaziada pela drenagem por gravidade.</p><p>No pós operatório Hockenberry (2014, p.770) orienta manter os cuidados iniciados no pré-</p><p>operatório e atentar para: sinais vitais, balanço hídrico, avaliar sinais de sofrimento respiratório</p><p>e cuidados com oxigenoterapia;</p><p> Manter o lactente em incubadora de calor radiante.</p><p> Fixa-se a sonda nasogástrica de duplo lúmen para baixa sucção ou drenagem por</p><p>gravidade.</p><p> Administra-se NP e retorna-se o cateter de gastrostomia (se aplicável) à drenagem por</p><p>gravidade até que a dieta seja tolerada. Se for realizada toracotomia e inserido um</p><p>dreno torácico, atentar para o sistema fechado de drenagem.</p><p> Manejo da dor.</p><p>Aspiração traqueal deve ser feita somente utilizando um cateter pré-marcado com extremo</p><p>cuidado para evitar lesão à linha de sutura.</p><p>Se tolerada, pode iniciar alimentação por gastrostomia e continua-la até que a anastomose</p><p>esofágica esteja cicatrizada. Observar a tentativa inicial de alimentação oral para ter certeza</p><p>que o lactente consegue deglutir sem engasgos. Comumente os lactentes não recebem alta</p><p>até que possam estar ingerindo líquidos por via oral. A sonda de gastrostomia pode ser</p><p>removida antes da alta ou mantida para alimentação suplementar em casa.</p><p>Chegamos ao final da nossa aula, espero que vocês tenham gostado e tenham aproveitado ao</p><p>máximo! Sei que o tema é bastante extenso, por isso, façam inúmeras questões!</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>118</p><p>QUESTÕES COMENTADAS</p><p>19. (Prefeitura do RJ/Prefeitura do RJ – 2019) Doença viral, infecciosa aguda,</p><p>potencialmente grave, transmissível, extremamente contagiosa e bastante comum na</p><p>infância, a qual cursa com uma viremia que provoca vasculite generalizada, responsável</p><p>pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas. Essa descrição refere-se a:</p><p>a) rubéola</p><p>b) sarampo</p><p>c) eritema infeccioso</p><p>d) escarlatina</p><p>Comentários:</p><p>A Alternativa A está incorreta. A rubéola pode provocar diversas manifestações clínicas, porém</p><p>a maior característica é o aparecimento de exantemas.</p><p>A Alternativa B está correta. O sarampo é uma doença grave entre as crianças, e tem como</p><p>característica a vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos) generalizada.</p><p>A Alternativa C está incorreta. O eritema infeccioso é uma doença com manifestações</p><p>cutâneas leves causada pelo parvovírus, não tem como característica a vasculite generalizada.</p><p>A Alternativa D está incorreta. A escarlatina doença infectocontagiosa provocada por um tipo</p><p>de estreptococo hemolítico ( Streptococus scarlatinae ) e caracterizada por febre alta,</p><p>exantema, erupção escarlate e descamação. Não tendo como característica a vasculite</p><p>generalizada.</p><p>20-(Machado de Assis/ Pref. São Bernardo MA – 2018) Analise as afirmativas abaixo sobre</p><p>o Aleitamento materno: I. O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de</p><p>vida. Isso significa que, até completar essa idade, o bebê deve receber somente o leite</p><p>materno, não deve ser oferecida qualquer outro tipo de comida ou bebida, nem mesmo</p><p>água ou chá. II. O leite materno contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento</p><p>e o desenvolvimento ótimos da criança pequena, além de ser mais bem digerido, quando</p><p>comparado com leites de outras espécies. III. O leite do início da mamada é mais rico em</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>119</p><p>energia (calorias) e sacia melhor a criança. O número de afirmativas INCORRETAS</p><p>corresponde a:</p><p>a) Zero</p><p>b) Uma</p><p>c) Duas</p><p>d) Três.</p><p>Comentários:</p><p>A Afirmativa I está correta. O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de</p><p>vida. Isso significa que, até completar essa idade, o bebê deve receber somente o leite</p><p>materno, não deve ser oferecida qualquer outro tipo de comida ou bebida, nem mesmo água</p><p>ou chá.</p><p>A Afirmativa II está correta. O leite materno contém todos os nutrientes essenciais para o</p><p>crescimento e o desenvolvimento ótimos da criança pequena, além de ser mais bem digerido,</p><p>quando comparado com leites de outras espécies.</p><p>A Afirmativa III está</p><p>incorreta. O leite do início da mamada é mais rico em água e em</p><p>anticorpos, e o leite do final da mamada é mais rico em energia (calorias) e sacia melhor a</p><p>criança.</p><p>Gabarito: Alternativa B</p><p>21. (Instituto Machado de Assis/ Prefeitura de Luis Correia – 2018) A monitorização do</p><p>crescimento de forma rotineira é amplamente aceita por profissionais de saúde e é um</p><p>componente da consulta para a criança no mundo inteiro. O Ministério da Saúde</p><p>recomenda, para crianças de até 2 anos de idade, em risco ou não, que sejam aferidos e</p><p>registrados os seguintes dados, EXCETO:</p><p>a) Peso.</p><p>b) Comprimento.</p><p>c) Perímetro cefálico.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>120</p><p>d) Perímetro abdominal.</p><p>Comentários:</p><p>A Alternativa A está correta. O peso deve ser aferido em cada consulta da criança.</p><p>A Alternativa B está correta. O comprimento deve ser aferido em cada a consulta da criança.</p><p>A Alternativa C está correta. O comprimento deve ser aferido em cada a consulta da criança.</p><p>A Alternativa D está incorreta. O perímetro abdominal não é um parâmetro que deve ser</p><p>aferido durante as consultas de rotina, pois diferentemente dos adultos não existe um</p><p>tamanho padrão para crianças.</p><p>22. (COMPERVE/ UFRN – 2018)A Caderneta de Saúde da Criança é um documento</p><p>importante para acompanhar a saúde, o crescimento e o desenvolvimento da criança, do</p><p>nascimento até os 9 anos (BRASIL, 2017). Nela, a vigilância do crescimento infantil é</p><p>acompanhada por meio de anotações realizadas pelos profissionais de saúde. Em relação</p><p>à vigilância do crescimento infantil, analise as afirmativas abaixo.</p><p>De acordo com a Caderneta de Saúde da Criança (2017), estão corretas as afirmativas</p><p>a) I e IV.</p><p>b) I e II.</p><p>c) II e III.</p><p>d) III e IV.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>121</p><p>Comentários:</p><p>A Afirmativa I está incorreta. A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para</p><p>avaliação do crescimento de crianças os seguintes gráficos: perímetro cefálico, peso para a</p><p>idade, comprimento/estatura para a idade, índice de massa corporal (IMC) para a idade.</p><p>A Afirmativa II está correta. Várias medidas de crescimento da criança, quando colocadas</p><p>como pontos no gráfico ao longo do tempo e unidas entre si, formam uma linha. Um traçado</p><p>horizontal indica que a criança não está crescendo, o que necessita ser investigado.</p><p>A Afirmativa III está correta. Os pontos de corte utilizados nas distintas curvas estão</p><p>representados em escores z, que indicam unidades do desvio-padrão do valor da mediana</p><p>(escore z 0).</p><p>A Afirmativa IV está incorreta. A curva da OMS pode ser utilizada, porém é necessário corrigir</p><p>até a idade de 2 anos.</p><p>Gabarito: Alternativa C.</p><p>23- (CESPE/STJ – 2018) A respeito da assistência de enfermagem a crianças e</p><p>adolescentes, julgue o item a seguir:</p><p>Conforme a divisão em ciclos de vida adotada pelo Ministério da Saúde, é considerada criança</p><p>a pessoa de zero a onze anos de vida, e adolescente, a pessoa entre doze anos de idade e</p><p>dezenove anos de idade.</p><p>a)Errado</p><p>b)Certo</p><p>Comentários</p><p>Certo. Segundo o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde é considerado</p><p>criança a pessoa de 0 a 9 anos de idade e adolescente o individuo entre 10 e 19 anos de</p><p>idade. Vale ressaltar que o Estatuto da criança e adolescente diverge desta informação, pois</p><p>segundo o ECA criança é de 0 a 12 anos e adolescente é entre 12 a 18 anos de vida. Por isso,</p><p>devemos nos atentar a referência solicitada pela banca examinadora.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>122</p><p>24. (FUNDATEC/IMESF-2019) Os profissionais de saúde devem disponibilizar o tempo que</p><p>for necessário para dar apoio à mãe e ao seu bebê durante o início e a manutenção da</p><p>amamentação. Em relação à técnica de amamentação, assinale a alternativa INCORRETA.</p><p>a) A cabeça do bebê deve estar no mesmo nível da mama da mãe, e o queixo do bebê deve</p><p>tocar a mama.</p><p>b)O lábio inferior deve estar virado para fora.</p><p>c)Durante a sucção do bebê, a porção inferior da aréola deve estar mais visível do que a</p><p>porção superior.</p><p>d)As sucções devem ser lentas e profundas: o bebê suga, dá uma pausa e suga novamente</p><p>(sucção, deglutição e respiração).</p><p>e)Deve-se sempre deixar o bebê em uma posição em que a cabeça e o corpo estejam</p><p>alinhados.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está correta. Na técnica correta da amamentação a cabeça do bebê deve estar</p><p>no mesmo nível da mama, e o queixo do bebê devem tocar a mama.</p><p>A alternativa B está correta. Na técnica correta da amamentação a o lábio inferior deve estar</p><p>virado para fora.</p><p>A alternativa C está incorreta. Na técnica correta de amamentação a porção superior da</p><p>aréola deve estar mais visível do que a porção inferior.</p><p>A alternativa D está correta. Na técnica correta de amamentação as sucções devem ser lentas</p><p>e profundas: o bebê suga, dá uma pausa e suga novamente (sucção, deglutição e respiração).</p><p>A alternativa E está correta. Na técnica correta de amamentação deve-se sempre deixar o</p><p>bebê em uma posição em que a cabeça e o corpo estejam alinhados.</p><p>25- (FEPESE/ Pref Araranguá -2019) Com relação aos valores de referência para</p><p>diagnóstico de taquipneia em crianças assinale a alternativa correta.</p><p>a) Incursões respiratórias > 30/minuto em criança de 13 meses até 3 anos de idade.</p><p>b) Incursões respiratórias > 40/minuto em criança de 6 a 8 anos de idade.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>123</p><p>c) Incursões respiratórias >60/minuto em criança com até 2 meses de idade.</p><p>d) Incursões respiratórias > 60/minuto em criança de 3 a 12 meses de idade.</p><p>e) Incursões respiratórias > 70/minuto em criança com até 2 meses de idade.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. Em crianças de 13 meses é considerado taquipnéia a presença</p><p>de incursões respiratórias acima 40mr por minuto.</p><p>A alternativa B está incorreta Em crianças de 6 a 8 anos é considerado taquipnéia a presença</p><p>incursões respitatórias > que 30mr por minuto.</p><p>A alternativa C está correta. Em crianças de até 2 meses a taquipnéia é caracterizada por</p><p>incursões respitatórias > que 60mr por minuto</p><p>A alternativa D está incorreta. Em crianças de 2 meses até 11 meses é considerado taquipnéia</p><p>a presença de incursões respiratórias acima 50 mr por minuto</p><p>A alternativa E está incorreta. Em crianças de até 2 meses é considerado taquipnéia a</p><p>presença de incursões respiratórias acima de 60/minuto.</p><p>26- (INSTITUTO AOCP/ CISAMUSEP - 2016) Na inspeção do tórax de um RN, foi possível</p><p>verificar uma assimetria torácica. Esse quadro pode estar associado</p><p>a) a alterações metabólicas.</p><p>b) a alterações genéticas.</p><p>c) à malformação cardíaca.</p><p>d) à paralisia Cerebral.</p><p>e) a alterações sanguíneas.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. As alterações metabólicas não são detectadas através da</p><p>assimetria do tórax. O principal teste para verificar as alterações do metabolismo no RN é o</p><p>“teste do pezinho”.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>124</p><p>A alternativa B está incorreta, está incorreta. As alterações metabólicas não são detectadas</p><p>através da assimetria do tórax. O principal teste para verificar as alterações genéticas no RN é</p><p>o “teste do pezinho”.</p><p>A alternativa C está correta. Assimetria torácica pode estar associada à malformação do</p><p>coração, do pulmão, da coluna e do arcabouço costal</p><p>A alternativa D está incorreta. A paralisia Cerebral na infância é diagnosticada pelo exame</p><p>físico neurológico associado a exames de imagem. Não tendo relação com a assimetria</p><p>torácica.</p><p>A alternativa E está incorreta. As alterações sanguíneas são detectadas através de exames</p><p>laboratoriais, não tendo relação com a assimetria torácica.</p><p>27- (NUCEPE/FMS -2019) O enfermeiro que faz assistência a mães e bebês deve saber</p><p>observar criticamente uma mamada. Os seguintes sinais são indicativos de técnica</p><p>inadequada de amamentação, EXCETO:</p><p>a) Bochechas do bebê encovadas a cada sucção.</p><p>b) Lábio inferior virado para fora.</p><p>c) Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada.</p><p>d) Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas, quando o bebê solta</p><p>a mama.</p><p>e) Dor na amamentação.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está correta. As bochechas estarem encovadas a cada sucção é indicativo de</p><p>técnica inadequada de amamentação.</p><p>A alternativa B está incorreta. Portanto é o gabarito da questão. O lábio inferior virado para</p><p>fora é indicativo de técnica adequada na amamentação.</p><p>A alternativa C está correta. Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a</p><p>mamada é indicativo de técnica inadequada de amamentação.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>125</p><p>A alternativa D está correta. Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou</p><p>achatadas, quando o bebê solta a mama é indicativo de técnica adequada na amamentação.</p><p>A alternativa E está correta. A presença de dor durante a amamentação é indicativo de técnica</p><p>adequada na amamentação.</p><p>28- (CESPE/ Instituto Hospital Base do Distrito Federal – 2018) Julgue o item seguinte,</p><p>relativo à assistência materno-infantil.</p><p>Aleitamento materno complementado é o termo utilizado para definir a situação em que a</p><p>criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás,</p><p>infusões) e sucos de frutas.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>Comentários:</p><p>Errado. A definição de aleitamento materno complementado é: quando a criança recebe,</p><p>além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de</p><p>complementá-lo, e não de substituí-lo.</p><p>29- (VUNESP/ Prefeitura de Cerquilho-2019) Camila, a mãe de Julia, que tem três meses,</p><p>compareceu à UBS muito preocupada porque seu vizinho amanheceu com lesões</p><p>diagnosticadas pelo pediatra como varicela e havia brincado com a menina no dia</p><p>anterior. Camila teve a doença, mas Julia não, e ainda não recebeu a vacina. Nesse caso,</p><p>Camila deve ser orientada pela Enfermagem a não se preocupar por que:</p><p>a) Julia adquiriu passivamente a imunidade, que deve durar até o quarto mês de vida.</p><p>b) se Julia não está com febre baixa, cefaleia, anorexia e vômito, provavelmente não vai ter a</p><p>doença.</p><p>c) o período de transmissibilidade inicia-se com o exantema e termina quando a última crosta</p><p>desaparece.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>126</p><p>d) se Julia tiver a doença, o uso de ácido acetilsalicílico deve mitigar os sintomas mais</p><p>desconfortáveis e ela estará bem em pouco tempo.