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<p>‘</p><p>QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSORQUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSORVUNESP - 2023 - Prefeitura de Piracicaba - SP - Procurador</p><p>Jurídico</p><p>VUNESP - 2023 - Prefeitura de Piracicaba - SP - Procurador</p><p>Jurídico</p><p>Retardar ou deixar de praticar ato de ofício, ou praticá-lo contra</p><p>disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento</p><p>pessoal configura o crime de prevaricação, previsto no artigo 319 do</p><p>Código Penal.</p><p>( ) certo ( ) errado</p><p>QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSORQUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSORQuestão elaborada pelo ProfessorQuestão elaborada pelo Professor</p><p>O crime de Resistência possui causa de aumento de pena se o ato,</p><p>em razão da resistência, não se executa:</p><p>( ) certo ( ) errado</p><p>Resumindo - Digitação</p><p> 3448 pessoas vão digitar</p><p> Capital 1440</p><p> E nas demais RAs – 2008</p><p>*empatados</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO II: Conhecimentos em Direito</p><p>(40) questões:</p><p>1. DIREITO PENAL: Código Penal - artigos 293 a 305; 307; 308;</p><p>311-A; 312 a 317; 319 a 333; 336 e 337; 339 a 347; 357 e 359.</p><p>2. DIREITO PROCESSUAL PENAL: Código de Processo Penal -</p><p>artigos 251 a 258; 261 a 267; 274; 351 a 372; 394 a 497; 531 a</p><p>538; 541 a 548; 574 a 667 e Lei n.º 9.099 de 26.09.1995 (artigos</p><p>60 a 83; 88 e 89).</p><p>3. DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Código de Processo Civil -</p><p>artigos 144 a 155; 188 a 275; 294 a 311 e do 318 a 538; 994 a</p><p>1026; Lei n.º 9.099 de 26.09.1995 (artigos 3º ao 19) e Lei n.º</p><p>12.153 de 22.12.2009.</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO II: Conhecimentos em Direito</p><p>(40) questões:</p><p>2. DIREITO PROCESSUAL PENAL:</p><p>Gravado</p><p>Art 615 alteração pela (Redação dada</p><p>pela Lei nº 14.836, de 2024)e 647 -</p><p>(Incluído pela Lei nº 14.836, de 2024)</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO II: Conhecimentos em Direito</p><p>(40) questões:</p><p>3. DIREITO PROCESSUAL CIVIL: (27.03.2024)</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO II: Conhecimentos em Direito</p><p>(40) questões:</p><p>4. DIREITO CONSTITUCIONAL: Constituição Federal – Título II -</p><p>Capítulos I, II e III; e Título III - Capítulo VII com Seções I e II; e</p><p>também o artigo 92.</p><p>5. DIREITO ADMINISTRATIVO: Estatuto dos Funcionários</p><p>Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei n.º 10.261/68) -</p><p>artigos 239 a 323; e Lei Federal n.º 8.429/92 (Lei de Improbidade</p><p>Administrativa).</p><p>6. NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA</p><p>(disponíveis no portal do Tribunal de Justiça – site:</p><p>www.tjsp.jus.br, na área Institucional / Corregedoria / Normas</p><p>Judiciais):</p><p>Tomo I – Capítulo II: Seção I – subseções I e II;</p><p>Tomo I - Capítulo III: Seções I, II, V, VI, VII;</p><p>Tomo I - Capítulo III: Seção VIII – subseções I, II e III;</p><p>Tomo I – Capitulo III: Seções IX a XV, XVII a XIX;</p><p>Tomo I – Capítulo XI: Seções I, IV e V;</p><p>Tomo I – Capitulo XI: Seção VI – subseções I, III, V e XIII.</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO II: Conhecimentos em Direito</p><p>(40) questões:</p><p>6. NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA</p><p>Alteração - Maio de 2024</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO II: Conhecimentos em Direito</p><p>(40) questões:</p><p>4. DIREITO CONSTITUCIONAL: Constituição Federal – Título II -</p><p>Capítulos I, II e III; e Título III - Capítulo VII com Seções I e II; e</p><p>também o artigo 92.</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO III: Conhecimentos Gerais</p><p>Atualidades - (06) questões:</p><p>1. Questões relacionadas a fatos políticos, econômicos, sociais</p><p>e culturais, nacionais e internacionais, ocorridos a partir do</p><p>1° semestre de 2024, divulgados na mídia local e/ou</p><p>nacional;</p><p>Cuidado – janeiro de 2024 até agosto 2024</p><p>2. Artigos 1º ao 13; 34 ao 38 da Lei n.º 13.146/2015 – Estatuto da</p><p>Pessoa com Deficiência, com as alterações vigentes até a</p><p>publicação deste Edital.</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO III: Conhecimentos Gerais</p><p>2. Artigos 1º ao 13; 34 ao 38 da Lei n.º 13.146/2015 –</p><p>PCD</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO III: Conhecimentos Gerais</p><p>Atualidades - (06) questões:</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO III: Conhecimentos Gerais</p><p>Atualidades - (06) questões:</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO III: Conhecimentos Gerais</p><p>Atualidades - (06) questões:</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO III: Conhecimentos Gerais</p><p>Matemática - (06) questões:</p><p>1. Operações com números reais.</p><p>2. Mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum.</p><p>3. Razão e proporção.</p><p>4. Porcentagem.</p><p>5. Regra de três simples e composta.</p><p>6. Média aritmética simples e ponderada.</p><p>7. Juros simples.</p><p>8. Equação do 1.º e 2.º graus.</p><p>9. Sistema de equações do 1.º grau.</p><p>10. Relação entre grandezas: tabelas e gráficos.</p><p>11. Sistemas de medidas usuais.</p><p>12. Noções de geometria: forma, perímetro, área, volume,</p><p>ângulo, teorema de Pitágoras.</p><p>13. Resolução de situações-problema.