Prévia do material em texto
<p>Aula 04 - Profª Débora</p><p>Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso</p><p>Regular (Profs Débora Lima e Frederico</p><p>Kochem)</p><p>Autor:</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto</p><p>Kochem</p><p>21 de Janeiro de 2023</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>1</p><p>Sumário</p><p>Introdução .................................................................................................................................................... 4</p><p>1 - A Saúde Pública no Brasil: Um breve histórico ............................................................................... 4</p><p>2 - Modelo Saúde X Doença ................................................................................................................ 8</p><p>3 - Sistema Único de Saúde (SUS) ....................................................................................................... 9</p><p>3.1 - Artigo 196 .................................................................................................................................... 10</p><p>3.2 - Artigo 199 .................................................................................................................................... 10</p><p>3.3 - Artigo 200 .................................................................................................................................... 11</p><p>4 - Leis Orgânicas .............................................................................................................................. 13</p><p>4.1 – Lei nº 8.080/90 ............................................................................................................................ 13</p><p>4.2 – Lei nº 8.142/90 ............................................................................................................................ 38</p><p>5 - Normas Operacionais Básicas ...................................................................................................... 41</p><p>5.1 – NOB 01/91 ................................................................................................................................... 41</p><p>5.2 – NOB 01/92 .................................................................................................................................. 41</p><p>5.3 – NOB 01/93 ................................................................................................................................... 42</p><p>5.3 – NOB 01/96 .................................................................................................................................. 42</p><p>6 - Portaria SAS/MS Nº 146 ............................................................................................................... 42</p><p>7 - Níveis de Atenção à Saúde ........................................................................................................... 43</p><p>7.1 – Atenção Primária ou Atenção Básica........................................................................................... 44</p><p>7.2 – Média Complexidade ou Atenção Secundária ............................................................................. 45</p><p>7.3 – Alta Complexidade ou Atenção Terciária .................................................................................... 45</p><p>8 - Pacto pela Saúde ............................................................................................................................... 46</p><p>9 - Pacto pela Vida .................................................................................................................................. 47</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>2</p><p>10 - Programa Saúde da Família (PSF) ................................................................................................ 48</p><p>11 - Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) ................................................................................ 50</p><p>Questões Comentadas ............................................................................................................................... 53</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>3</p><p>APRESENTAÇÃO DO CURSO</p><p>Olá querido aluno (a) do Estratégia Concursos, tudo bom? É com grande satisfação que iniciamos o nosso</p><p>Curso Regular de Fisioterapia.</p><p>Trata-se de um material preparado com muita dedicação e afinco. Fizemos uma varredura dos editais de</p><p>que foram lançados nos últimos anos e preparamos nossos livros digitais com os assuntos mais cobrados</p><p>pelas bancas.</p><p>Passaremos por todos os assuntos voltados para a fisioterapia. Seja qual for seu grau de estudos (desde o</p><p>concurseiro que está iniciando nos estudos até aquele que já está nessa carreira a mais tempo) você vai</p><p>conseguir estudar pelo nosso material :)</p><p>Os conceitos aqui expostos serão tratados da forma mais didática possível, com explicações das questões e</p><p>mapas mentais dos temas mais relevantes para você mandar bem nos estudos.</p><p>Para que você possa se organizar e se dedicar melhor aos estudos, mais abaixo temos o cronograma de</p><p>aulas. Vale a pena segui-lo!</p><p>Posso te dar uma dica? Resolver questões anteriores é de grande valia para nos situarmos diante das</p><p>possibilidades de cobrança da banca durante a prova. Não deixe de busca-las e resolve-las no final do nosso</p><p>livro!</p><p>Para finalizar essa nossa conversa inicial, destaco que um dos instrumentos mais relevantes para o estudo</p><p>em .PDF é o contato direto e pessoal com o professor, além do fórum de dúvidas. Não podemos (e nem</p><p>devemos) ir para uma prova com dúvidas! Pode acontecer (e é natural que aconteça, inclusive) de que, ao</p><p>ler o material proposto, surjam dúvidas e curiosidades! Se isso acontecer, não hesite e me escreva.</p><p>Responderei sempre que for possível.</p><p>Além disso, teremos videoaulas! Essas aulas destinam-se a complementar a sua preparação. Mas é</p><p>importante salientar que AS VIDEOAULAS NÃO ATENDEM A TODOS OS PONTOS QUE VAMOS</p><p>ANALISAR NOS PDFs. Ou seja, em alguns momentos haverá materiais com vários vídeos disponíveis, em</p><p>outros, apenas poderemos ter um vídeo único ou até mesmo materiais que não tenham nenhum vídeo.</p><p>Lembre-se sempre que nosso foco é sempre a metodologia de estudo ativa!</p><p>Esta é a nossa proposta para que você tenha o melhor material possível em mãos!</p><p>Vamos lá?</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>4</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Querido (a) aluno (a), vamos hoje conversar um pouco sobre a nossa profissão na saúde pública?</p><p>Olha só que interessante: Você sabia que a fisioterapia, incialmente, foi criada para realizar sua</p><p>atuação no nível terciário de atenção à saúde (esse nível é voltado de fato para a reabilitação).</p><p>Interessante, né? Mas de alguns tempos para cá, isso foi se modificando, uma vez que houve a</p><p>implementação do Programa Saúde da Família lá nos anos 90 e com isso, uma mudança no perfil</p><p>epidemiológico da população aconteceu. O fisioterapeuta agora atua nos níveis primários (prevenindo e</p><p>promovendo a saúde) e secundários também (que o tratamento/intervenção), além claro, do terciário</p><p>como já acontecia.</p><p>Com isso, nosso livro didático vai abordar inicialmente a história da Saúde Pública no Brasil e focar</p><p>nas principais legislações Brasileiras que mais caem em concursos públicos na fisioterapia.</p><p>Vamos lá?</p><p>1 - A Saúde Pública no Brasil: Um breve histórico</p><p>Quando paramos para analisar a história da saúde pública no Brasil, é importante destacarmos que</p><p>aconteceram inúmeras mudanças administrativas que ocorreram a partir de 1930. Até esse ano não havia</p><p>de fato nenhum tipo</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>34</p><p>IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital;</p><p>V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);</p><p>VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.</p><p>§ 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de que trata o inciso I deste artigo, apurada</p><p>mensalmente, a qual será destinada à recuperação de viciados.</p><p>§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas diretamente</p><p>em CONTAS ESPECIAIS, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas.</p><p>§ 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas SUPLETIVAMENTE pelo Sistema Único de</p><p>Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União, Estados, Distrito</p><p>Federal, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).</p><p>Ações de saneamento não é na forma COMPLEMENTAR, mas sim na forma SUPLEMENTAR e o</p><p>financiamento é por todos os entes.</p><p>§ 4º Vetado</p><p>§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão financiadas pelo</p><p>Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de instituições</p><p>de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições executoras.</p><p>§ 6º Vetado</p><p>DA GESTÃO FINANCEIRA</p><p>Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em</p><p>cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.</p><p>§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade Social, de outros</p><p>Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através</p><p>do Fundo Nacional de Saúde.</p><p>§ 2º (Vetado).</p><p>§ 3º (Vetado).</p><p>§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de AUDITORIA, a conformidade à</p><p>programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a</p><p>malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas</p><p>previstas em lei.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>35</p><p>Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada transferirão</p><p>automaticamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do parágrafo único deste</p><p>artigo,os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas no Orçamento da Seguridade</p><p>Social, a projetos e atividades a serem executados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social será observada a</p><p>mesma proporção da despesa prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Social.</p><p>Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios,</p><p>será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:</p><p>I - Perfil demográfico da região;</p><p>II - Perfil epidemiológico da população a ser coberta;</p><p>III - Características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;</p><p>IV - Desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;</p><p>V - Níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;</p><p>VI - Previsão do plano quinquenal de investimentos da rede;</p><p>VII - Ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.</p><p>§ 1º Revogado</p><p>§ 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de migração, os critérios demográficos</p><p>mencionados nesta lei serão ponderados por outros indicadores de crescimento populacional, em especial</p><p>o número de eleitores registrados.</p><p>§ 3º (Vetado).</p><p>§ 4º (Vetado).</p><p>§ 5º (Vetado).</p><p>§ 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a atuação dos órgãos de controle interno e externo e</p><p>nem a aplicação de penalidades previstas em lei, em caso de irregularidades verificadas na gestão</p><p>dos recursos transferidos.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>36</p><p>DO PLANEJAMENTO E DO ORÇAMENTO</p><p>Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do</p><p>NÍVEL LOCAL AO FEDERAL, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades</p><p>da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do</p><p>Distrito Federal e da União.</p><p>§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do Sistema</p><p>Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária.</p><p>§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos de</p><p>saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde.</p><p>Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração</p><p>dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em</p><p>cada jurisdição administrativa.</p><p>Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de</p><p>saúde com finalidade lucrativa.</p><p>DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS</p><p>Art. 39. (Vetado).</p><p>§ 1º (Vetado).</p><p>§ 2º (Vetado).</p><p>§ 3º (Vetado).</p><p>§ 4º (Vetado).</p><p>§ 5º A cessão de uso dos imóveis de propriedade do Inamps para órgãos integrantes do Sistema Único de</p><p>Saúde (SUS) será feita de modo a preservá-los como patrimônio da Seguridade Social</p><p>§ 6º Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão inventariados com todos os seus acessórios,</p><p>equipamentos e outros bens móveis e ficarão disponíveis para utilização pelo órgão de direção municipal</p><p>do Sistema Único de Saúde - SUS ou, eventualmente, pelo estadual, em cuja circunscrição administrativase</p><p>encontrem, mediante simples termo de recebimento.</p><p>§ 7º (Vetado).</p><p>§ 8º O acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério da Saúde e</p><p>pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, será assegurado às Secretarias Estaduais e Municipais</p><p>de Saúde ou órgãos congêneres, como suporte ao processo de gestão, de forma a permitir a gerencia</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>37</p><p>informatizada das contas e a disseminação de estatísticas sanitárias e epidemiológicas médico -</p><p>hospitalares.</p><p>Art. 40. (Vetado)</p><p>Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo Instituto Nacional do Câncer,</p><p>supervisionadas pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), permanecerão como referencial</p><p>de prestação de serviços, formação de recursos humanos e para transferência de tecnologia.</p><p>Art. 42. (Vetado).</p><p>Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos serviços públicos contratados,</p><p>ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos com as entidades privadas.</p><p>Art. 44. (Vetado).</p><p>Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao Sistema Único</p><p>de</p><p>Saúde (SUS), mediante convênio, preservada a sua autonomia administrativa, em relação ao</p><p>patrimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites conferidos pela s</p><p>instituições a que estejam vinculados.</p><p>§ 1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de previdência social deverão integrar-se à</p><p>direção correspondente do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme seu âmbito de atuação, bem</p><p>como quaisquer outros órgãos e serviços de saúde.</p><p>§ 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde das Forças Armadas poderão</p><p>integrar-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), conforme se dispuser em convênio que, para esse fim, for</p><p>firmado.</p><p>Art. 46. o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecerá mecanismos de incentivos à participação do setor</p><p>privado no investimento em ciência e tecnologia e estimulará a transferência de tecnologia das</p><p>universidades e institutos de pesquisa aos serviços de saúde nos Estados, Distrito Federal e Municípios, e às</p><p>empresas nacionais.</p><p>Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do Sistema Único de</p><p>Saúde (SUS), organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de informações em saúde, integrado</p><p>em todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços.</p><p>Art. 48. (Vetado).</p><p>Art. 49. (Vetado).</p><p>Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios, celebrados para implantação dos Sistemas</p><p>Unificados e Descentralizados de Saúde, ficarão rescindidos à proporção que seu objeto for sendo absorvido</p><p>pelo Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>38</p><p>Art. 51. (Vetado).</p><p>Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego irregular de verbas ou rendas</p><p>públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) em</p><p>finalidades diversas das previstas nesta lei.</p><p>Art. 53. (Vetado).</p><p>Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de apoio à assistência à saúde são</p><p>aquelas desenvolvidas pelos laboratórios de genética humana, produção e fornecimento de</p><p>medicamentos e produtos para saúde, laboratórios de análises clínicas, anatomia patológica e de</p><p>diagnóstico por imagem e são livres à participação direta ou indireta de empresas ou de capitais</p><p>estrangeiros</p><p>Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.