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<p>Você acertou 8 de 10 questões</p><p>Verifique o seu desempenho e continue treinando! Você pode refazer o exercício quantas</p><p>vezes quiser.</p><p>Verificar Desempenho</p><p>1 Marcar para revisão</p><p>A interceptação telefônica, medida excepcional em homenagem à cláusula pétrea prevista</p><p>no art. 5 , XII da CRFB, está regulada na Lei 9.296/1996. A respeito da interceptação</p><p>telefônica, aponte a proposição correta.</p><p>o</p><p>Questão 1 de 10</p><p>Corretas �8�</p><p>Incorretas �2�</p><p>Em branco �0�</p><p>1 2 3 4 5</p><p>6 7 8 9 10</p><p>Feedback</p><p>Exercicio Provas No Processo Penal Sair</p><p>A</p><p>B</p><p>C</p><p>D</p><p>E</p><p>O STJ já fixou a tese de que não é legítima a prova obtida por meio de</p><p>interceptação telefônica para apuração de delito punido com detenção, ainda que</p><p>conexo com outro crime apenado com reclusão.</p><p>A atribuição para a execução de interceptação telefônica ordenada judicialmente</p><p>se restringe à polícia civil.</p><p>O STJ entende ser desnecessária a realização de perícia para a identificação de</p><p>voz captada, salvo quando houver dúvida plausível que justifique a medida.</p><p>O STJ entende ser necessária a realização de perícia para a identificação de voz</p><p>captada.</p><p>O STJ entende que há necessidade de degravação integral dos diálogos objeto de</p><p>interceptação telefônica.</p><p>Resposta correta</p><p>Parabéns, você selecionou a alternativa correta. Confira o gabarito comentado!</p><p>Gabarito Comentado</p><p>A alternativa correta é a C, que afirma que o Superior Tribunal de Justiça �STJ)</p><p>entende ser desnecessária a realização de perícia para a identificação de voz captada,</p><p>exceto quando houver uma dúvida plausível que justifique a medida. Isso está de</p><p>acordo com a jurisprudência do STJ, conforme os acórdãos do STJ� HC 453357/SP,</p><p>A</p><p>B</p><p>AgRg no HC 445823/PR e HC 409551/RJ. As demais alternativas estão em desacordo</p><p>com os entendimentos do STJ. Por exemplo, o STJ considera que não há necessidade</p><p>de degravação integral dos diálogos objeto de interceptação telefônica �HC</p><p>422642/SP, AgRg no AREsp 1301242/SP e RHC 92164/RJ�, que a atribuição para a</p><p>execução de interceptação telefônica ordenada judicialmente não se restringe à polícia</p><p>civil �RHC 78743/RJ, RHC 90125/SC e RHC 62067/SP�, e que é legítima a prova obtida</p><p>por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com detenção,</p><p>desde que conexo com outro crime apenado com reclusão �HC 366070/RS, AgRg no</p><p>REsp 1717551/PA e AgRg nos EDcl no HC 293680/PR�.</p><p>2 Marcar para revisão</p><p>�UFPR � Juiz de Direito Substituto-PR/2012 - adaptada) A prova, no Processo Penal,</p><p>incumbirá a quem alega �CPP, art. 156�. Contudo, é correto afirmar que:</p><p>As provas derivadas daquelas consideradas ilícitas são sempre válidas e devem</p><p>ser recepcionadas sem ressalvas, sendo inadmissíveis só aquelas efetivamente</p><p>ilícitas.</p><p>Quando a infração deixa vestígios, a confissão do acusado supre o exame de</p><p>corpo de delito.</p><p>C</p><p>D</p><p>E</p><p>O juiz, de ofício, não pode ordenar a realização de provas antes do início da ação</p><p>penal, porque passa a presidi-la apenas depois do recebimento da denúncia.</p><p>O juiz pode determinar, no curso da instrução, a realização de diligências para</p><p>dirimir dúvida sobre ponto relevante da causa.</p><p>A prova declarada ilícita não precisa ser desentranhada.</p><p>Resposta incorreta</p><p>Opa! A alternativa correta é a letra D. Confira o gabarito comentado!</p><p>Gabarito Comentado</p><p>O artigo 156 do Código de Processo Penal �CPP) estabelece que a prova da alegação é</p><p>de responsabilidade de quem a faz. No entanto, o juiz tem a faculdade de determinar,</p><p>durante a instrução ou antes de proferir a sentença, a realização de diligências para</p><p>esclarecer dúvidas sobre pontos importantes do caso. O juiz também pode ordenar a</p><p>produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, mesmo antes do</p><p>início da ação penal, sempre observando a necessidade, adequação e</p><p>proporcionalidade da medida. As provas consideradas ilícitas, ou seja, aquelas obtidas</p><p>em violação a normas constitucionais ou legais, são inadmissíveis e devem ser</p><p>retiradas do processo. Portanto, a alternativa correta é a D, que afirma que o juiz pode</p><p>determinar, no curso da instrução, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre</p><p>ponto relevante da causa.