</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO III: Conhecimentos Gerais</p><p>Informática - (14) questões:</p><p>MS-Windows 10 ou superior: conceito de pastas, diretórios,</p><p>arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência,</p><p>manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e</p><p>aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos do</p><p>Microsoft-365: MS-Word : estrutura básica dos documentos,</p><p>edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes,</p><p>colunas, marcadores simbólicos e numéricos, tabelas,</p><p>impressão, controle de quebras e numeração de páginas,</p><p>legendas, índices, inserção de objetos, campos predefinidos,</p><p>caixas de texto. MS-Excel: estrutura básica das planilhas,</p><p>conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráficos,</p><p>elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e</p><p>macros, impressão, inserção de objetos, campos predefinidos,</p><p>controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de</p><p>dados externos, classificação de dados.</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO III: Conhecimentos Gerais</p><p>Informática - (14) questões:</p><p>Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, preparo e envio de</p><p>mensagens, anexação de arquivos. Internet: navegação internet,</p><p>conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas.</p><p>MS Teams: chats, chamadas de áudio e vídeo, criação de</p><p>grupos, trabalho em equipe: Word, Excel, PowerPoint,</p><p>SharePoint e OneNote, agendamento de reuniões e gravação.</p><p>OneDrive: armazenamento e compartilhamento de arquivos.</p><p>ANEXO VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>BLOCO III: Conhecimentos Gerais</p><p>Raciocínio Lógico: (10) questões:</p><p>Visa avaliar a habilidade do(a) candidato(a) em entender a</p><p>estrutura lógica das relações arbitrárias entre pessoas, lugares,</p><p>coisas, eventos fictícios; deduzir novas informações das</p><p>relações fornecidas e avaliar as condições usadas para</p><p>estabelecer a estrutura daquelas relações. Visa também avaliar</p><p>se o(a) candidato(a) identifica as regularidades de uma</p><p>sequência, numérica ou figural, de modo a indicar qual é o</p><p>elemento de uma dada posição. As questões desta prova</p><p>poderão tratar das seguintes áreas: estruturas lógicas, lógicas</p><p>de argumentação, diagramas lógicos, sequências.</p><p>Artigos TEMA</p><p>Quantidade de</p><p>artigos</p><p>293 ao 305 CrimescontraaFéPública 13</p><p>307 e 308 CrimescontraaFéPública 02</p><p>311-A CrimescontraaFéPública 01</p><p>312 ao 317 Crimes praticados por funcionário público contra a</p><p>Administraçãoemgeral</p><p>08</p><p>319 ao 327 Crimes praticados por funcionário público contra a</p><p>Administraçãoemgeral</p><p>10</p><p>328 ao 333 CrimespraticadosporparticularcontraaAdministraçãoem</p><p>geral</p><p>06</p><p>336 e 337 CrimespraticadosporparticularcontraaAdministraçãoem</p><p>geral</p><p>2</p><p>339 ao 347 CrimescontraaAdministraçãodaJustiça 09</p><p>357 e 359 CrimescontraaAdministraçãodaJustiça 02</p><p>Total de Artigos 53</p><p>DIREITO PENAL</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Código Penal</p><p>DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.</p><p>Esta parte que não é cobrada no edital é importante?</p><p>• Crime Doloso e Culposo</p><p>• Consumação e tentativa</p><p>• Pena</p><p>• Concurso de Pessoas</p><p>• Tipos penais</p><p>Artigo 1º ao 120 Parte Geral</p><p>Artigo 121 ao 361</p><p>Parte Especial</p><p>Vão pedir o Código Penal Inteiro?</p><p>O proprietário do veículo que indica falsamente outra pessoa como</p><p>condutora do veículo no momento da infração de trânsito em formulário</p><p>(notificação de multa) da autoridade de trânsito, em tese, pratica o crime de:</p><p>(A) Falsidade ideológica.</p><p>(B) Falsificação de documento particular.</p><p>(C) Falsificação de documento público.</p><p>(D) Uso de documento falso.</p><p>(E) Falsa identidade.</p><p>QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSORQUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSORVUNESP - 2021 - TJSP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIOVUNESP - 2021 - TJSP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO</p><p>DIREITO PENAL</p><p>Art. 14</p><p>CRIME CONSUMADO CRIME TENTADO</p><p>(CONATUS)</p><p>I - consumado, quando nele se</p><p>reúnem todos os elementos de</p><p>sua definição legal;</p><p>II - tentado, quando, iniciada a</p><p>execução, não se consuma por</p><p>circunstâncias alheias à</p><p>vontade do agente.</p><p>Parágrafo Único Salvo</p><p>disposição em contrário, pune-se</p><p>a tentativa com a pena</p><p>correspondente ao crime</p><p>consumado, diminuída de a .</p><p>DIZ-SE O CRIME:</p><p>Do Crime</p><p>Noções da PARTE GERAL</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Condescendência criminosa</p><p>Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar</p><p>subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou,</p><p>quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da</p><p>autoridade competente:</p><p>Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.</p><p>Tentativa (conatus):</p><p>A tentativa (também chamada de conatus) constitui a realização</p><p>imperfeita do tipo penal. Dá-se quando o agente põe em prática o</p><p>plano delitivo engendrado e, iniciando os atos executórios, vê</p><p>frustrado seu objetivo de consumar o crime por motivos</p><p>independentes/alheios à sua vontade.</p><p>De acordo com o art. 14, parágrafo do Código Penal: Salvo</p><p>disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena</p><p>correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois</p><p>terços.</p><p>IMPOSSÍVELA A TENTATIVA</p><p>conatus</p><p>Condescendência criminosa</p><p>Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar</p><p>subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou,</p><p>quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da</p><p>autoridade competente:</p><p>Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.</p><p>Seria possível a Tentativa?