</p><p>Art. 55. São revogadas a Lei nº. 2.312, de 3 de setembro de 1954, a Lei nº. 6.229, de 17 de julho de 1975, e</p><p>demais disposições em contrário.</p><p>4.2 – Lei nº 8.142/90</p><p>Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências</p><p>intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e das outras providências.</p><p>Art. 1° - O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará,</p><p>em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes INSTÂNCIAS</p><p>COLEGIADAS*:</p><p>I - A Conferência de Saúde; e</p><p>II - O Conselho de Saúde.</p><p>*Querido (a) aluno (a) quando falamos de Instâncias Colegiadas, devemos saber que são aquelas em que há</p><p>representações diversas e as decisões são tomadas em grupo.</p><p>Como pudemos perceber, essas duas leis nacionais que apresentam diretrizes e limites que devem ser</p><p>respeitados pela União, estados e municípios ao elaborarem suas próprias normas.</p><p>Pudemos também perceber que elas têm como principal objetivo, o esclarecimento do papel das esferas do</p><p>governo na proteção e na defesa da saúde, orientando suas respectivas atuações, garantindo assim o</p><p>cuidado com a saúde.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>39</p><p>§ 1º - Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de</p><p>controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e</p><p>hemoderivados, e de equipamentos para saúde.</p><p>§ 2º - A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter</p><p>complementar.</p><p>§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 4 anos com a representação dos vários segmentos sociais,</p><p>para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis</p><p>correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de</p><p>Saúde.</p><p>§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo (tem poder de decisão), órgão colegiado</p><p>composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua</p><p>na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente,</p><p>inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder</p><p>legalmente constituído em cada esfera do governo.</p><p>§ 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretários</p><p>Municipais de Saúde (CONASEMS) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.</p><p>§ 4° - A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao</p><p>conjunto dos demais segmentos.</p><p>§ 5° - As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento</p><p>definidas em REGIMENTO PRÓPRIO, aprovadas pelo respectivo conselho.</p><p>Art. 2° - Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:</p><p>I - Despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta</p><p>e indireta;</p><p>II - Investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo</p><p>Congresso Nacional;</p><p>III - Investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde;</p><p>IV - Cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito</p><p>Federal. *</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>40</p><p>Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV* deste artigo destinar-se-ão a investimentos na rede de</p><p>serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.</p><p>Art. 3° - Os recursos referidos no inciso IV*do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e</p><p>automática para os Municípios, Estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art. 35 da</p><p>Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990.</p><p>§ 1°- Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de</p><p>setembro de 1990, será utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no § 1°</p><p>do mesmo artigo.</p><p>§ 2° - Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos 70%, aos Municípios, afetando -se o</p><p>restante aos Estados.</p><p>§ 3° - Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde,</p><p>remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei.</p><p>Art. 4° - Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito</p><p>Federal deverão contar com:</p><p>I - Fundo de Saúde;</p><p>II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de</p><p>1990;</p><p>III - Plano de saúde;</p><p>IV - Relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de</p><p>setembro de 1990;</p><p>V - Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo</p><p>orçamento;</p><p>VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos</p><p>para sua implantação.</p><p>Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos</p><p>requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados,</p><p>respectivamente, pelos Estados ou pela União.</p><p>Art. 5° - É o Ministério da Saúde, mediante portaria do Ministro de Estado, autorizado a estabelecer</p><p>condições para aplicação desta lei.</p><p>Art. 6° - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.</p><p>Art. 7° - Revogam-se as disposições em contrário.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>41</p><p>Querido (a) aluno (a), podemos perceber que essa lei é menor (bem menor) que a Lei 8.080/90. Apesar</p><p>de não comentar muito sobre ela, faço algumas apostas que ela venha estar cada vez mais presente nos</p><p>concursos públicos! Principalmente quando falamos de que os hospitais particulares podem atender pacientes</p><p>e usuários do SUS de maneira a ser complementar.</p><p>Vamos agora dar uma estudada nas normas operacionais básicas do SUS?</p><p>5 - Normas Operacionais Básicas</p><p>O processo de descentralização político-administrativa, com progressiva transferência de</p><p>responsabilidades e recursos do nível federal para os gestores estaduais e municipais, foi um dos principais</p><p>avanços do SUS na década de 90 e se deu através das Normas Operacionais Básicas.</p><p>As Normas Operacionais do SUS representam um importante instrumento de regulamentação</p><p>desse processo de descentralização, à medida que estabelecem, de forma negociada, mecanismos e</p><p>critérios para a transferência de responsabilidades e recursos para estados e municípios.</p><p>Ao longo da década de 1990, foram editadas quatro dessas normas – as NOB 01/91, NOB 01/92,</p><p>NOB 01/93 e NOB 01/96, sendo que as duas últimas foram resultantes de processos de negociação</p><p>progressivamente mais intensos entre os atores setoriais, particularmente no âmbito da Comissão</p><p>Intergestores Tripartite e do Conselho Nacional de Saúde.</p><p>5.1 – NOB 01/91</p><p>Tem como função fornecer instruções aos responsáveis pela implantação e operacionalização do</p><p>Sistema Único de Saúde – SUS, elaborada de conformidade com as Leis nºs 8.074/90 e 8.080/90.</p><p>5.2 – NOB 01/92</p><p>Tem como objetivos normalizar a assistência à saúde no SUS; estimular a implantação, o</p><p>desenvolvimento e o funcionamento do sistema; e dar forma concreta e instrumentos operacionais à</p><p>efetivação dos preceitos constitucionais da saúde.</p><p>Saúde, entendida como direito de todo cidadão e dever do Estado, a ser garantido pelo acesso</p><p>gratuito, universal e equânime a um conjunto de ações e serviços de saúde organizados e distribuídos de</p><p>forma regionalizada e articulados de forma hierarquizada, constituindo um sistema único, com gestor único</p><p>em cada esfera de governo, de execução municipalista em termos operacionais e gerenciais, com</p><p>obrigatória participação da sociedade organizada no seu planejamento, execução, controle e avaliação.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>42</p><p>5.3 – NOB 01/93</p><p>Tem o objetivo de disciplinar o processo de descentralização da gestão das ações e serviços de</p><p>saúde na perspectiva de construção do Sistema Único de Saúde.</p><p>5.3 – NOB 01/96</p><p>Promoveu um avanço no processo de descentralização, criando novas condições de gestão para os</p><p>Municípios e Estados, caracterizando as responsabilidades sanitárias do município pela saúde de seus</p><p>cidadãos e redefinindo competências de Estados e Municípios.</p><p>6 - Portaria SAS/MS Nº 146</p><p>Querido (a) aluno (a), vamos entender rapidamente essa portaria, que é bem importante, pois</p><p>estabelece as diretrizes gerais para a concessão de Próteses e Órteses através da Assistência Ambulatorial.</p><p>Ela foi criada em 14 de outubro de 1993 e nos diz o seguinte:</p><p>1. Estabelecer diretrizes gerais para a concessão de Próteses e Órteses através da Assistência</p><p>Ambulatorial.</p><p>2. A coordenação, supervisão, controle, avaliação e aquisição das próteses e órteses, constantes da referida</p><p>portaria, ficará sob a responsabilidade das Secretarias Estaduais/Municipais de Saúde, através de</p><p>coordenação técnica designada pelo gestor local.</p><p>3. O Secretário Estadual/Municipal de Saúde deverá:</p><p>a) Estabelecer critérios e fluxo para a concessão das próteses e órteses;</p><p>b) Cadastrar as unidades públicas, que contenham as especialidades médicas, específicas para cada tipo de</p><p>próteses e órteses;</p><p>c) Fixar a programação físico-orçamentária para a concessão dos equipamentos constantes da referida</p><p>portaria;</p><p>d) Constituir comissão técnica nas unidades cadastradas para apreciação, autorização, fornecimento,</p><p>treinamento e controle das próteses e órteses.</p><p>4. Somente deverão ser cadastradas para concessão de próteses e órteses, as unidades públicas,</p><p>observados os níveis de hierarquia previstos na Portaria n.º 116, de 9/9/93.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>43</p><p>4.1. Excepcionalmente, a Comissão Bipartite poderá designar instituições da rede complementar para</p><p>realizar esta atividade.</p><p>5. A indicação das próteses e órteses poderá ser efetuada por qualquer profissional médico da</p><p>especialidade relativa ao equipamento e encaminhada à comissão técnica da unidade cadastrada, para</p><p>apreciação, de acordo com os critérios fixados pela Secretaria Estadual/Municipal de Saúde.</p><p>6. Após o fornecimento das próteses e órteses, a unidade deverá preencher o Boletim de Produção</p><p>Ambulatorial para fins de processamento e pagamento, através do Sistema de Informações Ambulatoriais</p><p>do Sistema Único de Saúde – SIA-SUS.</p><p>7. Deverão ser estabelecidos o cadastro dos usuários atendidos nas unidades, os equipamentos cedidos, a</p><p>data do fornecimento e a entidade fornecedora, para fins de controle e avaliação e acompanhamento.</p><p>8. A aquisição de próteses e órteses deverá obedecer a disposição legal em vigor que regulamenta as</p><p>licitações.</p><p>9. O processo de licitação, contendo o pedido do equipamento, o parecer da comissão técnica, recibo do</p><p>usuário e as notas fiscais de compra, deverá ser arquivado durante 5(cinco) anos de modo a permitir</p><p>exame/auditagem a qualquer tempo.</p><p>10. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.</p><p>Bem simples né? O que pode virar pegadinha em questões de concursos é sobre a gestão! A Coordenação</p><p>de Secretarias Municipais e Estaduais, quem faz é um GESTOR LOCAL. Cuidado, uma palavra pode modificar</p><p>tudo!</p><p>7 - Níveis de Atenção à Saúde</p><p>Querido (a) aluno (a), quando falamos de atenção à saúde, devemos estar cientes de que é tudo que</p><p>envolve o cuidado com a saúde do ser humano, incluindo as ações e serviços de promoção, prevenção,</p><p>reabilitação e tratamento de doenças.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>44</p><p>No SUS, o cuidado com a saúde está ordenado em níveis de atenção, que são: a básica, a de média</p><p>complexidade e a de alta complexidade. Esta organização permite uma melhor programação e</p><p>planejamento das ações e serviços do sistema.</p><p>Bom, inicialmente é importante sabermos que o modelo de atenção à saúde existente hoje no Brasil é</p><p>centrado no hospital. Contudo, estudos apontam que quando as unidades básicas de saúde (UBS)</p><p>funcionam adequadamente, são capazes de resolver, com qualidade, cerca de 80% dos problemas</p><p>de saúde</p><p>da população. Assim, é necessário aprimorar os serviços públicos neste nível de atenção.</p><p>A atenção à saúde, que encerra todo o conjunto de ações levadas a efeito pelo SUS, em todos os</p><p>níveis de governo, para o atendimento das demandas pessoais e das exigências ambientais, compreende</p><p>três grandes campos, a saber:</p><p>1 - Da assistência, em que as atividades são dirigidas às pessoas, individual ou coletivamente, e que</p><p>é prestada no âmbito ambulatorial e hospitalar, bem como em outros espaços, especialmente no domiciliar;</p><p>2 - Das intervenções ambientais, no seu sentido mais amplo, incluindo as relações e as condições</p><p>sanitárias nos ambientes de vida e de trabalho, o controle de vetores e hospedeiros e a operação de sistemas</p><p>de saneamento ambiental (mediante o pacto de interesses, as normalizações, as fiscalizações e outros); e</p><p>3 - Das políticas externas ao setor saúde, que interferem nos determinantes sociais do processo</p><p>saúde-doença das coletividades, de que são partes importantes questões relativas às políticas</p><p>macroeconômicas, ao emprego, à habitação, à educação, ao lazer e a disponibilidade e qualidade dos</p><p>alimentos.</p><p>Vamos agora entender os níveis de atenções separadamente?! Lembre-se que a qualquer momento você</p><p>pode me mandar mensagens no fórum para tirar dúvidas, beleza?</p><p>7.1 – Atenção Primária ou Atenção Básica</p><p>A atenção básica é a definição usada para o primeiro nível de atenção à saúde oferecido pelo SUS.</p><p>Engloba um conjunto de ações de caráter individual ou coletivo, abrangendo a promoção da saúde, a</p><p>prevenção de doenças, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação dos pacientes.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>45</p><p>Esse nível da atenção à saúde também é popularmente chamado de porta de entrada no SUS, por</p><p>oferecer o primeiro atendimento ao cidadão que procura por assistência pública à saúde.</p><p>O SUS tem as suas ações para que o usuário receba toda a atenção de que necessita para resolução</p><p>de seu problema de saúde.</p><p>A atenção básica também tem como papel, o providenciamento de encaminhamentos dos usuários para</p><p>os atendimentos de média e alta complexidade.</p><p>Os problemas mais comuns devem ser resolvidos na atenção básica, deixando que os ambulatórios</p><p>de especialidades e os hospitais cumpram com competência seu verdadeiro papel, resultando numa maior</p><p>satisfação dos usuários e na utilização mais racional dos recursos existentes.</p><p>A estratégia adotada pelo Ministério da Saúde, como prioritária para a organização da atenção básica é a</p><p>estratégia Saúde da Família. A responsabilidade pela oferta de serviços de atenção básica à saúde é da</p><p>gestão municipal, já o financiamento é de responsabilidade das três esferas de governo.</p><p>7.2 – Média Complexidade ou Atenção Secundária</p><p>Esse é o segundo nível de atenção à saúde, composto por ações e serviços que visam atender os</p><p>principais problemas de saúde e agravos da população.</p><p>A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos</p><p>principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática</p><p>clínica demande a disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos</p><p>tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento.</p><p>7.3 – Alta Complexidade ou Atenção Terciária</p><p>A alta complexidade é o nível mais elevado da atenção à saúde.</p><p>Pode ser definida como um conjunto de procedimentos que envolve alta tecnologia e alto custo,</p><p>proporcionando à população acesso a serviços qualificados, integrando-os aos níveis de atenção básica e de</p><p>média complexidade.</p><p>Os procedimentos da alta complexidade são executados em sua maioria no âmbito hospitalar, sendo</p><p>realizado em menor número no nível ambulatorial, mas com impacto financeiro extremamente alto, como</p><p>é o caso dos procedimentos de diálise, da quimioterapia, da radioterapia, cirurgias de alta complexidade e</p><p>da hemoterapia.</p><p>Essa parte até que é tranquila, né? Caso você tenha ficado com alguma dúvida ainda, vamos esclarecer com o</p><p>resumo abaixo?!</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>46</p><p>8 - Pacto pela Saúde</p><p>Vamos lá queridos (as) alunos (as), agora vamos conversar sobre o Pacto pela Saúde.</p><p>Bom, ele surgiu em 2006, a partir das discussões realizadas pelo Conselho Nacional dos Secretários</p><p>de Saúde, com objetivo de revisar o processo normativo do SUS.