</p><p>e) a varicela só é grave em adultos imunossuprimidos e é até bom que a criança tenha a</p><p>doença enquanto ainda é pequena, assim, não perde aula quando for mais velha.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está correta. A imunidade passiva transferida para o feto pela mãe que já teve</p><p>varicela assegura, na maioria das vezes, proteção até quatro a seis meses de vida extrauterina.</p><p>A alternativa B está incorreta. Febre baixa, cefaléia, anorexia e vômito são sinais do período</p><p>prodrômico da varicela, esses sinais geralmente não estão presentes nas crianças. Nas crianças</p><p>o exantema é o primeiro sinal da doença e geralmente a varicela é benigna, com início</p><p>repentino, apresentando febre moderada durante 2 a 3 dias.</p><p>A alternativa C está incorreta. A transmissão ocorre em média entre 1 a 2 dias antes do</p><p>aparecimento do exantema e estende-se até que todas as lesões estejam em fase de crosta.</p><p>A alternativa D está incorreta. Não devemos administrar medicamentos que contenham ácido</p><p>acetilsalicílico na sua formulação devido ao risco de desenvolver a Síndrome de Reye (uma</p><p>encefalopatia de rápida progressão)</p><p>A alternativa E está incorreta. Em geral adultos apresentam quadro infeccioso mais</p><p>exuberante, independente de serem imunossuprimidos.</p><p>30. (Gestão de Concursos/Pref. Itatiaiuçu-MG– 2018) Durante as fases do leite materno, o</p><p>colostro (fluído amarelado e espesso rico em proteínas, vitaminas A, E, carotenóides e</p><p>imunoglobulinas) permanece presente pelo seguinte período:</p><p>a) Do pós parto imediato ate cerca de 7 dias</p><p>b) Do terceiro dia pós parto até 15 dias</p><p>c) Do pós parto imediato até 45 dias</p><p>d) Do pós parto imediato até 60 dias</p><p>Comentários:</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>127</p><p>A alternativa A está correta. Segundo o Ministério da Saúde o colostro permanece presente</p><p>até cerca de 7 dias após o parto.</p><p>A alternativa B está incorreta. Esta descrição não confere com nenhuma referência que</p><p>descreva as fases do leite materno</p><p>A alternativa C está incorreta. Esta descrição não confere com nenhuma referência que</p><p>descreva as fases do leite materno</p><p>A alternativa D está incorreta. Esta descrição não confere com nenhuma referência que</p><p>descreva as fases do leite materno</p><p>31- (UNOESC/ Pref. Saudades- SC– 2018) Segundo Ministério da Saúde, monitorização do</p><p>crescimento de forma rotineira é amplamente aceita por profissionais de saúde e é um</p><p>componente para acompanhamento da criança no mundo inteiro. As medidas</p><p>antropométricas recomendáveis para registro devem ser realizadas com todas as crianças,</p><p>principalmente as de risco, desde o nascimento até os 2 anos de idade, conforme o</p><p>Ministério da Saúde. Assinale a alternativa correta em relação aos cuidados gerais na</p><p>realização e registro das medidas antropométricas:</p><p>a) Os registros do peso, da estatura e do comprimento, bem como do perímetro cefálico da</p><p>criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são indispensáveis para acompanhamento do</p><p>crescimento infantil</p><p>b) Para realizar a pesagem de um RN, não é necessário retirar sua roupa, pois o risco de</p><p>hipotermia aumenta, sendo prejudicial ao recém nato</p><p>c) Os registros da estatura e do peso são suficientes para o acompanhamento ideal do</p><p>crescimento infantil</p><p>d) Para realizar a medida do comprimento não é necessário retirar o calçado do RN ou da</p><p>criança, uma vez que esta medida é possível ser realizada da mesma maneira com o mesmo.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está correta. Os registros do peso, da estatura e do comprimento, bem como</p><p>do perímetro cefálico da criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são indispensáveis para</p><p>acompanhamento do crescimento infantil. Vale ressaltar, que a diferença entre altura e</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>128</p><p>comprimento tem relação com a maneira que se realiza a medida da criança. Até os 2 anos</p><p>devemos medir a criança deitada (em decúbito dorsal) o resultado desta medida é chamado</p><p>comprimento. Após os 2 anos medimos a criança de pé, temos então a estatura.</p><p>A alternativa B está incorreta. Para realizar a pesagem de um RN, é necessário retirar sua</p><p>roupa. Para evitarmos a perda de calor, devemos agrupar os cuidados, evitando que o RN</p><p>passe mais tempo que o necessário exposto ao ambiente.</p><p>A alternativa C está incorreta. Até os 2 anos, devem ser registrados o peso, o comprimento e</p><p>o perímetro cefálico. Após essa idade somente os registros da estatura e do peso são</p><p>suficientes para o acompanhamento do crescimento infantil.</p><p>A alternativa D está incorreta. Para realizar a medida do comprimento é necessário retirar o</p><p>calçado do RN ou da criança.</p><p>32- (UNOESC/ Pref. Saudades SC– 2018) Ao longo do pré-natal e período puerperal, os</p><p>profissionais de Atenção Básica podem promover a sensibilização da gestante, familiares e</p><p>cuidadores por meio de passos da alimentação saudável para crianças menores de dois</p><p>anos. É imprescindível o conhecimento sobre os passos de uma boa alimentação</p><p>conforme a faixa etária por toda a equipe de saúde para assim realizar as orientações.</p><p>Analise as assertivas a seguir:</p><p>I. Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro</p><p>alimento.</p><p>II. A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite</p><p>materno até os 2 anos de idade ou mais</p><p>III. A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da</p><p>família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança.</p><p>IV. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher,</p><p>começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência.</p><p>V. Oferecer a criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação</p><p>colorida.</p><p>De acordo com as assertivas acima, as orientações sobre uma boa alimentação estão corretas</p><p>nas assertivas:</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>129</p><p>a) I, III, V.</p><p>b) II, IV, V.</p><p>c) I, II, IV, V.</p><p>d) Todas as assertivas estão corretas.</p><p>Comentários:</p><p>A afirmativa I está correta. O aleitamento materno deve ser exclusivo até os 6 meses de</p><p>idade, não devendo ser oferecido qualquer outro alimento.</p><p>A afirmativa II está correta. A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros</p><p>alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais</p><p>A afirmativa II está correta. A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com</p><p>os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da</p><p>criança.</p><p>A afirmativa II está correta. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e</p><p>oferecida de colher, começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente,</p><p>aumentar a consistência.</p><p>A afirmativa II está correta. Oferecer a criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação</p><p>variada é uma alimentação colorida.</p><p>Gabarito: Alternativa D</p><p>33- (UFC/ Universidade Federal do Ceara – 2018) Segundo o Ministério da Saúde,</p><p>amamentar é muito mais do que nutrir a criança. Conhecer os aspectos relacionados à</p><p>prática do aleitamento é fundamental, no quesito de colaborar para que o binômio possa</p><p>vivenciar a amamentação de forma efetiva e tranquila. Nesse aspecto, assinale a opção</p><p>correta quanto à contraindicação do aleitamento materno.</p><p>a) Não é possível manter a amamentação em uma nova gravidez</p><p>b) No caso de varicela, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões virem crosta</p><p>c) Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 podem amamentar desde que a titulação viral reduza</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>130</p><p>d) Mães bacilíferas após tratamento para tuberculose não podem amamentar pelo risco</p><p>potencial de contaminação</p><p>e) A vacina e a administração de imunoglobulina para hepatite B não elimina o risco de</p><p>transmissão do vírus pelo leite materno.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. A regra geral é que não existe problema se a gestação for</p><p>normal e a mulher estiver saudável. A liberação de ocitocina, hormônio secretado durante as</p><p>mamadas, não é capaz de provocar contrações uterinas dolorosas e duradouras antes da 38ª</p><p>semana de gravidez</p><p>A alternativa B está correta. Caso a mãe apresente vesículas na pele cinco dias antes do parto</p><p>ou até dois dias após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram</p><p>a forma de crosta.</p><p>A alternativa C está incorreta. A infecção pelo HTLV1 e HTLV2 é contra indicação para</p><p>amamentação.</p><p>A alternativa D está incorreta. Crianças nascidas de mulheres consideradas abacilíferas ou</p><p>tratadas por 2 ou mais semanas antes do nascimento de seus filhos devem ser orientadas a</p><p>amamentar sem qualquer restrição. Seus filhos devem receber a vacina BCG logo após o</p><p>nascimento.</p><p>A alternativa E está incorreta. Apesar do vírus da hepatite B poder ser encontrado no leite</p><p>materno, o aleitamento em crianças de mães portadoras do vírus B, está indicado logo após a</p><p>aplicação da primeira dose do esquema vacinal e da imunoglobulina humana hiperimune</p><p>contra a hepatite B.</p><p>34. (Prefeitura do RJ/Prefeitura do RJ – 2019) A doença meningocócica é uma infecção</p><p>bacteriana aguda, que pode apresentar-se na forma de doença invasiva, caracterizando-se</p><p>por uma ou mais síndromes clínicas, sendo a meningite meningocócica a mais frequente</p><p>delas e a meningococcemia a forma mais grave. O agente causador dessa doença é</p><p>denominado:</p><p>a) Haemophilus influenzae</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>131</p><p>b) Neisseria meningitidis</p><p>c) Streptococcus pneumoniae</p><p>d) Staphylococcus aureus</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. O Haemophilus influenzae tipo b (Hib) é uma bactéria que</p><p>atinge principalmente crianças de até 5 anos, causando infecções que começam geralmente no</p><p>nariz e na garganta, mas podem espalhar-se para outras partes do corpo. Esta bactéria pode</p><p>causar diferentes doenças infecciosas com complicações graves, inclusive o meningite, porém</p><p>não é responsável pelo tipo meningocócica.</p><p>A alternativa B está correta. A doença meningocócica é uma infecção bacteriana aguda,</p><p>rapidamente fatal, causada pela Neisseria meningitidis. Esta bactéria pode causar inflamação</p><p>nas membranas que revestem o sistema nervoso central (meningite) e infecção generalizada</p><p>(meningococcemia).</p><p>A alternativa C está incorreta. O Streptococcus pneumoniae ou pneumococo é uma bactéria</p><p>gram-positiva, capsulada, que tem 90 sorotipos imunológicamente distintos. Entre inúmeras</p><p>doenças que esse microorganismo pode causar, a mais letal é a meningite pneumocócica.</p><p>A alternativa D está incorreta. O Staphylococcus aureus é considerado um patógeno humano</p><p>oportunista e freqüentemente está associado a infecções adquiridas na comunidade e no</p><p>ambiente hospitalar. As infecções mais comuns envolvem a pele (celulite, impetigo) e feridas</p><p>em sítios diversos.</p><p>35. (Machado de Assis/ Prefeitura Municipal de Joaquim Pires- PI - 2019) “É uma doença</p><p>infecciosa, altamente contagiosa, mas geralmente benigna, causada pelo vírus Varicela</p><p>Zoster, que se manifesta com maior</p><p>frequência em crianças e com incidência no fim do</p><p>inverno e início da primavera. A principal característica clínica é o polimorfismo das lesões</p><p>cutâneas (na pele) que se apresentam nas diversas formas evolutivas (máculas, pápulas,</p><p>vesículas, pústulas e crostas), acompanhadas de prurido (coceira). Em crianças, geralmente</p><p>é benigna e autolimitada. Em adolescentes e adultos, em geral, o quadro clínico é mais</p><p>exuberante”. A doença citada acima é:</p><p>a) sarampo</p><p>b) botulismo</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>132</p><p>c) catapora (varicela)</p><p>d) meningite.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. O sarampo é causado pelo vírus pertencente ao gênero</p><p>Morbillivirus, família Paramyxoviridae.</p><p>A alternativa B está incorreta. O agente etiológico é a bactéria Clostridium botulinum</p><p>A alternativa C está correta. A descrição trazida pela questão refere-se a catapora (varicela).</p><p>A alternativa D está incorreta. A meningite é causada por diversos agentes infecciosos, os</p><p>mais comuns são Neisseria meningitidis, Hemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae.</p><p>36. (Gestão de Concursos/ Pref. Itatiaiuçu- MG– 2018) A vacina de sarampo na faixa etária</p><p>das crianças são administradas pela via:</p><p>a) Intradérmica</p><p>b) Subcutânea</p><p>c) Intramuscular</p><p>d) Endovenosa</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. A vacina BCG é a única no calendário vacinal a ser administrada por via</p><p>intradérmica com a dosagem de 0,1 ml.</p><p>A alternativa B está correta. As vacinas contra sarampo (tríplice viral, tetra viral e dupla viral)</p><p>são administradas no tecido subcutâneo, a dosagem é 0,5 ml. Assim como a vacina da varicela</p><p>e da febre amarela.</p><p>A alternativa C está incorreta. As vacinas administradas por via intramuscular são: Hepatite B</p><p>(HB recombinante), Poliomielite (VIP), Pentavalente, Pneumocócica 10 valente, Meningocócica</p><p>C conjugada, Hepatite A, Difteria, Tétano, Pertussis (DTP), Difteria e Tétano (DT), todas na</p><p>dosagem de 0,5ml.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>133</p><p>A alternativa D está incorreta. No calendário vacinal não contém nenhuma vacina que a via</p><p>preconizada seja a endovenosa.</p><p>37. (IDCAP/ Pref. Águia Branca ES– 2018) A segunda dose da vacina varicela é</p><p>administrada para crianças de 4 até 6 anos de idade. A primeira dose é administrada aos</p><p>15 meses de idade com a vacina:</p><p>a) Pentavalente</p><p>b) Tetravalente</p><p>c) Tetraviral</p><p>d) Pneumocócica conjugada</p><p>e) Tríplice viral</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. A vacina pentavalente protege contra: difteria, tétano,</p><p>coqueluche, hepatite B e haemophilus influenza B,</p><p>A alternativa B está incorreta. A vacina Tetravalente protege contra: Difteria, Tétano,</p><p>Coqueluche e Meningite causada por Haemophilus.</p><p>A alternativa C está correta. A vacina Tetraviral protege contra: sarampo, a caxumba, a</p><p>rubéola e varicela, devendo ser aplicada a primeira vez aos 15 meses.</p><p>A alternativa D está incorreta. A vacina Pneumocócica conjugada protege contra pneumonias,</p><p>meningites, otites, sinusites pelos sorotipos que compõem a vacina</p><p>A alternativa E está incorreta. A vacina Tríplice viral protege contra sarampo, a caxumba, a</p><p>rubéola</p><p>38. (FAUEL/Pref. Maringá PR– 2018) A amamentação é um processo que envolve interação</p><p>entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade</p><p>de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e</p><p>emocional, e em sua saúde no longo prazo. O profissional de saúde exerce papel</p><p>fundamental na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Com relação às</p><p>definições estabelecidas para aleitamento materno, analise as afirmativas:</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>134</p><p>I. Aleitamento Materno Predominante é aquele em que a criança recebe, além do leite</p><p>materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e</p><p>fluidos rituais.