</p><p>Resposta</p><p>Não é cabível, por se tratar de crime omissivo próprio ou puro, e, portanto,</p><p>unissubsistente, sendo impossível o fracionamento do iter criminis.</p><p>Do Crime</p><p>Art. 18</p><p>CRIME DOLOSO CRIME CULPOSO</p><p>I - doloso, quando o agente quis</p><p>o resultado ou assumiu o risco</p><p>de produzi-lo;</p><p>II - culposo, quando o agente</p><p>deu causa ao resultado por</p><p>imprudência, negligência ou</p><p>imperícia.</p><p>DIZ-SE O CRIME:</p><p>Art. 18, Parágrafo Único</p><p>os casos expressos</p><p>em lei.</p><p>Ninguém pode ser punido por</p><p>fato previsto como crime, senão</p><p>quando o pratica dolosamente,</p><p>SALVO</p><p>PARTE GERAL</p><p>Somente um crime está prevista a modalidade culposa: Peculato culposo.</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Do Crime</p><p>Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento</p><p>Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem</p><p>a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou</p><p>parcialmente:</p><p>Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime</p><p>mais grave.</p><p>Umbelino, policial civil encarregado de efetuar o transporte de</p><p>inquéritos policiais da delegacia para o fórum, por descuido, não</p><p>percebeu quando um dos procedimentos caiu da pilha que</p><p>transportava no percurso entre a delegacia e o fórum, motivando a</p><p>instauração de um procedimento de polícia judiciária para apurar o</p><p>desaparecimento do inquérito policial. Uma vez provada todas</p><p>essas circunstâncias, Umbelino:</p><p>A) Incidiu no crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro</p><p>ou documento previsto no artigo 314 do Código Penal.</p><p>B) não praticou crime.</p><p>C) incidiu no crime de sonegação de papel ou objeto de valor</p><p>probatório previsto no artigo 356 do Código Penal.</p><p>D) incidiu no crime de subtração ou inutilização de livro ou</p><p>documento previsto no artigo 337 do Código Penal.</p><p>E) incidiu no crime de supressão de documento previsto no artigo</p><p>305 do Código Penal.</p><p>QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSORQUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR(FUNCAB - 2014 - PJC-MT - Investigador - Escrivão de Polícia) (FUNCAB - 2014 - PJC-MT - Investigador - Escrivão de Polícia)</p><p>Do Crime</p><p>PARTE GERAL</p><p>CIRCUNSTÂNCIAS INCOMUNICÁVEIS</p><p>Art. 30</p><p>NÃO SE COMUNICAM as</p><p>circunstâncias e as condições</p><p>de caráter pessoal,</p><p>quando elementares do</p><p>crime.</p><p>SALVO</p><p>Intraneus - funcionário público</p><p>Extraneus – particular</p><p>Do Crime</p><p>Particular pode praticar crime funcional?</p><p>R: O particular, portanto, estranho à Administração Pública, que</p><p>colabore de qualquer forma para o crime cometido por funcionário</p><p>público, por exemplo, peculato, responderá por esse delito na</p><p>qualidade de coautor ou partícipe, embora não detenha a qualidade</p><p>especial de funcionário público.</p><p>Art. 30 CP)</p><p>CUIDADO: o particular deve ter conhecimento dessa condição</p><p>pessoal do coagente, isto é, o dolo deve abranger a elementar do</p><p>tipo penal.</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Do Crime</p><p>Assim, o particular que, conscientemente, participa de um peculato</p><p>responde por esse crime, ante o disposto no art. 30 do CP. O</p><p>particular precisa saber que seu comparsa é funcionário público</p><p>(liame subjetivo).</p><p>(VUNESP - 2011 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de</p><p>Registros – Provimento) O artigo 312 do Código Penal, crime de</p><p>peculato, pode ser imputado</p><p>A) ao particular em coautoria, desde que tenha conhecimento da</p><p>qualidade de funcionário público do autor.</p><p>B) ao funcionário público desvinculado da função.</p><p>C) somente ao funcionário público independentemente do exercício</p><p>de sua função</p><p>D) somente ao particular.</p><p>Dos crimes praticados</p><p>por Funcionário Público</p><p>contra a Administração</p><p>em Geral</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>Peculato</p><p>Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou</p><p>qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a</p><p>posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou</p><p>alheio:</p><p>Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.</p><p>§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora</p><p>não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou</p><p>concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio,</p><p>valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de</p><p>funcionário.</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>Peculato</p><p>Art. 312</p><p>Peculato culposo</p><p>§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de</p><p>outrem:</p><p>Pena - detenção, de três meses a um ano.</p><p>§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se</p><p>precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é</p><p>posterior, reduz de metade a pena imposta.</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>Tipos de peculato:</p><p>1. Peculato apropriação - próprio (Art. 312, caput, 1.ª parte);</p><p>2. Peculato desvio - próprio (Art. 312, caput, parte final);</p><p>3. Peculato furto IMpróprio(Art. 312, § 1.º); e</p><p>4. Peculato culposo (Art. 312, § 2.º).