</p><p>O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais do SUS pactuado entre as três</p><p>esferas de gestão (União, Estados e Municípios) com o objetivo de promover inovações nos processos e</p><p>instrumentos de gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do Sistema Único</p><p>de Saúde. Ao mesmo tempo, o Pacto pela Saúde redefine as responsabilidades de cada gestor em função</p><p>das necessidades de saúde da população e na busca da equidade social.</p><p>Ele foi aprovado pelos gestores do SUS na reunião da Comissão Intergestores Tripartite do dia 26 de</p><p>janeiro de 2006, e foi operacionalizado por meio do documento de Diretrizes Operacionais do Pacto pela</p><p>Saúde 2006. Com o Pacto pela Saúde, os estados e municípios poderão receber os recursos federais por</p><p>meio de cinco blocos de financiamento:</p><p>- Bloco 1 - Atenção Básica;</p><p>- Bloco 2 - Atenção de Média e Alta Complexidade;</p><p>- Bloco 3 - Vigilância em Saúde;</p><p>- Bloco 4 - Assistência Farmacêutica; e</p><p>Atenção Básica - É o primeiro atendimento ao cidadâo que</p><p>procura por assistência pública a saúde.</p><p>Atenção Secundária - Atendem os principais problemas e</p><p>agravos de saúde da população cuja complexidade</p><p>necessite de profissionais especializados</p><p>Atenção Terciária - Procedimentos e atendimentos a</p><p>população que envolvem alto custo e alta tecnologia, com</p><p>profissionais extramente qualificados.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>47</p><p>- Bloco 5 - Gestão do SUS.</p><p>9 - Pacto pela Vida</p><p>O Pacto pela vida reforça no SUS o movimento da gestão pública por resultados, estabelece um</p><p>conjunto de compromissos sanitários considerados prioritários, pactuado de forma tripartite, a ser</p><p>implementado pelos entes federados.</p><p>Esses compromissos deverão ser efetivados pela rede do SUS, de forma a garantir o alcance das</p><p>metas pactuadas.</p><p>Vamos entender agora quais são os objetivos e metas desse movimento:</p><p>I- Atenção à saúde do idoso;</p><p>II- Controle do câncer de colo de útero e de mama;</p><p>III- Redução da mortalidade infantil e materna;</p><p>IV- Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue,</p><p>hanseníase, tuberculose, malária, influenza, hepatite, aids;</p><p>V- Promoção da saúde;</p><p>VI- Fortalecimento da atenção básica;</p><p>VII- Saúde do trabalhador;</p><p>VIII- Saúde mental;</p><p>IX- Fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às pessoas com deficiência;</p><p>X- Atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência;</p><p>XI- Saúde do homem.</p><p>As prioridades do Pacto pela vida e seus objetivos são:</p><p>- Saúde do idoso: implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a atenção integral.</p><p>- Câncer de colo de útero e de mama: contribuir para a redução da mortalidade por câncer de colo do útero</p><p>e de mama.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>48</p><p>- Atenção básica à saúde: consolidar e qualificar a</p><p>estratégia da Saúde da Família como modelo de atenção</p><p>básica à saúde e como centro ordenador das redes de atenção à saúde do SUS.</p><p>- Promoção da saúde: elaborar e implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na</p><p>adoção de hábitos saudáveis por parte da população brasileira, de forma a internalizar a responsabilidade</p><p>individual da prática de atividade física regular alimentação saudável e combate ao tabagismo.</p><p>- Mortalidade infantil e materna: reduzir a mortalidade materna, infantil neonatal, infantil por doença</p><p>diarreica e por pneumonias.</p><p>- Doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e</p><p>Influenza: fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias.</p><p>10 - Programa Saúde da Família (PSF)</p><p>Tema bastante em alta quando falamos do SUS, o Programa Saúde da Família (PSF), é uma</p><p>estratégia da atenção básica.</p><p>Na década de 1990 iniciou-se a implementação da estratégia do Programa Saúde da Família (PSF)</p><p>que, no contexto da política de saúde brasileira, deveria contribuir para a construção e consolidação do</p><p>Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>Tendo em sua base os pressupostos do SUS, a estratégia do PSF propõe a expectativa relativa à</p><p>reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica.</p><p>O Programa de Agente Comunitários de Saúde (PACS), antecedeu o Programa Saúde da Família,</p><p>e foi parte do processo de reforma do setor da saúde, com intenção de aumentar a acessibilidade ao SUS e</p><p>aprimorar as ações de prevenção e promoção da saúde.</p><p>Em 1994 o Ministério da Saúde lançou o Programa Saúde da Família como política nacional de</p><p>Atenção Básica. Hoje, quase vinte anos depois de sua criação, o PSF é tido como uma das principais</p><p>estratégias de reorganização dos serviços e de reorientação das práticas profissionais neste nível de</p><p>assistência. Porém, traz muitos e complexos desafios a serem superados para consolidar os propósitos do</p><p>Programa.</p><p>A Saúde da Família é uma estratégia de ação, operacionalizada mediante a implantação de equipes</p><p>multiprofissionais em unidades básicas de saúde. As equipes são responsáveis pelo acompanhamento de</p><p>um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada.</p><p>As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de</p><p>doenças e agravos, e na manutenção da saúde desta comunidade.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>49</p><p>Atualmente, o PSF é definido como Estratégia Saúde da Família (ESF), ao invés de programa, visto</p><p>que o termo programa aponta para uma atividade com início, desenvolvimento e finalização, e esta</p><p>estratégia, qualificada e resolutiva, não prevê um tempo para finalizar.</p><p>Um dos pontos positivos do programa vem sendo a valorização dos aspectos que influenciam a</p><p>saúde das pessoas fora do ambiente hospitalar.</p><p>OPSF é regulamentado pela Portaria Nº 648, de 28 de março de 2006, que estabelece que o PSF é</p><p>a estratégia prioritária do Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica — que tem como um dos</p><p>seus fundamentos possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade, reafirmando</p><p>os princípios básicos do SUS: universalização, equidade, descentralização, integralidade e participação</p><p>da comunidade (isso acontece mediante o cadastramento e a vinculação dos usuários).</p><p>O que se faz no processo de trabalho da Saúde da Família?</p><p>- Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos e utilizar, de forma sistemática, os dados</p><p>para a análise da situação de saúde considerando as características sociais, econômicas, culturais,</p><p>demográficas e epidemiológicas do território;</p><p>- Definição precisa do território de atuação, mapeamento e reconhecimento da área adstrita, que</p><p>compreenda o segmento populacional determinado, com atualização contínua;</p><p>- Diagnóstico, programação e implementação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando</p><p>solução dos problemas de saúde mais frequentes;</p><p>- Prática do cuidado familiar ampliado, efetivada por meio do conhecimento da estrutura e da</p><p>funcionalidade das famílias que visa propor intervenções que influenciem os processos de saúde doença dos</p><p>indivíduos, das famílias e da própria comunidade;</p><p>- Trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações;</p><p>- Promoção e desenvolvimento de ações intersetoriais, buscando parcerias e integrando projetos sociais e</p><p>setores afins, voltados para a promoção da saúde, de acordo com prioridades e sob a coordenação da gestão</p><p>municipal;</p><p>- Valorização dos diversos saberes e práticas na perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva,</p><p>possibilitando a criação de vínculos de confiança com ética, compromisso e respeito;</p><p>- Promoção e estímulo à participação da comunidade no controle social, no planejamento, na execução e</p><p>na avaliação das ações; e acompanhamento e avaliação sistemática das ações implementadas, visando à</p><p>readequação do processo de trabalho.</p><p>É importante sabermos que existem critérios para a implementação das equipes de saúde da família,</p><p>como por exemplo: uma equipe multiprofissional responsável por, no máximo, 4.000 habitantes, sendo</p><p>que a média recomendada é de 3.000.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>50</p><p>A equipe básica composta por minimamente médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem (ou</p><p>técnico de enfermagem) e Agentes Comunitários de Saúde, tem uma jornada de trabalho de 40 horas</p><p>semanais para todos os integrantes.</p><p>Inúmeras cidades brasileiras contratam outros profissionais como farmacêuticos, nutricionistas,</p><p>educadores físicos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros.</p><p>Nos municípios que ainda não implantaram o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), esta é a maneira</p><p>do fisioterapeuta atuar pelos municípios na atenção básica à saúde.</p><p>Falando em NASF, vamos conversar um pouquinho sobre ele agora?!</p><p>11 - Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF)</p><p>Considerando, dentre outras questões, o Inciso II do Art. 198 da Constituição da República Federativa</p><p>do Brasil, de 1988, que dispõe sobre a integralidade da atenção como diretriz do Sistema Único de Saúde</p><p>(SUS), o Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) – através da Portaria</p><p>Nº154, de 24 de janeiro de 2008</p><p>Segundo o Art. 1º da Portaria, os NASF têm por objetivo: “ampliar a abrangência e o escopo das</p><p>ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia de Saúde da</p><p>Família na rede de serviços e o processo de territorialização e regionalização a partir da atenção básica”.</p><p>Para isso, a Portaria classifica os NASF em duas modalidades: NASF 1 e NASF 2.</p><p>Para cada uma das modalidades, estipula um mínimo de profissionais de nível superior, como o</p><p>Profissional de Educação Física, o Assistente Social, o Fisioterapeuta, o Fonoaudiólogo, dentre outros,</p><p>conforme descrito no Art. 3</p><p>Art. 3º - Determinar que os NASF estejam classificados em duas modalidades, NASF 1 e NASF 2, ficando</p><p>vedada a implantação das duas modalidades de forma concomitante nos Municípios e no Distrito Federal.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>51</p><p>§ 1º - O NASF 1 deverá ser composto por, no mínimo cinco profissionais de nível superior de ocupações</p><p>não-coincidentes entre as listadas no § 2º deste artigo.</p><p>§ 2º - Para efeito de repasse de recursos federais,</p><p>poderão compor os NASF 1 as seguintes ocupações do</p><p>Código Brasileiro de Ocupações (CBO): Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional da Educação</p><p>Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista; Médico Homeopata;</p><p>Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; e Terapeuta Ocupacional.</p><p>§ 3º - O NASF 2 deverá ser composto por no mínimo três profissionais de nível superior de ocupações não</p><p>coincidentes entre as listadas no § 4º deste artigo.</p><p>§ 4º - Para efeito de repasse de recursos federais, poderão compor os NASF 2 as seguintes ocupações do</p><p>Código Brasileiro de Ocupações (CBO): Assistente Social; Profissional da Educação Física; Farmacêutico;</p><p>Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Nutricionista; Psicólogo; e Terapeuta Ocupacional.</p><p>NASF 1</p><p>• Mínimo de 5 profissionais de nível superior;</p><p>• Médico Acumputurista, Assistente Social, Educador Físico, Farmacêutico,</p><p>Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico Ginecologista, Médico Homeopata,</p><p>Psiologo, Pediatra, Médico Psiquiatra e Terapeuta Ocupacional.</p><p>NASF 2</p><p>• Mínimo de 3 profissionais de nível superior</p><p>• Assistente Social, Educador Físido, Farmacêutico, Fisioterapêuta, Fonoaudiólogo,</p><p>Psicólogo, Nutricionista e Terapeuta Ocupacional.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>52</p><p>Queridos (as) alunos (as) A criação do NASF foi extremamente importante para a nossa classe fisioterapêutica</p><p>na atuação na atenção primária.</p><p>A contratação de fisioterapeutas, que era prática de apenas alguns gestores municipais, passou a ser</p><p>regulamentada com o NASF, fortalecendo também a oferta de tratamento multiprofissional à população.</p><p>Bom, nosso estudo teórico de SUS chegou ao fim! Lembre-se que as partes mais importantes estão</p><p>destacadas no texto, mas é de suma importância a leitura do material. Caso você tenha alguma dúvida,</p><p>recorra as vídeo aulas ou me mande mensagem no fórum /redes sociais, combinado? Vamos agora treinar?</p><p>Separei questões bem interessantes para vocês! Vamos juntos!</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>53</p><p>QUESTÕES COMENTADAS</p><p>Questão 1 - (AMEOSC – Prefeitura de Palma Sola – SC – Fisioterapeuta - 2016) - São competências do</p><p>SUS definir e coordenar os sistemas de exceto:</p><p>A) Controle de agressões ao meio ambiente.</p><p>B) Redes integradas de assistência de alta complexidade.</p><p>C) Rede de laboratórios de saúde pública.</p><p>D) Vigilância epidemiológica e vigilância sanitária.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A é a correta. De acordo com o artigo 16, o controle de agressões ao meio ambiente é papel</p><p>da direção nacional de saúde. Vejamos:</p><p>Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:</p><p>I - Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;</p><p>II - Participar na formulação e na implementação das políticas:</p><p>a) de controle das agressões ao meio ambiente;</p><p>b) de saneamento básico; e</p><p>c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;</p><p>III - definir e coordenar os sistemas:</p><p>a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;</p><p>b) de rede de laboratórios de saúde pública;</p><p>c) de vigilância epidemiológica; e</p><p>d) vigilância sanitária;</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>54</p><p>A alternativa B está incorreta. Ainda de acordo com o artigo 16, coordenar redes integradas de assistência</p><p>de alta complexidade faz parte das competências do SUS.</p><p>A alternativa C está incorreta. Ainda de acordo com o artigo 16, coordenar redes de laboratórios de saúde</p><p>pública faz parte das competências do SUS.</p><p>A alternativa D está incorreta. Ainda de acordo com o artigo 16, coordenar a vigilância epidemiológica e</p><p>sanitária faz parte das competências do SUS.</p><p>Questão 2 - (AMEOSC – Prefeitura de Palma Sola – SC – Fisioterapeuta - 2016) - São atribuições comuns</p><p>do SUS descritas pela lei orgânica de saúde, exceto:</p><p>A) Elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do</p><p>trabalhador.</p><p>B) Participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na</p><p>proteção e recuperação do meio ambiente.</p><p>C) Elaboração e atualização periódica do plano de saúde.</p><p>D) Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação</p><p>programática.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. De acordo com o artigo 15, da sessão I, a elaboração de normas técnicas e</p><p>estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador é sim considerado</p><p>atribuições comuns do SUS.</p><p>A alternativa B está incorreta. De acordo com o artigo 15, da sessão I, a participação de formulação da</p><p>política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio</p><p>ambiente é sim considerado atribuições comuns do SUS.</p><p>A alternativa C está incorreta. De acordo com o artigo 15, da sessão I, a elaboração e atualização periódica</p><p>do plano de saúde é sim considerado atribuições comuns do SUS.</p><p>A alternativa D é a correta. A utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a</p><p>alocação de recursos e a orientação programática não é atribuição comum ao sus, e sim, faz parte dos</p><p>princípios e diretrizes do SUS, expostos no artigo 7.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>55</p><p>Questão 3 - (VUNESP – Prefeitura de Sertãozinho – SP – Fisioterapeuta – 2017) Juliana, 5 anos, com</p><p>paralisia cerebral espastica diparética GMFCS grau 3, realiza fisioterapia desde o nascimento. O</p><p>fisioterapeuta, após avaliação semestral de rotina no serviço, identificou que as órteses antiequino que</p><p>permitem a deambulação de Juliana com dispositivo de apoio estão pequenas. De acordo com as</p><p>diretrizes gerais do SUS, a concessão de órteses é de responsabilidade:</p><p>A) do Ministério da Saúde, por meio de coordenação técnica designada pelo gestor local.</p><p>B) das Secretarias Estaduais/Municipais de Saúde, por meio de coordenação técnica designada pelo</p><p>Ministro da Saúde.