</p><p>II. Aleitamento Materno Exclusivo é aquele em que a criança recebe somente leite materno,</p><p>direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou</p><p>sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral,</p><p>suplementos minerais ou medicamentos.</p><p>III. Aleitamento Materno Complementado é aquele em que a criança recebe leite materno e</p><p>outros tipos de leite.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) As afirmativas I, II e III estão corretas.</p><p>b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.</p><p>c) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.</p><p>d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.</p><p>Comentários:</p><p>A Afirmativa I está correta. Aleitamento Materno Predominante é aquele em que a criança</p><p>recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás,</p><p>infusões), sucos de frutas e fluidos rituais</p><p>A Afirmativa II está correta. Aleitamento Materno Exclusivo é aquele em que a criança recebe</p><p>somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem</p><p>outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de</p><p>reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.</p><p>A Afirmativa III está incorreta. Aleitamento materno complementado é aquele em que a</p><p>criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a</p><p>finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo. A descrição que a questão trouxe, refere-</p><p>se ao aleitamento misto.</p><p>Gabarito: Alternativa B.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>135</p><p>39. (Msconcursos/ Secretaria da Administração Penitenciária- SP– 2018) Na política da</p><p>saúde da criança, qual o significado da sigla IHAC.</p><p>a) Instituição Hospitalar do Adolescente e da Criança</p><p>b) Instituto Hospitalar de Apoio a Criança</p><p>c) Iniciativa Hospital Amigo da Criança</p><p>d) Instituto Hospitalar de Apoio ao Câncer</p><p>e) Inspeção Hospitalar da Agência Central</p><p>Comentários:</p><p>Com exceção da alternativa C, nenhuma das alternativas corresponde às ações presentes na</p><p>política de saúde da criança.</p><p>Gabarito: Alternativa C</p><p>40-(IADES/ SES DF- 2018) O método canguru é uma modalidade de cuidado e atenção</p><p>que prioriza o contato prolongado pele a pele entre a mãe e o recém-nascido (RN) de</p><p>baixo peso desde as primeiras semanas de vida. Esse contato é iniciado na maternidade,</p><p>devendo ser mantido em casa, depois da alta, até que o RN complete idade gestacional</p><p>de cerca de</p><p>a) 32 semanas.</p><p>b) 38 semanas.</p><p>c) 34 semanas.</p><p>d) 40 semanas.</p><p>e) 36 semanas.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. O RN costuma permanecer em posição canguru até próximo à</p><p>idade gestacional corrigida de termo (40 semanas)</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>136</p><p>A alternativa B está incorreta. O RN costuma permanecer em posição canguru até próximo à</p><p>idade gestacional corrigida de termo (40 semanas)</p><p>A alternativa C está incorreta. O RN costuma permanecer em posição canguru até próximo à</p><p>idade gestacional corrigida de termo (40</p><p>semanas)</p><p>A alternativa D está correta. O RN costuma permanecer em posição canguru até próximo à</p><p>idade gestacional corrigida de termo (40 semanas)</p><p>A alternativa E está incorreta. O RN costuma permanecer em posição canguru até próximo à</p><p>idade gestacional corrigida de termo (40 semanas).</p><p>41-(IBADE /Pref Jaru - 2019) A escala de APGAR, também conhecida como índice de</p><p>APGAR, é um teste feito no recém-nascido logo após o nascimento que avalia o seu</p><p>estado geral e vitalidade, ajudando a identificar se é necessário, qualquer tipo de</p><p>tratamento ou cuidado médico extra depois do nascimento. A avaliação pode ser feita</p><p>pelo enfermeiro e deverá ser iniciada 1 (um) minuto após o nascimento e repetida em 5</p><p>(cinco) minutos após o nascimento cada vez, classificando seus indicadores vitais numa</p><p>escala de 0 a 2. Os indicadores utilizados na escala de APGAR são:</p><p>a) frequência cardíaca, temperatura, tonicidade muscular, reflexo a estímulos e cor de pele.</p><p>b) esforço respiratório, pulso, reflexo a estímulos e saturação</p><p>c) frequência cardíaca, esforço respiratório, tonicidade muscular, reflexo a estímulos e cor da</p><p>pele.</p><p>d) temperatura, pulso, pressão sanguínea, saturação e reflexo a estímulos.</p><p>e) esforço respiratório, tonicidade muscular, cor de pele, temperatura e pressão sanguínea</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. A temperatura não é um dos parâmetros avaliados na escala de</p><p>Apgar</p><p>A alternativa B está incorreta. A saturação não é um dos parâmetros avaliados na escala de</p><p>Apgar</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>137</p><p>A alternativa C está correta. Na escala de Apgar os indicadores avaliados são: frequência</p><p>cardíaca, esforço respiratório, tonicidade muscular, reflexo a estímulos e cor da pele.</p><p>A alternativa D está incorreta. A temperatura não é um dos parâmetros avaliados na escala de</p><p>Apgar</p><p>A alternativa E está incorreta. A temperatura não é um dos parâmetros avaliados na escala de</p><p>Apgar.</p><p>42- (IBFC/ EBSERH-HUAP -2016) Considerando a assistência de enfermagem ao recém-</p><p>nascido na sala de parto, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A pontuação do escore de Apgar varia de 0 a 5, considerando que a nota 5 indica melhor</p><p>sucesso neonatal</p><p>b) O escore de Apgar tem a finalidade de avaliar a vitalidade neonatal</p><p>c) O escore de Apgar deve ser realizado obrigatoriamente antes de iniciada a reanimação</p><p>cardiopulmonar (RCP), pois é um parâmetro para determinar a necessidade de RCP</p><p>d) O escore de Apagar avalia três sinais: frequência cardíaca, esforço respiratório e cor</p><p>e) O escore de Apgar deve ser realizado no terceiro e décimo minutos de vida</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. A pontuação do escore de Apgar varia de 0 a 10, considerando</p><p>que a nota 10 indica melhor sucesso neonatal. Lembrando que pontuação de 0 a 3 o recém-</p><p>nascido está gravemente deprimido, de 4 a 6 o recém-nascido está moderadamente</p><p>deprimido e 7 a 10 o recém-nascido está com boa vitalidade.</p><p>A alternativa B está correta. O escore de Apgar tem a finalidade de avaliar a vitalidade</p><p>neonatal</p><p>A alternativa C está incorreta. O escore de Apgar NÃO deve ser parâmetro para determinar o</p><p>início da reanimação nem as manobras a serem instituídas, pois alguns itens avaliados por</p><p>essa escala podem ser subjetivos. Lembrando que as perguntas que devemos fazer para</p><p>determinar se há necessidade de reanimação ou não são: a gestação é a termo? Ausência de</p><p>mecônio? O RN está respirando ou chorando? O RN possui tônus muscular bom?</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>138</p><p>A alternativa D está incorreta. O escore de Apagar avalia cinco sinais: frequência cardíaca,</p><p>esforço respiratório, coloração, irritabilidade reflexa e tônus muscular</p><p>A alternativa E está incorreta. O escore de Apgar deve ser realizado no primeiro e no quinto</p><p>minutos de vida.</p><p>43-(VUNESP/ Prefeitura de Campinas- SP-2019) O enfermeiro deve orientar pais e</p><p>cuidadores que constitui medida de prevenção da morte súbita de menores de um ano</p><p>colocar a criança para dormir</p><p>a) sem travesseiro.</p><p>b) na posição supina.</p><p>c) em decúbito ventral.</p><p>d) com a cabeceira do berço elevada em 15º.</p><p>e) em decúbito lateral direito.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. Não são recomendados travesseiros ou outros acessórios no</p><p>berço devido ao risco de sufocamento.</p><p>A alternativa B está correta. Os pais devem ser orientados a colocarem as crianças para</p><p>dormir na posição supina, ou seja, sempre com a barriga para cima. Esta é a principal medida</p><p>para prevenir a morte súbita em crianças menores de 1 ano.</p><p>A alternativa C está incorreta. A posição de decúbito ventral não é recomendada, porém</p><p>quando a criança conseguir rolar da posição supina para a prona e da prona para supina, ele</p><p>pode ser mantido na posição que assumir.</p><p>A alternativa D está incorreta. A elevação da cabeceira do berço não é recomendada, pois</p><p>pode contribuir para o desposicionamento da criança no leito, com aumento da dificuldade de</p><p>abertura das vias aéreas e da respiração.</p><p>A alternativa E está incorreta. A posição de decúbito lateral não é recomendada. Mesmo</p><p>crianças que apresentem refluxo gastroesofágico, devem ser mantidas em posição supina</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>139</p><p>durante o sono, pois o risco de morte relacionada ao sono é maior que o risco de</p><p>broncoaspiração devido ao refluxo.</p><p>LISTA DE QUESTÕES</p><p>1- (PR4/ UFRJ-2016) A Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso - Método</p><p>Canguru é uma política de saúde instituída pelo Ministério da Saúde no contexto da</p><p>humanização da assistência neonatal. É regulamentada por norma técnica lançada em</p><p>dezembro de 1999, publicada em 5 de julho de 2000 pela Portaria Ministerial n° 693 e</p><p>atualizada pela Portaria GM nº 1683 de 12 de julho de 2007. Este método possui 3 etapas.</p><p>Correlacione a primeira coluna com a segunda, identificando corretamente as etapas, e</p><p>assinale a alternativa que contém a sequência correta.</p><p>1 - Primeira etapa</p><p>2 - Segunda etapa</p><p>3- Terceira etapa</p><p>I-( ) Estimular o acesso livre e precoce dos pais à UTI.</p><p>II-( ) Acolher os pais e a família na unidade neonatal.</p><p>III-( ) Orientar o primeiro retorno dentro das 48 horas após a alta.</p><p>IV-( ) Certificar-se que a posição canguru traz prazer.</p><p>V-( ) Ter acompanhamento ambulatorial assegurado.</p><p>VI-( ) Peso mínimo de 1.600g.</p><p>VII-( ) Mãe segura, psicologicamente motivada, bem orientada.</p><p>a) 2,2,3,1,3,1,1.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>140</p><p>b) 2,2,1,3,2,1,3.</p><p>c) 3,3,1,1,2,2,1.</p><p>d) 2,3,1,1,2,2,3.</p><p>e) 1,1,3,2,3,2,2.</p><p>2-(IBADE /Pref Jaru - 2019) A escala de APGAR, também conhecida como índice de</p><p>APGAR, é um teste feito no recém-nascido logo após o nascimento que avalia o seu</p><p>estado geral e vitalidade, ajudando a identificar se é necessário, qualquer tipo de</p><p>tratamento ou cuidado médico extra depois do nascimento. A avaliação pode ser feita</p><p>pelo enfermeiro e deverá ser iniciada 1 (um) minuto após o nascimento e repetida em 5</p><p>(cinco) minutos após o nascimento cada vez, classificando seus indicadores vitais numa</p><p>escala de 0 a 2. Os indicadores utilizados na escala de APGAR são:</p><p>a) frequência cardíaca,</p><p>da Unidade Neonatal).</p><p> Estimular o livre e precoce acesso dos pais à Unidade Neonatal, sem restrições de</p><p>horário.</p><p> Propiciar (sempre que possível) o contato com o bebê.</p><p>Primeira etapa</p><p>Período que se inicia no pré-natal da</p><p>gestação de alto-risco seguido da</p><p>internação do RN na Unidade Neonatal.</p><p>Segunda etapa</p><p>Na segunda etapa o bebê permanece de</p><p>maneira contínua com sua mãe e a posição</p><p>canguru será realizada pelo maior tempo</p><p>possível. Esse período funcionará como um</p><p>“estágio” pré-alta hospitalar</p><p>Terceira etapa</p><p>Esta etapa se caracteriza pelo</p><p>acompanhamento da criança e da família</p><p>no ambulatório e/ou no domicílio até atingir</p><p>o peso de 2.500g</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>8</p><p> Garantir que a primeira visita dos pais seja acompanhada pela equipe de profissionais.</p><p> Oferecer suporte para a amamentação.</p><p> Estimular a participação do pai em todas as atividades desenvolvidas na Unidade.</p><p> Assegurar a atuação dos pais e da família como importantes moduladores para o</p><p>bem-estar do bebê.</p><p> Comunicar aos pais as peculiaridades do seu bebê e demonstrar continuamente as suas</p><p>competências.</p><p> Garantir à puérpera a permanência na unidade hospitalar pelo menos nos primeiros</p><p>cinco dias, oferecendo o suporte assistencial necessário.</p><p> Diminuir os níveis de estímulos ambientais adversos da unidade neonatal, tais como</p><p>odores, luzes e ruídos.</p><p> Adequar o cuidar de acordo com as necessidades individuais comunicadas pelo bebê.</p><p> Garantir ao bebê medidas de proteção do estresse e da dor</p><p>Durante a segunda etapa o recém-nascido está estabilizado e pode contar com o</p><p>acompanhamento contínuo da mãe. A posição canguru é mantida pelo maior tempo</p><p>possível, (não tem uma obrigatoriedade de horário). A posição deve ser mantida com base na</p><p>segurança do manuseio da criança, no prazer e na satisfação da criança e da mãe.</p><p>As ações específicas da segunda fase são:</p><p>O bebê precisa apresentar estabilidade clínica, nutrição enteral plena e peso mínimo de</p><p>1.250g. A mãe precisa desejar participar, ter disponibilidade de tempo e de rede social de</p><p>apoio.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>9</p><p>O consenso entre mãe, familiares e profissionais da saúde é fundamental. Além disso, a mãe</p><p>precisa ter a capacidade de reconhecer os sinais de estresse e as situações de risco do recém</p><p>nascido e habilidade para manejar o bebê em posição canguru2.</p><p>A equipe precisa garantir o afastamento temporário da mãe de acordo com suas</p><p>necessidades, acompanhar a evolução clínica do RN e o seu ganho de peso diário.</p><p>São critérios para a alta hospitalar com transferência para a 3ª etapa:</p><p> Mãe segura, psicologicamente motivada, bem orientada e familiares</p><p>conscientes quanto ao cuidado domiciliar do bebê;</p><p> Compromisso materno e familiar para a realização da posição pelo</p><p>maior tempo possível;</p><p> Peso mínimo de 1.600g;</p><p> Ganho de peso adequado nos três dias que antecederem a alta;</p><p> Sucção exclusiva ao peito ou, em situações especiais, mãe e família</p><p>devem ser habilitados a realizar a complementação;</p><p> Assegurar acompanhamento ambulatorial até o peso de 2.500g;</p><p> A primeira consulta deverá ser realizada até 48 horas da alta e as demais</p><p>no mínimo uma vez por semana;</p><p> Garantir atendimento na unidade hospitalar de origem, a qualquer</p><p>momento, até a alta da terceira etapa.</p><p>Na terceira etapa, o bebê já recebeu alta hospitalar, mas ainda necessita de</p><p>acompanhamento ambulatorial para que a equipe avalie seu desenvolvimento físico e</p><p>psicológico.