</p><p>5. Peculato mediante erro de outrem - estelionato (313)</p><p>6. Peculato eletrônico (Art. 313-A)</p><p>7. Peculato Hacker (Art. 313-B)</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>Art. 312 Peculato PECULATO</p><p>APROPRIAÇÃO</p><p>APROPRIAR-SE</p><p>o funcionário público</p><p>de 3) ou qualquer</p><p>outro bem móvel</p><p>público</p><p>1) dinheiro</p><p>2) valor</p><p>Peculato</p><p>Próprio</p><p>DE QUE TEM A POSSE EM</p><p>RAZÃO DO CARGO</p><p>OU DESVIÁ-LO 1) em proveito próprio</p><p>2) ou alheio</p><p>ou</p><p>particular</p><p>RECLUSÃO de 2 a 12 ANOS + MULTA.PENA</p><p>PECULATO</p><p>DESVIO</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>Art. 312 Peculato</p><p>RECLUSÃO de 2 a 12 ANOS + MULTA.PENA</p><p>PECULATO</p><p>FURTO</p><p>1) o subtraia</p><p>3) ou bem</p><p>1) dinheiro</p><p>2) valor</p><p>§ 1º Aplica-se a mesma</p><p>pena,</p><p>se o funcionário</p><p>público, embora NÃO</p><p>TENDO A POSSE DO</p><p>2) ou concorra para</p><p>que seja subtraído</p><p>em proveito próprio ou</p><p>alheio</p><p>Peculato</p><p>Impróprio</p><p>VALENDO-SE DE FACILIDADE QUE LHE PROPORCIONA</p><p>A QUALIDADE DE FUNCIONÁRIO.</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>Art. 312 Peculato</p><p>§ 2º Se o Funcionário concorre</p><p>CULPOSAMENTE</p><p>PECULATO</p><p>CULPOSO NÃO admite</p><p>TENTATIVA</p><p>para o crime de outrem:</p><p>DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO.PENA</p><p>§ 3º SE HÁ REPARAÇÃO DO DANO:</p><p>ANTES da sentença irrecorrível APÓS a sentença irrecorrível</p><p>EXTINGUE-SE A</p><p>PUNIBILIDADE</p><p>REDUZ DE ½ A PENA</p><p>IMPOSTA</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>VUNESP-TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário</p><p>Funcionário público municipal, imprudentemente, deixa a porta da</p><p>repartição aberta ao final do expediente. Assim agindo, mesmo sem</p><p>intenção, concorre para que outro funcionário público, que trabalha</p><p>no mesmo local, subtraia os computadores que guarneciam o órgão</p><p>público. O Município sofre considerável prejuízo. A conduta do</p><p>funcionário que deixou a porta aberta traduz-se em</p><p>A) peculato culposo.</p><p>B) fato atípico.</p><p>C) prevaricação.</p><p>D) peculato-subtração.</p><p>E) mero ilícito funcional, sem repercussão na esfera penal.</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>Sentença irrecorrível (trânsito em Julgado)</p><p>Extingue a punibilidade Diminui de metade</p><p>Reparação do dano no peculato CULPOSO</p><p>Se a “reparação do dano”, que pode ocorrer na devolução da coisa</p><p>ou no ressarcimento do prejuízo causado, até a sentença</p><p>irrecorrível, isto é, trânsito em julgado, extingue a punibilidade; se</p><p>ocorrer após o trânsito em julgado, a pena é diminuída de metade.</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>Objetividade jurídica</p><p>Em todas as modalidades de peculato, o bem jurídico tutelado é a</p><p>Administração Pública, tanto em seu aspecto patrimonial,</p><p>consistente na preservação do erário, como também em sua face</p><p>moral, representada pela lealdade e probidade dos agentes</p><p>públicos.</p><p>Mas se o bem for particular e estiver sob a guarda(custódia) da</p><p>Administração?</p><p>Resposta: Será denominado de “peculato malversação”</p><p>SujeitoAtivo</p><p>O peculato, em todas as suas modalidades, é crime próprio ou especial.</p><p>Sujeito Passivo</p><p>O sujeito passivo principal ou imediato é o Estado (em sentido</p><p>amplo). Nada impede, todavia, a existência de um sujeito</p><p>passivo secundário ou mediato, representado pela entidade de</p><p>direito público ou pelo particular (proprietário ou possuidor do</p><p>bem móvel) prejudicado pela conduta criminosa.</p><p>Professor mas e se o agente altera o destino da coisa em proveito</p><p>da própriaAdministração Pública?</p><p>Resposta: Considere valores correspondentes à construção de</p><p>uma escola são utilizados na reforma de um hospital</p><p>comunitário. Pode configurar crime de emprego irregular de</p><p>verbas ou rendas públicas, tipificado no art. 315 do Código</p><p>Penal - Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas</p><p>aplicação diversa da estabelecida em lei:</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>Reparação do dano - Peculato CULPOSO</p><p>Art. 312</p><p>Peculato culposo</p><p>§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de</p><p>outrem:</p><p>Pena - detenção, de três meses a um ano.</p><p>§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se</p><p>precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é</p><p>posterior, reduz de metade a pena imposta.</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>Art. 312 Peculato</p><p>§ 2º Se o Funcionário concorre</p><p>CULPOSAMENTE</p><p>PECULATO</p><p>CULPOSO NÃO admite</p><p>TENTATIVA</p><p>CRIME CULPOSO, PRÓPRIO.</p><p>para o crime de outrem:</p><p>DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO.PENA</p><p>§ 3º SE HÁ REPARAÇÃO DO DANO:</p><p>ANTES da sentença irrecorrível APÓS a sentença irrecorrível</p><p>EXTINGUE-SE A</p><p>PUNIBILIDADE</p><p>REDUZ DE ½ A PENA</p><p>IMPOSTA</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>Sentença irrecorrível (trânsito em Julgado)</p><p>Extingue a punibilidade Diminui de metade</p><p>Crime praticado--------sentença 1º----------Trânsito em julgado</p><p>Crime praticado--------sentença 1º---Recurso-----acórdão------reparação do dano----</p><p>Reparação do dano no peculato CULPOSO</p><p>Se a “reparação do dano”, que pode ocorrer na devolução da coisa</p><p>ou no ressarcimento do prejuízo causado, até a sentença</p><p>irrecorrível, isto é, trânsito em julgado, extingue a punibilidade; se</p><p>ocorrer após o trânsito em julgado, a pena é diminuída de metade.</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>Tentativa (conatus)</p><p>É possível no peculato doloso, em todas as suas formas</p><p>(apropriação, desvio e furto), em face do caráter</p><p>plurissubsistente do delito, permitindo o fracionamento do iter</p><p>criminis.</p><p>Alguém comete Peculato Culposo, mas um terceiro não</p><p>consegue consumar o peculato doloso. E aí?</p><p>O funcionário público somente poderá responder por essa</p><p>modalidade culposa se o crime doloso praticado por terceiro</p><p>consumar-se. Motivo: não se admite tentativa de crime</p><p>culposo, de forma que, se o crime doloso ficar na fase da</p><p>tentativa, não há falar na configuração do crime de peculato</p><p>culposo.