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<p>15LINGUAGENS, CIÊNCIAS HUMANAS E REDAÇÃO</p><p>EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO</p><p>2023</p><p>2.o SIMULADO ENEM</p><p>18. Texto:</p><p>A LÍNGUA MAIS DIFÍCIL DO MUNDO?</p><p>Isso não quer dizer que o queixoso saiba holan-</p><p>dês. É na imensa parcela monoglota da população</p><p>que a crença na dificuldade insuperável do portu-</p><p>guês encontra solo mais fértil. Não é uma conclusão</p><p>a que se chegue depois de estudar latim, alemão,</p><p>russo e japonês. Ninguém precisa ter encarado</p><p>uma declinação – vespeiro do qual a gramática</p><p>portuguesa nos poupou – para deplorar o desafio</p><p>invencível da crase.</p><p>O mito das agruras superlativas do português</p><p>diz muito sobre a falência educacional brasileira.</p><p>RORIGUES, Sérgio. Viva a língua brasileira!: uma viagem</p><p>amorosa, sem caretice e sem vale-tudo, pelo sexto idioma</p><p>mais falado do mundo – o seu. 1ª ed. São Paulo: Companhia</p><p>das Letras, 2016, páginas 19 e 20</p><p>De acordo com o texto, a concepção de que a língua</p><p>portuguesa é uma das mais complexas do mundo</p><p>a) é respaldada pelo autor, ao abordar o sistema</p><p>verbal e as regras de emprego do acento grave,</p><p>indicativo de crase.</p><p>b) se mostra errônea, pois há outras línguas com-</p><p>provadamente mais complexas, de acordo com</p><p>estudos que levam em consideração apenas as</p><p>questões formais na construção de uma língua.</p><p>c) tornou-se um senso comum no Brasil, sobretu-</p><p>do a partir do contato de falantes com outras lín-</p><p>guas, como o inglês e o holandês.</p><p>d) é relativizada pelo autor, uma vez que as dificul-</p><p>dades de escrita não se impõem sobre a fala.</p><p>e) é equivocada e revela, no fundo, as grandes</p><p>deficiências educacionais brasileiras.</p><p>Quantas vezes você já ouviu que nossa língua</p><p>é a mais complicada que existe? Bobagem. O por-</p><p>tuguês é uma das línguas mais fáceis do mundo,</p><p>isso sim.</p><p>Claro que depende do ponto de vista: aprender</p><p>sueco, por exemplo, é moleza para quem fala dina-</p><p>marquês. Mas um ranking elaborado pelo Departa-</p><p>mento de Estado dos Estados Unidos (do ponto de</p><p>vista dos falantes de inglês, portanto) situa nossa</p><p>língua no grupo um, o dos idiomas acessíveis em</p><p>que se pode ficar fluente com até seiscentas horas</p><p>de estudo. Na mesma categoria estão francês, ita-</p><p>liano e espanhol. No extremo oposto, o grupo qua-</p><p>tro, o tempo de ralação sobe para 2200 horas. Ali</p><p>estão árabe, mandarim, coreano e japonês.</p><p>Quanto à mania brasileira de achar que o portu-</p><p>guês é mais difícil que engenharia espacial, é como</p><p>diria um velho professor rabugento:</p><p>– Português não é difícil, você é que estudou</p><p>pouco!</p><p>De onde tiraram isso?</p><p>Baseada provavelmente na dor de cabeça real</p><p>que acomete estrangeiros diante da arquitetura</p><p>barroca de nossos verbos, a afirmação dispensa</p><p>a necessidade de prova. O sujeito erra o gênero</p><p>da palavra alface e pronto, lá vem a desculpa uni-</p><p>versal:</p><p>– Também como é difícil a porcaria dessa lín-</p><p>gua! Ah, se tivéssemos sido colonizados pelos ho-</p><p>landeses!</p><p>16 LINGUAGENS, CIÊNCIAS HUMANAS E REDAÇÃO</p><p>EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO</p><p>2023</p><p>2.o SIMULADO ENEM</p><p>19.</p><p>O problema enfrentado pelo migrante e o sentido da expressão “sustança” expressos nos quadrinhos, podem</p><p>ser, respectivamente, relacionados a</p><p>a) rejeição / alimentos básicos.</p><p>b) discriminação / força de trabalho.</p><p>c) falta de compreensão / matérias-primas.</p><p>d) preconceito / vestuário.</p><p>e) legitimidade / sobrevivência.</p><p>20.</p><p>Nunca más.</p><p>Rodrigo Pereira</p><p>1984. Alguns meses após o término da ditadura militar argentina,</p><p>o recente governo democrático de Raúl Alfonsín, em meio a diversas</p><p>incertezas de todos os lados, toma uma atitude corajosa e necessária, mas</p><p>extremamente complicada: levar a julgamento os líderes das forças armadas,</p><p>o ditador Jorge Rafael Videla (Marcelo Pozzi) entre eles, responsáveis pela</p><p>perseguição, tortura e desaparecimento de milhares de pessoas durante os</p><p>anos de 1976 e 1983. Para tanto, o procurador público Julio César Strassera</p><p>(Ricardo Darín) é nomeado para o trabalho, precisando montar uma equipe</p><p>de acusação e reunir o maior número de provas possíveis em um período</p><p>de cinco meses. Esse é o enredo de Argentina, 1985, filme dos nossos</p><p>vizinhos sul-americanos escolhido para representar o país no Oscar 2023.</p><p>(...)</p><p>E é essencialmente sobre isso que trata Argentina, 1985. É a responsabilização de quem causou tanta dor</p><p>e sofrimento para uma nação inteira por todos aqueles anos em nome do puro sadismo simplesmente porque</p><p>podiam. É, conforme o próprio elenco do filme relatou em entrevista, a volta ao passado para que ele não se</p><p>repita. Que assim seja.</p><p>https://www.planocritico.com/critica-argentina-1985/</p><p>No gênero textual resenha, encontra-se uma apreciação crítica do objeto em foco, além de síntese dos elementos</p><p>fundamentais da obra. Na resenha de Argentina, 1985, para além das considerações estético-artísticas, o autor do</p><p>texto permite entrever seu ponto de vista sobre o assunto tratado pelo filme na passagem</p><p>a) em meio a diversas incertezas de todos os lados</p><p>b) levar a julgamento os líderes das forças armadas</p><p>c) é essencialmente sobre isso que trata Argentina, 1985</p><p>d) a volta ao passado para que ele não se repita</p><p>e) Que assim seja</p>

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