</p><p>São ações específicas da terceira etapa:</p><p>São atribuições do ambulatório de acompanhamento:</p><p>2Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso. Disponível em:</p><p>https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/metodo_canguru_manual_tecnico_2ed.pdf</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>10</p><p>Realizar exame físico completo da criança tomando como referências básicas o grau de</p><p>desenvolvimento, o ganho de peso, o comprimento e o perímetro cefálico, levando em conta</p><p>a idade gestacional corrigida, avaliar o equilíbrio psicoafetivo entre a criança e a família e</p><p>oferecer o devido suporte, apoiar a manutenção de rede social de apoio, corrigir as situações</p><p>de risco (como ganho inadequado de peso, sinais de refluxo, infecção e apnéias), orientar e</p><p>acompanhar tratamentos especializados e esquema de imunizações.</p><p>O RN costuma permanecer em posição canguru até próximo à idade gestacional corrigida de</p><p>termo (40 semanas).</p><p> O seguimento ambulatorial deve ser realizado por médico e/ou</p><p>enfermeiro, que, de preferência, tenha acompanhado o bebê e a família</p><p>nas etapas anteriores</p><p> O atendimento, quando necessário deverá envolver outros membros da</p><p>equipe interdisciplinar</p><p> Ter agenda aberta, permitindo retorno não agendado, caso o bebê</p><p>necessite</p><p> Após o peso de 2.500g, o seguimento ambulatorial deverá seguir as</p><p>normas de crescimento e desenvolvimento do Ministério da Saúde.</p><p>Vamos a uma questão sobre o método canguru!</p><p>1- (PR4/ UFRJ-2016) A Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso - Método</p><p>Canguru é uma política de saúde instituída pelo Ministério da Saúde no contexto da</p><p>humanização da assistência neonatal. É regulamentada por norma técnica lançada em</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>11</p><p>dezembro de 1999, publicada em 5 de julho de 2000 pela Portaria Ministerial n° 693 e</p><p>atualizada pela Portaria GM nº 1683 de 12 de julho de 2007. Este método possui 3 etapas.</p><p>Correlacione a primeira coluna com a segunda, identificando corretamente as etapas, e</p><p>assinale a alternativa que contém a sequência correta.</p><p>1 - Primeira etapa</p><p>2 - Segunda etapa</p><p>3- Terceira etapa</p><p>I-( ) Estimular o acesso livre e precoce dos pais à UTI.</p><p>II-( ) Acolher os pais e a família na unidade neonatal.</p><p>III-( ) Orientar o primeiro retorno dentro das 48 horas após a alta.</p><p>IV-( ) Certificar-se que a posição canguru traz prazer.</p><p>V-( ) Ter acompanhamento ambulatorial assegurado.</p><p>VI-( ) Peso mínimo de 1.600g.</p><p>VII-( ) Mãe segura, psicologicamente motivada, bem orientada.</p><p>a) 2,2,3,1,3,1,1.</p><p>b) 2,2,1,3,2,1,3.</p><p>c) 3,3,1,1,2,2,1.</p><p>d) 2,3,1,1,2,2,3.</p><p>e) 1,1,3,2,3,2,2.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa I - Estimular o acesso livre e precoce dos pais à UTI. Faz parte das ações</p><p>específicas correspondentes à primeira etapa do método canguru.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>12</p><p>A alternativa II - Acolher os pais e a família na unidade neonatal. Faz parte das ações</p><p>específicas correspondentes à primeira etapa do método canguru.</p><p>A alternativa III - Orientar o primeiro retorno dentro das 48 horas após a alta. Faz parte das</p><p>ações específicas correspondentes à terceira etapa do método canguru.</p><p>A alternativa IV - Certificar-se que a posição canguru traz prazer. Faz parte das ações</p><p>específicas correspondentes à segunda etapa do método canguru.</p><p>A alternativa V- Ter acompanhamento ambulatorial assegurado. O acompanhamento</p><p>temperatura, tonicidade muscular, reflexo a estímulos e cor de pele.</p><p>b) esforço respiratório, pulso, reflexo a estímulos e saturação</p><p>c) frequência cardíaca, esforço respiratório, tonicidade muscular, reflexo a estímulos e cor da</p><p>pele.</p><p>d) temperatura, pulso, pressão sanguínea, saturação e reflexo a estímulos.</p><p>e) esforço respiratório, tonicidade muscular, cor de pele, temperatura e pressão sanguínea</p><p>3-(VUNESP/ Prefeitura de Campinas- SP-2019) O enfermeiro deve orientar pais e</p><p>cuidadores que constitui medida de prevenção da morte súbita de menores de um ano</p><p>colocar a criança para dormir</p><p>a) sem travesseiro.</p><p>b) na posição supina.</p><p>c) em decúbito ventral.</p><p>d) com a cabeceira do berço elevada em 15º.</p><p>e) em decúbito lateral direito.</p><p>4-(FEPESE/ Pref Araranguá -2019) Com relação aos valores de referência para diagnóstico</p><p>de taquipneia em crianças, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Incursões respiratórias > 30/minuto em criança de 13 meses até 3 anos de idade.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>141</p><p>b) Incursões respiratórias > 40/minuto em criança de 6 a 8 anos de idade.</p><p>c) Incursões respiratórias >60/minuto em criança com até 2 meses de idade.</p><p>d) Incursões respiratórias > 60/minuto em criança de 3 a 12 meses de idade.</p><p>e) Incursões respiratórias > 70/minuto em criança com até 2 meses de idade.</p><p>5-(COTEC/ Prefeitura de Turmalina- MG-2019) O cuidado com a saúde do recém-nascido</p><p>(RN) tem importância fundamental para a redução da mortalidade infantil, ainda elevada</p><p>no Brasil, assim como a promoção de melhor qualidade de vida e a diminuição das</p><p>desigualdades em saúde. Com relação à avaliação e cuidados com o recém-nascido, pode-</p><p>se afirmar que:</p><p>a)A escala ou índice de Apgar é o método mais comumente empregado para avaliar o ajuste</p><p>imediato do recém-nascido à vida extrauterina e deve ser realizado nos dez e quinze minutos</p><p>de vida.</p><p>b) Proteção ocular, controle de temperatura, controle de diurese e mudança de decúbito são</p><p>cuidados essenciais com o recém-nascido em fototerapia.</p><p>c) A tabela de Kramer relaciona os níveis de bilirrubina indireta (BI) à zona dérmica de icterícia,</p><p>em que a cabeça, pescoço e tórax correspondem à zona I ou icterícia de grau I.</p><p>d) O método de capurro é amplamente utilizado para avaliar o desconforto respiratório do</p><p>recém-nascido prematuro.</p><p>6-(INSTITUTO AOCP/ CISAMUSEP - 2016) Na inspeção do tórax de um RN, foi possível</p><p>verificar uma assimetria torácica. Esse quadro pode estar associado</p><p>a) a alterações metabólicas.</p><p>b) a alterações genéticas.</p><p>c) à malformação cardíaca.</p><p>d) à paralisia Cerebral.</p><p>e) a alterações sanguíneas.</p><p>7- (COVEST-COPSET/ UFPE – 2019) Sobre a avaliação física do recém-nascido (RN),</p><p>assinale a alternativa correta.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>142</p><p>a) Nos RNs aparentemente saudáveis, após a avaliação física sumária realizada em sala de</p><p>parto, o exame físico subsequente, minucioso, deverá ser realizado entre 18 e 24 horas de</p><p>vida.</p><p>b) A articulação coxofemoral merece atenção especial durante o exame físico e tem como</p><p>objetivo descartar a presença de displasia congênita de quadril. A avaliação é realizada através</p><p>das manobras de Ortolani e Barlow.</p><p>c) Na avaliação das medidas antropométricas do RN a termo, é correto afirmar que a</p><p>circunferência torácica normal esperada deverá ser de 2cm a 2,5cm inferior à circunferência</p><p>cefálica.</p><p>d) A respiração do RN é do tipo toracoabdominal e apresenta variações de frequência e ritmo.</p><p>Nos neonatos a termo, as pausas respiratórias curtas (entre vinte e trinta segundos) são</p><p>consideradas normais.</p><p>e) Deve-se observar a coloração da pele do RN, procurando erupções, lesões cutâneas,</p><p>petéquias, manchas ou cianose. Em neonatos pós-termo, é comum a presença de lanugo.</p><p>8- (UNOESC/Pref. Saudades/SC – 2018) Segundo Ministério da Saúde, monitorização do</p><p>crescimento de forma rotineira é amplamente aceita por profissionais de saúde e é um</p><p>componente para acompanhamento da criança no mundo inteiro. As medidas</p><p>antropométricas recomendáveis para registro devem ser realizadas com todas as crianças,</p><p>principalmente as de risco, desde o nascimento até os 2 anos de idade, conforme o</p><p>Ministério da Saúde. Assinale a alternativa correta em relação aos cuidados gerais na</p><p>realização e registro das medidas antropométricas:</p><p>a) Os registros do peso, da estatura e do comprimento, bem como do perímetro cefálico da</p><p>criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são indispensáveis para acompanhamento do</p><p>crescimento infantil.</p><p>b) Para realizar a pesagem de um RN, não é necessário retirar sua roupa, pois o risco de</p><p>hipotermia aumenta, sendo prejudicial ao recém nato.</p><p>c) Os registros da estatura e do peso são suficientes para o acompanhamento ideal do</p><p>crescimento infantil.</p><p>d) Para realizar a medida do comprimento não é necessário retirar o calçado do RN ou da</p><p>criança, uma vez que esta medida é possível ser realizada da mesma maneira com o mesmo.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>143</p><p>9- (CESPE/ Instituto Hospital Base do Distrito Federal – 2018) Julgue o item seguinte,</p><p>relativo à assistência materno-infantil.</p><p>Aleitamento materno complementado é o termo utilizado para definir a situação em que</p><p>a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada,</p><p>chás, infusões) e sucos de frutas.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>10-(NUCEPE/FMS -2019) O enfermeiro que faz assistência a mães e bebês deve saber</p><p>observar criticamente uma mamada. Os seguintes sinais são indicativos de técnica</p><p>inadequada de amamentação, EXCETO:</p><p>a) Bochechas do bebê encovadas a cada sucção.</p><p>b) Lábio inferior virado para fora.</p><p>c) Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada.</p><p>d) Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas, quando o bebê solta</p><p>a mama.</p><p>e) Dor na amamentação.</p><p>11-(VUNESP/Prefeitura de Serrana – SP – 2018) F. A., 35 anos, II gesta, II para, parto</p><p>normal hospitalar, deu à luz a criança do sexo feminino pesando 3 450 g. Informado</p><p>sobre o nascimento, o enfermeiro da unidade de saúde da família – USF realizou visita</p><p>domiciliária no quinto dia após o parto com o objetivo de observar a adaptação da família</p><p>à nova situação e avaliar a puérpera e o bebê. Ao observar a mãe amamentar, constatou</p><p>que as mamas se apresentavam intumescidas e a criança chorava e se arqueava ao ser</p><p>colocada ao seio. A mãe, ansiosa, informou que sentia dor e desconforto ao amamentar.</p><p>Durante a visita, o enfermeiro conversou com o casal e fez as orientações e os</p><p>encaminhamentos necessários.</p><p>Em relação ao ingurgitamento mamário o enfermeiro deve orientar a puérpera, entre</p><p>outros cuidados, a</p><p>a) Aplicar compressas frias nas mamas por, pelo menos, trinta minutos, entre as mamadas.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>144</p><p>b) Realizar a ordenha manual da aréola, de forma delicada, se estiver tensa antes da mamada,</p><p>para que fique macia, facilitando a pega adequada do bebê.</p><p>c) Estabelecer o intervalo máximo de três horas entre as mamadas propiciando o esvaziamento</p><p>regular e adequado das mesmas.</p><p>d) Utilizar protetores/intermediários</p><p>de mamilo para facilitar a pega e facilitar o esvaziamento</p><p>mamário por meio da sucção efetiva do bebê.</p><p>e) Retirar o sutiã no momento da mamada favorecendo a liberação do leite bloqueado nos</p><p>ductos lactíferos e o posicionamento correto do bebê.</p><p>12-(CCV-UFC / UFC – 2018) Segundo o Ministério da Saúde, amamentar é muito mais do</p><p>que nutrir a criança. Conhecer os aspectos relacionados à prática do aleitamento é</p><p>fundamental, no quesito de colaborar para que o binômio possa vivenciar a amamentação</p><p>de forma efetiva e tranquila. Nesse aspecto, assinale a opção correta quanto a</p><p>contraindicação do aleitamento materno.</p><p>a) Não é possível manter a amamentação em uma nova gravidez.</p><p>b) No caso de varicela, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões virem crosta.</p><p>c) Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 podem amamentar desde que a titulação viral reduza.</p><p>d) Mães bacilíferas após tratamento para tuberculose não podem amamentar pelo risco</p><p>potencial de contaminação.</p><p>e) A vacina e a administração de imunoglobulina para hepatite B não elimina o risco de</p><p>transmissão do vírus pelo leite materno.</p><p>13-(VUNESP/ Prefeitura de Cerquilho-2019) Camila, a mãe de Julia, que tem três meses,</p><p>compareceu à UBS muito preocupada porque seu vizinho amanheceu com lesões</p><p>diagnosticadas pelo pediatra como varicela e havia brincado com a menina no dia</p><p>anterior. Camila teve a doença, mas Julia não, e ainda não recebeu a vacina. Nesse caso,</p><p>Camila deve ser orientada pela Enfermagem a não se preocupar por que:</p><p>a) Julia adquiriu passivamente a imunidade, que deve durar até o quarto mês de vida.</p><p>b) se Julia não está com febre baixa, cefaleia, anorexia e vômito, provavelmente não vai ter a</p><p>doença.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>145</p><p>c) o período de transmissibilidade inicia-se com o exantema e termina quando a última crosta</p><p>desaparece.</p><p>d) se Julia tiver a doença, o uso de ácido acetilsalicílico deve mitigar os sintomas mais</p><p>desconfortáveis e ela estará bem em pouco tempo.</p><p>e) a varicela só é grave em adultos imunossuprimidos e é até bom que a criança tenha a</p><p>doença enquanto ainda é pequena, assim, não perde aula quando for mais velha.</p><p>14-(IBFC/HUAP UFF- 2016) Sobre a doença Varicela, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A principal característica clínica é o polimorfismo das lesões cutâneas, que se apresentam</p><p>nas diversas formas evolutivas, acompanhadas de prurido.</p><p>b) Caracterizada por febre baixa e exantema maculopapular, que se inicia na face, couro</p><p>cabeludo e pescoço, espalhando-se para tronco e membros.</p><p>c) O exantema é, precedido, em 5 a 10 dias, por linfadenopatia generalizada, principalmente</p><p>suboccipital, pós-auricular e cervical posterior</p><p>d) Adolescentes e adultos podem apresentar poliartralgia, poliartrite, conjuntivite, coriza e</p><p>tosse.</p><p>e) O modo de transmissão é indireto, ocorre principalmente através de contato com as lesões</p><p>e,</p><p>raramente pelo contato com secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas.</p><p>15-(CSEP/IFPI-2019) M.A.S. é doméstica em uma grande fazenda na zona rural de Matias</p><p>Olímpio no Piauí. Ela é solteira e tem dois filhos com 12 meses (gêmeos). M.A.S. ouviu</p><p>que, em uma residência próxima, uma criança estava com uma 'doença contagiosa' e</p><p>apresentava os seguintes sinais e sintomas: febre alta, acima de 38,5ºC, com manchas</p><p>vermelhas, que surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas e, em seguida, se espalham</p><p>pelo corpo, e manchas brancas na mucosa bucal. Apreensiva, M.A.S. resolveu procurar a</p><p>Unidade Básica de Saúde mais próxima para saber mais sobre a doença e como prevenir,</p><p>pois seus filhos são pequenos. A partir dos sinais e sintomas da criança com a 'doença</p><p>contagiosa', qual a possível doença a ser diagnosticada? Quais as condutas que o</p><p>enfermeiro deve tomar diante do relato da mãe?</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>146</p><p>a) Varicela. Encaminhar os gêmeos para vacinação (tetra viral); evitar, de imediato, exposição</p><p>dos gêmeos à criança com Varicela; e orientar a mãe a seguir o calendário de vacinação.