</p><p>C) das Secretarias Estaduais/Municipais de Saúde, por meio de coordenação técnica designada pelo</p><p>Secretário Estadual da Saúde.</p><p>D) do Ministério da Saúde, por meio de coordenação técnica designada pelo Secretário Estadual da Saúde.</p><p>E) das Secretarias Estaduais/Municipais de Saúde, por meio de coordenação técnica designada pelo gestor</p><p>local.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. As responsabilidades são das Secretarias Estaduais e Municipais. Dê uma</p><p>olhadinha na portaria de número 146.</p><p>A alternativa B está incorreta. A coordenação técnica não é designada pelo Ministro da Saúde, e sim por</p><p>um gestor local. Vide a portaria 146.</p><p>A alternativa C está incorreta. A coordenação técnica não é designada pela coordenação técnica designada</p><p>pelo Secretário Estadual da Saúde, e sim por um gestor local. Vide a portaria 146.</p><p>A alternativa D está incorreta. As responsabilidades são das Secretarias Estaduais e Municipais. Dê uma</p><p>olhadinha na portaria de número 146.</p><p>A alternativa E é a correta. Quem tem responsabilidade são as Secretarias Estaduais/Municipais de Saúde,</p><p>por meio de coordenação técnica designada pelo gestor local.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima</p><p>e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>56</p><p>Questão 4 – (FAUEL – CISMEPAR – Fisioterapeuta – 2016) O Pacto pela Vida é um compromisso dos</p><p>gestores do SUS - Sistema Único de Saúde em torno de seis prioridades que apresentam grande</p><p>impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. Qual das seguintes alternativas NÃO</p><p>apresenta uma dessas prioridades?</p><p>A) Saúde do idoso</p><p>B) Controle do câncer de mama e do colo do útero.</p><p>C) Responsabilidade e morte nas estradas.</p><p>D) Fortalecimento da capacidade de respostas às doenças emergentes e endemias.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. A saúde do idoso é sim considerada uma prioridade no Pacto pela Vida.</p><p>Observe o capítulo 9 do nosso livro digital.</p><p>A alternativa B está incorreta. O Controle do câncer de mama e do colo do útero é sim considerada uma</p><p>prioridade no Pacto pela Vida. Observe o capítulo 9 do nosso livro digital.</p><p>A alternativa C é a correta. A responsabilidade e morte nas estradas não faz parte do programa Pacto pela</p><p>Vida, e sim do Pacto Nacional pela Redução de Acidentes.</p><p>A alternativa D está incorreta. O Fortalecimento da capacidade de respostas às doenças emergentes e</p><p>endemias é sim considerada uma prioridade no Pacto pela Vida. Observe o capítulo 9 do nosso livro digital.</p><p>Questão 5 – (FGV – FIOCRUZ – Fisioterapeuta em Pediatria – 2010) O Sistema Único de Saúde (SUS)</p><p>teve seus princípios estabelecidos na Lei Orgânica de Saúde em 1990. Correlacione os princípios</p><p>apresentados na coluna da esquerda com as respectivas características.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>57</p><p>Assinale a alternativa que apresente a correlação na ordem correta de cima para baixo.</p><p>A) 5, 3, 4, 2, 1.</p><p>B) 1, 5, 3, 2, 4.</p><p>C) 2, 3 ,1, 5, 4.</p><p>D) 4, 2, 3, 1, 5.</p><p>E) 4, 3, 1, 5, 2.</p><p>Comentários:</p><p>Queridos (as) alunos (as), esse comentário da questão será realizado de maneira diferente, mostrando qual</p><p>princípio refere-se a característica. De cara posso falar que a alternativa correta é a letra E. Vamos</p><p>entender porque:</p><p>4 Descentralização: Os níveis que possuem comando único e atribuições.</p><p>3. Equidade: Apesar das disparidades regionais, a saúde deve ser garantida à população.</p><p>1. Integralidade: Inclui tantos meios curativos quanto os preventivos.</p><p>5. Hierarquização: Cada serviço de saúde tem sua área de abrangência.</p><p>2. Universalidade: A atenção à saúde é obrigação do estado.</p><p>Questão 6 - (AMEOSC – Prefeitura de Palma Sola – SC – Fisioterapeuta - 2016) Avaliação do impacto</p><p>que as tecnologias provocam à saúde é uma medida descrita pela lei orgânica de saúde como:</p><p>A) Princípios de diretrizes do SUS.</p><p>B) Princípios e atribuições do SUS</p><p>C) Objetivos e atribuições do SUS.</p><p>D) Diretrizes e normativas do SUS.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>58</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. A avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde é uma medida</p><p>descrita pela lei orgânica de saúde como objetivos e atribuições, e não como princípios e diretrizes.</p><p>A alternativa B está incorreta. A avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde é uma medida</p><p>descrita pela lei orgânica de saúde como objetivos e atribuições, e não como Princípios e Atribuições.</p><p>A alternativa C é a correta. O capítulo I da Lei 8080/90 apresenta o artigo 6, que fala sobre isso! Vamos</p><p>acompanhar:</p><p>Art. 6. § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se</p><p>destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da</p><p>saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores</p><p>submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:</p><p>IV - Avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde</p><p>A alternativa D está incorreta. A avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde é uma medida</p><p>descrita pela lei orgânica de saúde como objetivos e atribuições, e não Diretrizes e Normativas do SUS.</p><p>Questão 7 - (VUNESP – Prefeitura de Itanhaém – SP – Fisioterapeuta – 2017) A Lei n° 8.080 de 19 de</p><p>setembro de 1990, denominada “Lei Orgânica da Saúde”,</p><p>A) diz respeito à participação da Comunidade e às Transferências de Recursos Financeiros para os entes</p><p>Federados.</p><p>B) diz respeito às condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o</p><p>funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.</p><p>C) organiza o pacto pela saúde nas suas três dimensões: pela vida, em defesa do SUS e gestão do SUS.</p><p>D) regulamenta as diretrizes operacionais do pacto pela vida e do pacto de gestão.</p><p>E) trata a questão do financiamento do Sistema Único de Saúde.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>59</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. Esta alternativa diz respeito a Portaria 1401 de junho de 2017 que autoriza o</p><p>repasse dos valores de recursos federais, relativos ao incentivo financeiro de custeio para implantação e</p><p>manutenção de ações e serviços públicos estratégicos de vigilância em saúde, aos Fundos Estaduais,</p><p>Distrital e Municipais de Saúde.</p><p>A alternativa B é a correta. A lei 8080/90 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e</p><p>recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras</p><p>providências.</p><p>A alternativa C está incorreta. Quem realiza essa opção é o Programa Pacto pela Saúde (Portaria 399 de 22</p><p>de fevereiro de 2006).</p><p>A alternativa D está incorreta. Quem realiza essa opção é o Programa Pacto pela Saúde (Portaria 399 de 22</p><p>de fevereiro de 2006).</p><p>A alternativa E está incorreta. Quem realiza esse tipo de opção é a Lei de Diretrizes Orçamentárias.</p><p>Questão 8 – (UPENET – IAUPE – Fisioterapeuta – 2017) - Todas as afirmativas abaixo estão incluídas no</p><p>campo de atuação do Sistema Único de Saúde, EXCETO:</p><p>A) A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano.</p><p>B) A descentralização político-administrativa com direção única em cada esfera de governo.</p><p>C) A participação no controle e na fiscalização da produção, no transporte, na guarda e utilização de</p><p>substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.</p><p>D) O incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico.</p><p>E) A ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. De acordo com o artigo 6 da lei 8080, a fiscalização e a inspeção de</p><p>alimentos, água e bebidas para consumo humano estão incluídas no campo de atuação do SUS.</p><p>A alternativa B é a correta. Esta alternativa se refere dos princípios e diretrizes (capítulo II), que estão</p><p>expostos no artigo 7</p><p>A alternativa C está incorreta. De acordo com o artigo 6 da lei 8080, a participação no controle e na</p><p>fiscalização da produção, no transporte, na guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos,</p><p>tóxicos e radioativos está incluída no campo de atuação do SUS.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>60</p><p>A alternativa D está incorreta. De acordo com o artigo 6 da lei 8080, o incremento, em sua área de atuação,</p><p>do desenvolvimento científico e tecnológico está incluída no campo de atuação do</p><p>SUS.</p><p>A alternativa E está incorreta. De acordo com o artigo 6 da lei 8080, a ordenação da formação de recursos</p><p>humanos na área de saúde está incluída no campo de atuação do SUS.</p><p>Questão 9 – (VUNESP – Prefeitura de Arujá – Encarregado de Faturamento – 2019) - Uma família de</p><p>São Paulo recebeu um amigo vindo da Austrália para passar as festas de final de ano aqui no Brasil.</p><p>Após a ceia, o australiano começou a passar mal, tendo sido necessário levá-lo a um serviço de saúde</p><p>público para atendimento médico. Nessa situação, qual princípio do SUS foi atendido?</p><p>A) Integralidade</p><p>B) Equidade</p><p>C) Regionalização</p><p>D) Hierarquização</p><p>E) Universalidade</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. A integralidade se refere à condição integral, e não parcial, de compreensão</p><p>do ser humano (olhar a pessoa como um todo e não apenas para a doença).</p><p>A alternativa B está incorreta. A equidade trata do atendimento aos indivíduos de acordo com as suas</p><p>necessidades (oferecendo mais a quem mais precisa e menos a quem requer menos cuidado).</p><p>A alternativa C está incorreta. A regionalização entende que os serviços devem ser organizados em níveis</p><p>crescentes de complexidade (hierarquização), circunscritos a uma determinada área geográfica</p><p>(regionalização).</p><p>A alternativa D está incorreta. A hierarquização entende que os serviços devem ser organizados em níveis</p><p>crescentes de complexidade (hierarquização), circunscritos a uma determinada área geográfica</p><p>(regionalização).</p><p>A alternativa E é a correta. A universalidade diz que a saúde é um direito de todas as pessoas, sem</p><p>distinção de qualquer espécie.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>61</p><p>Questão 10 – (CESPE – Instituto Hospital Base do DF – Farmacêutico – 2018) - A respeito dos princípios,</p><p>da estrutura e da organização do Sistema Único de Saúde (SUS), julgue o item a seguir:</p><p>De acordo com o princípio da integralidade, deve-se investir de forma diferente em regiões carentes,</p><p>sobretudo diferenciando-se as necessidades de cada usuário, com o objetivo de diminuir as</p><p>desigualdades.</p><p>A) Certo</p><p>B) Errado</p><p>Comentários:</p><p>Querido (a) aluno (a), aqui nessa questão o princípio apresentado é o princípio da equidade, e NÃO</p><p>integralidade. A alternativa correta é a letra B.</p><p>Para entendermos melhor, vejamos abaixo:</p><p>- INTEGRALIDADE: refere-se ao conjunto de ações e serviços necessários para o tratamento integral da</p><p>saúde, com foco nas medidas preventivas, mas sem prejuízo das assistenciais. Prevenir, promover e</p><p>recuperar.</p><p>- EQUIDADE: Tratar de forma desigual os desiguais para que se alcance a igualdade.</p><p>Então, se está investindo de forma diferente/DESIGUAL em regiões carentes, sobretudo diferenciando-se</p><p>as necessidades de cada usuário, com o objetivo de diminuir as desigualdades, ESTÁ NESSE CASO</p><p>TRABALHANDO COM A EQUIDADE.</p><p>Questão 11- (UFSC – UFSC– Farmacêutico – 2019). Com relação aos princípios do Sistema Único de</p><p>Saúde (SUS), assinale a alternativa correta.</p><p>A) Universalidade do acesso, igualdade da assistência e autonomia.</p><p>B) Centralização, equidade e participação popular.</p><p>C) Integralidade da assistência, complexidade no acesso e universalidade da atenção.</p><p>D) Participação popular, estabelecimento de prioridades e autonomia.</p><p>E) Equidade, universalidade do acesso e integralidade da assistência.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>62</p><p>Comentários:</p><p>Nessa questão, também devemos nos atentar aos Princípios do SUS, vamos lá:</p><p>- Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este</p><p>direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente</p><p>de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais.</p><p>- Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem</p><p>direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras,</p><p>equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.</p><p>- Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas</p><p>necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção</p><p>de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação</p><p>da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas</p><p>que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.</p><p>O gabarito dessa questão é a letra E.</p><p>Questão 12- (AMEOSC – Prefeitura de Palma Sola - SC – Fisioterapeuta – 2016). Avaliação do impacto</p><p>que as tecnologias provocam à saúde é uma medida descrita pela lei orgânica de saúde como:</p><p>A) Princípios de diretrizes do SUS.</p><p>B) Princípios e atribuições do SUS.</p><p>C) Objetivos e atribuições do SUS.</p><p>D) Diretrizes e normativas do SUS.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. A avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde é uma medida</p><p>descrita pela lei orgânica de saúde como objetivos e atribuições, e não como princípios e diretrizes.</p><p>A alternativa B está incorreta. A avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde é uma medida</p><p>descrita pela lei orgânica de saúde como objetivos e atribuições, e não como Princípios e Atribuições.</p><p>A alternativa C é a correta. O capítulo I da Lei 8080/90 apresenta o artigo 6, que fala sobre isso! Vamos</p><p>acompanhar:</p><p>Art. 6. § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se</p><p>destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>63</p><p>saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores</p><p>submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:</p><p>IV - Avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde</p><p>A alternativa D está incorreta. A avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde é uma medida</p><p>descrita pela lei orgânica de saúde como objetivos e atribuições, e não Diretrizes e Normativas do SUS.</p><p>Questão 13 - (UPENET – UPE – Fisioterapeuta – 2017). Todas as afirmativas abaixo estão incluídas no</p><p>campo de atuação do Sistema Único de Saúde, EXCETO:</p><p>A) A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano.</p><p>B) A descentralização político-administrativa com direção única em cada esfera de governo.</p><p>C) A participação no controle e na fiscalização da produção, no transporte, na guarda e utilização de</p><p>substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.</p><p>D) O incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico.</p><p>E) A ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. De acordo com o artigo 6 da lei 8080, a fiscalização e a inspeção de</p><p>alimentos, água e bebidas para consumo humano estão incluídas no campo de atuação do SUS.</p><p>A alternativa B é a correta. Esta alternativa se refere dos princípios e diretrizes (capítulo II), que estão</p><p>expostos no artigo 7</p><p>A alternativa C está incorreta. De acordo com o artigo 6 da lei 8080, a participação no controle e na</p><p>fiscalização da produção, no transporte, na guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos,</p><p>tóxicos e radioativos está incluída no campo de atuação</p><p>do SUS.</p><p>A alternativa D está incorreta. De acordo com o artigo 6 da lei 8080, o incremento, em sua área de atuação,</p><p>do desenvolvimento científico e tecnológico está incluída no campo de atuação do SUS.</p><p>A alternativa E está incorreta. De acordo com o artigo 6 da lei 8080, a ordenação da formação de recursos</p><p>humanos na área de saúde está incluída no campo de atuação do SUS.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>64</p><p>Questão 14 - (Iniciativa Global – CIAS - MG – Técnico em Enfermagem – 2016). Segundo o artigo 199 da</p><p>Constituição Federal de 1988, a assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Sendo assim, todas as</p><p>afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO:</p><p>A) É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins</p><p>lucrativos.