</p><p>A</p><p>B</p><p>C</p><p>3 Marcar para revisão</p><p>�CESPE � Juiz de Direito Substituto - DFT/2014 - adaptada) Na esteira da cláusula pétrea</p><p>prevista no art. 5 , XII, da CRFB/88, a Lei 9.296/1996 disciplinou a interceptação de</p><p>comunicações telefônicas, baseada em sua excepcionalidade. Com referência à</p><p>interceptação telefônica, assinale a opção correta.</p><p>o</p><p>O objetivo primordial da interceptação telefônica é reunir o maior número possível</p><p>de informações, a fim de produzir substrato probatório mínimo hábil a</p><p>desencadear eventual persecução penal, cabendo aos policiais executores da</p><p>medida proceder a uma espécie de filtragem das escutas interceptadas, conforme</p><p>a linha investigatória adotada.</p><p>A Lei n.º 9.296/1996, que trata da interceptação das comunicações telefônicas,</p><p>estipula o prazo de quinze dias para a interceptação de comunicações</p><p>telefônicas, renovável uma vez por igual período, vedadas, de acordo com o</p><p>entendimento jurisprudencial do STF e do STJ, as prorrogações por período</p><p>superior a esse prazo.</p><p>A quebra do sigilo telefônico pode ter por base, exclusivamente, denúncia</p><p>anônima sobre a autoria em determinado delito, ainda que a denúncia apócrifa</p><p>esteja desacompanhada de investigações preliminares acerca dos fatos</p><p>noticiados.</p><p>D</p><p>E</p><p>Segundo entendimento do STJ, é inadmissível a utilização de prova produzida em</p><p>feito criminal diverso, obtida por meio de interceptação telefônica e relacionada</p><p>com os fatos do processo-crime, ainda que seja oferecida à defesa oportunidade</p><p>de proceder ao contraditório.</p><p>O contraditório das provas obtidas por meio de interceptação telefônica é</p><p>postergado para os autos da ação penal deflagrada, quando as partes terão</p><p>acesso ao seu conteúdo e, diante desses elementos, poderão impugnar e</p><p>contraditar as provas obtidas por meio da medida cautelar.</p><p>Resposta incorreta</p><p>Opa! A alternativa correta é a letra E. Confira o gabarito comentado!</p><p>Gabarito Comentado</p><p>De acordo com o Art. 2° da Lei n.º 9.296/96, a interceptação de comunicações</p><p>telefônicas não será admitida nas seguintes hipóteses: I - ausência de indícios</p><p>razoáveis da autoria ou participação em infração penal; II - possibilidade de obtenção</p><p>da prova por outros meios disponíveis; III - o fato investigado constituir infração penal</p><p>punida, no máximo, com pena de detenção. Além disso, a situação objeto da</p><p>investigação deve ser descrita com clareza, incluindo a indicação e qualificação dos</p><p>investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada. O art. 8.º, § 3º,</p><p>da mesma lei, estabelece que a interceptação não pode exceder o prazo de 15 (quinze)</p><p>dias, podendo ser renovada por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a</p><p>indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal</p><p>permanente, habitual ou continuada. É permitida a utilização de prova produzida em</p><p>feito criminal diverso, obtida por meio de interceptação telefônica e relacionada com</p><p>A</p><p>B</p><p>os fatos do processo-crime, desde que seja oferecida à defesa a oportunidade de</p><p>proceder ao contraditório. A alternativa correta é a letra E, pois afirma corretamente</p><p>que o contraditório das provas obtidas por meio de interceptação telefônica é</p><p>postergado para os autos da ação penal deflagrada, quando as partes terão acesso ao</p><p>seu conteúdo e, diante desses elementos, poderão impugnar e contraditar as provas</p><p>obtidas por meio da medida cautelar. Isso ocorre porque, excepcionalmente, a</p><p>produção de provas pode ocorrer antes do processo, sendo tolerado que o</p><p>contraditório não se dê no momento da produção da prova e seja postergado ou</p><p>diferido para a fase processual.</p><p>4 Marcar para revisão</p><p>A prova testemunhal é regulada nos arts. 202 a 225 do Código de Processo Penal. A</p><p>respeito do tema e sua respectiva previsão legal, aponte a proposição correta.</p><p>Ainda que o juiz verifique que a presença do réu causa humilhação, temor, ou</p><p>sério constrangimento</p><p>à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a</p><p>verdade do depoimento, não será possível que determine a saída do réu da sala</p><p>de audiência.</p><p>O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado</p><p>Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal não poderão</p><p>optar pela prestação de depoimento por escrito.</p><p>C</p><p>D</p><p>E</p><p>Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou</p><p>sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a</p><p>verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente na</p><p>impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na</p><p>inquirição, sem a presença do seu defensor.