</p><p>b) Sarampo. Explicar à mãe que não existe possibilidade de contrair a doença.</p><p>c) Sarampo. Encaminhar os gêmeos para vacinação (tríplice virai); evitar, de imediato,</p><p>exposição dos gêmeos à criança com Sarampo; e orientar a mãe a seguir o calendário de</p><p>vacinação.</p><p>d) Varicela. Explicar à mãe que não existe possibilidade de contrair a doença</p><p>e) Varicela. Acalmar a mãe e encaminhar para consulta médica.</p><p>16-(COMPERVE/Prefeitura de Natal-RN -2018) A diarréia aguda, uma das principais causas</p><p>de doenças em crianças com idade inferior a 5 anos, é definida como aumento súbito na</p><p>frequência de evacuações e alteração na consistência das fezes frequentemente causados</p><p>por um agente infeccioso no trato gastrointestinal. Em relação a essa doença, analise as</p><p>afirmativas abaixo.</p><p>I- Um dos sinais utilizados para avaliar o estado de hidratação da criança com diarréia é a</p><p>prega cutânea. A criança estará hidratada quando a pele volta ao estado anterior entre 2 a 3</p><p>segundos, ou seja, rapidamente.</p><p>II-A criança, no plano A, deverá ser tratada em casa, uma vez que não apresenta sinais de</p><p>desidratação. Se a criança se alimenta exclusivamente de leite materno, pode-se dar soro, além</p><p>do leite materno, para prevenir a desidratação.</p><p>III- No plano B, é usado soro de reidratação oral para tratar crianças desidratadas. Em um</p><p>período de 4 horas, deve-se administrar, no serviço de saúde, a quantidade recomendada de</p><p>soro e, após esse período, reavaliar a criança e classificá-la quanto à desidratação.</p><p>IV- Uma criança com desidratação grave tem como primeira indicação a terapia de reidratação</p><p>oral por sonda nasogástrica. No caso de uso da sonda, se a criança apresentar vômitos</p><p>repetidos ou distensão abdominal, a terapia deverá ser suspensa por 30 minutos.</p><p>Em relação ao exposto, estão corretas as afirmativas:</p><p>I e IV</p><p>I e II</p><p>II e III</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>147</p><p>III e IV</p><p>17- (Prefeitura do Rio de Janeiro/ Prefeitura do RJ – 2019) Doença inflamatória crônica</p><p>caracterizada por resposta aumentada das vias aéreas a alérgenos, por infecção virótica e</p><p>acessos de grave dificuldade respiratória produzida por episódios de obstrução aguda e</p><p>reversível dos bronquíolos, que pode levar à limitação permanente do fluxo aéreo. Trata-</p><p>se da:</p><p>a)pneumonia</p><p>b)asma brônquica</p><p>c)edema pulmonar</p><p>d) atelectasia</p><p>18-(Cepuerj - Uerj - 2019) A bronquiolite é uma infecção viral aguda dos bronquíolos que</p><p>ocorre principalmente no inverno e acomete crianças menores de 2 anos. O vírus sincicial</p><p>respiratório (VSR) é o agente responsável por mais da metade dos casos e esse quadro</p><p>requer como cuidados:</p><p>Ambiente aquecido e filtrado e manutenção do repouso, controlando os antibióticos para</p><p>infecção viral</p><p>Quarto coletivo para lactente e estímulo cauteloso à ingestão de líquidos, com decúbito de</p><p>15º durante dieta</p><p>Ambiente umidificado e monitoramento contínuo da oximetria, mantendo a frequência</p><p>respiratória entre 12 a 20irpm</p><p>Quarto separado e suspensão da ingesta por via oral durante a fase aguda, com alimentação</p><p>por sonda nasogástrica.</p><p>19. (Prefeitura do RJ/Prefeitura do RJ – 2019) Doença viral, infecciosa aguda,</p><p>potencialmente grave, transmissível, extremamente contagiosa e bastante comum na</p><p>infância, a qual cursa com uma viremia que provoca vasculite generalizada,</p><p>responsável</p><p>pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas. Essa descrição refere-se a:</p><p>a) rubéola</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>148</p><p>b) sarampo</p><p>c) eritema infeccioso</p><p>d) escarlatina</p><p>20-(Machado de Assis/ Pref. São Bernardo MA – 2018) Analise as afirmativas abaixo sobre</p><p>o Aleitamento materno: I. O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de</p><p>vida. Isso significa que, até completar essa idade, o bebê deve receber somente o leite</p><p>materno, não deve ser oferecida qualquer outro tipo de comida ou bebida, nem mesmo</p><p>água ou chá. II. O leite materno contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento</p><p>e o desenvolvimento ótimos da criança pequena, além de ser mais bem digerido, quando</p><p>comparado com leites de outras espécies. III. O leite do início da mamada é mais rico em</p><p>energia (calorias) e sacia melhor a criança. O número de afirmativas INCORRETAS</p><p>corresponde a:</p><p>a) Zero</p><p>b) Uma</p><p>c) Duas</p><p>d) Três.</p><p>21. (Instituto Machado de Assis/ Prefeitura de Luis Correia – 2018) A monitorização do</p><p>crescimento de forma rotineira é amplamente aceita por profissionais de saúde e é um</p><p>componente da consulta para a criança no mundo inteiro. O Ministério da Saúde</p><p>recomenda, para crianças de até 2 anos de idade, em risco ou não, que sejam aferidos e</p><p>registrados os seguintes dados, EXCETO:</p><p>a) Peso.</p><p>b) Comprimento.</p><p>c) Perímetro cefálico.</p><p>d) Perímetro abdominal.</p><p>22. (COMPERVE/ UFRN – 2018)A Caderneta de Saúde da Criança é um documento</p><p>importante para acompanhar a saúde, o crescimento e o desenvolvimento da criança, do</p><p>nascimento até os 9 anos (BRASIL, 2017). Nela, a vigilância do crescimento infantil é</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>149</p><p>acompanhada por meio de anotações realizadas pelos profissionais de saúde. Em relação</p><p>à vigilância do crescimento infantil, analise as afirmativas abaixo.</p><p>De acordo com a Caderneta de Saúde da Criança (2017), estão corretas as afirmativas</p><p>a) I e IV.</p><p>b) I e II.</p><p>c) II e III.</p><p>d) III e IV.</p><p>23- (CESPE/STJ – 2018) A respeito da assistência de enfermagem a crianças e</p><p>adolescentes, julgue o item a seguir:</p><p>Conforme a divisão em ciclos de vida adotada pelo Ministério da Saúde, é considerada criança</p><p>a pessoa de zero a onze anos de vida, e adolescente, a pessoa entre doze anos de idade e</p><p>dezenove anos de idade.</p><p>a)Errado</p><p>b)Certo</p><p>24. (FUNDATEC/IMESF-2019) Os profissionais de saúde devem disponibilizar o tempo que</p><p>for necessário para dar apoio à mãe e ao seu bebê durante o início e a manutenção da</p><p>amamentação. Em relação à técnica de amamentação, assinale a alternativa INCORRETA.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>150</p><p>a) A cabeça do bebê deve estar no mesmo nível da mama da mãe, e o queixo do bebê deve</p><p>tocar a mama.</p><p>b)O lábio inferior deve estar virado para fora.</p><p>c)Durante a sucção do bebê, a porção inferior da aréola deve estar mais visível do que a</p><p>porção superior.</p><p>d)As sucções devem ser lentas e profundas: o bebê suga, dá uma pausa e suga novamente</p><p>(sucção, deglutição e respiração).</p><p>e)Deve-se sempre deixar o bebê em uma posição em que a cabeça e o corpo estejam</p><p>alinhados.</p><p>25- (FEPESE/ Pref Araranguá -2019) Com relação aos valores de referência para</p><p>diagnóstico de taquipneia em crianças assinale a alternativa correta.</p><p>a) Incursões respiratórias > 30/minuto em criança de 13 meses até 3 anos de idade.</p><p>b) Incursões respiratórias > 40/minuto em criança de 6 a 8 anos de idade.</p><p>c) Incursões respiratórias >60/minuto em criança com até 2 meses de idade.</p><p>d) Incursões respiratórias > 60/minuto em criança de 3 a 12 meses de idade.</p><p>e) Incursões respiratórias > 70/minuto em criança com até 2 meses de idade.</p><p>26- (INSTITUTO AOCP/ CISAMUSEP - 2016) Na inspeção do tórax de um RN, foi possível</p><p>verificar uma assimetria torácica. Esse quadro pode estar associado</p><p>a) a alterações metabólicas.</p><p>b) a alterações genéticas.</p><p>c) à malformação cardíaca.</p><p>d) à paralisia Cerebral.</p><p>e) a alterações sanguíneas.</p><p>27- (NUCEPE/FMS -2019) O enfermeiro que faz assistência a mães e bebês deve saber</p><p>observar criticamente uma mamada. Os seguintes sinais são indicativos de técnica</p><p>inadequada de amamentação, EXCETO:</p><p>a) Bochechas do bebê encovadas a cada sucção.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>151</p><p>b) Lábio inferior virado para fora.</p><p>c) Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada.</p><p>d) Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas, quando o bebê solta</p><p>a mama.</p><p>e) Dor na amamentação.</p><p>28- (CESPE/ Instituto Hospital Base do Distrito Federal – 2018) Julgue o item seguinte,</p><p>relativo à assistência materno-infantil.</p><p>Aleitamento materno complementado é o termo utilizado para definir a situação em que a</p><p>criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás,</p><p>infusões) e sucos de frutas.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>29- (VUNESP/ Prefeitura de Cerquilho-2019) Camila, a mãe de Julia, que tem três meses,</p><p>compareceu à UBS muito preocupada porque seu vizinho amanheceu com lesões</p><p>diagnosticadas pelo pediatra como varicela e havia brincado com a menina no dia</p><p>anterior. Camila teve a doença, mas Julia não, e ainda não recebeu a vacina. Nesse caso,</p><p>Camila deve ser orientada pela Enfermagem a não se preocupar por que:</p><p>a) Julia adquiriu passivamente a imunidade, que deve durar até o quarto mês de vida.</p><p>b) se Julia não está com febre baixa, cefaleia, anorexia e vômito, provavelmente não vai ter a</p><p>doença.</p><p>c) o período de transmissibilidade inicia-se com o exantema e termina quando a última crosta</p><p>desaparece.</p><p>d) se Julia tiver a doença, o uso de ácido acetilsalicílico deve mitigar os sintomas mais</p><p>desconfortáveis e ela estará bem em pouco tempo.</p><p>e) a varicela só é grave em adultos imunossuprimidos e é até bom que a criança tenha a</p><p>doença enquanto ainda é pequena, assim, não perde aula quando for mais velha.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>152</p><p>30. (Gestão de Concursos/Pref. Itatiaiuçu-MG– 2018) Durante as fases do leite materno, o</p><p>colostro (fluído amarelado e espesso rico em proteínas, vitaminas A, E, carotenóides e</p><p>imunoglobulinas) permanece presente pelo seguinte período:</p><p>a) Do pós parto imediato ate cerca de 7 dias</p><p>b) Do terceiro dia pós parto até 15 dias</p><p>c) Do pós parto imediato até 45 dias</p><p>d) Do pós parto imediato até 60 dias</p><p>31- (UNOESC/ Pref. Saudades- SC– 2018) Segundo Ministério da Saúde, monitorização do</p><p>crescimento de forma rotineira é amplamente aceita por profissionais de saúde e é um</p><p>componente para acompanhamento da criança no mundo inteiro. As medidas</p><p>antropométricas recomendáveis para registro devem ser realizadas com todas as crianças,</p><p>principalmente as de risco, desde o nascimento até os 2 anos de idade, conforme o</p><p>Ministério da Saúde. Assinale a alternativa correta em relação aos cuidados gerais na</p><p>realização e registro das medidas antropométricas:</p><p>a) Os registros do peso,</p><p>da estatura e do comprimento, bem como do perímetro cefálico da</p><p>criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são indispensáveis para acompanhamento do</p><p>crescimento infantil</p><p>b) Para realizar a pesagem de um RN, não é necessário retirar sua roupa, pois o risco de</p><p>hipotermia aumenta, sendo prejudicial ao recém nato</p><p>c) Os registros da estatura e do peso são suficientes para o acompanhamento ideal do</p><p>crescimento infantil</p><p>d) Para realizar a medida do comprimento não é necessário retirar o calçado do RN ou da</p><p>criança, uma vez que esta medida é possível ser realizada da mesma maneira com o mesmo.</p><p>32- (UNOESC/ Pref. Saudades SC– 2018) Ao longo do pré-natal e período puerperal, os</p><p>profissionais de Atenção Básica podem promover a sensibilização da gestante, familiares e</p><p>cuidadores por meio de passos da alimentação saudável para crianças menores de dois</p><p>anos. É imprescindível o conhecimento sobre os passos de uma boa alimentação</p><p>conforme a faixa etária por toda a equipe de saúde para assim realizar as orientações.</p><p>Analise as assertivas a seguir:</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>153</p><p>I. Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro</p><p>alimento.</p><p>II. A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite</p><p>materno até os 2 anos de idade ou mais</p><p>III. A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da</p><p>família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança.</p><p>IV. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher,</p><p>começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência.</p><p>V. Oferecer a criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação</p><p>colorida.</p><p>De acordo com as assertivas acima, as orientações sobre uma boa alimentação estão corretas</p><p>nas assertivas:</p><p>a) I, III, V.</p><p>b) II, IV, V.</p><p>c) I, II, IV, V.</p><p>d) Todas as assertivas estão corretas.</p><p>33- (UFC/ Universidade Federal do Ceara – 2018) Segundo o Ministério da Saúde,</p><p>amamentar é muito mais do que nutrir a criança. Conhecer os aspectos relacionados à</p><p>prática do aleitamento é fundamental, no quesito de colaborar para que o binômio possa</p><p>vivenciar a amamentação de forma efetiva e tranquila. Nesse aspecto, assinale a opção</p><p>correta quanto à contraindicação do aleitamento materno.</p><p>a) Não é possível manter a amamentação em uma nova gravidez</p><p>b) No caso de varicela, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões virem crosta</p><p>c) Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 podem amamentar desde que a titulação viral reduza</p><p>d) Mães bacilíferas após tratamento para tuberculose não podem amamentar pelo risco</p><p>potencial de contaminação</p><p>e) A vacina e a administração de imunoglobulina para hepatite B não elimina o risco de</p><p>transmissão do vírus pelo leite materno.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>154</p><p>34. (Prefeitura do RJ/Prefeitura do RJ – 2019) A doença meningocócica é uma infecção</p><p>bacteriana aguda, que pode apresentar-se na forma de doença invasiva, caracterizando-se</p><p>por uma ou mais síndromes clínicas, sendo a meningite meningocócica a mais frequente</p><p>delas e a meningococcemia a forma mais grave. O agente causador dessa doença é</p><p>denominado:</p><p>a) Haemophilus influenzae</p><p>b) Neisseria meningitidis</p><p>c) Streptococcus pneumoniae</p><p>d) Staphylococcus aureus</p><p>35. (Machado de Assis/ Prefeitura Municipal de Joaquim Pires- PI - 2019) “É uma doença</p><p>infecciosa, altamente contagiosa, mas geralmente benigna, causada pelo vírus Varicela</p><p>Zoster, que se manifesta com maior frequência em crianças e com incidência no fim do</p><p>inverno e início da primavera. A principal característica clínica é o polimorfismo das lesões</p><p>cutâneas (na pele) que se apresentam nas diversas formas evolutivas (máculas, pápulas,</p><p>vesículas, pústulas e crostas), acompanhadas de prurido (coceira). Em crianças, geralmente</p><p>é benigna e autolimitada. Em adolescentes e adultos, em geral, o quadro clínico é mais</p><p>exuberante”. A doença citada acima é:</p><p>a) sarampo</p><p>b) botulismo</p><p>c) catapora (varicela)</p><p>d) meningite.