</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Dos crimes praticados por Funcionário Público</p><p>contra a Administração em Geral</p><p>O que falaremos agora vale para TODOS OS CRIMES</p><p>descritos entre os artigos 312 ao 326 do CP</p><p>Funcionário público</p><p>Art. 327</p><p>§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores</p><p>dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos</p><p>em comissão ou de função de direção ou assessoramento de</p><p>órgão da administração direta, sociedade de economia mista,</p><p>empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.</p><p>Dos crimes praticados</p><p>por Funcionário Público</p><p>contra a Administração</p><p>em Geral</p><p>Crimes praticados por Particular contra a</p><p>Administração em Geral</p><p>Art. 329 Resistência</p><p>OPOR-SE à execução de</p><p>ato legal,</p><p>MEDIANTE VIOLÊNCIA</p><p>ou AMEAÇA</p><p>a funcionário competente para executá-lo ou</p><p>a quem lhe esteja prestando auxílio:</p><p>DETENÇÃO de 2 MESES a 2 ANOS.PENA</p><p>§ 1º Se o ato, em razão da resistência, NÃO SE EXECUTA:</p><p>RECLUSÃO de 1 a 3 ANOS.PENA</p><p>§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis SEM PREJUÍZO das</p><p>correspondentes à violência.</p><p>A resistência é uma forma mais grave de desobediência, crime tipificado pelo art.</p><p>330 do Código Penal, em razão do emprego em sua prática de violência ou</p><p>ameaça. Chamada de “desobediência belicosa”.</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Crimes praticados por Particular contra a</p><p>Administração em Geral</p><p>Resistência Desobediência Desacato</p><p>Art. 329 - Opor-se à execução de</p><p>ato legal, mediante violência ou</p><p>ameaça a funcionário competente</p><p>para executá-lo ou a quem lhe</p><p>esteja prestando auxílio:</p><p>Art. 330 -</p><p>Desobedecer a</p><p>ordem legal de</p><p>funcionário público:</p><p>Art. 331 -</p><p>Desacatar</p><p>funcionário público</p><p>no exercício da</p><p>função ou em</p><p>razão dela:</p><p>Pena - detenção, de dois meses a</p><p>dois anos.</p><p>Pena - detenção, de</p><p>quinze dias a seis</p><p>meses, e multa.</p><p>Pena - detenção,</p><p>de seis meses a</p><p>dois anos, ou</p><p>multa.</p><p>§ 1º - Se o ato, em razão da</p><p>resistência, não se executa:</p><p>Pena - reclusão, de um a três anos.</p><p>§ 2º - As penas deste artigo são</p><p>aplicáveis sem prejuízo das</p><p>correspondentes à violência.</p><p>Crimes praticados por Particular contra a</p><p>Administração em Geral</p><p>Art. 329 Resistência</p><p>Objetividade jurídica: Bem jurídico penalmente tutelado é a</p><p>Administração Pública, relativamente à sua autoridade e ao seu</p><p>prestígio, fundamentais para o regular exercício da atividade</p><p>administrativa. Também protege a integridade física e moral do</p><p>particular que lhe presta auxílio (tutela jurídica bifacial).</p><p>Objeto material: É o funcionário público competente para a execução</p><p>do ato legal ou o particular que lhe presta auxílio.</p><p>Resistência</p><p>ativa Resistência passiva</p><p>vis corporalis ou vis compulsiva - é a</p><p>que se caracteriza pelo emprego de</p><p>violência ou ameaça ao funcionário</p><p>público ou ao particular que lhe presta</p><p>auxílio, com o propósito de impedir a</p><p>execução de ato legal.</p><p>oposição à execução de ato legal sem a</p><p>utilização de violência ou ameaça ao</p><p>funcionário público ou a quem lhe</p><p>auxilia, motivo pelo qual é também</p><p>chamada de “atitude ghândica” (aqui</p><p>só responderia por desobediência)</p><p>Crimes praticados por Particular contra a</p><p>Administração em Geral</p><p>Núcleo do tipo: O núcleo do tipo é “opor-se”.</p><p>Elemento normativo do tipo - Legalidade do ato.</p><p>A oposição à execução de ato ilegal não é crime do 329 do</p><p>CP.</p><p>Entretanto, não se pode confundir o ato ilegal com o ato</p><p>injusto.</p><p>Sujeito ativo: Crime comum ou geral. Pode ser praticado por</p><p>qualquer pessoa, inclusive pelo funcionário público.</p><p>Sujeito passivo: É o Estado e, secundariamente, o</p><p>funcionário público competente para execução do ato legal ou</p><p>o terceiro (particular) que lhe esteja prestando auxílio.</p><p>Elemento subjetivo: É o dolo + especial fim de agir</p><p>(elemento subjetivo específico), consistente na intenção de</p><p>impedir a execução de ato legal. Não se admite a modalidade</p><p>culposa</p><p>Crimes praticados por Particular contra a</p><p>Administração em Geral</p><p>Consumação: Crime formal, de consumação antecipada ou</p><p>de resultado cortado: consuma-se com o emprego de</p><p>violência ou ameaça ao funcionário público competente para</p><p>execução do ato legal ou a quem lhe esteja prestando auxílio,</p><p>pouco importando se assim agindo o sujeito vem a impedir a</p><p>atuação estatal.</p><p>Tentativa: Quando o crime é praticado mediante violência, a</p><p>tentativa é cabível, em face do seu caráter plurissubsistente,</p><p>permitindo o fracionamento do iter criminis.</p><p>Se o delito for cometido por meio de ameaça, a tentativa</p><p>somente será admitida na utilização de algum escrito. Na</p><p>forma verbal – não caberia tentativa.</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Crimes praticados por Particular contra a</p><p>Administração em Geral</p><p>Art. 329 Resistência - Figura qualificada: art. 329, § 1º</p><p>Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante</p><p>violência ou ameaça a funcionário competente para executá-</p><p>lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:</p><p>Pena - detenção, de dois meses a dois anos.