</p><p>B) É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no</p><p>País, salvo nos casos previstos em lei.</p><p>C) A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias</p><p>humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão</p><p>de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.</p><p>D) As instituições privadas poderão participar de forma suplementar do sistema único de saúde, segundo</p><p>diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades</p><p>filantrópicas e as sem fins lucrativos.</p><p>Comentários:</p><p>Vamos entender o artigo 199 da CF de 1988? Se liga:</p><p>Capítulo II - Da Seguridade Social</p><p>Seção II - Da Saúde</p><p>Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.</p><p>§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde,</p><p>segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades</p><p>filantrópicas e as sem fins lucrativos.</p><p>§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com</p><p>fins lucrativos.</p><p>§ 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde</p><p>no País, salvo nos casos previstos em lei.</p><p>§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e</p><p>substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento</p><p>e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.</p><p>Perceba que as instituições privadas participarão de forma COMPLEMENTAR e não SUPLEMENTAR.</p><p>Com isso, o gabarito da questão é a letra D.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>65</p><p>Questão 15 - (EDUCA – Prefeitura de Maturéia - PB - Agente Comunitário de Saúde 0 2016). Quanto às</p><p>responsabilidades estabelecidas na Lei Federal Nº 8.080/1990, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A) O dever do Estado não exclui o das pessoas, profissionais, das empresas e da sociedade.</p><p>B) O dever do Estado não exclui o dos gestores, das pessoas, das empresas e da sociedade.</p><p>C) O dever do Estado não exclui o das empresas, da família, clínicas particulares e da sociedade.</p><p>D) O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.</p><p>E) O dever do Estado não exclui o das empresas, dos políticos, dos gestores e da sociedade</p><p>Comentários:</p><p>Queridos, a alternativa D é a correta. Vamos ler o artigo 2, que fala sobre as responsabilidades</p><p>estabelecidas na lei federal 8080/90?! Olha só:</p><p>Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições</p><p>indispensáveis ao seu pleno exercício.</p><p>§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e</p><p>sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições</p><p>que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e</p><p>recuperação.</p><p>§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.</p><p>Questão 16 - (FCC – MANAUSPREV - Técnico Previdenciário - Administrativa - 2015). Sobre o que</p><p>estabelece a Constituição Federal acerca do SUS - Sistema Único de Saúde, é correto afirmar que:</p><p>A) Poderá ser integrado por instituições privadas com fins lucrativos, de forma complementar, as quais</p><p>estarão autorizadas a receber aporte de recursos ou subvenções para a prestação dos serviços de saúde.</p><p>B) Poderá ser integrado por instituições privadas sem fins lucrativos, de forma complementar, vedado o</p><p>aporte de recursos ou subvenções para a prestação dos serviços de saúde.</p><p>C) Será financiado por toda a sociedade, de forma direta e mediante recursos exclusivos da União.</p><p>D) Poderão dele participar agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, admitidos</p><p>por meio de contratação direta, realizada exclusivamente pela União.</p><p>E) Compete-lhe participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>66</p><p>Substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. De acordo com o Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.</p><p>§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde,</p><p>segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência</p><p>as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.</p><p>§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas</p><p>com fins lucrativos.</p><p>A alternativa B está incorreta. O erro do enunciado está em dizer que a é vedado o aporte de recursos ou</p><p>subvenções para a prestação dos serviços de saúde, quando o texto constitucional estabelece esta vedação</p><p>somente para às instituições privadas com fins lucrativos e não para o serviço de saúde em geral, como</p><p>menciona a questão.</p><p>A alternativa C está incorreta. Art. 198, § 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art.</p><p>195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos</p><p>Municípios, além de outras fontes.</p><p>A alternativa D está incorreta. O erro desta alternativa está em dizer que a contratação de agentes</p><p>comunitários de saúde e agentes de combate às endemias é realizada exclusivamente pela União, pois</p><p>como estabelecido no texto constitucional, os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir</p><p>agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público.</p><p>A alternativa E é a correta. De acordo com o artigo 200. Ao sistema único de saúde compete, além de</p><p>outras atribuições, nos termos da lei: participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda</p><p>e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>67</p><p>Questão 17 - (IBFC – COMLURB - Médico do Trabalho - 2016). Sobre a lei 8080/90, analise as</p><p>sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:</p><p>1ª: Segundo a lei 8080/90, entre as ações incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde</p><p>estão as de saúde do trabalhador.</p><p>2ª: Segundo a lei 8080/90, a estratégia de saúde da família é aquela pela qual se derá a reorientação</p><p>da Atenção Básica no Brasil.</p><p>A) Ambas as sentenças estão corretas.</p><p>B) Ambas as sentenças estão incorretas.</p><p>C) A 1ª sentença é correta e a 2ª incorreta.</p><p>D) A 1ª sentença é incorreta e a 2ª correta.</p><p>Comentários:</p><p>Bom querido (a) aluno (a), vamos lá! A resposta da questão é a letra C.</p><p>1ª: Segundo a lei 8080/90, entre as ações incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde estão</p><p>as de saúde do trabalhador.</p><p>Correto. São 11 os campos de atuação do SUS, entre elas ações de saúde do trabalhador.</p><p>2ª: Segundo a lei 8080/90, a estratégia de saúde da família é aquela pela qual se dará a reorientação da</p><p>Atenção Básica no Brasil.</p><p>Errado, na 8080 não fala da estratégia saúde da família.</p><p>Questão 18 - (Questão criada pela professora) De acordo com a Lei nº 8080/90, podemos afirmar:</p><p>A) A iniciativa privada poderá participar de forma suplementar e hierárquica do SUS.</p><p>B) A iniciativa privada poderá participar de forma complementar do SUS.</p><p>C) A iniciativa privada poderá participar de forma suplementar do SUS, desde que o apoio financeiro não</p><p>seja de estados estrangeiros e do próprio continente.</p><p>D) A iniciativa privada jamais poderá participar do SUS.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>68</p><p>Comentários:</p><p>Querido (a) aluno (a) essa questão é um tanto quanto fácil. Sabemos (e ao longo deste livro repetimos</p><p>diversas vezes) que o SUS apresenta a iniciativa privada em caráter COMPLEMENTAR.</p><p>A única alternativa que se encaixa dentre as respostas é a letra B.</p><p>Questão 19 - (UNNA Concursos - Prefeitura de São Sebastião do Caí - RS - Enfermeiro - 2015). Conforme</p><p>a Lei 8.080/1990, as comissões intersetoriais de âmbito nacional são subordinadas à (ao)</p><p>__________________.</p><p>a) Ministério da Saúde.</p><p>b) Secretaria de Saúde.</p><p>c) Conselho Nacional de Saúde.</p><p>d) Conferência de Saúde.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. De acordo com o artigo 12 da Lei 8080/90, serão criadas comissões</p><p>intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, e não ao Ministério da</p><p>Saúde.</p><p>A alternativa B está incorreta. De acordo com o artigo 12 da Lei 8080/90, serão criadas comissões</p><p>intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, e não Secretaria de Saúde.</p><p>A alternativa C é a correta. De acordo com o Artigo 12, serão criadas comissões intersetoriais de âmbito</p><p>nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos</p><p>competentes e por entidades representativas da sociedade civil.</p><p>A alternativa D está incorreta. De acordo com o artigo 12 da Lei 8080/90, serão criadas comissões</p><p>intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, e não Conferências de</p><p>Saúde.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>69</p><p>Questão 20. (IBFC - SESACRE - Fisioterapeuta - 2019) De acordo com a Lei 8080/1990 estão incluídas</p><p>no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) suas execuções específicas. Sobre isto,</p><p>assinale a alternativa incorreta.</p><p>a) Regular benefícios sociais</p><p>b) Vigilância epidemiológica</p><p>c) Saúde do trabalhador</p><p>d) Saneamento básico</p><p>Comentários:</p><p>De acordo com o Art. 6º estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS)</p><p>INCORRETO:</p><p>A - Regular benefícios sociais</p><p>CORRETAS:</p><p>B - Vigilância epidemiológica</p><p>C - Saúde do trabalhador</p><p>D - Saneamento básico</p><p>Logo, a alternativa correta é a letra A.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>70</p><p>Questão 21 - (VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP - Fisioterapeuta - 2019) A Lei nº 8.080, de 19</p><p>de setembro de 1990, trata das condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde. Além</p><p>disso, contempla outros aspectos pertinentes ao Sistema Único de Saúde (SUS) no que tange à sua</p><p>organização e ao funcionamento dos serviços de saúde no país (BRASIL, 1990).</p><p>Em relação às atribuições do SUS descritas na Lei nº 8.080/1990, analise as assertivas e identifique com</p><p>V as verdadeiras e com F as falsas.</p><p>( ) O SUS participa da formulação da política de saneamento básico, embora não execute tais ações na</p><p>prática.</p><p>( ) A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano fazem parte do campo</p><p>de atuação do SUS.</p><p>( ) A identificação e a divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde são atribuições</p><p>pertinentes ao SUS.</p><p>( ) O SUS executa ações de vigilância epidemiológica, voltadas para o controle da prestação de serviços que</p><p>se relacionam com a saúde.</p><p>A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é:</p><p>a) V F F V</p><p>b) V V F F</p><p>c) F V F V</p><p>d) F V V F</p><p>e) F F V V</p><p>Comentários:</p><p>I - Está errado. § 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema</p><p>Único de Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União, Estados,</p><p>Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).</p><p>II - Certo.</p><p>II - Certo.</p><p>IV - Está errado. A prestação de serviço está no âmbito da vigilância sanitária e não epidemiológica.</p><p>Com isso a alternativa correta é a letra D.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>71</p><p>Questão 22 - O Princípio do Sistema Único de Saúde (SUS), que respalda e garante o acesso de todo e</p><p>qualquer indivíduo aos serviços públicos de saúde, é:</p><p>a) Universalidade.</p><p>b) Participação da comunidade.</p><p>c) Regionalização.</p><p>d) Equidade</p><p>Comentários:</p><p>A universalidade de acesso aos serviços de saúde no SUS é garantida em todos os níveis de assistência!</p><p>A alternativa correta é a letra A</p><p>Questão 23 - (Questão criada pela professora). Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS,</p><p>da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, durante todo</p><p>o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato de:</p><p>a) 2 (dois) acompanhantes.</p><p>b) Nenhum acompanhante.</p><p>c) 1 (um) acompanhante.</p><p>d) 2 (dois) acompanhantes rotativos.</p><p>e) 1 (um) acompanhante e 1 (um) familiar.</p><p>Comentários:</p><p>A alternativa A está incorreta. Somente 1 acompanhante.</p><p>A alternativa B está incorreta. A parturiente pode ter companhia de 1 pessoa.</p><p>A alternativa C é a correta. Garante 1 acompanhante, sendo ou não familiar.</p><p>A alternativa D está incorreta. Somente 1 acompanhante. Não há opção de rotatividade.</p><p>A alternativa E está incorreta. Somente um acompanhante, sendo ou não familiar.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>72</p><p>Questão 24 - (FUNCAB - SESACRE - Psicólogo - 2013) De acordo com o que dispõe a Lei Orgânica da</p><p>Saúde a respeito das ações e serviços do “Subsistema de Atenção à Saúde Indígena”, analise as</p><p>afirmativas abaixo e marque a opção correta.</p><p>I. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado</p><p>e regionalizado.</p><p>II. As populações indígenas terão direito a participar dos organismos colegiados de formulação,</p><p>acompanhamento e avaliação das políticas de</p><p>de organização que cuidasse da saúde da população.</p><p>Em uma época que médicos eram apenas aceitos em casos de epidemia, a população recorria a</p><p>curandeirismo, que era praticado por indivíduos sem uma formação específica. Com isso, podemos</p><p>entender a precariedade da saúde naquela época! Bem difícil, né?!</p><p>As coisas começaram a serem modificadas de fato no ano em que a corte portuguesa chegou ao</p><p>Brasil (que foi em 1808).</p><p>No Rio de Janeiro (centro das ações sanitaristas), foi fundada a academia médico-cirúrgica do Rio</p><p>de Janeiro (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ) em 1813 e isso ocorreu dois anos mais tarde,</p><p>no estado da Bahia.</p><p>Alguns anos mais à frente, em 1889, o acontecimento da proclamação da República (que tinha como</p><p>principal objetivo a modernização do país) aconteceu, e mudanças relacionadas a atenção à saúde estavam</p><p>inclusas nesta modernização, já que haviam epidemias e muitas doenças transmissíveis estavam ocorrendo,</p><p>prejudicando a expansão do capitalismo. Foi aí que surgiu a saúde pública (que podemos chamar também</p><p>de medicina sanitária ou medicina pública).</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>5</p><p>Um pouquinho mais à frente, em 1930, foi criado o Ministério da Educação e da Saúde Pública, já</p><p>que uma nova estrutura organizacional da saúde que queria mostrar à população a preocupação do Estado</p><p>para com ela.</p><p>Esse ministério tinha como principal objetivo demonstrar à população a importância de ter hábitos</p><p>mais higiênicos e saudáveis, com objetivo de diminuir a incidência de doenças infectocontagiosas. Mas</p><p>como isso poderia ser feito? Simples! Através da atenção primária. Cartazes, panfletos e emissoras de rádio</p><p>transmitiam e levavam informação para a população.</p><p>Outra ação iniciada neste período foi a formação de enfermeiras sanitárias, que tinham o</p><p>compromisso de visitar os moradores em sua residência (bem parecido com o que vemos hoje no Programa</p><p>Saúde da Família), passando os ensinamentos de higiene e realizando o encaminhamento dos doentes</p><p>graves aos hospitais.</p><p>Bom, como vimos, começamos a falar de saúde pública somente em 1808, porém, o Ministério da</p><p>Saúde só veio a ser fundado no Brasil em 25 de julho de 1953, com a Lei nº 1920, que dividiu o então</p><p>Ministério da Educação e Saúde que falamos ali em cima em dois ministérios:</p><p>Ministério da Saúde e Ministério da Educação e Cultura.</p><p>A partir daí o Ministério passou a ser responsável pelas atividades que eram de responsabilidade do</p><p>Departamento Nacional de Saúde (DNS). Contudo, algumas ações relacionadas à saúde ainda ficaram à</p><p>cargo de outros ministérios e autarquias, dificultando o controle financeiro e de pessoal.</p><p>Concomitante as ações públicas, o setor privado também acabou se estruturando!</p><p>Considerando que a Previdência se responsabilizou pela prestação de assistência médico-hospitalar</p><p>aos trabalhadores, à custa do rebaixamento da qualidade dos serviços, a iniciativa privada da medicina</p><p>começou a venda de serviços à população, aos institutos de aposentadoria e pensões e ao próprio governo.</p><p>Outro problema que aconteceu durante essa época foi o aumento da mortalidade infantil nas</p><p>metrópoles, e isso se devia ao fato de estar acontecendo nessa mesma época o que conhecíamos como</p><p>êxodo rural (que é a migração do campo pelos seus moradores, que, para tentar melhorar as condições de</p><p>trabalho e vida, se transferiam de regiões menos condicionadas para outras. Mais comumente acontecia de</p><p>áreas rurais para centros urbanos).