</p><p>36. (Gestão de Concursos/ Pref. Itatiaiuçu- MG– 2018) A vacina de sarampo na faixa etária</p><p>das crianças são administradas pela via:</p><p>a) Intradérmica</p><p>b) Subcutânea</p><p>c) Intramuscular</p><p>d) Endovenosa</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>155</p><p>37. (IDCAP/ Pref. Águia Branca ES– 2018) A segunda dose da vacina varicela é</p><p>administrada para crianças de 4 até 6 anos de idade. A primeira dose é administrada aos</p><p>15 meses de idade com a vacina:</p><p>a) Pentavalente</p><p>b) Tetravalente</p><p>c) Tetraviral</p><p>d) Pneumocócica conjugada</p><p>e) Tríplice viral</p><p>38. (FAUEL/Pref. Maringá PR– 2018) A amamentação é um processo que envolve interação</p><p>entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade</p><p>de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e</p><p>emocional, e em sua saúde no longo prazo. O profissional de saúde exerce papel</p><p>fundamental na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Com relação às</p><p>definições estabelecidas para aleitamento materno, analise as afirmativas:</p><p>I. Aleitamento Materno Predominante é aquele em que a criança recebe, além do leite</p><p>materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e</p><p>fluidos rituais.</p><p>II. Aleitamento Materno Exclusivo é aquele em que a criança recebe somente leite materno,</p><p>direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou</p><p>sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral,</p><p>suplementos minerais ou medicamentos.</p><p>III. Aleitamento Materno Complementado é aquele em que a criança recebe leite materno e</p><p>outros tipos de leite.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) As afirmativas I, II e III estão corretas.</p><p>b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.</p><p>c) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.</p><p>d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>156</p><p>39. (Msconcursos/ Secretaria da Administração Penitenciária- SP– 2018) Na política da</p><p>saúde da criança, qual o significado da sigla IHAC.</p><p>a) Instituição Hospitalar do Adolescente e da Criança</p><p>b) Instituto Hospitalar de Apoio a Criança</p><p>c) Iniciativa Hospital Amigo da Criança</p><p>d) Instituto Hospitalar de Apoio ao Câncer</p><p>e) Inspeção Hospitalar da Agência Central</p><p>40-(IADES/ SES DF- 2018) O método canguru é uma modalidade de cuidado e atenção</p><p>que prioriza o contato prolongado pele a pele entre a mãe e o recém-nascido (RN) de</p><p>baixo peso desde as primeiras semanas de vida. Esse contato é iniciado na maternidade,</p><p>devendo ser mantido em casa, depois da alta, até que o RN complete idade gestacional</p><p>de cerca de</p><p>a) 32 semanas.</p><p>b) 38 semanas.</p><p>c) 34 semanas.</p><p>d) 40 semanas.</p><p>e) 36 semanas.</p><p>41-(IBADE /Pref Jaru - 2019) A escala de APGAR, também conhecida como índice de</p><p>APGAR, é um teste feito no recém-nascido logo após o nascimento que avalia o seu</p><p>estado geral e vitalidade, ajudando a identificar se é necessário, qualquer</p><p>tipo de</p><p>tratamento ou cuidado médico extra depois do nascimento. A avaliação pode ser feita</p><p>pelo enfermeiro e deverá ser iniciada 1 (um) minuto após o nascimento e repetida em 5</p><p>(cinco) minutos após o nascimento cada vez, classificando seus indicadores vitais numa</p><p>escala de 0 a 2. Os indicadores utilizados na escala de APGAR são:</p><p>a) frequência cardíaca, temperatura, tonicidade muscular, reflexo a estímulos e cor de pele.</p><p>b) esforço respiratório, pulso, reflexo a estímulos e saturação</p><p>c) frequência cardíaca, esforço respiratório, tonicidade muscular, reflexo a estímulos e cor da</p><p>pele.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>157</p><p>d) temperatura, pulso, pressão sanguínea, saturação e reflexo a estímulos.</p><p>e) esforço respiratório, tonicidade muscular, cor de pele, temperatura e pressão sanguínea</p><p>42- (IBFC/ EBSERH-HUAP -2016) Considerando a assistência de enfermagem ao recém-</p><p>nascido na sala de parto, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A pontuação do escore de Apgar varia de 0 a 5, considerando que a nota 5 indica melhor</p><p>sucesso neonatal</p><p>b) O escore de Apgar tem a finalidade de avaliar a vitalidade neonatal</p><p>c) O escore de Apgar deve ser realizado obrigatoriamente antes de iniciada a reanimação</p><p>cardiopulmonar (RCP), pois é um parâmetro para determinar a necessidade de RCP</p><p>d) O escore de Apagar avalia três sinais: frequência cardíaca, esforço respiratório e cor</p><p>e) O escore de Apgar deve ser realizado no terceiro e décimo minutos de vida</p><p>43-(VUNESP/ Prefeitura de Campinas- SP-2019) O enfermeiro deve orientar pais e</p><p>cuidadores que constitui medida de prevenção da morte súbita de menores de um ano</p><p>colocar a criança para dormir</p><p>a) sem travesseiro.</p><p>b) na posição supina.</p><p>c) em decúbito ventral.</p><p>d) com a cabeceira do berço elevada em 15º.</p><p>e) em decúbito lateral direito.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>158</p><p>GABARITO</p><p>1. E</p><p>2. C</p><p>3. B</p><p>4. C</p><p>5. B</p><p>6. C</p><p>7. B</p><p>8. A</p><p>9. Errado</p><p>10. B</p><p>11. B</p><p>12. B</p><p>13. A</p><p>14. A</p><p>15. C</p><p>16. C</p><p>17. B</p><p>18. D</p><p>19. B</p><p>20. B</p><p>21. D</p><p>22. C</p><p>23. Certo</p><p>24. C</p><p>25. C</p><p>26. C</p><p>27. B</p><p>28. Errado</p><p>29. A</p><p>30. A</p><p>31. A</p><p>32. D</p><p>33. B</p><p>34. B</p><p>35. C</p><p>36. B</p><p>37. C</p><p>38. B</p><p>39. C</p><p>40. B</p><p>41. C</p><p>42. B</p><p>43. B</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>4</p><p>RESUMO</p><p>Método Canguru</p><p>Primeira etapa</p><p>Período que se inicia no pré-natal da gestação de alto-risco seguido da internação do RN na</p><p>Unidade Neonatal.</p><p>Segunda etapa</p><p>O bebê permanece com sua mãe e a posição canguru será realizada pelo maior tempo</p><p>possível. Esse período funciona como um “estágio” pré-alta hospitalar.</p><p>Terceira etapa</p><p>Acompanhamento da criança até atingir o peso de 2.500g.</p><p>Perguntas chave para avaliação da necessidade de reanimação</p><p>• Gestação a termo?</p><p>• Ausência de mecônio?</p><p>• Respirando ou chorando?</p><p>• Tônus muscular bom?</p><p>O RN deve respirar de maneira regular e suficiente para manter a FC acima de 100 bpm.</p><p>Escala de Apgar</p><p> A escala de Apgar avalia a vitalidade, não é critério avaliar a necessidade de reanimação</p><p> Deve ser realizada no 1º e no 5º minuto de vida. O 1º minuto informações da adaptação à vida</p><p>extra-uterina e 5° minuto indicação do estado geral do SNC.</p><p>A - Aparência (qual a coloração desse bebê?)</p><p>P – Pulso (associe à frequência cardíaca)</p><p>G – Gesticulação (lembre da irritabilidade reflexa. Quando estimulado o RN faz careta, chora ou</p><p>espirra?)</p><p>A – Atividade (remeta ao tônus muscular. Esse bebê é flácido ou tem movimentos ativos?)</p><p>R- Respiração (associe ao esforço respiratório. O RN chora? Fraco ou forte?).</p><p>Icterícia</p><p> Coloração amarelada da pele decorrente da hiperbilirrubinemia. (concentração sérica de</p><p>bilirrubina > 1,5mg/dL )</p><p> Patológica: antes de 24 horas de vida</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>5</p><p> Fisiológica: após 24 horas de vida</p><p>Tratamento: Fototerapia, exsanguineotransfusão</p><p>Forma crônica: Kernicterus.</p><p>Triagem no RN</p><p>Triagem auditiva neonatal (teste da orelhinha)</p><p>Reflexo vermelho do fundo do olho (teste do olhinho)</p><p>Avaliação do Frênulo da Língua (Teste da Linguinha)</p><p>Verificação da oximetria de pulso (Teste do Coraçãozinho) Este teste indolor e rápido é feito</p><p>através da, tem como objetivo identificar precocemente cardiopatias congênitas</p><p>A Triagem neonatal (teste do pezinho) coleta:3º e o 5º dia de vida, são identificadas:</p><p> Fenilcetonúria (PKU);</p><p> Hipotireoidismo Congênito (HC);</p><p> Doenças Falciformes (DF) e outras Hemoglobinopatias;</p><p> Fibrose Cística (FC);</p><p> Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC) ou Hiperplasia Congênita da Supra-renal;</p><p> Deficiência de Biotinidase (DB).</p><p>Aleitamento</p><p>Exclusivo –somente leite materno.</p><p>Predominante – leite materno + água ou bebidas à base de água + sucos de frutas e fluidos rituais.</p><p>Complementado –leite materno + qualquer alimento sólido ou semissólido.</p><p>Misto ou parcial –leite materno + outros tipos de leite.</p><p>Contraindicações:</p><p> Mães Infectadas pelo HIVe pelo HTLV 1 e 2,</p><p> medicamentos incompatíveis,</p><p> criança portadora de galactosemia</p><p>Interrupação temporária</p><p> Infecção herpética: presença de vesículas localizadas na pele da mama.</p><p> Varicela: vesículas 5 dias antes do parto ou até dois dias após o parto, até que formem crosta.</p><p> Consumo de drogas: O tempo de interrupção depende da droga.</p><p> Doença de Chagas: amamentação interrompida na fase aguda da doença.</p><p>Meningite</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>6</p><p>Meningite meningocócica (Neisseria meningitidis)</p><p> Sinal de Kernig – resposta em flexão da articulação do joelho , quando a coxa é colocada em certo</p><p>grau de flexão, relativamente ao tronco.</p><p> Sinal de Brudzinski – flexão involuntária da perna sobre a coxa e desta sobre a bacia, ao se tentar</p><p>fletir a cabeça do paciente.</p><p>Sintomas em recém nascido e lactentes: irritabilidade, vômito, falta de apetite, letargia, fontanela</p><p>abaulada. (Não</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>ambulatorial faz parte das ações específicas correspondentes à terceira etapa do método</p><p>canguru.</p><p>A alternativa VI- Peso mínimo de 1.600g. Faz parte das ações específicas correspondentes à</p><p>segunda etapa do método canguru.</p><p>A alternativa VII- Mãe segura, psicologicamente motivada, bem orientada. Faz parte das ações</p><p>específicas correspondentes à segunda etapa do método canguru.</p><p>Gabarito: Alternativa E</p><p>Questão longa a que acabamos de fazer, não é verdade? A PR4/UFRJ adora</p><p>questões assim!</p><p>Mas observem que poderíamos ter acertado a resposta logo na primeira</p><p>alternativa, pois somente a letra E começa com o número 1 (primeira etapa).</p><p>No dia da prova estejam atentos a esses detalhes, ok?</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>13</p><p>CONCEITOS INICIAIS EM NEONATOLOGIA</p><p>Pessoal, no decorrer da nossa aula alguns termos serão vistos com frequência, por isso, é</p><p>necessário resgatarmos alguns conceitos fundamentais para o nosso estudo.</p><p>2 – Classificação do Recém Nascido</p><p>Quem durante a sua prática profissional, nunca ouviu frases do tipo: “Esse bebê é GIG!” ou</p><p>“Nasceu um prematuro extremo!”</p><p>Nesta parte da aula conheceremos as diversas formas de classificar um recém nascido3.</p><p>Você sabe o porquê dessas diversas classificações?</p><p>Bem, classificamos assim para termos a estimativa sobre o risco do RN apresentar</p><p>determinadas comorbidades e para saber o quão compatível com a vida ele é.</p><p>Para realizarmos essa análise duas variáveis são fundamentais: o peso e a idade gestacional</p><p>(IG), utilizando essas informações, os recém nascidos podem ser classificados quanto à idade</p><p>3 Caderno de atenção à saúde do recém nascido de risco</p><p>http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/opdf1.pdf</p><p>Período Embrionário:</p><p>Até a 8° semana após a</p><p>fecundação</p><p>Período fetal:</p><p>Entre a 9°semana até o</p><p>nascimento.</p><p>Período neonatal:</p><p>0 a 28 dias incompletos</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>14</p><p>gestacional (pré termo, termo e pós termo) quanto ao peso (microssômico, normal, baixo</p><p>peso, muito baixo peso ou extremo baixo peso) ou quanto ao peso em relação à idade</p><p>gestacional (PIG, AIG e GIG).</p><p>Vamos detalhar cada classificação?</p><p>2.1- Quanto a Idade Gestacional</p><p>A idade gestacional (IG) é o tempo transcorrido desde a concepção até o momento do</p><p>nascimento.</p><p>Durante a gravidez o cálculo da idade gestacional é realizado utilizando: a Regra de Naegele</p><p>(falaremos sobre ela na aula de saúde da mulher); medindo o fundo uterino e através da</p><p>ultrassonografia (até 20° semana- após esse período a interferência genética faz com que o</p><p>desenvolvimento fetal seja diferenciado em cada mulher, por tanto, não é possível utilizar</p><p>como parâmetro para a idade gestacional).</p><p>Após o parto, o cálculo da idade gestacional geralmente é realizado utilizando duas escalas:</p><p>Capurro Somático (para recém-nascidos de 29 semanas ou mais) ou New Ballard (RN 4000g</p><p>Normal</p><p>>2500g e</p><p>Anamnese</p><p>Durante a anamnese materna podemos identificar algumas condições perinatais que estão</p><p>associadas à necessidade de reanimação neonatal. Esses fatores podem ser tanto anteriores ao</p><p>nascimento quanto relacionados ao parto. Alguns deles estão listados a seguir:</p><p>Fatores antenatais Fatores relacionados ao parto</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>18</p><p>•Idade 35 anos</p><p>• Ausência de cuidado pré-natal</p><p>• Diabetes</p><p>• Rotura prematura das membranas</p><p>• Hipertensão específica da gestação</p><p>• Pós-maturidade</p><p>• Hipertensão crônica</p><p>• Cesariana de emergência</p><p>• Bradicardia fetal</p><p>• Uso de fórceps ou extração a vácuo</p><p>• Padrão anormal de frequência cardíaca fetal</p><p>• Apresentação não cefálica</p><p>• Anestesia geral</p><p>• Trabalho de parto prematuro</p><p>4.2 Material para atendimento</p><p>Nós da equipe de enfermagem devemos dispor de todo material necessário para reanimação.</p><p>Esse material deve ser preparado, testado e estar disponível (em local de fácil acesso) antes do</p><p>nascimento.</p><p>Esses insumos são destinados à manutenção da temperatura, aspiração de vias aéreas,</p><p>ventilação e administração de medicações.</p><p>E não esqueçam:</p><p>A temperatura ambiente na sala de parto deve ser, no mínimo, de 26° C para</p><p>que se mantenha com maior facilidade a temperatura corpórea normal do RN</p><p>5 – Avaliação da vitalidade</p><p>Imaginem que durante o plantão de vocês, nasça uma criança. Como saber se essa criança</p><p>precisa ser reanimada?</p><p>Bem, para avaliação quanto à necessidade de reanimação do RN, são feitas imediatamente</p><p>após o nascimento, 4 perguntas:</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>19</p><p>Caso a resposta seja sim para todas as perguntas, consideramos que o RN está</p><p>com boa vitalidade e não necessita de manobras de reanimação.</p><p>Os fatores que determinam a necessidade de reanimação e a avaliação de sua eficácia são a</p><p>respiração e a frequência cardíaca. O RN deve respirar de maneira regular e suficiente para</p><p>manter a FC acima de 100 bpm.</p><p>A FC é avaliada por meio da ausculta do precórdio com estetoscópio, podendo</p><p>eventualmente ser verificada pela palpação do pulso na base do cordão</p><p>umbilical.</p><p>5.1 Boletim de Apgar</p><p>A escala de Apgar é queridinha entre as bancas, não é?