</p><p>§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:</p><p>Pena - reclusão, de dois a oitoO que era exaurimento se transforma em qualificadora do delito</p><p>Aqui o crime é material.</p><p>Crimes praticados por Particular contra a</p><p>Administração em Geral</p><p>Art. 329 Resistência - Concurso material obrigatório - art. 329, § 2º</p><p>Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante</p><p>violência ou ameaça a funcionário competente para executá-</p><p>lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:</p><p>Pena - detenção, de dois meses a dois anos.</p><p>§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo</p><p>das correspondentes à violência</p><p>Aqui temos concurso material obrigatório, o agente responde pela</p><p>resistência (simples ou qualificada) + crime resultante da violência,</p><p>que em nenhuma hipótese será absorvido, qualquer que seja este</p><p>(lesão corporal leve, grave ou gravíssima, homicídio etc.).</p><p>(VUNESP - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário)(VUNESP - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário)</p><p>A pena prevista pelo Código Penal para o crime de “resistência” (CP,</p><p>art. 329), por expressa disposição legal, é</p><p>A) de reclusão e de multa.</p><p>B) de reclusão, de seis meses a um ano.</p><p>C) maior, se o funcionário público, em razão da violência, fica</p><p>afastado do cargo.</p><p>D) maior se o ato, em razão da resistência, não se executa.</p><p>E) diminuída de um a dois terços se a resistência não é praticada</p><p>com violência.</p><p>(VUNESP - Câmara de Marília - SP - Procurador Jurídico)(VUNESP - Câmara de Marília - SP - Procurador Jurídico)</p><p>Funcionários públicos estão executando um ato legal. Mediante</p><p>violência, um indivíduo opõe-se à execução do ato, e acaba</p><p>causando lesão corporal leve em um particular que prestava auxílio</p><p>aos funcionários públicos. Em que pese a oposição o ato se executa.</p><p>O indivíduo</p><p>A) comete crime de resistência e também responderá pela violência</p><p>(lesão corporal).</p><p>B) comete crime de desobediência, o qual terá sua pena aumentada</p><p>por conta da violência (lesão corporal).</p><p>C) apenas responderá pela violência (lesão corporal), não havendo</p><p>porque se cogitar de outro crime, pois o ato foi executado.</p><p>D) apenas comete crime de resistência, não havendo porque se</p><p>cogitar de outro crime, uma vez que a vítima de violência (lesão</p><p>corporal) não se trata de funcionário público.</p><p>E) não comete crime algum.</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Dos crimes</p><p>contra a Administração</p><p>da Justiça</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>Art. 339 Denunciação caluniosa</p><p>à</p><p>instauração</p><p>de</p><p>1) inquérito policial,</p><p>2) De procedimento investigatório</p><p>criminal</p><p>3) de processo judicial</p><p>4) de processo administrativo</p><p>disciplinar</p><p>5) de inquérito civil ou de ação de</p><p>improbidade administrativa</p><p>contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar</p><p>ou ato ímprobo DE QUE O SABE INOCENTE:</p><p>DAR</p><p>CAUSA</p><p>DAR</p><p>CAUSA</p><p>RECLUSÃO de 2 a 8 ANOS + MULTA.PENA</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>§ 1º A PENA É AUMENTADA § 2º A PENA É DIMINUÍDA</p><p>A pena é AUMENTADA de 1/6,</p><p>se o agente se serve de</p><p>ANONIMATO ou de NOME</p><p>SUPOSTO.</p><p>A pena é DIMINUÍDA de</p><p>METADE, se a imputação é de</p><p>prática de CONTRAVENÇÃO.</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>ANTES DA Lei 14.110/2020* DEPOIS DA Lei 14.110/2020</p><p>Art. 339. Dar causa à</p><p>instauração de investigação</p><p>policial, de processo judicial,</p><p>instauração de investigação</p><p>administrativa, inquérito civil ou</p><p>ação de improbidade</p><p>administrativa contra alguém,</p><p>imputando-lhe crime de que o</p><p>sabe inocente:</p><p>Art. 339. Dar causa à instauração de</p><p>inquérito policial, de procedimento</p><p>investigatório criminal, de processo</p><p>judicial, de processo administrativo</p><p>disciplinar, de inquérito civil ou de</p><p>ação de improbidade administrativa</p><p>contra alguém, imputando‐lhe</p><p>crime, infração ético‐disciplinar ou</p><p>ato ímprobo de que o sabe</p><p>inocente:</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>Art. 339 Denunciação caluniosa</p><p>Interessante este crime - fusão do crime de calúnia (CP, art. 138)</p><p>com a conduta lícita de noticiar à autoridade pública (magistrado,</p><p>delegado de Polícia, representante do Ministério Público etc.) a</p><p>prática de crime ou contravenção penal e sua respectiva autoria.</p><p>Crime complexo em sentido amplo.</p><p>Calúnia</p><p>Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato</p><p>definido como crime:</p><p>Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.</p><p>Pena - reclusão, de dois a oitoCUIDADO - Destarte, se a pessoa limita-se a imputar falsamente a alguém</p><p>a prática de um crime, deve ser responsabilizada pelo delito de calúnia,</p><p>mas se leva ao conhecimento da autoridade estatal a infração penal e</p><p>aponta para pessoa que sabe ser inocente – responderá pelo art 339.</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>Art. 339 Denunciação caluniosa</p><p>CAPÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA A HONRA</p><p>Calúnia</p><p>Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato</p><p>definido como crime:</p><p>Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.