</p><p>Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo</p><p>justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou</p><p>determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da</p><p>força pública.</p><p>O Presidente e o Vice-Presidente da República, os senadores e deputados</p><p>federais, os ministros de Estado, os governadores de Estados e Territórios, os</p><p>secretários de Estado, os prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios, os</p><p>deputados às Assembleias Legislativas Estaduais, os membros do Poder</p><p>Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados,</p><p>do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo serão inquiridos em local,</p><p>dia e hora determinado unilateralmente pelo juiz.</p><p>Resposta correta</p><p>Parabéns, você selecionou a alternativa correta. Confira o gabarito comentado!</p><p>Gabarito Comentado</p><p>O art. 218 do Código de Processo Penal �CPP�. Este artigo estabelece que, se uma</p><p>testemunha, devidamente intimada, não comparecer sem justificativa, o juiz tem o</p><p>poder de solicitar à autoridade policial a apresentação da testemunha ou determinar</p><p>que ela seja conduzida por um oficial de justiça, que pode solicitar o auxílio da força</p><p>pública. As demais alternativas estão em desacordo com os artigos 217 e 221 do CPP.</p><p>Por exemplo, se o juiz perceber que a presença do réu pode causar humilhação, medo</p><p>ou sério constrangimento à testemunha ou à vítima, prejudicando a veracidade do</p><p>depoimento, ele pode realizar a inquirição por videoconferência. Se isso não for</p><p>possível, o juiz pode determinar a retirada do réu, mas a inquirição deve continuar na</p><p>presença do defensor do réu. Além disso, autoridades como o Presidente e o Vice-</p><p>Presidente da República, senadores, deputados federais, ministros de Estado,</p><p>governadores, secretários de Estado, prefeitos, deputados estaduais, membros do</p><p>Poder Judiciário, ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do</p><p>Distrito Federal e do Tribunal Marítimo devem ser inquiridos em local, dia e hora</p><p>previamente acordados entre eles e o juiz.</p><p>5 Marcar para revisão</p><p>Nosso Código de Processo Penal trata "Da Prova", em seu título VII. A regulamentação</p><p>abrange disposições gerais e, em seguida, a disciplina de diversos meios específicos de</p><p>prova. A respeito da prova no processo penal, assinale a proposição correta.</p><p>A</p><p>B</p><p>C</p><p>D</p><p>E</p><p>O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em juízo,</p><p>mas também pode fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos</p><p>informativos colhidos na investigação.</p><p>O ônus da prova cabe a quem fizer a alegação, sendo vedado ao juiz determinar a</p><p>produção de provas de ofício, diante do princípio da inércia da jurisdição.</p><p>O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em</p><p>contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos</p><p>elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas</p><p>cautelares, não repetíveis e antecipadas.</p><p>O juiz não pode determinar, no curso da instrução, a realização de diligências</p><p>para dirimir dúvida sobre ponto relevante da causa.</p><p>O ônus da prova no processo penal recai sobre a defesa.</p><p>Resposta correta</p><p>Parabéns, você selecionou a alternativa correta. Confira o gabarito comentado!</p><p>Gabarito Comentado</p><p>A alternativa correta é a C. Segundo o artigo 155 do Código de Processo Penal �CPP�,</p><p>o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório</p><p>A</p><p>B</p><p>judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos</p><p>informativos colhidos na investigação, exceto no caso de provas cautelares, não</p><p>repetíveis e antecipadas. Além disso, o artigo 156 do CPP estabelece que a prova da</p><p>alegação é de responsabilidade de quem a fizer, mas permite ao juiz, de ofício,</p><p>ordenar a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, bem</p><p>como determinar a realização de diligências para esclarecer dúvidas sobre pontos</p><p>relevantes da causa, seja durante a instrução ou antes de proferir a sentença.</p><p>6 Marcar para revisão</p><p>É por meio das provas que as partes buscam influir no convencimento do juiz, sendo certo</p><p>que a condenação ou a absolvição de um réu em um processo penal decorre da análise</p><p>pelo julgador do conjunto probatório, isto é, das diversas provas carreadas ao longo da</p><p>instrução processual. A respeito das provas no processo penal, aponte a proposição</p><p>correta:</p><p>Não é possível a condução coercitiva do ofendido em nenhuma hipótese.