</p><p>Esta escala deve ser realizada no 1º e no 5º minuto de vida. O 1º minuto fornece informações</p><p>da adaptação inicial do RN à vida extra-uterina e a avaliação no 5° minuto permite uma</p><p>indicação do estado geral do sistema nervoso central do RN.</p><p>Mas não confunda. Este teste é utilizado para avaliar a vitalidade do RN, porém, NÃO deve</p><p>ser parâmetro para determinar o início da reanimação nem as manobras a serem instituídas</p><p>pois alguns itens avaliados podem ser subjetivos. No entanto, a sua aferição permite avaliar a</p><p>resposta do RN às manobras realizadas e a eficácia dessas manobras.</p><p>Atenção à escala, inúmeras questões são formuladas utilizando-a...</p><p>Gestação a termo?</p><p>Ausência de</p><p>mecônio?</p><p>Respirando ou</p><p>chorando?</p><p>Tônus muscular</p><p>bom?</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>20</p><p>PARÂMETROS E</p><p>PONTUAÇÃO</p><p>APLICADA:</p><p>0 1 2</p><p>FREQUÊNCIA CARDÍACA Ausente. 100bpm.</p><p>ESFORÇO RESPIRATÓRIO Ausente.</p><p>Irregular, lento,</p><p>choro fraco.</p><p>Bom, choro forte.</p><p>TÔNUS MUSCULAR Flácido.</p><p>Alguma flexão das</p><p>extremidades.</p><p>Movimentos ativos.</p><p>IRRITABILIDADE REFLEXA Sem resposta. Careta choro, espirro.</p><p>COLORAÇÃO</p><p>Cianótico,</p><p>pálido.</p><p>Corpo rosado, com</p><p>extremidades</p><p>cianóticas.</p><p>Completamente</p><p>rosado.</p><p>INTERPRETAÇÃO:</p><p>0 a 3 = recém-nascido gravemente deprimido.</p><p>4 a 6 = recém-nascido moderadamente deprimido.</p><p>7 a 10 = recém-nascido com boa vitalidade.</p><p>Obs.: Caso o resultado seja inferior a 7 no 5º minuto, recomenda-se sua aplicação a</p><p>cada 5 minutos até 20 minutos de vida (10º, 15º e 20º minutos).</p><p>Pessoal,</p><p>A bebê na foto é minha filhinha, Carol. Na avaliação de Apgar ela ficou com 9-10.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>21</p><p>Vocês conseguem perceber que ela está ativa, bem rosada e apresenta choro forte?</p><p>Estes são alguns parâmetros que a escala de Apgar avalia.</p><p>Mas como decorar os cinco indicadores?</p><p>Podemos usar o nome da escala para fazer uma associação. Tentem decorar assim:</p><p>A - Aparência (qual a coloração desse bebê?)</p><p>P – Pulso (associe à frequência cardíaca)</p><p>G – Gesticulação (lembre da irritabilidade reflexa. Quando estimulado o RN faz careta, chora</p><p>ou espirra?)</p><p>A – Atividade (remeta ao tônus muscular. Esse bebê é flácido ou tem movimentos ativos?)</p><p>R- Respiração (associe ao esforço respiratório. O RN chora? Fraco ou forte?).</p><p>2-(IBADE /Pref Jaru - 2019) A escala de APGAR, também conhecida como índice de</p><p>APGAR, é um teste feito no recém-nascido logo após o nascimento que avalia o seu</p><p>estado geral e vitalidade, ajudando a identificar se é necessário, qualquer tipo de</p><p>tratamento ou cuidado médico extra depois do nascimento. A avaliação pode ser feita</p><p>pelo enfermeiro e deverá ser iniciada 1 (um) minuto após o nascimento e repetida em 5</p><p>(cinco) minutos após o nascimento cada vez, classificando seus indicadores vitais numa</p><p>escala de 0 a 2. Os indicadores utilizados na escala de APGAR são:</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>22</p><p>a) frequência cardíaca, temperatura, tonicidade muscular, reflexo a estímulos e cor de pele.</p><p>b) esforço respiratório, pulso, reflexo a estímulos e saturação</p><p>c) frequência cardíaca, esforço respiratório, tonicidade muscular, reflexo a estímulos e cor da</p><p>pele.</p><p>d) temperatura, pulso, pressão sanguínea, saturação e reflexo a estímulos.</p><p>e) esforço respiratório, tonicidade muscular, cor de pele, temperatura e pressão sanguínea</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. A temperatura não é um dos parâmetros avaliados na escala de</p><p>Apgar</p><p>A alternativa B está incorreta. A saturação não é um dos parâmetros avaliados na escala de</p><p>Apgar</p><p>A alternativa C está correta. Na escala de Apgar os indicadores avaliados são: frequência</p><p>cardíaca, esforço respiratório, tonicidade muscular, reflexo a estímulos e cor da pele.</p><p>A alternativa D está incorreta. A temperatura não é um dos parâmetros avaliados na escala de</p><p>Apgar</p><p>A alternativa E está incorreta. A temperatura não é um dos parâmetros avaliados na escala de</p><p>Apgar.</p><p>Dando continuidade, falaremos sobre reanimação...</p><p>5.2 - Assistência ao RN com necessidade de reanimação</p><p>Pessoal, nós acabamos de ver em detalhes como avaliamos a vitalidade dos recém nascidos,</p><p>na prática profissional a maioria deles não precisa de maiores intervenções, mas caso o RN</p><p>seja pré-termo ou se, imediatamente após o nascimento, ele não esteja respirando e/ou</p><p>apresentando hipotonia, a equipe deve: prover calor, posicionar a cabeça em leve extensão,</p><p>aspirar vias aéreas (caso apresente excesso de secreções), secar e desprezar os campos</p><p>úmidos (se RN > 1.500g) e reposicionar a cabeça (se necessário).</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula</p><p>03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>23</p><p>Estes passos devem ser realizados em no máximo 30 segundos.</p><p>A promoção de calor consiste em manter a temperatura corporal entre 36,5°C e 37° C. Para</p><p>diminuir a perda de calor nos recém nascidos, é importante pré-aquecer a sala de parto e a</p><p>sala onde serão realizados os procedimentos de reanimação. Após o clampeamento do</p><p>cordão, o RN é recebido em campos aquecidos e mantido sob calor radiante.</p><p>Caso o RN apresente idade gestacional inferior a 29 semanas ou peso ao nascer</p><p>inferior a 1.500g, todos os cuidados referentes à reanimação devem ser realizados</p><p>dentro do saco plástico transparente de polietileno de 30x50 cm.</p><p>Para manter a permeabilidade das vias aéreas, a equipe deve posicionar a cabeça com leve</p><p>extensão do pescoço, evitando a hiperextensão e a flexão exagerada. Em alguns casos, é</p><p>necessário colocar um coxim sob os ombros do RN para facilitar o posicionamento adequado</p><p>da cabeça.</p><p>Na sequência, caso haja excesso de secreções nas vias aéreas, a boca e, depois, as narinas</p><p>são aspiradas delicadamente com sonda traqueal conectada ao aspirador a vácuo, sob pressão</p><p>máxima aproximada de 100 mmHg.</p><p>Após esses passos iniciais da reanimação, deve-se avaliar a FC e a respiração. Caso o RN</p><p>apresente FC >100 bpm e respiração rítmica e regular, deve receber os cuidados de rotina</p><p>na sala de parto.</p><p>Se o RN, não apresentar melhora, a ventilação com pressão positiva deve ser iniciada nos</p><p>primeiros 60 segundos de vida (“minuto de ouro”).</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>24</p><p>A ventilação pulmonar é o procedimento mais simples e efetivo na reanimação</p><p>do RN em sala de parto.</p><p>Para realizar a ventilação os equipamentos utilizados são o balão autoinflável, o balão</p><p>anestésico e o ventilador mecânico manual em T. Todos esses dispositivos tem a capacidade</p><p>de oferecer entre 90% a 100% de concentração de oxigênio.</p><p>O balão auto inflável é de fácil manuseio e não necessita de fonte de gás para funcionar,</p><p>quando não ligado à fonte de oxigênio ele oferece a concentração 21%. Este dispositivo deve</p><p>estar sempre disponível em toda sala de parto, caso os outros equipamentos não funcionem</p><p>adequadamente.</p><p>O balão anestésico é o equipamento menos utilizado na reanimação do RN em sala de parto,</p><p>pois seu manuseio é difícil e precisa obrigatoriamente de uma fonte de gás para inflar. Além</p><p>disso, as pressões aplicadas podem variar consideravelmente devido à dificuldade para</p><p>controlar a saída do gás e comprimir o balão ao mesmo tempo.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>25</p><p>O ventilador mecânico manual em T tem sido empregado de maneira crescente na reanimação</p><p>neonatal, em especial em RNs prematuros. Além de seu manuseio ser relativamente fácil, o</p><p>equipamento permite administrar pressão inspiratória e Peep constantes, ajustáveis de acordo</p><p>com a resposta clínica do RN.</p><p>Na interface entre o equipamento e o RN podem ser utilizadas as máscaras faciais ou as</p><p>cânulas traqueais.</p><p>Nas situações em que o RN continue apresentando FC</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>28</p><p>uma dose de 2 mg entre o quarto e o sétimo</p><p>dia)</p><p>Detecção de incompatibilidade sanguínea</p><p>materno-fetal</p><p>Coletar sangue da mãe e do cordão umbilical</p><p>para determinar os antígenos dos sistemas ABO</p><p>e Rh. No caso de mãe Rh negativo, deve-se</p><p>realizar pesquisa de anticorpos anti-D por meio</p><p>do Coombs indireto na mãe e Coombs direto</p><p>no sangue do cordão umbilical.</p><p>Realização da sorologia para sífilis e HIV Coletar sangue materno para determinar a</p><p>sorologia para sífilis. Caso a gestante não tenha</p><p>realizado sorologia para HIV no último trimestre</p><p>da gravidez ou o resultado não estiver</p><p>disponível, deve-se fazer o teste rápido para</p><p>anti-HIV, e administrar a zidovudina profilática</p><p>antes do parto, caso o teste seja positivo.</p><p>Identificação do RN: O ECA regulamenta a identificação do RN</p><p>mediante o registro de sua impressão plantar e</p><p>digital. Além disso, deve-se identificar o recém-</p><p>nascido com pulseira colocada no antebraço e</p><p>tornozelo, contendo: nome da mãe, data e hora</p><p>do nascimento e sexo do bebê.</p><p>Algumas medidas profiláticas devem ser tomadas para RN de mãe HIV+: Além</p><p>do clampeamento imediato do cordão; A higiene corporal no RN (feita com</p><p>água e sabão) deve ser imediata; e a amamentação é contraindicada.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>29</p><p>Pessoal, após realizarmos os cuidados imediatos, caso as mãe não apresente condições que</p><p>impossibilitem ou contra-indiquem o contato e o RN apresente boa vitalidade, capacidade de</p><p>sucção e controle térmico. Deve ser indicado o alojamento conjunto, neste momento a equipe</p><p>de saúde deve orientar à mãe que o RN quando deitado, seja mantido em posição supina,</p><p>diminuindo assim, o risco de síndrome da morte súbita do lactente.</p><p>Além disso, os profissionais devem encorajar o aleitamento materno sob livre demanda, não</p><p>dando ao RN nenhum outro alimento ou bebida, além do leite materno (somente se indicado</p><p>pelo médico).</p><p>Não se deve oferecer bicos artificiais ou chupetas às crianças amamentadas no seio.</p><p>Principalmente no período de estabelecimento da lactação, pois estes podem causar</p><p>“confusão de bicos”, ocasionando o desmame precoce.</p><p>Galera, a maneira mais eficaz de aprendermos um conteúdo é fazendo muitos exercícios sobre</p><p>o tema. Por isso, vamos a mais uma questão?</p><p>3-(VUNESP/ Prefeitura de Campinas- SP-2019) O enfermeiro deve orientar pais e</p><p>cuidadores que constitui medida de prevenção da morte súbita de menores de um ano</p><p>colocar a criança para dormir</p><p>a) sem travesseiro.</p><p>b) na posição supina.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>30</p><p>c) em decúbito ventral.</p><p>d) com a cabeceira do berço elevada em 15º.</p><p>e) em decúbito lateral direito.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. Não são recomendados travesseiros ou outros acessórios no</p><p>berço devido ao risco de sufocamento.</p><p>A alternativa B está correta. Os pais devem ser orientados a colocarem as crianças para</p><p>dormir na posição supina, ou seja, sempre com a barriga para cima. Esta é a principal medida</p><p>para prevenir a morte súbita em crianças menores de 1 ano.</p><p>A alternativa C está incorreta. A posição de decúbito ventral não é recomendada, porém</p><p>quando a criança conseguir rolar da posição supina para a prona e da prona para supina, ele</p><p>pode ser mantido na posição que assumir.</p><p>A alternativa D está incorreta. A elevação da cabeceira do berço não é recomendada, pois</p><p>pode contribuir para o desposicionamento da criança no leito, com aumento da dificuldade de</p><p>abertura das vias aéreas e da respiração.</p><p>A alternativa E está incorreta. A posição de decúbito lateral não é recomendada. Mesmo</p><p>crianças que apresentem refluxo gastroesofágico, devem ser mantidas em posição supina</p><p>durante o sono, pois o risco de morte relacionada ao sono é maior que o risco de</p><p>broncoaspiração devido ao refluxo.</p><p>Tudo ok até aqui?</p><p>O próximo tópico é muito importante, por isso, atenção total!</p><p>6 - Regulação Térmica</p><p>Pessoal, vamos falar sobre regulação térmica. Este tema bastante cobrado nos concursos é um</p><p>dos fatores críticos na sobrevivência e estabilidade do recém-nascido, pois no RN a</p><p>capacidade de manter constante a temperatura corporal quando a temperatura ambiental</p><p>varia é muito limitada.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>31</p><p>Para entendermos melhor a regulação térmica é fundamental conhecermos os mecanismos de</p><p>perda de calor, são eles: convecção, evaporação, condução e radiação.</p><p>Convecção: Forma pela qual ocorre perda de calor da pele do RN para o</p><p>ar ao seu redor. O que mais desencadeia essa perda é o fluxo de ar frio na pele ou mucosas.</p><p>A manutenção das portinholas das incubadoras fechadas, assim como a lateral dos berços</p><p>aquecidos levantadas, são importantes métodos de prevenção deste tipo de perda de calor.</p><p>Evaporação: Corresponde à perda insensível de água pela pele. É a</p><p>principal forma de perda de calor em RN prematuros, especialmente logo após o nascimento.</p><p>O que mais desencadeia essa perda é a pele ou coberta molhada e baixa umidade do</p><p>ambiente ou do ar inspirado.</p><p>Condução: Trata-se da perda de calor do RN para a superfície fria que</p><p>está em contato com ele. Geralmente essa perda é pequena, pois os recém nascidos são</p><p>colocados em superfícies aquecidas.</p><p>Radiação: Trata-se da perda de calor do RN para objetos ou superfícies</p><p>mais frias que não estão em contato com ele. A principal causa dessa perda é a grande área</p><p>da pele exposta a ambiente frio, o que pode ocorrer no RN despido em incubadora, que</p><p>perde calor para as paredes da mesma. A utilização de incubadoras de parede dupla para RN</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>32</p><p>pré-termo pequeno minimiza este efeito. É através desse mecanismo que os berços aquecidos</p><p>fornecem calor aos bebês.</p><p>Quando a perda de calor ocorre, são ativados os mecanismos de produção do calor. O</p><p>principal no RN é a termogênese química, onde ocorre o metabolismo da gordura marrom.</p><p>Os depósitos de gordura marrom apresentam-se em alguns locais específicos, como tecido</p><p>subcutâneo nucal, mediastino, axilas e regiões interescapular, perivertebral e perirrenal.</p><p>Essa gordura é altamente vascularizada e, embora esteja presente em fetos de 25 semanas de</p><p>gestação, sua atividade metabólica é muito reduzida antes de 32 semanas de gestação, por</p><p>isso, recém natos pré termo apresentam maior risco de desenvolverem hipotermia.</p><p>Segundo a OMS a faixa de normalidade a temperatura do RN de 36,5 a 37°C.</p><p>Classificação da hipotermia</p><p>conforme a gravidade:</p><p>Fatores de risco para</p><p>hipotermia</p><p>Manifestações Clínicas da</p><p>hipotermia</p><p>•Potencial estresse do frio</p><p>(hipotermia leve): temperatura</p><p>entre 36,0 e 36,4°C.