</p><p>Denunciação caluniosa</p><p>Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de</p><p>procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de</p><p>processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de</p><p>improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime,</p><p>infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe</p><p>inocente: (Redação dada pela Lei nº 14.110, de 2020)</p><p>Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>Art. 339 Denunciação caluniosa</p><p>Objetividade jurídica: O bem jurídico penalmente tutelado é</p><p>a Administração da justiça. Também se protegem,</p><p>mediatamente, a honra e o patrimônio da pessoa física ou</p><p>jurídica que teve injustamente contra si imputado um crime</p><p>ou contravenção penal.</p><p>Objeto material: Inquérito policial,</p><p>de procedimento</p><p>investigatório criminal, de processo judicial, de processo</p><p>administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de</p><p>improbidade administrativa</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>Inquérito</p><p>policial</p><p>Procedimento investigatório conduzido pela autoridade</p><p>policial (delegado de polícia), com vistas à apuração da</p><p>materialidade e autoria de uma infração penal.</p><p>Art. 4º do CPP - Art. 4º A polícia judiciária será exercida</p><p>pelas autoridades policiais no território de suas</p><p>respectivas circunscrições e terá por fim a apuração</p><p>das infrações penais e da sua autoria.</p><p>Procedimento</p><p>investigatório</p><p>criminal</p><p>Procedimento investigatório conduzido pelo Ministério</p><p>Público, com vistas à apuração da materialidade e autoria</p><p>de uma infração penal PIC). Pode envolver T.C.</p><p>Processo</p><p>judicial os processos de natureza penal e civil.</p><p>Processo</p><p>administrativo</p><p>disciplinar</p><p>apurar eventual falta disciplinar praticada pelo funcionário</p><p>público. Doutrina restringe ao Proc adm.</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>Inquérito civil</p><p>Inquérito civil é o procedimento investigatório de natureza</p><p>administrativa e inquisitiva, de atribuição exclusiva do</p><p>Ministério Público, instaurado com a finalidade de colher</p><p>subsídios idôneos a justificar a propositura de ação civil</p><p>pública de responsabilidade por danos morais e</p><p>patrimoniais causados a interesses metaindividuais, tais</p><p>como o patrimônio público, o meio ambiente, os direitos do</p><p>consumidor, a ordem urbanística, os bens e direitos de</p><p>valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, a</p><p>ordem econômica e a economia popular etc. No</p><p>magistério de Hugo Nigro Mazzilli citado por Cleber</p><p>Masson</p><p>Ação de</p><p>improbidade</p><p>administrativa</p><p>disciplinada na lei 8429/92</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>Art. 339 Denunciação caluniosa</p><p>Antes da alteração de 2020 era “instauração de investigação</p><p>policial, ou seja a autoridade, diante da denúncia da ocorrência de</p><p>crime, ao diligenciar no sentido de apurar a prática da infração</p><p>penal.</p><p>Agora Mudou o texto:</p><p>Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de</p><p>procedimento investigatório criminal, de processo judicial</p><p>Percebe-se que o tipo não exigia a instauração do inquérito, mas se</p><p>contentava com o início da investigação policial em virtude da falsa</p><p>imputação do crime a alguém.</p><p>Agora após a alteração de 2020>>>> exige-se mais.</p><p>É necessária a efetiva instauração do inquérito ou do procedimento</p><p>investigatório.</p><p>Antigamente - bastava qualquer diligência investigatória para a</p><p>consumação do delito.</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>Art. 339 Denunciação caluniosa</p><p>Alguns autores entender que o artigo 339 esvaziou a</p><p>aplicação prática do art. 19 da Lei 8.429/92, mesmo que</p><p>afirmem que não houve revogaçãoo do citado artigo</p><p>Lei 8429/92 - Art. 19. Constitui crime a representação por</p><p>ato de improbidade contra agente público ou terceiro</p><p>beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.</p><p>Pena: detenção de seis a dez meses e multa.</p><p>Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está</p><p>sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais,</p><p>morais ou à imagem que houver provocado.</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>Art. 339 Denunciação caluniosa</p><p>Núcleo do tipo: “dar causa”.</p><p>A denunciação caluniosa é crime de forma livre, compatível</p><p>com qualquer meio de execução.</p><p>Sujeito ativo: Se a imputação falsa diz respeito a um crime de</p><p>ação penal pública incondicionada, ou então a uma</p><p>contravenção com ação penal de igual natureza - a</p><p>denunciação caluniosa é crime comum ou geral. Já quando a</p><p>imputação falsa relaciona-se com crime (ou contravenção</p><p>penal) de ação penal pública condicionada – à representação</p><p>do ofendido ou de quem o legalmente o represente, ou então à</p><p>requisição do Ministro da Justiça –, ou ainda de ação penal</p><p>privada, a denunciação caluniosa é crime próprio ou especial.</p><p>Sujeito passivo: É o Estado e, mediatamente, a pessoa física</p><p>ou jurídica prejudicada em sua honra, em sua liberdade ou em</p><p>seu patrimônio pela conduta criminosa.</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>Art. 339 Denunciação caluniosa</p><p>Elemento subjetivo: É o dolo direto, pois o tipo penal utiliza a</p><p>expressão “imputando-lhe crime de que o sabe inocente”.</p><p>Incompatível com a modalidade culposa.</p><p>Consumação: Crime material ou causal.</p><p>Tentativa: É possível, em face do caráter plurissubsistente do</p><p>delito, compatível com o fracionamento do iter criminis.</p><p>Crimes contra a Administração da Justiça</p><p>Art. 339 Denunciação caluniosa</p><p>Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de</p><p>procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de</p><p>processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação</p><p>de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe</p><p>crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe</p><p>inocente:</p><p>Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.