</p><p>Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido</p><p>poderá ser conduzido à presença da autoridade.</p><p>C</p><p>D</p><p>E</p><p>É possível o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro</p><p>recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, para</p><p>prevenir risco à segurança pública, ainda que não exista fundada suspeita de que</p><p>o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir</p><p>durante o deslocamento;</p><p>Na Lei de Drogas, o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga</p><p>deve ser firmado por dois peritos oficiais ou, na falta destes, por quatro pessoas</p><p>idôneas.</p><p>Na Lei de Drogas, o perito que subscrever o laudo de constatação fica impedido</p><p>de participar da elaboração do laudo definitivo.</p><p>Resposta correta</p><p>Parabéns, você selecionou a alternativa correta. Confira o gabarito comentado!</p><p>Gabarito Comentado</p><p>A alternativa correta é a B, que afirma que "Se, intimado para esse fim, deixar de</p><p>comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da</p><p>autoridade". Isso está de acordo com o art. 201, §1º do Código de Processo Penal</p><p>�CPP�. É importante ressaltar que, em situações excepcionais, o juiz pode optar por</p><p>realizar o interrogatório do réu preso por meio de videoconferência ou outro recurso</p><p>tecnológico, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes</p><p>finalidades. No que se refere à Lei 11.343/2006, conhecida como Lei de Drogas, há a</p><p>previsão do laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, que deve ser</p><p>A</p><p>B</p><p>C</p><p>firmado por perito oficial ou, na falta deste, por uma pessoa idônea. Este laudo é</p><p>suficiente para a lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da</p><p>materialidade do delito. Além disso, é importante destacar que o perito que subscrever</p><p>o laudo de constatação não ficará impedido de participar da elaboração do laudo</p><p>definitivo.</p><p>7 Marcar para revisão</p><p>�FCC�Juiz Substituto- PE/ 2011 - adaptada) A prova, no processo penal, está ligada a uma</p><p>busca pela reconstrução de fatos ocorridos no passado e que irá conformar a opinião do</p><p>julgador para que profira um provimento jurisdicional. No tocante à prova, o juiz:</p><p>Formará sua convicção pela livre apreciação daquela produzida nos autos, sem</p><p>qualquer restrição.</p><p>Poderá, de ofício, ordenar a produção antecipada de provas consideradas</p><p>urgentes e relevantes, mas apenas depois de iniciada a ação penal.</p><p>Formará sua convicção pela livre apreciação da produzida em contraditório</p><p>judicial, não podendo fundamentar sua decisão em provas cautelares, não</p><p>repetíveis e antecipadas.</p><p>D</p><p>E</p><p>Observará a necessidade, adequação e proporcionalidade da produção</p><p>antecipada de provas, mesmo antes de iniciada a ação penal.</p><p>Não poderá determinar, de ofício, no curso da instrução,</p><p>a realização de</p><p>diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.</p><p>Resposta correta</p><p>Parabéns, você selecionou a alternativa correta. Confira o gabarito comentado!</p><p>Gabarito Comentado</p><p>De acordo com o Art. 155 e 156 do Código de Processo Penal, o juiz formará sua</p><p>convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não</p><p>podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos</p><p>colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e</p><p>antecipadas. Além disso, o juiz tem a faculdade de ordenar, mesmo antes de iniciada a</p><p>ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes,</p><p>observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida. Portanto, a</p><p>alternativa D está correta, pois reflete adequadamente esses princípios.</p><p>8 Marcar para revisão</p><p>A</p><p>B</p><p>C</p><p>D</p><p>E</p><p>As provas periciais integram o rol de provas em espécie admitidas pelo ordenamento e se</p><p>destinam àqueles crimes em que há vestígios. A respeito das provas periciais no processo</p><p>penal, aponte a proposição correta.</p><p>O exame de corpo de delito e outras perícias não são realizados, em regra, por</p><p>perito oficial.</p><p>O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em</p><p>parte.</p><p>Peritos oficiais não são portadores de diploma de curso superior.</p><p>Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 3 (três) pessoas idôneas,</p><p>portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica,</p><p>dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.