</p><p>• Hipotermia moderada:</p><p>temperatura entre 32,0 e 35,9°C.</p><p>• Hipotermia grave: temperatura</p><p>menor que 32,0°C.</p><p>Fatores do RN:</p><p>• Idade gestacional.</p><p>• Peso de nascimento.</p><p>• Asfixia.</p><p>• Sepse.</p><p>Fatores ambientais:</p><p>• Baixa temperatura na sala de</p><p>parto.</p><p>• Transporte neonatal.</p><p>• Controle inadequado do</p><p>ambiente térmico</p><p>• Sucção débil.</p><p>• Hipotonia.</p><p>• Letargia.</p><p>• Taquipneia ou apneia.</p><p>• Taquicardia ou bradicardia.</p><p>• Tremores.</p><p>• Quedas na saturação de O2</p><p>• Acidose.</p><p>• Vasoconstrição</p><p>• Edema ou esclerema</p><p>(devido alteração na</p><p>permeabilidade capilar)</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>33</p><p>O tratamento para hipotemia é o reaquecimento, que pode ser feito através de calor radiante</p><p>ou incubadora, e deforma rápida ou gradual. É importantíssimo que os profissionais verifiquem</p><p>a temperatura a cada 15 minutos, pois o reaquecimento não monitorizado pode levar a</p><p>complicações como hipertermia, apneia, hipotensão e convulsões.</p><p>Falaremos agora sobre o exame físico ;)</p><p>EXAME FÍSICO</p><p>Pessoal, vocês já se perguntaram, quantos detalhes podem ser encontrados no exame físico</p><p>do RN? São muitos, não é mesmo?</p><p>Mas antes de conhecê-los devemos saber que: quando o RN for aparentemente saudável o</p><p>exame físico detalhado deverá ser feito após algumas horas de vida, preferencialmente antes d</p><p>o bebê completar 12 horas de nascido.</p><p>Como regra, o RN admite um exame que vai do externo para o interno e no sentido crânio-</p><p>caudal. A inspeção, palpação, percussão e ausculta devem ser aplicadas nos diversos</p><p>segmentos examinados.</p><p>Este primeiro exame tem como objetivos prioritários: detectar a presença de malformações</p><p>congênitas e identificar a presença de sinais de infecção e distúrbios metabólicos.</p><p>O exame físico completo, também deve ser realizado na primeira consulta de puericultura. E</p><p>seus achados devem ser devidamente anotados e compartilhados com os pais, para seja</p><p>facilitada a percepção das necessidades do bebê.</p><p>Professora, como eu devo realizar o exame? E principalmente, o que eu preciso saber para</p><p>acertar a questão no concurso?</p><p>Veremos isso a partir de agora! :)</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>34</p><p>7-Sinais vitais e medidas antropométricas</p><p>Alguns dados são fundamentais na avaliação da criança, como: o comprimento, o perímetro</p><p>cefálico, o peso em relação ao peso ideal ao nascer (falaremos a respeito da técnica correta</p><p>para aferição destes mais adiante)</p><p>Por agora, devemos saber que para avaliarmos se a criança está ou não dentro dos limites de</p><p>“normalidade” é necessário conhecermos os parâmetros abaixo:</p><p>7.1- Frequência Respiratória</p><p>A Frequência Respiratória em crianças varia de acordo com a faixa etária. Segundo o Ministério</p><p>da Saúde (2012) os parâmetros de normalidade são:</p><p>IDADE FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA POR MINUTO</p><p>0 a 2 meses 40 a 60 mrm</p><p>2 a 11 meses até 50 mrm</p><p>12 meses a 5 anos até 40 mrm</p><p>6 a 8 anos até 30 mrm</p><p>Acima de 8 anos até 20 mrm</p><p>7.2- Frequência Cardíaca</p><p>Assim como na frequência respiratória, os valores de normalidade variam de acordo com a</p><p>idade, sendo considerados os seguintes parâmetros:</p><p>IDADE VARIAÇÃO MÉDIA NORMAL</p><p>Recém nascido de 70 a 170 bpm 120 bpm</p><p>11 meses de 80 a 160 bpm 120 bpm</p><p>2 anos de 80 a 160 bpm 110 bpm</p><p>4 anos de 80 a 120 bpm 100 bpm</p><p>6 anos de 75 a 115 bpm 100 bpm</p><p>8 anos de 70 a 110 bpm 90 bpm</p><p>10 anos de 70 a 110 bpm 90 bpm</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>35</p><p>7.3- Temperatura</p><p>Segundo o Ministério da Saúde a temperatura axilar normal situa-se entre 36,5 e 37° em</p><p>recém natos e 36,4ºC e 37,5ºC em crianças a partir de 28 dias.</p><p>Potter (2002) classifica os valores da temperatura axilar em:</p><p>CLASSIFICAÇÃO DA TEMPERATURA VALORES DE REFERÊNCIA</p><p>Hipotermia Abaixo de 36°C</p><p>Normotermia 36 a 37,4°C</p><p>Estado febril 37,5 a 37,7°C</p><p>Febre 37,8 a 39°C</p><p>Hiperexia 39,1 a 42°C</p><p>Ainda segundo Potter (2002) os locais de aferição interferem nos valores de referência da</p><p>temperatura, sendo considerados os seguintes parâmetros:</p><p>LOCAIS DE AFERIÇÃO VALORES DE REFERÊNCIA</p><p>Bucal 36,4 a 37,4°C</p><p>Retal 36,2 a 37,8°C</p><p>Axilar 35,9 a 36,7°C</p><p>7.4- Perímetro cefálico</p><p>A medida do perímetro cefálico (PC) varia entre 33 e 37cm em crianças a termo.</p><p>Desde 2016, meninos que a medida do PC é igual ou inferior a 31,9 cm e</p><p>meninas com medida igual ou inferior a 31,5 cm são preditivos de microcefalia.</p><p>7.5- Perímetro torácico</p><p>Geralmente o perímetro torácico é cerca de 2 cm a menos que o perímetro cefálico. Seu valor</p><p>é em média 30 a 33 cm.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>==1365fc==</p><p>36</p><p>7.6- Pressão arterial</p><p>Pela literatura, em crianças sem comorbidades, a pressão arterial deve ser aferida a partir dos</p><p>3 anos de idade. Sugere-se que se faça uma medida aos 3 anos e outra no início da idade</p><p>escolar (6 anos). A PA deve ser medida e registrada pelo menos duas vezes em cada ocasião.</p><p>O manguito de tamanho apropriado deve obrigatoriamente cobrir de 80% a 100% da</p><p>circunferência do braço e ter largura correspondente a 40% da circunferência do braço no</p><p>ponto médio entre o acrômio e o olécrano.</p><p>Entretanto, para as situações em que não houver disponível o manguito de</p><p>tamanho apropriado, utiliza-se um de tamanho maior.</p><p>Em pediatria existem tabelas padronizadas para determinar o valor da PAS e PAD. Esses dados</p><p>são baseados no sexo, na idade e no percentil de altura da criança. São considerados como</p><p>parâmetros:</p><p>MÉDIA DAS DUAS ÚLTIMAS DE 3 AFERIÇÕES NA</p><p>CONSULTA</p><p>DEFINIÇÃO</p><p>PAS e PAD percentil 95 Alta ou hipertensão arterial</p><p>Vamos praticar o que acabamos de estudar...</p><p>4-(FEPESE/ Pref Araranguá -2019) Com relação aos valores de referência para diagnóstico</p><p>de taquipneia em crianças, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Incursões respiratórias > 30/minuto em criança de 13 meses até 3 anos de idade.</p><p>b) Incursões respiratórias > 40/minuto em criança de 6 a 8 anos de idade.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>37</p><p>c) Incursões respiratórias >60/minuto em criança com até 2 meses de idade.</p><p>d) Incursões respiratórias > 60/minuto em criança de 3 a 12 meses de idade.</p><p>e) Incursões respiratórias > 70/minuto em criança com até 2 meses de idade.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. Em crianças de 13 meses é considerado taquipnéia a presença</p><p>de incursões respiratórias acima 40mr por minuto.</p><p>A alternativa B está incorreta Em crianças de 6 a 8 anos é considerado taquipnéia a presença</p><p>incursões respitatórias > que 30mr por minuto.</p><p>A alternativa C está correta. Em crianças de até 2 meses a taquipnéia é caracterizada por</p><p>incursões respitatórias > que 60mr por minuto</p><p>A alternativa D está incorreta. Em crianças de 2 meses até 11 meses é considerado taquipnéia</p><p>a presença de incursões respiratórias acima 50 mr por minuto</p><p>A alternativa E está incorreta. Em crianças de até 2 meses é considerado taquipnéia a</p><p>presença de incursões respiratórias acima de 60/minuto.</p><p>8 – Pele</p><p>Durante a avaliação da pele devemos observar: a textura, a umidade, a coloração e a presença</p><p>de alguns achados como: milium, lanugo, vérnix, mancha mongólica e icterícia.</p><p>Não fique preocupada(o) falaremos de cada um deles mais a frente...rs</p><p>8.1 Textura e umidade</p><p>A textura da pele está muito ligada</p><p>à idade gestacional, recém nascido pré-termo extremo</p><p>possui pele muito fina e gelatinosa; RN a termo tem pele lisa, brilhante, úmida e fina, já os RN</p><p>pós-termo ou com insuficiência placentária, possuem pele seca, enrugada, apergaminada e</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>38</p><p>com descamação acentuada. Recém natos que apresentam hipotireoidismo congênito é</p><p>comum que a pele seja seca e áspera.</p><p>Em relação ao turgor da pele também devemos estar atentos em relação a alguns sinais:</p><p>quando o turgor da pele é firme está associado ao bom estado nutricional. Crianças</p><p>emagrecidas podem apresentar turgor frouxo, já o turgor pastoso (caracterizado pelo lento</p><p>retorno do tecido subcutâneo após pinçamento do mesmo) é típico de desidratação em</p><p>crianças maiores, em RN está mais associado à desnutrição ao final da gestação, geralmente</p><p>por insuficiência placentária.</p><p>8.2 Coloração e achados clínicos.</p><p>Em relação à coloração, nós profissionais devemos estar atentos aos sinais de pletora (comum</p><p>em RN policitêmicos, hiperoxigenados ou com hipertermia); palidez (característica de anemia</p><p>(aguda ou crônica), vasoconstrição periférica ou choque); cianose (cianose de extremidades</p><p>costumam regredir com o aquecimento. A cianose central, no entanto, é preocupante e</p><p>associa-se geralmente com doenças cardiorrespiratórias).</p><p>Fenômeno de Arlequim: É uma ocorrência não muito rara, caracterizada pela presença de</p><p>uma linha delimitando um hemicorpo com eritema e outro com coloração normal. É em</p><p>geral benigna e sugere algum grau de instabilidade vasomotora.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>39</p><p>Milium sebáceo está presente em 40% dos RN. São pequenos pontos brancos localizados na</p><p>base do nariz, queixo e fronte.</p><p>Lanugo: São pelos finos que costumam recobrir a região do ombro e da escápula e</p><p>geralmente são encontrados de forma mais abundante nos RN prematuros. Eles desaparecem</p><p>em alguns dias.</p><p>Vérnix caseoso: material gorduroso e esbranquiçado, comum em RN prematuros entre 34 e</p><p>36 semanas.</p><p>Manchas mongólicas São manchas azul-acinzentadas localizadas no dorso e nas regiões</p><p>glútea e lombossacra, mais comuns nas raças negra e oriental e regridem nos primeiros 4 anos</p><p>de idade.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>40</p><p>Eritema tóxico São lesões eritematosas multiformes de causa desconhecida. Regride</p><p>espontaneamente, muitas vezes em poucas horas. Tem aspecto facilmente confundível com</p><p>impetigo.</p><p>Impetigo: Infecção causada comumente por Staphylococcus aureus. Inicia-se com lesões</p><p>eritematosas puntiformes que em um ou dois dias evoluem para vesículas, que a seguir se</p><p>pustulizam ou tornam-se bolhas. O tratamento é feito com uso de antibióticos.</p><p>Máculas vasculares: São manchas de cor salmão que desaparecem à pressão, e estão</p><p>presentes principalmente na nuca, pálpebra superior e fronte.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>41</p><p>Hemangiomas Podem ter significado patológico. Quando localizadas em segmento cefálico e</p><p>face, com coloração vinhosa, podem estar associadas síndrome de Sturge-Weber, estando</p><p>relacionadas a convulsões e hemiplegias.</p><p>Petéquias: Quando localizadas restritamente ao rosto não são motivo de preocupação, mas</p><p>quando generalizadas devem ser investigadas.</p><p>Icterícia: Essa manifestação clínica é bastante cobrada nos concursos, por isso é necessário</p><p>que façamos a abordagem sobre este tema com maior profundidade. Vamos lá?</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>42</p><p>8.3 Icterícia</p><p>A icterícia tem como característica a coloração amarelada da pele decorrente da</p><p>hiperbilirrubinemia.</p><p>No período neonatal alguns fatores (como: prematuridade, demora na eliminação de</p><p>mecônio, associação à amamentação ou ao leite materno) podem promover uma maior</p><p>elevação da bilirrubina indireta.</p><p>Hiperbilirrubinemia é definida como a concentração sérica de bilirrubina</p><p>indireta (BI) maior que 1,5mg/dL ou de bilirrubina direta (BD) maior que</p><p>1,5mg/dL, desde que esta represente mais que 10% do valor de bilirrubina</p><p>total (BT).</p><p>Quando a icterícia surge antes de 24 horas de vida (precoce) deve ser considerada patológica</p><p>e necessita de avaliação rigorosa. Caso apareça após 24 horas de vida (tardia) e se a área</p><p>acometida restringir-se à face e tórax, pode tratar-se de icterícia fisiológica, sendo necessária</p><p>reavaliação periódica para observar se a área ictérica se estendeu além do umbigo ou para as</p><p>extremidades.</p><p>Icterícia Fisiológica</p><p>•Ocorre após 24 horas de vida</p><p>•Nível de BT sérica: Ao redor de 6</p><p>mg/dL no 3º dia de vida (com um valor</p><p>máximo de 12,9 mg/dL)</p><p>•Declina em uma semana.</p><p>Icterícia Patológica</p><p>•Ocorre entre de 24 horas e 36 horas de</p><p>vida.</p><p>•Níveis de bilirrubina subindo a uma</p><p>taxa superior a 5mg/dl por dia.</p><p>•Duraçâo >10 dias.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula 03 - Prof Thaysa Vianna</p><p>Curso Básico para Agente Comunitário de Saúde</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>43</p><p>A baixa ingestão de leite materno, causada por dificuldades relacionadas à amamentação</p><p>(pega incorreta ou posicionamento inadequado) propicia o aumento da circulação</p><p>enterohepática da bilirrubina e a sobrecarga de bilirrubina ao hepatócito.</p><p>Além dessa condição, existe a síndrome da icterícia pelo leite materno, onde o leite materno</p><p>é responsável pela modificação de determinados genótipos que limitam a captação e</p><p>conjugação da bilirrubina, elevando a BT e a duração da icterícia (>2 semanas).</p><p>Durante o exame físico, devemos descrever a intensidade da coloração amarelada detectada</p><p>e sua distribuição nos diferentes segmentos do corpo, pois a icterícia evolui no sentido</p><p>crânio-caudal. Para melhor avaliação clinica utilizam-se as zona de icterícia de Kramer.</p><p>O diagnóstico é baseado na avaliação clínica e laboratorial: a icterícia por hiperbilirrubinemia</p><p>indireta apresenta progressão céfalo-caudal (Zonas de Kramer). Apenas a estimativa clínica não</p><p>é suficiente para avaliar os RN com BI > 12 mg/dL. Nesses neonatos recomenda-se a dosagem</p><p>laboratorial rotineira da bilirrubina sérica ou transcutânea.</p><p>A hiperbilirrubinemia indireta decorre de um processo patológico, podendo-se alcançar</p><p>concentrações elevadas de bilirrubinas lesivas ao cérebro, instalando-se o quadro de</p><p>encefalopatia bilirrubínica. O termo kernicterus é reservado à forma crônica da doença, com</p><p>sequelas clínicas permanentes resultantes da toxicidade da bilirrubina. Esse quadro consiste em</p><p>uma síndrome neurológica decorrente da neurotoxicidade da bilirrubina para o sistema</p><p>nervoso central, o que pode manifestar hipertonia com hipertermia e choro agudo de alta</p><p>intensidade. Pode causar retardamento mental, distúrbios comportamentais, retardo no</p><p>desenvolvimento motor, displasia dentária etc.</p><p>Thaysa Vianna, Breno da Silva Caldas Júnior, Guilherme Gasparini, Ligia Carvalheiro Fernandes</p><p>Aula</p>

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