</p><p>§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se</p><p>serve de anonimato ou de nome suposto.</p><p>CUIDADO - Caso envolva imputação falsa de contravenção:</p><p>§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de</p><p>prática de contravenção.</p><p>Art. 339 Denunciação</p><p>caluniosa</p><p>Art. 340 Comunicação</p><p>falsa de crime ou de</p><p>contravenção</p><p>Art. 341</p><p>Autoacusação</p><p>falsa</p><p>DAR CAUSA à instauração de</p><p>inquérito policial, de procedimento</p><p>investigatório criminal, de processo</p><p>judicial, de processo administrativo</p><p>disciplinar, de inquérito civil ou de ação</p><p>de improbidade administrativa contra</p><p>alguém, imputando-lhe crime, infração</p><p>ético-disciplinar ou ato ímprobo de que</p><p>o sabe inocente:</p><p>PROVOCAR a ação de</p><p>autoridade, comunicando-lhe</p><p>a ocorrência de crime ou de</p><p>contravenção que sabe não</p><p>se ter verificado:</p><p>ACUSAR-SE,</p><p>perante a</p><p>autoridade, de</p><p>crime inexistente</p><p>ou praticado por</p><p>outrem:</p><p>Pena - reclusão, de 2 a 8 anos, E</p><p>multa.</p><p>Pena - detenção, de 1 a 6</p><p>meses, OUmulta.</p><p>Pena - detenção,</p><p>de 3 meses a 2</p><p>anos, OUmulta.</p><p>§ 1º A pena é aumentada de sexta</p><p>parte, se o agente se serve de</p><p>anonimato ou de nome suposto.</p><p>§ 2º A pena é diminuída de metade,</p><p>se a imputação é de prática de</p><p>contravenção.</p><p>Dos crimes</p><p>contra a Fé Pública</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Da Falsidade Documental</p><p>Art. 302 Falsidade de atestado médico</p><p>DAR</p><p>DETENÇÃO de 1 MÊS a 1 ANO.PENA</p><p>o médico,</p><p>Parágrafo único Se o crime é cometido com o FIM DE LUCRO,</p><p>aplica-se também MULTA.</p><p>NO EXERCÍCIO DA SUA</p><p>PROFISSÃO,</p><p>ATESTADO FALSO:</p><p>MÉDICO</p><p>Particular: Art. 302 - Falsidade de</p><p>atestado médico</p><p>Público: Art. 301 - Certidão ou Atestado</p><p>Ideologicamente Falso</p><p>Dentista,</p><p>Veterinário,</p><p>psicólogo e</p><p>outros</p><p>Particular: Art. 299 – Falsidade Ideológica</p><p>Público: Art. 301 - Certidão ou Atestado</p><p>Ideologicamente Falso</p><p>(VUNESP - 2019 - Prefeitura de Francisco Morato - SP -</p><p>Auditor Fiscal)</p><p>(VUNESP - 2019 - Prefeitura de Francisco Morato - SP -</p><p>Auditor Fiscal)</p><p>O dentista, funcionário público, que, no exercício de sua função pública,</p><p>emite atestado falso, em favor do amigo, certificando consulta inexistente,</p><p>para abono de falta no trabalho, pratica o crime de</p><p>A) certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301, do CP).</p><p>B) falsidade de atestado médico (art. 302, do CP).</p><p>C) falsidade material de atestado ou certidão (art. 301, parágrafo 1º , do CP).</p><p>D) prevaricação (art. 319, do CP).</p><p>E) corrupção passiva (art. 317, do CP).</p><p>Da Falsidade Documental</p><p>Art. 304 Uso de documento falso</p><p>FAZER USO de</p><p>qualquer dos</p><p>papéis</p><p>FALSIFICADOS</p><p>OU</p><p>ALTERADOS</p><p>a que se referem os</p><p>arts. 297 a 302:</p><p>A COMINADA À FALSIFICAÇÃO OU À ALTERAÇÃO.PENA</p><p>Art. 297 Falsificação de Documento Público;</p><p>Art. 298 Falsificação de documento particular;</p><p>Art. 299 Falsidade Ideológica;</p><p>Art. 300 Falso reconhecimento de firma ou letra;</p><p>Art. 301 Certidão ou atestado ideologicamente Falso;</p><p>Art. 302 Falsidade de atestado médico.</p><p>Art. 301 § 1º Falsidade de Atestado ou Certidão;</p><p>CRIME</p><p>REMETIDO</p><p>Av</p><p>São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p><p>Da Falsidade Documental</p><p>Art. 304 Uso de documento falso</p><p>O CP descreveu várias condutas criminosas envolvendo</p><p>falsificação (documentos públicos e particulares) neste</p><p>crime o que se incrimina é o uso do documento falso.</p><p>Objetividade jurídica: O bem jurídico penalmente tutelado é a</p><p>fé pública, relativamente à proibição do emprego de</p><p>documentos falsificados ou alterados.</p><p>Objeto material: É qualquer dos papéis falsificados ou</p><p>alterados a que se referem os arts. 297 a 302 do Código Penal.</p><p>Quais crimes afinal?</p><p>Da Falsidade Documental</p><p>o crime diz..” a que se referem os arts. 297 a 302”</p><p>Falsificação de documento público</p><p>Art. 297</p><p>Falsificação de documento particular</p><p>Art. 298</p><p>Falsidade ideológica</p><p>Art. 299</p><p>Falso reconhecimento de firma ou letra</p><p>Art. 300</p><p>Certidão ou atestado ideologicamente falso</p><p>Art. 301</p><p>Falsidade material de atestado ou certidão</p><p>Art. 301, § 1º</p><p>Falsidade de atestado médico</p><p>Art. 302</p><p>Da Falsidade Documental</p><p>Uso de documento falso</p><p>Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que</p><p>se referem os arts. 297 a 302:</p><p>Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.</p><p>Considerações iniciais.</p><p> Trata-se de crime remetido, pois faz referência ao uso de</p><p>quaisquer dos documentos falsos descritos nos arts. 297</p><p>a 302, CP (documento público ou particular, material ou</p><p>ideologicamente falso, firma falsamente reconhecida, certidão</p><p>ou atestado falso, etc.).</p><p> Norma penal em branco ao avesso - o preceito secundário não</p><p>estabelece a pena cominada ao delito, sendo necessária a</p><p>complementação por outras normas penais. Exemplo –</p><p>Norma penal em branco: Tráfico de drogas – complementação</p><p>da Anvisa</p><p> Chamado de crime acessório (de fusão ou parasitário), pois</p><p>não tem existência autônoma, reclamando a prática de crime</p><p>anterior.</p><p>Av São Luís, 86 - 2º andar - São Paulo - SP - Tel. 11-3129-4356 www.neafconcursos.com.br</p>

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