</p><p>Não são facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido,</p><p>ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente</p><p>técnico.</p><p>Resposta correta</p><p>Parabéns, você selecionou a alternativa correta. Confira o gabarito comentado!</p><p>Gabarito Comentado</p><p>A alternativa correta é a B, que afirma que o juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo</p><p>aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte. Isso está de acordo com o artigo 182 do</p><p>Código de Processo Penal �CPP�. O CPP também estabelece que o exame de corpo de</p><p>delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de</p><p>curso superior. Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas</p><p>idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área</p><p>específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do</p><p>exame. Além disso, o CPP permite que o Ministério Público, o assistente de acusação,</p><p>o ofendido, o querelante e o acusado formulem quesitos e indiquem assistente</p><p>técnico. O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a</p><p>conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais.</p><p>9 Marcar para revisão</p><p>O interrogatório do acusado está disciplinado nos arts. 185 a 196, do Código de Processo</p><p>Penal. A respeito do tema no processo penal, aponte a proposição correta.</p><p>A</p><p>B</p><p>C</p><p>D</p><p>E</p><p>O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no estabelecimento</p><p>em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do</p><p>membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do defensor</p><p>e a publicidade do ato.</p><p>O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo</p><p>penal, não será qualificado e interrogado na presença de seu defensor,</p><p>constituído ou nomeado.</p><p>A regra no processo penal é o interrogatório do réu preso por sistema de</p><p>videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens</p><p>em tempo real.</p><p>Não é possível a realização do interrogatório do réu preso por sistema de</p><p>videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens</p><p>em tempo real, ainda que para responder à gravíssima questão de ordem pública.</p><p>O juiz não garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com o seu</p><p>defensor no interrogatório por videoconferência.</p><p>Resposta correta</p><p>Parabéns, você selecionou a alternativa correta. Confira o gabarito comentado!</p><p>Gabarito Comentado</p><p>A</p><p>B</p><p>C</p><p>A alternativa correta é a A. Segundo o art. 185, §1º do Código de Processo Penal �CPP�,</p><p>o interrogatório do réu preso deve ser realizado em sala própria, no estabelecimento</p><p>em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do</p><p>membro do Ministério Público e dos auxiliares, bem como a presença do defensor e a</p><p>publicidade do ato. As demais alternativas estão em desacordo com as disposições do</p><p>art. 185 do CPP. Por exemplo, a alternativa B está incorreta porque o acusado que</p><p>comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será</p><p>qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado, não o</p><p>contrário. Portanto, a alternativa A é a única que está em conformidade com o CPP.</p><p>10 Marcar para revisão</p><p>O depoimento das testemunhas é um importante meio de prova que pode ser produzido</p><p>tanto pela defesa quanto pela acusação. A respeito da prova testemunhal no processo</p><p>penal, aponte a proposição correta.</p><p>O depoimento será prestado por escrito.</p><p>O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-</p><p>lo por escrito.</p><p>As perguntas não serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha.</p><p>D</p><p>E</p><p>Não se admite que a testemunha faça breve consulta a apontamentos.</p><p>As perguntas serão formuladas pelas partes à testemunha por meio do juiz.</p><p>Resposta correta</p><p>Parabéns, você selecionou a alternativa correta. Confira o gabarito comentado!</p><p>Gabarito Comentado</p><p>A alternativa correta é a "B", que afirma que o depoimento será prestado oralmente,</p><p>não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito. Isso está de acordo com o</p><p>artigo 204 do Código de Processo Penal �CPP�. Este artigo estabelece que o</p><p>depoimento deve ser prestado oralmente, e a testemunha não pode trazê-lo por</p><p>escrito. No entanto, o mesmo artigo permite que a testemunha faça uma breve</p><p>consulta a apontamentos. Além disso, as perguntas devem ser formuladas diretamente</p><p>pelas partes à testemunha, e o juiz não deve admitir perguntas que possam induzir a</p><p>resposta, que não tenham relação com o caso ou que sejam repetições de outras já</p><p>respondidas.</p>