</p><p>Como medidas para tentar solucionar este problema, os serviços de higiene infantil e os postos de</p><p>puericultura acabaram por se multiplicarem. Estes postos ofereciam vacinas e tratamento para as crianças</p><p>doentes e também atenção à saúde das mães.</p><p>Infelizmente, nada disso fazia efeito, uma vez que não havia ainda investimentos em saneamento</p><p>básico, o que dificultava a erradicação dos problemas de saúde relacionados à falta de saneamento.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>6</p><p>Em 1963 mais um marco na história aconteceu. Foi realizada a III Conferência Nacional da Saúde</p><p>(CNS), que tinha como objetivo realizar modificações nos serviços de assistência médico-sanitária e</p><p>reestruturação das atribuições e responsabilidades político-administrativos, dando chances aos municípios</p><p>de também participarem do processo.</p><p>Continuando as tentativas de estruturar o sistema, foi criado em 1966 o Instituto Nacional de</p><p>Previdência Social (INPS), unificando todos os órgãos previdenciários, e ficando subordinado ao Ministério</p><p>do Trabalho. Nesse tempo a saúde contava com duas características: o INPS, que deveria tratar os doentes</p><p>individualmente, e o Ministério da Saúde, que deveria elaborar e executar programas sanitários e assistir à</p><p>população durante as epidemias.</p><p>Com o INPS, o Estado tornou-se único coordenador dos serviços de assistência médica,</p><p>aposentadorias e pensões, descontando 8% do salário dos trabalhadores.</p><p>Em 1974, foram criados o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) e a Empresa de</p><p>Processamento de Dados da Previdência Social (Dataprev). Também em 1974 foi criado o INAMPS pelo</p><p>regime militar, pelo desmembramento do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).</p><p>Hoje o órgão correspondente ao INAMPS é o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).</p><p>Em 1975 foi criado o Sistema Nacional de Saúde (SNS), com objetivo de tornar mais eficazes as</p><p>ações de saúde em todo o país. Será que a partir daí tudo seria mais fácil querido (a) aluno (a)?</p><p>A criação de todos estes órgãos era para superar as deficiências no setor, que pareciam sem solução.</p><p>Entre tantos obstáculos, houve um cenário positivo: a expansão da assistência médica individual e do</p><p>número de leitos hospitalares repercutiu na queda do índice de mortalidade geral e, consequentemente, a</p><p>expectativa de vida aumentou, nesta época, para 63 anos.</p><p>Em 1971 o governo criou a Central de Medicamentos (CEME), com o objetivo de produzir, contratar</p><p>e distribuir remédios essenciais à população de baixa renda.</p><p>O INAMPS, na década de 80, passou por mudanças constantes, com universalização progressiva</p><p>do atendimento, já numa transição para o SUS.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>7</p><p>Em 1988 a Constituição Brasileira passou a vigorar e em 1989 os brasileiros elegeram o primeiro</p><p>presidente da República.</p><p>A 8ª Conferência Nacional de Saúde foi um marco na história do SUS. Na ocasião, ocorreram</p><p>alguns fatos que devem ser destacados: o evento reuniu cerca de 5 mil pessoas; foi a primeira CNS a ser</p><p>aberta à sociedade, ressaltando a importância da participação popular nas decisões. Além disso foi</p><p>importante também na propagação do movimento da Reforma Sanitária; resultou na implantação do</p><p>Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS); um convênio entre o INAMPS e os governos</p><p>estaduais, subsidiou a elaboração da seção “Da Saúde” da Constituição Federal e Leis Orgânicas da Saúde</p><p>– Lei 8.080/90 e Lei 8.142/90 (vamos falar dessas leis mais à frente).</p><p>Neste contexto a saúde foi definida como “direito de todos e dever do estado”. Assim sendo, o</p><p>Sistema Unificado de Saúde (SUS) passou a existir, sendo o órgão responsável por organizar as atividades</p><p>do Ministério da Saúde, do INAMPS e dos serviços de saúde estaduais e municipais.</p><p>O movimento social reorganizou-se na última Constituinte, com intensa campanha travada pela</p><p>afirmação dos direitos sociais.</p><p>Em 1988, nova ordem jurídica,</p><p>saúde, tais como o Conselho Estadual de Saúde.</p><p>III. O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena sem, no</p><p>entanto, modificar ou adaptar sua estrutura e organização nas regiões onde residem essas populações.</p><p>Está (ão) correta (s) somente:</p><p>a) A afirmativa I.</p><p>b) A afirmativa II.</p><p>c) A afirmativa III.</p><p>d) As afirmativas I e II.</p><p>e) As afirmativas II e III.</p><p>Comentários:</p><p>O erro está apenas na III:</p><p>§ 2º: O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, devendo, para</p><p>isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde residem as populações</p><p>indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em todos os níveis, sem</p><p>discriminações.</p><p>Com isso a resposta correta é a alternativa D.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>73</p><p>Questão 25 - (SERCTRAM - Prefeitura de Quixadá - Técnico em Enfermagem - 2016). O SUS pode ser</p><p>entendido a partir de um núcleo comum (único), que concentra os princípios doutrinários, e uma forma</p><p>de organização e operacionalização, os princípios organizativos. São Princípios Organizativos do SUS:</p><p>I. Universalização e Integralidade.</p><p>II. Regionalização e Hierarquização.</p><p>III. Descentralização e Comando Único.</p><p>IV. Participação popular e Equidade.</p><p>Está correto afirmar em:</p><p>A) I, II, III, IV.</p><p>B) I e IV apenas.</p><p>C) II, III e IV apenas.</p><p>D) II e III apenas.</p><p>E) III e IV apenas.</p><p>É importante sabermos diferenciar os princípios doutrinários dos princípios organizativos do SUS.</p><p>Vamos lá:</p><p>- Princípios Doutrinários: Universalidade, Integralidade e Equidade.</p><p>- Princípios Organizativos: Hierarquização, Descentralização, Regionalização e Participação da</p><p>Comunidade.</p><p>A opção que se encaixa perfeitamente é a letra D.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>assentada na Constituição, define o Brasil um Estado Democrático de</p><p>Direito, proclama a saúde direito de todos e dever de Estado, estabelecendo canais e mecanismos de</p><p>controle e participação social para efetivar os princípios constitucionais que garantem o direito individual e</p><p>social.</p><p>Como pudemos perceber, para ocorrer a implantação do SUS tivemos que passar por vários passos.</p><p>Primeiramente surgiu o SUDS; em seguida, houve, em 1990, a incorporação do INAMPS ao Ministério da</p><p>Saúde; e, no final de 1990, foram criadas a Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 (19 de setembro de 1990),</p><p>que fundou o SUS, e a Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990, que trouxe a participação da população na</p><p>gestão do serviço.</p><p>Além do Sistema Único de Saúde, outros sujeitos de direito que requerem proteção específica</p><p>também foram reconhecidos, assim como os povos indígenas, crianças e adolescentes, deficientes físicos,</p><p>etc.</p><p>A proteção e a promoção da saúde são de responsabilidade pública, ou seja, de competência de</p><p>todos os cidadãos do país, o que implica participação e controle social permanentes.</p><p>Ufa! Longo caminho até chegarmos ao SUS, né? Para ficar mais fácil de entender essa linha do</p><p>tempo, vamos para um esqueminha?</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>8</p><p>Linha do tempo em relação ao histórico da saúde no Brasil</p><p>2 - Modelo Saúde X Doença</p><p>Quando falamos sobre o processo de saúde-doença, é importante entendermos que isso é uma</p><p>expressão usada para fazer referência a todas as variáveis que envolvem a saúde e a doença de um</p><p>indivíduo ou população e considera que ambas estão interligadas e são consequência dos mesmos</p><p>fatores.</p><p>De acordo com esse conceito, a determinação do estado de saúde de uma pessoa é um processo</p><p>complexo que envolve diversos elementos. O conceito de saúde-doença estuda os fatores biológicos,</p><p>econômicos, sociais e culturais e, com eles, pretende obter possíveis motivações para o surgimento de</p><p>alguma enfermidade.</p><p>Com isso, o homem necessita de um equilíbrio entre aspectos biológicos e em relação ao meio</p><p>ambiente, para que possa desfrutar de boa saúde.</p><p>A história natural da doença é a descrição da evolução de uma doença em um indivíduo desde o</p><p>momento da exposição aos agentes causais até a recuperação ou a morte (iremos abordar isso mais a</p><p>Ministério da</p><p>Educação e</p><p>da Saúde</p><p>1930</p><p>Ministério da</p><p>Saúde</p><p>1953</p><p>III</p><p>Conferência</p><p>Nacional de</p><p>Saúde (CNS)</p><p>1963</p><p>Instituto</p><p>Nacional de</p><p>Previdência</p><p>Social (INPS)</p><p>1966</p><p>Sistema</p><p>Nacional de</p><p>Saúde</p><p>1975</p><p>VIII</p><p>Conferência</p><p>Nacional de</p><p>Saúde</p><p>1988</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>==1365fc==</p><p>9</p><p>frente, em segundo livro, quando formos estudar anamnese e exame físico de um paciente). O</p><p>conhecimento da história natural da doença é relevante para a prevenção e controle das doenças.</p><p>O lado prático desta situação é que se pode atuar na prevenção da doença mesmo sem o</p><p>conhecimento de sua patogênese.</p><p>Em contrapartida, a análise patológica da história natural da doença se restringe ao organismo vivo.</p><p>Tudo bem até aqui querido aluno? Agora vamos discutir de fato o que é o SUS e as suas</p><p>leis. Temas importantes que com toda a certeza vão cair na sua prova de concurso público!</p><p>Lembre-se que em caso de dúvidas, estou no fórum ou nas redes sociais pronta para sanar</p><p>suas dúvidas. Vamos continuar?</p><p>3 - Sistema Único de Saúde (SUS)</p><p>Quando falamos do Sistema Único de Saúde (SUS), devemos entender algumas informações</p><p>básicas.</p><p>O SUS é considerado uma assistência universal e gratuita que o governo oferece. Esse sistema é</p><p>considerado um dos maiores sistemas públicos do mundo todo. Ele foi instituído na Constituição Federal</p><p>de 1988.</p><p>Logomarca do SUS</p><p>Você sabe do que o SUS é composto?</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>10</p><p>Bom, basicamente, encontramos no SUS postos de saúde, hospitais, laboratórios, hemocentros,</p><p>serviços de Vigilância Sanitária, Ambiental e Epidemiológica, além, claro de fundações e institutos de</p><p>pesquisa.</p><p>Então, podemos afirmar que o fisioterapeuta que trabalha na saúde publica trabalha em todos esses</p><p>lugares.</p><p>Na Constituição Federal Brasileira, temos a seção que fala sobre Saúde, que é composta pelos</p><p>artigos 196, 199 e 200.</p><p>Vamos entender cada um desses artigos?</p><p>3.1 - Artigo 196</p><p>O artigo 196 fala o seguinte para a gente:</p><p>Art. 196. "A saúde é DIREITO DE TODOS e DEVER DO ESTADO, garantido mediante políticas sociais e</p><p>econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às</p><p>ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação."</p><p>Podemos perceber aqui nesse artigo que é responsabilidade do Estado em construir políticas sociais e</p><p>econômicas. A prevenção da Saúde é importante! Nesse artigo também abordamos das diretrizes do SUS:</p><p>Universalidade e Igualdade. Vamos falar sobre isso mais a frente!</p><p>3.2 - Artigo 199</p><p>O artigo 199 fala sobre a assistência à saúde na iniciativa privada.</p><p>Vamos lá:</p><p>Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.</p><p>§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde,</p><p>segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as</p><p>entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>11</p><p>§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com</p><p>fins lucrativos.</p><p>§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde</p><p>no País, salvo nos casos previstos em lei.</p><p>§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e</p><p>substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento</p><p>e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.</p><p>Podemos perceber que a iniciativa privada pode participar do SUS, mas de forma complementar!</p><p>3.3 - Artigo 200</p><p>O artigo 200 é bem extenso e fala sobre outras atribuições do SUS em termos da lei.</p><p>Vamos lá querido (a) aluno (a)!</p><p>Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:</p><p>I - Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da</p><p>produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;</p><p>II - Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;</p><p>III - Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;</p><p>IV - Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;</p><p>V - Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação;</p><p>VI - Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas</p><p>e águas para consumo humano;</p><p>VII - Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e</p><p>produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;</p><p>VIII - Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula</p><p>04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>12</p><p>Perceba, querido (a) aluno (a), que a abrangência do SUS é bem grande.</p><p>Como fisioterapeutas, devemos ter conhecimento desta Seção Constitucional para atuarmos tanto</p><p>no sistema público como na assistência privada.</p><p>Esse artigo 200 pode aparecer nas suas provas de concursos, então, devemos ter um carinho especial</p><p>por ele!</p><p>Vamos praticar um pouquinho? Essa questão caiu em uma prova para o cargo de enfermeiro, mas</p><p>entenda que ela fala sobre o que acabamos de estudar!</p><p>Ano: 2019 - Banca: IBFC - Prova: SESACRE - Enfermeiro</p><p>O SUS foi instituído pela Constituição Federal de ____________. Assinale a alternativa que</p><p>preencha corretamente a lacuna.</p><p>A) 1986</p><p>B) 1990</p><p>C) 1988</p><p>D) 1987</p><p>Comentário da questão: Bom querido (a) aluno (a), podemos responder essa questão</p><p>facilmente, não é mesmo? Sabemos que o SUS foi criado pela constituição Federal de 1988</p><p>e regulamento pelas leis 8080/90 (iremos falar em breve sobre essa Lei) e pela lei 8142/90</p><p>com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência da saúde da</p><p>população, fazendo com que o atendimento público seja obrigatório a qualquer cidadão</p><p>Brasileiro. Ou seja, resposta correta, letra C.</p><p>Tenha muito cuidado com esse tipo de questão! Apesar de parecer bem fácil, às vezes,</p><p>por falta de atenção ou até mesmo cansaço, pode acontecer de errarmos!</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>13</p><p>4 - Leis Orgânicas</p><p>O SUS apresentou seus princípios estabelecidos na Lei orgânica de saúde (Lei nº8080, de 19 de setembro</p><p>de 1990) em 1990, com base no artigo 198 da Constituição Federal de 1988.</p><p>As Leis Orgânicas que são amplamente estudadas são compostas de duas leis editadas: a Lei</p><p>8080/90 e a Lei 8142/90, que leva ao cumprimento ao mandamento constitucional de disciplinar</p><p>legalmente a proteção e a defesa da saúde.</p><p>Vamos estudar essas duas Leis separadamente?!</p><p>4.1 – Lei nº 8.080/90</p><p>Bom, essa lei aqui é CLÁSSICA! Sempre cai nos concursos, então vamos estudar com cuidado!</p><p>A primeira coisa que devemos prestar atenção é que a Lei 8080/90 regulamentou o SUS, e não o criou,</p><p>beleza!?</p><p>Vamos estudar as partes mais importantes dessa Lei, certo?</p><p>Bom, vamos lá:</p><p>DISPOSIÇÃO PRELIMINAR</p><p>Art. 1º - Esta lei regula, em todo o TERRITÓRIO NACIONAL, as ações e serviços de saúde, executados</p><p>isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito</p><p>público ou privado.</p><p>Ou seja, nesse primeiro artigo podemos perceber que o SUS regulamenta toda e qualquer atividade de saúde no</p><p>Brasil, e não somente as que são promovidas pelo poder público.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>14</p><p>DAS DISPOSIÇÕES GERAIS</p><p>Art. 2º - A saúde é um DIREITO FUNDAMENTAL do ser humano, DEVENDO O ESTADO prover as</p><p>condições indispensáveis ao seu pleno exercício.</p><p>§ 1º - O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e</p><p>sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições</p><p>que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e</p><p>recuperação.</p><p>§ 2º - O dever do Estado NÃO EXCLUI o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.</p><p>Art. 3o - Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como</p><p>determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio</p><p>ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e</p><p>serviços essenciais.</p><p>DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE</p><p>Art. 4º - O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais,</p><p>estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder</p><p>Público, CONSTITUI O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS).</p><p>Querido (a) aluno (a) essa definição que vimos aí em cima é cobrado com muita frequência nos concursos!</p><p>Agora vamos falar sobre os objetivos do SUS! Essa parte em especial cai bastante também nos concursos, então</p><p>vale a pena ficar mais ligadinho (a)!</p><p>Art. 5º - São OBJETIVOS do Sistema Único de Saúde SUS:</p><p>I - A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;</p><p>II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância</p><p>do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;</p><p>III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com</p><p>a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>15</p><p>Art. 6º Estão INCLUÍDAS ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):</p><p>I - A execução de ações de:</p><p>a) Vigilância Sanitária</p><p>b) Vigilância Epidemiológica</p><p>c) Saúde do Trabalhador</p><p>d) Assistência Terapêutica Integral (inclusive farmacêutica)</p><p>II - A participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;</p><p>III - A ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;</p><p>IV - A vigilância nutricional e a orientação alimentar;</p><p>V - A colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;</p><p>VI - A formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de</p><p>interesse para a saúde e a participação na sua produção;</p><p>VII - O controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;</p><p>VIII - A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;</p><p>IX - A participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias</p><p>e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;</p><p>X - O incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;</p><p>XI - A formulação e execução da política de sangue e seus derivados.</p><p>§ 1º Entende-se por VIGILÂNCIA SANITÁRIA: um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou</p><p>prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção</p><p>e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:</p><p>I - O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas</p><p>todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e</p><p>II - O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.</p><p>§ 2º Entende-se por VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA um conjunto de ações que proporcionam o</p><p>conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e</p><p>condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de</p><p>prevenção e controle das doenças ou agravos.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>16</p><p>§ 3º Entende-se por SAÚDE DO TRABALHADOR para fins desta lei, um conjunto de atividades que se</p><p>destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da</p><p>saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores</p><p>submetidos</p><p>aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:</p><p>I - Assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do</p><p>trabalho;</p><p>II - Participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas,</p><p>avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;</p><p>III - Participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização,</p><p>fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e</p><p>manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do</p><p>trabalhador;</p><p>IV - Avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;</p><p>V - Informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes</p><p>de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações</p><p>ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética</p><p>profissional;</p><p>VI - Participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas</p><p>instituições e empresas públicas e privadas;</p><p>VII - Revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua</p><p>elaboração a colaboração das entidades sindicais; e</p><p>VIII - A garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina,</p><p>de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida</p><p>ou saúde dos trabalhadores.</p><p>Art. 7º As ações e serviços PÚBLICOS de saúde e os serviços PRIVADOS contratados ou conveniados que</p><p>integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no Art.</p><p>198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes PRINCÍPIOS:</p><p>I - Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;</p><p>II - Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços</p><p>preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de</p><p>complexidade do sistema;</p><p>III - Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;</p><p>IV - Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>17</p><p>V - Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;</p><p>VI - Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;</p><p>VII - Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a</p><p>orientação programática;</p><p>VIII - Participação da comunidade;</p><p>IX - Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:</p><p>a) Ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;</p><p>b) Regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;</p><p>X - Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;</p><p>XI - Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do</p><p>Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;</p><p>XII - Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e</p><p>XIII - Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.</p><p>XIV - Organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência</p><p>doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias</p><p>plásticas reparadoras.</p><p>Tudo bem por aí querido aluno? Essa parte do SUS é puxada mesmo, mas vamos continuar? Agora</p><p>vamos falar sobre os Princípios Doutrinários do SUS, que são aqueles que afirmam a garantia do direito à saúde!</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>18</p><p>PRINCIPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS</p><p>Queridos (a) alunos (as) essa parte da Lei é bem importante e pode ser que caia em concursos! Leia com</p><p>carinho e se precisar me chame nas redes sociais ou no fórum para tirarmos dúvidas! Vamos juntos?</p><p>UNIVERSALIZAÇÃO</p><p>A saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas (por isso é chamado de UNIVERSAL) e cabe</p><p>ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as</p><p>pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais. Todos</p><p>têm direito a saúde, não importa a sua condição econômica ou social.</p><p>EQUIDADE</p><p>O objetivo desse princípio é diminuir desigualdades (IGUALDADE PARA TODOS). Apesar de todas</p><p>as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades</p><p>distintas.</p><p>Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde</p><p>a carência é maior.</p><p>INTEGRALIDADE</p><p>Este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para</p><p>isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o</p><p>tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com</p><p>outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham</p><p>repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>19</p><p>PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS</p><p>REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO</p><p>Os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma</p><p>determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e</p><p>conhecimento da população a ser atendida.</p><p>A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o</p><p>comando unificado deles.</p><p>Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a</p><p>serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis</p><p>numa dada região.</p><p>DESCENTRALIZAÇÃO E COMANDO ÚNICO</p><p>Descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo.</p><p>Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir</p><p>o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos.</p><p>No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem</p><p>ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta</p><p>função.</p><p>Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único,</p><p>onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os</p><p>princípios gerais e a participação da sociedade.</p><p>PARTICIPAÇÃO POPULAR</p><p>A sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as</p><p>Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.</p><p>ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO E GESTÃO</p><p>Art. 8º - As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou</p><p>mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e</p><p>hierarquizada em níveis de complexidade crescente.</p><p>Débora Lima, Frederico</p><p>Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>20</p><p>Art. 9º - A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da</p><p>Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:</p><p>Governos Órgãos</p><p>Governo Federal Ministério da Saúde</p><p>Governo Estadual Secretarias Estaduais</p><p>Governo Municipal Secretarias Municipais</p><p>Art. 10 - Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços</p><p>de saúde que lhes correspondam.</p><p>§ 1º - Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os respectivos</p><p>atos constitutivos disporão sobre sua observância.</p><p>§ 2º - No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a</p><p>integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.</p><p>O Art. 11 - (vetado)</p><p>Art. 12. - Serão criadas COMISSÕES INTERSETORIAIS de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho</p><p>Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da</p><p>sociedade civil.</p><p>Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de</p><p>interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de</p><p>Saúde (SUS).</p><p>Art. 13 - A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em</p><p>especial, as seguintes atividades:</p><p>I - Alimentação e nutrição;</p><p>II - Saneamento e meio ambiente;</p><p>III - Vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;</p><p>IV - Recursos humanos;</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>21</p><p>V - Ciência e tecnologia; e</p><p>VI - Saúde do trabalhador.</p><p>Art. 14 - Deverão ser criadas comissões permanentes de integração entre os serviços de saúde e as</p><p>instituições de ensino profissional e superior.</p><p>Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias</p><p>para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na</p><p>esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.</p><p>Art. 14-A. As comissões intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação</p><p>e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo:</p><p>I - Decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS,</p><p>em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos</p><p>conselhos de saúde;</p><p>II - Definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de</p><p>ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das</p><p>ações e serviços dos entes federados;</p><p>III - Fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contra</p><p>referência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes</p><p>federados.</p><p>Art. 14-B - O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias</p><p>Municipais de Saúde (CONASEMS) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais</p><p>e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante</p><p>função social, na forma do regulamento.</p><p>§ 1o O CONASS e o CONASEMS receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo</p><p>Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar</p><p>convênios com a União.</p><p>§ 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) são reconhecidos como entidades que</p><p>representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde</p><p>que vinculados institucionalmente ao COMASEMS, na forma que dispuserem seus estatutos.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>22</p><p>COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES</p><p>Querido (a) aluno (a), vamos entender agora as atribuições.</p><p>Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo,</p><p>as seguintes atribuições:</p><p>I - Definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de</p><p>saúde;</p><p>II - Administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde;</p><p>III - Acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais;</p><p>IV - Organização e coordenação do sistema de informação de saúde;</p><p>V - Elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que</p><p>caracterizam a assistência à saúde;</p><p>VI - Elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do</p><p>trabalhador;</p><p>VII - Participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração</p><p>na proteção e recuperação do meio ambiente;</p><p>VIII - Elaboração e atualização periódica do plano de saúde;</p><p>IX - Participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos</p><p>humanos para a saúde;</p><p>X - Elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformidade com o plano</p><p>de saúde;</p><p>XI - Elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua</p><p>relevância pública;</p><p>XII - Realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, autorizadas pelo</p><p>Senado Federal;</p><p>XIII - Para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de</p><p>perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da</p><p>esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como</p><p>de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;</p><p>XIV - Implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>23</p><p>XV - Propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde, saneamento</p><p>e meio ambiente;</p><p>XVI - Elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde;</p><p>XVII - Promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras entidades</p><p>representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e</p><p>serviços de saúde;</p><p>XVIII - Promover a articulação da política e dos planos de saúde;</p><p>XIX - Realizar pesquisas e estudos na área de saúde;</p><p>XX - Definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária;</p><p>XXI - Fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial.</p><p>Art. 16 - A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:</p><p>I - Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;</p><p>II - Participar na formulação e na implementação das políticas:</p><p>a) De controle das agressões ao meio ambiente;</p><p>b) De saneamento básico; e</p><p>c) Relativas às condições</p><p>e aos ambientes de trabalho;</p><p>III - Definir e coordenar os sistemas:</p><p>a) De redes integradas de assistência de alta complexidade;</p><p>b) De rede de laboratórios de saúde pública;</p><p>c) De vigilância epidemiológica; e</p><p>d) Vigilância sanitária;</p><p>IV - Participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio</p><p>ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;</p><p>V - Participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de</p><p>trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>24</p><p>VI - Coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;</p><p>VII - Estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a</p><p>execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;</p><p>VIII - Estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos,</p><p>substâncias e serviços de consumo e uso humano;</p><p>IX - Promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como</p><p>com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;</p><p>X - Formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos</p><p>e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;</p><p>XI - Identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões</p><p>técnicos de assistência à saúde;</p><p>XII - Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;</p><p>XIII - Prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para</p><p>o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;</p><p>XIV - Elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados</p><p>contratados de assistência à saúde;</p><p>XV - Promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de</p><p>saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;</p><p>XVI - Normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;</p><p>XVII - Acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências</p><p>estaduais e municipais;</p><p>XVIII - Elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com</p><p>os Estados, Municípios e Distrito Federal;</p><p>XIX - Estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em</p><p>todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.</p><p>Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias</p><p>especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção</p><p>estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>25</p><p>Art. 17 - À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:</p><p>I - Promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;</p><p>II - Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);</p><p>III - Prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde;</p><p>IV - Coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:</p><p>a) De vigilância epidemiológica;</p><p>b) De vigilância sanitária;</p><p>c) De alimentação e nutrição; e</p><p>d) De saúde do trabalhador;</p><p>V - Participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham</p><p>repercussão na saúde humana;</p><p>VI - Participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;</p><p>VII - Participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho;</p><p>VIII - Em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e</p><p>equipamentos para a saúde;</p><p>IX - Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade,</p><p>de referência estadual e regional;</p><p>X - Coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as unidades</p><p>que permaneçam em sua organização administrativa;</p><p>XI - Estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços de saúde;</p><p>XII - Formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedime ntos de controle</p><p>de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano;</p><p>XIII - Colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;</p><p>XIV - O acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito</p><p>da unidade federada.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>26</p><p>Art. 18 - À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:</p><p>I - Planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os</p><p>serviços públicos de saúde;</p><p>II - Participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do</p><p>Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;</p><p>III - Participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes</p><p>de trabalho;</p><p>IV - Executar serviços:</p><p>a) De vigilância epidemiológica;</p><p>b) De vigilância sanitária;</p><p>c) De alimentação e nutrição;</p><p>d) De saneamento básico; e</p><p>e) De saúde do trabalhador;</p><p>V - Dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;</p><p>VI - Colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde</p><p>humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;</p><p>VII - Formar consórcios administrativos intermunicipais;</p><p>VIII - Gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;</p><p>IX - Colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e</p><p>fronteiras;</p><p>X - Observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de</p><p>serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;</p><p>XI - Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;</p><p>XII - Normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>27</p><p>Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios:</p><p>Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em todo o</p><p>território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei.</p><p>Art. 19-B. É instituído um SUBSISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE INDÍGENA, componente do Sistema</p><p>Único de Saúde (SUS), criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com</p><p>o qual funcionará em perfeita integração.</p><p>Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.</p><p>Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com os órgãos responsáveis</p><p>pela Política Indígena do País.</p><p>Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-governamentais poderão atuar</p><p>complementarmente no custeio e execução das ações.</p><p>Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a REALIDADE LOCAL E ESPECIFICIDADES</p><p>da cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve</p><p>pautar por uma ABORDAGEM DIFERENCIADA E GLOBAL, contemplando os aspectos de assistência</p><p>à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de terras, educação</p><p>sanitária e integração institucional.</p><p>Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado,</p><p>hierarquizado e regionalizado.</p><p>§ 1o - O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos Sanitários Especiais</p><p>Indígenas.</p><p>§ 2o - O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, devendo, para</p><p>isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde residem as populações</p><p>indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em todos os níveis, sem</p><p>discriminações.</p><p>§ 3o - As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, regional e de centros</p><p>especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção primária, secundária e</p><p>terciária à saúde.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>28</p><p>Art. 19-H. As populações indígenas TERÃO DIREITO a participar dos organismos colegiados de formulação,</p><p>acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional de Saúde e os</p><p>Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, quando for o caso.</p><p>DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR</p><p>Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o ATENDIMENTO DOMICILIAR</p><p>e a INTERNAÇÃO DOMICILIAR.</p><p>§ 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente,</p><p>os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre</p><p>outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.</p><p>§ 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão</p><p>nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora.</p><p>§ 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com</p><p>expressa concordância do paciente e de sua família.</p><p>DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PRÉ PARTO, PARTO E PÓS</p><p>PARTO IMEDIATO.</p><p>Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada,</p><p>ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o</p><p>período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.</p><p>§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será INDICADO PELA PARTURIENTE</p><p>§ 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo constarão do</p><p>regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo.</p><p>§ 3o Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em LOCAL VISÍVEL de suas dependências,</p><p>AVISO informando sobre o direito estabelecido no caput deste artigo.</p><p>Art. 19-L. Vetado</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>29</p><p>DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE</p><p>Art. 19-M. A assistência terapêutica integral [...] consiste em:</p><p>I - Dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde*, cuja prescrição esteja em</p><p>conformidade com as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo à</p><p>saúde a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P;</p><p>II - Oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de</p><p>tabelas elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde (SUS), realizados no território nacional</p><p>por serviço próprio, conveniado ou contratado.</p><p>Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes definições:</p><p>I - Produtos de interesse para a saúde*: órteses, próteses, bolsas coletoras e equipamentos médicos;</p><p>II - Protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece critérios para o diagnóstico da doença</p><p>ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados,</p><p>quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a</p><p>verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.</p><p>Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão estabelecer os medicamentos ou</p><p>produtos necessários nas DIFERENTES FASES EVOLUTIVAS DE DOENÇAS OU DO AGRAVO à saúde de</p><p>que tratam, bem como aqueles indicados em casos de perda de eficácia e de surgimento de</p><p>intolerância ou reação adversa relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou procedimento de</p><p>primeira escolha.</p><p>Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata o caput deste artigo serão</p><p>aqueles avaliados quanto à sua eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade para as diferentes fases</p><p>evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que trata o protocolo.</p><p>Art. 19-P. Na FALTA DE PROTOCOLO CLÍNICO ou de diretriz terapêutica, a dispensação será realizada:</p><p>I - Com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS, observadas as</p><p>competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão</p><p>Intergestores Tripartite;</p><p>II - No âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com base nas relações</p><p>de medicamentos instituídas pelos gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento</p><p>será pactuada na Comissão Intergestores Bipartite.</p><p>III - No âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos</p><p>instituídas pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada</p><p>no Conselho Municipal de Saúde.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>30</p><p>Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e</p><p>procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são</p><p>atribuições do MINISTÉRIO DA SAUDE, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de</p><p>Tecnologias no SUS.</p><p>§ 1o A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento</p><p>são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo</p><p>Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho</p><p>Federal de Medicina.</p><p>§ 2o O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração,</p><p>necessariamente:</p><p>I - As evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento,</p><p>produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a</p><p>autorização de uso.</p><p>II - A avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já</p><p>incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando</p><p>cabível.</p><p>Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art. 19-Q serão efetuadas mediante a</p><p>instauração de processo administrativo, a ser concluído em prazo não superior a 180 (cento e oitenta)</p><p>dias, contado da data em que foi protocolado o pedido, admitida a sua prorrogação por 90 (noventa)</p><p>dias corridos, quando as circunstâncias exigirem.</p><p>§ 1o O processo de que trata o caput deste artigo observará, no que couber, o disposto na Lei no 9.784, de</p><p>29 de janeiro de 1999, e as seguintes determinações especiais:</p><p>I - Apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das amostras de produtos, na forma do</p><p>regulamento, com informações necessárias para o atendimento do disposto no § 2o do art. 19-Q;</p><p>II - Vetado</p><p>III - Realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer emitido pela Comissão Nacional de</p><p>Incorporação de Tecnologias no SUS;</p><p>IV - Realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se a relevância da matéria justificar</p><p>o evento.</p><p>§ 2o Vetado</p><p>Art. 19-S. (Vetado)</p><p>Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS:</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>31</p><p>I - O pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou</p><p>cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);</p><p>II - A dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e produto, nacional ou</p><p>importado, sem registro na Anvisa.</p><p>Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos de interesse para a</p><p>saúde ou procedimentos de que trata este Capítulo será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite.</p><p>DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE</p><p>Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de</p><p>profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO na</p><p>promoção, proteção e recuperação da saúde.</p><p>Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. (Como consta na CF/88)</p><p>Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as</p><p>normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu</p><p>funcionamento.</p><p>Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital</p><p>estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:</p><p>I - Doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades</p><p>de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;</p><p>II - Pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:</p><p>a) Hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica</p><p>especializada;</p><p>b) Ações e pesquisas de planejamento familiar;</p><p>III - Serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus</p><p>empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e</p><p>IV - Demais casos previstos em legislação específica.</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>32</p><p>DA PARTICIPAÇÃO COMPLEMENTAR</p><p>Agora querido (a) aluno (a), vamos entender o que significa a iniciativa privada no SUS de maneira a ser</p><p>complementar!</p><p>Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à</p><p>população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços</p><p>ofertados pela iniciativa privada.</p><p>Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato</p><p>ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.</p><p>Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência</p><p>para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial</p><p>serão estabelecidos pela DIREÇÃO NACIONAL do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho</p><p>Nacional de Saúde.</p><p>§ 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração aludida neste</p><p>artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em demonstrativo</p><p>econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução dos serviços contratados.</p><p>§ 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e</p><p>diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.</p><p>§ 3° Vetado</p><p>§ 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer</p><p>cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS)</p><p>Débora Lima, Frederico Barreto Kochem</p><p>Aula 04 - Profª Débora Lima</p><p>Fisioterapia p/ Concursos - Curso Regular (Profs Débora Lima e Frederico Kochem)</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>33</p><p>DOS RECURSOS HUMANOS</p><p>Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada, articuladamente,</p><p>pelas DIFERENTES ESFERAS DO GOVERNO, em cumprimento dos seguintes objetivos:</p><p>I - Organização de um sistema de formação de recursos humanos em TODOS OS NÍVEIS DE ENSINO,</p><p>inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal;</p><p>II - Vetado</p><p>III - Vetado</p><p>IV - Valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem campo de</p><p>prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema</p><p>educacional.</p><p>Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde</p><p>(SUS), só poderão ser exercidas em regime de TEMPO INTEGRAL!</p><p>§ 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas atividades em</p><p>mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>§ 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de tempo integral, com</p><p>exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento.</p><p>Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão regulamentadas por</p><p>Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a participação das</p><p>entidades profissionais correspondentes.</p><p>DO FINANCIAMENTO</p><p>Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com</p><p>a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta</p><p>elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência</p><p>Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.</p><p>Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de:</p><p>[...]</p><p>II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;</p><p>III - ajuda, contribuições, doações e donativos;</p>